Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

7
MBA em Contabilidade Gerencial e Controladoria - Gisele Alves Soares Rocha - UNIGRAN | 2017
Aspectos Conceituais
Bem-vindos a nossa primeira aula da disciplina 
auditoria – gestão de riscos!!!
Nesta primeira aula, serão abordados os principais 
aspectos conceituais da auditoria. 
Este material foi elaborado para apresentar os 
tipos de auditoria; as terminologias, termos técnicos e 
normas usadas em auditoria. E ainda, o novo conceito 
do profissional em auditoria.
É muito importante que leia e posicione se 
criticamente em relação aos objetivos de aprendizagem 
e as seções de estudo da aula 01.
Vamos lá! Bons estudos!!!
1Aula
Auditoria - Gestão de Riscos
8
Objetivos de aprendizagem
Seções de estudo
Ao termino desta aula, vocês serão capazes de:
• compreender as normas e os conceitos 
teóricos para o desempenho da atividade de 
auditoria contábil, indispensáveis à formação 
profissional do auditor;
• identificar os tipos de auditoria;
• definir as terminologias, termos técnicos e 
normas utilizadas em auditoria.
Seção 1 - Tipos de Auditoria; Terminologia, termos 
técnicos e normas usadas em auditoria.
Seção 2 - O Novo conceito do profissional em 
auditoria.
Seção 1 - Tipos de Auditoria; 
Terminologia, Termos Técnicos e 
Normas Usadas em Auditoria.
1.1 Aspectos Conceituais
Disponível em http://www.contabilidademartinelli.com/wp-content/
uploads/2016/02/923275173_lupa-410px-660x330.jpg
acesso em 10 agos. 2016
Segundo Attie (2010),o surgimento da auditoria 
está ancorado na necessidade de confirmação 
por parte dos investidores e proprietários quanto 
à realidade econômico-financeira espelhada no 
patrimônio das empresas investidas e, principalmente, 
em virtude do aparecimento de grandes empresas 
multigeograficamente distribuídas e simultâneo 
ao desenvolvimento econômico que propiciou 
participação acionária na formação do capital de 
muitas empresas.
Neste sentido, Santos, Schmidt e Gomes (2006) 
concordam que a auditoria é a avaliação de registros, 
livros e documentos, inspeção para confirmações 
de informações ligadas ao controle do patrimônio, 
tudo de acordo com as normas usualmente aceitas, 
incluindo procedimentos que julguem necessários 
para obtenção de elementos convictos, nesse sentido 
concluindo seu pensamento o autor define auditoria 
como levantamento, estudo e avaliação sistemática 
das transações, procedimentos, operações e rotinas de 
uma determinada entidade.
Assim, de forma bastante simples, pode se definir 
auditoria como levantamento, estudo, e avaliação 
sistemática das transações, procedimentos, operações, 
rotinas e das demonstrações financeiras de uma 
entidade. 
1.2 Tipos de Auditoria
Disponível em: http://static.wixstatic.com/
edia/31b855_4cb2510115624f648c2b5be530defb52.jpg/v1/fill/w_199,h_19
9,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01/31b855_4cb2510115624f648c2b5be530de
fb52.jpg acesso agos. 2016
São diversos os motivos que levam as empresas 
a utilizarem os serviços de auditoria. Dependendo do 
objetivo, um tipo de auditoria será o mais adequado.
Em linhas gerais, pode se dividir a auditoria em 
dos grandes grupos: Auditoria Interna e Auditoria 
externa ou Independente. 
1.2.1 Auditoria interna 
Disponível em http://www.profissionalenegocios.com.br/admin/
materias/images/shutterstock_190205975%20copy.jpg acesso em 10 
agosto. 2016
Crepaldi (2012) afirma que auditoria interna 
estabelece procedimentos que tem por objetivo 
examinar a integridade, adequação e eficácia dos 
controles internos e das informações físicas contábeis, 
financeiras e operacionais da entidade. 
Na visão Franco e Marra, (2001) a auditoria 
9
MBA em Contabilidade Gerencial e Controladoria - Gisele Alves Soares Rocha - UNIGRAN | 2017
interna é realizada por um colaborador da própria 
empresa, porem apesar de fazer parte do quadro 
de pessoal deve exercer sua função com absoluta 
independência profissional, sempre obedecendo às 
normas de auditoria. 
