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FACULDADE DO FUTURO 
Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, 
publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE AULAS 
PRÁTICAS DE QUÍMICA 
GERAL EXPERIMENTAL 
 
 
Apostila de aula prática elaborada pela professora 
Renata Domingos Alves para a disciplina de 
Laboratório de Química Geral. 
 
 
 
 
 
 
 
MANHUAÇU, MG 
2025 
1 
 FACULDADE DO FUTURO 
Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, 
publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 
 
 
SUMÁRIO 
OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................................. 3 
A DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL NO LABORATÓRIO ...................................................................... 3 
Objetivos ............................................................................................................................................................ 4 
Métodos utilizados: ............................................................................................................................................ 4 
Atividades discentes: ......................................................................................................................................... 4 
1. PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO .................................................................. 5 
Anotações de Laboratório .................................................................................................................................. 5 
2. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ................................................................................................. 6 
3. ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS SOCORROS ............................ 7 
3.1. QUEIMADURAS ................................................................................................................................. 7 
3.2. ENVENENAMENTO POR VIA ORAL .............................................................................................. 7 
3.3. INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA ..................................................................................... 7 
ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS MELHORES PROTEÇÕES CONTRA 
ACIDENTES NO LABORATÓRIO". .............................................................................................................. 7 
5. BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO ................................................................................................... 9 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES: ....................................................................... 9 
6. CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS CORRESPONDENTES AS PRÁTICAS 
EXPERIMENTAIS............................................................................................................................................. 10 
7. NOÇÕES BÁSICAS: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS................................................................... 11 
8. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA ................................................... 13 
Almofariz e pistilo ........................................................................................................................................... 16 
AULA N°1: Uso da balança analítica .............................................................................................................. 22 
2. Importante ............................................................................................................................................... 22 
 Características da sala de pesagem ......................................................................................................... 22 
 As condições da bancada ........................................................................................................................ 22 
 As condições ambientais ......................................................................................................................... 23 
 Cuidados básicos ..................................................................................................................................... 23 
 O frasco de pesagem ............................................................................................................................... 23 
 O prato de pesagem ................................................................................................................................. 24 
 A leitura .................................................................................................................................................. 24 
 Calibração ............................................................................................................................................... 24 
 Manutenção ............................................................................................................................................. 24 
 Temperatura ............................................................................................................................................ 24 
 Variação de massa ................................................................................................................................... 25 
3. Materiais e Reagentes ............................................................................................................................. 25 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 25 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 26 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 26 
AULA N° 2: Técnicas de aquecimento em laboratório: Bico de Bunsen. ....................................................... 27 
2. Importante ............................................................................................................................................... 27 
3. Materiais e Reagentes ............................................................................................................................. 27 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 27 
B) Aquecimento de líquidos no copo de béquer .......................................................................................... 28 
C) Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio............................................................................................ 28 
D) Calcinação ............................................................................................................................................... 28 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 28 
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6. Anexos .................................................................................................................................................... 29 
AULA N 3: Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas ......................................................................... 30 
2. Importante ............................................................................................................................................... 30 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 30 
4.O crescimento excessivo de bactérias pode elevar acidez a níveis 
elevados (ao becker um volume de água destilada inferior ao volume final de solução 
a ser preparada; 
• Transferir esta solução para o balão volumétrico; 
• Lavar as paredes do becker com o solvente e adicionar as águas de lavagem ao balão 
volumétrico; 
• Adicionar o solvente até que o volume de solução atinja a marca indicativa no pescoço 
do balão; 
• Homogeneizar a solução invertendo-se o balão volumétrico (bem tampado) diversas 
vezes; 
• Transfira a solução para um frasco devidamente etiquetado com o nome do grupo, 
com a fórmula e concentração da solução. Guarde-o em local adequado; 
• Enxágüe o balão volumétrico três vezes com água da torneira, duas vezes com água 
destilada e ele estará pronto para ser usado na preparação da próxima solução aquosa. 
 
B) Preparo de 250 mL de solução de HCl 0,1M 
• Encher o becker com um volume de água destilada inferior ao volume final de solução 
a ser preparada; 
• Pipetar o volume de solução em estoque de HCl que contem a massa calculada para o 
preparo da solução problema, usando o pipetador de borracha; 
• Transferir lentamente a solução para o becker; 
• Transferir esta solução para o balão volumétrico; 
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• Lavar as paredes do becker com o solvente e adicionar as águas de lavagem ao balão 
volumétrico; 
• Adicionar o solvente até que o volume de solução atinja a marca indicativa no pescoço 
do balão; 
• Homogeneizar a solução invertendo-se o balão volumétrico (bem tampado) diversas 
vezes; 
• Transfira a solução para um frasco devidamente etiquetado com o nome do grupo, 
com a fórmula e concentração da solução. Guarde-o em local adequado; 
• Enxágüe o balão volumétrico três vezes com água da torneira, duas vezes com água 
destilada. 
 
C) Medida do pH 
 
Faça a medida do pH das soluções preparadas utilizando o pHmetro. 
 
5. Referências bibliográficas: 
 
• SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química 
Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990. 
• MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, 
Edgard Blucher, 1995. 
 
 
6. Anexos 
1. Escreva as equações químicas que representam a dissolução da base e a ionização do ácido 
em água. 
2. Pesquise o pH de alguns alimentos, como leite, suco de laranja, vinho, cerveja, vinagre. 
 
 
ATENÇÃO: Procedimentos e cuidados na preparação: 
NaOH – Pesar diretamente no béquer, dissolver com auxílio de uma bagueta de vidro e água 
fervida, transferir quantitativamente para o balão volumétrico e completar o volume até o 
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menisco com água fervida. 
Ácidos – O volume adequado do ácido concentrado deve ser transferido para um balão 
volumétrico e o volume completado com água destilada até o menisco. 
 
Observações: 
- Ácidos NÃO devem ser pipetados com a boca, sempre pipetar com auxílio de pipetadores. 
- Devem ser manipulados na capela em função dos vapores irritantes e corrosivos. 
- Sempre adicionar o ácido concentrado sobre a água. 
- Rotular os frascos, de preferência, antes de transferir a solução. O rótulo deve conter: nome 
da substância, concentração da solução, identificação do preparador e data do preparo. 
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AULA N°10: Preparação do cloreto de sódio 
 
1. Objetivos: 
 
Preparo e obtenção do sal cloreto de sódio, partindo-se do bicarbonato de sódio. 
 
 
2. Materiais e reagentes 
 
• Balança semi-analítica, 01 cápsula de porcelana, 01 vidro de relógio, 01 proveta de 25 
mL, 01 conta-gotas, 01 pisseta, bico de Bunsen, tripé de ferro e tela de amianto, fio de 
níquel-cromo (para o teste de chama). 
• Bicarbonato de sódio (NaHCO3), água destilada, solução de ácido clorídrico 6M, de 
nitrato de prata (AgNO3). 
 
3. Procedimento Experimental 
 
1. Pese, em balança semi-analítica, uma cápsula de porcelana e um vidro de relógio. 
2. Pese, na cápsula, aproximadamente 1,00g de bicarbonato de sódio (NaHCO3); anote o peso. 
3. Adicione ao NaHCO3 10mL de água destilada, medida com uma proveta e cubra a cápsula 
com o vidro de relógio. 
4. Levantando ligeiramente o vidro de relógio, adicione, por meio de um conta-gotas, ácido 
clorídrico 6M, gota a gota, 3 gotas por vez, até que uma nova adição não mais provoque 
efervescência. 
5. Lave cuidadosamente a face inferior do vidro de relógio, com água destilada, usando para 
tal uma pisseta. A água de lavagem deve ser recolhida na cápsula. 
6. Retire o vidro de relógio e aqueça a cápsula suavemente, com bico de Bunsen e tela de 
amianto, a fim de evaporar a água. Quando o sal estiver começando a cristalizar, recoloque o 
vidro de relógio sobre a cápsula, pois a partir deste momento há uma tendência de gotas da 
solução saltarem para fora da cápsula. 
7. Continue o aquecimento até não haver mais água na cápsula e no vidro de relógio. 
8. Deixe esfriar e pese o conjunto cápsula + vidro de relógio + sal. 
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9. Calcule o rendimento da preparação. 
10. Realize testes analíticos com o produto obtido: teste de chama (para Na+) e reação com 
nitrato de prata (para Cl-). Para ambas as experiências dissolva uma ponta de espátula do cloreto 
de sódio em cerca de 2ml de água destilada. Leve uma gota desta solução à chama azul do bico 
de Bunsen por meio de um fio de níquel-cromo, e observe a coloração que a chama assume. 
Em seguida adicione à solução algumas gotas de uma solução de nitrato de prata. Observe o 
precipitado, depois exponha o tubo à luz e o observe novamente. Interprete os resultados. 
 
