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FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. MANUAL DE AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL Apostila de aula prática elaborada pela professora Renata Domingos Alves para a disciplina de Laboratório de Química Geral. MANHUAÇU, MG 2025 1 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. SUMÁRIO OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................................. 3 A DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL NO LABORATÓRIO ...................................................................... 3 Objetivos ............................................................................................................................................................ 4 Métodos utilizados: ............................................................................................................................................ 4 Atividades discentes: ......................................................................................................................................... 4 1. PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO .................................................................. 5 Anotações de Laboratório .................................................................................................................................. 5 2. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ................................................................................................. 6 3. ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS SOCORROS ............................ 7 3.1. QUEIMADURAS ................................................................................................................................. 7 3.2. ENVENENAMENTO POR VIA ORAL .............................................................................................. 7 3.3. INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA ..................................................................................... 7 ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS MELHORES PROTEÇÕES CONTRA ACIDENTES NO LABORATÓRIO". .............................................................................................................. 7 5. BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO ................................................................................................... 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES: ....................................................................... 9 6. CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS CORRESPONDENTES AS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS............................................................................................................................................. 10 7. NOÇÕES BÁSICAS: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS................................................................... 11 8. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA ................................................... 13 Almofariz e pistilo ........................................................................................................................................... 16 AULA N°1: Uso da balança analítica .............................................................................................................. 22 2. Importante ............................................................................................................................................... 22 Características da sala de pesagem ......................................................................................................... 22 As condições da bancada ........................................................................................................................ 22 As condições ambientais ......................................................................................................................... 23 Cuidados básicos ..................................................................................................................................... 23 O frasco de pesagem ............................................................................................................................... 23 O prato de pesagem ................................................................................................................................. 24 A leitura .................................................................................................................................................. 24 Calibração ............................................................................................................................................... 24 Manutenção ............................................................................................................................................. 24 Temperatura ............................................................................................................................................ 24 Variação de massa ................................................................................................................................... 25 3. Materiais e Reagentes ............................................................................................................................. 25 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 25 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 26 6. Anexos .................................................................................................................................................... 26 AULA N° 2: Técnicas de aquecimento em laboratório: Bico de Bunsen. ....................................................... 27 2. Importante ............................................................................................................................................... 27 3. Materiais e Reagentes ............................................................................................................................. 27 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 27 B) Aquecimento de líquidos no copo de béquer .......................................................................................... 28 C) Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio............................................................................................ 28 D) Calcinação ............................................................................................................................................... 28 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 28 2 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 6. Anexos .................................................................................................................................................... 29 AULA N 3: Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas ......................................................................... 30 2. Importante ............................................................................................................................................... 30 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 30 4.O crescimento excessivo de bactérias pode elevar acidez a níveis elevados (ao becker um volume de água destilada inferior ao volume final de solução a ser preparada; • Transferir esta solução para o balão volumétrico; • Lavar as paredes do becker com o solvente e adicionar as águas de lavagem ao balão volumétrico; • Adicionar o solvente até que o volume de solução atinja a marca indicativa no pescoço do balão; • Homogeneizar a solução invertendo-se o balão volumétrico (bem tampado) diversas vezes; • Transfira a solução para um frasco devidamente etiquetado com o nome do grupo, com a fórmula e concentração da solução. Guarde-o em local adequado; • Enxágüe o balão volumétrico três vezes com água da torneira, duas vezes com água destilada e ele estará pronto para ser usado na preparação da próxima solução aquosa. B) Preparo de 250 mL de solução de HCl 0,1M • Encher o becker com um volume de água destilada inferior ao volume final de solução a ser preparada; • Pipetar o volume de solução em estoque de HCl que contem a massa calculada para o preparo da solução problema, usando o pipetador de borracha; • Transferir lentamente a solução para o becker; • Transferir esta solução para o balão volumétrico; 44 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. • Lavar as paredes do becker com o solvente e adicionar as águas de lavagem ao balão volumétrico; • Adicionar o solvente até que o volume de solução atinja a marca indicativa no pescoço do balão; • Homogeneizar a solução invertendo-se o balão volumétrico (bem tampado) diversas vezes; • Transfira a solução para um frasco devidamente etiquetado com o nome do grupo, com a fórmula e concentração da solução. Guarde-o em local adequado; • Enxágüe o balão volumétrico três vezes com água da torneira, duas vezes com água destilada. C) Medida do pH Faça a medida do pH das soluções preparadas utilizando o pHmetro. 