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Estruturas Metálicas 2ª. WEBAULA Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas – Escadas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 2 Tirantes em Aço para sustentação de Escadas Estruturas Metálicas – Marquises Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 3 Tirantes em Aço para sustentação de Marquises Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas - Mezaninos Estruturas Metálicas 4 Colunas em Aço para sustentação de Mezaninos Estruturas Metálicas – Caixas D’água Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 5 Colunas em Aço para sustentação de Caixas D’água Estruturas Metálicas – Pavimentos em Aço Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 6 Vigas em Aço para sustentação de Pavimentos Estruturas Metálicas – Treliças Metálicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 7 Treliças Metálicas para sustentação de Telhados Estruturas Metálicas – Treliças Metálicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 8 Treliças Metálicas para sustentação de Passarelas Estruturas Metálicas – Treliças Metálicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 9 Treliças Metálicas para sustentação de Cabos de Energia Elétrica Estruturas Metálicas – Treliças Metálicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Estruturas Metálicas 10 Treliças Metálicas para sustentação de Plataformas Offshore Estruturas Metálicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro UNIDADES Unidade I – Estruturas Metálicas na Construção Civil Unidade II – Estruturas de Aço Unidade III – Cálculo de Estruturas de Aço Unidade IV – Ligações Parafusadas Unidade V – Ligações Soldadas 11 Unidade III • Exercitar os principais métodos de dimensionamento de peças estruturais de aço. Estruturas Metálicas Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 12 Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro CONTEÚDO - Dimensionamento de Peças Tracionadas; - Dimensionamento de Peças Comprimidas; - Dimensionamento de Vigas – Peças Flexionadas; - Dimensionamento de Treliças 13 Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro Peças Tracionadas 14 O aço estrutural é um material com desempenho (comportamento de deformação da peça estrutural até a sua ruptura) considerado bom, quando solicitado ao esforço de tração. Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 15 Máquina de Ensaio Universal (A) (B) Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 16 Máquina de Ensaio Universal (Ensaio de Tração) Calibração de Célula de Carga a Tração Célula de Carga a Tração Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 17 Máquina de Ensaio Universal (Ensaio de Tração) (A) (B) (C) Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 18 Máquina de Ensaio Universal (Extensômetros) (A) (B) Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 19 Máquina de Ensaio Universal (Ensaio de Tração) Aço comum – ASTM A36 = MR250 Aço Especiais – ASTM A242, ASTM A325, ASTM A490 σy = 36 kpsi = 250 MPa Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 20 Máquina de Ensaio Universal (Ensaio de Tração) Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 21 Tipos de Ligações Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 22 Estados Limites Últimos Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 23 Estados Limites Últimos Peças Tracionadas , ,t Sd t RdN N Onde: Nt,Sd – força axial de tração solicitante de cálculo. Nt,Rd – força axial de tração resistente de cálculo. Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 24 Estados Limites Últimos Peças Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 25 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção Bruta A resistência de cálculo para escoamento da seção bruta , 1 g y t Rd a A f N  = Onde: Ag - área bruta da seção (desprezar a presença de furos). fy - tensão de escoamento do aço. γa1 – coeficiente de ponderação do aço para escoamento. γa1 = 1,1 → combinações normais Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 26 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos No estado limite último de ruptura da seção líquida efetiva considera-se que a ruptura deve ocorrer na seção mais frágil da peça, presumivelmente a de menor seção transversal. Assim, os furos têm que ser levados em conta. , 2 e u t Rd a A f N  = Onde: Ae - área líquida efetiva. fu - tensão de ruptura do aço. γa2 – coeficiente de ponderação do aço para ruptura. γa2 = 1,35 → combinações normais Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 27 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 28 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA A ruptura de um elemento de aço, contendo vários furos, quando submetido a um esforço normal de tração, pode ser difícil de ser determinada teoricamente. Deve ser verificada a seção com furação reta. A área líquida (An) é obtida subtraindo-se da área bruta (Ag) as áreas dos furos contidos em uma seção reta da peça. Contudo, no caso de seções com furação zig-zag (enviesada) é necessário avaliar diversos percursos para encontrar o menor valor da área líquida, uma vez que a peça pode romper segundo qualquer um desses percursos. seção com furação reta seção com furação zig-zag Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 29 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA 2 4 n f s b b d g = − +  Onde: bn - largura líquida da seção b - largura bruta da seção df - diâmetro efetivo do furo s - distância entre furos consecutivos medida na direção do esforço g - distância entre furos consecutivos medida ortogonalmente ao esforço. Possíveis Seções para Cálculo de Área Líquidas de Barras Tracionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 30 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA n nA b t= Onde: An – área líquida da seção bn - largura líquida da seção t – espessura da seção Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 31 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA O diâmetro do furo é maior do que o do parafuso e que o processo mais comum de execução de furos é o puncionamento. Neste processo, o furo é obtido pelo rasgamento da peça, acarretando um orifício de forma aproximadamente trônco-cônica, com paredes de superfície irregular. O material que circunda as paredes do furo pode apresentar algumas trincas, que faz com que seja desprezada sua contribuição na resistência a tração da peça. Prensa para Puncionamento Furadeira de Bancada Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 32 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo– Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA Prensa para Puncionamento Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 33 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA O diâmetro efetivo do furo é dado pela Expressão: fd d p f= + + Onde: df – diâmetro do furo p – espessura da parede danificada pela punção (2,0 mm). Furo executado com furadeira não tem esse termo f – folga ente o parafuso e o furo (para furo padrão a folga é 1,5 mm) Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 34 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA d d + 1,5 mm folga → 1,5 mm furo puncionado → acrescer 2,0 mm Furo padrão = diâmetro do parafuso + folga Estrutura Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 35 Quando a ligação é feita por todos os segmentos de um elemento estrutural, a seção transversal participa como um todo na transferência da força normal de tração. Essa condição, por exemplo, não acontece quando nas ligações entre cantoneiras, ou entre essas e as chapas de ligação. Nelas as tensões são concentradas nos locais de ligação, mas não são distribuídas em toda a seção transversal. A compensação da falta da distribuição das tensões na seção transversal é feita através de um coeficiente Ct. Assim, a área líquida efetiva Ae é dada pela Expressão: Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA e t nA c A= c t g A c A = Ac → área da parte conectada Ag → área da seção transversal Estrutura Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 36 Peças Tracionadas Resistência de Cálculo – Seção com Furos ÁREA LÍQUIDA Ct = 1→ todos elementos transmitem a tração Estrutura Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 37 Peças Tracionadas Exemplo - 1 Determinar a carga de dimensionamento de um tirante composto por duas barras C 203 x 17,1. Dados: Perfil: C 203 x 17,1: A = 21,8 cm2; tw = 5,6 mm Aço: fy = 250 MPa ; fu = 400 MPa Parafusos: d = 19 mm γg = γq = 1,4 dh = 19 + 1,5 = 20,5 mm → ϕ = 20,5 + 2,0 = 22,5 mm Estrutura Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 38 Peças Tracionadas Exemplo - 1 SOLUÇÃO ( ) 22 21,80 2 2,25 0,56 38,56nA