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ROTEIRO DA APA PARA O ALUNO DISCIPLINA: AVALIAÇÃO PRÁTICA DE SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Professor(a) Anne Paula Peçanha Morovis Amaral 2 ROTEIRO DA APA PARA O DISCENTE AVALIAÇÃO PRÁTICA DE SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO 01. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos. 02. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas, a atividade será zerada. 03. Cópias de terceiros, como livros e internet, sem citar a fonte, caracterizam-se como plágio, sendo o trabalho zerado. 04. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem ser referenciados conforme as normas da ABNT. 05. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador, anexe no campo indicado, clique em responder e finalize a atividade. 06. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. 07. Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. ORIENTAÇÕES GERAIS 3 POR QUE PRECISO APRENDER ISSO ? Aluno(a), esta atividade foi elaborada com a finalidade de guiar o seu aprendizado prático na área de Motricidade Orofacial, compreendendo a avaliação do sistema estomatognático. Sistema esse que envolve funções fundamentais ao ser humano, inclui estruturas da face, cavidade oral e regiões adjacentes, responsáveis por funções como mastigação, deglutição, respiração, articulação da fala e expressão facial. O fonoaudiólogo é o profissional responsável pela reabilitação da comunicação humana, isso inclui a reabilitação das estruturas utilizadas para essa função. Alterações como câncer, trauma, AVC, alterações neurológicas e alterações genéticas, alterações estruturais e funcionais, são condições que implicam na qualidade de vida do sujeito. Comer, falar, respirar e transmitir suas emoções através das expressões faciais, são funções importantes e todas elas necessitam da perfeita sincronia do funcionamento neuromuscular, por tanto é fundamental na formação do fonoaudiólogo o conhecimento sobre a Motricidade Orofacial, partindo do princípio que uma boa intervenção é baseada em uma ótima avaliação. A avaliação exige do profissional o papel investigativo, ou seja, investigar e avaliar todos os aspectos necessários para contribuir para um bom diagnóstico fonoaudiológico e guiar a terapia e alcançar maiores e melhores resultados. OBJETIVOS: 01. Conhecer ferramentas que possam contribuir para a avaliação do sistema estomatognático. 02. Identificar as estruturas anatômicas que participam das funções de fonação, expressão facial, deglutição e mastigação. 03. Conhecer exercícios que fazem parte da terapia de motricidade orofacial. 4 AMBIENTE NA PRÁTICA Caro(a) aluno(a), Nesta atividade prática, você irá realizar 3 atividades sequenciadas no mesmo dia, a primeira consiste em realizar: Exame Clínico Orofacial: técnicas de inspeção estática e dinâmica das estruturas. Palpação e análise funcional de lábios, língua, bochechas, palato, mandíbula e articulações: palpação dos músculos para observação do nível de tensão e movimentação de esternocleidomastoideo, masseter, orbicular da boca. Palpação de estruturas para observação das estruturas e movimentação: laringe, ombros, pescoço, diafragma, costelas e abdômen. Testes práticos para avaliação da força, mobilidade e coordenação das estruturas. Preenchimento do protocolo adaptado com base no protocolo com validação científica AMIOFE. Avaliação de deglutição e mastigação com consistência líquida e sólida. Aplicação prática de protocolos em ambiente clínico ou simulado. Discussão e análise de casos clínicos reais. Planejamento de intervenções baseadas nos achados da avaliação: exercício isométrico de bochecha e língua; exercício de pressão interna contra o dedo; pressão de língua contra espátula. Exercício isotônico de língua: círculos com a língua nos lábios; tocar os cantos dos lábios. Essa atividade será realizada junto dos seus colegas e tutor presencial no Mega Polo. 5 EMBASAMENTO TEÓRICO A avaliação miofuncional oral compõe um dos principais instrumentos para uma boa prática fonoaudiológica. Uma boa avaliação é capaz de guiar o profissional a um diagnóstico mais assertivo, aumentando ainda mais as chances de as estratégias terapêuticas serem mais eficientes para o sujeito. A avaliação do sistema estomatognático é indispensável na formação do fonoaudiólogo, pois permite o diagnóstico preciso de disfunções miofuncionais orofaciais, fundamentais para o planejamento terapêutico. Segundo Nunes et al. (2022), o uso de protocolos padronizados, como o AMIOFE e o MBGR, esses protocolos contribuem para a identificação de alterações nas funções de mastigação, respiração e deglutição, além de facilitar a análise das estruturas envolvidas, como lábios, língua e bochechas. Essa padronização é essencial para que o profissional desenvolva habilidades práticas e fundamentadas em evidências, promovendo intervenções mais assertivas e eficazes. Além disso, uma análise detalhada do sistema estomatognático irá te preparar para lidar com casos de