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1ºAula Água Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • compreender as características da água; • entender a presença e distribuição da água no meio ambiente (planeta, Brasil); • conhecer os parâmetros de qualidade da água. Bem-vindos(as) a nossa primeira aula, que tem como tema central, a água. Serão abordados pontos referentes a suas características e propriedades, como também sua relação com o ambiente e o homem, assim como a sua distribuição no Planeta e no Brasil, mas antes, responda: que importância a água tem para nós? O homem, como a sociedade, possui uma relação única com a água, refletindo, assim, em seus valores e cultura. No decorrer da história humana, a água foi considerada um elemento-chave para o desenvolvimento, e, de fato, continua sendo. No século XXI, a garantia do uso da água é um dos desafios da sociedade moderna, sendo ela como uma das condições fundamentais para a garantia da vida, da cidadania e dignidade humana. A água é um direito fundamental do homem, ela não só garante a qualidade de vida para o indivíduo da atualidade, mas também para as futuras gerações, assim, a sustentabilidade e preservação da água, dos recursos hídricos, vão muito além do uso cotidiano. Nesse contexto, é fácil entender que o homem deve usufruir dos recursos naturais de maneira sensata, de modo que não altere drasticamente o equilíbrio natural do ambiente, a fim de sempre poder utilizar seus recursos, ou seja, se desenvolver sustentavelmente. Resumidamente, o desenvolvimento sustentável é aquele que supre as necessidades da geração atual, sem comprometer as necessidades das futuras gerações. Partindo desse ponto, reflita: o conhecimento sobre a água, os recursos hídricos, é algo importante para um desenvolvimento ambientalmente consciente? Como tal conhecimento pode refletir na sociedade? Vamos à aula? Bons estudos! Bons estudos! 8Hidrologia Seções de estudo 1 - Homem e Água 1. Homem e água 2. No meio ambiente 3. Qualidade da água No decorrer da história do homem, muitas civilizações se desenvolveram e consolidaram aos arredores de rios e lagos, não somente pela água em si para consumo próprio, mas também para uso na agricultura e criação de animais, e até para transporte de embarcações. A importância da água para os povos e civilizações não se resumiu a um simples fator de subsistência, mas à questão de poder também. Disputas por territórios com nascentes se prolongaram até os dias atuais, principalmente em decorrência do aumento da população e disputa por água “limpa”, aquela que apresenta padrões mínimos para o consumo humano. Nesse cenário, a água não é apenas um recurso natural, mas um recurso vital para a espécie humana, assim como para todas as espécies de organismos vivos. Por isso, deve ser preservada, de modo que não se esgotem as fontes próprias para a manutenção da vida. Mas, o que é água? A água pura, em condições normais de pressão e temperatura, é um líquido transparente, inodoro e sem gosto. Cada molécula de água é um óxido de hidrogênio. Sua fórmula química é descrita como H2O, sendo assim, formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, como mostra a Figura 1. Dependendo do estado físico em que se encontra (sólido, líquido ou gasoso), sua estrutura pode estar mais ou menos organizada por meio das pontes de hidrogênio, que dão estabilidade à molécula, sendo a estrutura sólida (cristalina do gelo) a forma mais organizada, na qual, vai aumentando o nível de desordem no estado líquido e sendo totalmente desorganizada no estado gasoso (vapor d’água), quando há a total ruptura das pontes de hidrogênio (Figura 2). FIGURA 1. Estrutura da molécula de água Disponível em: Fonte: https://www.todamateria.com.br/molecula/. Acesso em 02 fev. 2018 Para entender melhor sobre as ligações que formam as moléculas, é importante conhecer: Ligação química: são uniões estabelecidas entre átomos para formarem as moléculas, que constituem a estrutura básica de uma substância ou composto. As ligações químicas podem ocorrer através da doação e recepção de elétrons entre os átomos (ligação iônica). Ligação iônica: são um tipo de ligação química baseada na