Logo Passei Direto
Buscar

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Relembrando os hormônios:
Tudo começa no hipotálamo, produz GnRH
(hormônio proteíco liberador de
gonadotrofina). O LH estimula a adeno hipófise
Biotecnologia 
da reprodução
manipulação hormonal do
ciclo estral
conceitos sobre eficiência
reprodutiva
O sucesso do sistema de criação está
relacionado ao sucesso de reprodução dos
animais 
Taxa de serviço (TS): % de fêmeas que são
detectadas no cio (ou seja, de todas as fêmeas
que tenho, quantas dela consigo detectar o
cio)
Taxa de concepção (TC): % de fêmeas que
ficam prenhes após terem inseminadas 1x
Taxa de prenhez: TS X TC (relação entre de
quantas fêmeas tinha no plantel no cio X
quantas ficaram prenhes)
Taxa de serviço:
Principais fatores que influenciam:
identificação dessa fêmea no cio: quanto 
mais o cio dura, os sinais, como se
manifesta. Observar a fêmea (mugir mais,
monta, muco) para reconhecer precisa de
alguém olhando 
saúde da fêmea: qualidade dos gametas,
se tem endometrite
outras doenças
O sistema de reprodução só vai funcionar se
tiver um sistema de reprodução (eficiência
reprodutiva)
Indução: escolher fêmea que estava em
anestro e estimular essa fêmea a ciclar
(entrar no estro) pode fazer com hormônio
ou prática de manejo
Sincronização: pega várias fêmeas que estão
ciclando (cada uma em seu momento) e com
hormônio faz com que todas ciclem
igualmente nesse momento
https://classroom.google.com/c/NzM2OTkyNjQwMTYz
https://classroom.google.com/c/NzM2OTkyNjQwMTYz
2 Ponto de sincronização:
sincronizar o ciclo (ou seja, todas vão
estar na mesma fase reprodutiva mais ou
menos ao mesmo tempo)
sincronizar o momento da ovulação, é
muito mais específico (vão ovular no
mesmo dia)
Os hormônios usados para isso são os
mesmo que já estão no organismo da fêmea,
ao aplicar nela esse hormônio vai fazer a
exata função que o do corpo faz (ex:
prostaglandina → luteólise) 
Protocolo hormonal→ tem que fazer
exatamente o mesmo em todas as fêmeas
do plantel (mesmo que algumas não
precisem de hormônio vão receber igual as
outras). O protocolo deve ser construído
para que no final 90% delas esteja ovulando
Progesterona→ produzida no corpo lúteo, no
eixo faz feedback negativo, sempre que tem
progesterona alta não vai ter
desenvolvimento folicular e ovulação. Então
se aplicar enquanto ela estiver em onda
folicular →induzir atresia folicular na onda e
degeneração. Precisa de que a progesterona
fique alguns dias no organismo da fêmea 
Implante de progesterona e deixa por 9-10
dias, tempo suficiente para manter o nível
alto e a onda que estava subindo sofreu
degeneração folicular 
implante subcutâneo (orelha ou tábua
interna de pescoço) menos usado por ser
muito invasivo 
implante vaginal, feito de silicone
impregnado de progesterona, coloca com
um aplicador, fica com um fio pendurado,
libera a progesterona e é absorvido pela
mucosa vaginal, dá para ser reutilizado 
Prostaglandina→ injeção IM, não funciona
no metaestro, ( aplica em 2 doses com um
intervalo de 4-5 dias de diferença, pq se a
primeira dose caiu no metaestro a segunda
dose vai cair em um diestro e aí vai fazer lise
de corpo lúteo→ ter garantia de que em
alguma das 2 doses vão cair no dia certo ) 
Estrógeno→ pode ter mais de uma função
no organismo (função biológica normalmente
é liberado quando o folículo já está bem
grande e faz feedback positivo em
hipotálamo e hipófise ) pode ser usado como
indutor INDIRETO de ovulação 
ao aplicar estrógeno e junto com isso uma
alta concentração de progesterona vai ajudar
na degeneração folicular (ajuda na atresia
folicular→ vai ser mais rápido) 
Gonadotrofina→ estimular a onda e
desenvolvimento folicular, com o uso a longo
prazo a fêmea cria anticorpo→ começa a não
ter resposta tão boa 
protocolo→ coloca implante de progesterona
e no mesmo dia da estrógeno (para fazer
degeneração e indutor indireto de luteólise),
um dia antes de tirar o implante da
gonadotrofina e depois de 3 dias aplica GnRH
para fazer ter um pico de LH e a fêmea vai
ovular em 16 horas 
conceitos sobre ia e iatf
Pirâmide de biotécnicas:
Inseminação artificial:
é a biotécnica onde mais ocorre
melhoramento genético. 
