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MAR Mar! Tinhas um nome que ninguém temia; Era um campo macio de lavrar Ou qualquer sugestão que apetecia... Mar! Tinhas um choro de quem sofre tanto Que não pode calar-se, nem gritar, Nem aumentar nem sufocar pranto... Mar! Fomos então a ti cheios de amor! E fingido lameiro¹ a soluçar, Afogava o arado e o lavrador! Mar! Enganosa sereia rouca e triste! Foste tu quem nos veio namorar, E foste tu depois que nos traíste! Mar! E quando terá fim o sofrimento! E quando deixará de nos tentar O teu encantamento! Miguel Torga, Poemas Ibéricos, Coimbra (1) lameiro - terra húmida onde cresce muito pasto. Depois de teres lido atentamente o poema, responde às questões. sujeito poético faz uma evocação do mar. (4 pontos) 1.1. Relê a primeira estrofe e refere os sentimentos que o mar lhe 1.

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