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A Fisio aquática trabalha com a promoção, prevenção
e reabilitação física, mas não se sabe ao certo
quando a água e suas propriedades foram
identificadas e passaram a ser utilizadas para fins
terapêuticos.
💧Linha do tempo💧
Na Grécia Antiga, em 500a.C. já haviam as estações
de banho e imersões em águas frias e quentes.
Na Idade Média a prática do banho foi banida, e
quem tomasse, era considerado bruxo/pagão.
Em 1967, John Floyer trouxe um tratado sobre a
temperagem da água, sendo caracterizada como a
virada de chave para o uso da água com fim
terapêutico.
Em 1747, John Wesley publicou um livro sobre a cura
de doenças a partir dos banhos de contraste.
No século XIX passaram a surgir os SPAS, com o
Tanque de Hubbard.
A pessoa pós-cirúrgica entrava no tanque e ela se
movimentava com diferentes pressões e
temperaturas. Mas como não sabiam tratar a água,
caiu em desuso.
Em 1916, um jovem cadeirante com poliomielite caiu
dentro de uma piscina e conseguiu se movimentar,
mesmo paraplégico. Assim, abriu-se uma nova
perspectiva sobre a utilização dos recursos da água.
No Brasil, em 1922, na Santa Casa do RJ passou-se
a utilizar os banhos de água salgada (no mar).
Em 1978, John Benjamin lançou um livro sobre os
exercícios terapêuticos na água.
Para a Fisio aquática a temperatura deve estar entre
29° e 33°. Essa temperatura evita mudanças bruscas
no sistema cardiovascular.
💧Objetivos da Fisio Aquática💧
A FA pode ser utilizada nos seus três estados físicos:
sólido (crioterapia), líquido (piscina) e gasoso (saunas).
Algumas indicações são:
● Alívio da dor
● Ganho de força
● Melhora da coordenação
● Relaxamento muscular
● Melhora da mobilidade
● Melhora do equilíbrio
💧Características da água💧
TEMPERATURA = 32°C à 35°C
PROFUNDIDADE = depende da região a ser tratada e
da técnica escolhida -> recomenda-se submersão até o
processo xifoide.
💧Propriedades Físicas da Água💧
Esses efeitos causados pelos princípios físicos da
água são os motivos para a ÁGUA ser escolhida como
meio de tratamento.
A hidrostática e a hidrodinâmica são duas áreas da
física que estudam o comportamento de fluidos como
a água quando estão em repouso ou em movimento.
1. DENSIDADE
d = m / v -> diz se você vai flutuar ou afundar dentro
da água, ou seja, diz o quanto você “pesa”.
-> O que nos ajuda a flutuar são as nossas
características ósseas e o ar dentro dos pulmões. As
mulheres flutuam mais facilmente que os homens, e a
região de quadril sempre é a que “afunda” primeiro,
devido ao peso.
1.2 Densidade Relativa
É a diferença de densidade entre as partes do meu
corpo, o que justifica o fato do quadril ser a primeira
parte do corpo a afundar.
2. PRESSÃO HIDROSTÁTICA (Princípio de
Pascal)
É a relação entre a força e a área que a água exerce
de pressão. Ou seja, quanto maior a profundidade do
corpo imerso, maior será a pressão exercida sobre
ele.
● Melhora retorno venoso
● Melhora equilíbrio (maior estabilidade)
Ex: pessoa imersa até o pescoço -> a pressão é maior
nos pés do que no tórax.
OBS: aqui devemos nos atentar a casos de bandeira
vermelha (como a TVP), pois daí a hidro não é
indicada.
3. EMPUXO (Princípio de Arquimedes)
É a força resultante contrária à gravidade exercida
em toda a superfície do corpo, acarretando a
flutuação. Ou seja, é a força que nos puxa para cima.
“A flutuabilidade é o resultado do equilíbrio
entre a gravidade e o empuxo.”
4. FLUTUAÇÃO
Todo corpo imerso aparenta ser mais leve em relação
ao solo, isso se deve à força da flutuação. A
flutuabilidade pode ser observada de três formas:
a) objeto flutuante na superfície: empuxo > peso
b) Objeto flutuante submerso: força peso =
empuxo
c) Objeto afunda: peso > empuxo
Na prática da hidro, a flutuação tem papel muito
importante, pois, a pessoa tem que atingir o equilíbrio
entre as forças para conseguir flutuar.
Quando o corpo é desestabilizado, tende-se a achar
um novo centro de gravidade o que o faz girar/rodar
-> chamamos isso de Efeito Metacentro (movimento
de rotação em busca do ponto de equilíbrio).
5. TENSÃO SUPERFICIAL
É a força que ocorre na superfície da água, formando
uma membrana elásticas -> é a fáscia da água!
Ex: insetos sobre a água ou pedra
arremessada horizontalmente.
6. CALOR ESPECÍFICO
É a quantidade de energia necessária para que 1g de
água tenha a elevação de 1°C na temperatura. Esse
processo envolve uma quantidade bem maior de
energia, se comparado o mesmo processo no ar -> a
perda de calor é equivalente a 25x a do ar.
A perda de calor pode ocorrer por:
● Condução - perda de calor de algo mais quente
para algo mais frio.