5. Referências bibliográficas: • SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990. • MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1995. 6. Anexos 1. Escreva as equações químicas que representam a dissolução da base e a ionização do ácido em água. 2. Pesquise o pH de alguns alimentos, como leite, suco de laranja, vinho, cerveja, vinagre. ATENÇÃO: Procedimentos e cuidados na preparação: NaOH – Pesar diretamente no béquer, dissolver com auxílio de uma bagueta de vidro e água fervida, transferir quantitativamente para o balão volumétrico e completar o volume até o 45 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. menisco com água fervida. Ácidos – O volume adequado do ácido concentrado deve ser transferido para um balão volumétrico e o volume completado com água destilada até o menisco. Observações: - Ácidos NÃO devem ser pipetados com a boca, sempre pipetar com auxílio de pipetadores. - Devem ser manipulados na capela em função dos vapores irritantes e corrosivos. - Sempre adicionar o ácido concentrado sobre a água. - Rotular os frascos, de preferência, antes de transferir a solução. O rótulo deve conter: nome da substância, concentração da solução, identificação do preparador e data do preparo. 46 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N°10: Preparação do cloreto de sódio 1. Objetivos: Preparo e obtenção do sal cloreto de sódio, partindo-se do bicarbonato de sódio. 2. Materiais e reagentes • Balança semi-analítica, 01 cápsula de porcelana, 01 vidro de relógio, 01 proveta de 25 mL, 01 conta-gotas, 01 pisseta, bico de Bunsen, tripé de ferro e tela de amianto, fio de níquel-cromo (para o teste de chama). • Bicarbonato de sódio (NaHCO3), água destilada, solução de ácido clorídrico 6M, de nitrato de prata (AgNO3). 3. Procedimento Experimental 1. Pese, em balança semi-analítica, uma cápsula de porcelana e um vidro de relógio. 2. Pese, na cápsula, aproximadamente 1,00g de bicarbonato de sódio (NaHCO3); anote o peso. 3. Adicione ao NaHCO3 10mL de água destilada, medida com uma proveta e cubra a cápsula com o vidro de relógio. 4. Levantando ligeiramente o vidro de relógio, adicione, por meio de um conta-gotas, ácido clorídrico 6M, gota a gota, 3 gotas por vez, até que uma nova adição não mais provoque efervescência. 5. Lave cuidadosamente a face inferior do vidro de relógio, com água destilada, usando para tal uma pisseta. A água de lavagem deve ser recolhida na cápsula. 6. Retire o vidro de relógio e aqueça a cápsula suavemente, com bico de Bunsen e tela de amianto, a fim de evaporar a água. Quando o sal estiver começando a cristalizar, recoloque o vidro de relógio sobre a cápsula, pois a partir deste momento há uma tendência de gotas da solução saltarem para fora da cápsula. 7. Continue o aquecimento até não haver mais água na cápsula e no vidro de relógio. 8. Deixe esfriar e pese o conjunto cápsula + vidro de relógio + sal. 47 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 9. Calcule o rendimento da preparação. 10. Realize testes analíticos com o produto obtido: teste de chama (para Na+) e reação com nitrato de prata (para Cl-). Para ambas as experiências dissolva uma ponta de espátula do cloreto de sódio em cerca de 2ml de água destilada. Leve uma gota desta solução à chama azul do bico de Bunsen por meio de um fio de níquel-cromo, e observe a coloração que a chama assume. Em seguida adicione à solução algumas gotas de uma solução de nitrato de prata. Observe o precipitado, depois exponha o tubo à luz e o observe novamente. Interprete os resultados. 4. Bibliografia • SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química Experimental. São Paulo, McGraw-Hill, 1990. ● MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1995. 5. Anexos 1. Escreva a(s) equação(ões) química(s) que representa(m) a reação observada. 2. Indique os cuidados necessários para a execução correta e segura do experimento e relate as fontes de erro observadas. 48 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N°11: Estequiometria 1. Objetivos: Observar diferentes reações químicas, analisar aspectos qualitativos e quantitativos das reações químicas. 2. Importante Uma equação química, tal como a apresentada abaixo, representa uma reação química sob dois aspectos: NaOH + HCl → NaCl + H2O • Aspecto qualitativo – Através das fórmulas químicas, indica quais são as substâncias (reagentes e produtos) envolvidas na reação. • Aspecto quantitativo – Indica as quantidades relativas de reagentes consumidos e de produtos formados, através dos coeficientes estequiométricos. Através do cálculo estequiométrico, pode-se determinar as quantidades de reagentes consumidos e de produtos formados nas reações químicas. Os cálculos estequiométricos podem ser de dois tipos: • A partir da massa de um dos reagentes, calculam-se as massas dos produtos da reação química. • A partir da massa de um dos produtos de uma reação química, calculam-se as massas dos reagentes. O seguinte roteiro facilita a resolução de problemas de cálculo estequiométrico:• Escrever a equação que representa a reação química. • Encontrar os coeficientes estequiométricos que balanceiam a reação. • Identificar, no problema, quais são os dados e quais são as incógnitas. • Relacionar os dados do problema com as incógnitas. 49 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 3. Materiais e reagentes • Água destilada, argola para funil, béquer, bico de Bunsen, cápsula de porcelana, erlenmeyer de 250 mL, estante para tubos de ensaio, tubos de ensaio, estufa, fita de magnésio, funil de vidro, papel de filtro, pisseta, proveta de 25 mL, suporte universal, tela de amianto, tripé. • Solução de ácido clorídrico 1 mol/L, solução de hidróxido de sódio 1 mol/L, solução de nitrato de chumbo 1 mol/L. 4. Procedimento Experimental 1ª Parte a) Coloque 5 mL de solução de ácido clorídrico 1 mol/L em um tubo de ensaio. Pese uma tira de magnésio. Mergulhe a tira de magnésio na solução ácida. Observe e anote o que ocorre. O término da reação pode ser observado pelo desaparecimento do magnésio. Escreva a equação química correspondente. Através de cálculos estequiométricos, determine a massa dos produtos da reação, considerando um rendimento de 100%. b) Pese uma cápsula de porcelana seca. Transfira o conteúdo do tubo de ensaio para a cápsula de porcelana. Aqueça a cápsula, usando tripé, tela de amianto e bico de Bunsen, para evaporar o solvente. Observe o que restou na cápsula, após a evaporação do solvente. Deixe a cápsula esfriar e pese-a novamente. Determine a massa do produto sólido da reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o caso, discuta por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela estequiometria da reação. 2ª Parte a) Coloque 10 mL de solução de Nitrato de Chumbo 1 mol/L em um tubo de ensaio. Adicione 1 mL de solução de hidróxido de sódio 1 mol/L. Observe e anote o que ocorre. Escreva a equação química correspondente. Através de cálculos estequiométricos, determine a massa dos produtos da reação, considerando um rendimento de 100%. 50 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. b) Filtre a mistura obtida e lave o precipitado com 10 mL de água destilada. Após secagem do sólido obtido, em estufa, pese o mesmo. Determine a massa do produto sólido da reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o caso, discuta por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela estequiometria da reação. 5. Bibliografia • ROSITO, B., FERRARO, C., REMOR, C., COSTA, I., ALBUQUERQUE, R. Experimentos em química. v.2 Editora Sulina, 1981. • OLIVEIRA, E.A. Aulas práticas de química. Editora Moderna, 1993. • RUSSEL, J.B. Química geral. Editora McGraw-Hill, 1982. 6. Anexos 1. Escreva as equações que representam as reações químicas observadas. 2. Encontre os coeficientes estequiométricos que balanceiam as equações químicas. 51 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N° 12: Utilização de extrato de repolho roxo como indicador ácido-base O que são indicadores? São substâncias que mudam de cor na presençade um ácido ou de uma base. São elas que permitem identificar o pH de uma determinada solução que se deseja estudar. O pH é uma escala que vai de 0 a 14 que fundamenta-senaquantidade de íons hidrogênio que estão contidos em uma solução. O extrato de repolho roxo mostrará cores diferentes para valores de pH diferentes. Essas cores e os correspondentes valores (aproximados) de pH são: pH aproximado 2 4 6 8 10 12 Cor do extrato vermelho rosa violeta azul verde amarelo Podemos classificar como Ácidos toda substância que, em solução aquosa, libera íons H+ . Ex: HCl ácido clorídrico (suco gástrico), H2S – ácido sulfídrico (tem cheiro de ovo podre), H3PO4 ácido fosfórico (encontrado na Coca-Cola), HNO3 ácido nitrico (usado na indústria de explosivos). Base é qualquer substância que libera o ânion OH– (íons hidroxila ou oxidrila) em solução aquosa. Soluções com estas propriedades dizem-se básicas ou alcalinas. Ex: NaOH hidróxido de sódio (utilizado na fabricação de sabões). 