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c. Cirúrgico (salpingoplastia ou salpingectomia): quando não são
preenchidos os critérios para as terapêuticas acima (menos intervencionistas),
especialmente se houver instabilidade hemodinâmica.
2.4.3 Doença trofoblástica gestacional
Definição: proliferação anormal do trofoblasto.
Pode ser benigna (mola hidatiforme completa ou incompleta) ou maligna (mola
invasora, coriocarcinoma ou tumor trofoblástico do sítio placentário).
A mola hidatiforme completa caracteriza-se pela ausência de feto e/ou âmnio,
com todas as vilosidades hidrópicas (aspecto de “cachos de uva” à
ultrassonografia). Na incompleta, além das vilosidades hidrópicas, sempre há
tecido fetal presente (mesmo que não visualizado macroscopicamente), mas a
gestação normalmente é inviável e o feto, malformado com cariótipo triploide
(dois genomas paternos e um materno).
Manifestações clínicas: sangramento vaginal, útero aumentado para a IG,
náuseas e vômitos, podendo desenvolver-se tomexia gravídica, com pré-
eclâmpsia/eclâmpsia ou síndrome HELLP antes das 24 semanas.
Diagnóstico: clínico + beta-hCG quantitativo (níveis bastante aumentados –
normalmente > 200.000 mUI/mL) + ultrassonografia TV (além da imagem em
“cachos de uva”, podem ser observados os cistos ovarianos tecaluteínicos).
Tratamento: esvaziamento uterino com envio do material para anatomia
patológica e imunoglobulina anti-Rh, se gestante for Rh negativo.
Controle pós-molar: dosagem seriada semanal de Beta-hCG até negativar. Após
três dosagens negativas, manter acompanhamento quinzenal e posteriormente
mensal por 6 meses a 1 ano, devido ao risco de malignização.
De modo geral, considera-se possibilidade de malignização (varia conforme o
autor):
a. Elevação dos níveis de beta-hCG por duas semanas consecutivas;
b. Estabilização dos níveis de beta-hCG em três dosagens consecutivas;
c. Ausência de negativação dos níveis de beta-hCG em 6 meses.
2.5 Sangramentos do 2º trimestre
2.5.1 Descolamento prematuro de placenta
Definição: separação intempestiva da placenta normalmente inserida no corpo
uterino em gestação com 20 semanas ou mais e antes da expulsão fetal,
resultando em sangramento uterino e redução do aporte de oxigênio e nutrientes
ao feto.
Fatores de risco:
a. Hipertensão arterial;
b. Trauma abdominal;
c. Tabagismo;
d. Polidramnia;
e. Rotura prematura de membranas ovulares.
Quadro clínico: dor abdominal com hipertonia uterina e sangramento vaginal de
coloração escurecida e intensidade variável (em até 20% dos casos, o sangramento

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