Ferramenta reprodutiva engliba a
colheita do sêmen, análise,
processamento e manutenção até a
introdução no aparelho genital da fêmea
por meio de recursos artificiais gerando a
concepção
Vantagens:
controle da transmissão de doenças
infecto-contagiosas que
aconteceriam na monta natural (ex:
brucelose, tuberculose, tricomoníase)
Incremento do melhoramento
genético e da produção animal
devivo ao maior número de
descendentes por reprodutor
aprimoramento do controle
zootécnico (encurtamento da
estação reprodutiva e concentração
de partos
sempre fazer o protocolo ao contrário,
escolhe o dia que vai inseminar e aí começa a
construir de trás para frente 
racionalização do manejo reprodutivo
(sem necessidade de ter touros na
propriedade, formação de banco de
germoplasma, prevenção de
acidentes, possibilidade de usar animais
que já morreram e amortização mais
rápida do reprodutor)
Desvantagens:
má escolha do touro
processamento errado do sêmen
armazenamento incorreto
redução da variabilidade genética
sucesso depende da detecção de cio
falta de higiene pode predispor a
doenças
Em fêmeas não sincronizadas se o cio
ocorrem pela manhã inseminar a tarde, já
se o cio for pela tarde inseminar na
manhã seguinte 
Técnica de IA:
1.Colheita do sêmen
2.Avaliação do sêmens
3.processamento 
(congelação/refrigeração)
4. manipulação (sexagem)
5. técnica de IA
O sêmen deve ser descongelado a 35°C
em 30 segundos (palheta fina ou média)
A plaheta deve ser montada no aplicador
universal, inseminar com auxílio da
palpação retal
Limpeza do reto e região perivulvar,
introduzir aplicador via vaginal
transpassando os anéis cervicais.
Depositar o sêmen no corpo do útero e
depois massagear o clitóris
Devemos manipular a cérvix ao invés do
aplicador (diminui risco de machucados
e perfurações) 
conceitos de superovulação e
te em ruminantes
Vantagens:
aproveitamento do potencial
genético da fêmea 
redução do intervalo entre gerações
controle de transmissão de doenças
infecciosas
facilidade do comércio (comprar os
embriões da fêmea ao invés de
comprar a fêmea) (sai muito mais
barato) 
Quando se fala de IA estamos
aproveitando mais a genética do macho
que da fêmea
explorar genética da fêmea→
transferência de embriões 
explorar genética do macho → IA
Na IA em 5 anos temps 5 bezerros, já na
TE em 5 anos e 6/8 coletas no ano
teremos 30 bezerros 
Superovulação fazem muitos mais
embriões, depois da coleta esperar 2
meses e pode fazer superovulação e IA
novamente
Desvantagens:
processo trabalhoso
alto custo financeiro
necessidade de preparação técnica
Seleção das doadoras:
Potencial genético:
testes de avaliação genotípica
performances produtiva e
reprodutiva
progênie
boa qualidade uterina (sem
endometrite e degeneração) 
Potencial de venda do animal:
capacidade promocional do criador
Seleção das receptoras:
ser boa mãe, nem muito jovem nem
muito velha 
bom estado geral
já ter parido
bom histórico maternal
dócil
porte grande 
sanidade
geralmente mestiças 
aparelho reprodutivo bom (cérvix
boa, teto, glândula mamária) exame
físico ginecológico 
SUPEROVULAÇÃO
A superovulação é o aumento do número
fisiológico de ovulações próprias da
espécie, induzida por administração de
gonadotrofinas
Permite que os folículos que entrariam
em atresia continuem seu processo de
maturação resultando na ovulação 
Para isso é necessário administração de
mais gonadotrofina
Ao realizar o protocolo com a
observação de cio:
impossibilidade de controle da
emergência folicular
grande variabilidade de resultados
necessidade da espera da
manifestação de cio
grande variação do desenvolvimento
