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Relembrando os hormônios: Tudo começa no hipotálamo, produz GnRH (hormônio proteíco liberador de gonadotrofina). O LH estimula a adeno hipófise Biotecnologia da reprodução manipulação hormonal do ciclo estral conceitos sobre eficiência reprodutiva O sucesso do sistema de criação está relacionado ao sucesso de reprodução dos animais Taxa de serviço (TS): % de fêmeas que são detectadas no cio (ou seja, de todas as fêmeas que tenho, quantas dela consigo detectar o cio) Taxa de concepção (TC): % de fêmeas que ficam prenhes após terem inseminadas 1x Taxa de prenhez: TS X TC (relação entre de quantas fêmeas tinha no plantel no cio X quantas ficaram prenhes) Taxa de serviço: Principais fatores que influenciam: identificação dessa fêmea no cio: quanto mais o cio dura, os sinais, como se manifesta. Observar a fêmea (mugir mais, monta, muco) para reconhecer precisa de alguém olhando saúde da fêmea: qualidade dos gametas, se tem endometrite outras doenças O sistema de reprodução só vai funcionar se tiver um sistema de reprodução (eficiência reprodutiva) Indução: escolher fêmea que estava em anestro e estimular essa fêmea a ciclar (entrar no estro) pode fazer com hormônio ou prática de manejo Sincronização: pega várias fêmeas que estão ciclando (cada uma em seu momento) e com hormônio faz com que todas ciclem igualmente nesse momento https://classroom.google.com/c/NzM2OTkyNjQwMTYz https://classroom.google.com/c/NzM2OTkyNjQwMTYz 2 Ponto de sincronização: sincronizar o ciclo (ou seja, todas vão estar na mesma fase reprodutiva mais ou menos ao mesmo tempo) sincronizar o momento da ovulação, é muito mais específico (vão ovular no mesmo dia) Os hormônios usados para isso são os mesmo que já estão no organismo da fêmea, ao aplicar nela esse hormônio vai fazer a exata função que o do corpo faz (ex: prostaglandina → luteólise) Protocolo hormonal→ tem que fazer exatamente o mesmo em todas as fêmeas do plantel (mesmo que algumas não precisem de hormônio vão receber igual as outras). O protocolo deve ser construído para que no final 90% delas esteja ovulando Progesterona→ produzida no corpo lúteo, no eixo faz feedback negativo, sempre que tem progesterona alta não vai ter desenvolvimento folicular e ovulação. Então se aplicar enquanto ela estiver em onda folicular →induzir atresia folicular na onda e degeneração. Precisa de que a progesterona fique alguns dias no organismo da fêmea Implante de progesterona e deixa por 9-10 dias, tempo suficiente para manter o nível alto e a onda que estava subindo sofreu degeneração folicular implante subcutâneo (orelha ou tábua interna de pescoço) menos usado por ser muito invasivo implante vaginal, feito de silicone impregnado de progesterona, coloca com um aplicador, fica com um fio pendurado, libera a progesterona e é absorvido pela mucosa vaginal, dá para ser reutilizado Prostaglandina→ injeção IM, não funciona no metaestro, ( aplica em 2 doses com um intervalo de 4-5 dias de diferença, pq se a primeira dose caiu no metaestro a segunda dose vai cair em um diestro e aí vai fazer lise de corpo lúteo→ ter garantia de que em alguma das 2 doses vão cair no dia certo ) Estrógeno→ pode ter mais de uma função no organismo (função biológica normalmente é liberado quando o folículo já está bem grande e faz feedback positivo em hipotálamo e hipófise ) pode ser usado como indutor INDIRETO de ovulação ao aplicar estrógeno e junto com isso uma alta concentração de progesterona vai ajudar na degeneração folicular (ajuda na atresia folicular→ vai ser mais rápido) Gonadotrofina→ estimular a onda e desenvolvimento folicular, com o uso a longo prazo a fêmea cria anticorpo→ começa a não ter resposta tão boa protocolo→ coloca implante de progesterona e no mesmo dia da estrógeno (para fazer degeneração e indutor indireto