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MIN ISTÉR IO DOS DESBRA VA DOR ES 
ÁRVORES 
GUIA DAS ESPECIALIDADES 
Clube de Desbravadores /// Volume 10. 2015 
ÁRVORES 
 
1ª Edição: Disponível em 
www.mundodasespecialidades.com.br 
Direção Geral: Khelven Klay de Azevedo Lemos 
Diagramação e Edição: Khelven Klay de A. Lemos 
Coord. de Guias das Especialidades: Thomé Duarte 
Editoração e Revisão : Aretha Stephanie 
Autor: Everton Moura 
Impressão: Servgrafica Editora 
 
SITE MUNDO DAS ESPECIALIDADES 
Telefones:(84)8778-0532 
E-mail: mundodasespecialidades@hotmail.com 
Site: www.mundodasespecialidades.com 
Facebook: Facebook.com/mundodasespecialidades 
 
DIREITOS RESERVADOS: 
A reprodução deste material seja de forma total ou 
parcial de seus textos ou imagens é permitida, desde 
que seja referenciado o Mundo das Especialidades e 
seus autores pela nova autoria ao fim de seu material. 
Todos os direitos reservados para Mundo das Especi-
alidades 
 
UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA DA IGREJA 
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 
MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES 
Natal, RN, Fevereiro de 2015 
A 
 s árvores respiram, assim como nós, só que 
às avessas. Enquanto os humanos inspiram 
oxigênio e expiram gás carbônico, árvores em 
equilíbrio inspiram gás carbônico e expiram 
oxigênio. 
 Em um ano, uma árvore inala em média 12 kg de 
CO2 e exala oxigênio suficiente para uma família de 
quatro pessoas viver por um ano. As florestas do plane-
ta – incluindo árvores vivas, madeira morta, dejetos e 
solo – armazenam aproximadamente 50% mais carbono 
do que existe na atmosfera, enquanto as árvores geram 
40% do oxigênio do mundo. 
 Portanto, plantar uma árvore equivale basica-
mente a acrescentar outra célula aos pulmões da Terra, 
pois isso reduz o acúmulo do CO2 atmosférico liberado 
pela atividade humana que causa o aquecimento glo-
bal. (Foto capa: Reuters) 
PARTICIPE : D 
Queremos contar com seu apoio para montar as nossas 
especialidades. Conte para nós sua experiência, envie 
sua foto, desenho, texto ou conhecimento, você será 
sempre bem vindo neste mundo. 
 
EVERTON MOURA 
O que vem por aí... 
O verde 
preserve 
P 
ara iniciarmos nossos estudos 
sobre a especialidade de árvo-
res, vamos conhecer as dife-
renças entre arbustos e árvo-
res. Os arbustos e as árvores têm caule lenho-
so (duro). A diferença entre ambos está no fato 
de uma árvore possuir um caule principal (o 
tronco) e uma copa intensamente ramificada, 
enquanto que um arbusto possui vários caules 
com origem próxima do nível do solo. As árvo-
res atingem, em geral, uma altura superior a 3 
metros. Os arbustos são inferiores em altura. 
Em botânica, as folhas são os órgãos 
das plantas especializados na captação de luz 
e trocas gasosas com a atmosfera para realizar 
a fotossíntese e a respiração. 
Todas as plantas são capazes de pro-
duzir o seu próprio alimento através do proces-
so que chamamos de fotossíntese, e as plantas 
precisam de três ingredientes básicos para rea-
lizá-la: a luz solar, a água e o gás carbônico 
(CO2). 
Na fotossíntese, as plantas absorvem 
água e sais minerais através de suas raízes, e 
os transportam por meio de vasos condutores 
até suas folhas. Essa solução é chamada de 
seiva bruta. 
