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CONTABILIDADE 01-Conceitos, objetivos e finalidades ► O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis para auxiliar o processo decisório dos usuários. ► As funções básicas da contabilidade é o controle do patrimônio e a apuração do resultado. ► Objetivo → Fornecer informações que sejam úteis sobre o patrimônio da entidade. ► Campo de aplicação → Aziendas (Patrimônio + Pessoa que administra). ► Objetivo científico da contabilidade: Apresentação do patrimônio e Análise de suas mutações. ► Função Econômica → Apurar resultado. ► Função Administrativa → Controle do patrimônio. Princípios da Contabilidade Princípios são PRECOC ► ENTIDADE: [Patrimônio = objeto da Contabilidade + autonomia patrimonial], diferenciação entre o Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes (independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.) ► CONTINUIDADE: pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro. ► OPORTUNIDADE: exibição dos componentes patrimoniais → produzir informações íntegras e Tempestivas. ► REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL2: registros dos componentes patrimoniais (VALOR ORIGINAL DAS TRANSAÇÕES EM MOEDA NACIONAL).2 [Os componentes do patrimônio, desde ativos até o patrimônio líquido, devem ser registrados pelo valor original da obrigação ou do direito, e no caso, de transações com outros países, o registro é realizado na moeda do país em que a avaliação das variações do patrimônio serão realizados. ► COMPETÊNCIA: efeitos das transações e outros eventos [TENHAM RECONHECIMENTO NOS PERÍODOS QUE SE REFEREM](O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.)2 ► PRUDÊNCIA: determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais. ► Contas de natureza DEVEDORA: ATIVO, despesa, retificadora do passivo exigível e retificadora do patrimônio líquido. • Toda APLICAÇÃO: DÉBITO ► Contas de natureza CREDORA: PASSIVO exigível, patrimônio líquido, receitas (Ativos, Ex.: Juros ativos) e retificadora do ativo. • Toda ORIGEM: CRÉDITO ► O Valor patrimonial da empresa e o seu valor de mercado geralmente são diferentes. Valor do PL = Valor patrimonial Valor de Mercado = valor de negociação = Valor Justo, é apurado normalmente na bolsa de valores Regime de Competência x Regime de Caixa → CESPE AMA ESSES ASSUNTOS ← ► Regime de Competência → Como critério de reconhecimento de receitas e despesas (leva em consideração o FATO GERADOR). ³ ► Regime de Caixa – Pagamento à vista → O Evento citado NÃO será registrado no momento em que OCORREU, mas sim no momento da reposição de estoques à vista ou pagamento aos fornecedores de mercadoria para revenda (quando houver movimento no caixa). ³ → Não há operações a prazo. ► Relatório Contábil-financeiro → NÃO atendem TODAS as informações que os investidores necessitam. → NÃO SÃO ELABORADOS PARA SE CHEGAR AO VALOR DA ENTIDADE, mas para fornecer informações ÚTEIS que vão AUXILIAR INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMO E OUTROS CREDORES, a ESTIMAREM o valor da entidade que reporta a informação. LIVROS CONTÁBEIS e ESCRITURAÇÃO ► LIVRO DIÁRIO – Contém todos os LANÇAMENTOS CONTÁBEIS → ESSENCIAL. → Devem ser transcritos o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício e dos lucros ou prejuízos acumulados. → Conta Débito, Conta Crédito → Sequência de acontecimentos. → É imprescindível o registro em órgão competente. → Formalidades Extrínsecas: devem ser encadernados, folhas enumeradas, termo de abertura e encerramento e autenticado pela junta comercial do estado ou pelo registro civil de pessoas jurídicas. → Formalidades Intrínsecas: Ordem cronológica, sem rasuras, emendas, borrões e espaços em branco, método uniforme em língua e moeda nacionais. ► LIVRO RAZÃO → SALDOS → Os fatos contábeis são registrados por espécies, mesma natureza → NÃO É ESSENCIAL. → Movimentação. → A inobservância das formalidades extrínsecas invalida todo o livro, o qual passa a fazer prova apenas contra o contribuinte. → O livro razão, embora bastante utilizado, é facultativo de um modo geral e obrigatório para as empresas do lucro real. → Principal, Sistemático, Cronológico, NÃO NECESSITA de autenticação. ► O livro diário e o livro razão são INTERDEPENDENTES. ► LIVRO CAIXA → É obrigatório para os contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que optarem pela tributação com base no lucro presumido ►A Escrituração dos fatos contábeis, precisam estar de acordo com as Normas Contábeis e deve conter no mínimo: • Data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; • Conta devedora; • Conta credora; • Histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; • Valor do registro contábil; • Informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. ► A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. ► Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de: • Estorno: lançamento inverso, anulando totalmente. • Transferência: transposição para a conta correta. • Complementação: aumentando ou diminuindo. PLANO DE CONTAS ► É conjunto ordenado e codificado das contas utilizadas pela entidade, bem como todas as normas e procedimentos adotados pelo sistema contábil → Cada empresa