de luteólise), um dia antes de tirar o implante da gonadotrofina e depois de 3 dias aplica GnRH para fazer ter um pico de LH e a fêmea vai ovular em 16 horas conceitos sobre ia e iatf Pirâmide de biotécnicas: Inseminação artificial: é a biotécnica onde mais ocorre melhoramento genético. Ferramenta reprodutiva engliba a colheita do sêmen, análise, processamento e manutenção até a introdução no aparelho genital da fêmea por meio de recursos artificiais gerando a concepção Vantagens: controle da transmissão de doenças infecto-contagiosas que aconteceriam na monta natural (ex: brucelose, tuberculose, tricomoníase) Incremento do melhoramento genético e da produção animal devivo ao maior número de descendentes por reprodutor aprimoramento do controle zootécnico (encurtamento da estação reprodutiva e concentração de partos sempre fazer o protocolo ao contrário, escolhe o dia que vai inseminar e aí começa a construir de trás para frente racionalização do manejo reprodutivo (sem necessidade de ter touros na propriedade, formação de banco de germoplasma, prevenção de acidentes, possibilidade de usar animais que já morreram e amortização mais rápida do reprodutor) Desvantagens: má escolha do touro processamento errado do sêmen armazenamento incorreto redução da variabilidade genética sucesso depende da detecção de cio falta de higiene pode predispor a doenças Em fêmeas não sincronizadas se o cio ocorrem pela manhã inseminar a tarde, já se o cio for pela tarde inseminar na manhã seguinte Técnica de IA: 1.Colheita do sêmen 2.Avaliação do sêmens 3.processamento (congelação/refrigeração) 4. manipulação (sexagem) 5. técnica de IA O sêmen deve ser descongelado a 35°C em 30 segundos (palheta fina ou média) A plaheta deve ser montada no aplicador universal, inseminar com auxílio da palpação retal Limpeza do reto e região perivulvar, introduzir aplicador via vaginal transpassando os anéis cervicais. Depositar o sêmen no corpo do útero e depois massagear o clitóris Devemos manipular a cérvix ao invés do aplicador (diminui risco de machucados e perfurações) conceitos de superovulação e te em ruminantes Vantagens: aproveitamento do potencial genético da fêmea redução do intervalo entre gerações controle de transmissão de doenças infecciosas facilidade do comércio (comprar os embriões da fêmea ao invés de comprar a fêmea) (sai muito mais barato) Quando se fala de IA estamos aproveitando mais a genética do macho que da fêmea explorar genética da fêmea→ transferência de embriões explorar genética do macho → IA Na IA em 5 anos temps 5 bezerros, já na TE em 5 anos e 6/8 coletas no ano teremos 30 bezerros Superovulação fazem muitos mais embriões, depois da coleta esperar 2 meses e pode fazer superovulação e IA novamente Desvantagens: processo trabalhoso alto custo financeiro necessidade de preparação técnica Seleção das doadoras: Potencial genético: testes de avaliação genotípica performances produtiva e reprodutiva progênie boa qualidade uterina (sem endometrite e degeneração) Potencial de venda do animal: capacidade promocional do criador Seleção das receptoras: ser boa mãe, nem muito jovem nem muito velha bom estado geral já ter parido bom histórico maternal dócil porte grande sanidade geralmente mestiças aparelho reprodutivo bom (cérvix boa, teto, glândula mamária) exame físico ginecológico SUPEROVULAÇÃO A superovulação é o aumento do número fisiológico de ovulações próprias da espécie, induzida por administração de gonadotrofinas Permite que os folículos que entrariam em atresia continuem seu processo de maturação resultando na ovulação Para isso é necessário administração de mais gonadotrofina Ao realizar o protocolo com a observação de cio: impossibilidade de controle da emergência folicular grande variabilidade de resultados necessidade da espera da manifestação de cio grande variação