 
 
4. Bibliografia 
 
• SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química 
Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990. 
 
● MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, 
Edgard Blucher, 1995. 
 
 
 
5. Anexos 
 
1. Escreva a(s) equação(ões) química(s) que representa(m) a reação observada. 
 
2. Indique os cuidados necessários para a execução correta e segura do experimento e relate as 
fontes de erro observadas. 
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AULA N°11: Estequiometria 
 
1. Objetivos: 
 
 
 
Observar diferentes reações químicas, analisar aspectos qualitativos e quantitativos das 
reações químicas. 
 
2. Importante 
 
Uma equação química, tal como a apresentada abaixo, representa uma reação química 
sob dois aspectos: NaOH + HCl → NaCl + H2O 
• Aspecto qualitativo – Através das fórmulas químicas, indica quais são as substâncias 
(reagentes e produtos) envolvidas na reação. 
• Aspecto quantitativo – Indica as quantidades relativas de reagentes consumidos e de 
produtos formados, através dos coeficientes estequiométricos. 
Através do cálculo estequiométrico, pode-se determinar as quantidades de reagentes 
consumidos e de produtos formados nas reações químicas. Os cálculos estequiométricos podem 
ser de dois tipos: 
• A partir da massa de um dos reagentes, calculam-se as massas dos produtos da reação 
química. 
• A partir da massa de um dos produtos de uma reação química, calculam-se as massas 
dos reagentes. 
O seguinte roteiro facilita a resolução de problemas de cálculo estequiométrico:• Escrever a equação que representa a reação química. 
• Encontrar os coeficientes estequiométricos que balanceiam a reação. 
• Identificar, no problema, quais são os dados e quais são as incógnitas. 
• Relacionar os dados do problema com as incógnitas. 
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3. Materiais e reagentes 
 
• Água destilada, argola para funil, béquer, bico de Bunsen, cápsula de porcelana, 
erlenmeyer de 250 mL, estante para tubos de ensaio, tubos de ensaio, estufa, fita de 
magnésio, funil de vidro, papel de filtro, pisseta, proveta de 25 mL, suporte universal, tela 
de amianto, tripé. 
• Solução de ácido clorídrico 1 mol/L, solução de hidróxido de sódio 1 mol/L, solução de 
nitrato de chumbo 1 mol/L. 
 
4. Procedimento Experimental 
1ª Parte 
a) Coloque 5 mL de solução de ácido clorídrico 1 mol/L em um tubo de ensaio. Pese uma 
tira de magnésio. Mergulhe a tira de magnésio na solução ácida. Observe e anote o que 
ocorre. O término da reação pode ser observado pelo desaparecimento do magnésio. 
Escreva a equação química correspondente. Através de cálculos estequiométricos, 
determine a massa dos produtos da reação, considerando um rendimento de 100%. 
b) Pese uma cápsula de porcelana seca. Transfira o conteúdo do tubo de ensaio para a 
cápsula de porcelana. Aqueça a cápsula, usando tripé, tela de amianto e bico de Bunsen, 
para evaporar o solvente. Observe o que restou na cápsula, após a evaporação do 
solvente. Deixe a cápsula esfriar e pese-a novamente. Determine a massa do produto 
sólido da reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o caso, 
discuta por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela estequiometria 
da reação. 
 
 
2ª Parte 
a) Coloque 10 mL de solução de Nitrato de Chumbo 1 mol/L em um tubo de ensaio. 
Adicione 1 mL de solução de hidróxido de sódio 1 mol/L. Observe e anote o que ocorre. 
Escreva a equação química correspondente. Através de cálculos estequiométricos, 
determine a massa dos produtos da reação, considerando um rendimento de 100%. 
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b) Filtre a mistura obtida e lave o precipitado com 10 mL de água destilada. Após secagem 
do sólido obtido, em estufa, pese o mesmo. Determine a massa do produto sólido da 
reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o caso, discuta 
por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela estequiometria da 
reação. 
 
 
5. Bibliografia 
 
• ROSITO, B., FERRARO, C., REMOR, C., COSTA, I., ALBUQUERQUE, R. 
Experimentos em química. v.2 Editora Sulina, 1981. 
• OLIVEIRA, E.A. Aulas práticas de química. Editora Moderna, 1993. 
• RUSSEL, J.B. Química geral. Editora McGraw-Hill, 1982. 
 
 
 
6. Anexos 
 
1. Escreva as equações que representam as reações químicas observadas. 
2. Encontre os coeficientes estequiométricos que balanceiam as equações químicas. 
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AULA N° 12: Utilização de extrato de repolho roxo 
como indicador ácido-base 
 
 
O que são indicadores? 
 
 
São substâncias que mudam de cor na presençade um ácido ou de uma base. São elas que 
permitem identificar o pH de uma determinada solução que se deseja estudar. O pH é uma 
escala que vai de 0 a 14 que fundamenta-senaquantidade de íons hidrogênio que estão contidos 
em uma solução. 
 
O extrato de repolho roxo mostrará cores diferentes para valores de pH diferentes. 
Essas cores e os correspondentes valores (aproximados) de pH são: 
 
pH aproximado 2 4 6 8 10 12 
Cor do extrato vermelho rosa violeta azul verde amarelo 
 
Podemos classificar como Ácidos toda substância que, em solução aquosa, libera íons H+ . 
Ex: HCl ácido clorídrico (suco gástrico), H2S – ácido sulfídrico (tem cheiro de ovo podre), 
H3PO4 ácido fosfórico (encontrado na Coca-Cola), HNO3 ácido nitrico (usado na indústria 
de explosivos). 
 
Base é qualquer substância que libera o ânion OH– (íons hidroxila ou oxidrila) em solução 
aquosa. Soluções com estas propriedades dizem-se básicas ou alcalinas. 
Ex: NaOH hidróxido de sódio (utilizado na fabricação de sabões). 
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL – INDICADORES ÁCIDO-BASE 
 
Objetivos: O objetivo da atividade é identificar algumas substâncias ácidas e básicas. Será 
construída uma escalade pH, utilizando como indicador ácido-base o extrato de repolho-roxo, 
para determinar aproximadamente o pH de algumas substâncias usadas no nosso dia-a-dia. 
Após a construção da tabela de pH com base no indicador de repolho roxo, sugerimos que os 
alunos confiram as suas conclusões com o teste da fitinha de indicador universal. 
 
1. Materias Utilizados: 
 
- tubos de ensaio 
- repolho roxo 
- fita de tornassol 
- vinagre - H3COOH 
- bicarbonato de sódio - NaHCO3 
- sal de cozinha - NaCl 
- refrigerante - H2CO3 ácido carbônico 
- sabão em pó 
- pHmetro 
 
 
2. Procedimento: 
 
a) Produção do extrato de repolho roxo: macerar ou liquidificar o repolho roxo com água 
destilada e filtrar. 
b) Numerar os tubos e colocar um pouco de água em cada um dos tubos de ensaio; 
c) Em cada tubo adicionar algumas gotas ou a ponta de uma espátula das substâncias que 
estão sendo testadas; 
d) Em cada tubo adicionar algumas gotas do extrato de repolho roxo; 
e) Observar a mudança de cor em cada tubo e anotar na tabela abaixo; 
f) Testar o pH de cada solução com a fita de tornassol e anotar na tabela abaixo. 
g) Aferir o pH de cada solução utilizando-se do pHmetro. 
h) Construir a escala de pH. 
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3. Bibliografia 
 
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química questionando a vida moderna e o meio 
ambiente. Porto Alegre, Bookman, 2001. 
 
