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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ANATOMIA DOS SISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA–UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS 
NOME DO ALUNO: MILENA RAMOS DA CRUZ R.A: 2406117 
DATA: 31 MAIO DE 2025
2 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução ...................................................................................................................... 3 
2. AULA 1 Sistema Nervoso Central e Periférico .......................................................... 4 
3. AULA 2 Sistema Nervoso Central e Periférico ............................................................. 8 
4. AULA 3 Sistema Nervoso Central e Periférico ............................................................ 10 
5. AULA 4 Sistema Digestório – Canal Alimentar ......................................................... 13 
6. AULA 5 Sistema Digestório – Órgãos Anexos ..........................................................16 
7. AULA PRÁTICA 6 Sistema Urinário .......................................................................... 19 
8. AULA PRÁTICA 7 Sistema genital masculino .......................................................... 22 
9. AULA PRÁTICA 8 Sistema Genital Feminino ........................................................... 24 
10. Atividade – 1 ............................................................................................................... 37 
11. Atividade – 2 .................................................................................................................... 39 
12. Atividade – 3…………………………………………………………………………….. 42 
13. Atividade – 4 .............................................................................................................. 44 
14. Atividade - 5 ................................................................................................................46 
15. Atividade – 6 .............................................................................................................. 47 
16. Atividade – 7 ............................................................................................................. 48 
17. Atividade – 8 .............................................................................................................. 49 
18. Atividade – 9 ................................................................................................................ 50 
14. Conclusão ....................................................................................................................51 
15. Bibliografia ................................................................................................................
3 
 
 
 
 
Introdução 
 
A anatomia humana é uma das disciplinas fundamentais na formação do profissional de 
Enfermagem, pois fornece os alicerces necessários para a compreensão da organização estrutural 
do corpo humano e das inter-relações entre seus sistemas. O estudo anatômico permite ao aluno 
visualizar, identificar e entender as formas, posições, funções e conexões das diferentes estruturas 
corporais, sendo essencial para o desenvolvimento de competências clínicas e para a execução 
segura de procedimentos assistenciais. 
As aulas práticas de anatomia representam um momento de integração entre a teoria e a prática, 
aproximando o estudante da realidade biológica que será enfrentada no exercício da profissão. Por 
meio da utilização de ferramentas como o atlas de anatomia, modelos anatômicos sintéticos e 
peças biológicas, os alunos têm a oportunidade de explorar, de forma concreta e detalhada, os 
diversos sistemas que compõem o organismo humano — com ênfase no sistema nervoso, 
cardiovascular, digestório, urinário e genital. 
A análise prática das estruturas como o encéfalo, medula espinal, nervos cranianos e espinais, 
órgãos do aparelho digestório, rins, vias urinárias e órgãos reprodutores, possibilita uma 
experiência de aprendizado ativa e significativa. Essa vivência permite não apenas o 
reconhecimento anatômico das partes estudadas, mas também a compreensão funcional de cada 
sistema, preparando o futuro enfermeiro para um cuidado mais preciso, humanizado e 
fundamentado na ciência. 
Dessa forma, este relatório tem como objetivo registrar e refletir sobre as atividades desenvolvidas 
ao longo das aulas práticas da disciplina de Anatomia dos Sistemas, destacando os conhecimentos 
adquiridos, as habilidades desenvolvidas e a importância desse conteúdo na formação acadêmica e 
profissional em Enfermagem. 
4 
 
 
 
 AULA 1 
Sistema Nervoso Central e Periférico 
 
Objetivo: reconhecer as partes anatômicas que formam o sistema nervoso. 
A) Encéfalo 
O encéfalo é a parte mais complexa do SNC e está localizado dentro do crânio. É formado por: 
• Cérebro: maior parte do encéfalo, responsável por funções cognitivas como pensamento, 
memória, linguagem e controle dos movimentos voluntários. 
• Tronco encefálico: conecta o cérebro à medula espinal; controla funções vitais como 
respiração e batimentos cardíacos. Divide-se em bulbo, ponte e mesencéfalo. 
• Cerebelo: coordena o equilíbrio e a precisão dos movimentos. 
B) Lobos cerebrais, giros, sulcos e nervos cranianos 
Lobos cerebrais: 
Cada hemisfério cerebral é dividido em quatro lobos principais: 
• Lobo frontal: raciocínio, planejamento, movimento voluntário e fala. 
• Lobo parietal: percepção sensorial (tátil, dor, temperatura). 
• Lobo temporal: audição, memória e compreensão da linguagem. 
• Lobo occipital: visão. 
Giros e Sulcos: 
• Giros são elevações ou dobras da superfície do cérebro. 
• Sulcos são depressões ou fendas entre os giros. 
Os principais sulcos incluem: 
• Sulco central (Rolândico): separa os lobos frontal e parietal. 
• Sulco lateral (Silviano): separa os lobos frontal/parietal do temporal. 
5 
 
 
 