Segundo a NBC TI 01, a auditoria interna 
compreende exames, analises, avaliações, 
levantamentos e comprovações, metodologicamente 
estruturados para avaliação da integridade, adequação, 
eficácia e economicidade dos processos, dos sistemas 
de informações e de controles internos integrados ao 
ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a 
assistir a administração da entidade no cumprimento 
de seus objetivos.
Nesse sentido, segundo Lins (2012), a auditoria 
interna deve assessorar a administração da entidade 
no trabalho de fraudes e erros.
Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/3dZDBVAKIxQ/
U0KqUKwbD6I/AAAAAAAAKRs/NPahSJYexoU/s1600/download.jpg
acesso em 10 agos. 2016
De acordo com CFC n.º 820/97 fraude corresponde 
a atos voluntários de omissão e manipulação de 
transações e operações, adulteração de documentos, 
registros, relatórios e demonstrações contábeis, tanto 
em termos físicos quanto monetários e pode envolver:
a. manipulação, falsificação ou alteração de 
registros ou documentos, de modo a modificar 
os registros de ativos, passivos e resultados;
b. apropriação indébita de ativos;
c. supressão ou omissão de transações nos 
registros contábeis; d) registro de transações 
sem comprovação; e aplicação de práticas 
contábeis indevidas. 
Como erro ainda de acordo com CFC n.º 
820/97 entende-se os atos involuntários de omissão, 
desatenção, desconhecimento ou má interpretação 
de fatos na elaboração de registros e demonstrações 
contábeis, bem como de transações e operações e 
pode envolver:
a. erros aritméticos na escrituração contábil ou 
nas demonstrações contábeis; b) aplicação 
incorreta das normas contábeis; 
b. interpretação errada das variações 
patrimoniais.
O quadro abaixo apresenta uma síntese dos 
conceitos de Fraudes e Erros 
Quadro 2 - Conceitos de Fraude e Erro 
Fraude
Aplica se ao ato intencional de omissão e 
ou manipulação de transações e operações, 
adulterações de documentos, registros, 
relatórios, informações e demonstrações 
contábeis, tato em termos físicos quanto 
monetários
Erro
Aplica-se ao ato não intencional de 
omissão, desatenção, desconhecimento ou 
má interpretação na elaboração de registros, 
informações e demonstrações contábeis, 
bem como de transações e operações tato 
em termos físicos quanto monetários
Fonte: Elaborado pela autora com base em Lins (2012)
Assim de acordo com a Instrução normativo, 
ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer 
dos seus trabalhos, o auditor tem a obrigação de 
comunicá-los à administração da entidade e sugerir 
medidas corretivas, informando sobre os possíveis 
efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. 
Conforme o objetivo a ser alcançado, a auditoria 
interna pode ser dividida nos seguintes tipos:
a. Contábil: Tem como foco principal 
os controles internos, a qualidade, a 
confiabilidade das informações geradas, 
busca a adequação, integração e equilíbrio 
entre a gestão de riscos operacionais e os 
controles internos.
b. Operacional: Tem por objetivo a análise das 
atividades operacionais, visando avaliar se 
necessário corrigir, a relação custo-benefício, 
entre os recursos demandados pela empresa e 
a sua aplicação de maneira eficiente e eficaz 
de acordo com os objetivos operacionais, 
táticos e estratégicos determinados pela alta 
direção.
c. De Compliance: Tem como foco a verificação 
do cumprimento das normas aplicáveis à 
empresa e seus regulamentos internos. Visa 
em primeiro momento, avaliar os riscos e 
as sanções legais e ou pecuniárias pelo não 
acatamento integral ou parcial das normas às 
quais a empresa está submetida.
d. De Sistemas: Tem como foco a segurança 
e acuracidade das informações geradas 
pelo sistema de informação. Efetua testes 
buscando falhas e discrepâncias, bem como 
novas tecnologias de segurança, de modo a 
garantir que os inputs efetuados no sistema, 
sejam efetivamente consistentes com os 
outputs.
e. Fiscal e Tributária: Tem como objetivo 
a avaliação dos procedimentos fiscais e 
tributários utilizados pela empresa com 
Auditoria - Gestãode Riscos
10
intuito de verificar o cumprimento das 
normas fiscais e tributárias de forma a 
inibir possíveis contingências futuras. 