52 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. ATIVIDADE EXPERIMENTAL – INDICADORES ÁCIDO-BASE Objetivos: O objetivo da atividade é identificar algumas substâncias ácidas e básicas. Será construída uma escalade pH, utilizando como indicador ácido-base o extrato de repolho-roxo, para determinar aproximadamente o pH de algumas substâncias usadas no nosso dia-a-dia. Após a construção da tabela de pH com base no indicador de repolho roxo, sugerimos que os alunos confiram as suas conclusões com o teste da fitinha de indicador universal. 1. Materias Utilizados: - tubos de ensaio - repolho roxo - fita de tornassol - vinagre - H3COOH - bicarbonato de sódio - NaHCO3 - sal de cozinha - NaCl - refrigerante - H2CO3 ácido carbônico - sabão em pó - pHmetro 2. Procedimento: a) Produção do extrato de repolho roxo: macerar ou liquidificar o repolho roxo com água destilada e filtrar. b) Numerar os tubos e colocar um pouco de água em cada um dos tubos de ensaio; c) Em cada tubo adicionar algumas gotas ou a ponta de uma espátula das substâncias que estão sendo testadas; d) Em cada tubo adicionar algumas gotas do extrato de repolho roxo; e) Observar a mudança de cor em cada tubo e anotar na tabela abaixo; f) Testar o pH de cada solução com a fita de tornassol e anotar na tabela abaixo. g) Aferir o pH de cada solução utilizando-se do pHmetro. h) Construir a escala de pH. 53 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 3. Bibliografia • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre, Bookman, 2001. 4. Anexos Número do Tudo Cor observada pH 5. ObservaçõesProcedimento Experimental .................................................................................................................... 30 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 31 6. Anexos .................................................................................................................................................... 31 AULA N 4: Técnicas de Filtração ................................................................................................................. 32 2. Importante ............................................................................................................................................... 32 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 32 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 32 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 32 6. Anexos .................................................................................................................................................... 33 AULA N° 5: Ensaio de coloração de chama-Estrutura Atômica ..................................................................... 34 2. Importante ............................................................................................................................................... 34 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 34 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 34 Tabela para anotação dos resultados do teste de chama .................................................................................. 35 6. Anexos .................................................................................................................................................... 35 AULA N° 6: Ácidos e Bases ........................................................................................................................... 36 2. Importante ............................................................................................................................................... 36 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 36 • Reagentes: ............................................................................................................................................... 36 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 36 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 37 6. Anexos .................................................................................................................................................... 37 AULA N°7: ACIDEZ DO LEITE ................................................................................................................... 38 2. Importante ............................................................................................................................................... 38 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 38 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 38 5. Referências bibliográficas ....................................................................................................................... 39 6. Anexos .................................................................................................................................................... 39 AULA N° 8: Identificação de reações químicas .............................................................................................. 40 2. Importante ............................................................................................................................................... 40 3. Materiais e Reagentes ............................................................................................................................. 40 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 41 6. Anexos .................................................................................................................................................... 41 AULA N° 9: Preparo de soluções diluídas de ácidos e bases fortes ................................................................ 42 2. Importante ............................................................................................................................................... 42 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 43 4. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 43 5. Referências bibliográficas: ...................................................................................................................... 44 6. Anexos .................................................................................................................................................... 44 ATENÇÃO: Procedimentos e cuidados na preparação: .................................................................................. 44 Observações: .................................................................................................................................................... 45 AULA N°10: Preparação do cloreto de sódio ................................................................................................. 46 2. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 46 3. Procedimento Experimental .................................................................................................................... 46 4. Bibliografia ............................................................................................................................................. 47 5. Anexos .................................................................................................................................................... 47 3 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N°11: Estequiometria ........................................................................................................................... 48 2. Importante ............................................................................................................................................... 48 3. Materiais e reagentes ............................................................................................................................... 49 4. Procedimento Experimental 1ª Parte ...................................................................................................... 49 2ª Parte .............................................................................................................................................................49 5. Bibliografia ............................................................................................................................................. 50 6. Anexos .................................................................................................................................................... 50 AULA N° 12: Utilização de extrato de repolho roxo como indicador ácido-base .......................................... 51 ATIVIDADE EXPERIMENTAL – INDICADORES ÁCIDO-BASE ........................................................... 52 1. Materias Utilizados: ................................................................................................................................ 52 2. Procedimento: ......................................................................................................................................... 52 3. Bibliografia ............................................................................................................................................. 