Ex: ao entrar na água seu corpo está mais quente que
a água, então a temperatura do corpo é dissipada para
água.
● Convecção - perda de calor da água gerada
pelos movimentos do corpo (mesmo se ambos
estiverem na mesma temperatura).
Exercícios vigorosos executados na água aquecida
geram um aumento na temperatura corporal
resultando em fadiga. Já em água fria, teremos uma
queda da temperatura corporal central.
7. VISCOSIDADE
É a resistência do fluído decorrente da fricção entre
as moléculas. Quanto maior a viscosidade mais
resistente é o líquido (o ar é menos viscoso do que a
água, portanto, há mais resistência ao movimento na
piscina do que no solo).
⬆Viscosidade ⬆Resistência
Ex: moléculas de água juntinhas e entra um corpo na
água quebrando a sua barreira.
8. TEMPERATURA
A alta temperatura gera o relaxamento muscular, por
isso, o ideal seria variar a temperatura conforme a
necessidade do paciente.
Ex: paciente com síndrome de down temperaturas
mais amenas são melhores, pois a alta temperatura
geraria um relaxamento extremo, o que dificulta a
realização da Fisio.
Ex2: paciente espático se beneficiaria mais da
temperatura alta devido ao relaxamento
proporcionado pela água.
A temperatura também está relacionada com o tempo
que o paciente fica na água, inicialmente temos de 5 a
15min para a adaptação. A temperatura entre 32 a
35°C gera um aumento da circulação corporal
ajudando a diminuição do espasmo muscular,
estimulando o relaxamento e reduzindo a dor.
>34°C - ideal para fisioterapia
[31 a 33°C] - água neutra
 dificulta o movimento!
Dentro da água parada temos o fluxo laminar das
moléculas de água, quando algo a movimenta temos o
fluxo turbulento.
Obs: pode ser usado para mobilização de
queloides.
● Fluxo laminar - movimento contínuo com
viscosidade alta (quanto mais juntas as
moléculas mais resistentes).
● Fluxo turbulento - movimento irregular da
água com baixa viscosidade e alta velocidade,
sendo mais fácil de ser vencida.
Ops!
Os redemoinhos formados pelo fluxo turbulento
formam as zonas de baixa pressão chamadas esteiras
(Ex: rio com redemoinho, as “esteiras” são a margem”,
ou seja o local mais seguro, de menor pressão).
A força de arrasto é a força exercida pela água no
fluxo turbulento no paciente -> Ex: para gerar maior
resistência em um treino de marcha, podemos
movimentar a água atrás do paciente; e para facilitar
podemos estar a frente do paciente e puxá-lo pela
força de arrasto.
10.REFRAÇÃO
É um fenômeno óptico que acontece em razão da
alteração da velocidade da luz na mudança do meio de
propagação.
Obs: isso é importante pois na fisioterapia
utilizaremos de steps ou objetos imersos na água e os
objetos podem estar em um local diferente do que
visualizamos de fora -> paciente pode tropeçar!
A imersão gera efeitos fisiológicos no corpo estando
em repouso, durante a atividade e também após, isso,
devido às propriedades físicas da água.
Depois da imersão, a tendência é que os efeitos
retornem ao nível basal após algumas horas. Com a
prática regular de exercícios terapêuticos em meio
líquido, alguns benefícios e alterações podem ser mais
duradouros ou se tornar permanentes.
Sistema Cardiovascular🫀
Sofre influência da pressão hidrostática e da
temperatura da água.
IMERSÃO EM REPOUSO
Há um deslocamento do sangue para os órgãos vitais
com o intuito de garantir a “sobrevivência”.
- bradicardia (⬇FC)
- vasoconstrição periférica
- aumento do retorno venoso
- aumento da pressão intratorácica e pulmonar
- aumento do volume de ejeção e DC (+volume
-batimentos)
IMERSÃO EM EXERCÍCIO
- taquicardia (⬆FC)
- aumento do DC e do volume de ejeção
- aumento da PAS
Obs: esses fatores vão aumentando conforme
variação da temperatura!
- maior gasto energético (devido a necessidade
de mais força para contração do miocárdio)
IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO
- aumento do consumo de energia
- aumento do retorno venoso e irrigação
sanguínea
- estabilidade da PA
Sistema Respiratório 🫁
Sofre influência da pressão hidrostática.
IMERSÃO EM REPOUSO
- aumento da pressão intratorácica e
transmural dos grandes vasos
- compressão da caixa torácica e abdome
Consequentemente, aumento do trabalho respiratório
(⬆FR) e redução da CV e VRE.
IMERSÃO EM EXERCÍCIO
- aumento do trabalho respiratório e FR
- redução da CV e VRE
IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO
- melhora na capacidade aeróbica
- melhora nas trocas gasosas
- reeducação respiratória
Sistema Renal 🚽
Sofre influência da pressão hidrostática.
IMERSÃO EM REPOUSO
- aumento do débito urinário
- perda de volume plasmático, Na+ e K+
Ou seja, aumento da diurese (urina).