4. Anexos 
 
 
Número do 
Tudo 
 
Cor 
observada 
 
pH 
 
5. ObservaçõesProcedimento Experimental .................................................................................................................... 30 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 31 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 31 
AULA N 4: Técnicas de Filtração ................................................................................................................. 32 
2. Importante ............................................................................................................................................... 32 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 32 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 32 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 32 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 33 
AULA N° 5: Ensaio de coloração de chama-Estrutura Atômica ..................................................................... 34 
2. Importante ............................................................................................................................................... 34 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 34 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 34 
Tabela para anotação dos resultados do teste de chama .................................................................................. 35 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 35 
AULA N° 6: Ácidos e Bases ........................................................................................................................... 36 
2. Importante ............................................................................................................................................... 36 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 36 
• Reagentes: ............................................................................................................................................... 36 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 36 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 37 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 37 
AULA N°7: ACIDEZ DO LEITE ................................................................................................................... 38 
2. Importante ............................................................................................................................................... 38 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 38 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 38 
5. Referências bibliográficas ....................................................................................................................... 39 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 39 
AULA N° 8: Identificação de reações químicas .............................................................................................. 40 
2. Importante ............................................................................................................................................... 40 
3. Materiais e Reagentes ............................................................................................................................. 40 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 41 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 41 
AULA N° 9: Preparo de soluções diluídas de ácidos e bases fortes ................................................................ 42 
2. Importante ............................................................................................................................................... 42 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 43 
4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 43 
5. Referências bibliográficas: ...................................................................................................................... 44 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 44 
ATENÇÃO: Procedimentos e cuidados na preparação: .................................................................................. 44 
Observações: .................................................................................................................................................... 45 
AULA N°10: Preparação do cloreto de sódio ................................................................................................. 46 
2. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 46 
3. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 46 
4. Bibliografia ............................................................................................................................................. 47 
5. Anexos .................................................................................................................................................... 47 
3 
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AULA N°11: Estequiometria ........................................................................................................................... 48 
2. Importante ............................................................................................................................................... 48 
3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 49 
4. Procedimento Experimental 1ª Parte ...................................................................................................... 49 
2ª Parte .............................................................................................................................................................49 
5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 50 
6. Anexos .................................................................................................................................................... 50 
AULA N° 12: Utilização de extrato de repolho roxo como indicador ácido-base .......................................... 51 
ATIVIDADE EXPERIMENTAL – INDICADORES ÁCIDO-BASE ........................................................... 52 
1. Materias Utilizados: ................................................................................................................................ 52 
2. Procedimento: ......................................................................................................................................... 52 
3. Bibliografia ............................................................................................................................................. 53 
 
 
 
Cronograma 
 
 
DATA ASSUNTO PROGRAMADO OBSERVAÇÕES 
12/2 Prática 1: Apresentação do laboratório de Química, Normas de segurança e 
confecção de relatório 
01 aula 
19/2 Prática 2: Principais vidrarias e equipamentos 01 aula 
13/3 Prática 3: Vidrarias e erros de medida 01 aula 
20/3 Prática 4: Algarismos significativos 01 aula 
24/4 Prática 5: Equilíbrio Químico e o Princípio de Le Chatelier 01 aula 
27/3 Prática 6: Manuseando a calculadora científica 01 aula 
08/5 Prática 7: Identificação de Ácidos e bases 01 aula 
15/05 Prática 8: Padronização de solução ácida 01 aula 
22/05 Prática 9: Padronização de solução básica 01 aula 
 Prática 10: Diluição de soluções 01 aula 
29/5 Prática 11: Construindo moléculas orgânicas 01 aula 
 Prática 12: Polaridade e forças intermoleculares (Teor de álcool) 01 aula 
05/06 Prática 13: Hidrocarbonetos 01 aula 
 Prática 14: Funções orgânicas 
 
A DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL NO LABORATÓRIO 
 
Um experimento químico envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de 
laboratório bastante simples, porém, com finalidades específicas. O emprego de um dado 
material ou equipamento depende de objetos específicos e das condições em que serão 
realizados os experimentos. 
 
Esta disciplina tem por objetivo ensinar conceitos químicos, terminologia e métodos 
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 FACULDADE DO FUTURO 
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laboratoriais, bem como proporcionar o conhecimento de materiais e equipamentos básicos de 
um laboratório e suas aplicações específicas. 
Objetivos 
 
 Gerais: Iniciar os alunos em trabalhos gerais de laboratório e prepará-los para executar 
experiências nas diversas áreas da Química. 
 Específicos: Transmitir aos alunos noções de segurança, de técnicas básicas de laboratório 
e de conceitos fundamentais em Química. 
 
 
Métodos utilizados: 
Execução de trabalhos práticos em laboratório, coleta de dados experimentais, 
exercícios e discussões. 
 
Atividades discentes: 
Realização de pesquisa bibliográfica 
Execução de experimentos no laboratório 
Discussão de resultados 
Elaboração de relatórios 
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1. PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO 
 
1. O trabalho num laboratório químico só é efetivo quando realizado conscienciosamente e 
com compreensão da sua teoria. Além disso, toda atividade experimental requer que o 
experimentador SEJA CUIDADOSO E ESTEJA ATENTO. Mesmo um experimento 
aparentemente inofensivo, pode resultar em conseqüências sérias quando planejado de maneira 
imprópria. 
 
2. Todo aluno ou grupo terá um LUGAR NO LABORATÓRIO (BANCADA), QUE 
DEVERÁ SER MANTIDO LIMPO E ARRUMADO. Somente os materiais necessários ao 
experimento deverão permanecer sobre a bancada. 
 
3. O estudante, antes de iniciar o trabalho de laboratório deve: 
• Conhecer todos os detalhes do experimento que irá realizar 
• Ter conhecimento sobre as propriedades das substâncias a serem utilizadas 
• Familiarizar-se com a teoria relativa ao tópico em estudo 
• Ter um protocolo experimental escrito envolvendo todas as atividades a serem 
realizadas. 
• Vestir avental e óculos de segurança sempre que trabalhar no laboratório (itens de uso 
pessoal que devem ser providenciados pelo aluno). 
 
NUNCA REALIZE EXPERIMENTOS QUE NÃO SEJAM INDICADOS NO GUIA SEM 
ANTES CONSULTAR O PROFESSOR RESPONSÁVEL 
 
Anotações de Laboratório 
• Utilize um caderno de uso exclusivo para as atividades de laboratório 
• Após estudar a atividade experimental a ser realizada, faça um protocolo do que será feito 
detalhando montagem de equipamentos, cálculo da massa de reagentes necessários para 
preparar soluções e uma lista sintética das etapas a realizar 
• Anote todas as suas observações do trabalho experimental e suas conclusões. 
• Um relatório completo sobre a prática deverá ser entregue com um prazo máximo de 7 dias 
a partir da data de realização do experimento. 
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2. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA 
 