53 Cronograma DATA ASSUNTO PROGRAMADO OBSERVAÇÕES 12/2 Prática 1: Apresentação do laboratório de Química, Normas de segurança e confecção de relatório 01 aula 19/2 Prática 2: Principais vidrarias e equipamentos 01 aula 13/3 Prática 3: Vidrarias e erros de medida 01 aula 20/3 Prática 4: Algarismos significativos 01 aula 24/4 Prática 5: Equilíbrio Químico e o Princípio de Le Chatelier 01 aula 27/3 Prática 6: Manuseando a calculadora científica 01 aula 08/5 Prática 7: Identificação de Ácidos e bases 01 aula 15/05 Prática 8: Padronização de solução ácida 01 aula 22/05 Prática 9: Padronização de solução básica 01 aula Prática 10: Diluição de soluções 01 aula 29/5 Prática 11: Construindo moléculas orgânicas 01 aula Prática 12: Polaridade e forças intermoleculares (Teor de álcool) 01 aula 05/06 Prática 13: Hidrocarbonetos 01 aula Prática 14: Funções orgânicas A DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL NO LABORATÓRIO Um experimento químico envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório bastante simples, porém, com finalidades específicas. O emprego de um dado material ou equipamento depende de objetos específicos e das condições em que serão realizados os experimentos. Esta disciplina tem por objetivo ensinar conceitos químicos, terminologia e métodos 4 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. laboratoriais, bem como proporcionar o conhecimento de materiais e equipamentos básicos de um laboratório e suas aplicações específicas. Objetivos Gerais: Iniciar os alunos em trabalhos gerais de laboratório e prepará-los para executar experiências nas diversas áreas da Química. Específicos: Transmitir aos alunos noções de segurança, de técnicas básicas de laboratório e de conceitos fundamentais em Química. Métodos utilizados: Execução de trabalhos práticos em laboratório, coleta de dados experimentais, exercícios e discussões. Atividades discentes: Realização de pesquisa bibliográfica Execução de experimentos no laboratório Discussão de resultados Elaboração de relatórios 5 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 1. PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO 1. O trabalho num laboratório químico só é efetivo quando realizado conscienciosamente e com compreensão da sua teoria. Além disso, toda atividade experimental requer que o experimentador SEJA CUIDADOSO E ESTEJA ATENTO. Mesmo um experimento aparentemente inofensivo, pode resultar em conseqüências sérias quando planejado de maneira imprópria. 2. Todo aluno ou grupo terá um LUGAR NO LABORATÓRIO (BANCADA), QUE DEVERÁ SER MANTIDO LIMPO E ARRUMADO. Somente os materiais necessários ao experimento deverão permanecer sobre a bancada. 3. O estudante, antes de iniciar o trabalho de laboratório deve: • Conhecer todos os detalhes do experimento que irá realizar • Ter conhecimento sobre as propriedades das substâncias a serem utilizadas • Familiarizar-se com a teoria relativa ao tópico em estudo • Ter um protocolo experimental escrito envolvendo todas as atividades a serem realizadas. • Vestir avental e óculos de segurança sempre que trabalhar no laboratório (itens de uso pessoal que devem ser providenciados pelo aluno). NUNCA REALIZE EXPERIMENTOS QUE NÃO SEJAM INDICADOS NO GUIA SEM ANTES CONSULTAR O PROFESSOR RESPONSÁVEL Anotações de Laboratório • Utilize um caderno de uso exclusivo para as atividades de laboratório • Após estudar a atividade experimental a ser realizada, faça um protocolo do que será feito detalhando montagem de equipamentos, cálculo da massa de reagentes necessários para preparar soluções e uma lista sintética das etapas a realizar • Anote todas as suas observações do trabalho experimental e suas conclusões. • Um relatório completo sobre a prática deverá ser entregue com um prazo máximo de 7 dias a partir da data de realização do experimento. 6 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 2. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA Realize todo o trabalho com substâncias voláteis na capela. Trabalhe longe de chamas quando manusear substâncias inflamáveis. Quando aquecer soluções num tubo de ensaio segure-o sempre com a abertura dirigida para longe de você ou seus vizinhos no local de trabalho. Sempre coloque os resíduos de metais, sais e solventes orgânicos nos recipientes adequados. Use os óculos protetores de olhos, sempre que estiver no laboratório. Use sempre guarda-pó, de algodão com mangas compridas. Não fume, não coma ou beba no laboratório. Evite trabalhar sozinho, e fora das horas de trabalho convencionais. Não jogue material insolúvel nas pias (sílica, carvão ativo, etc). Use um frasco de resíduo apropriado. Não jogue resíduos de solventes nas pias. Resíduos de reações devem ser antes inativados, depois armazenados em frascos adequados. Não entre em locais de acidentes sem uma máscara contra gases. Nunca jogue no lixo restos de reações. Realize os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados. Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos) procure o médico indicando o produto utilizado. Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água. Atingindo outras partes do corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com bastante água. Não trabalhar com material imperfeito, principalmente o de vidro que contenha pontas ou arestas cortantes. Fechar com cuidado as torneiras de gás, evitando o seu escapamento. Não deixar vidro quente em lugares onde possam pegá-los indevidamente. Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para si ou para outra pessoa. Não aquecer reagentes em sistema fechado. Não provar ou ingerir drogas ou reagentes de laboratório. Não aspirar gases ou vapores. Comunicar imediatamente ao professor qualquer acidente ocorrido. 7 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 3. ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS SOCORROS 3.1. QUEIMADURAS Superficiais: quando atingem algumas camadas da pele. Profundas: quando há destruição total da pele. a) Queimaduras térmicas - causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos) 1) Tratamento para queimaduras leves - pomada picrato de butesina, paraqueimol, furacim solução,etc. 2) Tratamento para queimaduras graves - elas devem ser cobertas com gaze esterilizada umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1%, ou soro fisiológico, encaminhar logo à assistência médica. b) Queimaduras químicas - causadas por ácidos, álcalis, fenol, etc. 1) Por ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância. Em seguida, lavar com solução de bicarbonato de sódio a 1% e, novamente com água. 2) Por álcalis: lavar a região atingida imediatamente com água. Tratar com solução de ácido acético a 1% e, novamente com água . 3) Por fenol: lavar com álcool absoluto e, depois com sabão e água. ATENÇAO: Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões - Não fure as bolhas existentes. Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com brevidade. c) Queimaduras nos olhos Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico, durante vários minutos, e em seguida aplicar gazes esterilizada embebida com soro fisiológico, mantendo a compressa, até consulta a um médico. 3.2. ENVENENAMENTO POR VIA ORAL A droga não chegou a ser engolida. Deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com muita água. Levar o acidentado para respirar ar puro. A droga chegou a ser engolida. Deve-se chamar um médico imediatamente. Dar por via oral um antídoto, de acordo com a natureza do veneno. 3.3. INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar. Dar água fresca. Se recomendado, dar o antídoto adequado. ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS MELHORES PROTEÇÕES CONTRA ACIDENTES NO LABORATÓRIO". 8 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 4. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO Um texto científico deve conter no mínimo as seguintes partes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. O relato por escrito, de forma ordenada e minuciosa daquilo que se observou no laboratório durante o experimento é denominado RELATÓRIO. Tratando-se de um relatório de uma disciplina experimental aconselha-se compô-lo de forma a conter os seguintes tópicos: • CAPA (logotipo e nome da Facudade do Futuro, curso e período, disciplina, professor, integrantes do grupo, ano). • TÍTULO uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento. • RESUMO: um texto de cinco linhas, no máximo, resumindo o experimento efetuado, os resultados obtidos e as conclusões a que se chegou. • INTRODUÇÃO: um texto, apresentando a relevância do experimento, um resumo da teoria em que ele se baseia e os objetivos a que se pretende chegar. • PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a realização do experimento. Geralmente é subdividido em duas partes: Materiais e Reagentes: um texto, apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no experimento, especificando o fabricante e o modelo de cada equipamento, assim como a procedência e o grau de pureza dos reagentes utilizados; Procedimento: um texto, descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas necessárias à realização do experimento. • RESULTADOS E DISCUSSÃO: um texto, apresentando resultados na forma de dados coletados em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a partir dos dados. Todos os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, esquemas, diagramas, imagens fotográficas ou outras figuras. A seguir, apresenta-se uma discussão concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e conhecimentos científicos prévios sobre o assunto, de modo a se chegar a conclusões. • CONCLUSÃO: um texto, apresentando uma síntese sobre as conclusões alcançadas. Enumeram-se os resultados mais significativos do trabalho. Não se deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão. 9 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. • REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório devem ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatação das referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 5. BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman. 2001. LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher. 2001. SACKHEIM, G.I.; LEHMAN, D.D. Química e bioquímica para as ciências biomédicas. 