diagnóstico mais difíceis, desde distúrbios funcionais simples até alterações associadas a doenças mais complexas, como apneia obstrutiva do sono e disfunções temporomandibulares (DTM). Nunes et al. (2022) reforçam que a formação do fonoaudiólogo deve englobar esses protocolos para garantir a segurança do diagnóstico e a qualidade dos resultados clínicos, pois garantem maior precisão e objetividade no diagnóstico clínico. Assim, essa capacitação nesta área não apenas aprimora a prática clínica, mas também fortalece a atuação interdisciplinar e a contribuição do fonoaudiólogo. Mesmo assim, caro aluno, é importante que você saiba que não é só da aplicação de protocolos que se trata uma avaliação, outro elemento fundamental a uma avaliação é a observação direta e indireta das estruturas e funções. Observar um paciente em suas ações cotidianas, executando ações em seu contexto natural, também é relevante para avaliação, pois através dela o terapeuta será capaz de intervir também nas ações diárias do paciente, tornando as estratégias terapêuticas mais adequadas a cada paciente. Para que a avaliação indireta faça sentido, o profissional deve amadurecer seu olhar investigador, das funções neurovegetativas, estruturas anatômicas, aspectos físicos, desempenho motor global. Muito mais do que manobras, a avaliação miofuncional exige do profissional analisar: a queixa do paciente; o histórico clínico; uma boa anamnese; os achados dos protocolos utilizados; as necessidades individuais de cada um, para que então o planejamento da terapia ocorra. Para que você possa ter um bom desempenho nessa aula, iremos aprofundar nossos estudos na anatomia e fisiologia do sistema estomatognático. Iremos detalhar a musculatura responsável pelas funções de mastigação, fonação e expressões faciais. Embasamento https://youtu.be/CPWevM23j9g?si=uDvPD8wQoFJiIbTh https://youtu.be/CPWevM23j9g?si=uDvPD8wQoFJiIbTh 6 01. MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO Os músculos da mastigação são divididos didaticamente em duas classes, uma parte participa diretamente e outra que funciona de forma acessória à mastigação: principais - pterigoideos medial e lateral, músculo masseter e músculo temporal; acessórios - digástrico, milohioideo, geniohioideo, bucinador. Estes músculos são diretamente responsáveis pelos movimentos mandibulares: Masseter – Função: elevação da mandíbula (fechamento da boca) e leve protrusão (movimento para frente). – Localização: lado da mandíbula, estendendo-se do arco zigomático até o ângulo da mandíbula. Temporal – Função: elevação e retração da mandíbula (movimento para trás). – Localização: na região lateral do crânio, estendendo-se até o processo coronoide da mandíbula. Pterigóideo Medial – Função: elevação e movimento lateral da mandíbula (movimento de lado a lado). – Localização: entre a face medial da mandíbula e o processopterigoide medial do osso esfenoide. Pterigóideo Lateral – Função: protrusão (movimento para frente) e movimentos laterais da mandíbula; auxilia na abertura da boca ao abaixar a mandíbula. – Localização: estende-se do osso esfenoide até o colo da mandíbula e disco articular da articulação temporomandibular (ATM). Os músculos a seguir contribuem de forma indireta para a mastigação, auxiliando nos movimentos mandibulares e estabilização. Músculo Digástrico – Função: abaixa a mandíbula para abrir a boca; eleva o osso hioide. – Localização: sob a mandíbula, com dois ventres (anterior e posterior). Músculo Milohioideo – Função: eleva o osso hioide e o soalho da boca, ajudando na deglutição e estabilização da mandíbula. – Localização: forma o soalho da boca, conectando a mandíbula ao osso hioide. Músculo Geniohióideo – Função: abaixa a mandíbula e eleva o osso hioide. – Localização: na região anterior do soalho da boca, entre o queixo e o osso hioide. 7 Músculo Bucinador – Função: mantém os alimentos entre os dentes durante a mastigação, evitando que escapem pelas bochechas. – Localização: lado das bochechas, entre os maxilares. A mastigação é o início do processo de digestão, uma correta mastigação proporciona também uma boa digestão, o sistema nervoso central controla as estruturas como um todo, dentes, músculos e ligamentos, a movimentação causada por essas estruturas aproximam, afastam e estimulam a pressão intraoral, a mandíbula movimenta-se promovendo retração, elevação, abaixamento e protrusão e lateralização. Todos os movimentos precisam ocorrer de forma síncrona e eficiente para que então ocorra o bom processo de mastigação. A não ocorrência dessa sincronia desencadeia alterações como, por exemplo, a disfagia (Lima, 2023). IMAGEM 1. MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO, TEMPORAL E MASSETER Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/human-anatomy-jaw-muscular-system-on-2166261641 IMAGEM 2. MÚSCULO PTERIGOIDEO MEDIAL Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/medial-pterygoid-facial-muscle-masticatory-muscular-2138350195 https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/human-anatomy-jaw-muscular-system-on-2166261641 