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A Fisio aquática trabalha com a promoção, prevenção e reabilitação física, mas não se sabe ao certo quando a água e suas propriedades foram identificadas e passaram a ser utilizadas para fins terapêuticos. 💧Linha do tempo💧 Na Grécia Antiga, em 500a.C. já haviam as estações de banho e imersões em águas frias e quentes. Na Idade Média a prática do banho foi banida, e quem tomasse, era considerado bruxo/pagão. Em 1967, John Floyer trouxe um tratado sobre a temperagem da água, sendo caracterizada como a virada de chave para o uso da água com fim terapêutico. Em 1747, John Wesley publicou um livro sobre a cura de doenças a partir dos banhos de contraste. No século XIX passaram a surgir os SPAS, com o Tanque de Hubbard. A pessoa pós-cirúrgica entrava no tanque e ela se movimentava com diferentes pressões e temperaturas. Mas como não sabiam tratar a água, caiu em desuso. Em 1916, um jovem cadeirante com poliomielite caiu dentro de uma piscina e conseguiu se movimentar, mesmo paraplégico. Assim, abriu-se uma nova perspectiva sobre a utilização dos recursos da água. No Brasil, em 1922, na Santa Casa do RJ passou-se a utilizar os banhos de água salgada (no mar). Em 1978, John Benjamin lançou um livro sobre os exercícios terapêuticos na água. Para a Fisio aquática a temperatura deve estar entre 29° e 33°. Essa temperatura evita mudanças bruscas no sistema cardiovascular. 💧Objetivos da Fisio Aquática💧 A FA pode ser utilizada nos seus três estados físicos: sólido (crioterapia), líquido (piscina) e gasoso (saunas). Algumas indicações são: ● Alívio da dor ● Ganho de força ● Melhora da coordenação ● Relaxamento muscular ● Melhora da mobilidade ● Melhora do equilíbrio 💧Características da água💧 TEMPERATURA = 32°C à 35°C PROFUNDIDADE = depende da região a ser tratada e da técnica escolhida -> recomenda-se submersão até o processo xifoide. 💧Propriedades Físicas da Água💧 Esses efeitos causados pelos princípios físicos da água são os motivos para a ÁGUA ser escolhida como meio de tratamento. A hidrostática e a hidrodinâmica são duas áreas da física que estudam o comportamento de fluidos como a água quando estão em repouso ou em movimento. 1. DENSIDADE d = m / v -> diz se você vai flutuar ou afundar dentro da água, ou seja, diz o quanto você “pesa”. -> O que nos ajuda a flutuar são as nossas características ósseas e o ar dentro dos pulmões. As mulheres flutuam mais facilmente que os homens, e a região de quadril sempre é a que “afunda” primeiro, devido ao peso. 1.2 Densidade Relativa É a diferença de densidade entre as partes do meu corpo, o que justifica o fato do quadril ser a primeira parte do corpo a afundar. 2. PRESSÃO HIDROSTÁTICA (Princípio de Pascal) É a relação entre a força e a área que a água exerce de pressão. Ou seja, quanto maior a profundidade do corpo imerso, maior será a pressão exercida sobre ele. ● Melhora retorno venoso ● Melhora equilíbrio (maior estabilidade) Ex: pessoa imersa até o pescoço -> a pressão é maior nos pés do que no tórax. OBS: aqui devemos nos atentar a casos de bandeira vermelha (como a TVP), pois daí a hidro não é indicada. 3. EMPUXO (Princípio de Arquimedes) É a força resultante contrária à gravidade exercida em toda a superfície do corpo, acarretando a flutuação. Ou seja, é a força que nos puxa para cima. “A flutuabilidade é o resultado do equilíbrio entre a gravidade e o empuxo.” 4. FLUTUAÇÃO Todo corpo imerso aparenta ser mais leve em relação ao solo, isso se deve à força da flutuação. A flutuabilidade pode ser observada de três formas: a) objeto flutuante na superfície: empuxo > peso b) Objeto flutuante submerso: força peso = empuxo c) Objeto afunda: peso > empuxo Na prática da hidro, a flutuação tem papel muito importante, pois, a pessoa tem que atingir o equilíbrio entre as forças para conseguir flutuar. Quando o corpo é desestabilizado, tende-se a achar um novo centro de gravidade o que o faz girar/rodar -> chamamos isso de Efeito Metacentro (movimento de rotação em busca do ponto de equilíbrio). 5. TENSÃO SUPERFICIAL É a força que ocorre na superfície da água, formando uma membrana elásticas -> é a fáscia da água! Ex: insetos sobre a água ou pedra arremessada horizontalmente. 6. CALOR ESPECÍFICO É a quantidade de energia necessária para que 1g de água tenha a elevação de 1°C na temperatura. Esse processo envolve uma quantidade bem maior de energia, se comparado o mesmo processo no ar -> a perda de calor é equivalente a 25x a do ar. A perda de calor pode ocorrer por: ● Condução - perda de calor de algo mais quente para algo mais frio. Ex: ao entrar na água seu corpo está mais quente que a água, então a temperatura do corpo é dissipada para água. ● Convecção - perda de calor da água gerada pelos movimentos do corpo (mesmo se ambos estiverem na mesma temperatura). Exercícios vigorosos executados na água aquecida geram um aumento na temperatura corporal resultando em fadiga. Já em água fria, teremos uma queda da temperatura corporal central. 