Essas estruturas aumentam a área cortical, permitindo mais neurônios em um espaço limitado. 
Nervos cranianos: 
São 12 pares de nervos que emergem diretamente do encéfalo e tronco encefálico. Exemplos: 
• Nervo olfatório (I): olfato 
• Nervo óptico (II): visão 
• Nervo vago (X): controla órgãos torácicos e abdomina 
C) Medula espinal e nervos espinais 
Medula espinal: 
É uma extensão do SNC que se estende do bulbo até a região lombar da coluna. Funções: 
• Transmitir sinais entre o cérebro e o corpo 
• Controlar reflexos motores automáticos 
Nervos espinais: 
São 31 pares que emergem da medula espinal e se ramificam para o corpo. Cada nervo espinal 
tem uma raiz: 
• Raiz dorsal (posterior): entrada de informações sensoriais 
• Raiz ventral (anterior): saída de comandos motores 
D) Corte transverso da medula espinal 
Um corte transversal da medula espinal revela duas regiões principais: 
• Substância cinzenta (em forma de borboleta ou H): 
• Contém os corpos celulares dos neurônios. 
• Dividida em cornos: anterior (motor), posterior (sensitivo) e lateral (autônomo). 
6 
 
 
 
• Substância branca (ao redor da cinzenta): 
• Formada por axônios mielinizados. 
• Responsável pela condução dos impulsos nervosos entre o cérebro e o corpo. 
Outros componentes: 
• Canal central: contém líquido cefalorraquidiano (LCR) 
• Meninges: camadas protetoras (dura-máter, aracnoide e pia-máter) 
 
Conclusão da 
Aula Prática - 
Sistema nervoso 
central e 
periférico 
A aula prática 
permitiu nós alunos identificar e compreender com mais profundidade as principais estruturas 
anatômicas do sistema nervoso central, com ênfase no encéfalo e na medula espinal. Utilizando o 
atlas de anatomia, modelos anatômicos sintéticos e peças biológicas, foi possível observar e 
reconhecer com precisão as divisões do cerebelo, como seus lobos (anterior, posterior e flóculo-
nodular), hemisférios, córtex cerebelar, pedúnculos cerebelares, tonsila, pirâmide, úvula e as 
principais fissuras e lóbulos. 
Além disso,ao separar os hemiencéfalos em corte sagital, o aluno pôde visualizar o diencéfalo e 
suas estruturas associadas, como o tálamo, hipotálamo, epitálamo, fórnice, ventrículos laterais, III 
ventrículo e forame interventricular, compreendendo suas localizações e relações anatômicas. 
Foi possível também identificar os 31 pares de nervos espinais e as estruturas da medula espinal 
em corte transversal, como os funículos anterior, laterais e posterior, as radículas nervosas, os 
gânglios espinais e as vias sensitivas e motoras. 
Por fim, foi realizada uma revisão dos 12 nervos cranianos, suas origens (principalmente no tronco 
encefálico) e suas funções sensoriais, motoras ou mistas, consolidando o conhecimento da 
anatomia funcional do sistema nervoso. 
Essa aula foi fundamental para o desenvolvimento da habilidade de reconhecimento prático das 
estruturas neurológicas e para a compreensão de sua organização e função no corpo humano 
7 
 
 
 
AULA 2 
Sistema Nervoso Central e Periférico 
 
Nesta aula, o aluno teve a oportunidade de fixar os conhecimentos adquiridos na aula 1 utilizando 
como base o atlas de anatomia, modelos anatómicos sintéticos e peças biológicas. 
A) Encéfalo 
Foi possível identificar as principais regiões do encéfalo, incluindo: 
• Cérebro, tronco encefálico e cerebelo 
• No cerebelo, o aluno reconheceu: córtex cerebelar, hemisférios cerebelares, lobos 
(anterior, posterior e flóculo-nodular), verme, tonsila, pirâmide, úvula e os pedúnculos 
cerebelares (superior, médio e inferior). 
• Observou também fissuras importantes (primária, horizontal, pré-piramidal e pós-clival) e 
lóbulos (semilunares, biventre e quadrangulares). 
B) Lobos cerebrais, giros, sulcos e nervos cranianos 
• Foram reconhecidos os lobos cerebrais (frontal, parietal, temporal e occipital), bem como 
os giros e sulcos que compõem o relevo cortical. 
• O aluno identificou os 12 nervos cranianos, analisando suas origens, principalmente no 
tronco encefálico, e suas funções motoras, sensitivas ou mistas. 
C) Medula espinal e nervos espinais 
• Observou-se a medula espinal, com destaque para os 31 pares de nervos espinais que 
dela emergem. 
• Foram identificadas as estruturas que compõem os nervos espinais, como: radículas, vias 
sensitivas e motoras, gânglio espinal. 
D) Corte transverso da medula espinal 
• Em um corte transversal, o aluno reconheceu: 
• Substância branca dividida em funículos: anterior, lateral e posterior 
8 
 
 
 
• Substância cinzenta em forma de H, com suas divisões (corno anterior, posterior e 
lateral) 
Diencéfalo e cavidades 
• Em um corte sagital do encéfalo, foram visualizadas as estruturas do diencéfalo: tálamo, 
hipotálamo, epitálamo e hipófise, além da aderência intertalâmica e do sulco 
hipotalâmico, que delimita o tálamo do hipotálamo. 
• O aluno também localizou o fórnice, o ventrículo lateral, o III ventrículo e o forame 
interventricular, compreendendo a relação dessas estruturas com o sistema ventricular 
encefálico. 
 