8 ed. São Paulo: Manole. 2001 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES: CHANG, Raymond. Química Geral: conceitos essenciais. 4 ed. McGraw-Hill, 2006. HEIN, H. ANERA, S. Fundamentos de química geral. 9ªed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A. 1998. KOTZ, J. C. Química Geral e Reações Químicas v 1 v 2. 6 ed. Cengage Learning, 2009. ROSEMBERG, IZRAEL MORDKA. Quimica geral. 1.ed. São Paulo : EdgardBlücher. 2002. RUSSEL, J. B. Química Geral. 2ª ed. Volumes 1 e 2. São Paulo: Makron Books. 1994. Sites de interesse: SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA: http://www.sbq.org.br SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC): http://www.sbpcnet.org.br http://www.sbq.org.br/ http://www.sbpcnet.org.br/ 10 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 6. CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS CORRESPONDENTES AS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS Seção Pontuação Apresentação (digitação, formatação, tabelas, gráficos, etc.).................................... 0,5 Resumo................................................................................................ 0,5 Introdução............................................................................................ 1,5 Objetivos.............................................................................................. 0,5 Parte Experimental - Materiais e Reagente......................................................................... - Procedimento..................................................................................... 0,5 0,5 Resultados e Discussões Resultados............................................................................................ Discussões (Considerações finais)...................................................... 1,0 2,0 Conclusão............................................................................................ 1,5 Referências (segundo normas ABNT)................................................. 0,5 Anexos (questões que deverão ser respondidas e que se encontram ao final de cada procedimento experimental)...................................... 0,5 Conduta dentro do laboratório (nota individual)................................. 0,5 TOTAL 10,0 11 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 7. NOÇÕES BÁSICAS: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza, chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das medidas devem ser expressos de modo tal que se possa avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas). Portanto, o número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que representem realmente a precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos osalgarismos devem ter um significado. Introduzimos assim o conceito de algarismos significativos, procurando indicar que nem todos os algarismos que aparecem na representação de uma medida ou no resultado de uma operação matemática tem significado científico. Quando se escreve 6,41mL quer-se dizer que a imprecisão (a dúvida da medida de volume) está no último algarismo "1". É errado escrever que 6,41 mL = 6,410 mL, pois neste último caso a dúvida está no milésimo de centímetro e não em centésimo como no primeiro caso. A situação se complica um pouco se aparecem zeros no início ou no fim do número. Os zeros que aparecem no início não são significativos pois indicam simplesmente a posição da vírgula. Assim, 0,003702 e 0,3702 têm o mesmo número de algarismos significativos (4): 3, 7, 0 e 2. Às vezes (não é sempre), os zeros que aparecem como últimas cifras indicam apenas a ordem de grandeza. Por exemplo, 74000 poderia ter apenas dois algarismos significativos (7 e 4) e os três zeros indicam o milhar. Ou então, temos de fato cinco algarismos significativos: 7, 4, 0, 0 e 0. Para evitar confusões, costuma-se escrever o número em potências de 10: 74x103 significa que temos dois algarismos significativos. Se os algarismos significativos fossem cinco, dever-se-ia escrever: 74000. O uso de potência de 10 é indispensável quando tratamos com grandezas muito pequenas ou muito grandes: 6,022x1023, 6,63x10-34j.s. etc. Portanto, quando se escreve um número em potência de 10, o primeiro fator deve indicar os algarismos significativos e o segundo nos diz de quantos zeros se deve deslocar a vírgula. Para se saber quantos algarismos significativos existem em um número que expressa a medida de uma propriedade, deve-se proceder assim: i. O algarismo que fica mais à esquerda, diferente de zero, é o mais significativo, 12 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. ii. Se não há vírgula, o algarismo que fica mais à direita, diferente de zero, é o algarismo menos significativo, iii. Se há vírgula, o último algarismo da direita é o menos significativo, mesmo que ele seja zero, iv. Todos os algarismos entre o mais e o menos significativo são significativos. Durante os cálculos, pode-se trabalhar com um algarismo a mais, mas ao se apresentar o resultado final, deve-se usar o número correto de algarismos significativos, obedecendo às seguintes regras: -se o algarismo a ser cortado for maior ou igual a 5, soma-se 1 ao algarismo anterior, -se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior mantém-se inalterado, Operações: Fazer as contas com todos os algarismos e no final eliminar os algarismos não significativos, conforme as regras práticas abaixo. -Multiplicação: 1,2 x 1,2 = 5 x 5 = -Divisão 3,6 / 1,2 = 36 / 9 = -Subtração e adição 2 3.441 + 57,71 + 1,001 + 0, 0032 + 211, 0 1= 13 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 8. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA Equipamentos básicos de laboratório de química A execução de qualquer tarefa num laboratório de Química envolve uma variedade de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos pessoais e materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende dos objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos, pode ser feita a seguinte associação entre equipamento e finalidade. 1) Material de vidro Balão de fundo chato ou de Florence: Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como em reações que se processam com desprendimento de gás. Deve ser aquecido sobre a tela de amianto. Balão de fundo redondo Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado ou para a coleta do líquido após a condensação do vapor (A). Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada de diâmetro padronizado. Pode se apresentar também na forma de balão de destilação (B), que possui gargalo longo e é provido de saída lateral por onde passam os gases e vapores. Balão volumétrico Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de liquido, a uma dada temperatura. É utilizado no preparo e na diluição de soluções de concentração definida (soluções padrão). Como o volume nominal dos balões volumétricos é geralmente calibrado a 20ºC, não é recomendado colocar soluções aquecidas no seu interior, nem submetê-los a temperaturas elevadas. Bastão de vidro Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando envolvido em uma das extremidades por um tubo de látex é chamado de "policial" e é empregado na remoção quantitativa de precipitados. 14 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Béquer Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa (Griffin). Usado no prepraro de soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de líquidos, bem como em reações de precipitação e recristalização. É freqüentemente confeccionado em vidro pirex, resistente a temperaturas elevadas. Apesar disso, não resiste aos choques nem às variações bruscas de temperatura. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto. Bureta Equipamento calibrado para medida precisa de volume. Permite o escoamento de líquido e é muito utilizada em titulações. Possui uma torneira controlada de vazão na sua parte inferior. São encontradas no comércio buretas com capacidades que variam de cinco a cem mililitros microburetas com capacidade mínima de cem microlitros. As buretas automáticas possuem dispositivos capazes de abastecê-las automaticamente, evitando a contaminação do titulante com, CO2 do ar. Condensador Equipamento destinado a condensação de vapores, utilizado em destilações ou aquecimentos sob refluxo. Os mais comuns são: a) condensador reto: apresenta uma superfície de condensação pequena e por isso não é apropriado para o resfriamento de líquidos de baixo ponto de ebulição. b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui para que os vapores condensados retornem ao balão de origem. c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície de condensação e é usado principalmente no resfriamento de vapores de líquidos de baixo ponto de ebulição. Cuba de vidro Dessecador Recipiente geralmente utilizado em recristalizações. Também, para conter misturas refrigerantes. Usado no armazenamento de substâncias que devem ser mantidas sob pressão reduzida ou em condições de umidade baixa. 