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81UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos que se apresentaram com caraterísticas culturais fortes como o “comitatus” (agrupamento de guerreiros) e que influenciaram o mundo medieval, ou seja, não podemos afirmar essa separação étnica. Um outro exemplo seria o surgimento da cristandade, onde os seguidores de Jesus chamavam os não cristãos de “Pagãos”. Vale ressaltar que essa denominação é um equí- voco, pois é impossível usar como único critério para divisão humana o caráter religioso. As comparações realizadas entre os povos nos levam a perceber que mesmo em diferentes momentos históricos, a percepção das diferenças foi uma referência para a própria construção das identidades, pois podemos falar da sociedade medieval totalmente teocêntrica (Deus no centro do universo) sendo substituída por uma sociedade antropo- cêntrica (O homem no centro do universo). Com o passar do tempo temos o chamado “Iluminismo”, teoria que veio para iluminar as trevas das sociedades, fazendo com que o homem passasse a buscar o individualismo e entendesse seu papel na sociedade, ou seja, passou a compreender seu papel como uma peça de uma engrenagem social. A passagem abaixo ilustra como se deu o embate entre as ideias iluministas e as primeiras concepções raciais: O Iluminismo e as Primeiras Teorias Raciais Delineia-se a partir de então certa reorientação intelectual, uma reação ao Iluminismo em sua visão unitária da humanidade. Tratava-se de uma investi- da contra os pressupostos igualitários das revoluções burguesas, cujo novo suporte intelectual concentrava-se na ideia de raça, que em tal contexto cada vez mais se aproximava da noção de povo. O discurso racial surgia, dessa maneira, como variante do debate sobre cidadania, já que no interior desses novos modelos discorria-se mais sobre as determinações do grupo biológi- co do que sobre o arbítrio do indivíduo entendido como “um resultado, uma retificação dos atributos específicos de sua raça” (Francis Galton, Hereditary Genius,1869, p. 86). SCHWARCZ, L M. O espetáculo das roças. São Paulo: Ga das Letras, 1993,47. Conforme temos a expansão do iluminismo e a busca constante pela razão, te- mos o aparecimento de novos pensamentos científico sobre o tema, como por exemplo, o chamado monogenismo e poligenismo, duas grandes tendências do pensamento científico europeu do século XIX. Segundo Schwarcz (1993): O monogenismo e poligenismo foram duas grandes vertentes que aglutina- vam os diferentes autores que na época enfrentaram o desafio de pensar a origem do homem. De um lado, a visão monogenista, dominante até mea- dos do século XIX, congregou a maior parte dos pensadores que, conforme as escrituras bíblicas, acreditavam que a humanidade era uma. O homem, segundo essa versão, teria se originado de uma fonte comum, sendo os di- 82UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos ferentes tipos humanos apenas um produto “da maior degeneração ou perfei- ção do Éden”. Neste tipo de argumentação vinha embutida, por outro lado, a noção de virtualidade, pois a origem uniforme garantiria um desenvolvimento (mais ou menos) retardado, mas de toda a forma semelhante. Pensava-se na humanidade como um gradiente que iria do mais perfeito (mais próximo do Éden) ao menos perfeito (mediante a degeneração) sem pressupor, num primeiro momento, uma noção única de evolução. Esse mesmo contexto propicia o surgimento de uma interpretação divergen- te. A partir de meados do século XIX, a hipótese poligenista transformava-se em uma alternativa plausível, em vista da crescente sofisticação das ciên- cias biológicas e, sobretudo diante da contestação ao dogma monogenista da Igreja. Partiam esses autores da crença na existência de vários centros de criação, que corresponderiam, por sua vez, às diferenças raciais observadas. (SCHWARCZ, 1993). Percebemos então que enquanto o monogenismo ainda estava ligado às con- cepções religiosas que explicam a origem comum humana, o poligenismo se atrelava ao avanço científico e propunha diferentes núcleos geradores das raças observadas como componentes do género humano. No Brasil desde o ano de 1991 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vem se utilizando das seguintes opções de classificação racial para identificar seus entrevista- dos: branco, pardo, preto, amarelo e indígena, baseado na característica de Raça e Cor. No mundo moderno o conceito de raça, já não é tão usado, pois foi substituído pelo conceito de etnia (mais complexo e abrangente), retomando a ideia de uma humanidade única, com uma origem comum. No entanto, diferentemente dos períodos anteriores, o que confirma nossa origem comum e com algumas diferenças genéticas como a cor da pele, cor dos olhos, cabelos, etc. 2.1. DARWINISMO SOCIAL E EUGENIA Darwinismo é o nome dado ao conjunto de estudos e teorias de Charles Darwin (1809 - 1882), o criador da “Teoria da Evolução” ou também chamado de “Evolucionismo”, uma teoria totalmente contrária a ideia cristão do Criacionismo. Já o Darwinismo social nasce com o intuito de explicar a evolução das sociedades modernas, pois com a evolução da burguesia temos o aparecimento do capitalismo que estabelece as bases para a evo- lução industrial que faz uma mudança consistente em toda sociedade, desde alimentação até mesmo na questão cultural. Vale ressaltar que com o capitalismo ocorre também a necessidade de matéria prima abundante e principalmente de mercado consumidor para os 83UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos produtos industrializados. Então o mundo europeu se voltou para a conquista de impérios, tendo como principais alvos, a Ásia e a África, ou seja, temos o chamado neocolonialismo. Nesses continentes, as empresas podiam obter matéria-prima, mercado consumi- dor e principalmente mão de obra barata para produção industrial. Vale destacar que esse imperialismo europeu na Ásia e na África promoveu uma espécie de resistência dos povos em se adequar aos moldes do capitalismo. Essa resistência se dava pelo fato de ambos os povos terem costumes diferentes, religiões diferentes entre outros pontos. Com isso temos a necessidade de promover uma organização aos povos dominados para que ocorresse todo o processo exploratório. Como explorar sem promover o ódio entre os povos? A resposta é simples. Promover a ideia humanitária e civilizatória ocultando a violência dominadora e esmagadora sobre os asiáticos e africanos. A ideia do Darwinismo é utilizada para explicar a seleção natural das coisas e a adequação ao meio ambiente, tornando-se possível todo o processo capitalista / imperia- lista. Partindo desse princípio, podemos afirmar que as sociedades se modificam e se de- senvolvem de forma semelhante, e que as passagens sempre representam a saída de um estágio inferior para um superior, sendo a missão dos “superiores” ajudarem os “inferiores”. SAIBA MAIS A complexidade da cultura humana tem limitado cada vez mais a seleção natural como princípio de compreensão da realidade. A adaptação do homem nos mais variados am- bientes denuncia o grau de relatividade das teorias evolutivas. A teoria da evolução natural trouxe fundamentos para teorias sociais, como por exemplo, as evoluções das sociedades. Fonte: STRAUSS, André e WAIZBORT, Ricardo. Sob o signo de Darwin? Sobre o mau uso de uma quimera. Rev. bras. Ci. Soc. [online]. 2008, vol.23, n.68, pp.125-134. ISSN 0102-6909. 84UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos 3. A QUESTÃO RACIAL NO BRASIL: SÉCULO XIX E AS TEORIAS RACIAIS DO SÉCULO XX O Brasil é um totalmente acolhedor, hospitaleiro como todas as culturas, crenças e raças. Será? Estudos atuais mostram que nosso país enfrenta cada vez mais o proble- ma racial de frente, e isso ocorre há muito tempo, pois ao analisarmos a questão racial de nossa federação podemos afirmar que temos uma preocupação que aparece desde o século XIX. Vale ressaltar que temosuma formação onde ocorreu toda miscigenação racial e cultural, onde deveríamos ter uma tolerância interna. Vale destacar que esse papel de controle e adaptação cultural começou pela criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1838. Já em 1845, foi lançado um concurso destinado a premiar a melhor e mais original monografia escrita sobre a história do Brasil, onde apareceu o pensador Carl Friedrich Philipp Von Martius, que apresentou a cultura do Brasil, o folclore e as manifestações populares. No entanto a afirmação que você precisa saber sobre Von Martius é que o Brasil é formado por portugueses, negros e índios, onde temos exatamente essa sequência em graus de participação para o mesmo, ou seja, para ele temos três papeis importantes. 1. O Português: “O descobridor”. 2. O Negro: “O motor, a força motriz”. 3. O Índio: “O nascer, a inocência motora”. 85UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos Enfim, Von Martius restringe a contribuição indígena e negra para a identidade brasileira a questões como o idioma, pois o português brasileiro já havia incorporado várias palavras destes povos, além da culinária, musicalidade e outros aspectos culturais que seriam muito mais adereços da grande cultura nacional, esta sim herdada diretamente da influência europeia, iniciando assim a ideia eugênica que já existia. Você sabe o que é “Eugenia” ou “Eugênico”? Segundo o dicionário Aurélio é: • Eugenia: “Teoria que tenta criar uma seleção com o que está presente na es- pécie humana”. • Eugênico: “Que diz respeito à eugenia, processo que pretende aprimorar a genética humana”. “Diz-se do indivíduo apropriado para a reprodução, que vai gerar filhos fortes e saudáveis”. “Que visa o melhoramento da raça”. A ideia eugênica é expressada em todo período imperial passando para o período republicano que incentivaram a imigração europeia para o Brasil. Pois havia uma forte corrente eugenista nas administrações públicas que via na imigração de europeus a pos- sibilidade