 
 
 
 
Conclusão da Aula Prática - Sistema nervoso central e periférico 
A prática possibilitou uma visualização tridimensional das estruturas do sistema nervoso, 
integrando o conhecimento teórico à anatomia real. Com isso, o aluno desenvolveu habilidades de 
identificação, localização e interpretação funcional das estruturas anatômicas centrais e 
periféricas do sistema nervoso humano. 
 
AULA 3 
Sistema Nervoso Central e Periférico 
 
Objetivo: reconhecer as partes anatômicas que formam o sistema nervoso 
 
A) Círculo Arterial do Cérebro (Polígono de Willis) 
É uma rede de artérias localizada na base do encéfalo, responsável por garantir o suprimento 
sanguíneo contínuo ao cérebro. Ele conecta as artérias carótidas internas com as artérias 
vertebrais, permitindo circulação colateral em caso de obstrução de alguma artéria cerebral. 
9 
 
 
 
B) Artéria Vertebral e Nervos 
As artérias vertebrais são ramos da artéria subclávia que sobem pelo pescoço e entram no crânio, 
unindo-se para formar a artéria basilar. Elas irrigam estruturas como o cerebelo, tronco encefálico 
e parte posterior do cérebro. Os nervos relacionados passam próximos às vértebras cervicais e ao 
tronco encefálico 
C) Artéria Vertebral e Nervos 
As artérias vertebrais são ramos da artéria subclávia que sobem pelo pescoço e entram no crânio, 
unindo-se para formar a artéria basilar. Elas irrigam estruturas como o cerebelo, tronco encefálico 
e parte posterior do cérebro. Os nervos relacionados passam próximos às vértebras cervicais e ao 
tronco encefálico 
D) Inervação dos Membros Superiores 
É realizada principalmente pelos plexos braquiais, formados pelos nervos espinais das regiões 
cervicais e torácicas. Esses nervos comandam os movimentos e transmitem sensações dos ombros, 
braços, antebraços e mãos. 
E) Inervação dos Membros Inferiores 
Ocorre através dos plexos lombar e sacral, que dão origem a nervos como o nervo femoral e o 
nervo ciático. São responsáveis pela sensibilidade e motricidade dos quadris, pernas e pés 
F) Inervação da Cabeça 
É feita principalmente pelos 12 pares de nervos cranianos, que controlam os músculos da face, 
olhos, língua, além de funções sensoriais como visão, audição, paladar e olfato 
G) Inervação e Irrigação da Cabeça 
A irrigação arterial da cabeça vem das artérias carótidas (comum, interna e externa) e das 
artérias vertebrais. Já a inervação é feita pelos nervos cranianos e nervos do plexo cervical, 
garantindo sensibilidade, movimento e controle das glândula 
H) Líquido Cerebrospinal (Líquor) 
É um fluido incolor que circula pelo sistema ventricular do cérebro e ao redor da medula espinal. 
Ele protege o SNC contra impactos, regula a pressão intracraniana e remove resíduos metabólicos. 
É produzido pelos plexos coroides nos ventrículos cerebrais 
J) Coração 
Órgão central do sistema circulatório. Bomba o sangue para todo o corpo, garantindo a oxigenação 
10 
 
 
 
dos tecidos, inclusive do sistema nervoso. Seu funcionamento eficiente é essencial para a irrigação 
adequada do encéfalo e da medula espina 
11 
 
 
 
Conclusão da Aula Prática - Sistema nervoso central e periférico 
Durante esta aula, nós utilizamos o Atlas de Anatomia, modelos anatômicos sintéticos e peças 
biológicas para aprofundar seus conhecimentos sobre estruturas fundamentais do sistema nervoso 
e do sistema cardiovascular. Iniciou o estudo com a observação do coração, identificando a saída 
da aorta a partir do ventrículo esquerdo e seus principais ramos: tronco braquiocefálico, artéria 
carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda. 
Em seguida, reconhecemos as principais artérias responsáveis pela irrigação encefálica, com 
destaque para as que compõem o círculo arterial do cérebro, como as artérias carótidas internas, 
vertebrais, cerebrais (anterior, média e posterior), comunicantes (anterior e posterior), basilar e 
cerebelares. 
Também identificamos as meninges — dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter — e os 
respectivos espaços meníngeos: epidural, subdural e subaracnoideo. Reconhecemos ainda 
estruturas de proteção e separação do encéfalo, como a foice do cérebro, a foice do cerebelo e o 
tentório do cerebelo. 
Posteriormente, localizamos os ventrículos encefálicos (laterais, III e IV), compreendendo suas 
relações com o telencéfalo, diencéfalo e tronco encefálico. Por fim, identificamos os 31 pares de 
nervos espinais e observou a formação dos plexos nervosos, fundamentais para a inervação de 
todo o corpo. 
Essa atividade prática foi essencial para consolidar o entendimento da organização anatômica e 
funcional dos sistemas nervoso e cardiovascular.
12 
 
 
 