15 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Frasco de Erlenmeyer Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob agitação. Frasco de Kitasato Frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída lateral. É usado em filtrações sob sucção (ou pressão reduzida) Frasco para reagentes São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à cor, em frascos incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são utilizados para conter reativos e substâncias fotossensíveis. Funil de separação Vidraria largamenteutilizada em extração, decantação, separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes durante uma reação química. Funil simples Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, utilizando papel de filtro adequado. Pesa-filtro Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos. 16 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Pipeta Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de transferências (A) e as graduadas (B). As primeiras são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos. Proveta ou cilindro graduado: frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São encontradas no comércio provetas TC e TD, com volume nominal variando de cinco mililitros a alguns litros. Termômetro Instrumento apropriado para medida de temperatura. Tubo de ensaio Geralmente utilizado em reações tipo teste e em ensaios de precipitação, cristalização e solubilidade. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de gás. Vidro de relógio Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem de substâncias sólidas, em evaporações e na secagem de sólidas não-higroscópicos. 2) Material de porcelana Almofariz e pistilo Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem como na maceração de amostras que devem ser preparadas para posterior extração. Podem ser feitos de porcelana, ágata, 17 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. vidro ou metal. Cadinho Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de substâncias. Pode ser feito de porcelana, metal ou Teflon®. Cápsula Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de sólidos e na preparação de misturas. Espátula Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável, porcelana e plástico. Funil de Büchner Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), devendo ser acoplado a um frasco Kitasato. Triângulo de porcelana Usado como suporte no aquecimento de cadinhos. 3) Material de metal Bico de gás Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não inflamáveis. A chama de um bico de gás pode atingir temperatura de até 1500ºC. Existem vários tipos de bicos de gás (ver figura), mas todos obedecem a um mesmo princípio básico de funcionamento: o gás combustível é introduzido numa haste vertical, em cuja parte inferior há uma entrada de ar para suprimento de oxigênio, o gás é queimado no extremo superior da haste. Tanto a vazão do gás quanto a entrada de ar podem ser controladas de forma conveniente. Os tipos mais comuns de bicos de gás são: (A) bico de Bunsen; (B) bico de Tirril; e (C) bico de Mecker. 18 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Pinças As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por finalidade impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou de gases através de tubos flexíveis. Já a pinça representada em (C) é muito empregada para segurar objetos aquecidos, especialmente cadinhos. Tela de amianto Tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o calor durante o aquecimento de recipientes de vidro ou de metal expostos à chama do bico de gás. Tripé Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e triângulos de porcelana. a. Material de metal usados em montagens Argola Usada como suporte para funis e telas de amianto. Garras São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser dotadas de mufas. Ligam-se ao suporte universal por meio de parafusos e destinam-se à sustentação de utensílios com buretas, condensadores, frascos Kitasato e balões de fundo redondo. Mufa Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas duas extremidades, utilizada para a fixação de garras metálicas ao suporte universal. 19 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Suporte universal Serve para sustentar equipamentos em geral. 4) Equipamentos e Materiais diversos Balança analítica Instrumento utilizado para determinação de massa. As balanças analíticas podem ser classificadas em duas categorias: a) balança de braços iguais: efetua a pesagem mediante a comparação direta. Foi largamente utilizada até a década de 50, sendo posteriormente substituída pela balança analítica de prato único. b) Balança de prato único: possui um contrapeso que balanceia as massas conhecidas e o prato (ver figura). Um objeto é pesado através da remoção de massas conhecidas até que o equilíbrio com o contrapeso seja restabelecido; deste modo, o valor da massa desconhecida é igual ao total das massas removidas. Banho-maria equipamento utilizado para aquecimento e incubação de líquidos a temperaturas inferiores a 100ºC. Centrífuga Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos suspensos em líquidos. É empregado, também, na separação de emulsões. Estante para tubos de ensaio Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira 20 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Estufa Equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento. Atinge, em geral, temperaturas de até 200ºC. Manta elétrica Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões de fundo redondo. Mufla ou forno Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em geral, temperaturas na faixa de 1000 a 1500ºC. Pinça de madeira Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante aquecimento. Pisseta ou frasco lavador Frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades de água destilada, álcool ou outros solventes. É usado para efetuar a lavagem de recipientes ou precipitados com jatos do líquido nele contido. Trompa de água Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco. É muito utilizado em filtrações por sucção, geralmente adaptado a um frasco kitasato. Referências bibliográficas • MILAGRES, B. G. et alli. Química geral: práticas fundamentais. Viçosa: Imprensa Universitária, 1986. p.l -5, 11-20. 21 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. • NASCIMENTO, A. J. et alli. Bioquímica vegetal. Curitiba: [s.n.], 1980. p.l-4. (Série didática n. 23). • PEQ-Projetos de ensino de química. GIESBRECHT, E. (Coord.). Experiências de química: técnicas e conceitos básicos. São Paulo : Moderna, 1982. p.3-4, 6-14. • SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à química experimental. Rio de Janeiro : McGraw-HiII, 1990. p.1 -15,19,101. 22 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019,publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N°1: Uso da balança analítica 1. Objetivos Aprender a utilizar corretamente a balança analítica. Considerar os algarismos significativos durante a operação de pesagem. 2. Importante A balança analítica é um dos instrumentos de medida mais usados no laboratório e dela dependem basicamente todos os resultados analíticos. As balanças analíticas modernas, que podem cobrir faixas de precisão de leitura da ordem de 0,1 µg a 0,1 mg, já estão bastante aperfeiçoadas a ponto de dispensarem o uso de salas especiais para a pesagem. Mesmo assim, o simples emprego de circuitos eletrônicos não elimina as interações do sistema com o ambiente. Destes, os efeitos físicos são os mais importantes, pois não podem ser suprimidos. As informações contidas neste texto visam indicar os pontos mais importantes a serem considerados nas operações de pesagem. 2.1 - LOCALIZAÇÃO DA BALANÇA: A precisão e a confiabilidade das pesagens estão diretamente relacionadas com a localização da balança analítica. Os principais itens a serem considerados para o seu correto posicionamento são: Características da sala de pesagem -Ter apenas uma entrada. -Ter o mínimo de janelas possível, para evitar a luz direta do sol e correntes de ar. -Ser pouco susceptível a choques e vibrações. As condições da bancada -Ficar firmemente apoiada no solo ou fixada na parede, de modo a transmitir o mínimo de 23 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. vibrações possível. -Ser rígida, não podendo ceder ou vergar durante a operação de pesagem. Pode-se usar uma bancada de laboratório bem estável ou uma bancada de pedra. -Ficar localizada nas posições mais rígidas da construção, geralmente nos cantos da sala. -Ser antimagnética (não usar metais ou aço) e protegida das cargas eletrostáticas (não usar plásticos ou vidros). As condições ambientais -Manter a temperatura da sala constante. -Manter a umidade entre 45% e 60% (deve ser monitorada sempre que possível). -Não permitir a incidência de luz solar direta. -Não pesar próximo a irradiadores de calor. -Colocar as luminárias distantes da bancada, para evitar distúrbios devido à radiação térmica. O uso de lâmpadas fluorescentes é menos crítico. -Evitar pesar perto de equipamentos que usam ventiladores (ex.: ar condicionado, computadores, etc.) ou perto da porta. 