atração eletrostática entre dois íons carregados com cargas opostas. Ligação covalente: ligação covalente ou molecular é aquela onde os átomos possuem a tendência de compartilhar os elétrons de sua camada de valência, ou seja, de sua camada mais instável. Nesse tipo de ligação não há a formação de íons, pois as estruturas formadas são eletronicamente neutras. Pontes de hidrogênio: são interações que ocorrem entre moléculas que apresentam átomo de H ligado a F, O ou N. Quando, em uma molécula, tivermos o hidrogênio ligado a um dos três elementos, haverá uma grande polarização dessa ligação, o que acarretará no hidrogênio uma grande defi ciência de elétrons. Essa defi ciência leva o hidrogênio a interagir com o par de elétrons de outra molécula vizinha, resultando numa interação extraordinariamente forte entre as moléculas, chamada de “pontes de hidrogênio” ou simplesmente “ligação de hidrogênio”. Disponível em: http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifsul/tecnico_ biocombustivel/quimica_i.pdf. Acesso em 02 fev. 2018 FIGURA 2. Estados físicos da água Fonte: https://www.todamateria.com.br/estados-fi sicos-da-agua/. Acesso em 02 fev. 2018 É considerada solvente universal, devido a sua capacidade de dissolver uma grande diversidade de substâncias orgânicas e inorgânicas. Consequentemente, sua forma pura não é encontrada na natureza, em decorrência do fato de uma grande gama de substâncias serem, em algum grau, solúveis em água. Assim, tornar a água impura é extremamente fácil. Como foi visto, a água é um solvente universal, mas tal característica se deve asua polaridade, logo, é importante conhecê-la: Polaridade da água: O átomo de oxigênio da molécula da água é mais eletronegativo que o seu átomo de hidrogênio. Desta forma, a molécula da água apresenta uma carga parcial negativa no átomo de oxigênio, por causa dos pares de elétrons não-compartilhados, e duas cargas positivas parciais nos átomos de hidrogênio, cargas essas que assumem uma confi guração tetraédrica (formando quatro ângulos) na molécula 9 de água. Água como solvente: A natureza polar da água determina, em grande parte, suas propriedades de solvente. Compostos iônicos com cargas, como o cloreto de sódio (NaCl) em solução, e compostos polares com cargas parciais, como o etanol (álcool etílico) ou acetona, tendem a dissolver-se em água. O princípio físico envolvido é a atração entre cargas opostas dessas moléculas atraindo as cargas da água. Dessa forma, a extremidade negativa do dipolo da água atrai os íons positivos das substâncias iônicas ou a extremidade positiva das substâncias polares. Por outro lado, o pólo positivo da molécula de água atrai um íon negativo do sal ou o pólo negativo da substância polar. Disponível em: http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/ uploadCatalago/11280416022012Bioquimica_aula_2.pdf. Acesso em 02 fev. 2018 Nem toda água disponível na natureza possui condições adequadas para ser consumida pelo homem, devido às impurezas presentes nela que podem ser adquiridas em qualquer etapa do ciclo hidrológico, seja em contato com a atmosfera ou em contato com a superfície terrestre, estejam dissolvidas (gases, líquidos ou sólidos solúveis) ou em suspensão (partículas sólidas). Gases como o gás carbônico (CO2) e o oxigênio (O2), são os principais encontrados na água e são absorvidos do ar atmosférico. As impurezas solúveis podem mudar sensivelmente as propriedades da água como, por exemplo, a densidade. Sais dissolvidos, em grandes ou pequenas concentrações, influenciam a densidade, assim, águas salgadas são mais densas que águas doces. Outro exemplo é a coloração da água que é relativa às substâncias que nela estão dissolvidas, assim como seu cheiro. Oxigênio dissolvido: Oxigênio dissolvido é aconcentração de oxigênio (O2) contido na água, sendo essencial para todas as formas de vida aquática. Os sistemas aquáticos produzem e consomem o oxigênio, o qual é retirado da atmosfera na interface água - ar e também é obtido como resultado de atividades fotossintéticas de algas e plantas. A quantidade de oxigênio presente na água em condições normais, depende da temperatura, da quantidade de sais presentes e da