IMERSÃO EM EXERCÍCIO
- aumento da diurese
IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO
- aumento da diurese
Sistema Nervoso 🧠
Sofre influência da pressão hidrostática, da
temperatura e também da turbulência (durante o
movimento -> o fluxo estimula o Sistema Vestibular a
adaptar-se).
IMERSÃO EM REPOUSO
- diminuição da sensação de dor (aumento do
limiar da dor)
IMERSÃO EM EXERCÍCIO
(Sistema vestibular)
- desenvolvimento de coordenação motora
- estímulo da consciência corporal
IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO
- diminuição da sensibilidade (analgesia)
- diminuição do tônus (devido ao relaxamento)
Sistema Endócrino 🦠
Sofre influência da pressão hidrostática.
Obs: causa consequências nos sistemas
cardiovascular, renal e nervoso também!
IMERSÃO EM REPOUSO
- aumento de peptídeo natriurético atrial
(hormônio que estimula o retorno venoso e DC,
consequentemente, desencadeia a diurese)
- liberação de catecolaminas (que reduzem
epinefrina e norepinefrina,
neurotransmissores responsáveis por alterar
o limiar de dor).
IMERSÃO EM EXERCÍCIO
Os efeitos da imersão em repouso são intensificados
conforme aumenta a intensidade do exercício.
⬆ Intensidade ⬆ Liberação hormonal
IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO
Retorno aos níveis basais.
Sistema musculoesquelético 󰙥
Sofre influência da pressão hidrostática, da
temperatura e também da viscosidade (durante o
movimento -> provoca a necessidade de resistência
tridimensional)
Obs: relacionado ao sistema cardiovascular.
IMERSÃO EM REPOUSO
- diminuição dos espasmos
- melhor distribuição de O2
- melhor nutrição tecidual
- estímulo na cicatrização tecidual
- eliminação de edemas
- diminui compressão articular
IMERSÃO EM EXERCÍCIO
- contrações musculares sincronizadas
IMERSÃO PÓS EXERCÍCIO
- diminuição dos espasmos, dor e fadiga
muscular
- melhora do desempenho e condicionamento
- melhor extensibilidade muscular
Além de efeitos psicológicos, como a organização de
tensões emocionais, relaxamento, melhora da
autoconfiança e autoestima.
Obs: a pressão hidrostática é a força que a água
aplica no corpo, logo, o corpo precisa se adaptar a
estabilização enquanto recebe uma força externa que
tenta tirá-lo da estabilidade -> o que gera os efeitos
acima citados.
Obs 2: assim como a pressão, a temperatura também
“desestabiliza” as funções corporais, o que justifica
as alterações -> Ex: água quente gerando o
relaxamento muscular e menor compressão articular,
o que explica a maior segurança na realização de
certas atividades na água.
Febre
É uma contraindicação relativa devido a diferença
entre os indivíduos, hipóteses diagnósticas e
temperatura da água.
-> Contraindicação absoluta = >38°C
Doenças infecciosas
Devido ao metabolismo promovido pela temperatura
da água, e pela realização dos exercícios, podem
favorecer a proliferação de bactérias e fungos em
qualquer tipo de infecção.
Obs: Pacientes portadores de infecção sanguínea
como HIV, sem lesão aberta, são indicados para o
tratamento na piscina terapêutica.
-> Contraindicação = tuberculose ativa, resfriados e
infecções virais (doenças que deixam partículas
respiratórias suspensas no ar).
Erupções cutâneas
Feridas abertas, áreas hemorrágicas e outras
erupções cutâneas são contraindicações relativas
quando consegue-se VEDAR TOTALMENTE a ferida.
Alterações de sinais vitais
-> Contraindicação absoluta = hipotensão ou
hipertensão
Bradicardia, taquicardia excessiva, dispneia,
taquipneia ou bradipneia são indícios para uma
contraindicação absoluta.
Obs: verificar sinais vitais durante a sessão sempre
que possível!
Período de Menorréia
Não existem contraindicações absolutas para esta
condição, só é indicado o uso do absorvente interno.
-> Contraindicação absoluta = situações de
menorragia (fluxo muito intenso).
Baixa capacidade vital
Devido a pressão hidrostática a expansão da caixa
torácica e a complacência pulmonar se tornam
diminuídas -> CV = 1 a 1,5L (avaliar cautelosamente).
Ex: pacientes com doenças neurodegenerativas em
estágio avançado da doença.
Tímpanos perfurados󰖺
É uma contraindicação absoluta pois a possibilidade
de entrar água na orelha pode gerar infecções.
Incontinência urinária e fecal
Há divergências quanto à indicação, sendo relativa a
depender do grau da incontinência. Em alguns casos,
pode-se utilizar fraldas adequadas para proteção.
Convulsão e Epilepsia
Em quadros não controlados/medicados destas
condições a contraindicação é absoluta, mas em
pacientes medicados e controlados a contraindicação
é relativa.
Obs: Cuidado extra na anamnese!