 Realize todo o trabalho com substâncias voláteis na capela. 
 Trabalhe longe de chamas quando manusear substâncias inflamáveis. 
 Quando aquecer soluções num tubo de ensaio segure-o sempre com a abertura dirigida 
para longe de você ou seus vizinhos no local de trabalho. 
 Sempre coloque os resíduos de metais, sais e solventes orgânicos nos recipientes 
adequados. 
 Use os óculos protetores de olhos, sempre que estiver no laboratório. 
 Use sempre guarda-pó, de algodão com mangas compridas. 
 Não fume, não coma ou beba no laboratório. 
 Evite trabalhar sozinho, e fora das horas de trabalho convencionais. 
 Não jogue material insolúvel nas pias (sílica, carvão ativo, etc). Use um frasco de resíduo 
apropriado. 
 Não jogue resíduos de solventes nas pias. Resíduos de reações devem ser antes inativados, 
depois armazenados em frascos adequados. 
 Não entre em locais de acidentes sem uma máscara contra gases. 
 Nunca jogue no lixo restos de reações. 
 Realize os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados. 
 Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos) procure o médico 
indicando o produto utilizado. 
 Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água. Atingindo outras 
partes do corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com bastante água. 
 Não trabalhar com material imperfeito, principalmente o de vidro que contenha pontas ou 
arestas cortantes. 
 Fechar com cuidado as torneiras de gás, evitando o seu escapamento. 
 Não deixar vidro quente em lugares onde possam pegá-los indevidamente. 
 Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para si ou para outra pessoa. 
 Não aquecer reagentes em sistema fechado. 
 Não provar ou ingerir drogas ou reagentes de laboratório. 
 Não aspirar gases ou vapores. 
 Comunicar imediatamente ao professor qualquer acidente ocorrido. 
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3. ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS 
SOCORROS 
3.1. QUEIMADURAS 
Superficiais: quando atingem algumas camadas da pele. 
Profundas: quando há destruição total da pele. 
 
a) Queimaduras térmicas - causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos) 
1) Tratamento para queimaduras leves - pomada picrato de butesina, paraqueimol, furacim 
solução,etc. 
2) Tratamento para queimaduras graves - elas devem ser cobertas com gaze esterilizada 
umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1%, ou soro fisiológico, 
encaminhar logo à assistência médica. 
 
b) Queimaduras químicas - causadas por ácidos, álcalis, fenol, etc. 
1) Por ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância. Em seguida, lavar com 
solução de bicarbonato de sódio a 1% e, novamente com água. 
2) Por álcalis: lavar a região atingida imediatamente com água. Tratar com solução de ácido 
acético a 1% e, novamente com água . 
3) Por fenol: lavar com álcool absoluto e, depois com sabão e água. 
 
ATENÇAO: Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões - Não fure as bolhas existentes. 
Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com brevidade. 
 
c) Queimaduras nos olhos 
Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico, durante 
vários minutos, e em seguida aplicar gazes esterilizada embebida com soro fisiológico, 
mantendo a compressa, até consulta a um médico. 
 
3.2. ENVENENAMENTO POR VIA ORAL 
A droga não chegou a ser engolida. Deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com 
muita água. Levar o acidentado para respirar ar puro. 
A droga chegou a ser engolida. Deve-se chamar um médico imediatamente. Dar por via 
oral um antídoto, de acordo com a natureza do veneno. 
 
3.3. INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA 
Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar. 
Dar água fresca. Se recomendado, dar o antídoto adequado. 
 
ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS MELHORES 
PROTEÇÕES CONTRA ACIDENTES NO LABORATÓRIO". 
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4. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO 
 
Um texto científico deve conter no mínimo as seguintes partes: INTRODUÇÃO, 
DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. O relato por escrito, de forma ordenada e minuciosa daquilo 
que se observou no laboratório durante o experimento é denominado RELATÓRIO. Tratando-se 
de um relatório de uma disciplina experimental aconselha-se compô-lo de forma a conter os 
seguintes tópicos: 
 
• CAPA (logotipo e nome da Facudade do Futuro, curso e período, disciplina, professor, 
integrantes do grupo, ano). 
• TÍTULO uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento. 
• RESUMO: um texto de cinco linhas, no máximo, resumindo o experimento efetuado, 
os resultados obtidos e as conclusões a que se chegou. 
• INTRODUÇÃO: um texto, apresentando a relevância do experimento, um resumo da 
teoria em que ele se baseia e os objetivos a que se pretende chegar. 
• PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a 
realização do experimento. Geralmente é subdividido em duas partes: Materiais e 
Reagentes: um texto, apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no 
experimento, especificando o fabricante e o modelo de cada equipamento, assim como 
a procedência e o grau de pureza dos reagentes utilizados; Procedimento: um texto, 
descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas necessárias à realização do 
experimento. 
• RESULTADOS E DISCUSSÃO: um texto, apresentando resultados na forma de dados 
coletados em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a partir dos 
dados. Todos os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, 
esquemas, diagramas, imagens fotográficas ou outras figuras. A seguir, apresenta-se 
uma discussão concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e conhecimentos 
científicos prévios sobre o assunto, de modo a se chegar a conclusões. 
• CONCLUSÃO: um texto, apresentando uma síntese sobre as conclusões alcançadas. 
Enumeram-se os resultados mais significativos do trabalho. Não se deve apresentar 
nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão. 
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• REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório devem 
ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatação das 
referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 
5. BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS: 
 
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio 
ambiente. Porto Alegre: Bookman. 2001. 
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher. 2001. 
SACKHEIM, G.I.; LEHMAN, D.D. Química e bioquímica para as ciências biomédicas. 8 ed. 
São Paulo: Manole. 2001 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES: 
 
CHANG, Raymond. Química Geral: conceitos essenciais. 4 ed. McGraw-Hill, 2006. 
HEIN, H. ANERA, S. Fundamentos de química geral. 9ªed. Rio de Janeiro: LTC – Livros 
Técnicos e Científicos. Editora S.A. 1998. 
KOTZ, J. C. Química Geral e Reações Químicas v 1 v 2. 6 ed. Cengage Learning, 2009. 
ROSEMBERG, IZRAEL MORDKA. Quimica geral. 1.ed. São Paulo : EdgardBlücher. 2002. 
RUSSEL, J. B. Química Geral. 2ª ed. Volumes 1 e 2. São Paulo: Makron Books. 1994. 
Sites de interesse: 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA: http://www.sbq.org.br 
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC): 
http://www.sbpcnet.org.br 
http://www.sbq.org.br/
http://www.sbpcnet.org.br/
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6. CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS 
CORRESPONDENTES AS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
 
Seção Pontuação 
Apresentação 
(digitação, formatação, tabelas, gráficos, etc.).................................... 0,5 
Resumo................................................................................................ 0,5 
Introdução............................................................................................ 1,5 
Objetivos.............................................................................................. 0,5 
Parte Experimental 
- Materiais e Reagente......................................................................... 
- Procedimento..................................................................................... 
0,5 
0,5 
Resultados e Discussões 
Resultados............................................................................................ 
Discussões (Considerações finais)...................................................... 
1,0 
2,0 
Conclusão............................................................................................ 1,5 
Referências (segundo normas ABNT)................................................. 0,5 
Anexos (questões que deverão ser respondidas e que se encontram 
ao final de cada procedimento experimental)...................................... 0,5 
Conduta dentro do laboratório (nota individual)................................. 0,5 
TOTAL 10,0 
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7. NOÇÕES BÁSICAS: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 
 
Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza, 
chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das medidas 
devem ser expressos de modo tal que se possa avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou 
calculadas). Portanto, o número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma 
quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que representem 
realmente a precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos osalgarismos devem ter um 
significado. Introduzimos assim o conceito de algarismos significativos, procurando indicar que 
nem todos os algarismos que aparecem na representação de uma medida ou no resultado de uma 
operação matemática tem significado científico. 
Quando se escreve 6,41mL quer-se dizer que a imprecisão (a dúvida da medida de 
volume) está no último algarismo "1". É errado escrever que 6,41 mL = 6,410 mL, pois neste 
último caso a dúvida está no milésimo de centímetro e não em centésimo como no primeiro 
caso. 
A situação se complica um pouco se aparecem zeros no início ou no fim do número. Os 
zeros que aparecem no início não são significativos pois indicam simplesmente a posição da 
vírgula. Assim, 0,003702 e 0,3702 têm o mesmo número de algarismos significativos (4): 3, 7, 
0 e 2. Às vezes (não é sempre), os zeros que aparecem como últimas cifras indicam apenas a 
ordem de grandeza. Por exemplo, 74000 poderia ter apenas dois algarismos significativos (7 e 
4) e os três zeros indicam o milhar. Ou então, temos de fato cinco algarismos significativos: 7, 
4, 0, 0 e 0. Para evitar confusões, costuma-se escrever o número em potências de 10: 74x103 
significa que temos dois algarismos significativos. Se os algarismos significativos fossem 
cinco, dever-se-ia escrever: 74000. O uso de potência de 10 é indispensável quando tratamos 
com grandezas muito pequenas ou muito grandes: 6,022x1023, 6,63x10-34j.s. etc. Portanto, 
quando se escreve um número em potência de 10, o primeiro fator deve indicar os algarismos 
significativos e o segundo nos diz de quantos zeros se deve deslocar a vírgula. 
Para se saber quantos algarismos significativos existem em um número que expressa a 
medida de uma propriedade, deve-se proceder assim: 
i. O algarismo que fica mais à esquerda, diferente de zero, é o mais 
significativo, 
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ii. Se não há vírgula, o algarismo que fica mais à direita, diferente de zero, é o 
algarismo menos significativo, 
iii. Se há vírgula, o último algarismo da direita é o menos significativo, mesmo 
que ele seja zero, 
iv. Todos os algarismos entre o mais e o menos significativo são significativos. 
 