elabora o SEU plano de contas → um plano de contas DEVE conter no mínimo as seguintes partes: elenco de contas, manual de contas e modelos de demonstrações padronizadas. • Elenco de contas: o rol de contas – INTITULAÇÃO – Consiste na relação de contas que serão utilizadas para o registro dos Fatos Contábeis; • Manual de contas: informações detalhadas das contas. → O plano de contas será elaborado com base nas informações abaixo: • Função das Contas: representar os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações ou patrimônio líquido) e do resultado (receita ou despesa). • O Funcionamento das contas ocorre pelo sistema de débito e crédito (método das partidas dobradas). Contas do Patrimônio Líquido C.A.R.R.P.A. C → Capital Social. A → Ações em Tesouraria. R → Reserva de Lucro. → São constituídas após a apuração do Lucro Líquido do Exercício. R → Reserva de Capital → São receitas que não transitam pelo resultado do exercício. Ficam contabilizadas no PL para utilização posterior, se houver necessidade. P → Prejuízo acumulado. A → Ajustes da Avaliação Patrimonial (aJUSTOs da aVALiação patrimonial.) → [VALOR JUSTO] • Operações de Longo Prazo – Deverão ser SEMPRE ajustadas a Valor Presente. • Operações de Curto Prazo – Serão ajustadas a valor presente caso tenha efeito relevante. • Pode ser utilizada para retificar o passivo. ► O Patrimônio Líquido constitui uma obrigação da entidade para com outras pessoas físicas ou jurídicas. Os quais são os sócios e acionistas. • O resultado do período deve ser evidenciado de forma segregada dos resultados acumulados de períodos anteriores. ► O Ativo disponível compreende as disponibilidades, representadas pelas contas Caixa, Bancos e Aplicações Financeira de Liquidez Imediata. As MERCADORIAS NÃO são disponibilidades. ► A Contabilidade Prática consiste no registro das operações de determinada entidade em livros mantidos para essa finalidade. ► A Contabilidade Teórica estabelece princípios e regras de conduta a serem seguidas pelos profissionais da área contábil, com o OBJETIVO de aprimorar e uniformizar os procedimentos por eles adotados. Teorias das contas ► Teoria Personalista: • Agente consignatário (bens).• Agentes correspondentes (direitos e obrigações). • Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido). ► Teoria Materialista: • Integrais (bens, direitos e obrigações). → Representam o patrimônio da empresa e podem ser positivas (ativo) ou negativas (passivo); • Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido). → São as contas que identificam as alterações ocorridas na situação líquida patrimonial. ► Teoria Patrimonialista: • Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido). • Resultado (receitas e despesas). CPC 00 ► Características qualitativas de MELHORIAS → COCO TE VE • COMPREENSIBILIDADE → Informação com clareza e concisão, compreensível aos usuários. • COMPARABILIDADE → Permite que os usuários identifiquem/compreendam similaridades e diferenças. → Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. • TEMPESTIVIDADE → Informação disponível a tempo para tomada de decisão. • VERIFICABILIDADE → Informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que pretende representar. ► Características qualitativas FUNDAMENTAIS → RE REFI → Devem estar obrigatoriamente presentes nas demonstrações contábeis. • RELEVÂNCIA → Capaz de fazer diferença nas decisões (representa a materialidade). • REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA → Livre de erros e possui atributos da neutralidade e completude. → Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar. Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma legal são as mesmas. Se não forem as mesmas, fornecer informações apenas sobre a forma legal não representaria fidedignamente o fenômeno econômico. → Essência prevalece sob a forma. Insubsistência x Superveniência ► Insubsistência do ativo (Diminuição) – Diminui o patrimônio líquido (despesa). Também denominada de Insubsistência Passiva. ► Insubsistência do passivo – Aumenta o patrimônio líquido (receita). Também denominada de Insubsistência Ativa. ► Superveniência ativa (Geração) – Aumenta o patrimônio líquido (receita). ► Superveniência passiva – Diminui o patrimônio líquido (despesa). ► CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO = Ativo Circulante – Passivo Circulante. ► Capital Autorizado → É o valor previsto no Estatuto Social das empresas para o aumento do capital social sem a necessidade de alteração estatuária. SINÔNIMOS ATIVO Patrimônio bruto. Capital aplicado. Capital investido. Aplicação de recursos. Investimento. Ativo total PASSIVO Passivo exigível. Capital de terceiros. Capital alheio. Recurso de terceiros. PATRIMÔNIO LÍQUIDO. Situação líquida. Capital próprio. Recursos próprios. Passivo não exigível. Riqueza própria. ► Capital total = Passivo Exigível + PL 02-Balanço Patrimonial Lançamentos Contábeis • 1 Débito e 1 Crédito – 1.1 – 1ª Fórmula. • 1 Débito e 2 ou + Créditos – 1.2 – 2ª Fórmula. (Composta) • 2 ou + Débitos e 1 Crédito – 2.1 – 3ª Fórmula. (Composta) • 2 ou + Débitos e 2 ou + Créditos – 2.2 – 4ª Fórmula. (Complexa) • BP → DEMONSTRAÇÃO ESTÁTICA QUALITATIVA E QUANTITATIVA, PATRIMONIAL E