AULA 4 
Sistema Digestório – Canal Alimentar 
 
Objetivo: reconhecer as estruturas anatômicas que compõem o canal alimentar 
A) Prancha de Canal Alimentar e Fígado 
A prancha de canal alimentar apresenta o trajeto completo do sistema digestório,desde a boca até 
o ânus, mostrando estruturas como esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso. O fígado, um 
dos principais órgãos associados, tem papel vital na digestão e metabolismo. Ele produz a bile, 
que auxilia na emulsificação das gorduras e é armazenada na vesícula biliar antes de ser liberada 
no duodeno. Essa prancha ajuda na visualização da anatomia e na compreensão do funcionamento 
do sistema digestório como um todo 
B) Torso 
O modelo de torso anatômico permite estudar de forma integrada os sistemas do corpo humano. 
Ele mostra órgãos internos como coração, pulmões, fígado, estômago, intestinos, rins, bexiga, 
além de estruturas do sistema nervoso e endócrino. É essencial para o estudo da organização 
espacial dos órgãos no tronco e para entender suas inter-relações funcionais 
C) Estômago e Duodeno 
Essa parte foca em duas regiões importantes do trato digestivo: 
• Estômago: órgão que armazena e inicia a digestão dos alimentos através do suco gástrico. 
Possui partes como cárdia, fundo, corpo e piloro. 
• Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado e recebe o quimo do estômago, além de 
bile e suco pancreático. É essencial na digestão química e absorção inicial de nutrientes. 
D) Músculos da Cabeça e do Pescoço 
Esta parte aborda a musculatura responsável pelos movimentos faciais, da mandíbula, do pescoço 
e parte do ombro. Inclui músculos como: 
• Músculos da expressão facial (como o orbicular dos olhos e boca); 
• Músculos da mastigação (masseter, temporal); 
• Músculos do pescoço (esternocleidomastoideo, trapézio); 
13 
 
 
 
Esses músculos são importantes para funções como fala, mastigação, deglutição e 
movimentação da cabeça 
 
 
Conclusão da Aula Prática - Sistema digestorio 
Durante esta aula prática, aprofundamos nossos conhecimentos sobre o sistema digestório, 
utilizando o Atlas de Anatomia, modelos anatômicos sintéticos e peças biológicas, com foco na 
identificação, localização e compreensão funcional das estruturas que compõem esse sistema. 
O estudo foi iniciado pelo canal alimentar, abordando a diferença entre órgãos 
supradiafragmáticos (acima do diafragma, como boca, faringe, esôfago) e infradiafragmáticos 
(abaixo do diafragma, como estômago, intestinos, fígado). No modelo de torso, foram 
reconhecidos elementos anatômicos externos da boca, como os lábios, sulcos e comissuras. 
Com o auxílio da hemicabeça, foi possível diferenciar o vestíbulo da boca da cavidade oral 
propriamente dita, e identificar o palato duro e mole, os arcos palatinos, os músculos da 
mastigação (masseter, temporal, pterigoideos) e os músculos do assoalho da boca. Também foi 
estudada a faringe (nasal, oral e laríngea), sua função e comunicação com as vias digestivas e 
respiratórias, além dos nervos cranianos responsáveis pela sua inervação. 
Em seguida, foi analisado o esôfago, com suas três porções (cervical, torácica e abdominal), suas 
relações anatômicas com estruturas torácicas e o hiato esofágico no diafragma. As constrições 
esofágicas também foram identificadas. 
O estudo prosseguiu com o estômago, onde foram observadas suas partes anatômicas (cárdia, 
fundo, corpo, piloro), curvaturas, omentos e a incisura angular. Foi realizada uma análise 
detalhada do intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), destacando as divisões do duodeno, as 
14 
 
 
 
papilas, a flexura duodenojejunal e o mesentério. 
Em relação ao intestino grosso, o(a) aluno(a) reconheceu o ceco, as partes do cólon (ascendente, 
transverso, descendente e sigmoide), as flexuras cólicas, além de características como as 
saculações, tênias, pregas semilunares e o apêndice vermiforme. Foram também analisadas 
estruturas associadas como o mesocolo e o mesoapêndice. 
Finalizando, foi realizado o estudo do reto e ânus, identificando estruturas como a ampola retal, 
canal anal, colunas anais e os esfíncteres internos e externos, que são essenciais para o controle 
da evacuação. 
Essa atividade prática permitiu uma visão integrada e aplicada da anatomia do sistema digestório, 
essencial para a formação clínica e anatômica do aluno.
15 
 
 
 
AULA 5 
Sistema Digestório – Órgãos Anexos 
 
Objetivo: reconhecer os órgãos anexos do sistema digestorio 
A ) Cabeça (glândulas da boca e língua) 
Órgãos anexos: glândulas salivares e língua 
• As glândulas salivares (parótida, submandibular e sublingual) produzem saliva, que 
umedece os alimentos e contém enzimas digestivas como a amilase salivar. 
• A língua auxilia na mastigação, deglutição e gustação, além de participar na formação 
do bolo alimentar. 
 B ) Crânio e dentes 
Órgãos anexos: dentes 
• Os dentes são estruturas fundamentais na digestão mecânica, responsáveis pela 
trituração dos alimentos na boca, facilitando a ação das enzimas digestivas 
C) Prancha de canal alimentar e fígado 
Órgãos anexos: fígado (vista geral) 
• O fígado é uma glândula acessória do sistema digestório que produz a bile, essencial na 
digestão e absorção de gorduras no intestino delgado. 
• Ele também realiza funções metabólicas importantes, como o processamento de 
nutrientes absorvidos pelo trato gastrointestina 
D )Torso 
Órgãos anexos: visualização integrada dos anexos 
• No modelo de torso, é possível observar a posição anatômica dos órgãos anexos, como 
fígado, vesícula biliar, pâncreas e glândulas salivares, em relação ao canal alimentar. 
16 
 