Durante os cálculos, pode-se trabalhar com um algarismo a mais, mas ao se apresentar 
o resultado final, deve-se usar o número correto de algarismos significativos, obedecendo às 
seguintes regras: 
 
-se o algarismo a ser cortado for maior ou igual a 5, soma-se 1 ao algarismo anterior, 
-se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior mantém-se inalterado, 
 
 
Operações: Fazer as contas com todos os algarismos e no final eliminar os algarismos não 
significativos, conforme as regras práticas abaixo. 
-Multiplicação: 
1,2 x 1,2 = 
5 x 5 = 
-Divisão 
3,6 / 1,2 = 
36 / 9 = 
-Subtração e adição 
2 3.441 + 57,71 + 1,001 + 0, 0032 + 211, 0 1= 
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8. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA 
 
 
Equipamentos básicos de laboratório de química 
 
A execução de qualquer tarefa num laboratório de Química envolve uma variedade de 
equipamentos que devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos pessoais e 
materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende dos 
objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos 
casos, pode ser feita a seguinte associação entre equipamento e finalidade. 
 
1) Material de vidro 
 
 
Balão de fundo chato ou de Florence: 
 
 
 
Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como 
em reações que se processam com desprendimento de gás. Deve ser 
aquecido sobre a tela de amianto. 
Balão de fundo redondo 
 
 
 
Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado 
ou para a coleta do líquido após a condensação do vapor 
(A). Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada de 
diâmetro padronizado. Pode se apresentar também na forma de balão 
de destilação (B), que possui gargalo longo e é provido de saída lateral 
por onde passam os gases e vapores. 
Balão volumétrico 
 
 
Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado 
volume de liquido, a uma dada temperatura. É utilizado no preparo e 
na diluição de soluções de concentração definida (soluções padrão). 
Como o volume nominal dos balões volumétricos é geralmente 
calibrado a 20ºC, não é recomendado colocar soluções aquecidas no 
seu interior, nem submetê-los a temperaturas elevadas. 
Bastão de vidro 
 
 
Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando envolvido 
em uma das extremidades por um tubo de látex é chamado de 
"policial" e é empregado na remoção quantitativa de precipitados. 
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Béquer 
 
 
Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa 
(Griffin). Usado no prepraro de soluções, na pesagem de sólidos e no 
aquecimento de líquidos, bem como em reações de precipitação e 
recristalização. É freqüentemente confeccionado em vidro pirex, 
resistente a temperaturas elevadas. Apesar disso, não resiste aos 
choques nem às variações bruscas de temperatura. Pode ser aquecido 
sobre a tela de amianto. 
Bureta 
 
 
 
Equipamento calibrado para medida precisa de volume. Permite o 
escoamento de líquido e é muito utilizada em titulações. Possui uma 
torneira controlada de vazão na sua parte inferior. São encontradas no 
comércio buretas com capacidades que variam de cinco a cem mililitros 
microburetas com capacidade mínima de cem microlitros. As buretas 
automáticas possuem dispositivos capazes de abastecê-las 
automaticamente, evitando a contaminação do titulante com, CO2 do ar. 
 
Condensador 
 
 
 
Equipamento destinado a condensação de vapores, utilizado em 
destilações ou aquecimentos sob refluxo. Os mais comuns são: 
a) condensador reto: apresenta uma superfície de condensação 
pequena e por isso não é apropriado para o resfriamento de 
líquidos de baixo ponto de ebulição. 
b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui 
para que os vapores condensados retornem ao balão de origem. 
c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície de 
condensação e é usado principalmente no resfriamento de 
vapores de líquidos de baixo ponto de ebulição. 
 
Cuba de vidro 
 
 
Dessecador 
 
Recipiente geralmente utilizado em recristalizações. Também, 
para conter misturas refrigerantes. 
 
 
 
 
Usado no armazenamento de substâncias que devem ser mantidas 
sob pressão reduzida ou em condições de umidade baixa. 
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Frasco de Erlenmeyer 
 
 
 
Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no 
aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua 
forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções 
durante reações conduzidas sob agitação. 
Frasco de Kitasato 
 
 
Frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída lateral. É 
usado em filtrações sob sucção (ou pressão reduzida) 
 
Frasco para reagentes 
 
 
São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à cor, 
em frascos incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são 
utilizados para conter reativos e substâncias fotossensíveis. 
 
Funil de separação 
 
 
 
Vidraria largamenteutilizada em extração, decantação, 
separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos 
reagentes durante uma reação química. 
Funil simples 
 
 
 
Empregado na transferência de líquidos e em filtrações 
simples, utilizando papel de filtro adequado. 
Pesa-filtro 
 
 
Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos. 
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Pipeta 
 
 
 
Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de 
determinados volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem 
basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de 
transferências (A) e as graduadas (B). As primeiras são 
utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas são 
utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos. 
Proveta ou cilindro graduado: 
 
 
frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São 
encontradas no comércio provetas TC e TD, com volume 
nominal variando de cinco mililitros a alguns litros. 
Termômetro 
 
 
Instrumento apropriado para medida de temperatura. 
Tubo de ensaio 
 
 
 
Geralmente utilizado em reações tipo teste e em ensaios de 
precipitação, cristalização e solubilidade. Pode ser aquecido, 
com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de gás. 
Vidro de relógio 
 
 
 
Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem de 
substâncias sólidas, em evaporações e na secagem de sólidas 
não-higroscópicos. 
2) Material de porcelana 
Almofariz e pistilo 
 
 
Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem 
como na maceração de amostras que devem ser preparadas para 
posterior extração. Podem ser feitos de porcelana, ágata, 
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vidro ou metal. 
Cadinho 
 
 
 
Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de 
substâncias. Pode ser feito de porcelana, metal ou Teflon®. 
Cápsula 
 
 
 
Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de 
sólidos e na preparação de misturas. 
Espátula 
 
 
Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em 
pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável, porcelana e 
plástico. 
Funil de Büchner 
 
 
 
Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), 
devendo ser acoplado a um frasco Kitasato. 
Triângulo de porcelana 
 
 
Usado como suporte no aquecimento de cadinhos. 
3) Material de metal 
Bico de gás 
 
 
 
 
Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não 
inflamáveis. A chama de um bico de gás pode atingir 
temperatura de até 1500ºC. Existem vários tipos de bicos de gás 
(ver figura), mas todos obedecem a um mesmo princípio básico 
de funcionamento: o gás combustível é introduzido numa haste 
vertical, em cuja parte inferior há uma entrada de ar para 
suprimento de oxigênio, o gás é queimado no extremo superior 
da haste. Tanto a vazão do gás quanto a entrada de ar podem ser 
controladas de forma conveniente. Os tipos mais 
comuns de bicos de gás são: (A) bico de Bunsen; (B) bico de 
Tirril; e (C) bico de Mecker. 
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Pinças 
 
 
 
As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por finalidade 
impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou de gases através de 
tubos flexíveis. Já a pinça representada em (C) é muito 
empregada para segurar objetos aquecidos, especialmente 
cadinhos. 
Tela de amianto 
 
 
Tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir 
uniformemente o calor durante o aquecimento de recipientes de 
vidro ou de metal expostos à chama do bico de gás. 
Tripé 
 
 
Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e 
triângulos de porcelana. 
 
a. Material de metal usados em montagens 
Argola 
 
 
Usada como suporte para funis e telas de amianto. 
Garras 
 
 
São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser dotadas de 
mufas. Ligam-se ao suporte universal por meio de parafusos e 
destinam-se à sustentação de utensílios com buretas, 
condensadores, frascos Kitasato e balões de fundo redondo. 
 
