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aula 4 linguagem visual

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Milly Freitas

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CONTEXTUALIZANDO
Exemplos de Fotos com Problemas Técnicos
· Fotos tremidas, claras demais, escuras ou mal enquadradas são citadas como exemplos comuns.
· Esses problemas incluem cortes de partes do corpo, movimentos inesperados e má exposição.
Causa Comum dos Problemas nas Fotos
· Todos os exemplos têm em comum os ajustes técnicos feitos (ou deixados de fazer) durante a captura da imagem.
· Esses ajustes podem ser intencionais ou acidentais.
Importância dos Ajustes Técnicos
· Os ajustes técnicos são fundamentais para a fotografia.
· Estão presentes em toda e qualquer foto, influenciando diretamente o resultado final da imagem.
TEMA 1 – COMPOSIÇÃO E ENQUADRAMENTO
· Ao fazer uma foto, sempre há enquadramento e composição.
· Segundo Hedgecoe (2013), composição é a disposição dos objetos fotográficos dentro do quadro.
· O enquadramento diz respeito à forma como a cena é capturada, ou seja, como ela é recortada pelo quadro.
Função da Composição
· A disposição dos elementos pode valorizar ou esconder aspectos da cena.
· O objetivo é criar uma narrativa visual.
Ferramentas para Qualificar o Enquadramento
· Boroski (2020, p. 160) aponta recursos que ajudam a construir composições harmônicas:
· Formas
· Diagonais
· Repetições
· Molduras (quadros dentro do quadro)
· Pontos de vista
· Perspectivas
· Proporção áurea
Exemplos Visuais
· Figura 1: exemplo de uso de moldura na fotografia.
· Figura 2: exemplo de uso de ponto de vista com ponto de fuga.
FIGURA 1 – MOLDURA
FIGURA 2 – PONTO DE FUGA
Os enquadramentos tem nomes: 
· Enquadramento maior = plano geral 
· Enquadramento menor = 
Regra dos Terços
· A regra dos terços é uma técnica de composição que merece aprofundamento no contexto fotográfico.
· Segundo Hedgecoe (2013, p. 179), ela consiste em:
· Dividir o quadro em nove retângulos iguais (com duas linhas horizontais e duas verticais).
· Posicionar os pontos-chave da imagem nas intersecções dessas linhas.
· Alinhar linhas-chave da imagem com as linhas da grade.
Exemplo Visual
· Figura 3: aplicação da regra dos terços na foto de um cupcake (já apresentada anteriormente).
FIGURA 3 – REGRA DOS TERÇOS
Pontos de Ouro na Regra dos Terços
· Segundo Boroski (2020), as interseções da grade da regra dos terços são chamadas de pontos de ouro.
· O assunto fotográfico principal deve ser posicionado nesses pontos para ganhar destaque na imagem.
Aplicação da Grade nas Câmeras
· A grade da regra dos terços pode ser ativada em:
· Smartphones
· Câmeras semiprofissionais
· Câmeras DSLR (profissionais)
Finalidade da Regra dos Terços
· Destacar o assunto principal.
· Proporcionar equilíbrio visual à fotografia.
· Contudo, nem toda boa foto segue essa regra — ela não é garantia de qualidade por si só.
Importância das Margens e do Enquadramento
· Deve-se salvaguardar as margens para evitar cortes indesejados, como cabeças e pés fora do quadro.
· Um enquadramento bem-feito garante que todos os elementos relevantes estejam visíveis, com espaço de respiro.
TEMA 2 – EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
Subexposição e Superexposição
· Fotos escuras demais são chamadas de subexpostas – há falta de luz capturada pelo sensor ou filme.
· Fotos claras demais são chamadas de superexpostas – há excesso de luz capturada.
Formação da Imagem Fotográfica
· A imagem é produzida por meio da apreensão da luz pelo sensor digital ou pelo filme fotográfico.
Controle da Exposição
· Os ajustes de luz (mais ou menos luz) podem ser:
· Manuais: o usuário controla a exposição.
· Automáticos: o equipamento define os parâmetros, sem intervenção do usuário.
Equipamentos com ou sem Controle
· Alguns equipamentos fotográficos e celulares permitem o ajuste manual da exposição.
· Outros dispositivos apenas entregam a imagem já processada, sem opção de controle.
Observação sobre os Modos Automáticos
· Mesmo em modo automático, a exposição ainda ocorre — a diferença é que não é o usuário quem a define.
Exemplo Visual
· Figuras 4, 5 e 6: mostram exemplos práticos de subexposição (foto 2), superexposição (foto 3) e exposição correta (foto 1).
Figuras 4 a 6 – Exemplos de fotos exposta, subexposta e superexposta à luz
Conceito de Exposição Fotográfica
· Segundo Boroski (2020), a exposição fotográfica refere-se à quantidade de luz que incide sobre o sensor (ou filme) quando o espelho da câmera se abre para capturar a imagem.
A Importância da Luz na Fotografia
· Fotografar bem envolve perceber a luz em diversos aspectos:
· Onde ela está
· Como se comporta
· Qual sua temperatura
· Como ela reflete
· Como incide sobre o objeto ou pessoa
Tríade Fotográfica: Ajustes Essenciais
· Antes de atingir o sensor, a luz passa por três ajustes fundamentais, que funcionam como filtros:
· Obturador
· Diafragma
· ISO (ou ASA, na fotografia analógica)
· De acordo com Boroski (2020, p. 151), esses três ajustes formam a chamada tríade fotográfica, pois são os únicos responsáveis pela regulação da luz refletida pelos objetos e registrada como imagem.