IDOSOS󰪇
- Benefícios psicossociais
- Diminuição da FC
- Aumento do desempenho cardiopulmonar
- Aumento da ADM
- Fortalecimento muscular
- Melhorar a qualidade de vida
- Benefícios relacionados a patologias decorrentes do
envelhecimento
PORTADORES DE DEFICIÊNCIA󰯂
- Benefícios biopsicossociais
- Aumento da mobilidade
- Melhora funcional
- Aumento da ADM
- Relaxamento muscular
- Fortalecimento muscular
- Melhorar a qualidade de vida
GESTANTES 🤰
- Benefícios biopsicossociais
- Melhora da estética corporal
- Relaxamento muscular
- Fortalecimento do assoalho pélvico
- Melhora do condicionamento cardiorrespiratória
- Melhora da oxigenação do bebê
- Alívio da dor
- Facilita a recuperação pós parto
DISFUNÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA
(na coluna vertebral principalmente, mas todas são
beneficiadas)
- Benefícios biopsicossociais
- Aumento da mobilidade
- Melhora funcional
- Alívio da dor
- Relaxamento muscular
- Fortalecimento muscular
- Melhora da postura corporal
DOENÇAS ORTOPÉDICAS E REUMÁTICAS
Ex: Fibromialgia
- Benefícios biopsicossociais
- Diminuição da sobrecarga articular
- Melhora da postura corporal
- Fortalecimento muscular
- Melhorar mobilidade
- Alívio da dor
- Ganho funcional/AVDs
- Aumento da mobilidade articular
- Relaxamento muscular
ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO E MARCHA
- Benefícios biopsicossociais
- Funcionalidade/AVDs
- Estímulo proprioceptivo
- (faltou)
A avaliação da fisio aquática baseia-se na avaliação
comum da fisioterapia associada à percepção crítica e
minuciosa das atitudes do paciente no ambiente
aquático.
-> É dividida em duas partes, uma realizada em solo e
outra dentro da água.
ANAMNESE
A anamnese é a parte inicial da avaliação, sendo
caracterizada como uma conversa com o paciente.
Nela temos as informações básicas do paciente, o
diagnóstico prévio e também a verificação quanto às
possíveis contraindicações da fisio aquática.
SINAIS VITAIS
Deve ser aferido a pressão arterial, FC e SpO2, bem
como altura e peso. É importante observaro paciente
em repouso e após a sessão para verificar os efeitos
fisiológicos da água em seu corpo.
AVALIAÇÃO POSTURAL
Deve-se anotar o posicionamento do paciente, seja em
pé, sentado na cadeira de rodas, sentado com ou sem
apoio do tronco.
FORÇA MUSCULAR
Avalia-se em solo segundo a Escala de Oxford, com
variação de 0 (sem contração) a 5 (vence forte
resistência).
MOBILIDADE ARTICULAR (GONIOMETRIA)
Avaliamos a articulação mais comprometida para
depois comparar ao movimento na água.
PALPAÇÃO
Identificar possíveis locais dolorosos ou edemaciados.
SENSIBILIDADE
Avaliar sensibilidade superficial, profunda, tátil,
dolorosa, estereognóstica e cinético-postural.
TESTES ESPECIAIS
Caso necessário realizar testes específicos para
avaliação do paciente.
PERIMETRIA
Utilizada para quantificar áreas edemaciadas ou a
diferença bilateral entre os membros.
INTENSIDADE DA DOR
Deve-se especificar o local da dor e então
quantificá-la de 0 (nenhuma) a 10 (excessiva).
Obs: Não utilizar EVA com carinhas pois pode
influenciar na resposta.
AVALIAÇÃO AQUÁTICA
TIPO DE ENTRADA NA PISCINA
Prática:
P.P. - sentado na borda da piscina com os joelhos
fletidos na borda e pés suspensos, com inclinação
anterior de tronco.
P.F. - dentro da água com a base alargada para dar
apoio.
Execução
1. apoio na axila -> inclina e cai em cavalinho
2. apoio no cotovelo -> inclina e cai em
cavalinho no fisio
3. apoio nas mãos -> inclina e cai em pé
4. braços cruzados e rotação -> inclina, roda e
cai em flutuação (a mão do fisio, homolateral à
rotação, na região escapular)
ATITUDE DO PACIENTE NA ÁGUA
Deve-se anotar até que ponto o paciente faz a
submersão (boca, rosto, total ou não faz), se tem
medo da água e se respira na água.
MOBILIDADE ARTICULAR
Deve-se observar se mudou em relação ao solo, e,
deve ser feita na água e logo após.
TIPO DE DESLOCAMENTO
Todas as questões abaixo devem ser mensuradas
conforme escala acima:
Flutuabilidade -> flutua em prono ou supino ?
Marcha -> desloca dessas formas?
1. Anterior
2. Posterior
3. Lateral
4. Saltito
Corrida -> avalia as mesmas formas de deslocamento
citadas acima, entretanto, com maior velocidade.
Rotações -> quando em flutuação nos braços do fisio,
consegue rodar lateralmente, para prono e total?
FORÇA MUSCULAR
Também avaliada segundo a Escala de Oxford, porém
com algumas adaptações visto que a água funciona
como um facilitador ao movimento.
-> Mostrar ao paciente que mesmo em repouso, em
posição ortostática com as mãos soltas ao lado do
corpo, o membro tende a subir naturalmente.
Obs: Na água, a velocidade é a resistência.