Mufa 
 
 
 
Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas duas 
extremidades, utilizada para a fixação de garras metálicas ao 
suporte universal. 
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Suporte universal 
 
 
Serve para sustentar equipamentos em geral. 
 
4) Equipamentos e Materiais diversos 
Balança analítica 
 
 
 
Instrumento utilizado para determinação de massa. As balanças 
analíticas podem ser classificadas em duas categorias: a) balança 
de braços iguais: efetua a pesagem mediante a comparação 
direta. Foi largamente utilizada até a década de 50, sendo 
posteriormente substituída pela balança analítica de prato único. 
b) Balança de prato único: possui um contrapeso que balanceia 
as massas conhecidas e o prato (ver figura). Um objeto é pesado 
através da remoção de massas conhecidas até que o equilíbrio 
com o contrapeso seja restabelecido; deste modo, o valor da 
massa desconhecida é igual ao total das 
massas removidas. 
Banho-maria 
 
 
 
equipamento utilizado para aquecimento e incubação de 
líquidos a temperaturas inferiores a 100ºC. 
Centrífuga 
 
 
 
Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos 
suspensos em líquidos. É empregado, também, na separação de 
emulsões. 
Estante para tubos de ensaio 
 
 
 
Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira 
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Estufa 
 
 
Equipamento empregado na secagem de materiais por 
aquecimento. Atinge, em geral, temperaturas de até 200ºC. 
Manta elétrica 
 
 
 
Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões de 
fundo redondo. 
Mufla ou forno 
 
 
Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em geral, 
temperaturas na faixa de 1000 a 1500ºC. 
Pinça de madeira 
 
 
 
Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante 
aquecimento. 
Pisseta ou frasco lavador 
 
 
Frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades de 
água destilada, álcool ou outros solventes. É usado para efetuar 
a lavagem de recipientes ou precipitados com jatos do líquido 
nele contido. 
Trompa de água 
 
 
 
Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de 
um frasco. É muito utilizado em filtrações por sucção, 
geralmente adaptado a um frasco kitasato. 
Referências bibliográficas 
• MILAGRES, B. G. et alli. Química geral: práticas fundamentais. Viçosa: Imprensa 
Universitária, 1986. p.l -5, 11-20. 
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• NASCIMENTO, A. J. et alli. Bioquímica vegetal. Curitiba: [s.n.], 1980. p.l-4. (Série 
didática n. 23). 
 
• PEQ-Projetos de ensino de química. GIESBRECHT, E. (Coord.). Experiências de 
química: técnicas e conceitos básicos. São Paulo : Moderna, 1982. p.3-4, 6-14. 
 
 
• SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à química experimental. 
Rio de Janeiro : McGraw-HiII, 1990. p.1 -15,19,101. 
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AULA N°1: Uso da balança analítica 
 
1. Objetivos 
Aprender a utilizar corretamente a balança analítica. Considerar os algarismos significativos 
durante a operação de pesagem. 
 
2. Importante 
 
 
A balança analítica é um dos instrumentos de medida mais usados no laboratório e dela 
dependem basicamente todos os resultados analíticos. 
As balanças analíticas modernas, que podem cobrir faixas de precisão de leitura da 
ordem de 0,1 µg a 0,1 mg, já estão bastante aperfeiçoadas a ponto de dispensarem o uso de salas 
especiais para a pesagem. Mesmo assim, o simples emprego de circuitos eletrônicos não elimina 
as interações do sistema com o ambiente. Destes, os efeitos físicos são os mais importantes, 
pois não podem ser suprimidos. 
As informações contidas neste texto visam indicar os pontos mais importantes a serem 
considerados nas operações de pesagem. 
 
 
2.1 - LOCALIZAÇÃO DA BALANÇA: 
A precisão e a confiabilidade das pesagens estão diretamente relacionadas com a 
localização da balança analítica. Os principais itens a serem considerados para o seu correto 
posicionamento são: 
 
 Características da sala de pesagem 
-Ter apenas uma entrada. 
-Ter o mínimo de janelas possível, para evitar a luz direta do sol e correntes de ar. 
-Ser pouco susceptível a choques e vibrações. 
 
 
 As condições da bancada 
-Ficar firmemente apoiada no solo ou fixada na parede, de modo a transmitir o mínimo de 
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vibrações possível. 
-Ser rígida, não podendo ceder ou vergar durante a operação de pesagem. Pode-se usar uma 
bancada de laboratório bem estável ou uma bancada de pedra. 
-Ficar localizada nas posições mais rígidas da construção, geralmente nos cantos da sala. 
-Ser antimagnética (não usar metais ou aço) e protegida das cargas eletrostáticas (não usar 
plásticos ou vidros). 
 
 As condições ambientais 
-Manter a temperatura da sala constante. 
-Manter a umidade entre 45% e 60% (deve ser monitorada sempre que possível). 
-Não permitir a incidência de luz solar direta. 
-Não pesar próximo a irradiadores de calor. 
-Colocar as luminárias distantes da bancada, para evitar distúrbios devido à radiação térmica. 
O uso de lâmpadas fluorescentes é menos crítico. 
-Evitar pesar perto de equipamentos que usam ventiladores (ex.: ar condicionado, 
computadores, etc.) ou perto da porta. 
 
 
2.2 - CUIDADOS OPERACIONAIS: 
 Cuidados básicos 
- Verificar sempre o nivelamento da balança. 
- Deixar sempre a balança conectada à tomada e ligada para manter o equilíbrio térmico dos 
circuitos eletrônicos. 
- Deixar sempre a balança no modo stand by, evitando a necessidade de novo tempo de 
aquecimento (warm up). 
 O frasco de pesagem 
- Usar sempre o menor frasco de pesagem possível. 
- Não usar frascos plásticos, quando a umidade estiver abaixo de 30-40%. 
- A temperatura do frasco de pesagem e seu conteúdo devem estar à mesma temperatura que a 
do ambiente da câmara de pesagem. 
- Nunca tocar os frascos diretamente com os dedos ao colocá-los ou retirá-los da câmara de 
pesagem. 
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 O prato de pesagem 
- Colocar o frasco de pesagem sempre no centro do prato de pesagem. 
- Remover o frasco de pesagem do prato de pesagem tão logo termine a operação de pesagem. 
 A leitura 
- Verificar se o mostrador indica exatamente zero ao iniciar a operação. Tare a balança, se for 
preciso. 
- Ler o resultado da operação tão logo o detetor automático de estabilidade desapareça do 
mostrador. 
 Calibração 
- Calibrar a balança regularmente, principalmente se ela estiver sendo operada pela primeira 
vez, se tiver sido mudada de local, após qualquer nivelamento e após grandes variações de 
temperatura ou de pressão atmosférica. 
 Manutenção 
- Manter sempre a câmara de pesagem e o prato de pesagem limpos. 
- Usar somente frascos de pesagem limpos e secos. 
 