 
 
E) Fígado e vesícula biliar 
Órgãos anexos: fígado e vesícula biliar 
• O fígado secreta bile, armazenada e concentrada pela vesícula biliar. 
• Durante a digestão, a vesícula biliar libera a bile no duodeno, onde emulsifica gorduras 
para facilitar a digestão lipídica 
 
F) Fígado, vesícula biliar, vias bilíferas, pâncreas e 
duodeno 
Órgãos anexos: sistema biliar e pâncreas 
• As vias bilíferas conduzem a bile do fígado e da vesícula até o duodeno. 
• O pâncreas secreta enzimas digestivas e bicarbonato, que neutralizam o ácido gástrico e 
auxiliam na digestão de proteínas, carboidratos e lipídios. 
• O duodeno é o local onde a bile e o suco pancreático atuam na digestão química 
17 
 
 
 
Conclusão da Aula Prática - Sistema Digestório – Órgãos Anexos 
Durante esta aula, aprofundamos seus conhecimentos sobre os órgãos anexos do sistema 
digestório, utilizando o Atlas de Anatomia, modelos anatômico sintéticos e peças biológicas. O 
estudo teve início com a língua, onde foi possível identificar suas principais partes anatômicas 
(raiz, corpo, ápice, dorso e frênulo), além das papilas linguais (filiformes, fungiformes, folhadas e 
circunvaladas) e estruturas importantes como o sulco terminal, forame cego e tonsilas linguais. 
Também foram observados os músculos extrínsecos e intrínsecos da língua, fundamentais para 
sua mobilidade e funções digestivas e fonatórias. 
Na sequência, estudamos os dentes, analisando as arcadas superior e inferior, nomeando os 
tipos dentários (incisivos, caninos, pré-molares e molares) e reconhecendo suas funções 
específicas na mastigação. Foi discutido o conceito de difiodontia, que se refere à substituição dos 
dentes decíduos pelos permanentes. Foram ainda identificadas as partes estruturais de um dente. 
Posteriormente, foram observadas as glândulas salivares maiores: parótida, submandibular e 
sublingual, juntamente com seus respectivos ductos e locais de abertura na cavidade oral. Foi 
possível compreender sua função essencial na secreção de saliva, que facilita a digestão inicial dos 
alimentos e protege a mucosa bucal. 
O estudo prosseguiu com o fígado, analisando suas faces diafragmática e visceral, os lobos 
hepáticos, a passagem da veia cava inferior e a vesícula biliar, com suas divisões anatómicas. O 
aluno reconheceu também o hilo hepático, onde passam estruturas do pedículo hepático (artéria 
hepática própria, veia porta e ducto hepático comum). Foram estudadas as vias bilíferas (ducto 
hepático comum, ducto cístico e colédoco), além dosligamentos hepáticos, com destaque para o 
ligamento redondo e sua relação com a circulação fetal. 
Por fim, foi analisado o pâncreas, com observação de suas partes anatómicas (cabeça, corpo e 
cauda), relações com o duodeno e o trajeto do ducto pancreático, que se une ao ducto colédoco 
para liberar secreções digestivas no intestino delgado. 
Assim, a aula proporcionou um aprendizado completo e integrado dos principais órgãos anexos 
do sistema digestório, suas localizações, estruturas e funções, fortalecendo a base anatômica 
essencial para a prática clínica e os estudos em saúde.
18 
 
 
 
AULA PRÁTICA 6 
Sistema Urinário 
 
Objetivo: reconhecer os rins e as vias urinárias. 
 
A )Torso 
No modelo de torso humano, é possível visualizar a localização anatômica dos rins na região 
posterior do abdome, além de observar as vias urinárias, como os ureteres que descem dos rins 
até a bexiga urinária, situada na pelve. Este modelo também permite identificar as relações 
anatômicas dos rins com outros órgãos, como fígado, intestinos e baço. 
B) Hemipelve Masculina 
Na hemipelve masculina, estudam-se as estruturas do sistema urinário localizadas na pelve: 
• Bexiga urinária: situada atrás da sínfise púbica; armazena a urina. 
• Uretra masculina: divide-se em porções prostática, membranosa e esponjosa; além de 
eliminar a urina, também conduz o sêmen. 
• Relação da bexiga com a próstata, localizada inferiormente a ela. 
C) Hemipelve Feminina 
Na hemipelve feminina, observam-se: 
• Bexiga urinária: semelhante à do homem, mas situada anteriormente ao útero e à vagina. 
• Uretra feminina: é mais curta que a masculina e termina no vestíbulo da vagina. 
• Relações anatômicas com os órgãos genitais femininos, importantes para a prática clínica 
e cirúrgica. 
D )Rim: Morfologia Externa 
Na morfologia externa dos rins, reconhecem-se: 
• Forma de feijão com face anterior e posterior, extremidades superior e inferior. 
19 
 
 
 
• Hilo renal: por onde entram e saem vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e o ureter. 
• Cápsula renal: membrana fina que reveste externamente o órgão. 
Essas estruturas são essenciais para o entendimento da anatomia e da função renal. 
 