dos embriões coletados
Ao realizar protocolo SOVTF/TEFT
(implante vaginal CIDR ou aricular
Crestar):
elimina a detecção de cio (é um
problema)
evita a necessidade de IA noturna
melhor sincronização da ovulação e
estágio de desenvolvimento dos
embriões
melhor aproveitamento do sêmen
melhor taxa de ovulaçãoCOLETA EMBRIONÁRIA:
É realizada entre 6 a 8 dias após a
primeira IA, ele já está no corno uterino,
fase ideal para coleta é de blastocisto
Cuidados e preparativos:
sistema fechado
ambiente limpo
sonda foley, mangueira e filtros
siliconados estéreis
1L de PB+ 1% SFB, 37°C
Se realiza anestesia epidural e
higienização da doadora
Na parte superior fica o soro bovino 1%, e
embaixo fica um filtro coletor que vai
reter os embriões na peneira
Para ter certeza que nenhum embrião
ficou para trás é necessário lavar o útero
diversas vezes e contar os embriões que
ficaram retidos 
Depois da coleta aplicar prostaglandina
para caso algum embrião tenha ficado
mesmo assim para trás essa vaca não
emprenhar sem querer
Após isso lavar o filtro e colocar o líquido
retirado na placa de Petri, localizar os
embriões (lupa 10 a 20x) na placa.
Transferi-los para PBS+10% SFB 
ANÁLISE EMBRIONÁRIA
Avaliar os embriões quanto ao estágio e
qualidade embrionária
estágio:sincronia com a receptora 
qualidade: se as células da massa
interior estão compactadas, zona
pelúcida integra, se é capaz de
resistir a congelação e transferência 
Qualidade dos embriões:
Grau 1: Embrião excelente ou bom.
Desenvolvimento compatível. massa
embrionária simétrica e esférica, zona
pelúcida lisa e intacta (cél extrusada
 15% total
Grau 3: Embrião pobre. Desenvolvimento
não compatível, 25% massa embrionária
é viável, irregularidade maiores na forma,
tamanho, cor, densidade (6m)
Não recebem tratamento hormonal,
coleta a cada 3 semanas em média
Realizar a contenção no tronco, limpeza
do reto e anestesia epidural, coleta deve
ser via US transvaginal (ovum pickup)
TÉCNICA-OPU:
Aspiração de oócitos (OPU): são
aspirados no interior do folículo com 2 a
8mm
Folículos 10mm: em maturação ou
atresia
Oócitos aspirados entre 6-10mm (pré-
pico LH): maior chance de
desenvolvimento até blastocisto
Seleção dos oócitos:
O oócito ideal tem ooplasma homogêneo,
granulações finas, cor marrom clara e
muitas camadas de células do cumulus
Variações inter-específicas, classificação
de 1 a 4
Maturação in vitro dos oócitos:
Processo que induz uma série de
transformações nucleares,
citoplasmáticas e moleculares que
tornam o gameta feminino apto a ser
fecundado
Estufa a 39°C, 5% CO2, umidade
saturada
meio adequado: SFB, gonadotrofinas
(FSH, LH) E2
duração de 22 a 24h
passagem de P1 para M2 da meiose
oócito maturado: expansão da CCO
Fecundação in vitro dos oócitos:
Processamento dos SPTZ:
descongelar palheta
separar vivos e mortos por técnica de
separação em gradiente Percoll,
técnica de swin-up
usar apenas os vivos
Capacitação dos SPTZ: leva a
hiperativação do metabolismo e a reação
acrossomal
In vivo: aparelho reprodutor feminino
In vitro: adição de substâncias
capacitantes
glicosaminoglicano: heparina
desencadeamento de alterações em
membrana plasmática
Reação acrossomal: 
ligação a proteínas da ZP
penetração do SPTZ no ooplasma
extrusão 2o CP
Técnica de FIV: duração de 12 a 22h, o
ambiente deve ser uma estuda a 39°C,
5% CO2, unidade saturada
Meio: fert-talp+heparina
Dose: 1 a 2x10 6 SPTZ/mL
Cultivo embrionário:
Etapa de desenvolvimento embrionário
até a fase de blastocisto. Ocorre:
ativação do genoma, clivagens,
compactação dos blastômeros e
formação da blastocele.