Nas folhas das plantas há um pigmento 
que dá a elas a cor verde. Esse pigmento é 
chamado de clorofila e é o responsável por 
captar a luz solar. Nas folhas há também estru-
turas responsáveis por absorver o gás carbôni-
co que fica disperso no ar, chamadas estôma-
tos. Quando a planta tem água, gás carbônico 
e luz solar, ela consegue produzir o seu próprio 
alimento, que é a glicose (um açúcar). Durante 
a transformação da água e do gás carbônico 
em alimento, a planta libera oxigênio (O2) no 
ar. Toda a glicose produzida no processo de 
fotossíntese é levada para nutrir as outras par-
tes da planta, através de vasos condutores. 
Essa solução é chamada de seiva elaborada. 
Salvo raras exceções, associadas a 
plantas de climas áridos, as folhas tendem a 
maximizar a superfície em relação ao volume, 
de modo a aumentar tanto a área da planta 
exposta à luz, quanto a área da planta onde as 
trocas gasosas são possíveis por estar exposta 
à atmosfera. 
Espécies diferentes de plantas têm fo-
lhas diferentes, e existem vários tipos especiali-
zados de folhas, com fins diferentes dos das 
folhas comuns, como por exemplo, as pétalas 
das flores. Podemos encontrar na natureza fo-
lhas com cores, tamanhos e formas bem dife-
rentes, o que reflete as adaptações desse ve-
getal aos diferentes tipos de ambiente. 
GUIA DAS ESPECIALIDADES 
ESTUDO DA NATUREZA 
 2 
Ilustração do processo de fotossíntese. 
Orquídea exibindo as pétalas 
das flores que são folhas mo-
dificadas. 
Flor antúrio exibindo 
bráctea vermelha. 
Alguns vegetais possuem folhas especiais que 
são chamadas de brácteas e estão presentes em plantas 
cujas pétalas são muito pequenas ou mesmo inexistentes 
e servem para atrair polinizadores. 
Outros vegetais possuem folhas modificadas em 
forma de espinho, como forma de evitar a desidratação. 
Espinhos dos cactos 
são folhas modificadas 
ÁRVORES 
WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 
GUIA DAS ESPECIALIDADES 
ESTUDO DA NATUREZA 
 3 ÁRVORES 
WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 
Há folhas, como as das pteri-
dófitas, que se dividem em 
folíolos e abrigam os esporân-
gios, responsáveis pela sua 
reprodução. 
Folhas simples 
Folhas composta 
Limbo 
Bainha 
Pecíolo 
As folhas contêm três partes principais que 
são: Limbo: considerada a parte principal da folha, é a 
parte laminar das folhas vasculares, na verdade o lim-
bo seria a própria folha já que é toda a superfície am-
pla e achatada, o que facilita a captação de luz para a 
fotossíntese. 
 Pecíolo: existem algumas raras exceções de 
folhas que não possuem o pecíolo, porém é através 
dele que ocorre a ligação do caule à folha, e 
é também por meio dele que é possível a troca de 
seiva bruta e seiva elaborada entre caule e folhas. 
 Bainha: Tem a função de prender a folha ao 
caule; também existem folhas sem a bainha. 
As folhas ainda podem ser simples ou com-
postas, sendo que nas simples o limbo forma apenas 
uma lâmina, e nas compostas ele forma várias partes 
conhecidas como folíolos. 
 Para fins de estudo botânico, são coletadas 
amostras de plantas, que são prensadas e em segui-
da secas numa estufa e fixadas em uma cartolina de 
tamanho padrão, acompanhadas de uma etiqueta ou 
rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local 
de coleta. Estas são chamadas exsicatas. Exsicatas 
são normalmente guardadas num herbário. 
 Para preparar uma exsicata existem algumas 
orientações técnicas que podem ajudar. Para facilitar 
a identificação, no caso de plantas de pequeno porte, 
devem ser retiradas inteiras, junto com a raiz. No caso 
de arbustos ou árvores, devem ser coletados ramos 
com cerca de 30 cm, onde estão as flores e frutos. A 
secagem do material deve ser feita à sombra, com o 
material prensado em jornal, e se a secagem for reali-
zada a temperatura ambiente, o jornal deve ser troca-
do todos os dias, para evitar o crescimento de fungos. 