FINANCEIRA. → Ativo: Grau DECRESCENTE de liquidez (Lei 6.404). → Passivo: Grau DECRESCENTE de exigibilidade (Não é expresso na Lei 6.404) ► Conceitos Importantes: • Valor original: valor inicialmente reconhecido pela contabilidade (custo de aquisição). • Valor contábil: custo (-) depreciação acumulada (-) perdas por redução ao valor recuperável de ativos. • Valor residual: valor de venda líquido de despesas que a empresa espera obter ao final da vida útil. NÃO deve ser depreciado. • Valor depreciável: base de cálculo da depreciação. É o custo do ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o valor residual. • Valor Recuperável: é sempre o MAIOR valor entre o VALOR JUSTO líquido de despesas de venda de um ativo e o VALOR DE USO. → Valor contábil > Valor recuperável = PERDA → Valor contábil• Imobilizado deprecia. • A PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO pode servir para auferir aluguel ou valorização do capital. → Construção de NOVA SEDE não se enquadra em propriedade para investimento. ► Ativo Circulante → Disponibilidades – Direitos realizáveis no curso do exercício subsequente – Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. • Estoques; • Equivalentes de caixa → As aplicações financeiras para resgate em até 90 dias são consideradas equivalentes de caixa. • Matéria-prima; • Produtos inacabados; • Mercadorias prontas para a revenda; • Contas a receber com período máximo de vencimento dentro do exercício vigente (menor que 360 dias); • Depósitos bancários; • Reservas de caixa; • Dinheiro em caixa; • Resgate de aplicações financeiras de curto prazo; • Investimentos de curto prazo. ► Lei 6.404 art. 179 as despesas antecipadas estão no ATIVO CIRCULANTE, mas são aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, por exemplo, pagamento antecipado de salários ou fornecedores****** → Um ATIVO INTANGÍVEL resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos: • Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; • Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; • Capacidade para usar ou vender o ativo intangível; • Forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade; • Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; • Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. • Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. → Reconhecimento do intangível. • Fase de Pesquisa → reconhecidos como DESPESAS. • Fase de Desenvolvimento → reconhecidos como ATIVO INTANGÍVEL se puder demonstrar TODOS aspectos enumerados pelo CPC; E DESPESAS caso não demonstre. Ativo Contingente • Ativos Contingentes NÃO são RECONHECIDOS na contabilidade • Surgem normalmente de eventos não planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos • Não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Porém, quando a realização do ganho se torna praticamente certa, ele deixa de ser ativo contingente, passa a ser um ativo, e nesse caso o reconhecimento é adequado. • É divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios econômicos: • Ativo intangível com vida útil DEFINIDA (Patentes): É amortizado. O teste de impairment é DISPENSÁVEL. • Ativo intangível com vida útil INDEFINIDA: Não é amortizado. Há impairment, no mínimo, anualmente. • Goodwill não é amortizado. Há impairment, no mínimo, anualmente. → Teste de Impairment busca avaliar se os ativos da empresa estão desvalorizados. • O Goodwill não pode ser amortizado e nem mesmo revertido. * ► REGRA: A reversão da perda por redução ao valor recuperável de um ativo deve ser reconhecida IMEDIATAMENTE em contas de RESULTADO ► EXCEÇÃO: Se o ativo for reavaliado, a reversão da perda será reconhecida em conta do PL. → Eventual diminuição no valor de um ativo, em virtude da reavaliação, deverá ser DEBITADA até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação daquela classe de ativo. Balancete de verificação • Balancete de verificação inicial: há contas patrimoniais e de resultados. • Balancete de verificação final: SOMENTE contas patrimoniais. • As contas são apresentadas na mesma ordem do Plano de Contas (NÃO É CRONOLÓGICA). • Não está na lei. • Não é obrigatório. • É um demonstrativo auxiliar. • Não serve para achar erros de lançamentos. • Não sabe quais contas foram debitadas ou creditadas de forma errada. • Sua principal função → Conferir a igualdade nos saldos (Partidas Dobradas – Método Veneziano), ou seja, a soma dos débitos deve ser igual à soma dos créditos. • NÃO utiliza contas de compensação • Seus saldos são retirados do livro RAZÃO. • Lançamentos duplicados alteram as colunas dos saldos devedores e credores. • Pode ter: 2, 4, 6 ou até 8 colunas. → 2 colunas - Apenas Saldo Final (Devedor + Credor) → 4 colunas - Saldo Anterior + Movimento (Devedor + Credor) + Saldo Final → 6 colunas - Saldo Anterior (Devedor + Credor) + Movimento (Devedor + Credor) + Saldo Final (Devedor + Credor) → 8 colunas - Saldo Anterior (Devedor + Credor) + Movimento (Devedor + Credor) + Saldo do Movimento do Período (Devedor + Credor) + Saldo Final (Devedor + Credor) QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE COLUNAS, MAIOR O DETALHAMENTO DA INFORMAÇÃO. PRINCIPAIS CONTAS RETIFICADORAS ► ATIVO: • Perdas estimadas com Clientes (*antiga Provisão Para devedores Duvidosos – PDD); • Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (CPC 01); • Ajuste a Valor Presente de Clientes; • Receita Financeiras a transcorrer; • Lucros a Apropriar; o Lucros em vendas para controladas, o Lucros em vendas para coligadas, o Lucros em vendas para joint venture (controle comum); • Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas; ► PASSIVO: • Ajuste a Valor presente; • Encargos Financeiros a transcorrer; • Custos de Transação a Apropriar; • Deságio a Apropriar; ► PL: • Capital a subscrever; • Capital a integralizar/realizar (Capital subscrito é o capital “prometido”) • Gastos na emissão de ações; • Prejuízos acumulados • Gastos na emissão de valores patrimonial; • Ações em Tesouraria. 