 
2.3 - INFLUÊNCIAS FÍSICAS SOBRE AS PESAGENS: 
 
 
Quando o mostrador da balança ficar instável, seja por variação contínua da leitura 
para mais ou para menos ou simplesmente se a leitura estiver errada… 
ATENÇÃO: Você estará observando influências físicas indesejáveis sobre a operação. As 
mais comuns são: 
 Temperatura 
Efeito Observado: O mostrador varia constantemente em uma direção. 
Motivo: A existência de uma diferença de temperatura entre a amostra e o ambiente da câmara 
de pesagem provoca correntes de ar. Estas correntes de ar geram forças sobre o prato de 
pesagem fazendo a amostra parecer mais leve (chamada flutuação dinâmica). Este efeito só 
desaparece quando o equilíbrio térmico for estabelecido. Além disso, o filme de umidade que 
cobre qualquer amostra, e que varia com a temperatura, é encoberto pela flutuação dinâmica. 
Isto faz com que um objeto frio pareça mais pesado ou um objeto mais quente mais leve. 
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Medidas corretivas: 
- Nunca pesar amostras retiradas diretamente de estufas, muflas, ou refrigeradores. 
- Deixar sempre a amostra atingir a temperatura do laboratório ou da câmara de pesagem. 
- Procurar sempre manusear os frascos de pesagens ou as amostras com pinças. Se não for 
possível, usar uma tira de papel. 
- Não tocar a câmara de pesagem com as mãos. 
- Usar frascos de pesagem com a menor área possível. 
 
 
 Variação de massa 
Efeito Observado: O mostrador indica leituras que aumentam ou diminuem, continua e 
lentamente. 
Motivo: Ganho de massa devido a uma amostra higroscópica (ganho de umidade atmosférica) 
ou perda de massa por evaporação de água ou de substâncias voláteis. 
Medidas corretivas: 
- Usar frascos de pesagem limpos e secos e manter o prato de pesagem sempre livre de poeira, 
contaminantes ou gotas de líquidos. 
- Usar frascos de pesagem com gargalo estreito. 
- Usar tampas ou rolhas nos frascos de pesagem. 
 
 
3. Materiais e Reagentes 
 
Balança analítica, amido, açúcar granulado, sal refinado, frascos de pesagem, espátulas. 
 
 
4. Procedimento Experimental 
 
Cada grupo deverá realizar três pesagens de cada amostra, conforme indicado pelo 
professor, tomando todos os cuidados necessários à operação e anotando os dados obtidos 
usando o número correto de algarismos significativos. 
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5. Bibliografia 
 
http://www.chemkeys.com/bra/ag/tda_8/udba_1/udba_1.htm, acessado em 12/02/2008. 
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, 
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. 
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 
 
6. Anexos 
1. Qual foi o número de casas decimais observados na balança utilizada durante as pesagens? 
2. Discuta sobre a importância da correta utilização da balança e sua relação com os o grau de 
confiança nos resultados experimentais obtidos. 
3. Quais foram as principais fontes de erros observadas durante a operação de pesagem das 
amostras? 
http://www.chemkeys.com/bra/ag/tda_8/udba_1/udba_1.htm
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AULA N° 2: Técnicas de aquecimento em laboratório:Bico de Bunsen. 
 
 
1. Objetivos 
Aprender a utilizar o bico de Bunsen. Executar diferentes técnicas de aquecimento em 
laboratório. 
 
2. Importante 
Uma grande parte dos aquecimentos feitos em laboratório é efetuada utilizando-se 
queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usado o bico de Bunsen. O gás 
combustível é geralmente o gás G.L.P. (gás liquefeito do petróleo). O comburente, via de regra, 
é o ar atmosférico. 
O bico de Bunsen é usado para a quase totalidade destes aquecimentos, desde os de 
misturas ou soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente, até calcinações que 
exigem temperaturas de 600°C dentro de cadinhos. 
 
3. Materiais e Reagentes 
Bico de Bunsen, tripé de ferro, tela de amianto, suporte universal, anel de ferro, mufa, pinça 
metálica, béquer de 300 mL, tubo de ensaio, sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O), 
cadinho de porcelana com tampa, termômetro . 
 
4. Procedimento Experimental 
 
 
A) Uso do Bico de Bunsen 
1) Abrir a torneira de gás e acender o bico. Observar a combustão incompleta do gás (chama 
amarelada). 
2) Abrir gradativamente as janelas do bico. Observar as modificações correspondentes 
sofridas pela chama. 
3) Fechar as janelas e diminuir a chama pela torneira de gás. 
4) Colocar a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante e observar a sua rápida 
inflamação. 
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5) Colocar e retirar rapidamente, na chama do bico, um palito de fósforo, de maneira que este 
atravesse a zona oxidante e a zona redutora. Observar que somente é queimada a parte do palito 
que esteve na zona oxidante. 
6) Fechar a entrada de ar primário. 
7) Fechar a torneira de gás. 
 
 
B) Aquecimento de líquidos no copo de béquer 
1) Colocar cerca de 100 mL de água no copo de béquer. 
2) Colocar o béquer na tela de amianto, suportada pelo anel de ferro ou tripé de ferro. 
3) Aquecer o béquer com a chama forte do bico de Bunsen (janelas abertas e torneira de gás 
totalmente aberta). Observar a ebulição da água. Anotar a temperatura de ebulição da água. 
4) Apagar o bico de Bunsen. 
 
 
C) Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio 
1) Colocar cerca de 4 mL de água em um tubo de ensaio. 
2) Segurar o tubo, próximo à boca, com pinça de madeira. 
3) Aquecer a água, na chama média do bico de Bunsen (torneira de gás aberta pela metade e 
janelas abertas pela metade), com u tubo voltado para a parede, com inclinação de cerca de 
45° e com pequena agitação até a ebulição da água. 
4) Retirar o tubo do fogo. 
 
 
D) Calcinação 
1) Colocar uma pequena porção de sulfato cúprico penta hidratado (pulverizado) em um 
cadinho de porcelana, adaptado em um triângulo de porcelana. 
2) Aquecer com a chama forte o bico Tirril ou Mecker. 
3) Observar depois de alguns minutos o óxido de cobre formado. 
 
 
5. Bibliografia 
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica 
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998. 
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, 
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. 
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 
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6. Anexos 
A) Por que apenas a parte do palito que esteve na zona oxidante queimou? 
B) Pesquisar a respeito da composição do G.L.P. 
C) Qual a função da tela de amianto? 
D) Qual a cor do sulfato cúprico penta hidratado? 
E) Qual a cor do óxido de cobre formado? 
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AULA N 3: Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas 
 
 
1. Objetivos: 
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório. 
 
 
2. Importante 
Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas na quase 
totalidade dos casos com provetas graduadas, cálices graduados e de modo muito grosseiro, 
com béqueres com escala e, as medidas volumétricas chamadas precisas, com aparelhos 
volumétricos, que são: balões volumétricos, pipetas e buretas. 
 
 
3. Materiais e reagentes 
Béquer de 250 mL com escala, erlenmeyer de 250 mL com escala, proveta de 100 mL 
com escala, pipeta volumétrica de 25 mL, pipetas graduadas, bureta de 50 mL, relógio com 
ponteiro de segundos, funil comum. 
 
 
4. Procedimento Experimental 
 
 
1) Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro na 
escala. Transferir para a proveta graduada e fazer a leitura do volume. Verificar a 
precisão. 
2) Medir 50 mL de água na proveta graduada e transferir para o béquer. Verificar o erro 
na escala. Transferir para o erlenmeyer. Verificar a precisão. Colocar estes três 
aparelhos em ordem crescente de precisão. 
3) Pipetar 25 mL de água usando a pipeta volumétrica. Transferir para a proveta. Comparar 
a precisão das escalas. 
4) Pipetar com a pipeta graduada (transferindo para diferentes tubos de ensaio): 1 mL; 2 
mL; 5 mL; 1,5 mL; 2,7 mL; 3,8 mL e 4,5 mL de água. Esta prática tem a finalidade de 
treinar o aluno para controlar volumes variáveis numa pipeta graduada. 
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5) Encher uma bureta de água (acertando o menisco verificando se não há ar em parte 
alguma perto da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer e comparar a precisão 
das escalas. 
6) Encher novamente a bureta, acertar o menisco e escoar para o erlenmeyer, gota a gota, 
marcando o tempo de escoamento dos primeiros 25 mL. Aguardar 30 segundos e ler 
novamente o volume escoado. Continuar o escoamento da água para um erlenmeyer, 
gota a gota, até completar 50 mL e ler novamente na bureta o volume escoado. 
 