E) Rim: Morfologia Interna 
Na morfologia interna dos rins, identificam-se: 
• Córtex renal: camada externa onde se localizam os glomérulos. 
• Medula renal: formada por pirâmides renais que conduzem a urina. 
• Pirâmides renais, papilas renais, cálices menores e maiores, que convergem para a 
pelve renal. 
• A pelve renal dá origem ao ureter, que conduz a urina até a bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão da Aula Prática – Sistema Urinário 
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Durante a aula prática, o aluno realizou um estudo detalhado do sistema urinário, utilizando o 
Atlas de Anatomia, modelos anatômicos sintéticos (de rim, hemipelves masculina e feminina, 
torso) e peças biológicas, com o objetivo de reconhecer os rins, as vias urinárias e suas principais 
estruturas anatômicas. 
Inicialmente, foi possível identificar os rins, analisando suas posições anatômicas assimétricas — 
com o rim direito ligeiramente mais inferior devido à presença do fígado. Em seguida, observou-
se um rim isolado, reconhecendo suas faces anterior e posterior, margens medial e lateral, 
extremidades superior e inferior, além da glândula adrenal na extremidade superior. No hilo 
renal, identificaram-se os componentes principais: ureter, artéria renal e veia renal. 
Em cortes frontais, o aluno visualizou a morfologia interna dos rins, reconhecendo o córtex 
renal, colunas renais, pirâmides, papilas, cálices renais e a pelve renal. Também foram 
estudadas as principais artérias renais, como as segmentares, interlobares, arqueadas e 
interlobulares. 
Na hemipelve masculina, foi analisado o trajeto do ureter até a bexiga urinária, observando 
suas partes abdominal e pélvica, bem como as porções da bexiga urinária: ápice, corpo, fundo e 
colo. Destacaram-se ainda o músculo detrusor e o trígono vesical, com seus óstios ureterais e o 
óstio interno da uretra. 
Estudou-se o percurso completo da uretra masculina, dividida em: pré-prostática, prostática, 
membranácea e esponjosa (peniana), além da fossa navicular e do óstio externo da uretra. Na 
hemipelve feminina, foi observada a uretra curta em comparação à masculina, finalizando 
também com o óstio externo. 
Por fim, o aluno revisou essas estruturas em peças biológicas, reforçando o aprendizado por meio 
da observação direta e prática, e realizou uma revisão em grupo com o Atlas de Anatomia, 
promovendo a fixação do conteúdo. A aula proporcionou uma compreensão integrada e aplicada 
da anatomia do sistema urinário. 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 7 
Sistema genital masculino 
 
Objetivo: reconhecer as vias espermáticas e as glândulas anexas 
 
A ) Torso 
O torso anatômico é um modelo essencial que permite a visualização geral da anatomia 
masculina, incluindo partes do sistema reprodutor masculino. A partir dele, é possível 
identificar: 
• Testículos: localizados na bolsa escrotal, são os órgãos responsáveis pela produção de 
espermatozoides e testosterona. 
• Epidídimos: estruturas alongadas na parte posterior dos testículos onde ocorre a maturação 
dos espermatozoides. 
• Ductos deferentes (vasos deferentes): canais que transportam os espermatozoides do 
epidídimo até a uretra prostática. São importantes vias espermáticas. 
• Vesículas seminais: glândulas anexas localizadas atrás da bexiga, que produzem grande 
parte do líquido seminal. 
• Próstata: glândula situada abaixo da bexiga que secreta um fluido leitoso que compõe o 
sêmen e contribui para a nutrição e mobilidade dos espermatozoides. 
• Uretra: além de fazer parte do sistema urinário, na sua porção prostática, membranácea e 
peniana (esponjosa), também é via final para a eliminação do sêmen. 
• Pênis: órgão copulador e também parte do sistema excretor 
 
B) Hemipelve Masculina 
O modelo de hemipelve masculina permite um estudo mais aprofundado e detalhado das 
estruturas do sistema reprodutor masculino na cavidade pélvica. Com ele, o aluno pode observar 
com mais clareza: 
• O trajeto dos ductos deferentes, desde o testículo até sua junção com os ductos das 
vesículas seminais, formando os ductos ejaculatórios. 
• A localização e relação entre a próstata e a bexiga urinária. 
• A porção prostática da uretra, por onde o sêmen passa antes de ser expelido. 
• A próstata, com seus lóbulos e relações com as vesículas seminais. 
• As vesículas seminais, que se unem aos ductos deferentes e são responsáveis pela 
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produção de uma secreção rica em frutose e outras substâncias que compõem o sêmen. 
• O bulbo da uretra e as glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper), que também 
são glândulas anexas e produzem uma secreção lubrificante liberada antes da ejaculação. 
As vias espermáticas (epidídimo, ductos deferentes, ductos ejaculatórios e uretra) são 
responsáveis por conduzir os espermatozoides produzidos nos testículos até o meio externo. 
Já as glândulas anexas (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) produzem 
secreções que se misturam aos espermatozoides, formando o sémen — essencial para a nutrição, 
proteção e transporte dos gametas masculinos 
 