02.1-Estoques Critérios para AVALIAÇÃO dos ESTOQUES • Preço específico: Consiste em atribuir a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela. O vendedor atribui o preço do produto de acordo com o valor que ele pagou pela unidade que está no estoque. Esse critério só pode ser utilizado para produtos de fácil identificação física, como, por exemplo, automóveis e máquinas de grande porte. • PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). → AMBIENTES INFLACIONÁRIO → Tudo MAIOR, exceto CMV (Custo de mercadoria vendida). • UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai). → AMBIENTES INFLACIONÁRIO → Tudo MENOR, exceto CMV. • Preço médio ponderado permanente → Considera-se todas as entradas do período de uma só vez, dividindo o custo total de aquisição pela quantidade de mercadorias adquiridas no período. • Preço médio ponderado mensal. → O estoque é avaliado continuamente através da média dos custos, a cada nova compra uma nova média de custo é calculada. Em uma inflação: PEPS > MPMóvel > UEPS Em uma deflação: PEPSalteram o P.L quantitativamente), • Modificativos (alteram o P.L quantitativamente e são classificados em aumentativos e diminutivos), → Um fato modificativo EXIGE UM registro contábil em conta de resultado e UM registro contábil em conta patrimonial. • Mistos/compostos (permutativo + modificativo). → envolvem 2 ou mais contas patrimoniais e 1 ou mais contas de receita ou despesa. ► Despesa Orçamentária Efetiva – no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo. ► Despesa Orçamentária Não Efetiva – no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo. ► Tudo que é empenhando é DESPESA e tudo que é arrecadado é RECEITA. ► Contas de compensação → Registra atos relevantes que possam AFETAR mediata ou indiretamente o PL. ► Variação cambial será sempre fato modificativo, podendo ser diminutivo ou aumentativo. ► Descontos de DUPLICATAS → A empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta-corrente, COBRANDO juros antecipadamente. • No momento do desconto de uma duplicata NÃO há reconhecimento da despesa de juros. • O desconto de uma duplicata em banco, além de gerar um débito em caixa ou equivalentes de caixa e um crédito em duplicatas descontadas, gera um débito em ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER. Visão geral da contabilidade ► Técnicas contábeis (orientação, controle e registro): • Escrituração: registro de todos os fatos que alteram o patrimônio. • Demonstrações contábeis: relatórios que permitem a comunicação da contabilidade com os usuários. Não evidencia em fatos passados! → Balanço Patrimonial: demonstrativo estático patrimonial e financeira da empresa. → Demonstração do resultado de exercício (DRE): confronta receita com despesas (Dinâmico). → DLPA: demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. → DFC demonstração de fluxo de caixa. → DVA demonstração de valor adicionado: obrigatório SOMENTE para empresas de capital Aberto. • Auditoria: técnica contábil para verificar a integridade dos registros contábeis. • Análise de balanço: decomposição, comparação e interpretação dos itens do patrimônio. ► Demonstração dos Fluxos de Caixa. • Companhias Aberta → Sempre obrigatório. • Companhias Fechada → Obrigatório quando superior à 2 milhões. CONTAS: • As contas se dividem em contas sintéticas e analíticas. • As contas sintéticas englobam as contas analíticas. CONTAS SINTÉTICAS: • Passivo Circulante. • Passivo Não Circulante. • Ativo circulante/ não circulante. • Patrimônio líquido (também chamado de passivo não exigível). EXEMPLOS CONTAS ANALÍTICAS (RECEBEM LANÇAMENTOS): • Caixa (dentro do ativo circulante). • Duplicatas a pagar (dentro do passivo circulante ou não circulante dependendo da data de pagamento). • Capital Social (dentro do patrimônio líquido) ►As contas analíticas discriminam de FORMA CLARA E DETALHADAS as contas lançadas no livro Razão, como por exemplo, a conta do Banco do Brasil, com todos os seus débitos e créditos, a conta Duplicatas a Receber da Brastemp, com todas as datas de vencimento e respectivos valores, etc. Retificação de lançamento • Estorno → Anulação Total. • Transferência → Transposição para a conta correta. • Complementação → Posterior, aumentando ou diminuindo. 