do desenvolvimento dos embriões coletados Ao realizar protocolo SOVTF/TEFT (implante vaginal CIDR ou aricular Crestar): elimina a detecção de cio (é um problema) evita a necessidade de IA noturna melhor sincronização da ovulação e estágio de desenvolvimento dos embriões melhor aproveitamento do sêmen melhor taxa de ovulaçãoCOLETA EMBRIONÁRIA: É realizada entre 6 a 8 dias após a primeira IA, ele já está no corno uterino, fase ideal para coleta é de blastocisto Cuidados e preparativos: sistema fechado ambiente limpo sonda foley, mangueira e filtros siliconados estéreis 1L de PB+ 1% SFB, 37°C Se realiza anestesia epidural e higienização da doadora Na parte superior fica o soro bovino 1%, e embaixo fica um filtro coletor que vai reter os embriões na peneira Para ter certeza que nenhum embrião ficou para trás é necessário lavar o útero diversas vezes e contar os embriões que ficaram retidos Depois da coleta aplicar prostaglandina para caso algum embrião tenha ficado mesmo assim para trás essa vaca não emprenhar sem querer Após isso lavar o filtro e colocar o líquido retirado na placa de Petri, localizar os embriões (lupa 10 a 20x) na placa. Transferi-los para PBS+10% SFB ANÁLISE EMBRIONÁRIA Avaliar os embriões quanto ao estágio e qualidade embrionária estágio:sincronia com a receptora qualidade: se as células da massa interior estão compactadas, zona pelúcida integra, se é capaz de resistir a congelação e transferência Qualidade dos embriões: Grau 1: Embrião excelente ou bom. Desenvolvimento compatível. massa embrionária simétrica e esférica, zona pelúcida lisa e intacta (cél extrusada 15% total Grau 3: Embrião pobre. Desenvolvimento não compatível, 25% massa embrionária é viável, irregularidade maiores na forma, tamanho, cor, densidade (6m) Não recebem tratamento hormonal, coleta a cada 3 semanas em média Realizar a contenção no tronco, limpeza do reto e anestesia epidural, coleta deve ser via US transvaginal (ovum pickup) TÉCNICA-OPU: Aspiração de oócitos (OPU): são aspirados no interior do folículo com 2 a 8mm Folículos 10mm: em maturação ou atresia Oócitos aspirados entre 6-10mm (pré- pico LH): maior chance de desenvolvimento até blastocisto Seleção dos oócitos: O oócito ideal tem ooplasma homogêneo, granulações finas, cor marrom clara e muitas camadas de células do cumulus Variações inter-específicas, classificação de 1 a 4 Maturação in vitro dos oócitos: Processo que induz uma série de transformações nucleares, citoplasmáticas e moleculares que tornam o gameta feminino apto a ser fecundado Estufa a 39°C, 5% CO2, umidade saturada meio adequado: SFB, gonadotrofinas (FSH, LH) E2 duração de 22 a 24h passagem de P1 para M2 da meiose oócito maturado: expansão da CCO Fecundação in vitro dos oócitos: Processamento dos SPTZ: descongelar palheta separar vivos e mortos por técnica de separação em gradiente Percoll, técnica de swin-up usar apenas os vivos Capacitação dos SPTZ: leva a hiperativação do metabolismo e a reação acrossomal In vivo: aparelho reprodutor feminino In vitro: adição de substâncias capacitantes glicosaminoglicano: heparina desencadeamento de alterações em membrana plasmática Reação acrossomal: ligação a proteínas da ZP penetração do SPTZ no ooplasma extrusão 2o CP Técnica de FIV: duração de 12 a 22h, o ambiente deve ser uma estuda a 39°C, 5% CO2, unidade saturada Meio: fert-talp+heparina Dose: 1 a 2x10 6 SPTZ/mL Cultivo embrionário: Etapa de desenvolvimento embrionário até a fase de blastocisto. Ocorre: ativação do genoma, clivagens, compactação dos blastômeros e formação da blastocele. Avaliação morfológica dos embriões: D6: compactação dos blastômeros e início da formação da blastocele D7: avaliação final e classificação do embrião TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA: O embrião pode estar fresco ou congelado, para descongelar a