https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/medial-pterygoid-facial-muscle-masticatory-muscular-2138350195 8 A mastigação e deglutição fazem parte do processo de digestão do alimento, ou seja, estamos estudando parte do sistema digestório. Duas estruturas fundamentais nesse processo são a laringe e o esôfago. O esôfago desempenha um papel crucial no transporte do bolo alimentar da faringe até o estômago, integrando-se ao sistema digestório como uma estrutura em formato de tubo, essa estrutura tubular muscular conecta a cavidade oral ao sistema gastrointestinal, ou seja, é caminho entre a boca e o estômago. Segundo Martini et al. (2014), suas camadas musculares longitudinais e circulares são responsáveis pelos movimentos peristálticos, que fazem com que o alimento caminhe de maneira contínua por todo o tubo digestivo, mesmo que o corpo esteja em qualquer posição. A mucosa esofágica, que reveste todo o tubo, é composta por epitélio estratificado pavimentoso, protege contra possíveis lesões causadas pelo atrito do bolo alimentar. Além disso, a localização anatômica do esôfago, posterior à traqueia, ressalta sua importância no equilíbrio funcional entre os sistemas digestório e respiratório. A laringe, por sua vez, tem uma função primordial na proteção das vias aéreas durante a deglutição e no processo de fonação, pois é através da laringe que ocorre a saída de ar, laringe que é conectada com a traqueia e que por sua vez se conecta aos pulmões. Nela contém a epiglote, uma estrutura cartilaginosa que atua como uma “tampa”, desviando o alimento para o esôfago e evitando sua entrada na traqueia. Além disso, as pregas vocais, que estão localizadas na laringe, desempenham papel na produção da voz e no controle do fluxo de ar. A interação coordenada entre laringe e esôfago é essencial para prevenir aspirações, garantir a separação adequada entre as funções respiratórias e digestivas, uma vez que a falha desse mecanismo promove engasgos, e sem a proteção adequada, ocorre a aspiração de alimentos para o pulmão (Martini et al., 2014). Por isso, é importante que o fonoaudiólogo atue nos distúrbios da deglutição, não só trabalhando na reabilitação dessas funções, mas também na prevenção de alterações que impactam essa função tão importante na vida do ser humano: comer. 2. MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL Que se comunicar é importante, você aluno(a) já sabe, mas saiba que as expressões faciais são parte fundamental da comunicação humana, elas auxiliam na transmissão da mensagem, dando ênfase no que é dito, e em alguns casos mudando totalmente o significado da mensagem a ser transmitida. A expressão facial é uma forma essencial de comunicação não verbal, que permite a transmissão de pensamentos, emoções e sensações por meio de gestos e movimentos dos músculos da mímica. Esses músculos são mais superficiais em relação à pele, pois se fixam na derme, no periósteo ou em músculos vizinhos. A disposição de alguns músculos, principalmente os que envolvem as fossas nasais, orais e oculares, tem uma configuração específica que faz com que eles atuem como constritores ou dilatadores dos orifícios, permitindo variações na forma desses orifícios para expressar emoções e intenções. 9 Esses músculos são inervados pelo nervo facial, não possuem fáscia nem tendões individualizados. Sua estrutura permite realizar movimentos delicados e precisos, o que torna cada movimento sofisticado e diferente em cada ser humano. Além de contribuir para a comunicação, eles também podem movimentar a pele da face, o que colabora para a formação de rugas que acompanham as expressões, como sorrisos ou sinais de preocupação (Lima, 2023). 2.1 Músculos da Região Frontal e Orbital Frontal – Função: eleva as sobrancelhas e enruga a testa, criando expressões de surpresa ou atenção. – Localização: parte anterior da cabeça, cobrindo a região frontal do crânio. Orbicular do Olho – Função: fecha as pálpebras, protege os olhos e é responsável pelo piscar. – Localização: circunda as pálpebras, com fibras ao redor dos olhos. Corrugador do Supercílio – Função: franze as sobrancelhas, criando linhas verticais entre elas (expressão de preocupação ou concentração). – Localização: abaixo da pele da sobrancelha, entre as sobrancelhas e o osso nasal. Prócero – Função: franze a pele do nariz e contribui para expressões de raiva ou desagrado. – Localização: na ponte do nariz, entre os olhos. 2.2 Músculos do Nariz Nasal – Função: dilata ou comprime as narinas. – Localização: na parte superior e lateral do nariz. Depressor do Septo Nasal – Função: abaixa a ponta do nariz. – Localização: na base do nariz, conectado ao lábio superior. 2.3 Músculos da Boca Orbicular da Boca – Função: fecha os lábios, permite movimentos de sucção e ajuda a formar expressões como o beijo. – Localização: circunda a abertura da boca, na camada superficial. 