Avaliação morfológica dos embriões: 
D6: compactação dos blastômeros e
início da formação da blastocele
D7: avaliação final e classificação do
embrião
TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA:
O embrião pode estar fresco ou
congelado, para descongelar a técnica é
igual a TE
Biotécnicas da reprodução em
éguas
A reprodução dos equinos acontece na
estação reprodutiva, se inseminar no
primeiro dia do cio grande chance de
ficar vazia
Para estimular uma égua devemos usar
melhor os períodos de transição, adiantar
a estação de monta e se não for possível,
adiar um pouco o final da estação de
monta 
ANTECIPAÇÃO DA ESTAÇÃO DE
MONTA: 
Objetivo de aproveitar o anestro
estacional e fase de transição
Interferir com a concentração da
melatonina (com luz artificial) ou usar
hormônios
Utilizado normalmente para provas de
hipismo. Ex: prova acontece em julho de
2025, então nessa categoria deve ter
animais da mesma idade, dentro da
categoria podem ter animais com mais
de 1 ano de diferença biológica
Ex: fêmea emprenhada em agosto de
2024, filhote nasce + ou - em julho de
2025, então em julho de 2027 ele terá 2
anos de vida
Agora outra fêmea emprenhou em março
de 2025, filhote nasce + ou - em
fevereiro de 2026, então em julho de
2027 ele terá 1 ano e 4 meses
Ambos irão competir na mesma
categoria por terem nascido na mesma
estação reprodutiva mas terão 8 meses
de diferença 
A vantagem da antecipação da estação
nesses casos é que o animal de 2 anos
terá uma performace melhor que o mais
novo. 
Como antecipar a estação:
Protocolo de Luz artificial irá produzir
mais melatonina então aumentará a
duração do dia das fêmeas. Antes de
anoitecer colocar na baia com a luz
acesa
100 lux e sem acesso a escuridão
cuidado com estress
fazer isso durante 35 a 40 dias
(começar no meio do inverno) isso
adiantará de 2 a 3 semanas a estação
reprodutiva
deve ser feito todos os dias para
funcionar
Indução hormonal da ciclicidade: 
utilizando medicações
antidopaminérgicas (que abaixam a
concentração de dopamina)
Éguas tem maior concentração de
dopamina durante o anestro e diminui na
estação reprodutiva 
A dopamina é antagonizada pela
prolactina, quando aumenta a prolactina
abaixa a dopamina e vice versa 
Ou seja, para aumentar a prolactina
devemos bloquear a dopamina com
antidopaminérgicos 
ESTAÇÃO
REPRODUTIVA
ANESTRO
Dopamina
Melatonina
Prolactina
Dopamina
Melatonina
Prolactina
Medicações antidopaminérgicas:
Sulpiride: melhor para ser usado no
anestro
Domperidona: funciona bem no
intervalo quando já está na fase de
transição
Implante vaginal de P4: Vai simular o
diestro e armazenar LH na hipófise
A progesterona alta causa bloqueioem
hipotálamo e hipófise, quando há a
luteólise baixa o nível de progesterona
desbloqueando o eixo
Utilizar na fase final de transição de
primavera, infeciente no anestro
profundo 
ACOMPANHAMENTO DO ESTRO E
INDUÇÃO DA OVULAÇÃO:
Acompanhamento do cio feito com:
rufião
palpação dos ovários e cérvix
parede do útero mais espessa
USG para avaliar útero e ovários
(dinâmica folicular)
Acompanhamento do edema do útero,
quanto mais edema tem , mais a fêmea
está próxima de ovular. Medir tamanho
dos folículos
Acompanhamento junto ao exame físico
Vantagens: Sabe exatamento o dia em
que vai ovular, então da para se preparar.