Compreende ainda, a revisão das obrigações 
trabalhistas e previdenciárias relacionadas 
com o departamento de recursos humanos.
f. De Qualidade e Ambiental: Visam à 
melhoria dos sistemas de gestão de qualidade 
e ambiental. Resumem se em processo 
sistemático e documentado, visando 
identificar possíveis problemas (riscos) e 
oportunidades de melhorias relacionadas, 
direta ou indiretamente à melhoria da 
qualidade dos produtos e redução dos 
impactos das atividades da empresa.
Fonte: Elaborado pela autora com base em Lins (2012)
1.2.2 Auditoria Externa
Disponível em http://www.prudenceconsulting.com.br/wp-content/
uploads/2016/05/auditoria.png acesso em 10 agos. 2016
De acordo com Motta (1986) a auditoria externa 
compreende o exame detalhado das operações 
contábeis e administrativas, através da revisão de 
procedimentos de controles internos nas áreas de 
departamento pessoal, faturamento, tesouraria, 
compras, estoques, assim como a verificação da 
fidedignidade das demonstrações contábeis, do 
patrimônio e de resultados, apresentando, ao final, 
opinião através de respectivo parecer de auditoria.
Crepaldi (2012) afirma que a auditoria externa é 
executada por profissional independente, sem ligação 
com a empresa auditada, portanto não deve fazer parte 
do quadro de colaboradores da mesma, onde poderá 
ser contratado para auditoria permanentemente ou 
eventualmente.
Neste contexto, a finalidade da auditoria externa 
é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos seus usuários. O auditor 
externo trabalha de forma independente, sem vínculo 
empregatício com a empresa. Ele também trabalha em 
parceria com o auditor interno, para testar a eficiência 
dos sistemas utilizados. 
O quadro abaixo demonstra as principais 
características da auditoria externa e da auditoria 
interna:
Quadro principais características da Auditoria 
externa e da auditoria interna
Elementos Externa Interna
Executor Profissional Inde-
pendente
Funcionário da 
empresa
Ação Exame das de-
monstrações con-
tábeis e trabalhos 
especiais
Exame dos con-
troles internos
Finalidade Opinar sobre as 
demonstrações 
contábeis
Promover a me-
lhoria dos con-
troles internos
Produto final Parecer contábil Recomendações 
para eficiência 
administrativa
Independência Amplo Restrito
Responsabili-
dade
Empresa, público, 
clientes, fornece-
dores e governo Empresa
Fonte: Elaborado pela autora com base em Lins (2012)
1.3 Terminologias, termos técnicos. 
No processo de auditoria, algumas nomenclaturas 
não são comuns ou usuais, essa subseção, visa 
apresentar alguns conceitos, considerados como 
gerais, utilizados, normalmente, durante um 
procedimento de auditoria, independentemente de sua 
classificação (interna ou externa).
Quadro Terminologias e termos técnicos 
utilizados.
Campo Está relacionado ao objeto (pode ser 
uma instituição pública ou privada ou 
um determinado setor da mesma) a ser 
fiscalizado, período e o tipo da audito-
ria (operacional, financeira, etc.).
Âmbito Define o grau de abrangência e a pro-
fundidade das tarefas. Área de veri-
ficação: delimita de modo preciso os 
temas da auditoria, em função da en-
tidade a ser fiscalizada e da natureza 
da auditoria. 
Controle: Consiste na fiscalização exercida so-
bre as atividades das pessoas, depar-
tamentos, produtos, etc., de forma que 
as atividades executadas ou produtos 
mantenham-se dentro das normas pre-
estabelecidas.
Procedimentos 
de auditoria:
É um conjunto de verificações e ave-
riguações que permite obter e analisar 
as informações necessárias ao parecer 
do auditor. Esses procedimentos de-
vem ser de conhecimentos dos audito-
res antes do início da auditoria.
11
MBA em Contabilidade Gerencial e Controladoria - Gisele Alves Soares Rocha - UNIGRAN | 2017
Achados de au-
ditoria:
São fatos a ser considerados como 
importantes para o auditor. Para que 
esses dados constem no relatório, eles 
devem estar baseados em fatos e evi-
dências.