Aplicação Universal da Tríade
· Em todas as câmeras, apenas o obturador, o diafragma e o ISO são responsáveis pelo controle da entrada de luz no sensor.
TEMA 3 – TRÍADE FOTOGRÁFICA
Obturador – Controle do Tempo de Exposição
· O obturador funciona como uma janela que abre e fecha para permitir a entrada da luz.
· Sua velocidade pode ser ajustada, influenciando o tempo em que o sensor ficará exposto à luz.
· Exemplo:
· 1/4 de segundo → exposição mais longa, mais luz.
· 1/125 de segundo → exposição mais curta, menos luz.
· Os valores representam frações de segundo.
· (Boroski, 2020, p. 151)
Diafragma – Controle da Abertura
· O diafragma é comparado à íris do olho humano, regulando a quantidade de luz conforme o ambiente.
· Ele é medido em valores f (ex: f/2.5, f/16):
· f/2.5 → abertura maior, mais luz.
· f/16 → abertura menor, menos luz.
· (Boroski, 2020, p. 151)
ISO – Controle da Sensibilidade
· O ISO representa a sensibilidade do sensor (ou filme) à luz.
· Valores típicos: 100, 400, 8000.
· Quanto maior o ISO, maior a sensibilidade → capta mais luz.
· Quanto menor o ISO, menor a sensibilidade → capta menos luz.
· (Boroski, 2020, p. 152)
Ordem de Contato da Luz com os Componentes
· Em câmeras DSLR, a luz entra primeiro pela objetiva (lente).
· É na objetiva que se encontra o diafragma.
· Se o diafragma estiver mais aberto, entra mais luz.
· Se estiver mais fechado, entra menos luz.
· A luz passa por cada ajuste em sequência, não de forma simultânea.
Figura 7 - Objetiva
Ordem do Caminho da Luz na Câmera
· Após passar pelo diafragma (na objetiva), a luz chega ao obturador, descrito como uma janela.
· O obturador é responsável pelo “clique” da câmera.
· Se abrir e fechar rapidamente, deixa passar menos luz.
· Se abrir e fechar mais lentamente, deixa passar mais luz.
Registro da Imagem no Sensor
· A luz então atinge o sensor (ou filme), onde a imagem é fixada.
· A quantidade de luz registrada depende da fotossensibilidade do sensor:
· Mais sensível → registra mais luz.
· Menos sensível → registra menos luz.
Aplicabilidade do Processo
· O processo descrito com base na DSLR é válido para todas as câmeras fotográficas, com adaptações técnicas específicas.
Controle Manual pelo Fotógrafo
· O ajuste do diafragma e o controle do obturador podem ser feitos em modo manual.
· Esses ajustes, no entanto, podem ser limitados pelas capacidades técnicas do equipamento.
TEMA 4 – FOTOMETRIA
A Relação entre a Tríade e a Fotometria
· Obturador, diafragma e ISO formam a tríade responsável pela exposição.
· Essa relação é triangular, o que exige equilíbrio entre os três elementos para uma boa exposição.
· Para entender e controlar essa exposição, recorre-se à fotometria, definida como a medição da luz.
· (Boroski, 2020, p. 154)
Tipos de Fotômetro
1. Fotômetro de mão
· Medidor externo da luz que incide sobre o objeto.
· Usado especialmente em estúdios e na fotografia analógica.
· Pode ser utilizado em qualquer ambiente para indicar uma exposição adequada.
2. Fotômetro interno
· Presente nas câmeras DSLR e em celulares.
· Faz a leitura da luz automaticamente dentro do próprio aparelho.· Também orienta o fotógrafo na regulagem dos três ajustes da tríade.
Figura 8 – Fotômetro de mão
Figura 9 - Fotômetro interno
Funcionamento Visual do Fotômetro
· O fotômetro possui uma representação gráfica em forma de régua (Figura 10).
· Essa régua indica a quantidade de luz que está sendo registrada no sensor, o destino final da luz na câmera.
· Um cursor móvel se desloca para a direita ou para a esquerda, de acordo com a exposição da imagem:
· Cursor para a esquerda → imagem subexposta (mais escura).
· Cursor para a direita → imagem superexposta (mais clara).
· Esse sistema permite que o fotógrafo visualize e ajuste os parâmetros da tríade para alcançar a exposição ideal.
Figura 10 – Régua indicativa da quantidade de luz no fotômetro
Saber ler o fotômetro interno é saber como sua foto vai ficar antes mesmo de fazê-la. Assim é possível mudar estratégias, alterar ajustes, aumentar ou diminuir luzes etc.
TEMA 5 – BALANÇO DE BRANCO
Temperatura de Cor na Fotografia
· A temperatura de cor é uma variação na iluminação que modifica as cores percebidas na fotografia.
· Um mesmo objeto pode apresentar cores diferentes sob diferentes fontes de luz.
· Exemplo: uma parede branca pode parecer azulada com luz fria e amarelada com luz incandescente.
· Isso ocorre porque cada fonte de luz possui uma temperatura de cor específica, representada na escala da Figura 11.
· Compreender essa variação é essencial para controlar a fidelidade das cores em uma imagem.
Figura 11 – Temperatura da cor
Essas variações de temperatura acontecem de forma natural, como num pôr do sol, ou em uma mudança de estação, mas podem ser propositais (Figuras 12, 13, 14 e 15).
Figuras 12 a 15 – Variações na temperatura da cor
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