Entre a ovulação e inseminação deve ter
no máximo 2 horas
Para induzir ovulação:
gonadotrofina (hormônios fazem isso
naturalmente) → injetável
GnRH que vai fazer liberação de LH
LH 
gonadotrofina (hCG)
Em éguas mais velhas que já usaram o
hormônio várias vezes tem a resposta
muito menor (criou anticorpos), podendo
fazer o protocolo falhar 
Em alguns países utilizam moléculas de
RE-LH sintética que induz a ovulação em
média depois de 48h e taxa de ovulação
alta (resposta muito boa) 
SINCRONIZAÇÃO DO CICLO ESTRAL:
Conseguimos sincronizar usando apenas
2 doses de prostaglandina injetável 
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: 
Etapas:
1. Controle folicular
2. Preparo da fêmea (lavagem)
3. Sêmen fresco, refrigerado ou
congelado
4. Técnica de IA (manovaginal)
Sêmen fresco: possui duração de 48h,
cada dose tem cerca de 500 milhões de
SPTZ
Sêmen refrigerado: duração de 24h,
cada dose possui cerca de 1 bilhão de
SPTZ
Sêmen congelado: duração de até 6
horas, cada dose possui cerca de 800
milhões de SPTZ
Para a colheita dos embriões é
necessária a:
Higienização vulva
Passagem sonda pela cérvix (15cm)
Inflar balonete (30-50mL ar)
Infundir 500 a 1000mL de RL
aquecido
Massagem uterina (repetir 3 vezes)
Drenagem filtro
Após a colheita avaliar os embriões. Boa
organização = resulta em prenhez, sem
organização celular= sem prenhez
A receptora deve possuir CL
presente/hiperecóico e tônus
/homogeneidade uterina,
Biotécnicas da reprodução em
cadelas
Femininas: 
acompanhamento do ciclo estral
manipulação hormonal do ciclo estral
Masculinas:
criopreservação do sêmen
Gerais:
inseminação artificial
biotécnicas in vitro
BIOTÉCNICAS FEMININAS:
Acompanhar o ciclo estral para saber:
indicação do momento ideal de
acasalamento
diagnóstico de afecções reprodutivas
diagnóstico de particularidades
fisiológicas (split heat) 
Ferramentas de acompanhamento:
1.sinais e sintomas do cio
2.citologia vaginal
3.vaginoscopia
4.dosagens hormonais
1. Sinais e sintomas do cio: edema vulvar,
corrimento vaginal serossanguíneo e
reflexo de monta. Tudo isso devido a
ação do estrógeno
2. Citologia vaginal: após o 6-7° dia do
sangramento, repetir a cada 2 dias,
identificar o estro. Não encontra o pico
de LH
3. Vaginoscopia: iniciar após 6-7° dia de
sangramento, repetir a cada 2 dias.