04-Demonstração do Resultado do Exercício ► DRE → Dinâmico ► Súmula Vinculante 52 do STF – Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. • A competência tributária do ICMS é SOMENTE dos Estados e do Distrito Federal. ► Não há prazo para a compensação de prejuízos fiscais. • A compensação de tais prejuízos é limitada a 30% do LUCRO REAL antes da compensação. RESERVAS DE CAPITAL BIZU: Alien + ágio tem bônus no capital. A B(beneficiárias) A S(subscrição) • Reserva de correção monetária. • Reserva de ágio na emissão de debentures/ações. (Ações em tesouraria – Dedução do PL) • Reserva de ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS E BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO. ► Reservas de Capital serão utilizadas para: I – absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; II – resgate, reembolso ou compra de ações; III – resgate de partes beneficiárias; IV – incorporação ao capital social; V – pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. ► PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES e DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO. • Não são mais reservas de capital. • Atualmente, é classificada como Receita diferida – Passivo não circulante. • No final do exercício, a empresa opta por destiná-la à reserva de lucros (dedução no lucro ajustado dos dividendos) ou continua tratando-a como receita do exercício, conforme o regime de competência. ► As reservas de capital são receitas que NÃO TRANSITAM pelo resultado. RESERVAS DE LUCRO LECOREFI • Reserva Legal. → Assegura a integridade do capital → Compensar prejuízos ou aumentar o capital. • Reservas Estatutárias. • Reservas para Contingências. • Reservas de lucro a Realizar. → Pagamentos de dividendos. → Absorção de prejuízos. • Reservas de incentivos Fiscais. ► LALUR é um livro fiscal, exigido pela Fazenda pública. • Todas as PJ’s contribuintes do I.R. com base no lucro real, inclusive aquelas que optarem por esta forma de apuração, estão obrigadas a escrituração do LALUR. ► Desconto Comercial (também chamados de promocionais) – VENDA (incondicional): concedidos no ato da compra/venda. • Obtidos: não precisa registrar. • Concedidos: dedução da receita bruta. → Desconta do valor da mercadoria. ► Desconto Financeiro – Pagamento (condicional) – VOCÊ TEM CONDIÇÕES MANO? PAGAMENTO: concedidos mediante o pagamento. • Obtidos: receita financeira • Concedidos: despesa financeira → Não desconta do valor da mercadoria. DRE ► Receita Bruta de Vendas (Ponto de Partida para a lei 6.044) (-) deduções de vendas brutas, devoluções de vendas, descontos incondicionais (-) Abatimentos (-) Tributos incidentes sobre vendas ► Receita Líquida de Vendas (-) Custo da Mercadoria Vendida (DESPESA) e dos Serviços Prestados ► Resultado Operacional Bruto (= Lucro Bruto) (-) Despesas Operacionais, com vendas, Administrativas, Gerais, Financeiras líquidas (despesas financeiras – receitas financeiras), outras despesas operacionais (+) Receitas Operacionais ► Resultado Operacional Líquido (Lucro ou Prejuízo operacional) (-) outras despesas (antigas despesas não operacionais) + outras receitas (antigas receitas não operacionais) ► Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (-) Despesa com provisão para Imposto de Renda e CSLL ► Resultado após o Imposto de Renda/CSLL e antes das participações (-) Participações estatutárias sobre o lucro Debenturistas Empregados Administradores Partes beneficiárias Fundo de assistência/previdência a empregados → Obs.: Tem que ser nessa ordem (Bizu: Dedicação Exclusiva Até Polícia Federal) • Conforme a Lei 6.404/76, a DRE é iniciada pela receita bruta. • Conforme CPC 26, a DRE é iniciada pela receita líquida. ► Pronunciamento Técnico CPC 47: A entidade deve reconhecer receitas para descrever a transferência de bens ou serviços prometidos a clientes no valor que reflita a contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca desses bens ou serviços. ► Drawback → Suspensão ou isenção de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado. ► Custos de aquisição – Preço de compra; (+) impostos não recuperáveis; (+) custos de transporte (frete); (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços; (-) descontos comerciais, abatimentos… (-) impostos recuperáveis; → Não estão dentro do valor diretamente (É calculado por dentro). ► Indústria = ICMS + IPI ► Comércio = ICMS • Consumo interno: a empresa não recupera nem o IPI e nem o ICMS.• Venda: a empresa RECUPERA o ICMS, mas NÃO o IPI. • Uso como matéria prima: a empresa recupera o IPI e o ICMS. ► Caso a empresa recolha imposto de renda além do valor devido, a diferença constituirá um crédito da empresa, que será abatido de futuros recolhimentos ou restituído pelo fisco. ► ICMS a recolher → Passivo – Obrigação. ► ICMS a receber/recuperar → Ativo – Direito. • Imposto recuperável → Não incide sobre o valor do bem • Imposto NÃO recuperável → incide sobre o valor do bem. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 83, DE 11 DE OUTUBRO DE 2001 Art. 5º A receita bruta da atividade rural é constituída pelo montante das vendas dos produtos oriundos das atividades rurais, exploradas pelo próprio produtor vendedor. § 2º Integram também a receita bruta da atividade rural: III – o valor de alienação de investimentos utilizados exclusivamente na exploração da atividade rural, ainda que adquiridos pelas modalidades de arrendamento mercantil e consórcio; Art. 9º Não constitui investimento o custo de aquisição da terra nua. ► Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57). • Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida. • NÃO é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. ► RECOLHIMENTO POR ESTIMATIVA – LUCRO REAL • No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte ainda tem a opção de apurar anualmente o imposto e a contribuição social devidos, devendo, entretanto, recolher mensalmente o imposto por estimativa. • Apura ANUALMENTE – Recolhe MENSALMENTE. ► Lucro Real: É o lucro líquido do período ajustado por adições, exclusões e compensações. ► Lucro Operacional → NÃO inclui I.R. • B.P → Situação Financeira e Patrimonial – Não mostra as contas de Resultado. • D.R.E. → Mede o desempenho Econômico (Lucro/Prejuízo) – Contas de RESULTADO. • D.F.C. → Mede o desempenho Financeiro (Geração/Consumo de caixa). Reconhecimento de passivos → Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. → Não é necessário conhecer a identidade da parte (ou partes) para quem a obrigação é devida. Reconhecimento de ativos → Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração de resultado. ► Despesas • A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. • Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das demais despesas. ► Quando há uma prescrição há um aumento na situação líquida, logo, ocorre uma receita. E quando há o perecimento de um direito há redução da situação líquida, logo, há uma despesa. ► Hedge serve para proteção de perdas, caso tenha oscilações positivas ele não é utilizado. ► Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. ► QUESTÃO CONCEITO – CESPE 2015 – A demonstração de resultado do exercício (DRE), confronta receitas, custos e despesas, incorridos pela empresa, para apresentar os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos em determinado exercício social, os quais são contabilmente transferidos para as contas do patrimônio líquido, o que zera os saldos das contas de origem. ► A intenção ou necessidade de uma entidade entrar em processo de liquidação por si só já é condição suficiente para que suas demonstrações contábeis sejam elaboradas em bases diferentes das entidades que pretendem manter suas atividades. SITUAÇÕES PATRIMONIAIS A > P (ou A=P+PL) situação líquida positiva ou superavitária Ajusto presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre: Regra: No mercado principal para o ativo ou passivo. Exceção: Na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo. ► Valor Justo → É o valor que você ACHA que vale um ativo pode ser negociado, trocado. → É o preço que você ACHA que um passivo pode ser pago. Portanto, Valor Justo é o valor que um ativo pode ser NEGOCIADO e um passivo pode ser LIQUIDADO. TÉCNICAS PARA ESTIMAR O VALOR JUSTO → Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo. • Abordagem de Mercado → é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio. • Abordagem de Custo → Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição). • Abordagem de Receita → é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros. → INDEPENDENTEMENTE da técnica utilizada deve-se observar o seguinte: • Maximizar dados observáveis relevantes; • Minimizar dados não observáveis; ► Ativos, Passivos Idênticos ou Comparáveis – SIMILARES: • A utilização de preços de cotação para ativos idênticos ou similares ao ativo objeto de mensuração a valor justo é compatível com a técnica de avaliação abordagem de mercado. • Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo. ► Valor de SUBSTITUIÇÃO: • A utilização da abordagem de custo como técnica de avaliação do valor justo requer que o valor atribuído a um ativo corresponda ao valor necessário para substituir a capacidade de serviço do referido ativo na data da avaliação. ► Valor de REPOSIÇÃO: • Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de reposição corrente. ► Expectativas de mercados atuais em relação a esses valores futuros: • A abordagem de receita é uma técnica de mensuração do valor justo que reflete as expectativas de mercado atuais, em relação a valores que serão gerados no futuro pelos itens que estão sendo avaliados. ► Ciclo operacional maior que 1 ano → Classificação segue o prazo do ciclo operacional. ► Ciclo operacional menor que 1 ano → Classificação segue ao prazo do exercício social. 06-CPC mais importantes! CPC 00 – Estrutura conceitual • Premissa de continuidade operacional 3.9 As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada. BASES DE MENSURAÇÃO DO PASSIVO • Custo histórico • Valor de mercado • Custo de cumprimento da obrigação • Custo de liberação • Preço presumido → Para as bases de mensuração do passivo: O MERCADO CUMPRIU A OBRIGAÇÃO de LIBERAR os descontos que já eram PRESUMIDOS. BASES DE MENSURAÇÃO PARA O ATIVO • Valor de mercado; • Custo de reposição ou substituição; • Preço líquido de venda; e • Valor em uso. → Para as bases de mensuração do ativo = ''MEu REPOsitor LIQUIDOU o seu USO na empresa'' CPC 01 – Redução ao valor recuperável do ativo FONTES DE INFORMAÇÃO DESVALORIZAÇÃO INTERNAS 1. Obsolescência ou dano de um ativo; 2. Ativo com vida útil infinita passou a ser