de se iniciar uma política de “branqueamento” da nação brasileira, evitando a “degeneração racial” que a miscigenação traria. Essa política imigratória foi refreada na Era Vargas (1939-45), quando Getúlio Vargas expressou algumas medidas protecionistas para preservar nossa nacionalidade, sem deixar de lado a necessidade do “branqueamento” observado na famosa lei 7967 que você vai ler em parte logo abaixo: Decreto-lei n° 7,967 de 18 de setembro de 1945 Dispõe sobre a Imigração e Colonização, e dá outras providências. O Presidente da República; usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição e considerando que se faz necessário, cessada a guerra mundial, imprimir à política imigratória do Brasil uma orientação racional e definitiva, que atenda à dupla finalidade de proteger os interesses do traba- lhador nacional e de desenvolver a imigração que for fator de progresso para o país, DECRETA: Art. 2o - Atender-se-á, na admissão dos imigrantes, à necessidade de pre- servar e desenvolver, na composição étnica da população, as características mais convenientes da sua ascendência europeia, assim como a defesa do trabalhador nacional. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1945,124° da Independência e 57° da República. GETÚLIO VARGAS. Fonte: http://wwwjusbrasiLcom.br/legislacao/126587/decreto-lei-7967-45. Enfim, podemos afirmar que anos após ocorreu a chamada II Guerra Mundial, repleta de xenofobia e de eugenia, e, somente ao seu término com os horrores dos campos de concentração que foram conhecidos por todos e que estão no imaginário das pessoas até hoje, que ocorreu o início de uma onda de trabalhos que vieram a questionar a ideia de raça ou mesmo afirmar a sua inexistência. http://wwwjusbrasiLcom.br/legislacao/126587/decreto-lei-7967-45 86UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos 3.1. Legislação e Políticas Públicas para as Relações Étnico-Raciais “Os direitos humanos garantem aos indivíduos o direito à vida, à integridade física, à liberdade, à igualdade, à dignidade e à educação”. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Na sociedade atual e globalizada ocorre o trânsito de pessoas constantemente promovendo uma absorção cultural e uma completa convivência entre as pessoas, promo- vendo assim a construção de múltiplas identidades criando um grande desafio de se identi- ficar cada um de sua forma. Vale ressaltar que hoje ocorre um processo de conscientização sobre a importância da compreensão do outro, o que ainda não excluí manifestações de preconceito racial ou xenofobia, como as observadas diariamente. Essa conscientização é manifestada por alguns movimentos sociais que se encar- regam de defender os direitos das chamadas “minorias”, criando até mesmo polêmicas e debates na sociedade. Vale ressaltar que uma das mais importantes e polêmicas de políticas raciais são as cotas para vestibulares. Iniciativa de alguns governos estaduais, pleiteada historicamente pelos movimentos sociais negros, foi regulamentada recentemente pelo governo federal, o que abriu o debate para toda a sociedade brasileira. Vale destacar ainda que isso é uma das formas encontradas para que ocorra a inclusão racial na educação superior na sociedade. Imagine você. Quantos negros você conhece com profissões como médicos, dentistas ou advogados? Isso comparado ao número de brancos. Eles não são capazes? Aprendemos em todo o processo até aqui que não existe raça superior e em nosso país, pois a exclusão racial na sociedade ocorre desde o término da escravidão onde os negros foram abandonados a marginalização da sociedade e nunca conseguiram se incluir na mesma, mesmo em uma sociedade atual onde negros, pardos e mulatos são a maioria segundo o IBGE, instituto brasileiro de geografia e estatística. 87UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos 4. GRUPOS MINORITÁRIOS E DIREITOS HUMANOS “Ninguém deve ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação econômica ou condição social.” Fonte: Artigo 13 da Constituição Federal – Princípio da Igualdade. Vamos começar esse tema com a seguinte afirmação: “Todos somos iguais” pe- rante a lei! Porém, a discriminação e o preconceito existem e estão disfarçados de várias formas. O conceito de atitude está relacionado com questões sociais. Podemos começar com o preconceito com relação ao poder ou riqueza que divide a sociedade em classes A, B, C..., em seguida o preconceito contra negros, homossexuais, judeus, portadores de necessidades. Falamos que não temos preconceito, porém muitas vezes nossas atitudes nos desmentem: • Contar piadas de negros, de portugueses, de loiras. • Falar mal de mulheres que trabalham fora de casa. • Ser amigo de homossexuais, “diga-me com quem andas e te direi quem és”. • Falar: “Todos os negros são atléticos”. • Falar: “É preto mais é gente boa”. (Cor define caráter?). 88UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos Vale destacar que o preconceito é uma atitude com três componentes principais: 1 – Afetiva: Sentimentos preconceituosos em relação a grupos específicos. 