Devem ser anotados dados da coleta, como nome da 
planta, data da coleta, etc. Após a secagem, a planta 
deve ser fixada em papel ou cartolina, de preferência 
com linha e agulha. À direita da planta devem ser ane-
xados os dados da planta, em uma etiqueta contendo 
nome cientifico, nome popular, local e data da coleta, 
nome do coletor e o nome do botânico que identifi-
cou. 
 4 ÁRVORES 
WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 
Açoita-cavalo. (Luehea divaricata) 
As espécies coletadas para a coleção devem 
ser memorizadas e para isso nada melhor que estudá
-las com a ajuda de livros e sites direcionados. A me-
lhor forma de estudo é a prática e para isso sugiro 
andar em alguma praça ou bosque identificando ou-
tros indivíduos da mesma espécie, de preferência 
acompanhado por alguém experientena área, como 
um biólogo ou botânico. 
O nome das árvores é dado por diversos moti-
vos. Vamos citar alguns desses motivos e exemplos: 
PELO SEU USO: Açoita-cavalo (Luehea divaricata): De 
aparência rústica, ela pode alcançar até 25 metros de 
altura, tendo uma copa densa de galhos e folhas rígi-
das, razão essa pela qual era utilizada antigamente 
para prender os cavalos rebeldes, prendendo os ani-
mais no tronco da árvore e realizando os castigos à 
sombra da sua copa. Também é chamada de açoita-
cavalo pelo fato de que a sua madeira de cor branco-
acinzentada é rígida, forte e resistente, sendo utilizada 
no artesanato de chicotes e açoites. 
 
A caixeta (Tabebuia cassinoides), também 
chamada caxeta, pau-caixeta, pau-paraíba, pau-de-
tamanco, tabebuia, tabebuia-do-brejo, tamancão, ta-
manqueira e pau-de-viola , é uma árvore paludícola 
americana, do litoral, da família das bignoniáceas. A 
espécie está ameaçada de extinção no Brasil. 
Exsicata. 
DEVIDO AO AMBIENTE: Corticeira-do-banhado 
(Erytrhina crista-galli): A planta se adapta bem em solos 
úmidos e temporariamente encharcados. Nesses ca-
sos, seu sistema radicular se desenvolve horizontal-
mente, com pouca profundidade, o que lhe permite 
uma boa oxigenação. 
 
 O manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) é 
uma árvore pioneira da Mata Atlântica brasileira, da 
floresta ombrófila densa da encosta atlântica dos esta-
dos do Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São 
Paulo. Ocorre quase exclusivamente em matas secun-
dárias, onde chega a ser a espécie dominante. 
Corticeira-do-banhado (Erytrhina crista-galli) 
DEVIDO ALGUMA CARACTERÍSTICA EM PAR-
TICULAR: Figueira-mata-pau: a figueira mata-pau 
(Ficus doliaria), também conhecida como gameleira 
ou figueira branca. Ela costuma nascer sobre outra 
árvore, que acaba matando sufocada. No entanto, 
também dá vida à floresta, pois fornece alimento e 
abrigo para diversos animais. 
Araticum-cagão (Annona cacans): O nome se 
justifica pelo fato de que os frutos, quando consumi-
dos em grande quantidade possuem efeito laxante. 
DEVIDO À REGIÃO EM QUE VIVEM: Pau-brasil 
(Caesalpinia echinata): Em alguns idiomas, como o 
francês e o italiano, a árvore pau-brasil chama-se 
"Pernambuco", devido ao fato de a Zona da Mata Per-
nambucana, à época do Brasil Colônia, ter sido o lo-
cal de maior incidência de pau-brasil, e de uma quali-
dade tão superior que regulava o preço no comércio 
europeu. 
 Castanha-do-pará (Bertholletia excelsa): O no-
me em português se refere ao Pará, cuja extensão no 
período colonial incluía toda a Amazônia brasileira. Os 
acreanos - por serem os maiores produtores nacio-
nais de castanha - referem-se a elas como "castanhas
-do-acre". 