5. Bibliografia 
 
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica 
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998. 
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, 
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. 
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 
 
6. Anexos 
1. Classifique as vidrarias utilizadas para medição de volume de acordo com a precisão. 
2. Discorra sobre o conceito de precisão e exatidão e sua relação com as práticas de um 
analista no laboratório. 
3. Discuta quais foram as fontes de erro observadas na prática realizada. 
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AULA N 4: Técnicas de Filtração 
 
 
1. Objetivos 
Aprender técnicas de filtração e suas aplicações. 
 
2. Importante 
Filtração é a operação de separação de um sólido de um liquido ou fluido no qual está 
suspenso, pela passagem do liquido ou fluido através de um meio poroso capaz de reter as 
partículas sólidas. 
Numa filtração qualitativa e dependendo do caso, o meio poroso poderá ser uma camada 
de algodão, tecido, polpa de fibras quaisquer, que não contaminem os materiais, mas o caso 
mais freqüente é papel de filtro qualitativo. Em qualquer dos casos indicados, há uma grande 
gama de porosidades, as quais deverão ser selecionadas dependendo da aplicação em questão. 
 
 
3. Materiais e reagentes 
Suporte universal, argola para funil, funil comum, béquer de 300 mL, pisseta, Kitassato,Funil 
de Buchner (com rolha), trompa de vácuo, papel de filtro qualitativo e quantitativo; 
Reagentes: precipitado de BaSO4 em suspensão contendo CuSO4. 
4. Procedimento Experimental 
1) Proceder a uma filtração comum. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com 
CuSO4. 
2) Proceder a uma filtração analítica. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com 
CuSO4. 
3) Proceder a uma filtração à vácuo usando Funil de Buchner, Kitassato e trompa de vácuo. 
Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com CuSO4. 
5. Bibliografia 
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica 
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998. 
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- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, 
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. 
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 
 
 
6. Anexos 
1. Verifique e anote as características do meio filtrante utilizado nesta prática. 
2. Indique em que tipo de situação torna-se necessário usar a filtração a vácuo. 
3. Pesquise sobre os filtros comumente usados em estações de tratamento de água. 
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AULA N° 5: Ensaio de coloração de chama-Estrutura Atômica 
 
 
1. Objetivos 
Detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do ensaio por 
via seca (ensaio de coloração de chama). 
 
2. Importante 
Em um átomo, os elétrons podem ser excitados para um níveis de energia superiores, 
por exemplo, no teste de chama. Este teste consiste em levar uma amostra de um sal à chama 
do bico de Bunsen. Nessa situação, o elétron externo é excitado para um nível de energia mais 
alto pelo calor da chama. Quando esse elétron ao nível energético inicial, ele libera a energia 
absorvida, que pode ser emitida na forma de luz visível, provocando o aparecimento de cores 
características na chama. 
 
3. Materiais e reagentes 
Vidro de relógio, Cabo de Kole, Fio de Monel (Liga de Ni-Cr) ou Fio de Platina, Bico de 
Bunsen. 
Reagentes: Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1 
NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2, BaCl2 e CuCl2 
 
4. Procedimento Experimental 
1. Fixar o fio de Monel ou platina na extremidade do cabo de Kole. 
2. Limpeza do fio de Monel: Colocar o fio em uma solução de ácido clorídrico 6 mol/L contida 
em um vidro de relógio, em seguida, levá-lo à região de fusão da chama do bico de Bunsen. 
Repetir o procedimento até que o fio esteja completamente limpo. O fio estará limpo quando 
não mais transmitir coloração à chama. 
3. Mergulhar o fio na solução de ácido clorídrico contida em um vidro de relógio e, então numa 
porção da substância em análise, de modo que esta fique aderida ao fio. Levar o fio contendo a 
amostra à zona oxidante inferior da chama e, então, observar a cor transmitida à chama. Repetir 
o procedimento de limpeza do fio e testar outro sal. 
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4. A chama de sódio mascara a de outros cátions caso o sal testado esteja contaminado com 
sódio. Para contornarmos este problema, repetiremos o mesmo procedimento do item 3 e, 
observaremos a cor da chama através de uma placa de vidro de cobalto que absorve a cor 
amarela, neste caso devido ao sódio, e as outras cores serão modificadas. 
 
Tabela para anotação dos resultados do teste de chama 
 
 
 Observação 
Sódio 
Potássio 
Cálcio 
Estrôncio 
Bário 
Cobre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Bibliografia 
- BRADY, J. & HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol I, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e 
Científicos Editora S.A., 1986. 
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 
- MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard 
Blucher, 1995. 
 
6. Anexos 
1. Explique se suas observações podem ser sustentadas pelo que foi descrito na literatura. 
2. Quais foram os cuidados necessários durante a realização da prática? Quais foram as fontes 
de erro observadas? 
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AULA N° 6: Ácidos e Bases 
 
 
1. Objetivos 
Detectar o caráter ácido e básico de diferentes soluções. Compreender a escala de pH e 
testar o uso de indicadores no procedimento. 
 
2. Importante 
O químico sueco Svante Arrhenius estudou a dissociação de eletrólitos. Em 1884, ele 
definiu ácido como um eletrólito que fornece íons H+, que é simplesmente um próton. Pelo fato 
de todas as soluções de ácidos em água conterem este íon em excesso, elas possuem certas 
propriedades em comum, tais como o sabor azedo, a capacidade de mudar a cor de certos 
corantes. 
Arrhenius definiu base como um eletrólito que fornece íons OH-. Assim, um composto 
iônico hidrossolúvel cujo ânion é OH- é uma base, tais como NaOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2, entre 
outros. As bases apresentam sabor adstringente ou amargo e os hidróxidos dos metais dos 
grupos 1 e 2 quando em solução aquosa ou fundidos, podem conduzir eletricidade. 
 
3. Materiais e reagentes 
• Estantes para tubos de ensaio contendo 12 tubos; 
• 09 Vidro conta-gotas (para cada um dos reagentes e indicadores testados); 
• Indicadores: fenolftaleína e azul de timol; 
• Reagentes: 
1. Solução de ácido clorídrico 0,1 mol L-1 
2. Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol L-1 
3. Vinagre branco puro 
4. Sabão em pó em água 
5. Suco de limão 
6. Solução de leite de magnésia em água (1:20) 
 
 
4. Procedimento Experimental 
A) Numere os tubos de ensaio de 1 a 6. Faça isso para os tubos das estantes A e B; 
B) Transfira, com o auxílio do conta-gotas, as substâncias a serem testadas para os 
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respectivos tubos de ensaio, de forma que o líquido preencha aproximadamente 3 cm 
do tubo; 
C) Estante A: adicione 3 gotas de azul de timol em cada um dos tubos. Anote a cor e 
relacione com o caráter ácido-básico. Atenção: vermelho = ácido forte, amarelo = 
ácido fraco, azul = base. 
D) Estante B: adicione 3 gotas de fenolftaleína em cada um dos tubos. Anote a cor e 
relacione com o caráter ácido-básico. Atenção: vermelho = base, incolor = outras 
funções. 
 
5. Bibliografia 
- UCKO, D.A. Química para as ciências da saúde. Uma introdução à química geral, 
orgânica e biológica. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 1992. 
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 
- MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard 
Blucher, 1995. 
 
6. Anexos 
1) Defina as funções químicas ácido e base. 
2) Discorra sobre a escala de pH. 
3) O que são indicadores? Dê exemplos. 
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AULA N°7: ACIDEZ DO LEITE 
 
1. Objetivo 
 
Identificar a porcentagem de ácido lático em uma amostra de leite. 
 
 
2. Importante 
 
O teste de acidez determina a porcentagem de ácido lático no leite. O leite possui acidez 
natural que varia de 14 a 16° Dornic e com o desenvolvimento bacteriano, a lactose é 
transformada em ácido lático.

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