2.2 - CUIDADOS OPERACIONAIS: Cuidados básicos - Verificar sempre o nivelamento da balança. - Deixar sempre a balança conectada à tomada e ligada para manter o equilíbrio térmico dos circuitos eletrônicos. - Deixar sempre a balança no modo stand by, evitando a necessidade de novo tempo de aquecimento (warm up). O frasco de pesagem - Usar sempre o menor frasco de pesagem possível. - Não usar frascos plásticos, quando a umidade estiver abaixo de 30-40%. - A temperatura do frasco de pesagem e seu conteúdo devem estar à mesma temperatura que a do ambiente da câmara de pesagem. - Nunca tocar os frascos diretamente com os dedos ao colocá-los ou retirá-los da câmara de pesagem. 24 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. O prato de pesagem - Colocar o frasco de pesagem sempre no centro do prato de pesagem. - Remover o frasco de pesagem do prato de pesagem tão logo termine a operação de pesagem. A leitura - Verificar se o mostrador indica exatamente zero ao iniciar a operação. Tare a balança, se for preciso. - Ler o resultado da operação tão logo o detetor automático de estabilidade desapareça do mostrador. Calibração - Calibrar a balança regularmente, principalmente se ela estiver sendo operada pela primeira vez, se tiver sido mudada de local, após qualquer nivelamento e após grandes variações de temperatura ou de pressão atmosférica. Manutenção - Manter sempre a câmara de pesagem e o prato de pesagem limpos. - Usar somente frascos de pesagem limpos e secos. 2.3 - INFLUÊNCIAS FÍSICAS SOBRE AS PESAGENS: Quando o mostrador da balança ficar instável, seja por variação contínua da leitura para mais ou para menos ou simplesmente se a leitura estiver errada… ATENÇÃO: Você estará observando influências físicas indesejáveis sobre a operação. As mais comuns são: Temperatura Efeito Observado: O mostrador varia constantemente em uma direção. Motivo: A existência de uma diferença de temperatura entre a amostra e o ambiente da câmara de pesagem provoca correntes de ar. Estas correntes de ar geram forças sobre o prato de pesagem fazendo a amostra parecer mais leve (chamada flutuação dinâmica). Este efeito só desaparece quando o equilíbrio térmico for estabelecido. Além disso, o filme de umidade que cobre qualquer amostra, e que varia com a temperatura, é encoberto pela flutuação dinâmica. Isto faz com que um objeto frio pareça mais pesado ou um objeto mais quente mais leve. 25 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. Medidas corretivas: - Nunca pesar amostras retiradas diretamente de estufas, muflas, ou refrigeradores. - Deixar sempre a amostra atingir a temperatura do laboratório ou da câmara de pesagem. - Procurar sempre manusear os frascos de pesagens ou as amostras com pinças. Se não for possível, usar uma tira de papel. - Não tocar a câmara de pesagem com as mãos. - Usar frascos de pesagem com a menor área possível. Variação de massa Efeito Observado: O mostrador indica leituras que aumentam ou diminuem, continua e lentamente. Motivo: Ganho de massa devido a uma amostra higroscópica (ganho de umidade atmosférica) ou perda de massa por evaporação de água ou de substâncias voláteis. Medidas corretivas: - Usar frascos de pesagem limpos e secos e manter o prato de pesagem sempre livre de poeira, contaminantes ou gotas de líquidos. - Usar frascos de pesagem com gargalo estreito. - Usar tampas ou rolhas nos frascos de pesagem. 3. Materiais e Reagentes Balança analítica, amido, açúcar granulado, sal refinado, frascos de pesagem, espátulas. 4. Procedimento Experimental Cada grupo deverá realizar três pesagens de cada amostra, conforme indicado pelo professor, tomando todos os cuidados necessários à operação e anotando os dados obtidos usando o número correto de algarismos significativos. 26 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 5. Bibliografia http://www.chemkeys.com/bra/ag/tda_8/udba_1/udba_1.htm, acessado em 12/02/2008. - BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. - RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 6. Anexos 1. Qual foi o número de casas decimais observados na balança utilizada durante as pesagens? 2. Discuta sobre a importância da correta utilização da balança e sua relação com os o grau de confiança nos resultados experimentais obtidos. 3. Quais foram as principais fontes de erros observadas durante a operação de pesagem das amostras? http://www.chemkeys.com/bra/ag/tda_8/udba_1/udba_1.htm 27 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N° 2: Técnicas de aquecimento em laboratório:Bico de Bunsen. 1. Objetivos Aprender a utilizar o bico de Bunsen. Executar diferentes técnicas de aquecimento em laboratório. 2. Importante Uma grande parte dos aquecimentos feitos em laboratório é efetuada utilizando-se queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usado o bico de Bunsen. O gás combustível é geralmente o gás G.L.P. (gás liquefeito do petróleo). O comburente, via de regra, é o ar atmosférico. O bico de Bunsen é usado para a quase totalidade destes aquecimentos, desde os de misturas ou soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente, até calcinações que exigem temperaturas de 600°C dentro de cadinhos. 3. Materiais e Reagentes Bico de Bunsen, tripé de ferro, tela de amianto, suporte universal, anel de ferro, mufa, pinça metálica, béquer de 300 mL, tubo de ensaio, sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O), cadinho de porcelana com tampa, termômetro . 4. Procedimento Experimental A) Uso do Bico de Bunsen 1) Abrir a torneira de gás e acender o bico. Observar a combustão incompleta do gás (chama amarelada). 2) Abrir gradativamente as janelas do bico. Observar as modificações correspondentes sofridas pela chama. 3) Fechar as janelas e diminuir a chama pela torneira de gás. 4) Colocar a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante e observar a sua rápida inflamação. 28 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 5) Colocar e retirar rapidamente, na chama do bico, um palito de fósforo, de maneira que este atravesse a zona oxidante e a zona redutora. Observar que somente é queimada a parte do palito que esteve na zona oxidante. 6) Fechar a entrada de ar primário. 7) Fechar a torneira de gás. B) Aquecimento de líquidos no copo de béquer 1) Colocar cerca de 100 mL de água no copo de béquer. 2) Colocar o béquer na tela de amianto, suportada pelo anel de ferro ou tripé de ferro. 3) Aquecer o béquer com a chama forte do bico de Bunsen (janelas abertas e torneira de gás totalmente aberta). Observar a ebulição da água. Anotar a temperatura de ebulição da água. 4) Apagar o bico de Bunsen. C) Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio 1) Colocar cerca de 4 mL de água em um tubo de ensaio. 2) Segurar o tubo, próximo à boca, com pinça de madeira. 3) Aquecer a água, na chama média do bico de Bunsen (torneira de gás aberta pela metade e janelas abertas pela metade), com u tubo voltado para a parede, com inclinação de cerca de 45° e com pequena agitação até a ebulição da água. 4) Retirar o tubo do fogo. D) Calcinação 1) Colocar uma pequena porção de sulfato cúprico penta hidratado (pulverizado) em um cadinho de porcelana, adaptado em um triângulo de porcelana. 2) Aquecer com a chama forte o bico Tirril ou Mecker. 3) Observar depois de alguns minutos o óxido de cobre formado. 5. Bibliografia - TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998. - BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. - RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 29 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 6. Anexos A) Por que apenas a parte do palito que esteve na zona oxidante queimou? B) Pesquisar a respeito da composição do G.L.P. C) Qual a função da tela de amianto? D) Qual a cor do sulfato cúprico penta hidratado? E) Qual a cor do óxido de cobre formado? 30 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N 3: Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas 1. Objetivos: Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório. 2. Importante Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas na quase totalidade dos casos com provetas graduadas, cálices graduados e de modo muito grosseiro, com béqueres com escala e, as medidas volumétricas chamadas precisas, com aparelhos volumétricos, que são: balões volumétricos, pipetas e buretas. 3. Materiais e reagentes Béquer de 250 mL com escala, erlenmeyer de 250 mL com escala, proveta de 100 mL com escala, pipeta volumétrica de 25 mL, pipetas graduadas, bureta de 50 mL, relógio com ponteiro de segundos, funil comum. 4. Procedimento Experimental 1) Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro na escala. Transferir para a proveta graduada e fazer a leitura do volume. Verificar a precisão. 