10 Bucinador – Função: comprime as bochechas contra os dentes, mantendo os alimentos no lugar durante a mastigação. – Localização: nas laterais da boca, entre os maxilares e os lábios. Risório – Função: puxa os cantos da boca lateralmente, criando o sorriso. – Localização: estende-se horizontalmente dos cantos da boca para a bochecha. Levantar do Lábio Superior – Função: eleva o lábio superior, contribuindo para expressões de surpresa ou desdém. – Localização: entre o lábio superior e a margem inferior da órbita ocular. Depressor do Lábio Inferior – Função: abaixa o lábio inferior, expressando tristeza ou insatisfação. – Localização: abaixo do lábio inferior, ligado ao maxilar inferior. Depressor do Ângulo da Boca – Função: abaixa os cantos da boca, gerando uma expressão de desagrado ou tristeza. – Localização: na lateral do queixo, conectando a mandíbula aos cantos da boca.Zigomático Maior – Função: eleva os cantos da boca, formando o sorriso. – Localização: estende-se do osso zigomático até os cantos da boca. Zigomático Menor – Função: eleva o lábio superior, contribuindo para expressões de alegria ou zombaria. – Localização: entre o osso zigomático e o lábio superior. 2.4 Músculos da Região Cervical Platisma – Função: tensiona a pele do pescoço e abaixa a mandíbula, auxiliando na expressão de medo ou tensão. – Localização: estende-se da parte inferior da mandíbula até a clavícula. 11 IMAGEM 3. VISTA ANTERIOR DOS MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL Fonte: MOORE, Keith L. et al. Anatomia orientada para clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. IMAGEM 4. MÍMICAS DE CADA GRUPAMENTO MUSCULAR Fonte: MOORE, Keith L. et al. Anatomia orientada para clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. 12 3. MÚSCULOS DA FONAÇÃO. A fala é uma das capacidades neuromotoras mais refinadas do ser humano, destacando-se como a forma de comunicação mais rápida e eficiente em comparação com outras modalidades, como a escrita ou os gestos. O processo de fala depende em grande parte do sequenciamento motor, ou seja, da perfeita sincronia dos músculos e seus movimentos ordenados. A produção da fala envolve não só os músculos da face, mas também outras estruturas como laringe, língua, dentes, que devem ser avaliadas cuidadosamente para identificar possíveis alterações funcionais ou estruturais que impactem a comunicação (Brito, 2009). 3.1 Músculos da língua 3.1.1 Extrínsecos da língua Músculo Genioglosso – Função: projeta a língua para frente (protrusão); abaixa o centro da língua. – Localização: origina-se na mandíbula (espinha mentoniana) e se insere ao longo da língua. Músculo Hioglosso – Função: abaixa e retrai a língua. – Localização: origina-se no osso hióide e se insere nas laterais da língua. Músculo Estiloglosso – Função: eleva e retrai a língua, ajudando a formar o bolo alimentar. – Localização: origina-se no processo estiloide do osso temporal e se insere na língua. Músculo Palatoglosso – Função: eleva a parte posterior da língua e estreita a abertura da orofaringe (importante na deglutição). – Localização: origina-se no palato mole e se insere na língua. 3.1.2 Músculos Intrínsecos da Língua Músculo Longitudinal Superior – Função: eleva e encurta a língua; auxilia na criação de uma concavidade na superfície. – Localização: estende-se ao longo da superfície superior da língua, do ápice à base. Músculo Longitudinal Inferior – Função: abaixa a ponta da língua; encurta a língua. – Localização: ao longo da parte inferior da língua, próximo à sua base. 13 Músculo Transverso da Língua – Função: estreita e alonga a língua. – Localização: passa transversalmente pela língua, conectando as laterais. Músculo Vertical da Língua – Função: achata e alarga a língua. – Localização: vai da superfície dorsal à superfície ventral da língua. 4. ESTRUTURAS PALPÁVEIS DE LARINGE 4.1 Osso Hióide – Localização: na base da língua, acima da laringe. – Descrição: estrutura óssea em forma de “U” que não articula diretamente com outros ossos. – Função: serve como ponto de fixação para músculos da língua, laringe e faringe. 4.2 Cartilagem Tireóidea – Localização: abaixo do osso hioide. – Descrição: a maior cartilagem da laringe, formando a “maçã de Adão” em indivíduos adultos, especialmente em homens. – Função: protege as cordas vocais e a abertura da laringe. 4.3. Cartilagem Cricoide – Localização: logo abaixo da cartilagem tireoidea. – Descrição: cartilagem em forma de anel que circunda completamente a laringe. – Função: proporciona suporte estrutural à laringe e à traqueia. 4. 4. Membrana Cricotireoidea – Localização: entre a cartilagem tireoidea e a cricoide. – Descrição: uma membrana fina que conecta as duas cartilagens. – Função: facilita a mobilidade entre as cartilagens durante a fonação. 4.5. Traqueia – Localização: abaixo da cartilagem cricoide, estendendo-se até o tórax. – Descrição: um tubo formado por anéis cartilaginosos incompletos. – Função: conduz o ar para os pulmões. 14 4. 