técnica é igual a TE Biotécnicas da reprodução em éguas A reprodução dos equinos acontece na estação reprodutiva, se inseminar no primeiro dia do cio grande chance de ficar vazia Para estimular uma égua devemos usar melhor os períodos de transição, adiantar a estação de monta e se não for possível, adiar um pouco o final da estação de monta ANTECIPAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA: Objetivo de aproveitar o anestro estacional e fase de transição Interferir com a concentração da melatonina (com luz artificial) ou usar hormônios Utilizado normalmente para provas de hipismo. Ex: prova acontece em julho de 2025, então nessa categoria deve ter animais da mesma idade, dentro da categoria podem ter animais com mais de 1 ano de diferença biológica Ex: fêmea emprenhada em agosto de 2024, filhote nasce + ou - em julho de 2025, então em julho de 2027 ele terá 2 anos de vida Agora outra fêmea emprenhou em março de 2025, filhote nasce + ou - em fevereiro de 2026, então em julho de 2027 ele terá 1 ano e 4 meses Ambos irão competir na mesma categoria por terem nascido na mesma estação reprodutiva mas terão 8 meses de diferença A vantagem da antecipação da estação nesses casos é que o animal de 2 anos terá uma performace melhor que o mais novo. Como antecipar a estação: Protocolo de Luz artificial irá produzir mais melatonina então aumentará a duração do dia das fêmeas. Antes de anoitecer colocar na baia com a luz acesa 100 lux e sem acesso a escuridão cuidado com estress fazer isso durante 35 a 40 dias (começar no meio do inverno) isso adiantará de 2 a 3 semanas a estação reprodutiva deve ser feito todos os dias para funcionar Indução hormonal da ciclicidade: utilizando medicações antidopaminérgicas (que abaixam a concentração de dopamina) Éguas tem maior concentração de dopamina durante o anestro e diminui na estação reprodutiva A dopamina é antagonizada pela prolactina, quando aumenta a prolactina abaixa a dopamina e vice versa Ou seja, para aumentar a prolactina devemos bloquear a dopamina com antidopaminérgicos ESTAÇÃO REPRODUTIVA ANESTRO Dopamina Melatonina Prolactina Dopamina Melatonina Prolactina Medicações antidopaminérgicas: Sulpiride: melhor para ser usado no anestro Domperidona: funciona bem no intervalo quando já está na fase de transição Implante vaginal de P4: Vai simular o diestro e armazenar LH na hipófise A progesterona alta causa bloqueioem hipotálamo e hipófise, quando há a luteólise baixa o nível de progesterona desbloqueando o eixo Utilizar na fase final de transição de primavera, infeciente no anestro profundo ACOMPANHAMENTO DO ESTRO E INDUÇÃO DA OVULAÇÃO: Acompanhamento do cio feito com: rufião palpação dos ovários e cérvix parede do útero mais espessa USG para avaliar útero e ovários (dinâmica folicular) Acompanhamento do edema do útero, quanto mais edema tem , mais a fêmea está próxima de ovular. Medir tamanho dos folículos Acompanhamento junto ao exame físico Vantagens: Sabe exatamento o dia em que vai ovular, então da para se preparar. Entre a ovulação e inseminação deve ter no máximo 2 horas Para induzir ovulação: gonadotrofina (hormônios fazem isso naturalmente) → injetável GnRH que vai fazer liberação de LH LH gonadotrofina (hCG) Em éguas mais velhas que já usaram o hormônio várias vezes tem a resposta muito menor (criou anticorpos), podendo fazer o protocolo falhar Em alguns países utilizam moléculas de RE-LH sintética que induz a ovulação em média depois de 48h e taxa de ovulação alta (resposta muito boa) SINCRONIZAÇÃO DO CICLO ESTRAL: Conseguimos sincronizar usando apenas 2 doses de prostaglandina injetável INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: Etapas: 1. Controle folicular 2. Preparo da fêmea (lavagem) 3. Sêmen fresco, refrigerado ou congelado 4. Técnica de IA (manovaginal) Sêmen fresco: possui duração de 