ÀS VEZES SEU NOME É HOMENAGEM A ALGU-
MA PESSOA: O bouganville, primavera, ceboleiro, três-
marias (Bouganville glabra Choisy). Seu nome é uma 
homenagem ao militar Luis-Antoine de Bouganville, 
que participou de uma expedição científica e levou 
exemplares de presente para Luís XIV. 
 A macadâmia é um fruto extraído de uma árvore 
com o mesmo nome. Esta árvore é originária da Aus-
trália. Existem mais de dez espécies, porém, duas são 
exploradas comercialmente: a Macadamia integrifolia, 
que é originária de Queensland, onde cresce em flores-
tas muito úmidas, e a M. tetraphyll originária da Nova 
Gales do Sul. O nome foi dado pelo botânico Ferdi-
nand von Mueller, o seu descobridor, em honra de um 
seu colega o naturalista e político australiano de ori-
gem escocesa John Macadam (não confundir com o 
também engenheiro escocês John Loudon McAdam). 
Figueira mata-pau (Ficus doliaria) 
Castanha-do-pará (Bertholletia excelsa) 
Bouganville (Bouganville glabra Choisy). 
PENSE SOBRE ISTO! 
Sem as matas, a manutenção das taxas de gás 
carbônico seria afetada, causando um desequilíbrio 
climático terrível, o que já estamos experimentando! A 
diversidade de medicamentos descobertos e ainda por 
serem revelados é imensa! As matas ciliares seguram o 
solo na beira de rios e evitam erosões que podem cau-
sar assoreamento e, consequentemente, não suportan-
do o grande volume das chuvas torrenciais, levando ao 
transbordamento, causando inundações! Até mesmo, 
servem como alimento, por exemplo, as sementes da 
araucária, o pinhão, no sul do Brasil, ou a castanha-do-
pará no norte do país. São inúmeros os benefícios que 
a preservação da vegetação nos trás! 
 5 ÁRVORES 
WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 
 6 ÁRVORES 
WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 
Existem 2 divisões, segundo a classificação 
científica, em que se encontram as árvores de grande 
porte: GIMNOSPERMAS: (Do grego Gymnos: 'nu'; e 
sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, 
preferencialmente, em ambientes de clima frio ou tem-
perado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinhei-
ros, as sequóias e os ciprestes. Possuem raízes, cau-
le e folhas. Possuem também ramos reprodutivos 
com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em 
muitas gimnospermas, como os pinheiros e as se-
quóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhe-
cidos como cones - o que lhes confere a classificação 
no grupo das coníferas. Há produção de sementes: 
elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, 
as gimnospermas não produzem frutos. Suas semen-
tes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em fru-
tos. 
 Nos pinheiros, as sementes são chamadas pi-
nhões. Uma vez formados os pinhões, o cone femini-
no passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na 
natureza por algum agente disseminador, as semen-
tes podem germinar. Ao germinar, cada semente ori-
gina uma nova planta. 
ANGIOSPERMAS: Atualmente são conhecidas 
cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, 
mais de 250 mil são angiospermas. A palavra angios-
perma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e 
sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo 
mais variado em número de espécies entre os compo-
nentes do reino Plantae ou Metaphyta. 
 As angiospermas produzem raiz, caule, folha, 
flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, 
perceba que, em relação às gimnospermas, as angios-
permas apresentam duas "novidades": as flores e os 
frutos. 
 As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido 
quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor 
agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar 
- que serve de alimento para as abelhas e outros ani-
mais. Há também flores que não têm peças coloridas, 
não são perfumadas e nem produzem néctar. Colori-
das e perfumadas ou não, é das flores que as angios-
permas produzem sementes e frutos. 