6. Proeminência Laríngea (Pomo de Adão) – Localização: parte mais saliente da cartilagem tireoidea, visível e palpável na parte anterior do pescoço. – Descrição: mais pronunciada em homens devido ao ângulo mais agudo da cartilagem tireoidea. – Função: referência anatômica para avaliar a laringe. Quando se trata dos órgãos fonoarticulatórios, não podemos deixar de ressaltar a relevância que o aleitamento materno exclusivo tem no desenvolvimento dessas estruturas e funções. Ao realizar a pega no seio materno, o bebe está recrutando musculaturas que participarão futuramente no desenvolvimento de fala e da mastigação de maneira adequada. O leite materno não traz benefícios apenas nutricionais, mas também benefícios musculares, sociais e emocionais ao bebê. Tratando-se da motricidade orofacial, o aleitamento materno exclusivo beneficia o desempenho motor, o mesmo não ocorre quando utilizado a sucção não nutritiva (chupeta) e sucção nutritiva em bicos artificiais. Em estudo realizado, Macedo et al. (2015) realizou uma pesquisa em que foi comparado o funcionamento do músculo bucinador em bebês que realizam sucção em bicos artificiais e bebês que realizam aleitamento materno exclusivo, o resultado descreve que houve maior contração do músculo bucinador em bebês que realizam sucção em bicos artificiais, o aumento excessivo da força muscular desse músculo pode causar alterações na maxila alterando a oclusão dentária. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2017), o uso prolongado da chupeta pode interferir significativamente no desenvolvimento da linguagem oral, impactando tanto a articulação dos sons quanto a produção da fala. Ao permanecer por longos períodos na boca da criança, a chupeta altera a configuração natural da cavidade oral, prejudicando habilidades essenciais para a comunicação, como o balbucio, a imitação de sons e a emissão de palavras. Essas alterações podem resultar em vocalizações distorcidas e dificultar a aquisição de padrões sonoros adequados. Estudos longitudinais reforçam que o uso contínuo de bicos artificiais exerce um efeito negativo no desenvolvimento das habilidades fonológicas, demonstrando a importância de uma boa orientação sobre o uso de bicos por nós fonoaudiólogos e futuros fonoaudiólogos. 5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO A fisiologia do sistema estomatognático é a base norteadora para a avaliação, pois o profissional deve se guiar pelo funcionamento e anatomia dos sistemas para comparar o funcionamento esperado e sobre a própria fisiologia básica de cada indivíduo. Para alcançar esse princípio tão relevante, cabe a você lembrar o quanto é fundamental o conhecimento científico, por tanto, essa disciplina é só o começo dos seus estudos na temática. Sugiro que você dê continuidade aos estudos, existem atualmente uma ampla quantidade de publicações de artigos científicos sobre infinitos temas relacionados à avaliação do sistema estomatognático. Vá além do material disponibilizado. 15 Através da avaliação será determinado os limites terapêuticos a serem respeitados, considerando aquilo que pode ou não ser modificado, considerando padrão de crescimento craniofacial, tipologia facial e qualidade neuromuscular de cada paciente, sabendo‐se que essa qualidade é estabelecida tanto pela carga genética inerente ao indivíduo, quanto pelas experiências sensoriais e motoras registradas ao longo da vida, como, por exemplo, os hábitos orais desse indivíduo, uso de bicos artificiais, introdução alimentar, experiências e hábitos alimentares, erupção dos dentes, tipo de respiração, uso de cigarro (Filho, 2013). Deve ser observado em avaliação, forma da arcada dentária, conformação dos tecidos moles, lábios e língua, tamanho e forma dos dentes e oclusão dentária, funções neurovegetativas de mastigação, respiração e deglutição,os lábios devem ser avaliados quanto a forma, postura, simetria, mobilidade, coordenação e rapidez dos movimentos; quanto ao palato duro deve ser avaliado forma, altura e largura; já no palato mole devemos observar mobilidade. Em relação à língua, devemos observar: postura em repouso, macroglossia, tamanho e mobilidade, frênulos, controle de movimento rápido, observar execução do movimento de língua durante a fala, durante a respiração, mastigação e deglutição. Mandíbula, deve ser observado desvio no movimento, simetria em relação à maxila, lesões e alterações ósseas. Nos músculos da expressão facial, devemos observar: sinesia dos movimentos, simetria entre os hemisférios esquerdo e direito, força dos movimentos, espasmos (Folha, 2010). Faz parte da avaliação o registro fotográfico, em roteiro elaborado por Marchesan (1997), sugere-se fazer parte da avaliação dos órgãos fonoarticulatórios o registro em fotos, com finalidade de avaliação e comparação após intervenção. Para todas as estruturas citadas, a avaliação deve contemplar os aspectos morfológicos e funcionais. As funções neurovegetativas devem fazer parte também da avaliação, dessa forma podemos observar como as estruturas se comportam para a realização das funções que são tão importantes à vida. Na respiração devemos avaliar a passagem de ar pelas vias aéreas superiores, se