INTENSIDADE DA DOR (após imersão)
Deve-se comparar a intensidade da dor antes e após a
prática na piscina.
PORCENTAGEM DE SUSTENTAÇÃO DE PESO EM
POSIÇÃO ORTOSTÁTICA
Quanto maior a profundidade da submersão, menor a
sustentação do peso corporal -> água até os ombros
(20%).
Além disso, devem ser anotadas quaisquer
informações que sejam importantes para o manejo
do paciente, como sua colaboração e compreensão.
Por fim, podemos então delimitar o diagnóstico
fisioterapêutico e os objetivos do tratamento.
Podem ser aplicados com ou sem recursos
mecanoterapêuticos - espaguetes, palmares, halteres,
degraus, camas elásticas e coletes - que podem ser
facilitadores ou resistores aos movimentos.
As propriedades que mais influenciam a prática na
água são a FLUTUAÇÃO (resultante do empuxo) e a
VISCOSIDADE (atrito entre as moléculas).
Essas, atuam de forma isolada ou combinada
permitindo que a água seja facilitadora, resistência ou
suporte aos movimentos realizados. Vale lembrar que
o quanto essas propriedades vão atuar no corpo
dependem da posição corporal do paciente.
Além disso, os movimentos na água podem ser
auxiliados ou resistidos pelo FLUXO, seja laminar,
turbulento, arrasto (força que puxa para trás) ou
esteira (movimento atrás do pct quando ele anda).
💧POSTURAS NA ÁGUA💧
● Postura em sela
Paciente de cavalinho no fisioterapeuta (de frente ou
de lado) -> quando entra na água.
● Postura em cubo
Paciente em pé com joelhos semifletidos e ombro em
90° na superfície (submerso na água).
Obs: tem idosos que não conseguem!
● Postura em triângulo
Paciente com as pernas bem abertas (formando um
triângulo) e os braços relaxados.
● Postura em bastão
Membros inferiores juntos (menor base de apoio ->
necessita de + equilíbrio) e membros superiores
relaxados.
💧CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS💧
● Exercícios resistidos
Resistência realizada pelo fisio ou pela própria água ->
para vencer a resistência da água precisamos de
maior velocidade (mais rápido que a velocidade crítica
da água).
A água é uma resistência pela velocidade do
movimento (maior velocidade maior resistência), pela
profundidade, pela localização do braço de alavanca,
pela área frontal do objeto e pela direção do
movimento -> todos são diretamente proporcionais ao
aumento da resistência.
● Exercícios ativo-assistidos
A assistência do movimento pode se dar pela própria
flutuação, que ajuda o segmento a se mover em
direção à superfície -> por isso a água promove o
restabelecimento da ADM passiva e sem dor.
● Exercício de suporte
Aqueles realizados com auxílio da força de flutuação
e do fluxo laminar, em que a água fornece suporte a
um segmento corporal. Nesse caso, quando a força de
flutuação se equivale à força da gravidade e não
ocorre a contração muscular…
💧RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS💧
● Facilitadores de movimento e flutuadores
● Resistores de movimento
● Equipamentos para exercícios funcionais,
proprioceptivos e aeróbicos
Esteira subaquática, escada, cama elástica etc.
-> O que difere entre a utilização é o objetivo
terapêutico.
EXEMPLOS PRÁTICOS
1. Exercícios de condicionamento e
aquecimento
a) Caminhada simples + velocidade
b) Com flutuadores -> bater as mãos no joelho e
puxando/empurrando as mãos
c) Mudança de posição na borda -> segurando na barra
saltar da posição ortostática (com pés na parede)
para trás, e vice-versa.
d) Polichinelo
e) Corrida com movimentos dos braços na lâmina ou
fazendo crucifixo
2. Alongamentos
Os alongamentos podem ser realizados normalmente
como em solo (de pé) ou em flutuação.
a) Quadríceps
b) Isquiotibiais
c) Quadrado lombar
d) ECOM
e) Adutores e abdutores
f) segurando na borda com as costas na parede arcar
para frente (extensão de coluna)
3. Exercícios de propriocepção e equilíbrio
a) Com a prancha embaixo da mão espalmada ->
movimentos circulares, flexão e extensão do ombro,
etc (muito utilizado para Síndrome do Ombro
Congelado)
b) Equilíbrio na cama elástica, bosu ou disco
proprioceptivo -> agachamento bipodal e unipodal,
descarga de peso e saltitos.
Obs: todos podem variar com o posicionamento dos
braços -> cruzados, ao lado do corpo ou em flutuação.
c) Redemoinho na água -> pct com os braços cruzados
e pés juntos no centro e fisio ao redor movimentando
a água.
Para isso tem duas opções:
● Dando voltas em alta velocidade;
● Puxando a água com as mãos em forma de
concha.
d) Os dois ficam em círculos segurando um na mão do
outro
e) Alcance anterior e lateral -> pct semi sentado
movimentando os braços e tronco.
f) Vestir/tirar calça com espaguete -> tríplice flexão
4. Treino de marcha
a) Andar em linha reta
b) Marcha lateral
c) Corrida com as mãos nas costas
d) tríplice flexão exagerada
É uma abordagem para ensinar todas as pessoas, em
especial as com deficiência, atividades aquáticas,
movimentação independente na água e nadar.