pressão atmosférica. A solubilidade dos gases aumenta com a diminuição da temperatura e aumento da salinidade. Portanto, águas mais frias retém maior quantidade de oxigênio e águas salinas contem menos oxigênio. A pressão relativa do ar e o grau de saturação do oxigênio, alteram com a altitude, sendo que o oxigênio contido na água diminui com o aumento da altitude devido ao decréscimo da pressão relativa. Por isso, equipamentos portáteis para medidas de OD em campo devem ser constantemente calibrados. As concentrações de OD normalmente são expressas em mg/L, podendo também serem registradas em porcentagem de saturação (quantidade de oxigênio contido em 1L de água relativo ao nível total de oxigênio que a água pode reter naquela temperatura). Os níveis de OD têm variações sazonais e em períodos de 24h. Normalmente, em águas naturais e ao nível do mar, a concentração está em torno de 8mg/L a 250C. A concentração de OD em lagoas e represas, varia verticalmente na coluna de água, ao passo que em rios e riachos apresenta variações mais horizontais ao longo do curso das águas. Rios de grande profundidade podem apresentar alguma estratifi cação vertical do OD. A determinação da concentração de OD é de importância fundamental na avaliação da qualidade das águas, uma vez que o oxigênio, está envolvido praticamente em todos os processos químicos e biológicos. A descarga em excesso de material orgânico na água pode resultar no esgotamento de oxigênio do sistema. Exposições prolongadas a concentrações abaixo de 5mg/L podem não matar alguns organismos presentes, mas aumenta a susceptibilidade ao estresse. Exposição abaixo de 2 mg/L podem levar à morte a maioria dos organismos. A análise de OD em águas subterrâneas tem uso mais limitado como indicador de poluição. Sua medida se torna mais necessária para entendimento de processos químicos e bioquímicos que ocorrem nos aquíferos. As determinações de OD devem ser conduzidas preferencialmente in situ. Caso não seja possível, as amostras devem ser analisadas no máximo em até 8 horas após a coleta, desde que sejam devidamente preservadas em campo. Disponível em: http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/ecoagua/eco/oxigdiss. html . Acesso em 02 fev. 2018. Há substâncias solúveis que são capazes de alterar o pH da água, tornando-a mais ácida ou alcalina. O pH, denominado potencial hidrogeniônico, é a medida de acidez ou alcalinidade de uma solução. A água em seu estado puro possui pH igual a 7, a 25 º C. Dependendo do pH que a água apresenta, há organismos adaptados, em geral, pH em torno de 6,5 e 8,5 não causam danos. Sua escala varia de zero (ácido) até 14 (básico), como mostrado na figura 3: FIGURA 3. Escala de pH Fonte: http://aecanecas.com/images/recursos_so/fq/acidos_bases/ph.html . Acesso em 02 fev. 2018 2 - No meio ambiente A água compõe e age sobre o meio ambiente, de forma que ecossistemas são moldados de acordo com a forma que ela se apresenta, influenciando a paisagem como também as espécies que ali habitam, tornando-se favorável para umas e desfavorável para outras. Entende-se como meio ambiente o conjunto de ecossistemas que são constituídos por fatores bióticos (fauna e flora) e abióticos (água, radiação solar, solo, etc.), e tais fatores atendem às necessidades básicas para a sobrevivência dos seres vivos. A espécie humana é a única capaz de modificar o meio ambiente para adequá-lo às suas necessidades, refletindo assim, num inevitável desequilíbrio. De forma simples, a partir da evaporação de águas superficiais dos oceanos, lagos, rios, vegetação, o vapor d’água sobe para a atmosfera, onde condensa-se formando nuvens, que devido à mudança de pressão e temperatura, precipitam- 10Hidrologia se em diversas áreas da superfície terrestre e no oceano. Esse é um dos caminhos do ciclo da água (Figura 4). FIGURA 4. Ciclo Hidrológico Fonte: http://sustentabilidade.sescsp.org.br/aplicativo/agua-da-chuva. Acesso em 02 fev. 201 No meio ambiente, a água passa por diferentes processos cíclicos, podendo ser reconhecido como o ciclo da água ou ciclo hidrológico, no qual abrange diversos ecossistemas. Os ecossistemas terrestres estão localizados em continentes, já os