existe ou não alguma obstrução da respiração nasal, se a respiração é nasal, oral ou mista, respiração nasal é a forma mais eficiente e saudável; alterações, como a respiração bucal, podem levar a desequilíbrios no desenvolvimento craniofacial e nas funções orais. A sucção é um movimento utilizado para a alimentação, especialmente nos primeiros meses de vida (aleitamento materno ou mamadeira), devemos avaliar se o indivíduo consegue ou não realizar esta ação, nível de força e estruturas utilizadas para essa função, a sucção não nutritiva (como chupeta ou dedo) pode interferir no desenvolvimento adequado das estruturas orofaciais, caso persista por muito tempo. Quanto à mastigação, o processo de trituração e processamento do alimento pelos dentes, com a participação da língua, bochechas e músculos mastigatórios. É essencial preparar o alimento para a deglutição; as disfunções podem afetar o desenvolvimento orofacial e a nutrição. E a consequência da mastigação é a deglutição, onde ocorre o transporte do alimento ou da saliva da boca para o esôfago, envolvendo coordenação entre músculos orais, faríngeos e esofágicos. Alterações como a deglutição atípica podem gerar impactos orofaciais. 16 A deglutição pode ser classificada em variação de sua forma de deglutir , podemos detectar a deglutição típica, atípica e adaptada. A deglutição normal ocorre de maneira automática, promovendo a movimentação do bolo alimentar, a principal característica é que esse transporte ocorre de maneira que não envolva escape de alimento para as vias aéreas. Após disparada a deglutição, ela pode durar de 3 a 8 segundos, sendo que a fase oral dura 1 segundo, a musculatura de respiração e gastrointestinal se relacionam para a descida do alimento. Enquanto que na deglutição atípica ocorre a coordenação inadequada das estruturas e músculos que participam da deglutição, na deglutição atípica a alteração na função deve ser tratada pelo fonoaudiólogo, para que seja restabelecida a função. Essas alterações geralmente decorrem de inadequações na postura da cabeça ou de comprometimentos no tônus, na mobilidade ou na propriocepção dos órgãos responsáveis pela fonoarticulação, como língua, lábios, bochechas e palato mole. A terceira classificação, quanto à função da deglutição, é a deglutição adaptada, onde, por algum motivo físico a atipicidade da deglutição ocasiona em uma adaptação da deglutição, as estruturas que estão envolvidas nesse processo passam por uma compensação em sua atividade para que possa então desempenhar a função, como, por exemplo, na respiração oral e má oclusões (Marchesan, 2005). 17 RECURSOS UTILIZADOS Nessa atividade o(a) aluno(a) precisará dos materiais disponíveis online de embasamen- to para realização da atividade prática, os alunos se organizarão em dupla para realizar as avaliações uns nos outros. Precisarão dos materiais impressos previamente para registro das atividades. Durante a realização da avaliação das funções neurovegetativas, cada aluno(a) deve pro- videnciar uma maçã para realização da testagem. Materiais de consumo: Descrição Observação Protocolo AMIOFE impresso. Material a ser fornecido pelo Aluno Maçã Material a ser fornecido pelo Aluno A folha impressa com a identificação dos músculos. Material a ser fornecido pelo Aluno Lápis de olho branco e espelho pequeno. Material a ser fornecido pelo Aluno Luvas descartáveis Material a ser fornecido pelo Megapolo Espátula de madeira Material a ser fornecido pela Megapolo Atividades impressas Material a ser fornecido pelo Aluno Lanterna Material a ser fornecido pela Megapolo ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA A atividade será realizada dentro do laboratório do Mega Polo, será necessária a utilização de jaleco branco, sapatos fechados. Este ambiente é preparado para a realização de práticas em todas as áreas, por tanto necessita de cuidados especiais para a permanência neste ambiente. Em ambiente de atendimento fonoaudiológico, a sala de atendimento deve oferecer segurança para seu cliente/paciente para que uma pessoa com limitações físicas, crianças e idosos possam ser atendidos neste ambiente. 18 O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICA Nessa prática, o aluno realizará três ações importantes para avaliação do sistema estomatognático. A primeira ação é: avaliação de anatomia palpatória: esta atividade será realizada em duas etapas, a primeira consiste em identificar no desenho os músculos , onde os(as) alunos(as) individualmente realizarão pintura e identificação dos músculos em suas respectivas ordens, localizarão os 10: frontal, prócero, orbicular dos olhos, levantador da asa do nariz, mentual, orbicular da boca, zigomático menor e maior, nasal, levantador do lábio superior. Após a pintura, o(a) aluno(a) em frente ao espelho realizará a identificação dos músculos, orbicular da boca, masseter, esternocleidomastoideo e com ajuda de um lápis branco, demarcará em si próprio os músculos citados. O(a) aluno(a) deverá identificar a localização do músculo, nível