Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

54. O tratamento do DZ é cirúrgico. Pequenos divertícu-
los assintomáticos podem ser observados, sem tratamento, 
com a orientação de que o paciente realize uma mastiga-
ção adequada acompanhada de ingestão de líquidos. Para 
divertículos com mais de 2 cm, a maior parte dos autores 
indica realização de uma miotomia do cricofaríngeo asso-
ciada a uma diverticulectomia. Para divertículos menores, 
pode ser realizada apenas a miotomia do cricofaríngeo, 
associada ou não à diverticulectomia ou à diverticulope-
xia. Uma alternativa aos procedimentos cirúrgicos con-
vencionais é a ressecção endoscópica da parede comum 
ao divertículo e ao esôfago (procedimento endoscópico de 
Dohlman), em que ela é dividida por via endoscópica com 
uso de eletrocautério, bisturi harmônico (ou ultrassônico) 
ou suturas mecânicas. Em pacientes selecionados (divertí-
culos acima de 1 cm, contato amplo da parede do divertí-
culo com a parede esofágica), os resultados são semelhan-
tes aos do tratamento cirúrgico, com menor incidência de 
efeitos adversos (afirmação I verdadeira!).
O DZ é o mais comum dos divertículos do esôfago (70% dos 
casos). Os divertículos medioesofágicos que ocorrem no ter-
ço do esôfago são na maior parte dos casos de tração, nor-
malmente secundários a doenças mediastinais ou pulmona-
res adjacentes. A cicatriz infl amatória mediastinal resultante 
fi xa o esôfago e, com a deglutição, ocorrerá tração na parede 
esofágica, levando com o tempo à formação do divertícu-
lo. São mais comuns próximo à bifurcação da traqueia e à 
direita; correspondem a 15 a 20% de todos os divertículos 
esofágicos, e são geralmente assintomáticos e descobertos 
incidentalmente. São os divertículos epifrênicos (localizados 
nos 10 cm distais do esôfago, em geral 4 a 8 cm acima da 
JEG, normalmente à direita do esôfago) que se associam em 
mais da metade dos casos aos distúrbios motores do esôfago 
(afi rmação II falsa!). 
Os divertículos epifrênicos são de pulsão (ou falso) e tipicamente 
surgem como resultado da motilidade esofágica anormal (afi r-
mação III correta!). Resposta c.
55. Os divertículos medioesofágicos são saculações que 
ocorrem no terço médio do esôfago, geralmente próximos à 
bifurcação da traqueia e à direita. Na maior parte das vezes 
são causados por forças de tração, normalmente secundárias 
a patologias mediastinais ou pulmonares adjacentes. A cica-
triz mediastinal resultante, fi xa o esôfago e, com a deglutição, 
ocorrerá tração na parede esofágica, levando com o tempo à 
formação do divertículo. Resposta e. 
56. A história associada aos achados manométricos torna 
compatível o diagnóstico de acalasia. Os achados clássicos 
da acalasia são, ausência de peristalse primária esofágica, 
relaxamento inadequado e aumento do tônus do EEI. As 
amplitudes de contração são tipicamente baixas (10 a 40 
mmHg) e podem ser repetitivas. O termo “acalasia vigo-
rosa” é usado, algumas vezes, nos casos de peristalse com 
contrações de amplitudes normais ou até mesmo elevadas 
no corpo esofágico. A pressão no EEI está geralmente ele-
vada, mas pode ser normal (10 a 45 mmHg) em mais da 
metade dos pacientes. 
Figura: Motilidade esofágica em paciente com acalasia.
Resposta a.
57. A manometria não é exame obrigatório na investigação 
diagnóstica do DZ, porém pode auxiliar no diagnóstico de 
doenças motoras associadas. No tratamento cirúrgico do DZ, 
para todos os casos, uma miotomia é realizada nos músculos 
cricofaríngeo e tireofaríngeo. Nos casos de um divertículo 
pequeno (

Mais conteúdos dessa disciplina