Identificar o pico de LH e ovulação
4. Dosagens hormonais: iniciar >70%
células totalmente queratinizadas ou pela
vaginoscopia. Repetir a cada 2 dias,
muito caro. Identificar pico de LH,
ovulação e maturação 
MANIPULAÇÃO HORMONAL DO CICLO
ESTRAL:
Indução do estro: No final do anestro
temos aumento dos pulso de GnRH e
aumento da concentração de FSH e
posteriormente de LH 
Apresenta melhores resultados de o
último proestro foi a pelo menos 4 meses
Aplicações: tratamento para anestro
prolongado, manejo reprodutivo,
nascimento em época específica
Protocolos: agonistas de dopamina
antagonistas da prolactina
aumenta a FSH plasmático (sem
aumentar a LH) 
Semelhante ao final do estro, taxa de
gestação de 40 a 100% e efeitos
colaterais (vômito, mudança na cor do
pelo)
Cabergolina: 0,005mg/Kg VO, SID
Metergolina: 0,56-1,2mg/Kg IM,
Bromocriptina
Protocolos: GnRH e agonistas de GnRH
O GnRH aumenta no anestro final (mais e
maiores pulsos), administração IV ou IM
por 9 a 14d com intervalo médio de 90
min
A taxa de gestação é de 15 a 90%, efeito
colateral downregulation GnRH, luteólise
prematura e perda gestacional
Deslorelina, Buserelina, Leuprolide, etc
Protocolos: gonadotrofinas (LH, FSH,
eCG, hCG)
Usado individualmente ou associados,
taxa de gestação de 0 a 80%, efeito
colateral: alergia ao LH IV, reação
imunomediada, morte súbita e
insuficiência luetínica com eCG
Tratamento: IV, SC, SID, 1 a 10d
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: 
Ténicas: 
intra- vaginal (sêmen fresco ou
refrigerado)
Intra-uterina cirúrgica ou não
cirúrgica (sêmen congelado)
Na técnica intra vaginal o sêmen deve ser
puro, refrigerado, de boa qualidade e
estar em pipeta rígida de IA
O procedimento dura de 10 a 15 min e
após deve massagear o clitórios
Já na técnica intra uterina é utilizada a
cateteriação cervical via endoscopia
vaginal. O sêmen deve estar congelado e
pode ser de baixa qualidade 
Intra uterina por laparoscopia /
laparotomia, sêmen congelado, baixa
qualidade (contras: uso de anestesia,
inflamação uterina e libera
prostaglandinas) 
PROTOCOLOS POSSÍVEIS DE IA:
1. Manifestações de cio + Citologia
vaginal
O sêmen deve estar fresco ou refrigerado
e utilizar todo o ejaculado. Inseminar a
cada 2 dias (48h) durante todo o ciclo
citológico 
Ou seja, assim que tiver manifestação de
cio iniciar a IA a cada 48 horas até acabar
o estro (ver que acabou por citologia) 
2. Manifestação de cio + citologia
vaginal + vaginoscopia + P4 sérica 
Utilizar todo o sêmen ejaculado, deve
estar fresco ou congelado. Inseminar no
3°, 5° e 7° dia pós pico de LH. P4 sérica
acima de 4ng/ml até diestro
3. Manifestação de cio + citologia
vaginal + vaginoscopia + P4 sérica
Utilizar sêmen congelado, inseminar no 5°
e 6° dia após o pico LH por endoscopia
vaginal
Medula 
lombar
Nervos
parassimpáticos
sacros (S2-S4)
Vasodilatação do pênis
Neurotransmissor
(acetilcolina)
ou no 5° dia pós pico LH de forma
cirúrgica
BIOTÉCNICAS COM EMBRIÕES:
Realizadas em nível experimental
Limitações:
anatomia da cadela
particularidade de maturação
folicular
particularidades de maturação
oocitária
coleta e TE cirúrgicas apenas 
O processo de monta nos machos
envolve ativação do sistema nervoso
periférico e sistema nervoso central 
encéfalo é responsável por
reconhecer a fêmea no cio e libido
EREÇÃO: Reflexo a estímulos exteriores
(tato, visão, olfato, impulsos)
Centro eretor:
EJACULAÇÃO: fenômeno reflexo a partir
de estímulos em nervos sensitivos do
pênis
Emissão (vias simpáticas): contração
da musculatura lisa das glândulas
anexas e liberação do líquido seminal
na uretra, fechamento do colo da
bexiga
Ejaculação (vias parassimpáticas):
contração dos músculos
isquiocavernoso e bulbocavernoso e
relaxamento do esfíncter uretral
externo
MANIPULAÇÃO DO SÊMEN
Qualquer tipo de atividade laboratorial
aplicada ao sêmen ou suas frações, com
finalidade técnica de avaliar sua qualidade
e manter sua viabilidade por um período
determinado
Avaliação da capacidade de monta e
libido do macho
Avaliação das características do
sêmen: espermiograma
Uso imediato para inseminação
artificial / PIV
Criopreservação (refrigeração e
congelamento)
Técnicas de coleta de
 sêMEN
Tipos de coleta: 
Ejaculatória: muito semelhante a
ejaculação natural. Animal precisa ser
treinado, precisa da fêmea para
aumentar a libido e montar, expor o
pênis e se sentir confortável
vagina artificial
estimulação manual
eletro-ejaculação
vibro-ejaculação
ejaculação farmacológica
Não ejaculatória: Animal não precisa
ser treinado, costuma vir fora do
padrão da espécie 
punção do epidídimo
Vagina artificial: 
Vai simular pressão e calor, usa um tubo
rígido, dentro dele passa uma mucosa de
látex e vira do avesso na beirada e prende 
Em uma das pontas tem uma válvula
(dependendo da espécie a válvula muda
de lugar) por essa válvula coloca água
aquecida. Conforme vai enchendo de
água vai diminuindo a área da vagina
artificial
Assopra na válvula e acaba fazendo
pressão, então vai ficar bem fechado.
Coloca o penis e pressão + temperatura =
estímulo de ejaculação
bovinos
pequenos ruminantes
equinos
felinos
Estimulação manual:usa em cães e suínos, não usa vagina
artificial 
cão: mamadeira em banho maria a 37
graus , usa um tubo falcon+funil 
suínos: sobe no manequim, expõe o penis
e segura a glande, massagem na glande 
Eletroejaculação:
Estímulo elétrico para realizara 
ejaculação, é dolorido, precisa de
sedação. Probe com feixes metálicos+
caixa liberadora de impulsos
Probe introduzida no reto do animal e
libera impulsos elétricos (choque) vão agir
em cima da glândulas sexuais a
estimulando, começa a liberar líquido
seminal para uretra, desencadeando a
ejaculação
ruminantes não condicionados
animais selvagens 
Vibroejaculação: 
Vibração na base do pênis e estimulação
nervosa
primatas
humanos
Ejaculação farmacológica: 
Uso de alfa-2 agonistas, cateterização
uretral, antagonista de receptores
adrenérgicos alfa-2: atipamezole 
felinos
cães
Coleta de epidídimo: 
Punção guiada por US, fatiamento,
squeezing e flushing 
qualquer espécie
pré ou pós-mortem
Exame laboratorial para avaliação das
características do sêmen e dos
espermatozoides
Avaliação imediata: macroscópica e
microscópica
Avaliação mediata: microscópica
AVALIAÇÃO IMEDIATA DO SÊMEN:
MACROSCÓPICA 
1. Volume: mL
Espermatozoide morre muito rápido,
precisa avaliar rápido antes de
criopreservar ou morrer 
Variável com a espécie
relacionado com líquido seminal
Técnicas de avaliação
do sêmen (Espermograma)
2. Cor:
Sêmen é a mistura de células + líquido
seminal 
Deve ser branco (vários tons de branco) 
Em peq. ruminantes a cor é bege ou areia
(perolada a amarelado) 
Nunca pode ser avermelhado ou rosado
(hematospermia) quando tem sangue no
líquido seminal 
3. Odor: 
Mesmo que nós não sentimos cheiro ele