48h, cada dose tem cerca de 500 milhões de SPTZ Sêmen refrigerado: duração de 24h, cada dose possui cerca de 1 bilhão de SPTZ Sêmen congelado: duração de até 6 horas, cada dose possui cerca de 800 milhões de SPTZ Para a colheita dos embriões é necessária a: Higienização vulva Passagem sonda pela cérvix (15cm) Inflar balonete (30-50mL ar) Infundir 500 a 1000mL de RL aquecido Massagem uterina (repetir 3 vezes) Drenagem filtro Após a colheita avaliar os embriões. Boa organização = resulta em prenhez, sem organização celular= sem prenhez A receptora deve possuir CL presente/hiperecóico e tônus /homogeneidade uterina, Biotécnicas da reprodução em cadelas Femininas: acompanhamento do ciclo estral manipulação hormonal do ciclo estral Masculinas: criopreservação do sêmen Gerais: inseminação artificial biotécnicas in vitro BIOTÉCNICAS FEMININAS: Acompanhar o ciclo estral para saber: indicação do momento ideal de acasalamento diagnóstico de afecções reprodutivas diagnóstico de particularidades fisiológicas (split heat) Ferramentas de acompanhamento: 1.sinais e sintomas do cio 2.citologia vaginal 3.vaginoscopia 4.dosagens hormonais 1. Sinais e sintomas do cio: edema vulvar, corrimento vaginal serossanguíneo e reflexo de monta. Tudo isso devido a ação do estrógeno 2. Citologia vaginal: após o 6-7° dia do sangramento, repetir a cada 2 dias, identificar o estro. Não encontra o pico de LH 3. Vaginoscopia: iniciar após 6-7° dia de sangramento, repetir a cada 2 dias. Identificar o pico de LH e ovulação 4. Dosagens hormonais: iniciar >70% células totalmente queratinizadas ou pela vaginoscopia. Repetir a cada 2 dias, muito caro. Identificar pico de LH, ovulação e maturação MANIPULAÇÃO HORMONAL DO CICLO ESTRAL: Indução do estro: No final do anestro temos aumento dos pulso de GnRH e aumento da concentração de FSH e posteriormente de LH Apresenta melhores resultados de o último proestro foi a pelo menos 4 meses Aplicações: tratamento para anestro prolongado, manejo reprodutivo, nascimento em época específica Protocolos: agonistas de dopamina antagonistas da prolactina aumenta a FSH plasmático (sem aumentar a LH) Semelhante ao final do estro, taxa de gestação de 40 a 100% e efeitos colaterais (vômito, mudança na cor do pelo) Cabergolina: 0,005mg/Kg VO, SID Metergolina: 0,56-1,2mg/Kg IM, Bromocriptina Protocolos: GnRH e agonistas de GnRH O GnRH aumenta no anestro final (mais e maiores pulsos), administração IV ou IM por 9 a 14d com intervalo médio de 90 min A taxa de gestação é de 15 a 90%, efeito colateral downregulation GnRH, luteólise prematura e perda gestacional Deslorelina, Buserelina, Leuprolide, etc Protocolos: gonadotrofinas (LH, FSH, eCG, hCG) Usado individualmente ou associados, taxa de gestação de 0 a 80%, efeito colateral: alergia ao LH IV, reação imunomediada, morte súbita e insuficiência luetínica com eCG Tratamento: IV, SC, SID, 1 a 10d INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: Ténicas: intra- vaginal (sêmen fresco ou refrigerado) Intra-uterina cirúrgica ou não cirúrgica (sêmen congelado) Na técnica intra vaginal o sêmen deve ser puro, refrigerado, de boa qualidade e estar em pipeta rígida de IA O procedimento dura de 10 a 15 min e após deve massagear o clitórios Já na técnica intra uterina é utilizada a cateteriação cervical via endoscopia vaginal. O sêmen deve estar congelado e pode ser de baixa qualidade Intra uterina por laparoscopia / laparotomia, sêmen congelado, baixa qualidade (contras: uso de anestesia, inflamação uterina e libera prostaglandinas) PROTOCOLOS POSSÍVEIS DE IA: 1. Manifestações de cio + Citologia vaginal O sêmen deve estar fresco ou refrigerado e utilizar todo o ejaculado. Inseminar a cada 2 dias (48h) durante todo o ciclo citológico Ou seja, assim que tiver manifestação de cio iniciar a IA a cada 48 horas até acabar o estro (ver que