2 – Cognitiva: Refere-se às crenças dos membros desses grupos e aos modos como são processadas as informações sobre esses membros. 3 – Comportamental: São as tendências ou atitudes que se tomam em relação a esses grupos. “Se houver a ação, esta se caracteriza em discriminação, já a discriminação é a manifestação do preconceito”. Não demonstramos isso por meio de atitudes, porém pensamos desta forma. Afinal, de onde vem os preconceitos contra os grupos minoritários? Por meio da análise histórica, podemos dizer que o preconceito contra os negros começou no tempo da escravatura, que durou até finais do século XIX em alguns países. O preconceito contraas mulheres, no mercado de trabalho, iniciou- se, quando os homens tiveram que ir para a guerra e dependia delas o sustento da família, porém ainda hoje a mulher é vista por muitos como progenitora e dona do lar. Então, cada caso, merece um estudo aprofundado. O processo de preconceito nas crianças se forma, por meio da modelagem, ou seja, por meio de exemplos dos pais ou de outros colegas. Existe a assimilação da atitude e ela passa a reproduzir a fala ou comportamento. Estudos demonstram que pessoas com menos instrução possuem mais preconceitos. Podemos dizer então que pessoas que estão no interior possuem mais preconceitos. Muitas teorias foram apresentadas com o passar do tempo e, mais recentemente, a abordagem cognitiva teve predomínio na compreensão e explicação do preconceito e das relações intergrupais. A forma do preconceito mudou. Hoje, não se nega emprego a um negro assumindo que o foi por preconceito, mas dizemos que ele, por exemplo, não possui experiência ou algo parecido. Os homens com o preconceito sexista dizem que as mulheres não são tão capazes quanto eles, que ficam de licença maternidade, que se têm filhos pequenos é problema na certa para contratar, porque se ele ficar doente elas faltarão. Aqui a família é a desculpa para a discriminação. 89UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos Então chegamos ao final deste tema destacando que durante anos foram pesquisa- das as causas do racismo e hoje as teorias se resumem em duas correntes: 1. Racismo Universal: O homem é racista por natureza e que a nossa estrutura mental se baseia no etnocentrismo, uma tendência emocional que nos leva a julgar outras sociedades tomando como norma os costumes e valores da nossa comunidade. 2. Racismo Moderno: Baseia-se na crença de que o racismo é uma característica aprendida culturalmente pelo homem. REFLITA “A cultura traz para o processo de inclusão vários benefícios, dentre eles a aceitação do diferente como integrante da comunidade, bem como sua formação como cidadão”. Dia a dia educação / seed Paraná. 90UNIDADE IV Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos Caro Educando(a), chegamos ao final dessa unidade e no decorrer dela visualiza- mos diversas temáticas sobre a relação étnico-racial e a inclusão proposta pelos direitos humanos. Vale ressaltar que fizemos uma análise sobre as questões étnicos e raciais partindo da definição de cultura e etnia para identificarmos as diferenças e saber como determinar a origem de um povo. Vale ressaltar que passamos pela definição de determi- nismo geográfico e determinismo biológico para compreender a formação das identidades humanas e todo o seu processo complexo. Você consegue se lembrar? Espero que nesse momento do processo de ensino/aprendizagem você esteja entendendo todo o caminho de superação humana com a abertura das mentes teocêntricas medievais para a antropo- cêntrica moderna, valorizando assim as etnias ou as raças, superando também o chamado Darwinismo social e a teoria evolucionista que justificou o desprezo e a dominação dos asiáticos e africanos pelos europeus, ou seja, o chamado imperialismo. Vale destacar que assim superamos a ideia retrógada de “Eugenia”. Você conheceu um pouco da evolução histórica do Brasil e a formação humana do nosso povo, entendendo os desafios que enfrentamos e que vamos enfrentar em nosso cotidiano. Demonstramos um pouco das políticas públicas que norteiam a questão racial no Brasil, abordando assim conquistas conflituosas na sociedade como a política de cotas em universidades públicas e os debates que ocorrem até hoje. Conhecemos ainda um pouco dos grupos minoritários que lutam dia a dia por di- reitos humanos e do homem e do cidadão. Vale ressaltar que a partir dessa ideia e dessa formação você pode conhecer ainda mais sobre as lutas de outros minoritários como o LGBT em nossa sociedade. Por fim, quero agradecer você por esse tempo de estudos que passamos juntos e com a certeza que o conhecimento adquirido nessa unidade pode desencadear um homem ou mulher tolerante e com princípios básicos de direitos humanos na sociedade moderna. Enfim, todo sucesso do mundo. Atenciosamente, Professor Cleber Henrique Sanitá Kojo. CONSIDERAÇÕES FINAIS