ecossistemas aquáticos estão em toda a extensão de domínio aquático (rios, lagos, oceanos, etc.); os aquáticos podem ser de água doce ou salgada (marinhos). A água é considerada doce se em sua concentração de sais apresentar um valor de até 0,5 g/L, já as marinhas possuem uma concentração média de 35 g/L de sais dissolvidos. A salinidade que a água apresenta pode ser um fator limitante para algumas espécies, e vital para outras. O planeta Terra possui um valor fixo do volume de água que se movimenta através do ciclo hidrológico. Cerca de 97,5% da água no planeta é salgada e 2,5% é doce. Dos 2,5% de água doce, em torno de 68,9% estão em geleiras, calotas polares ou em montanhas; aproximadamente 30% são águas subterrâneas; cerca 0,9% estão localizados como umidade no solo e pântanos, e menos de 0,3% estão em rios e lagos. O fato da água doce ser em menor escala que a água salgada e ser distribuída heterogeneamente, acarreta problemas políticos e sociais. A captação de águas subterrâneas vem aumentando em decorrência da demanda e do desenvolvimento de novas tecnologias para realizar a captação em grandes profundidades. Entende-se como água subterrânea a água excedente das chuvas que infiltram as camadas do solo, preenchendo todos os espaços vazios entre as rochas, denominados aquíferos, já as águas superficiais são aquelas que não infiltram no solo, acumulando-se na superfície e escoam até rios e lagos, abastecendo-os. O Brasil, devido a suas proporções continentais, possui uma diversidade climática, sendo predominantemente tropical e subtropical úmido, havendo cerca de 10% semiárido. A maioria do território brasileiro possui uma boa distribuição de chuvas durante o ano, que somados às condições geológicas favoráveis, resulta em um excedente hídrico que alimenta os cursos d’água. O país possui cerca de 12% da água doce do mundo, no entanto, a sua distribuição natural não é homogênea. No Brasil há doze Regiões Hidrográficas que foram instituídas pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), no qual constituem a Divisão Hidrográfica Nacional (Figura 5). A maior Região Hidrográfica é a Amazônica, sendo 45% do território brasileiro, estendendo-se por sete Estados (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Mato Grosso), que possui cerca de 81% das águas superficiais do País. Já a Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental abrange em torno de 3,4% do território nacional e seis Estados (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas). Essa é a região hidrográfica com menor disponibilidade hídrica dentre as demais da Divisão Hidrográfica Nacional. Consequentemente, a demanda e oferta de água é desiquilibrada, sobrecarregando determinadas fontes de água doce, principalmente aquelas que abastecem grandes centros urbanos, por exemplo, densidade demográfica da região Atlântico Nordeste Oriental é cerca de 4 vezes maior do que a média brasileira, em oposição a densidade 10 vezes menor que a média nacional da população da região Amazônica. FIGURA 5. Regiões Hidrográfi cas brasileiras Fonte: https://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/2014/12/20171217- regioes-hidrografi cas-brasil.jpg. Acesso em 02 fev. 2018 O uso de água subterrânea no Brasil é complementar ao de superficiais (rios), no entanto, seu uso vem aumentando coma demanda para a agricultura, abastecimento de áreas urbanas, indústria e lazer. Sua exploração requer alto custo e tecnologia. O fato da disponibilidade das águas subterrâneas não ser uniforme, gera um cenário delicado para sua captação, pois há áreas em que suas reservas oscilam de acordo com a reposição da água da chuva que infiltra no solo até os reservatórios subterrâneos. 3 - Qualidade da água No Brasil, as principais fontes de informação sobre a qualidade da água são os órgãos estaduais e gestores dos recursos hídricos e os órgãos estaduais do meio ambiente, por exemplo, a Agência Nacional de Águas (ANA) que utiliza dados fornecidos, a fim de monitorar a qualidade das águas (superficiais e subterrâneas) do país, para que estejam nos parâmetros adequados para cada finalidade (consumo humano, lazer, agricultura, etc.). 