acabou por citologia) 2. Manifestação de cio + citologia vaginal + vaginoscopia + P4 sérica Utilizar todo o sêmen ejaculado, deve estar fresco ou congelado. Inseminar no 3°, 5° e 7° dia pós pico de LH. P4 sérica acima de 4ng/ml até diestro 3. Manifestação de cio + citologia vaginal + vaginoscopia + P4 sérica Utilizar sêmen congelado, inseminar no 5° e 6° dia após o pico LH por endoscopia vaginal Medula lombar Nervos parassimpáticos sacros (S2-S4) Vasodilatação do pênis Neurotransmissor (acetilcolina) ou no 5° dia pós pico LH de forma cirúrgica BIOTÉCNICAS COM EMBRIÕES: Realizadas em nível experimental Limitações: anatomia da cadela particularidade de maturação folicular particularidades de maturação oocitária coleta e TE cirúrgicas apenas O processo de monta nos machos envolve ativação do sistema nervoso periférico e sistema nervoso central encéfalo é responsável por reconhecer a fêmea no cio e libido EREÇÃO: Reflexo a estímulos exteriores (tato, visão, olfato, impulsos) Centro eretor: EJACULAÇÃO: fenômeno reflexo a partir de estímulos em nervos sensitivos do pênis Emissão (vias simpáticas): contração da musculatura lisa das glândulas anexas e liberação do líquido seminal na uretra, fechamento do colo da bexiga Ejaculação (vias parassimpáticas): contração dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso e relaxamento do esfíncter uretral externo MANIPULAÇÃO DO SÊMEN Qualquer tipo de atividade laboratorial aplicada ao sêmen ou suas frações, com finalidade técnica de avaliar sua qualidade e manter sua viabilidade por um período determinado Avaliação da capacidade de monta e libido do macho Avaliação das características do sêmen: espermiograma Uso imediato para inseminação artificial / PIV Criopreservação (refrigeração e congelamento) Técnicas de coleta de sêMEN Tipos de coleta: Ejaculatória: muito semelhante a ejaculação natural. Animal precisa ser treinado, precisa da fêmea para aumentar a libido e montar, expor o pênis e se sentir confortável vagina artificial estimulação manual eletro-ejaculação vibro-ejaculação ejaculação farmacológica Não ejaculatória: Animal não precisa ser treinado, costuma vir fora do padrão da espécie punção do epidídimo Vagina artificial: Vai simular pressão e calor, usa um tubo rígido, dentro dele passa uma mucosa de látex e vira do avesso na beirada e prende Em uma das pontas tem uma válvula (dependendo da espécie a válvula muda de lugar) por essa válvula coloca água aquecida. Conforme vai enchendo de água vai diminuindo a área da vagina artificial Assopra na válvula e acaba fazendo pressão, então vai ficar bem fechado. Coloca o penis e pressão + temperatura = estímulo de ejaculação bovinos pequenos ruminantes equinos felinos Estimulação manual:usa em cães e suínos, não usa vagina artificial cão: mamadeira em banho maria a 37 graus , usa um tubo falcon+funil suínos: sobe no manequim, expõe o penis e segura a glande, massagem na glande Eletroejaculação: Estímulo elétrico para realizara ejaculação, é dolorido, precisa de sedação. Probe com feixes metálicos+ caixa liberadora de impulsos Probe introduzida no reto do animal e libera impulsos elétricos (choque) vão agir em cima da glândulas sexuais a estimulando, começa a liberar líquido seminal para uretra, desencadeando a ejaculação ruminantes não condicionados animais selvagens Vibroejaculação: Vibração na base do pênis e estimulação nervosa primatas humanos Ejaculação farmacológica: Uso de alfa-2 agonistas, cateterização uretral, antagonista de receptores adrenérgicos alfa-2: atipamezole felinos cães Coleta de epidídimo: Punção guiada por US, fatiamento, squeezing e flushing qualquer espécie pré ou pós-mortem Exame laboratorial para avaliação das características do sêmen e dos espermatozoides Avaliação imediata: macroscópica e microscópica Avaliação mediata: microscópica AVALIAÇÃO