de tensão (flácido, normal ou rígido) e movimentação dos músculos e das estruturas, para isso o(a) aluno(a) avaliador(a) solicitará a realização das seguintes ações enquanto com as mãos realiza a palpação das estruturas: – Orbicular da boca: solicitar que o paciente faça bico. – Masseter: solicitar ao examinado que realize uma mordida apertada. – Esternocleidomastoideo: o examinador deverá pedir que o paciente gire a cabeça para o lado direito para localizar o músculo direito e respectivamente para o lado esquerdo. Atividade Prática https://youtu.be/g-Ue_TuVoks?si=W1ASm1Rx4Ng498bM https://youtu.be/g-Ue_TuVoks?si=W1ASm1Rx4Ng498bM 19 IMAGEM 5. ATIVIDADE IDENTIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS Fonte: A autora (2024). O(a) aluno(a) deverá tirar fotos enquanto realiza as ações para registro, e anexar foto da ação sendo realizada em si, bem como do registro do desenho colorido. A segunda ação será em dupla, onde os alunos(as) devem se revezar entre si entre avaliador e paciente, e irão preencher: avaliação básica do Sistema Estomatognático. Através do protocolo adaptado AMIOFE. Para essa atividade, o(a) aluno(a) deverá oferecer ao paciente uma maçã, para que o(a) aluno(a) possa avaliar os requisitos que estão na avaliação, preenchendo em sua folha a observação de cada item, com a ajuda da lanterna, também visualizando as estruturas intra orais. 20 IMAGEM 6. AMIOFE ADAPTADO Fonte: A autora (2024). Mordida: anotar se o paciente realizou a mordida do alimento com os incisivos centrais, pré-molares e caninos, molares ou se não consegue morder. Mastigação:anotar se o paciente realiza mastigação bilateral alternada ou simultânea, unilateral, preferencialmente grau 1 ou 2 , crônica, analisando a porcentagem de tempo. Analisar qual o lado de preferência ou se não tritura o alimento. Deglutição, comportamento de língua: durante a deglutição, observe a posição da língua em relação à cavidade oral, dentes e lábios. Classifique o comportamento da língua com base nos critérios a seguir: – Pontuação 4 (Normal): a língua permanece contida dentro da cavidade oral durante a deglutição. Pontuação 3 (Leve): a língua é levemente interposta aos dentes ou rodetes, mas dentro do esperado para a faixa etária. Pontuação 2 (Moderada): a língua mantém contato constante com os lábios superior e inferior. Pontuação 1 (Severa): a língua ultrapassa excessivamente os coxins gengivais/dentes. Verifique a simetria e coordenação dos movimentos da língua. Avalie se há dificuldade em conter o bolo alimentar dentro da boca ou se a língua apresenta padrões anormais de movimentação. Compare o desempenho observado com o esperado para a idade do paciente. 21 Anote a pontuação correspondente ao comportamento da língua durante a deglutição. Registre observações complementares, como dificuldade em manipular o bolo alimentar ou sinais de desconforto. Deglutição, comportamento de lábios: observe os lábios durante o ato de deglutição para avaliar seu comportamento. Registre a pontuação de acordo com as seguintes características: – Pontuação 4 (Normal): os lábios vedam completamente a cavidade oral sem esforço aparente. Pontuação 3: os lábios vedam a cavidade oral, mas com contração inadequada ou esforço acentuado. Pontuação 2: os lábios apresentam contração reduzida, dificultando o vedamento adequado da cavidade oral. Pontuação 1: os lábios não conseguem vedar a cavidade oral, comprometendo a função de contenção. Note se o paciente apresenta sinais de esforço exagerado, como movimentos labiais amplos, tremores, ou protrusão excessiva. Verifique se ocorre escape de alimento ou líquido pela região anterior (boca aberta ou vedamento insuficiente). Em crianças pequenas (até 1 ano), o vedamento labial pode ser menos eficiente devido ao desenvolvimento muscular em curso; considere essa variação ao pontuar. Com a finalidade de avaliar mobilidade de língua e bochechas, o(a) aluno(a) avaliador irá solicitar os seguintes exercícios e observar o grau de força em cada ação e quais os músculos e estruturas que estão sendo recrutados: – Exercício isométrico de bochecha e língua: 01. Exercício de pressão interna contra o dedo; 02. Pressão de língua contra a espátula. – Exercício isotônico de língua: 01. Círculos com a língua nos lábios; 02. Tocar os cantos dos lábios. A terceira ação a ser realizada nessa prática é: avaliação de funções neurovegetativas, onde você, caro aluno(a), avaliará a função fonatória, deglutição, respiração e sucção. Neste momento, em dupla, onde um aluno será o avaliador e outro o paciente, utilizarão o roteiro pré-estabelecido para avaliar cada função. Este é um roteiro de avaliação através de observação direta, com ajuda do roteiro e de todas as etapas dessa prática te auxiliaram a compreender todas as etapas de avaliação do Sistema estomatognático. Você deverá seguir o roteiro de avaliação, solicitando ao seu paciente que execute todas as etapas da avaliação, após solicitar a execução, faça o registro por escrito das observações feitas na sua folha nomeada Roteiro de Avaliação de Funções Neurovegetativas. Roteiro de Avaliação de Funções Neurovegetativas 1. Avaliação da Respiração Posição Sentada: – Observação do tipo respiratório (nasal, oral ou misto). – Modo respiratório (abdominal, torácico ou misto). 