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“São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na 
Lei de Improbidade Administrativa.” (STF. Plenário. RE 852475/SP, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes, 
Rel. para acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 08/08/2018.) 
“É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil. Dito de outro 
modo, se o Poder Público sofreu um dano ao erário decorrente de um ilícito civil e deseja ser ressarcido, 
ele deverá ajuizar a ação no prazo prescricional previsto em lei.” (STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. 
Min. Teori Zavascki, julgado em 03/02/2016 (repercussão geral).) 
 
 
Questão 24: IDECAN 
Em relação à responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa correta. 
a) A responsabilidade civil do Estado prevista no art. 37, §6º da CF/88 é subjetiva. 
b) A teoria do risco administrativo não admite excludente da responsabilidade. 
c) O Brasil adotou como regra geral a teoria do risco integral. 
d) O Brasil adotou como regra geral a teoria do risco administrativo. 
e) Não se admite a responsabilidade por omissão do Estado, segundo a doutrina majoritária e a 
jurisprudência consolidada dos Tribunais Superiores. 
 
 
GABARITO: D 
 
Atualmente, e de acordo com a teoria do risco administrativo, o Estado tem o dever de indenizar o dano 
sofrido de forma injusta pelo particular, independentemente de falta do serviço ou de culpa dos agentes 
públicos. 
 
Enfatize-se que, embora a teoria do risco administrativo não exija que o particular comprove a culpa da 
Administração, é possível que o Poder Público demonstre a culpa da vítima para excluir ou atenuar a 
indenização. Essa é a fundamental diferença com relação ao risco integral. Assim, permite-se que a 
Administração comprove a culpa do pretenso lesado no evento danoso, de modo a eximir o erário do 
dever de indenizar. 
 
A partir de agora, façamos o detalhamento do § 6.º do art. 37 da CF/1988: 
 
“§ 6.º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito 
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa” . 
 
A seguir, quatro importantes observações sobre o dispositivo constitucional em destaque: 
 
1.ª O risco administrativo não se aplica a todas as hipóteses em que órgãos/entidades do Estado 
causem prejuízos a terceiros, mas tão somente nos casos em que a ação de uma pessoa jurídica de 
Direito Público estatal ou quem lhe faça as vezes venha a causar danos aos particulares; 
 
2.ª O dano é prejuízo, e pode ser material ou moral (o “preço da dor”, por assim dizer). Já o fato lesivo 
diz respeito à ação ou omissão específica por parte do causador do dano. Por fim, o nexo de causalidade, 
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