7. VISCOSIDADE É a resistência do fluído decorrente da fricção entre as moléculas. Quanto maior a viscosidade mais resistente é o líquido (o ar é menos viscoso do que a água, portanto, há mais resistência ao movimento na piscina do que no solo). ⬆Viscosidade ⬆Resistência Ex: moléculas de água juntinhas e entra um corpo na água quebrando a sua barreira. 8. TEMPERATURA A alta temperatura gera o relaxamento muscular, por isso, o ideal seria variar a temperatura conforme a necessidade do paciente. Ex: paciente com síndrome de down temperaturas mais amenas são melhores, pois a alta temperatura geraria um relaxamento extremo, o que dificulta a realização da Fisio. Ex2: paciente espático se beneficiaria mais da temperatura alta devido ao relaxamento proporcionado pela água. A temperatura também está relacionada com o tempo que o paciente fica na água, inicialmente temos de 5 a 15min para a adaptação. A temperatura entre 32 a 35°C gera um aumento da circulação corporal ajudando a diminuição do espasmo muscular, estimulando o relaxamento e reduzindo a dor. >34°C - ideal para fisioterapia [31 a 33°C] - água neutra dificulta o movimento! Dentro da água parada temos o fluxo laminar das moléculas de água, quando algo a movimenta temos o fluxo turbulento. Obs: pode ser usado para mobilização de queloides. ● Fluxo laminar - movimento contínuo com viscosidade alta (quanto mais juntas as moléculas mais resistentes). ● Fluxo turbulento - movimento irregular da água com baixa viscosidade e alta velocidade, sendo mais fácil de ser vencida. Ops! Os redemoinhos formados pelo fluxo turbulento formam as zonas de baixa pressão chamadas esteiras (Ex: rio com redemoinho, as “esteiras” são a margem”, ou seja o local mais seguro, de menor pressão). A força de arrasto é a força exercida pela água no fluxo turbulento no paciente -> Ex: para gerar maior resistência em um treino de marcha, podemos movimentar a água atrás do paciente; e para facilitar podemos estar a frente do paciente e puxá-lo pela força de arrasto. 10.REFRAÇÃO É um fenômeno óptico que acontece em razão da alteração da velocidade da luz na mudança do meio de propagação. Obs: isso é importante pois na fisioterapia utilizaremos de steps ou objetos imersos na água e os objetos podem estar em um local diferente do que visualizamos de fora -> paciente pode tropeçar! A imersão gera efeitos fisiológicos no corpo estando em repouso, durante a atividade e também após, isso, devido às propriedades físicas da água. Depois da imersão, a tendência é que os efeitos retornem ao nível basal após algumas horas. Com a prática regular de exercícios terapêuticos em meio líquido, alguns benefícios e alterações podem ser mais duradouros ou se tornar permanentes. Sistema Cardiovascular🫀 Sofre influência da pressão hidrostática e da temperatura da água. IMERSÃO EM REPOUSO Há um deslocamento do sangue para os órgãos vitais com o intuito de garantir a “sobrevivência”. - bradicardia (⬇FC) - vasoconstrição periférica - aumento do retorno venoso - aumento da pressão intratorácica e pulmonar - aumento do volume de ejeção e DC (+volume -batimentos) IMERSÃO EM EXERCÍCIO - taquicardia (⬆FC) - aumento do DC e do volume de ejeção - aumento da PAS Obs: esses fatores vão aumentando conforme variação da temperatura! - maior gasto energético (devido a necessidade de mais força para contração do miocárdio) IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO - aumento do consumo de energia - aumento do retorno venoso e irrigação sanguínea - estabilidade da PA Sistema Respiratório 🫁 Sofre influência da pressão hidrostática. IMERSÃO EM REPOUSO - aumento da pressão intratorácica e transmural dos grandes vasos - compressão da caixa torácica e abdome Consequentemente, aumento do trabalho respiratório (⬆FR) e redução da CV e VRE. IMERSÃO EM EXERCÍCIO - aumento do trabalho respiratório e FR - redução da CV e VRE IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO - melhora na capacidade aeróbica - melhora nas trocas gasosas - reeducação respiratória Sistema Renal 🚽 Sofre influência da pressão hidrostática. IMERSÃO EM REPOUSO - aumento do débito urinário - perda de volume plasmático, Na+ e K+ Ou seja, aumento da diurese (urina). IMERSÃO EM EXERCÍCIO - aumento da diurese IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO - aumento da diurese Sistema Nervoso 🧠 Sofre influência da pressão hidrostática, da temperatura e também da turbulência (durante o movimento -> o fluxo estimula o Sistema Vestibular a adaptar-se). IMERSÃO EM REPOUSO - diminuição da sensação de dor (aumento do limiar da dor) IMERSÃO EM EXERCÍCIO (Sistema vestibular) - desenvolvimento de coordenação motora - estímulo da consciência corporal IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO - diminuição da sensibilidade (analgesia) - diminuição do tônus (devido ao relaxamento) Sistema Endócrino 🦠 Sofre influência da pressão hidrostática. Obs: causa consequências nos sistemas cardiovascular, renal e nervoso também! IMERSÃO EM REPOUSO - aumento de peptídeo natriurético atrial (hormônio que estimula o retorno venoso e DC, consequentemente, desencadeia a diurese) - liberação de catecolaminas (que reduzem epinefrina e norepinefrina, neurotransmissores responsáveis por alterar o limiar de dor). IMERSÃO EM EXERCÍCIO Os efeitos da imersão em repouso são intensificados conforme aumenta a intensidade do exercício. ⬆ Intensidade ⬆ Liberação hormonal IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO Retorno aos níveis basais. Sistema musculoesquelético Sofre influência da pressão hidrostática, da temperatura e também da viscosidade (durante o movimento -> provoca a necessidade de resistência tridimensional) Obs: relacionado ao sistema cardiovascular. IMERSÃO EM REPOUSO - diminuição dos espasmos - melhor distribuição de O2 - melhor nutrição tecidual - estímulo na cicatrização tecidual - eliminação de edemas - diminui compressão articular IMERSÃO EM EXERCÍCIO - contrações musculares sincronizadas IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO - diminuição dos espasmos, dor e fadiga muscular - melhora do desempenho e condicionamento - melhor extensibilidade muscular Além de efeitos psicológicos, como a organização de tensões emocionais, relaxamento, melhora da autoconfiança e autoestima. Obs: a pressão hidrostática é a força que a água aplica no corpo, logo, o corpo precisa se adaptar a estabilização enquanto recebe uma força externa que tenta tirá-lo da estabilidade -> o que gera os efeitos acima citados. Obs 2: assim como a pressão, a temperatura também “desestabiliza” as funções corporais, o que justifica as alterações -> Ex: água quente gerando o relaxamento muscular e menor compressão articular, o que explica a maior segurança na realização de certas atividades na água. Febre É uma contraindicação relativa devido a diferença entre os indivíduos, hipóteses diagnósticas e temperatura da água. -> Contraindicação absoluta = >38°C Doenças infecciosas Devido ao metabolismo promovido pela temperatura da água, e pela realização dos exercícios, podem favorecer a proliferação de bactérias e fungos em qualquer tipo de infecção. Obs: Pacientes portadores de infecção sanguínea como HIV, sem lesão aberta, são indicados para o tratamento na piscina terapêutica. -> Contraindicação = tuberculose ativa, resfriados e infecções virais (doenças que deixam partículas respiratórias suspensas no ar). Erupções cutâneas Feridas abertas, áreas hemorrágicas e outras erupções cutâneas são contraindicações relativas quando consegue-se VEDAR TOTALMENTE a ferida. Alterações de sinais vitais -> Contraindicação absoluta = hipotensão ou hipertensão Bradicardia, taquicardia excessiva, dispneia, taquipneia ou bradipneia são indícios para uma contraindicação absoluta. Obs: verificar sinais vitais durante a sessão sempre que possível! Período de Menorréia Não existem contraindicações absolutas para esta condição, só é indicado o uso do absorvente interno. -> Contraindicação absoluta = situações de menorragia (fluxo muito intenso). Baixa capacidade vital Devido a pressão hidrostática a expansão da caixa torácica e a complacência pulmonar se tornam diminuídas -> CV = 1 a 1,5L (avaliar cautelosamente). Ex: pacientes com doenças neurodegenerativas em estágio avançado da doença. Tímpanos perfurados É uma contraindicação absoluta pois a possibilidade de entrar água na orelha pode gerar infecções. Incontinência urinária e fecal Há divergências quanto à indicação, sendo relativa a depender do grau da incontinência. Em alguns casos, pode-se utilizar fraldas adequadas para proteção. Convulsão e Epilepsia Em quadros não controlados/medicados destas condições a contraindicação é absoluta, mas em pacientes medicados e controlados a contraindicação é relativa. Obs: Cuidado extra na anamnese! IDOSOS - Benefícios psicossociais - Diminuição da FC - Aumento do desempenho cardiopulmonar - Aumento da ADM - Fortalecimento muscular - Melhorar a qualidade de vida - Benefícios relacionados a patologias decorrentes do envelhecimento PORTADORES DE DEFICIÊNCIA - Benefícios biopsicossociais - Aumento da mobilidade - Melhora funcional - Aumento da ADM - Relaxamento muscular - Fortalecimento muscular - Melhorar a qualidade de vida GESTANTES 🤰 - Benefícios biopsicossociais - Melhora da estética corporal - Relaxamento muscular - Fortalecimento do assoalho pélvico - Melhora do condicionamento cardiorrespiratória - Melhora da oxigenação do bebê - Alívio da dor - Facilita a recuperação pós parto DISFUNÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA (na coluna vertebral principalmente, mas todas são beneficiadas) - Benefícios biopsicossociais - Aumento da mobilidade - Melhora funcional - Alívio da dor - Relaxamento muscular - Fortalecimento muscular - Melhora da postura corporal DOENÇAS ORTOPÉDICAS E REUMÁTICAS Ex: Fibromialgia - Benefícios biopsicossociais - Diminuição da sobrecarga articular - Melhora da postura corporal - Fortalecimento muscular - Melhorar mobilidade - Alívio da dor - Ganho funcional/AVDs - Aumento da mobilidade articular - Relaxamento muscular ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO E MARCHA - Benefícios biopsicossociais - Funcionalidade/AVDs - Estímulo proprioceptivo - (faltou) A avaliação da fisio aquática baseia-se na avaliação comum da fisioterapia associada à percepção crítica e minuciosa das atitudes do paciente no ambiente aquático. -> É dividida em duas partes, uma realizada em solo e outra dentro da água. ANAMNESE A anamnese é a parte inicial da avaliação, sendo caracterizada como uma conversa com o paciente. Nela temos as informações básicas do paciente, o diagnóstico prévio e também a verificação quanto às possíveis contraindicações da fisio aquática. SINAIS VITAIS Deve ser aferido a pressão arterial, FC e SpO2, bem como altura e peso. É importante observaro paciente em repouso e após a sessão para verificar os efeitos fisiológicos da água em seu corpo. AVALIAÇÃO POSTURAL Deve-se anotar o posicionamento do paciente, seja em pé, sentado na cadeira de rodas, sentado com ou sem apoio do tronco. FORÇA MUSCULAR Avalia-se em solo segundo a Escala de Oxford, com variação de 0 (sem contração) a 5 (vence forte resistência). MOBILIDADE ARTICULAR (GONIOMETRIA) Avaliamos a articulação mais comprometida para depois comparar ao movimento na água. PALPAÇÃO Identificar possíveis locais dolorosos ou edemaciados. SENSIBILIDADE Avaliar sensibilidade superficial, profunda, tátil, dolorosa, estereognóstica e cinético-postural. TESTES ESPECIAIS Caso necessário realizar testes específicos para avaliação do paciente. PERIMETRIA Utilizada para quantificar áreas edemaciadas ou a diferença bilateral entre os membros. INTENSIDADE DA DOR Deve-se especificar o local da dor e então quantificá-la de 0 (nenhuma) a 10 (excessiva). Obs: Não utilizar EVA com carinhas pois pode influenciar na resposta. AVALIAÇÃO AQUÁTICA TIPO DE ENTRADA NA PISCINA Prática: P.P. - sentado na borda da piscina com os joelhos fletidos na borda e pés suspensos, com inclinação anterior de tronco. P.F. - dentro da água com a base alargada para dar apoio. Execução 1. apoio na axila -> inclina e cai em cavalinho 2. apoio no cotovelo -> inclina e cai em cavalinho no fisio 3. apoio nas mãos -> inclina e cai em pé 4. braços cruzados e rotação -> inclina, roda e cai em flutuação (a mão do fisio, homolateral à rotação, na região escapular) ATITUDE DO PACIENTE NA ÁGUA Deve-se anotar até que ponto o paciente faz a submersão (boca, rosto, total ou não faz), se tem medo da água e se respira na água. MOBILIDADE ARTICULAR Deve-se observar se mudou em relação ao solo, e, deve ser feita na água e logo após. TIPO DE DESLOCAMENTO Todas as questões abaixo devem ser mensuradas conforme escala acima: Flutuabilidade -> flutua em prono ou supino ? Marcha -> desloca dessas formas? 1. Anterior 2. Posterior 3. Lateral 4. Saltito Corrida -> avalia as mesmas formas de deslocamento citadas acima, entretanto, com maior velocidade. Rotações -> quando em flutuação nos braços do fisio, consegue rodar lateralmente, para prono e total? FORÇA MUSCULAR Também avaliada segundo a Escala de Oxford, porém com algumas adaptações visto que a água funciona como um facilitador ao movimento. -> Mostrar ao paciente que mesmo em repouso, em posição ortostática com as mãos soltas ao lado do corpo, o membro tende a subir naturalmente. Obs: Na água, a velocidade é a resistência. INTENSIDADE DA DOR (após imersão) Deve-se comparar a intensidade da dor antes e após a prática na piscina. PORCENTAGEM DE SUSTENTAÇÃO DE PESO EM