22 – Padrão respiratório (regular ou irregular, frequência respiratória por minuto). – Presença de ruídos durante a respiração. Posição em Pé: – Repetir as observações acima (tipo, modo, padrão respiratório). – Verificar alterações posturais que influenciam na respiração. 2. Avaliação da Sucção Teste Prático: oferecer um canudo com água. – Parâmetros Avaliados: se realiza a sucção. Vedamento labial durante a sucção. Eficiência da sucção (força e controle). 3. Capacidade de Assoprar Teste Prático: pedir ao paciente que sopre um pedaço de papel leve (verificar intensidade e controle do sopro, observar se é capaz de direcionar o ar). Parâmetros Avaliados: – Capacidade de sopro (se presente ou ausente). – Vedamento labial. – Controle e sustentação do fluxo de ar. 4. Função de Fala Teste Prático: solicitar a leitura do parágrafo. “Eu gosto de brincar ao ar livre, especialmente em dias ensolarados. Correr, pular e jogar bola são minhas atividades favoritas, pois me fazem sentir feliz e cheio de energia. Depois de brincar, gosto de descansar e tomar um suco refrescante com minha família.” – Parâmetros Avaliados: presença de omissões, distorções ou substituições de fonemas. – Parâmetros avaliados: velocidade e ritmo de fala, avaliar se a fala é lenta, rápida ou apresenta alterações no ritmo. – Parâmetros avaliados: prosódia e entonação, verificar pausas inadequadas, repetições ou alterações na entonação. 5. Avaliação dos Tempos Máximos Fonatórios (TMF) – Vogal “A” Sustentada: – Solicitar que o paciente sustente a vogal “A” em uma única expiração. Medir o tempo (em segundos) com cronômetro. Comparar com valores esperados para a idade e sexo. – Relação S/Z Solicitar que o paciente sustente o som /s/ e, em seguida, o som /z/ (ambos na mesma intensidade). Medir o tempo de cada um e calcular a relação, tempo de S dividido por tempo de Z. Interpretação: Relação próxima de 1,0 indica funcionamento adequado das pregas vocais. Valores maiores indicam possível dificuldade no fechamento glótico. 23 RELATÓRIO Caro(a) aluno(a), Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples. Neste caso, estruture seu do- cumento conforme apresentado a seguir. Para isso, faça o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instruções a seguir. MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES Acesse o site: Acesse o site da Sociedade Brasileira de Motricidade Orofacial e acompanhe pesquisas, matérias e artigos relevantes ao tema. Link: https://abramofono.com.br/ Assista ao vídeo: Assista um vídeo ilustrativo sobre a Respiração Oral, vídeo explicativo falando sobre a respiração oral. Link: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=MagOGKuX1gg BRITO, Vivian Garro. Estudo de relação entre a atividade eletromiográfica de músculos da face e o movimento facial durante a fala. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, 2009. FILHO, Otacílio Lopes. Novo tratado de fonoaudiologia. Barueri, SP: Manole, 2013. FOLHA, Gislaine Aparecida. Ampliação das escalas numéricas do Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial (AMIOFE), validação e confiabilidade. Tese de Doutorado. Universi- dade de São Paulo - USP, 2010. LIMA, Tatiana Araujo; BRAZ, Ruth Maria Mariani. Anatomia de cabeça e pescoço: ossos e músculos. Rio de Janeiro: [s.n.], 2023. Disponível em: http://educapes.capes.gov.br/handle/ capes/737230. Acesso em: 09 dez. 2024. MARCHESAN, Irene Queiroz. Avaliando e tratando o sistema estomatognático. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, p. 763-80, 1997. https://abramofono.com.br/ 24 MARCHESAN, Irene Queiroz. Deglutição: diagnóstico e possibilidades terapêuticas. Marchesan IQ. Fundamentos em fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade orofacial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 59-68, 2005. MARTINI, F. H. et al. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual. São Paulo: Pear- son, 2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 03 dez. 2024. MOORE, Keith L. et al. Anatomia orientada para clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. NUNES, E. de L.; MENZEN, L.; CARDOSO, M. C. de A. F. Assessment protocols in orofa- cial motricity: a systematicreview. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e25111435896, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35896. Acesso em: 1 dez. 2024. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Uso de chupeta em crianças amamentadas: prós e contras. Departamento Científico de Aleitamento Materno. Presidente: Elsa Regina Justo Giugliani; Secretária: Graciete Oliveira Vieira; Conselho Científico: Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias et al. Guia Prático de Atualização n.º 3, agosto de 2017. Disponível em: https://sbp.com.br. Acesso em: 10 dez. 2024.