2) Medir 50 mL de água na proveta graduada e transferir para o béquer. Verificar o erro na escala. Transferir para o erlenmeyer. Verificar a precisão. Colocar estes três aparelhos em ordem crescente de precisão. 3) Pipetar 25 mL de água usando a pipeta volumétrica. Transferir para a proveta. Comparar a precisão das escalas. 4) Pipetar com a pipeta graduada (transferindo para diferentes tubos de ensaio): 1 mL; 2 mL; 5 mL; 1,5 mL; 2,7 mL; 3,8 mL e 4,5 mL de água. Esta prática tem a finalidade de treinar o aluno para controlar volumes variáveis numa pipeta graduada. 31 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 5) Encher uma bureta de água (acertando o menisco verificando se não há ar em parte alguma perto da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer e comparar a precisão das escalas. 6) Encher novamente a bureta, acertar o menisco e escoar para o erlenmeyer, gota a gota, marcando o tempo de escoamento dos primeiros 25 mL. Aguardar 30 segundos e ler novamente o volume escoado. Continuar o escoamento da água para um erlenmeyer, gota a gota, até completar 50 mL e ler novamente na bureta o volume escoado. 5. Bibliografia - TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998. - BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. - RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 6. Anexos 1. Classifique as vidrarias utilizadas para medição de volume de acordo com a precisão. 2. Discorra sobre o conceito de precisão e exatidão e sua relação com as práticas de um analista no laboratório. 3. Discuta quais foram as fontes de erro observadas na prática realizada. 32 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N 4: Técnicas de Filtração 1. Objetivos Aprender técnicas de filtração e suas aplicações. 2. Importante Filtração é a operação de separação de um sólido de um liquido ou fluido no qual está suspenso, pela passagem do liquido ou fluido através de um meio poroso capaz de reter as partículas sólidas. Numa filtração qualitativa e dependendo do caso, o meio poroso poderá ser uma camada de algodão, tecido, polpa de fibras quaisquer, que não contaminem os materiais, mas o caso mais freqüente é papel de filtro qualitativo. Em qualquer dos casos indicados, há uma grande gama de porosidades, as quais deverão ser selecionadas dependendo da aplicação em questão. 3. Materiais e reagentes Suporte universal, argola para funil, funil comum, béquer de 300 mL, pisseta, Kitassato,Funil de Buchner (com rolha), trompa de vácuo, papel de filtro qualitativo e quantitativo; Reagentes: precipitado de BaSO4 em suspensão contendo CuSO4. 4. Procedimento Experimental 1) Proceder a uma filtração comum. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com CuSO4. 2) Proceder a uma filtração analítica. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com CuSO4. 3) Proceder a uma filtração à vácuo usando Funil de Buchner, Kitassato e trompa de vácuo. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com CuSO4. 5. Bibliografia - TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998. 33 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. - BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. - RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 6. Anexos 1. Verifique e anote as características do meio filtrante utilizado nesta prática. 2. Indique em que tipo de situação torna-se necessário usar a filtração a vácuo. 3. Pesquise sobre os filtros comumente usados em estações de tratamento de água. 34 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N° 5: Ensaio de coloração de chama-Estrutura Atômica 1. Objetivos Detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do ensaio por via seca (ensaio de coloração de chama). 2. Importante Em um átomo, os elétrons podem ser excitados para um níveis de energia superiores, por exemplo, no teste de chama. Este teste consiste em levar uma amostra de um sal à chama do bico de Bunsen. Nessa situação, o elétron externo é excitado para um nível de energia mais alto pelo calor da chama. Quando esse elétron ao nível energético inicial, ele libera a energia absorvida, que pode ser emitida na forma de luz visível, provocando o aparecimento de cores características na chama. 3. Materiais e reagentes Vidro de relógio, Cabo de Kole, Fio de Monel (Liga de Ni-Cr) ou Fio de Platina, Bico de Bunsen. Reagentes: Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1 NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2, BaCl2 e CuCl2 4. Procedimento Experimental 1. Fixar o fio de Monel ou platina na extremidade do cabo de Kole. 2. Limpeza do fio de Monel: Colocar o fio em uma solução de ácido clorídrico 6 mol/L contida em um vidro de relógio, em seguida, levá-lo à região de fusão da chama do bico de Bunsen. Repetir o procedimento até que o fio esteja completamente limpo. O fio estará limpo quando não mais transmitir coloração à chama. 3. Mergulhar o fio na solução de ácido clorídrico contida em um vidro de relógio e, então numa porção da substância em análise, de modo que esta fique aderida ao fio. Levar o fio contendo a amostra à zona oxidante inferior da chama e, então, observar a cor transmitida à chama. Repetir o procedimento de limpeza do fio e testar outro sal. 35 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. 4. A chama de sódio mascara a de outros cátions caso o sal testado esteja contaminado com sódio. Para contornarmos este problema, repetiremos o mesmo procedimento do item 3 e, observaremos a cor da chama através de uma placa de vidro de cobalto que absorve a cor amarela, neste caso devido ao sódio, e as outras cores serão modificadas. Tabela para anotação dos resultados do teste de chama Observação Sódio Potássio Cálcio Estrôncio Bário Cobre 5. Bibliografia - BRADY, J. & HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol I, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. - RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. - MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1995. 6. Anexos 1. Explique se suas observações podem ser sustentadas pelo que foi descrito na literatura. 2. Quais foram os cuidados necessários durante a realização da prática? Quais foram as fontes de erro observadas? 36 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N° 6: Ácidos e Bases 1. Objetivos Detectar o caráter ácido e básico de diferentes soluções. Compreender a escala de pH e testar o uso de indicadores no procedimento. 2. Importante O químico sueco Svante Arrhenius estudou a dissociação de eletrólitos. Em 1884, ele definiu ácido como um eletrólito que fornece íons H+, que é simplesmente um próton. Pelo fato de todas as soluções de ácidos em água conterem este íon em excesso, elas possuem certas propriedades em comum, tais como o sabor azedo, a capacidade de mudar a cor de certos corantes. Arrhenius definiu base como um eletrólito que fornece íons OH-. Assim, um composto iônico hidrossolúvel cujo ânion é OH- é uma base, tais como NaOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2, entre outros. As bases apresentam sabor adstringente ou amargo e os hidróxidos dos metais dos grupos 1 e 2 quando em solução aquosa ou fundidos, podem conduzir eletricidade. 3. Materiais e reagentes • Estantes para tubos de ensaio contendo 12 tubos; • 09 Vidro conta-gotas (para cada um dos reagentes e indicadores testados); • Indicadores: fenolftaleína e azul de timol; • Reagentes: 1. Solução de ácido clorídrico 0,1 mol L-1 2. Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol L-1 3. Vinagre branco puro 4. Sabão em pó em água 5. Suco de limão 6. Solução de leite de magnésia em água (1:20) 4. Procedimento Experimental A) Numere os tubos de ensaio de 1 a 6. Faça isso para os tubos das estantes A e B; B) Transfira, com o auxílio do conta-gotas, as substâncias a serem testadas para os 37 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. respectivos tubos de ensaio, de forma que o líquido preencha aproximadamente 3 cm do tubo; C) Estante A: adicione 3 gotas de azul de timol em cada um dos tubos. Anote a cor e relacione com o caráter ácido-básico. Atenção: vermelho = ácido forte, amarelo = ácido fraco, azul = base. D) Estante B: adicione 3 gotas de fenolftaleína em cada um dos tubos. Anote a cor e relacione com o caráter ácido-básico. Atenção: vermelho = base, incolor = outras funções. 5. Bibliografia - UCKO, D.A. Química para as ciências da saúde. Uma introdução à química geral, orgânica e biológica. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 1992. - RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. - MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1995. 6. Anexos 1) Defina as funções químicas ácido e base. 2) Discorra sobre a escala de pH. 3) O que são indicadores? Dê exemplos. 38 FACULDADE DO FUTURO Recredenciada pela Portaria nº. 1.802, de 18/10/2019, publicada no D.O.U. de 22/10/2019. AULA N°7: ACIDEZ DO LEITE 1. Objetivo Identificar a porcentagem de ácido lático em uma amostra de leite. 2. Importante O teste de acidez determina a porcentagem de ácido lático no leite. O leite possui acidez natural que varia de 14 a 16° Dornic e com o desenvolvimento bacteriano, a lactose é transformada em ácido lático.