POSIÇÃO ORTOSTÁTICA Quanto maior a profundidade da submersão, menor a sustentação do peso corporal -> água até os ombros (20%). Além disso, devem ser anotadas quaisquer informações que sejam importantes para o manejo do paciente, como sua colaboração e compreensão. Por fim, podemos então delimitar o diagnóstico fisioterapêutico e os objetivos do tratamento. Podem ser aplicados com ou sem recursos mecanoterapêuticos - espaguetes, palmares, halteres, degraus, camas elásticas e coletes - que podem ser facilitadores ou resistores aos movimentos. As propriedades que mais influenciam a prática na água são a FLUTUAÇÃO (resultante do empuxo) e a VISCOSIDADE (atrito entre as moléculas). Essas, atuam de forma isolada ou combinada permitindo que a água seja facilitadora, resistência ou suporte aos movimentos realizados. Vale lembrar que o quanto essas propriedades vão atuar no corpo dependem da posição corporal do paciente. Além disso, os movimentos na água podem ser auxiliados ou resistidos pelo FLUXO, seja laminar, turbulento, arrasto (força que puxa para trás) ou esteira (movimento atrás do pct quando ele anda). 💧POSTURAS NA ÁGUA💧 ● Postura em sela Paciente de cavalinho no fisioterapeuta (de frente ou de lado) -> quando entra na água. ● Postura em cubo Paciente em pé com joelhos semifletidos e ombro em 90° na superfície (submerso na água). Obs: tem idosos que não conseguem! ● Postura em triângulo Paciente com as pernas bem abertas (formando um triângulo) e os braços relaxados. ● Postura em bastão Membros inferiores juntos (menor base de apoio -> necessita de + equilíbrio) e membros superiores relaxados. 💧CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS💧 ● Exercícios resistidos Resistência realizada pelo fisio ou pela própria água -> para vencer a resistência da água precisamos de maior velocidade (mais rápido que a velocidade crítica da água). A água é uma resistência pela velocidade do movimento (maior velocidade maior resistência), pela profundidade, pela localização do braço de alavanca, pela área frontal do objeto e pela direção do movimento -> todos são diretamente proporcionais ao aumento da resistência. ● Exercícios ativo-assistidos A assistência do movimento pode se dar pela própria flutuação, que ajuda o segmento a se mover em direção à superfície -> por isso a água promove o restabelecimento da ADM passiva e sem dor. ● Exercício de suporte Aqueles realizados com auxílio da força de flutuação e do fluxo laminar, em que a água fornece suporte a um segmento corporal. Nesse caso, quando a força de flutuação se equivale à força da gravidade e não ocorre a contração muscular… 💧RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS💧 ● Facilitadores de movimento e flutuadores ● Resistores de movimento ● Equipamentos para exercícios funcionais, proprioceptivos e aeróbicos Esteira subaquática, escada, cama elástica etc. -> O que difere entre a utilização é o objetivo terapêutico. EXEMPLOS PRÁTICOS 1. Exercícios de condicionamento e aquecimento a) Caminhada simples + velocidade b) Com flutuadores -> bater as mãos no joelho e puxando/empurrando as mãos c) Mudança de posição na borda -> segurando na barra saltar da posição ortostática (com pés na parede) para trás, e vice-versa. d) Polichinelo e) Corrida com movimentos dos braços na lâmina ou fazendo crucifixo 2. Alongamentos Os alongamentos podem ser realizados normalmente como em solo (de pé) ou em flutuação. a) Quadríceps b) Isquiotibiais c) Quadrado lombar d) ECOM e) Adutores e abdutores f) segurando na borda com as costas na parede arcar para frente (extensão de coluna) 3. Exercícios de propriocepção e equilíbrio a) Com a prancha embaixo da mão espalmada -> movimentos circulares, flexão e extensão do ombro, etc (muito utilizado para Síndrome do Ombro Congelado) b) Equilíbrio na cama elástica, bosu ou disco proprioceptivo -> agachamento bipodal e unipodal, descarga de peso e saltitos. Obs: todos podem variar com o posicionamento dos braços -> cruzados, ao lado do corpo ou em flutuação. c) Redemoinho na água -> pct com os braços cruzados e pés juntos no centro e fisio ao redor movimentando a água. Para isso tem duas opções: ● Dando voltas em alta velocidade; ● Puxando a água com as mãos em forma de concha. d) Os dois ficam em círculos segurando um na mão do outro e) Alcance anterior e lateral -> pct semi sentado movimentando os braços e tronco. f) Vestir/tirar calça com espaguete -> tríplice flexão 4. Treino de marcha a) Andar em linha reta b) Marcha lateral c) Corrida com as mãos nas costas d) tríplice flexão exagerada É uma abordagem para ensinar todas as pessoas, em especial as com