Desenvolvido em 1949 por James McMillan, é aplicado
por 10 pontos com características recreativas, com
jogos e atividades para que o paciente aprenda os
movimentos e as posturas de forma lógica e gradual.
Costuma ser desenvolvido em grupos, e isso, enquanto
permite o aprendizado, motiva e favorece a interação
social com outros pacientes e fisioterapeutas.
Os ganhos principais da técnica são EQUILÍBRIO e
ESTABILIZAÇÃO POSTURAL, além disso, melhora
da mobilidade articular,controle da respiração,
adaptação ao meio líquido, incremento do desempenho
e da flexibilidade muscular e alívio da dor.
Conforme o paciente vai adquirindo as habilidades
ele consegue responder com maior destreza a
diferentes situações, estímulos e tarefas, criando
movimentos com eficiência e independência.
Como influencia no equilíbrio?
Na água o corpo precisa fazer ajustes para igualar
a força da gravidade com o empuxo e, se isso não
for alcançado, o corpo torna-se instável, causando
torques rotacionais e reações automáticas de
equilíbrio e estabilização postural.
Essas características permitem o manuseio com
pacientes de diversas áreas - neurológica,
traumato-ortopédica, desportiva, reumatológica e
gerontológica.
O mais indicado é uma piscina com várias
profundidades e que o nível da água permaneça na
altura de T11. Além disso, neste método não é
recomendado o uso de recursos mecanoterapêuticos
(flutuadores).
💧PRINCÍPIOS💧
Os princípios são delineados em uma ordem
cronologicamente ideal, seguindo o processamento do
córtex cerebral para aprender os movimentos.
1. Adaptação mental
O paciente precisa compreender o que a água faz no
corpo dele (ação da gravidade e empuxo).
Ex: quando o paciente não consegue ficar em
flutuação significa que ele não entendeu que a água
vai fazer sua função de mantê-lo em flutuação.
2. Restauração do equilíbrio
Consiste no uso de movimentos de grande amplitude,
principalmente dos braços, para o controle do
equilíbrio ou para sua restauração.
3. Inibição
A água consegue inibir movimentos indesejados e, a
partir disso, criar movimentos e posturas que possam
contribuir para a evolução do quadro clínico do
paciente.
Ex: a espasticidade, quando na hidroterapia, é
relaxada.
4. Facilitação
Representa que um movimento que em solo o paciente
não conseguiria realizar na água provavelmente ele
conseguirá, isso em decorrência da facilitação gerada
pela água.
Ex: paciente lesado medular na água consegue realizar
movimentos de deambulação.
O método é aplicado desde o momento da entrada até
o momento da saída.
💧PROGRAMA DE 10 PONTOS💧
Dentro do programa temos uma classificação dos
pacientes e do nível de suas habilidades na água,
sendo eles:
1° nível (vermelho) - habilidades ligadas a adaptação
ao meio líquido, independência e controle da
respiração.
2° nível (amarelo) - habilidades ligadas ao controle do
equilíbrio e rotações do corpo nos eixos transversal,
sagital e longitudinal.
3° nível (verde) - Habilidades ligadas a movimentos,
onde o nadador desloca-se na água em progressões
simples, e aos nados adaptados.
1° Nível
1. Adaptação mental: adaptação ao meio líquido -> é
um processo contínuo e estará presente em todos os
degraus do método.
2. Desligamento: é o estímulo à independência seja
física ou mental do paciente.
Ex: paciente sentado em cavalinho no fisio -> para
ganhar independência vamos tirar ponto a ponto as
nossas mãos de forma que ele vá se adaptando.
Obs: pode ser realizado de forma lúdica, com
musiquinhas como “Pula pula pipoquinha”, “O sapo” ou
“O pingo”.
2° Nível
Preconizam o ganho de equilíbrio e estabilização
postural, iniciando em exercícios simples e evoluindo
para exercícios complexos.
3. Controle da rotação transversal: é a habilidade
do paciente controlar os movimentos ao redor do eixo
transversal.
Ex: posição ortostática -> flutuação
4. Controle de rotação sagital: é a habilidade de
controlar os movimentos ao redor do eixo sagital.
Ex: saltos e inclinações laterais -> em pé, consegue
colocar o ouvido na água.
5. Controle da rotação longitudinal: é a habilidade
de controlar os movimentos ao redor do eixo
longitudinal.
Ex: paciente em flutuação em DD -> flutuação em DV
6. Controle de rotação combinado: conseguir
controlar os movimentos ao redor de eixos
combinados.
Ex: paciente sentado cai em rotação para flutuação.
7. Empuxo: o paciente percebe que flutua sob a ação
do empuxo e não afunda com a ação da gravidade ->
exercícios de submersão.
Ex: orientar que o paciente tire os pés do fundo da
piscina e observe a ação do empuxo, ou pegar objetos
da piscina e retornar para a superfície com a ação do
empuxo.
8. Equilíbrio em imobilidade: consiste na habilidade
do paciente permanecer imóvel na água.