Papéis de traba-
lho:
São registros que evidenciam atos e 
fatos observados pelo auditor (plani-
lhas, documentos, etc.). Recomenda-
ções de auditoria: realizada na fase de 
relatório, isto é, são medidas correti-
vas exequíveis, sugeridas para corrigir 
as falhas detectadas. 
Fonte: Elaborado pela autora com base em Crepaldi (2012).
1.4 Normas de auditoria geralmente aceitas
Disponível em http://www.fiqueinforma.com/personalacademiaecia/
wp-content/uploads/2012/01/manual-de-normas-de-conduta-na-academia.jpg 
acesso em 10 agos. 2016
De acordo Attie (2012) normas de auditoria 
representam os requisitos básicos a serem observados 
no desempenho do trabalho de auditoria.
Para Araújo (2003) as normas de auditoria 
estabelecem os requisitos mínimos que devem ser 
observadas pelo auditor e pela instituição que fará 
a auditoria na realização do processo auditorial 
englobando todas as suas fases: planejamento, 
execução, relatório e acompanhamento.
Desse modo, as normas de auditoria abrangem 
instruções e procedimentos a serem observados pelo 
auditor quando da realização do seu trabalho.
As normas atualmente em vigor no Brasil são 
emitidas em conjunto pelos órgãos reguladores: CFC 
(Conselho Federal de Contabilidade), IBRACON 
(Instituto dos Auditores Independente do Brasil), 
Banco Central do Brasil, Superintendência de Seguros 
Privados e ainda pela CVM (Comissão de Valores 
Imobiliários) .
Disponível em http://img.webme.com/pic/t/torneosbillar/normas1.jpg 
acesso em Set. 2016
Dentre as normas brasileiras editadas, destacam 
se: 
Quadro: Normas De Auditoria Do CFC
TÉCNICA
NBC T 11
Normas de Auditoria Independente das 
Demonstrações Contábeis
NBC TA
Normas Técnicas de Auditoria Independente
NBC T 12
Normas Técnicas da Auditoria Interna
PROFISSIONAL
NBC P 1
Normas Profissionais dos Auditores 
Independentes
NBC P 3
Normas Profissionais do Auditor Interno
Fonte: Elaborado pela autora com base em Crepaldi (2012).
No que se refere às normas relativas à execução 
dos trabalhos, preconizam os órgãos reguladores, 
que o trabalho de auditoria deve ser planejado, e 
quando executado por assistentes, estes devem ser 
supervisionados pelo auditor responsável.
Preconizam ainda, que as normas relativas ao 
parecer dizem que deve estar incluso neste parecer 
se o exame foi estudado de acordo com as normas 
de auditoria geralmente aceitas, se as demonstrações 
contábeis foram preparadas de acordo com os 
princípios e convenções contábeis, se os referidos 
princípios e convenções foram aplicados no decorrer 
de todo o exercício verificado em questão. 
Seção 2 - O Novo Conceito do 
Profissional em Auditoria
Auditoria - Gestão de Riscos
12
2.1 Papel Do Auditor
Disponível em http://www.portaldoservidor.ba.gov.br/sites/default/files/
Auditoria_0.jpg acesso em Set. 2016.
A auditoria independente tem a finalidade de 
aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis (DC) e examinar se as mesmas, no seu 
conjunto, representam adequadamente a posição 
patrimonial e financeira da companhia auditada.
O resultado do trabalho do auditor destina-se a 
uma ampla gama de agentes do mercado, os usuários 
do relatório de auditoria os chamados stakeholders. 
Para Oliveira (2008, p. 94), stakeholders podem 
ser definidos como
“[...] grupos de interesse com certa legitimidade que 
exercem influência junto às empresas” e que pressionam 
proprietários, acionistas e gestores, interferindo, de 
certa forma, nos rumos da empresa. 
Disponível em: https://pmsczone-na1401781608.netdna-ssl.com/wp-content/
uploads/2012/03/Stakeholders-in-Project-Management.png
acesso em Set 2016.
As funções do auditor vão muito além do 
tradicional conceito de fiscalização. Compete a esse 
profissional, examinar e detectar eventuais falhas 
nos sistemas de controle e no plano de organização, 
o auditor se atenta também à manutenção desses 
sistemas, de forma queas não conformidades sejam 
minimizadas, atuando de maneira preventiva e 
apresentando sugestões para eventuais desvios.