deficiência, atividades aquáticas, movimentação independente na água e nadar. Desenvolvido em 1949 por James McMillan, é aplicado por 10 pontos com características recreativas, com jogos e atividades para que o paciente aprenda os movimentos e as posturas de forma lógica e gradual. Costuma ser desenvolvido em grupos, e isso, enquanto permite o aprendizado, motiva e favorece a interação social com outros pacientes e fisioterapeutas. Os ganhos principais da técnica são EQUILÍBRIO e ESTABILIZAÇÃO POSTURAL, além disso, melhora da mobilidade articular,controle da respiração, adaptação ao meio líquido, incremento do desempenho e da flexibilidade muscular e alívio da dor. Conforme o paciente vai adquirindo as habilidades ele consegue responder com maior destreza a diferentes situações, estímulos e tarefas, criando movimentos com eficiência e independência. Como influencia no equilíbrio? Na água o corpo precisa fazer ajustes para igualar a força da gravidade com o empuxo e, se isso não for alcançado, o corpo torna-se instável, causando torques rotacionais e reações automáticas de equilíbrio e estabilização postural. Essas características permitem o manuseio com pacientes de diversas áreas - neurológica, traumato-ortopédica, desportiva, reumatológica e gerontológica. O mais indicado é uma piscina com várias profundidades e que o nível da água permaneça na altura de T11. Além disso, neste método não é recomendado o uso de recursos mecanoterapêuticos (flutuadores). 💧PRINCÍPIOS💧 Os princípios são delineados em uma ordem cronologicamente ideal, seguindo o processamento do córtex cerebral para aprender os movimentos. 1. Adaptação mental O paciente precisa compreender o que a água faz no corpo dele (ação da gravidade e empuxo). Ex: quando o paciente não consegue ficar em flutuação significa que ele não entendeu que a água vai fazer sua função de mantê-lo em flutuação. 2. Restauração do equilíbrio Consiste no uso de movimentos de grande amplitude, principalmente dos braços, para o controle do equilíbrio ou para sua restauração. 3. Inibição A água consegue inibir movimentos indesejados e, a partir disso, criar movimentos e posturas que possam contribuir para a evolução do quadro clínico do paciente. Ex: a espasticidade, quando na hidroterapia, é relaxada. 4. Facilitação Representa que um movimento que em solo o paciente não conseguiria realizar na água provavelmente ele conseguirá, isso em decorrência da facilitação gerada pela água. Ex: paciente lesado medular na água consegue realizar movimentos de deambulação. O método é aplicado desde o momento da entrada até o momento da saída. 💧PROGRAMA DE 10 PONTOS💧 Dentro do programa temos uma classificação dos pacientes e do nível de suas habilidades na água, sendo eles: 1° nível (vermelho) - habilidades ligadas a adaptação ao meio líquido, independência e controle da respiração. 2° nível (amarelo) - habilidades ligadas ao controle do equilíbrio e rotações do corpo nos eixos transversal, sagital e longitudinal. 3° nível (verde) - Habilidades ligadas a movimentos, onde o nadador desloca-se na água em progressões simples, e aos nados adaptados. 1° Nível 1. Adaptação mental: adaptação ao meio líquido -> é um processo contínuo e estará presente em todos os degraus do método. 2. Desligamento: é o estímulo à independência seja física ou mental do paciente. Ex: paciente sentado em cavalinho no fisio -> para ganhar independência vamos tirar ponto a ponto as nossas mãos de forma que ele vá se adaptando. Obs: pode ser realizado de forma lúdica, com musiquinhas como “Pula pula pipoquinha”, “O sapo” ou “O pingo”. 2° Nível Preconizam o ganho de equilíbrio e estabilização postural, iniciando em exercícios simples e evoluindo para exercícios complexos. 3. Controle da rotação transversal: é a habilidade do paciente controlar os movimentos ao redor do eixo transversal. Ex: posição ortostática -> flutuação 4. Controle de rotação sagital: é a habilidade de controlar os movimentos ao redor do eixo sagital. Ex: saltos e inclinações laterais -> em pé, consegue colocar o ouvido na água. 5. Controle da rotação longitudinal: é a habilidade de controlar os movimentos ao redor do eixo longitudinal. Ex: paciente em flutuação em DD -> flutuação em DV 6. Controle de rotação combinado: conseguir controlar os movimentos ao redor de eixos combinados. Ex: paciente sentado cai em rotação para flutuação. 7. Empuxo: o paciente percebe que flutua sob a ação do empuxo e não afunda com a ação da gravidade -> exercícios de submersão. Ex: orientar que o paciente tire os pés do fundo da piscina e observe a ação do empuxo, ou pegar objetos da piscina e retornar para a superfície com a ação do empuxo. 