Ex: em flutuação
9. Deslize em turbulência: o paciente precisa
controlar rotações e movimentos indesejados.
Ex: paciente em flutuação em DD, o fisio realiza a
turbulência embaixo do ombro do paciente, enquanto
vai se movendo pela piscina sem tocar no paciente e
este deve controlar as rotações que podem surgir.
3° Nível
10. Progressão simples e nados básicos: é a
habilidade de realizar movimentos básicos de
propulsão, que podem ser com as extremidades
inferiores, superiores ou com o tronco.
Ex: DD -> movimento de remo com as mãos.
Todo exercício é associado à flutuação sustentada
das propriedades físicas da água.
Flutuação, turbulência, pressão hidrostática, tensão
superficial e temperatura favorecem um programa de
resistência progressiva, estabilização e relaxamento.
● Foi desenvolvido nas águas quentes da Suíça,
as quais foram canalizadas e disponibilizadas
para banhos.
● O nome da técnica está associado aos
flutuadores em formatos circulares que eram
utilizados -> anéis de Bad Ragaz
● Em 1967, houve a incorporação do FNP.
A técnica utiliza contrações concêntricas,
excêntricas e isométricas, combinadas com
resistência gradual e procedimentos facilitadores
adequados.
Adaptações aos princípios da FNP
1. A resistência nos exercícios isotônicos e
isométricos pode ser controlado pelo próprio paciente
(Ex: treinar extensores)
2. O apoio é às fixações manuais do terapeuta
facilitam o movimento devido a estipulação da pele,
músculos e proprioceptores -> isso devido a um
Feedback tátil.
3. Os comandos verbais precisos do fisioterapeuta
favorecem o movimento ativo do paciente.
4. Os padrões de exercícios de “empurrar e puxar”
atuam sobre as articulações e terminações nervosas
sensitivas e auxiliam o reflexo do estiramento do
músculo.
5. A facilitação por irradiação também pode ser feita,
e estimula a musculatura mais fraca (Ex: levantar do
idoso - joga o tronco pra frente, apoia as mãos no
joelho e empurra pra levantar -> mecanismo
compensatório)
6. A progressão das resistências pode ser manual
(distal ou proximal) - quanto mais distal mais difícil
(maior resistência), quanto mais proximal mais fácil
(menor resistência).
7. Os padrões de movimento ocorrem de maneira
natural e funcional.
INDICAÇÕES
● Aumentar ADM
● Relaxamento muscular
● Pós operatória
● Controle de tronco
● Melhora da força
● Melhora da resistência geral
Obs: recomenda-se em condições neurológicas, P.O.,
mastectomias e cirurgia cardíaca.
ORIENTAÇÕES GERAIS
● Paciente na horizontal durante toda a
realização do método;
● Colete cervical coloca-se em pé e os outros
deitados;
● Água entre T8 e T10 ou processo xifoide;
● Fisio com pés nas largura dos ombros, finta
anterior ou sentado com joelhos fletidos.
PRÁTICA
O posicionamento inicial do paciente é em flutuação
supina, sustentado por 3 aneis: 1. Flutuador cervical;
2. Cinto pélvico; 3. Flutuadores dos tornozelos.
Obs: Fisio tem as mãos livres para dar os devidos
estímulos.
A partir desta posição básica, o fisioterapeuta
determina qual abordagem vai utilizar, de acordo com
seus objetivos definidos previamente.
Assim, temos 4 abordagens:
1. Isotônica
Paciente faz um movimento e Fisio usa da água para
ajudar ou resistir (ex: alongamento de cadeia lateral
-> Pct em flutuação com a perna aberta e Fisio no
meio movimentando no joelho; realizar movimento na
água na intenção de facilitar o movimento). Ou seja, o
pct faz sozinho e o terapeuta facilita ou dificulta.
2. Isocinética
O terapeuta comanda a velocidade do movimento a
partir da movimentação na água (pct faz sozinha e a
velocidade facilita ou atrapalha).
3. Isométrica
O pct mantém uma posição fixa enquanto oFisio tenta
movimentar ele na água.
4. Passiva
Fisio faz os movimentos de forma passiva ->
Relaxamento.
Importante
PEGA, ou seja, a pegada das mãos é essencial para
guiar o movimento -> estimulação cutânea e de
pressão indicam a direção do movimento.
Obs: A pega correta do fisioterapeuta pode promover
fixação, resistência, apoio, estimulação proprioceptiva
e/ou direcionamento, sendo fundamental para
aplicação da técnica.
Além disso, os COMANDOS VERBAIS também são
de suma importância, com uma linguagem clara e
concisa. Os comandos devem ser combinados, com
demonstração passiva do movimento para “ensinar” ao
paciente o que se pretende executar.
● Evitar sessões prolongadas para evitar a
fadiga: ou seja, 5 a 30 min para exercícios de
força.
PROGRESSÃO DOS EXERCÍCIOS
A progressão dos exercícios ocorre pela utilização de
vários recursos, como:
- Aplicação de exercícios em diferentes amplitudes;
- Alteração na direção do movimento;
- Aumento da velocidade;
- Uso de menor número de flutuadores;
- Mudança da pegada (proximal -> distal)
- Materiais extras que aumentam a superfície de
contato com a água.