 Os frutos contêm e protegem as sementes e au-
xiliam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são 
coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que 
os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos 
animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas 
e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral 
em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por 
exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de no-
vos territórios. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES 
Araucária, exemplo de gimnosperma 
Laranjeira, exemplo de angiosperma, exibindo seus frutos 
Os vegetais são de extrema importância para 
a vida no planeta! Sem eles não haveria oxigênio e 
então não haveria vida! Mais de 70% do nosso precio-
so oxigênio é produzido por microvegetais aquáticos, 
as algas microscópicas! Além disso, a vegetação ter-
restre do planeta tem um papel fundamental na manu-
tenção dos ecossistemas do planeta! Se as matas fos-
sem destruídas, os seres vivos que nelas habitam iri-
am procurar sobreviver nas plantações, causando 
grandes prejuízos, o que já acontece onde as matas 
são substituídas por monoculturas! 
 7 ÁRVORES 
WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 
Cada espécie de árvore possui característi-
cas particulares e algumas dessas características 
permitem que elas se adaptem ou não a determina-
dos ambientes.Por exemplo, existem árvores que se 
adaptam bem em áreas alagadas. Cito como exem-
plo as seguintes espécies: Açoita-cavalo-miúdo 
(Luehea divaricata), Angico (Anadenanthera colubri-
na); Crista-de-galo (Erythrina crista-galli), Embaúbas 
(Cecropia hololeuca e Cecropia pachystachya), Ingá 
(Inga spp), Ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbella-
ta), Maricá (Mimosa bimucronata ) e Salgueiro (Salix 
humboldtiana) entre tantas outras. 
A Bíblia sagrada nos trás diversas histórias em 
que as árvores tiveram papel importante. As que mais me 
impressionam são as seguintes: 
 No Éden, Deus orienta que o homem não coma de 
uma árvore, em Gênesis 2: 16 e 17. “E ordenou o Senhor 
Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim 
comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do 
bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que 
dela comeres, certamente morrerás.” Mas infelizmente, 
em Gênesis 3 lemos sobre a queda do homem. 
 A história da arca de Noé é fascinante, uma das 
catástrofes mundiais mais misteriosas para a humanida-
de! A ciência evolucionista tenta de várias formas desa-
creditar o fato relatado no Gênesis, mas a própria ciência 
tropeça em fatos que cada vez mais clareiam a história! 
Segundo Gênesis 6:14, Deus ordenou que a arca fosse 
construída com “madeira de gofer”. Essa palavra signifi-
ca "abrigar-se em". Assim, é uma madeira usada para 
construir. É considerada como a maior parte dos cipres-
tes. 
 Voltando um pouco mais no gênesis podemos ver 
o alimento designado para o homem logo após ser cria-
do, em Gênesis 1:29: “E disse Deus: Eis que vos tenho 
dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face 
de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê 
semente, ser-vos-á para mantimento.” Frutos de árvores 
faziam parte do cardápio vegetariano do homem original. 
E podemos ver que esta alimentação dava grande força, 
estatura e inteligência aos homens antediluvianos, pois 
Gênesis 6 relata que eles eram gigantes e valentes! A 
carne só foi “permitida” após o dilúvio, para que a vege-
tação pudesse se recompor! Consequentemente, o tem-
po de vida humano caiu drasticamente para 120 anos, 
nos máximo! 
 Em êxodo capítulo 3 Deus fala com Moisés do 
meio da “Sarça Ardente” um arbusto que ardia em cha-
mas, mas não se consumia! A sarça do texto, provavel-
mente era uma espécie de Acácia, madeira muito apreci-
ada naquela época e região. 
 No livro de Apocalipse, capítulo 22:2, encontramos 
a revelação de que, no meio da praça da Nova Jerusa-
lém, está a Árvore da Vida, que dará a vida eterna para 
aqueles que crerem e seguirem a palavra de Deus! Que-
ro muito comer da Árvore da Vida no céu e poder estudar 
eternamente sobre as maravilhas da criação de Deus! E 
você? 
ADAPTAÇÃO E ÁRVORS NA BÍBLIA 
Existem também árvores que se adaptam 
bem em áreas de altitude elevada como os pláta-
nos, carvalhos, zimbros, abetos, cedro-do-líbano, 
pinus e outras coníferas em geral. 
Maricá, árvore de regiões alagadas. 
Pinheiros, árvores de grandes altitudes.

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