finita; 3. Relatório interno indica que o desempenho do ativo é ou será pior que o esperado; 4. Investimento em pessoas ligadas for maior que os ativos líquidos da investida; 5. Dividendo maior que o lucro da pessoa ligada. FONTES EXTERNAS 1. Valor do ativo diminuiu mais do que o normal; 2. Mudanças significativas, ocorrerem ou ocorrerão, no mercado, na economia, na legislação ou na tecnologia; 3. Taxas de juros aumentaram; 4. Patrimônio Líquido maior que as ações no mercado CPC 04 – Ativo intangível ►Ativo Intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. → RECONHECIMENTO INICIAL É PELO CUSTO • Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de dinheiro. • Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico. • Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso. • Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização. • Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. ► Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, NÃO DEVEM SER RECONHECIDOS como ativos intangíveis. ► Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. ► Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. ► O gasto com a aquisição de software deve ser classificado como despesa de capital e deve ser registrado no ativo intangível ou imobilizado. GOODWILL ► O que é Goodwill? É o ágio por expectativa de rentabilidade futura. → É usado para refletir a parte do valor de mercado de um negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado apenas em caso de uma aquisição. ► Como é determinado? É determinado pela diferença positiva entre a soma do valor da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (mensurada a valor justo) e o valor justo dos ativos líquidos identificáveis na adquirida. ► Pode ser revertido? NÃO! ► Pode ser amortizado? NÃO! ► Se for gerado internamente deve ser reconhecido? NÃO! ► Deve-se realizar anualmente o teste de recuperabilidade. → Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios DEVE ser testado a cada ANO. CPC 27 – Ativo imobilizado • Valor Contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. • Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção. • Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. • Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. • Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera obter como uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou incorrer para a liquidação de um passivo. • Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. • Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. • Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso. • Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. • Vida útil é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. ► Ativo imobilizado é o item tangível que: → É mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; Aluguel para terceiros não relacionados → Propriedade para investimento Aluguel para terceiros relacionados → Imobilizado → Se espera utilizar por mais de um período. Reconhecimento • O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: → For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e → O custo do item puder ser mensurado confiavelmente. ► Elementos do Custo → Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de DEDUZIDOS os descontos comerciais e abatimentos; → Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; → A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. Depreciação ► A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, A DEPRECIAÇÃO FAZ PARTE DO CUSTO DE OUTRO ATIVO, DEVENDO ser incluída no seu valor contábil. (Exemplo: Depreciação de máquina utilizada na produção de ativo) ► Método de depreciação → O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. → O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação DEVE ser alterado para refletir essa mudança. ►A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve CESSAR na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. Manutenção periódica → Despesa (Gastos do período) Inspeções importantes → Ativa no imobilizado, o seu custo é reconhecido no imobilizado CPC 28 – Propriedade para Investimentos • Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas e, não, para: → Uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou → Venda no curso ordinário do negócio. CPC 48 – Instrumentos financeiros • A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento. CPC 26 - Demonstração Resultado do Exercício → Regra: Ativo e passivo em circulante e não circulante. → Exceção: Pela liquidez (crescente ou decrescente), quando for confiável e mais relevante; e quando optar por essa classificação (liquidez), então TODOS OS ATIVOS E PASSIVOS SERÃO ASSIM CLASSIFICADOS. → O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: • Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; • Está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; • Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou • A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante, pelo menos, doze meses após a data do balanço. CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica. CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos CPC 02 - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis CPC 06 - Arrendamentos CPC 16 – Estoques CPC 18 – Investimentos CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Passivos Contingentes CPC 27 – Ativo Imobilizado 07-NBC TSP ► Relevância 3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não a considerar ou já estiverem cientes dela. ► Materialidade 2.11 A informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, RAZOAVELMENTE, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (ver item 1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre entidade específica que reporta. Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica. 08-Demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: • Relatórios que permitem a comunicação da contabilidade com os usuários. • Nem todos os itens relevantes são apresentados em demonstrações, algum vão para as notas explicativas ou nem mesmo são demonstrados (como atos contábeis). • As DC’s são feitas com base no regime de competência (com exceção da DFC). ► Art. 176. Ao fim de cada exercício social (1 ano), a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - Balanço patrimonial; II - Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - Demonstração do resultado do exercício; e IV – Demonstração dos fluxos de caixa; e V – Se COMPANHIA ABERTA, demonstração do valor adicionado. (DVA) Balanço patrimonial: • Demonstrativo estático patrimonial e financeira da empresa (Espécie de relatório). ** • Demonstra de forma quantitativa e qualitativa. * Demonstração do resultado de exercício (DRE): • Confronta receita com despesas (Dinâmico).*** DLPA: demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. • Demonstração dinâmica. • Deve indicar o montante do dividendo por ação do capital social. • Obrigatória. Deve conter, obrigatoriamente: • O pagamento de dividendos e demais modalidades de distribuição de lucros. * • O montante de lucro que tiver sido incorporado ao capital do negócio (lucro que foi para o PL). • A ocorrência de alguma mudança na contabilidade que afete os lucros e prejuízos. • Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério contábil ou por retificação de erro atribuível a um exercício anterior, e NÃO puderem ser atribuídos a fatos subsequentes. • De acordo com a legislação societária, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) pode ser apresentada como demonstração autônoma ou como parte da demonstração de mutações do patrimônio líquido (DMPL). • Saldo final de lucros ou prejuízos acumulados do período. DFC demonstração de fluxo de caixa. • Demonstração dinâmica. • Não obrigatório para companhia fechada com PL inferior a 2kk. • Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) está demonstrando valores/dados com base em fatos que já ocorreram. • Substitui a demonstração das origens e aplicações de recursos. • A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de cada período, classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento (Caixa = AO + I +AF). DVA demonstração de valor adicionado: • Demonstração dinâmica. • O objetivo da DVA é evidenciar a riqueza criada pela companhia (para sociedade), bem como a forma como ela foi distribuída entre os empregados (salários), financiadores da empresa (juros), governo (tributos e contribuições sociais) e os acionistas (dividendos e juros sobre o capital próprio), bem como a parcela não distribuída. • Obrigatório somente para empresas de capital aberto. (=) RECEITAS DE VENDAS DE MERCADORIAS. (-) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS: * (-) Custo dos produtos vendidos (CMV). (-) Materiais, Energia, Serviços de terceiros e outros. (=) VALOR ADICIONADO BRUTO. (-) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO. (=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO. (+) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO: Receitas financeiras (=) VALOR ADICIONADO A TRANSFERIR: Pessoal (salários participações). Tributos. Remuneração de capital de terceiros. Juros e aluguéis. Remuneração do capital próprio. Lucro retidos na empresa. Demonstração de mutações do PL (DMPL): • Obrigatória segundo CPC. • Facultativa lei 6.404. • Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou (não é somente na DMPL) nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item. * DRA Demonstração de resultado abrangente: • O Resultado Abrangente (diferente do DRA), o qual é calculado no DRA, também aparece no DMPL. O DRA deve ser apresentado separadamente da DMPL. ** • É a mutação do patrimônio líquido provocada por transações e outros eventos não derivados de transações com os sócios enquanto proprietários da entidade contábil. Notas explicativas: • Nota explicativa de depreciação, é exigida a divulgação, para cada classe de ativo, dos métodos de depreciação utilizados (que podem ser alterados), das taxas de depreciação ou do tempo de vida útil, dos valores brutos e da depreciação acumulada dos ativos que sejam objeto de depreciação. *** COMPANHIAS ABERTAS: • Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente, já os compensáveis, podem ser agrupados. • A demonstração do resultado abrangente (DRA) é obrigatória para as companhias abertas, conforme norma expedida pela Comissão de Valores Mobiliários. 2