IMEDIATA DO SÊMEN: MACROSCÓPICA 1. Volume: mL Espermatozoide morre muito rápido, precisa avaliar rápido antes de criopreservar ou morrer Variável com a espécie relacionado com líquido seminal Técnicas de avaliação do sêmen (Espermograma) 2. Cor: Sêmen é a mistura de células + líquido seminal Deve ser branco (vários tons de branco) Em peq. ruminantes a cor é bege ou areia (perolada a amarelado) Nunca pode ser avermelhado ou rosado (hematospermia) quando tem sangue no líquido seminal 3. Odor: Mesmo que nós não sentimos cheiro ele tem cheiro Sui Generis → seu próprio cheiro Tem que cheirar Cheiros patológicos: urina, acetona, pútrido 4. Aspecto: Pode ser mais denso ou menos denso leitoso aquoso ou soroso (turvo meio transparente) cremoso 5. pH: É variável com a espécie, ideal de 5 a 8 6. Movimento de massa: Em ruminantes é positivo, nas demais espécies é negativo [ ] > 1x109 sptz/mL AVALIAÇÃO IMEDIATA DO SÊMEN MICROSCÓPICA 1.Turbilhonamento: Somente em ruminantes Nota de 1 a 5 Ideal >=3 Sêmen deve ser puro, lente de aumento em 40x 2.Motilidade: É a % de SPTZ que se movem, ideal >=70% Diluição 1:20 a 1:1000 em solução fisiológica 37°C e lente de aumento de 100x 3.MPR: % de SPTZ com movimento progressivo retilíneo, ideal >= a 70% Diluição 1:20 a 1:1000 em solução fisiológica 37°C, lente de aumento de 100x 4.Vigor: Velocidade do movimento (nota de 0 a 5), ideal: >= a 3 Diluição 1:20 a 1:1000 em solução fisiológica 37°C e lente de aumento de 100x AVALIAÇÃO MEDIATA DO SÊMEN 1.Concentração (milhões de sptz/mL) Câmara de Neubauer, N= média de SPTZ contados (C1 e C2) Diluição x20/x200/x1000 altura da câmara= x10 conversão para mL= x1000 [SPTZ] = ᓬn x 5 x diluição x altura da câmara x 1000 SPTZ/mL 2.Patologia: Câmara úmida esfregaços corados por diferentes técnicas sondas fluorescentes Defeitos maiores: acrossomo e peça intermediária defeitos de cabeças graves gota citoplasmática proximal defeitos de cauda graves (fortemente dobrada, fortemente enrolada, fratura total ou enrolada com gota citoplasmática) Defeitos menores: defeitos de cabeça leves implantação alterada da cauda gota citoplasmática distal dobras leves da cauda Sondas fluorescentes avaliam: Integridade de membrana plasmática Integridade de membrana acrossomal Atividade mitocondrial Estrutura da cromatina Diluição do sêmen: tem como objetivo aumentar o volume do ejaculado de modo que um único ejaculado possa originar muitas doses inseminantes auxiliar na manutenção da qualidade do sêmen proteger o sptz em protocolos de criopreservação Função do diluidor: nutrientes e energia solução tampão para alterações de pH manutenção da pressão osmótica e balanço eletrolítico inibição do crescimento de microrganismos Técnicas de criopreservação do sêmen proteção contra choque térmico e formação de cristais de gelo no SPTZ aumentar o volume do sêmen combater o estresse oxidativo Características do diluidor: atóxico osmolaridade de pH ideiais: 6,8 - 7 oferecer nutrientes/energia para SPTZ bloquear a atividade celular baixo custo fácil preparo PROTETORES DA M.P. EXTRACELULARES Não penetram a membrana celular, ação de estabilização e reparo da membrana Açúcares: glicose, frutose, polissacarídeos Lipídeos: triacilglicerol, colesterol Proteínas Aminoácidos Polímeros sintéticos de alto peso molecular Ingredientes: leite, gema de ovo, água de coco Gema de ovo: Comum em diluentes para congelação de sêmen, protege os espermatozoides de choque térmico, protege a membrana na congelação e descongelação, permite níveis de glicerol mais baixos e nutrição PROTETORES DA M.P. INTRACELULARES: Moléculas pequenas que entram na célula, provocam a desidratação e inibem a formação de cristais de gelo Glicerol Propilenoglicol, etilenoglicol, metanol, etanol, Dimetil-sulfóxido (DMSO), 1-2 Isopropanodiol, polietilenoglicol, acetamina, formamina, lactamina