8. Equilíbrio em imobilidade: consiste na habilidade do paciente permanecer imóvel na água. Ex: em flutuação 9. Deslize em turbulência: o paciente precisa controlar rotações e movimentos indesejados. Ex: paciente em flutuação em DD, o fisio realiza a turbulência embaixo do ombro do paciente, enquanto vai se movendo pela piscina sem tocar no paciente e este deve controlar as rotações que podem surgir. 3° Nível 10. Progressão simples e nados básicos: é a habilidade de realizar movimentos básicos de propulsão, que podem ser com as extremidades inferiores, superiores ou com o tronco. Ex: DD -> movimento de remo com as mãos. Todo exercício é associado à flutuação sustentada das propriedades físicas da água. Flutuação, turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e temperatura favorecem um programa de resistência progressiva, estabilização e relaxamento. ● Foi desenvolvido nas águas quentes da Suíça, as quais foram canalizadas e disponibilizadas para banhos. ● O nome da técnica está associado aos flutuadores em formatos circulares que eram utilizados -> anéis de Bad Ragaz ● Em 1967, houve a incorporação do FNP. A técnica utiliza contrações concêntricas, excêntricas e isométricas, combinadas com resistência gradual e procedimentos facilitadores adequados. Adaptações aos princípios da FNP 1. A resistência nos exercícios isotônicos e isométricos pode ser controlado pelo próprio paciente (Ex: treinar extensores) 2. O apoio é às fixações manuais do terapeuta facilitam o movimento devido a estipulação da pele, músculos e proprioceptores -> isso devido a um Feedback tátil. 3. Os comandos verbais precisos do fisioterapeuta favorecem o movimento ativo do paciente. 4. Os padrões de exercícios de “empurrar e puxar” atuam sobre as articulações e terminações nervosas sensitivas e auxiliam o reflexo do estiramento do músculo. 5. A facilitação por irradiação também pode ser feita, e estimula a musculatura mais fraca (Ex: levantar do idoso - joga o tronco pra frente, apoia as mãos no joelho e empurra pra levantar -> mecanismo compensatório) 6. A progressão das resistências pode ser manual (distal ou proximal) - quanto mais distal mais difícil (maior resistência), quanto mais proximal mais fácil (menor resistência). 7. Os padrões de movimento ocorrem de maneira natural e funcional. INDICAÇÕES ● Aumentar ADM ● Relaxamento muscular ● Pós operatória ● Controle de tronco ● Melhora da força ● Melhora da resistência geral Obs: recomenda-se em condições neurológicas, P.O., mastectomias e cirurgia cardíaca. ORIENTAÇÕES GERAIS ● Paciente na horizontal durante toda a realização do método; ● Colete cervical coloca-se em pé e os outros deitados; ● Água entre T8 e T10 ou processo xifoide; ● Fisio com pés nas largura dos ombros, finta anterior ou sentado com joelhos fletidos. PRÁTICA O posicionamento inicial do paciente é em flutuação supina, sustentado por 3 aneis: 1. Flutuador cervical; 2. Cinto pélvico; 3. Flutuadores dos tornozelos. Obs: Fisio tem as mãos livres para dar os devidos estímulos. A partir desta posição básica, o fisioterapeuta determina qual abordagem vai utilizar, de acordo com seus objetivos definidos previamente. Assim, temos 4 abordagens: 1. Isotônica Paciente faz um movimento e Fisio usa da água para ajudar ou resistir (ex: alongamento de cadeia lateral -> Pct em flutuação com a perna aberta e Fisio no meio movimentando no joelho; realizar movimento na água na intenção de facilitar o movimento). Ou seja, o pct faz sozinho e o terapeuta facilita ou dificulta. 2. Isocinética O terapeuta comanda a velocidade do movimento a partir da movimentação na água (pct faz sozinha e a velocidade facilita ou atrapalha). 3. Isométrica O pct mantém uma posição fixa enquanto oFisio tenta movimentar ele na água. 4. Passiva Fisio faz os movimentos de forma passiva -> Relaxamento. Importante PEGA, ou seja, a pegada das mãos é essencial para guiar o movimento -> estimulação cutânea e de pressão indicam a direção do movimento. Obs: A pega correta do fisioterapeuta pode promover fixação, resistência, apoio, estimulação proprioceptiva e/ou direcionamento, sendo fundamental para aplicação da técnica. Além disso, os COMANDOS VERBAIS também são de suma importância, com uma linguagem clara e concisa. Os comandos devem ser combinados, com demonstração passiva do movimento para “ensinar” ao paciente o que se pretende executar. ● Evitar sessões prolongadas para evitar a fadiga: ou seja, 5 a 30 min para exercícios de força. PROGRESSÃO DOS EXERCÍCIOS A progressão dos exercícios ocorre pela utilização de vários recursos, como: - Aplicação de exercícios em diferentes