Conclusão da Aula – Sistema Genital 
Masculino 
Durante a aula prática, utilizamos o Atlas de 
Anatomia, modelos anatômicos de hemipelve 
masculina, torso e peças biológicas para 
aprofundar nosso conhecimento sobre as 
estruturas do sistema genital masculino. 
Inicialmente, foram identificadas as principais 
estruturas externas e internas, como o escroto, os 
testículos e o epidídimo (cabeça, corpo e cauda), 
compreendendo sua função no armazenamento e 
maturação dos espermatozoides. 
 Também reconheceu o trajeto do ducto 
deferente, estudando suas partes (escrotal, funicular, inguinal e pélvica), bem como a formação do 
ducto ejaculatório e da ampola do ducto deferente,responsáveis pela condução dos 
espermatozoides até a uretra. 
Foram ainda examinadas as glândulas seminais e a próstata, glândulas anexas que produzem 
secreções fundamentais para a composição do sêmen. O estudo prosseguiu com a observação 
detalhada do pênis, onde o aluno identificou o corpo do pênis, a glande (com sua coroa e colo), o 
óstio externo da uretra, o prepúcio e o frênulo do prepúcio. 
Em cortes transversais, vizualizamos os corpos cavernosos e o corpo esponjoso, notando a 
passagem da uretra peniana através deste último. Por fim, com o uso de peças biológicas, foi 
possível consolidar os conhecimentos teóricos com a observação prática das estruturas reais, 
permitindo um aprendizado mais completo e eficaz sobre a anatomia do sistema genital masculino
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AULA PRÁTICA 8 
Sistema Genital Feminino 
 
Objetivo: reconhecer a genitália externa e interna feminina e as mamas. 
A) Torso 
No modelo de torso anatômico, é possível visualizar parcialmente os órgãos internos do sistema 
reprodutor feminino, especialmente aqueles localizados na cavidade abdominal e pélvica. Por 
meio dele, o aluno consegue reconhecer a posição anatômica relativa do útero, bexiga, intestinos e 
vasos sanguíneos importantes que irrigam a região pélvica. Embora não apresente todos os 
detalhes ginecológicos, o torso oferece uma boa noção da localização e relação entre os órgãos. 
B) Hemipelve Feminina 
O modelo de hemipelve feminina é fundamental para o estudo do sistema genital feminino 
interno e externo. Nele, o aluno pode observar: 
• Genitália interna: 
• Ovários: responsáveis pela produção de óvulos e hormônios sexuais (estrogênio e 
progesterona). 
• Tubas uterinas (trompas de falópio): local onde ocorre a fecundação. 
• Útero: órgão muscular onde ocorre a implantação do embrião e o desenvolvimento 
fetal. 
• Endométrio: mucosa interna do útero, que descama durante a menstruação. 
• Cérvix (colo do útero): comunica o útero com a vagina. 
• Vagina: canal muscular que se estende do colo do útero à vulva, participa da 
cópula e do parto. 
• Genitália externa (vulva): 
• Monte púbico, lábios maiores e menores, clitóris, vestíbulo da vagina, meato 
uretral e órifício vaginal. 
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A hemipelve também permite compreender a vascularização, inervação e relação dos órgãos 
reprodutores com o trato urinário e o reto. 
C) Mamas 
As mamas fazem parte dos órgãos anexos do sistema reprodutor feminino, com função principal 
na lactação. No modelo anatômico, é possível observar: 
• Glândulas mamárias: produtoras de leite. 
• Ductos lactíferos: canais que conduzem o leite até o mamilo. 
• Aréola e mamilo: estruturas visíveis externamente. 
• As mamas têm sua função ativada principalmente durante a gestação e lactação, sob 
influência dos hormônios prolactina e ocitocina 
 
 
 