tem cheiro
Sui Generis → seu próprio cheiro
Tem que cheirar 
Cheiros patológicos: urina, acetona,
pútrido
4. Aspecto: 
Pode ser mais denso ou menos denso 
leitoso
aquoso ou soroso (turvo meio
transparente) 
cremoso 
5. pH: 
É variável com a espécie, ideal de 5 a 8
6. Movimento de massa: 
Em ruminantes é positivo, nas demais
espécies é negativo
[ ] > 1x109 sptz/mL
AVALIAÇÃO IMEDIATA DO SÊMEN 
MICROSCÓPICA
1.Turbilhonamento: 
Somente em ruminantes
Nota de 1 a 5
Ideal >=3
Sêmen deve ser puro, lente de aumento
em 40x 
2.Motilidade:
É a % de SPTZ que se movem, ideal >=70%
Diluição 1:20 a 1:1000 em solução
fisiológica 37°C e lente de aumento de
100x 
3.MPR:
% de SPTZ com movimento progressivo
retilíneo, ideal >= a 70%
Diluição 1:20 a 1:1000 em solução
fisiológica 37°C, lente de aumento de 100x
4.Vigor:
Velocidade do movimento (nota de 0 a 5),
ideal: >= a 3
Diluição 1:20 a 1:1000 em solução
fisiológica 37°C e lente de aumento de
100x 
AVALIAÇÃO MEDIATA DO SÊMEN
1.Concentração (milhões de sptz/mL)
Câmara de Neubauer, N= média de SPTZ
contados (C1 e C2)
Diluição x20/x200/x1000
altura da câmara= x10
conversão para mL= x1000
[SPTZ] = ᓬn x 5 x diluição x altura da
câmara x 1000 SPTZ/mL
2.Patologia:
Câmara úmida
esfregaços corados por diferentes
técnicas
sondas fluorescentes
Defeitos maiores:
acrossomo e peça intermediária
defeitos de cabeças graves
gota citoplasmática proximal
defeitos de cauda graves (fortemente
dobrada, fortemente enrolada, fratura
total ou enrolada com gota
citoplasmática)
Defeitos menores:
defeitos de cabeça leves
implantação alterada da cauda
gota citoplasmática distal
dobras leves da cauda
Sondas fluorescentes avaliam:
Integridade de membrana plasmática
Integridade de membrana acrossomal
Atividade mitocondrial
Estrutura da cromatina
Diluição do sêmen: tem como objetivo
aumentar o volume do ejaculado de
modo que um único ejaculado possa
originar muitas doses inseminantes
auxiliar na manutenção da qualidade
do sêmen
proteger o sptz em protocolos de
criopreservação
Função do diluidor:
nutrientes e energia
solução tampão para alterações de pH
manutenção da pressão osmótica e
balanço eletrolítico
inibição do crescimento de
microrganismos
Técnicas de
criopreservação do sêmen
proteção contra choque térmico e
formação de cristais de gelo no SPTZ
aumentar o volume do sêmen
combater o estresse oxidativo
Características do diluidor: 
atóxico
osmolaridade de pH ideiais: 6,8 - 7
oferecer nutrientes/energia para SPTZ
bloquear a atividade celular
baixo custo
fácil preparo
PROTETORES DA M.P. EXTRACELULARES
Não penetram a membrana celular, ação
de estabilização e reparo da membrana
Açúcares: glicose, frutose,
polissacarídeos
Lipídeos: triacilglicerol, colesterol
Proteínas
Aminoácidos
Polímeros sintéticos de alto peso
molecular
Ingredientes: leite, gema de ovo, água de
coco
Gema de ovo: Comum em diluentes para
congelação de sêmen, protege os
espermatozoides de choque térmico,
protege a membrana na congelação e
descongelação, permite níveis de glicerol
mais baixos e nutrição
PROTETORES DA M.P. INTRACELULARES:
Moléculas pequenas que entram na célula,
provocam a desidratação e inibem a
formação de cristais de gelo
Glicerol
Propilenoglicol, etilenoglicol, metanol,
etanol, Dimetil-sulfóxido (DMSO), 1-2
Isopropanodiol, polietilenoglicol,
acetamina, formamina, lactamina

Mais conteúdos dessa disciplina