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N O M E D O T U T O R | T U R M A Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros Prof. Igor de Oliveira Insaurriaga Silva » Apresentação » Bem-vindo(a) à disciplina Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros. » Esse material foi elaborado com o objetivo de resumir os principais conceitos de cada unidade. » Será um suporte para seus encontros presenciais/virtuais, somado aos vídeos da disciplina e outros materiais de apoio indicados na trilha. Unidade 2 » TÓPICO 1 – ASPECTOS GERAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS » TÓPICO 2 – FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » TÓPICO 3 – ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » PRIMEIROS SOCORROS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ASPECTOS GERAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS » Primeiros Socorros é definido pelo conjunto de procedimentos de emergência, que são aplicados às vítimas fora do ambiente hospitalar no momento em que sofreram um acidente, mal-estar ou quando se encontram em risco de morte. » Deve ser oferecido até a chegada de uma ambulância, médico, paramédicos ou socorro especializado, sempre com o objetivo de ofertar à vítima um pré-cuidado, a fim de manter sua integridade física, ou seja, não executando manobras que prejudiquem sua saúde. ASPECTOS GERAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS » Os principais objetivos dos Primeiros Socorros são: » Reconhecer o que fazer diante de algum acidente. » Ligar para o serviço de emergência local. » Aplicar procedimentos que mantenham ou restabeleçam a circulação e a respiração, em caso de necessidade. » Controlar hemorragias. » Evitar complicações com as lesões visualizadas. » Promover conforto à vítima. ASPECTOS GERAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS » COMO LIDAR COM A VÍTIMA NO PRIMEIRO ATENDIMENTO: » Acalmar a vítima e ouvir atentamente caso queira se comunicar seja por meio de queixas, ansiedades ou preocupações. » Informar o que está fazendo para ajudá-la. » Não mentir, não oferecer informações erradas, mas caso a situação física da vítima esteja lastimável, não ser “transparente” no sentido de falar a situação real, mas informe a verdade “entre as linhas”. » Em solidariedade à vítima, deve-se permanecer junto a ela, em um ângulo que ela o visualize. ASPECTOS LEGAIS » IMPORTANTE! » Todo o profissional e cidadão comum tem obrigatoriedade de prestar socorro, caso contrário, está sujeito às penalidades da lei, sejam médicos, enfermeiros, bombeiros, dentistas, policiais, professores, comissário de bordo, os quais poderão ser enquadrados por omissão de socorro. Art. 135 do Código Penal - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê- lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. (NUCCI, 2012, p. 1123). ASPECTOS LEGAIS » Obrigações e deveres legais que o socorrista deve ter durante o primeiro atendimento! » Qualquer pessoa tem o direito de receber socorro em situações de emergência. » A vítima consciente e entendedora dos fatos ocorridos, tem o direito de negar atendimento e, neste caso, a prestação de socorro não pode ser forçada, exceto em situações potencialmente fatais. » Quem auxilia no atendimento deve seguir normas e protocolos reconhecidos e aceitos pelas normas legais vigentes no país. ASPECTOS LEGAIS » Obrigações e deveres legais que o socorrista deve ter durante o primeiro atendimento! » Ao iniciar o atendimento voluntário, o socorrista não pode interromper e nem deixar o local, até que seja liberado por um profissional qualificado e responsável. » Durante o socorro, deve-se respeitar e manter a privacidade da vítima, revelando informações confidenciais somente quando questionado por profissionais especializados e que sirvam para o completo atendimento da vítima. ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM PRIMEIROS SOCORROS » A fim de prestar primeiros socorros com eficiência, presteza e segurança, o professor de Educação Física deverá conhecer as condutas a serem tomadas para cada ocasião, pois para cada agravante há uma intervenção diferente. » Mesmo em acidentes simples como cortes superficiais, contusões ou quedas, o professor de Educação Física deve estar preparado para a emergência, pois oferecendo socorro correto, evitará complicações futuras. ATENDIMENTO INICIAL E CONDUTA » Antes de prestar ajuda, o socorrista deve avaliar o ambiente aonde ocorreu o acidente, identificando potenciais riscos à segurança, podemos citar como exemplos: atropelamentos, batidas, colisões, explosões, entre outros. Caso existam condições de risco, é necessário remover a vítima para um local seguro e em seguida iniciar o atendimento. ATENDIMENTO INICIAL E CONDUTA » A avaliação da vítima é dividida em dois tempos principais: » Avaliação Primária » Avaliação Secundária AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » A avaliação primária é sempre o primeiro passo do socorrista após a verificação das condições de segurança no local do acidente. Podemos conceitua-la como sendo um processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que ameacem a vida a curto prazo. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » Essa etapa inicial deve ser realizada no máximo em 60 segundos, pois se a vítima estiver em colapso, poderá ir a óbito rapidamente, portanto, celeridade é fundamental. Diante da avaliação, o socorrista deverá chamar ou não o serviço de atendimento móvel, ou iniciar imediatamente a RCP. RCP – Reanimação Cardiopulmonar (Veremos sobre sua técnico no decorrer dos slides e nos vídeos da disciplina.) AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » A sigla AVDI traz recomendações de como avaliar a vítima, conforme indicação a seguir: » A – Acordado: significa verificar se o indivíduo está no estado de alerta, através de uma breve conversa com a vítima, por meio da análise das respostas para as seguintes perguntas: Qual é seu nome? Você está bem? Posso ajudar? O que aconteceu? Normalmente a vítima responde ao estimulo visual, auditivo e tátil. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » A sigla AVDI traz recomendações de como avaliar a vítima, conforme indicação a seguir: » V – Verbal: verificar se há confusão nas respostas, pois muitas vezes a vítima responde ao comando de voz, mas as frases são desconexas. Se ocorrer esse tipo de confusão, a vítima deve ser mantida acordada, caso contrário poderá perder a consciência. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » A sigla AVDI traz recomendações de como avaliar a vítima, conforme indicação a seguir: » D – Doloroso: nessa fase, a vítima não consegue se comunicar, muitas vezes emite gemidos, mas sem contato visual direto com o socorrista. Nesse estágio, normalmente, a vítima ouve o que está acontecendo ao seu redor, pois a audição é o último sentido que se perde. Dessa forma, é importante tentar alterar o estado de semiconsciência da vítima ao retorno da resposta verbal, incentivando a melhora do nível de consciência. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » A sigla AVDI traz recomendações de como avaliar a vítima, conforme indicação a seguir: » I – Inconsciente: Nessa fase não há respostas ao estímulo doloroso, realizar algum beliscão com grande pressão não provocará uma resposta a dor, caracterizando uma situação grave e crítica AVALIAÇÃO PRIMÁRIA » A sigla AVDI traz recomendações de como avaliar a vítima, conforme indicação a seguir: » I – Inconsciente: Nessa fase não há respostas ao estímulo doloroso, realizar algum beliscão com grande pressão não provocará uma resposta a dor, caracterizando uma situação grave e crítica Lembre-se de que o propósito da avaliação primária consiste na identificação e correção imediata das falhas nos sistemas respiratório e cardiovascular, que representem risco iminente de vida ao vitimado. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA » A avaliação secundária visa obter os componentes necessários para que o socorrista possa fazer a decisão correta dos cuidados merecidos pela vítima. Podemos defini-la como um processo ordenado para descobrir lesõesou problemas médicos que, se não são tratados, poderão ameaçar a vida. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA » Nesta fase, o socorrista deverá estabelecer um contato com a vítima consciente, identificando-se e posteriormente obtendo e usando o nome dela para explicar movimentos pretendidos, de forma a transmitir segurança e tranquilidade. » O socorrista deverá verificar lesões e buscar alguma informação relacionada com a saúde, através de perguntas como: o que aconteceu? Está em tratamento médico? É alérgico a alguma medicação ou alimento? AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA » A Avaliação Secundária é dividida em três etapas distintas, são elas: » 1. Entrevista com a vítima ou testemunhas: etapa da avaliação onde o socorrista conversa com a vítima buscando obter informações dela própria, de familiares ou de testemunhas, sobre o tipo de lesão ou enfermidade existente e outros dados relevantes. » 2. Aferição dos sinais vitais: respiração, pulso, pressão arterial e temperatura. » 3. Exame padronizado da cabeça aos pés: palpação e inspeção visual realizada pelo socorrista, de forma ordenada e sistemática, buscando identificar na vítima, indicações de lesões ou problemas médicos. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » Os sinais vitais são indícios que permitem entender o estado geral de uma pessoa. Podem ser percebidos facilmente, deduzindo-se assim que, em sua ausência, existem alterações nas funções vitais do corpo. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » PULSO » O pulso é a propulsão de sangue, ou seja, é força que o sangue exerce ao passar pelas artérias, resultante da distensão das mesmas, sendo facilmente percebido pela palpação e que se repete com regularidade, conforme as batidas do coração. » Os locais para se verificar o pulso são: carotídeo, temporal, braquial, radial, femoral, poplíteo, tibial posterior e pedioso, entretanto na prática, os mais utilizados são a palpação da artéria radial, pediosa e femoral. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » PULSO » Recém-nascidos até 23 meses – 120 a 140 batimentos por minuto. » Crianças de 2 a 6 anos – de 100 a 110 batimentos por minuto. » Crianças de 8 anos até a adolescência – 80 a 100 batimentos por minuto. » Adulto sedentário – 70 a 80 batimentos por minuto. » Adulto – 60 a 100 batimentos por minuto. » Atletas – cerca de 50 batimentos por minuto. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » PULSO » Frequência: é o número de vezes que o coração contrai, ou seja, quantas vezes o coração bate. » Amplitude: maneira como se sente o pulso, o qual pode ser dividido em: cheio (quando a batida é forte) e fino (quando a batida é fraca). » Ritmo: é o intervalo entre um pulso (batida) e outro, portanto, é FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » RESPIRAÇÃO » A respiração também é fundamental para a continuidade da vida, pois é através da respiração que conseguimos oxigenar nossos pulmões. » Seu funcionamento acontece de maneira involuntária e automática, é fácil constatar, pois não precisamos pensar para respirar, o sistema respiratório automatizou esse procedimento. » É a respiração que permite a ventilação e a oxigenação do organismo e isto só ocorre através das vias aéreas desobstruídas. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » RESPIRAÇÃO » Inspiração, quando o tórax expande e inalamos ar para os pulmões. » Expiração, quando o tórax regressa à posição anatômica normal e o ar sai dos pulmões. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » RESPIRAÇÃO » Técnica de avaliação da ventilação » Coloque o braço da vítima cruzando a parte inferior do tórax, se ela estiver consciente. Segure o pulso da vítima enquanto estiver observando a respiração. » Aproxime seu rosto da vítima, olhando para o tórax, assim, você perceberá a movimentação do tórax de subida e descida. » Conte os movimentos respiratórios durante um minuto. » É importante anotar os valores para não esquecer e verificar de tempo em tempo, até a chegada do socorro. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » RESPIRAÇÃO » Quando temos alterações na frequência respiratória, empregamos alguns termos para essa descompensação, como: » Apneia: parada brusca da respiração. » Bradneia: respiração lenta e sistemática. » Taquipneia: respiração rápida. » Dispneia: respiração irregular e com exigência de esforço. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » PRESSÃO ARTERIAL » É a pressão da força realizada pelo sangue, incidindo diretamente nas paredes das artérias, por meio da força de contração do coração, pelo grau de distensibilidade do sistema arterial, da quantidade de sangue e sua viscosidade. O funcionamento desta pressão é fundamental para a vida, pois ela sinaliza o percurso correto em que o sangue sai do coração e alcança todos os demais órgãos. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » PRESSÃO ARTERIAL » A PA pode variar conforme alguns fatores como: idade, atividade física, estresse, medo, entre outros. A pressão considerada normal é aquela que mantém valores normais estabelecidos pela literatura, entretanto, pode variar entre alta ou baixa e causar alguns transtornos. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » PRESSÃO ARTERIAL » Os valores de referência de pressão arterial variam de acordo com a idade, Oliveira (2007) demonstra conforme destacado abaixo: » 4 anos – 85/60mmHg » 6 anos – 95/62mmHg » 12 anos – 108/67 mmHg » Adulto – 120/80mmHg FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » TEMPERATURA » A temperatura corporal reflete o grau de calor mantido pelo corpo e seu controle é realizado pelo sistema nervoso central através do hipotálamo, ela é um indicador importante para o corpo, já que a temperatura é provocada por reações metabólicas do organismo. » O valor padrão de temperatura é verificado em graus Celsius, sendo estipulado para o indivíduo a temperatura média 36,5°C, entretanto, algumas variações podem ser consideradas dentro do padrão de normalidade: 0,3 a 0,6°C acima ou abaixo dos valores trazidos pela literatura FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINAIS VITAIS » TEMPERATURA » Classificação da temperatura conforme Oliveira et al. (2007) » Hipotermia: é a temperatura abaixo dos valores estabelecidos pela literatura, é caracterizada por índices abaixo de 35°C, caracterizando tremores em função das contrações e relaxamentos musculares e dos vasos sanguíneos abruptamente, no processo em que o corpo tenta gerar calor para manter o equilíbrio corporal. » Hipertermia: é o aumento repentino da temperatura do corpo acima dos valores normais e acontece quando o corpo produz mais calor do que consegue liberar, é importante lembrar que acima de 40°C a pessoa corre risco de morte. FUNÇÕES VITAIS E PLANEJAMENTO » SINTOMAS » Sintomas são uma percepção que a vítima sente, sendo capaz de informar detalhes do que está acontecendo. Muitas vezes, é importante que o socorrista faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas, estabelecendo contato verbal e visual com quem está acometido por alguma enfermidade. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO PLANEJAMENTO » As aulas de educação física, por si só, representam um potencial risco para ocorrer acidentes, seja por fadiga, quedas, torções, materiais inadequados, vestimenta inadequada, contato físico, aparelhos inapropriados, entre outros. » Sendo assim, as causas habituais de acidentes em fase escolar são: empurrões, choques, cadarços de tênis desamarrado, falta de motricidade ou falta de estimulação. Com relação às quedas, essas normalmente dão ensejo a acidentes graves, como fraturas, luxações ou cortes. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO PLANEJAMENTO » Deve-se evitar o uso de calçados inadequados à prática de esportes, os quais, ainda que rotulados de “esportivos”, possuam salto muito alto, solado pouco aderente ou cadarços muito longos com possibilidade de se soltarem durante a atividade. » Estes aspectos, embora simples, são importantesna prevenção de acidentes. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO PLANEJAMENTO » Um tênis adequado, dependerá também do seu tipo de pé, falando nisso, você conhece que tipo de pé você tem? Então, faça o teste do pé molhado descrito abaixo, assim você entenderá porque seu tênis desgasta mais em uma determinada região do que em outra e conhecerá também o seu tipo de pé. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO PLANEJAMENTO IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO PLANEJAMENTO » É importante destacar os tipos de pisada e relacioná-los ao tênis adequado. Segue uma breve descrição para você entender: » Pisada Pronada: é a pisada para dentro, fazendo rotação interna, o tênis indicado seria um específico para o controle da passada, a fim de evitar torções. » Pisada Neutra: é o tipo de pisada da maioria das pessoas, a pisada inicia no calcanhar, percebe-se o desgaste da sola do calçado. O tênis indicado seria com equilíbrio e estabilidade. » Pisada Supinada: é a pisada para fora, o tênis ideal seria com maior amortecimento. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » EMERGÊNCIA E URGÊNCIA » Saber diferenciar urgência e emergência é o primeiro passo para planejar o atendimento à vítima e executar manobras e procedimentos de forma a garantir a segurança da vítima e da pessoa que a socorre. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » EMERGÊNCIA » é uma situação onde uma pessoa se encontra em perigo iminente, com risco de morte e necessita de atendimento imediato. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » EMERGÊNCIA » parada cardiorrespiratória; » dor torácica acompanhada de desconforto respiratório; » politraumatismo em geral; » hemorragias de alta intensidade; » queimaduras extensas; » perda do nível de consciência; » intoxicações em geral; » ferimento por arma de fogo; » ferimento por arma branca; » estados de choque; - estado febril acima de 40°C; » gestações em curso com complicações. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » URGÊNCIA » é a situação onde uma pessoa está acometida de algum mal que necessita de atendimento especializado, mas que pode haver uma espera de curto prazo, não representando risco de morte, podendo aguardar até 24 horas para receber atendimento. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » URGÊNCIA » dor torácica sem complicações respiratórias; » alguns tipos de queimaduras; » fraturas sem sinais de choque ou outras lesões mais sérias; » vômito e diarreia, acompanhados ou não por estado febril abaixo de 39°C; » sangramentos e ferimentos leves e moderados. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » ÉTICA » Teoricamente o ser humano possui intrinsicamente a capacidade de distinguir o que é certo e errado, o qual denominamos de consciência moral. Acredita-se que o meio em que o indivíduo cresce e se socializa, pode influenciá-lo a ter uma conduta digna ou não da sua vida, de qualquer modo, a moral permite o indivíduo discernir o bem do mal. » A ética pode ser pensada como sendo um conjunto de valores adquiridos pelo ser humano, denunciados em seu comportamento no cotidiano de sua vida, seja no convívio familiar, com os amigos ou no trabalho. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA » A Parada Cardiorrespiratória é uma situação de emergência ocorre quando a pessoa deixa de respirar e o coração para de bater. » A partir do 5º minuto da parada, sem atendimento, iniciam os danos cerebrais à vítima, porém, se atendidos rapidamente, existe grande chance de sobrevida. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » Consiste num conjunto de procedimentos que visa restabelecer os sinais vitais, quando for constatada a ausência de batimentos cardíacos e movimentos respiratórios com inconsciência. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » O atendimento à pessoas em parada cardiorrespiratória deve ser feito somente pela pessoa melhor capacitada que está no local. » Para o correto atendimento, siga os seguintes passos, TAMBÉM DESCRITOS NO VÍDEO DESTA UNIDADE: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » Verifique a respiração e o pulso, para isso incline a cabeça da vítima para trás e procure ver, sentir e ouvir a sua respiração e apalpe alguma artéria com os dedos indicador e médio, preferencialmente a carótida, pois é de fácil acesso. » Na ausência de pulso e respiração, inicie a Reanimação Cardiopulmonar (RCP): ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » Coloque a base de uma mão no centro do peito da vítima e a base da outra por cima da primeira mão, entrelaçando os dedos, mantendo os dedos da mão que está em contato com o peito da vítima estendidos. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » Empurre firmemente para baixo, aproximadamente 5 cm, e em seguida alivie a pressão, mas sem perder o contato com o peito. » Faça com força, num movimento rápido e com a frequência de 100 compressões por minuto, verificando, rapidamente, a cada 2 minutos, se houve restauração dos sinais vitais, retornando às compressões imediatamente em caso negativo. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » Pare apenas se houver alguém para intercalar as compressões com você, em caso de exaustão, com a chagada de outra pessoa treinada ou o pessoal da emergência médica tomam conta da situação e, se o local onde você está deixa de ser seguro. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » é muito importante salientar que pessoas não habilitadas só deverão realizar estes procedimentos após ter certeza de que a vítima está em parada cardiorrespiratória e que não há outra pessoa habilitada, ou o socorro especializado não chegará a tempo. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E ÉTICA » REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR » se tiver que realizar a reanimação, inicie o mais rápido possível, nesta situação, segundos podem ser a diferença.