A t x x x cm= − = − = Perfil: C 203 x 17,1: A = 21,8 cm2; tw = 5,6 mm dh = 19 + 1,5 = 20,5 mm → ϕ = 20,5 + 2,0 = 22,5 mm Parafusos: d = 19 mm 20,9 0,9 38,56 34,70t eC A x cm= → = = Estrutura Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 39 Peças Tracionadas Exemplo - 1 SOLUÇÃO a) Escoamento na Seção Bruta ( )2 21,8 25 991 1,1 y Rd s A f x x N kN  = = = Aço: fy = 250 MPa ; fu = 400 MPa b) Ruptura na Seção Efetiva 34,7 40 1028 1,35 e u Rd s A f x N kN  = = = Assim, a carga de dimensionamento será: NRd = 991 kN Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 40 Peças Comprimidas , ,c Sd c RdN N Onde: Nt,Sd – força axial de com pressão solicitante de cálculo. Nt,Rd – força axial de compressão resistente de cálculo. Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 41 Peças Comprimidas • Colunas muito esbeltas - onde ocorre flambagem em regime elástico (fcr 1,5: 2 0 0,877   = λ0 - índice de esbeltez reduzido para barras comprimidas 0 g y e Q A f N  = Onde: Ne - força normal de flambagem global elástica Entretanto, considerando apenas o caso de instabilidade por flexão, que é a principal preocupação nos perfis duplamente simétricos com seção transversal em forma de “I” tem-se a expressão: 0 2 y E f    = k L r  = Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 44 Peças Comprimidas k L r  = Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 45 Peças Comprimidas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 46 Peças Comprimidas Se (b/t)III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 55 Peças Comprimidas Exemplo - 3 Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 SOLUÇÃO rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 56 Peças Comprimidas Exemplo - 3 Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 SOLUÇÃO ( ) ( ) 2 2 2 2 20500 1.305 538,85 700 X eX X X EI N kN k L     = = = ( ) ( ) 2 2 2 2 20500 87 143,69 350 Y eY Y Y EI N kN k L     = = = rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm • Flambagem por Flexão em Relação ao Eixo Central de Inércia X da Seção Transversal • Flambagem por Flexão em Relação ao Eixo Central de Inércia Y da Seção Transversal Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 57 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO 2 2 2 2 0 8,2 2,12 8,47X Yr r r cm= + = + = ( ) 2 22 0 1 W eZ Z Z E C N G J r k L   = +     ( ) 2 22 1 20500 8.222 7700 2,05 409 8,47 350 eZN kN    = +  =     • Flambagem por Torção em Relação ao Eixo Longitudinal Z Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 58 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO Portanto (menor valor obtido): Ne = 143,90 kN lim b b t t             170 20500 39,53 1,49 36,32 4,3 34,5   =  =    Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Determinação de Q Portanto, deve-se determinar Q = Qs x Qa Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 59 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO 1,92 1ef Y Y E Ca E b t bf f t      = −         20500 0,34 20500 1,92 0,43 1 1734,5 34,5 0,43 efb      =  −          bef = 15,9 cm (93,4% do real) Cálculo de Qa (Anexo F3) Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm ef g A Qa A = Ca = 0,34 Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 60 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO Aef = bef tW = 15,9 x 0,43 = 6,83 cm2 Ag = d’ tW = 17,0 x 0,43 = 7,31 cm2 6,83 0,934 7,31 ef g A Qa A = = = Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 61 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO 2 30 9,61 5,2 f f b b t t      = = = lim 20500 0,56 0,56 13,65 34,5Y b E t f   = = =    lim 9,61 13,65 1,00 b b Qs t t   =  = → =    Cálculo de Qs (Anexo F2) Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 62 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO Qs = 1,00 Qa = 0,934 Q = Qa x Qs = 0,934 x 1,0 = 0,934 , c, 1 1 g yc Rk Rd a a Q A fN N    = = c, 0,934 19,4 34,5 1,1 RdN    = Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 63 Peças Comprimidas Exemplo - 3 SOLUÇÃO 0 0,934 19,4 34,5 2,08 143,69 g y e Q A f N    = = = Para λ0 > 1,5: 2 0 0,877   = ( ) 2 0,877 0,202 2,08  = = c, 0,202 0,934 19,4 34,5 115,36 1,1 RdN kN    = = Perfil W 200 x 15: d’ = 170 mm; tw= 4,3 mm Perfil W 200 x 15: A = 19,4 cm2; Ix = 1.305 cm4; Iy = 87 cm4 It = 2,05 cm4 rx = 8,20 cm; ry = 2,12 cm Portanto (menor valor obtido): Ne = 143,90 kN Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 64 Peças Comprimidas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 65 Peças Flexionadas As barras flexionadas, ou barras fletidas (flexão simples), são as barras submetidas a cargas transversais ao seu eixo longitudinal, que estão sujeitas a momento fletor e esforço cortante. Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 66 As barras flexionadas (flexão simples) ocorrem nas estruturas de aço, principalmente em vigas dos sistemas contraventados de edifícios com ligações rotuladas. Peças Flexionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 67 Nos pórticos de edifícios com ligações rígidas as vigas de aço podem estar submetidas a esforços como forças normais, junto com momento fletor, conduzindo a esforços de flexotração ou de flexocompressão. Peças Flexionadas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 68 Peças Flexionadas Tipos de Flambagem na Flexão de Barras Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 69 Peças Flexionadas Tipos de Flambagem na Flexão de Barras Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 70 Peças Flexionadas Tipos de Flambagem na Flexão de Barras FLT Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 71 Peças Flexionadas ELU – Dimensionamento de Vigas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 72 Peças Flexionadas ELS – Dimensionamento de Vigas Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 73 Peças Flexionadas Mr → Momento de início de escoamento Mcr → Momento fletor de flambagem elástica Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 74 Peças Flexionadas Sequência de Cálculo Para cada Estado Limite: Onde: λ - parâmetro de esbeltez λP – parâmetro de esbeltez na plastificação (limite para seções compactas) λr – parâmetro de esbeltez no início de escoamento (limite para seções semicompactas) 1. Calcular λ 2. Comparar λ com λP e λr Seção compacta → λ ≤ λP Seção semicompacta → λP λP Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 75 Peças Flexionadas O momento de plastificação (Mpl) é dado pela expressão: Mpl = Z fy Onde: Z – módulo plástico da seção transversal da viga. O momento residual (Mr) é o momento que leva a fibra mais solicitada ao limite elástico, isto é, quando a máxima tensão de compressão atinge o valor fy ( )r r rM W f = − 0,3r yf = 0,7r yM W f= módulo elástico (W) Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 76 Peças Flexionadas 1,1 x y d Rd Z f M M = módulo plástico (Z) w h t  = Onde: h – altura da alma tomada igual à distância entre as faces internas das mesas nos perfis soldados e igual a esse valor menos os dois raios de concordância entre mesa e alma nos perfis laminados. tw – espessura da alma. Flambagem Local da Alma Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 77 Peças Flexionadas 0,6 y w Rd a x f x A V  = Força cortante de plastificação → 0,6pl y wV x f x A= Verificação de Força Cortante Sd RdV V Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 78 Peças Flexionadas 1,1 pl Rd p V V para  =  1,1 p pl Rd p r V V para     =   2 1,24 1,1 p pl Rd r V V para       =     Verificação de Força Cortante (item 5.4.3.1) 1,10 V p y k E f  = 1,37 V r y k E f  = Onde: kV = 5 para almas sem enrijecedores transversais Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 79 Peças Comprimidas Exemplo - 4 Comparar os momentos resistentes de projeto de uma viga de perfil laminado W530x85,0 kg/m com uma viga soldada VS500x86,0 kg/m de peso próprio aproximado, supondo as vigas contidas lateralmente e fletidas na maior inércia, com aço MR250 (ASTM A36). Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 80 Peças Comprimidas Exemplo - 4 SOLUÇÃO Viga soldada VS500x86,0 kg/mPerfil laminado W530x85,0 kg/m Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 81 Peças Comprimidas Exemplo - 4 SOLUÇÃO W530x85,0 (massa linear = 85, 0kg/m): h = 535mm, hw = 502mm, Zx = 2100cm3, t0 = 10, 3mm, tf = 16, 5mm, bf = 166mm. VS500x86,0 (massa linear = 85, 9kg/m): h = 500mm, h0 = 468mm, Zx = 2281cm3, t0 = 6, 3mm, tf = 16, 0mm, bf = 250mm. Estruturas Metálicas Unidade III Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro 82 Peças Comprimidas Exemplo - 4 SOLUÇÃO Análise do perfil W530x85,0 (duplamente simétrico, fletido na maior inércia: GRUPO 1 - TIPO 1) FLA 478 46,408 10,3w h t  = = = 20000 3,76 3,76 106,349 25 p y E f  = = = λ