2.2 Órgãos reguladores da profissão de auditor
Como vimos na seção anterior: as normas de 
auditoria são as regras ditadas pelos órgãos reguladores 
da profissão contábil e tem por objetivo a regulação da 
profissão e atividades bem como estabelecer diretrizes 
a serem seguidas pelos profissionais no desenvolver 
de seus trabalhos. 
Desse modo, o auditor independente obedece 
a uma série de exigências, apresentadas no quadro 
abaixo:
Quadro Exigências dos reguladores para 
profissão de auditor.
 
Aprovação no Exame de Qualificação Técnica: todo 
profissional que tem interesse em atuar no mercado de 
capitais ou no sistema financeiro, regulados pela CVM 
e pelo Banco Central, respectivamente, precisa realizar 
esse exame para obter registro no Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes (CNAI).
Participação no Programa de Educação Profissional 
Continuada (PEPC), do CFC: os contadores com 
registro nos CRCs e inscritos no CNAI, assim como 
os profissionais com registro na CVM, Banco Central 
e Susep, precisam atingir 40 pontos de educação 
profissional continuada obtidos, por exemplo, por meio 
de participação em cursos, em reuniões técnicas ou em 
atividades como professor em universidades, entre outras 
previstas em lei. Anualmente, é necessário demonstrar 
o cumprimento das horas sob pena de ter o registro no 
CNAI cancelado.
Revisão externa de qualidade: também conhecida 
como revisão pelos pares, ela é obrigatória para auditores 
e firmas de auditoria que exerçam auditoria independente 
em entidades reguladas pela CVM. Há um Comitê 
Administrador do Programa de Revisão Externa de 
Qualidade (CRE), instituído pelo CFC e pelo IBRACON, 
que tem como objetivo avaliar os procedimentos 
adotados pelos auditores e firmas de auditoria para 
assegurar a qualidade (medida pelo atendimento das 
normas técnicas e profissionais estabelecidas pelo CFC e 
demais órgãos reguladores) dos trabalhos desenvolvidos.
Fonte: Elaborado pela autora com base na NBC TA 200
Chegamos assim, ao final da primeira aula, vamos 
agora as principais abordagens da aula 1
SEÇÃO 1 - TIPOS DE AUDITORIA; 
TERMINOLOGIA, TERMOS TÉCNICOS E 
NORMAS USADAS EM AUDITORIA.
Retomando a aula
13
MBA em Contabilidade Gerencial e Controladoria - Gisele Alves Soares Rocha - UNIGRAN | 2017
Vimos nessa seção que a auditoria pode se dividir 
em dois grandes grupos: auditoria Interna e auditoria 
externa ou Independente. A auditoria interna trabalha 
mais como uma coordenação dentro da empresa, 
enquanto que auditoria externa é executada por 
profissional independente, sem ligação com a empresa 
auditada. 
Vimos ainda, as terminologias, termos técnicos 
e normas considerados como gerais, utilizados, 
normalmente, durante um procedimento de auditoria, 
interna ou externa.
SEÇÃO 2 - O NOVO CONCEITO DO 
PROFISSIONAL EM AUDITORIA
Auditor é o profissional que, possuindo 
competência legal como contador e conhecimentos 
em áreas correlatas, como tributos, modernas técnicas 
empresariais e outras aliadas aos conhecimentos de 
normas e procedimentos de auditoria, procurará obter 
elementos de satisfação que o levem a fundamentar e 
a emitir sua opinião sobre o objeto de estudo.
Se ocorrerem algumas dúvidas sobre a aula, 
vocês poderão saná-las através das ferramentas 
“fórum” ou “quadro de avisos”.
Vale a pena
Título: Auditoria em foco Quem 
Está Controlando Os Auditores?
Disponível em: http://auditoriaemfoco.
blogspot.com.br/2011/03/quem-esta-controlando-
os-auditores.html Acesso em 10 Agos. 2016
Vale a pena ler
Título: Normas de auditoria
Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=1rvxpeNxgeI 
Acesso 10 Agos. 2016
Vale a pena assistir
Título: O Papel do Auditor
Disponível em http://www.
ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detNoticia.
php?cod=2778 Acesso Agos. 2016
Vale a pena acessar
Minhas anotações
Auditoria - Gestão de Riscos
14
Minhas anotações

Mais conteúdos dessa disciplina