Conclusão da Aula Prática – Sistema 
Genital Feminino 
Durante a aula prática, utilizamos o 
Atlas de Anatomia, modelos 
anatômicos da hemipelve feminina, 
torso e peças biológicas para aprofundar 
seu conhecimento sobre o sistema 
genital feminino, reconhecendo tanto os órgãos internos quanto os externos e suas relações 
anatômicas e funcionais. 
Inicialmente, foram identificadas as principais estruturas da genitália interna: ovários, 
responsáveis pela produção de gametas e hormônios; tubas uterinas, nas quais foi possível 
distinguir o infundíbulo, fímbrias, ampola, istmo e a porção uterina, locais essenciais para a 
captação do óvulo e o processo de fecundação. O útero foi estudado em detalhes, com 
identificação de suas regiões (fundo, corpo, istmo e colo), bem como suas camadas: perimétrio, 
miométrio e endométrio, destacando-se sua função reprodutiva e papel no ciclo menstrual e na 
gestação. A vagina, incluindo o fórnice vaginal, e a vulva ou pudendo feminino também foram 
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analisadas, com ênfase nas estruturas externas como clitóris, lábios maiores e menores e o 
monte de Vênus. 
Foram ainda observadas as glândulas vestibulares, com atenção à sua importância clínica, 
especialmente em casos de inflamações como a bartolinite. O aluno identificou os ligamentos de 
sustentação do sistema reprodutor feminino, essenciais para a fixação dos órgãos pélvicos, como 
o ligamento redondo do útero, ligamento largo, mesossalpinge, ligamento próprio do ovário 
e ligamento suspensor do ovário. 
Na hemipelve feminina, o aluno visualizou a disposição do peritônio, entendendo a formação das 
escavações vesicouterina e retouterina (fundo de saco de Douglas), reforçando sua relevância 
clínica como ponto de acúmulo de líquidos patológicos em casos de infecção ou sangramento. 
Por fim, foram estudadas as mamas femininas, com observação da papila mamária, aréola e 
dos tubérculos de Montgomery, destacando-se a função das mamas na lactação e seu papel como 
glândulas anexas ao sistema reprodutor. 
Com isso desenvolvemos uma visão integrada e detalhada da anatomia do sistema genital 
feminino, compreendendo não apenas a estrutura e função dos órgãos, mas também sua inter-
relação, fixação e implicações clínica
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Conclusão 
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A realização das aulas práticas de Anatomia dos Sistemas foi de fundamental importância para a 
consolidação do conhecimento teórico adquirido em sala de aula, proporcionando uma 
compreensão mais aprofundada, visual e aplicada da estrutura e funcionamento do corpo humano. 
Através da manipulação de modelos anatômicos sintéticos, peças biológicas e do uso do atlas de 
anatomia, foi possível desenvolver a habilidade de reconhecer, localizar e descrever com precisão 
as principais estruturas dos sistemas nervoso, cardiovascular, digestório, urinário e genital. 
O contato direto com as estruturas anatômicas possibilitou ao aluno não apenas memorizar nomes 
e formas, mas entender a complexidade funcional e as inter-relações entre os sistemas corporais. A 
visualização tridimensional dos órgãos e tecidos contribuiu significativamente para a formação de 
uma base sólida em anatomia, essencial para a prática clínica da Enfermagem. 
Além disso, essas atividades favoreceram o desenvolvimento de competências essenciais para a 
atuação profissional, como a observação detalhada, o raciocínio anatômico-funcional e a 
capacidade de integrar conhecimentos em contextos reais de cuidado ao paciente. Compreender 
onde se localizam e como funcionam os órgãos permite ao futuro enfermeiro tomar decisões mais 
embasadas, realizar procedimentos com mais segurança e compreender melhor os sinais e 
sintomas apresentados pelos pacientes. 
Portanto, as aulas práticas representaram não apenas um momento de aprendizado técnico, mas 
também uma vivência formadora, que fortalece o compromisso do estudante com a ciência, a 
saúde e a qualidade da assistência prestada. Essa experiência prática reforça a importância da 
anatomia como base indispensável para todas as demais áreas das ciências da saúde. 
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BIBLIOGRAFIA. 
 
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HIATT, James L. Anatomia: cabeça & pescoço. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
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Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2010. 
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sistemas. São Paulo: Sol, 2020. Cap. 1, p. 7–10. 
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Sobral: Uninta, 2015. 366 p. Disponível em: https://md.uninta.edu.br/geral/anatomia-
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https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/376
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/376
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/5892
	SUMÁRIO
	Introdução
	A) Encéfalo
	B) Lobos cerebrais, giros, sulcos e nervos cranianos
	Lobos cerebrais:
	Giros e Sulcos:
	Nervos cranianos:
	C) Medula espinal e nervos espinais
	Medula espinal:
	Nervos espinais:
	D) Corte transverso da medula espinal
	A) Encéfalo
	B) Lobos cerebrais, giros, sulcos e nervos cranianos
	C) Medula espinal e nervos espinais
	D) Corte transverso da medula espinal
	Diencéfalo e cavidades
	A) Círculo Arterial do Cérebro (Polígono de Willis)
	B) Artéria Vertebral e Nervos
	C) Artéria Vertebral e Nervos
	D) Inervação dos Membros Superiores
	E) Inervação dos Membros Inferiores
	F) Inervação da Cabeça
	G) Inervação e Irrigação da Cabeça
	H) Líquido Cerebrospinal (Líquor)
	J) Coração
	A) Prancha de Canal Alimentar e Fígado
	B) Torso
	C) Estômago e Duodeno
	D) Músculos da Cabeça e do Pescoço
	A ) Cabeça (glândulas da boca e língua)
	C) Prancha de canal alimentar e fígado
	E) Fígado e vesícula biliar
	F) Fígado, vesícula biliar, vias bilíferas, pâncreas e duodeno
	A )Torso
	B) Hemipelve Masculina
	C) Hemipelve Feminina
	D )Rim: Morfologia Externa
	E) Rim: Morfologia Interna
	A ) Torso
	B) Hemipelve Masculina
	A) Torso
	B) Hemipelve Feminina
	C) Mamas

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