11 A qualidade da água leva em conta parâmetros (temperatura, oxigênio dissolvido, pH, condutividade, etc.), a fim de caracterizar a qualidade dos corpos d’água e orientar sua gestão, uma vez que para cada finalidade de uso requer parâmetros de qualidade distintos. O índice de qualidade da água (IQA) é composto por nove parâmetros, demostrados na Tabela 1, e foi desenvolvido nos anos 70, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation. objetivando avaliar a qualidade da água bruta para o abastecimento público, sendo utilizado pela primeira vez no Brasil pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Atualmente é o índice de qualidade da água utilizado no País. Tabela 1. Parâmetros do índice de Qualidade da Água Parâmetros do IQA • temperatura da água; • pH; • oxigênio dissolvido; • resíduo total; • demanda bioquímica de oxigênio; • coliformes termotolerantes; • nitrogênio total; • fósforo total; • turbidez. FIGURA 6. índice de qualidade da água Fonte: http://conjuntura.ana.gov.br/static/media/conjuntura_completo.caf2236b. pdf . Acesso em 02 fev. 2017 Vamos conhecer mais sobre: Monitoramento hidrológico: é realizado para fornecer informações, ao longo do tempo, sobre a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos superfi ciais e subterrâneos em todo o território nacional. Grande parte do monitoramento ocorre em estações pluviométricas e fl uviométricas da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN): compreende o conjunto de estações hidrometeorológicas instaladas no território nacional, mantidas e operadas por entidades públicas e privadas, cujos dados gerados são disponibilizados gratuitamente ao público por meio do SNIRH. Nem todas as estações existentes no país são vinculadas à RHN. A distribuição geográfi ca das estações é heterogênea ao longo das Regiões Hidrográfi cas do país. Algumas regiões possuem maior densidade de estações. O cadastro e inventário das estações é de responsabilidade da ANA. Disponível em: http://conjuntura.ana.gov.br/static/media/conjuntura_ completo.caf2236b.pdf. Acesso em 02 fev. 2018. Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar essa aula, vamos recordar: 1 -Homem e Água No primeiro momento foi visualizada a relação do homem com a água e a influência que ela teve e continua tendo na sociedade, desde os primórdios das civilizações. Foram também abordadas as características da água, como sua composição química composta por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, além da sua característica como solvente universal, no qual há uma grande diversidade de substâncias que, em algum grau, podem ser dissolvidas em água como, por exemplo, a determinação de uma água doce ou salgada segundo a concentração de sais dissolvidos em gramas por litro. 2 - No meio ambiente Em seguida, foi relacionada a água com o meio ambiente, a sua influência nos ecossistemas e uma breve explanação do seu ciclo hidrológico. Sobre as águas subterrâneas que são o excedente das chuvas que infiltram as camadas do solo, preenchendo todos os espaços vazios entre as rochas, denominados aquíferos e as superficiais as que não se infiltram no solo. Foi apresentada a Divisão Hidrográfica Nacional, composta por doze Regiões Hidrográfica, demonstrando a região com maior concentração de recursos hídricos e a menor, de forma a mostrar o contraste entre as populações das regiões e compreender que a distribuição hidrográfica nacional é heterogênea e a população referente a cada região não é proporcional à sua capacidade hídrica. 3 - Qualidade da água Por fim, foi apresentado que as informações sobre os recursos hídricos do País são dadas pelos órgãos estaduais e gestores dos recursos hídricos e os órgãos estaduais do meio ambiente, por exemplo, a Agência Nacional de Águas (ANA) que utiliza tais dados. O Índice de Qualidade da Água (IQA), que é uma análise que objetiva caracterizar águas adequadas para o abastecimento, sendo composta por nove parâmetros de análise. 12Hidrologia Declaração Universal dos Direitos da Água – 1992 – ONU. Disponivel em: . Portal da Qualidade das Águas. Disponível em: . Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: . Vale a pena Vale a pena ler Vale a pena acessar Minhas anotações