amplitudes; - Alteração na direção do movimento; - Aumento da velocidade; - Uso de menor número de flutuadores; - Mudança da pegada (proximal -> distal) - Materiais extras que aumentam a superfície de contato com a água. EXEMPLOS DE PADRÕES Padrões isotônicos de tronco Flexão lateral isotônica de tronco P.P. - flutuação (c/flutuadores) P.F. - entre os joelhos ou atrás da cabeça EXECUÇÃO - fisio movimenta o corpo do pct na água contra resistência Padrões isotônicos de MMSS Padrão unilateral (FNP) P.P. - flutuação (c/flutuadores) P.F. - ao lado que será trabalhado EXECUÇÃO - flexão/abdução/RE -> extensão/adução/RI Padrões Isométricos Padrão bilateral assimétrico de MMII P.P. - flutuação (c/flutuadores) P.F. - na frente do pct EXECUÇÃO - isometria de planti e dorsiflexão ao mesmo tempo em pés alternados. Flexão isométrica de tronco P.P. - flutuação (c/flutuadores) P.F. - na frente do pct, entre os joelhos, com contato em região poplítea EXECUÇÃO - pct faz uma flexão de tronco isométrica e posiciona as mãos no ombro do fisio, enquanto MMII estão em extensão. Extensão isométrica de tronco P.P. - flutuação (c/flutuadores) com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. P.F. - atrás do pct, segurando seus braços, irá movê-lo alterando a velocidade. EXECUÇÃO - pct faz uma extensão de tronco isométrico. Relembrando… Para um atendimento na piscina devemos seguir uma lógica de movimentos: 1. AQUECIMENTO 1.1 Objetivo 1.2 Independência 1.2.1 Halliwick 1.2.2 Hidrocinesioterapia 2. OBJETIVO FISIOTERAPÊUTICO 2.1 Alongamentos 2.2 Bad Ragaz 2.3 Hidrocinesioterapia 3. RELAXAMENTO 3.1 Método de Watson Obs: As técnicas de relaxamento devem levar em consideração o que o paciente realizará pós sessão. Assim, conclui-se que, quem vai trabalhar e precisa da atenção para tal não deve realizar um grande período de relaxamento. Na FA existem diversas técnicas e métodos que podem ser empregados para obter, entre outros efeitos terapêuticos, o relaxamento muscular. Essas técnicas estão sempre associadas às propriedades térmicas e físicas da água, contribuindo para reabilitação física de condições e disfunções cinético-funcionais que favorecem ou geram espasmos, tensões e contraturas musculares, bem como restrições articulares que acarretam na diminuição da flexibilidade muscular e prejuízos à função física. Método de Watsu Criado em 1980 por Harold Dull, que começou a aplicar os alongamentos após uma viagem ao Japão onde aprendeu sobre o Shiatsu (kung fu), e em conjunto com o termo water, desenvolveu a técnica de Watsu. Condições para aplicação do método: ● Água aquecida (média de 34°C) ● Ambiente calmo e silencioso ● Baixa luminosidade ● Música de relaxamento (bem baixinha) ● Paciente com roupas confortáveis e cabelo solto. Water Dance Combina propriedades físicas e térmicas da água, respiração e fluidez de movimentos dançantes. Essa técnica se inicia na superfície da água, onde o paciente é alternadamente movido, mobilizado, alongado e massageado. Em seguida, o paciente é levado para baixo da água. Healing Dance Consiste em movimentos na superfície e debaixo da água, apresentando uma grande variedade de submersões. Healing Dance I (youtube.com) Aquadinamic Movimentos amplos e rápidos associados a alongamentos moderados com a respiração guiada. Além do relaxamento muscular, promove aumento da mobilidade articular e da flexibilidade muscular, alívio dos sintomas dolorosos, melhora da circulação sanguínea, e do retorno venoso e diminuição da tensão muscular, do tônus e da espasticidade. Acquadynamic e submersão. (youtube.com) Ai Chi Corpo, mente e energia corporal Movimentos de grande amplitude do tronco e das extremidades com a respiração profunda, levando a melhora da flexibilidade muscular e da mobilidade articular. Floatation Next Combina flutuação em água termoneutra com a restrição de estímulos externos. Ocorre em um tanque ou piscina, silencioso, sem iluminação por 45 min. https://www.youtube.com/watch?v=K-jIZnQMTz8 https://www.youtube.com/watch?v=X2jNTWCAPiU Talassoterapia É a utilização da água do mar para alcançar o relaxamento muscular, diminuição das tensões e contraturas, alívio de sintomas dolorosos e melhora da mobilidade. Balneoterapia Aplicação de banho que qualquer origem (água, enxofre, lama…), tem como objetivo a redução da intensidade da dor, melhora das restrições articulares, diminuição das tensões e contraturas corporais. Como essas técnicas podem auxiliar o paciente? - Adaptação ao meio líquido - Relaxamento muscular - Preparação para aplicação de outras técnicas, métodos e exercícios da FA - Finalização da sessão de fisioterapia aquática