EXEMPLOS DE PADRÕES
Padrões isotônicos de tronco
Flexão lateral isotônica de tronco
P.P. - flutuação (c/flutuadores)
P.F. - entre os joelhos ou atrás da cabeça
EXECUÇÃO - fisio movimenta o corpo do pct na água
contra resistência
Padrões isotônicos de MMSS
Padrão unilateral (FNP)
P.P. - flutuação (c/flutuadores)
P.F. - ao lado que será trabalhado
EXECUÇÃO - flexão/abdução/RE ->
extensão/adução/RI
Padrões Isométricos
Padrão bilateral assimétrico de MMII
P.P. - flutuação (c/flutuadores)
P.F. - na frente do pct
EXECUÇÃO - isometria de planti e dorsiflexão ao
mesmo tempo em pés alternados.
Flexão isométrica de tronco
P.P. - flutuação (c/flutuadores)
P.F. - na frente do pct, entre os joelhos, com
contato em região poplítea
EXECUÇÃO - pct faz uma flexão de tronco
isométrica e posiciona as mãos no ombro do fisio,
enquanto MMII estão em extensão.
Extensão isométrica de tronco
P.P. - flutuação (c/flutuadores) com as mãos
entrelaçadas atrás da cabeça.
P.F. - atrás do pct, segurando seus braços, irá
movê-lo alterando a velocidade.
EXECUÇÃO - pct faz uma extensão de tronco
isométrico.
Relembrando…
Para um atendimento na piscina devemos seguir uma
lógica de movimentos:
1. AQUECIMENTO
1.1 Objetivo
1.2 Independência
1.2.1 Halliwick
1.2.2 Hidrocinesioterapia
2. OBJETIVO FISIOTERAPÊUTICO
2.1 Alongamentos
2.2 Bad Ragaz
2.3 Hidrocinesioterapia
3. RELAXAMENTO
3.1 Método de Watson
Obs: As técnicas de relaxamento devem levar em
consideração o que o paciente realizará pós sessão.
Assim, conclui-se que, quem vai trabalhar e precisa da
atenção para tal não deve realizar um grande período
de relaxamento.
Na FA existem diversas técnicas e métodos que
podem ser empregados para obter, entre outros
efeitos terapêuticos, o relaxamento muscular.
Essas técnicas estão sempre associadas às
propriedades térmicas e físicas da água,
contribuindo para reabilitação física de condições e
disfunções cinético-funcionais que favorecem ou
geram espasmos, tensões e contraturas musculares,
bem como restrições articulares que acarretam na
diminuição da flexibilidade muscular e prejuízos à
função física.
Método de Watsu
Criado em 1980 por Harold
Dull, que começou a aplicar os
alongamentos após uma
viagem ao Japão onde
aprendeu sobre o Shiatsu
(kung fu), e em conjunto com
o termo water, desenvolveu a
técnica de Watsu.
Condições para aplicação do método:
● Água aquecida (média de 34°C)
● Ambiente calmo e silencioso
● Baixa luminosidade
● Música de relaxamento (bem baixinha)
● Paciente com roupas confortáveis e cabelo
solto.
Water Dance
Combina propriedades físicas e térmicas da água,
respiração e fluidez de movimentos dançantes.
Essa técnica se inicia na superfície da água, onde o
paciente é alternadamente movido, mobilizado,
alongado e massageado. Em seguida, o paciente é
levado para baixo da água.
Healing Dance
Consiste em movimentos na superfície e debaixo
da água, apresentando uma grande variedade de
submersões.
Healing Dance I (youtube.com)
Aquadinamic
Movimentos amplos e rápidos associados a
alongamentos moderados com a respiração guiada.
Além do relaxamento muscular, promove aumento da
mobilidade articular e da flexibilidade muscular,
alívio dos sintomas dolorosos, melhora da circulação
sanguínea, e do retorno venoso e diminuição da tensão
muscular, do tônus e da espasticidade.
Acquadynamic e submersão. (youtube.com)
Ai Chi
Corpo, mente e energia corporal
Movimentos de grande amplitude do tronco e das
extremidades com a respiração profunda, levando a
melhora da flexibilidade muscular e da mobilidade
articular.
Floatation Next
Combina flutuação em água termoneutra com a
restrição de estímulos externos. Ocorre em um
tanque ou piscina, silencioso, sem iluminação por 45
min.
https://www.youtube.com/watch?v=K-jIZnQMTz8
https://www.youtube.com/watch?v=X2jNTWCAPiU
Talassoterapia
É a utilização da água do mar para alcançar o
relaxamento muscular, diminuição das tensões e
contraturas, alívio de sintomas dolorosos e melhora
da mobilidade.
Balneoterapia
Aplicação de banho que qualquer origem (água,
enxofre, lama…), tem como objetivo a redução da
intensidade da dor, melhora das restrições
articulares, diminuição das tensões e contraturas
corporais.
Como essas técnicas podem auxiliar o paciente?
- Adaptação ao meio líquido
- Relaxamento muscular
- Preparação para aplicação de outras técnicas,
métodos e exercícios da FA
- Finalização da sessão de fisioterapia aquática

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