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Prévia do material em texto

Direito Administrativo | 
Conteúdo Programático 
www.focusconcursos.com.br | 1 | 
 
 
 
 
 
Atos Administrativos 
 Requisitos e Elementos 
Direito Administrativo | 
Conteúdo Programático 
www.focusconcursos.com.br | 2 | 
Apresentação 
Olá, cara aluna e caro aluno! 
É com muito prazer que iniciamos mais uma aula de Direito Administrativo para o seu 
concurso. Nesta aula, abordaremos Requisitos e Elementos. 
 
O PDF FOCADO conta com a produção intelectual das aulas do professor Luciano 
Franco, além das atualizações e revisões elaboradas pela nossa equipe Pedagógica 
do Focus Concursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo | 
Conteúdo Programático 
www.focusconcursos.com.br | 3 | 
1 Conteúdo Programático 
1 Conteúdo Programático ........................................................................................................ 3 
2 Sobre o Material Complementar ........................................................................................... 4 
3 Atos administrativos ............................................................................................................. 5 
3.1 Ato Administrativo Vinculado e Discricionário ............................................................................. 6 
3.2 Elementos de existência do ato ................................................................................................... 6 
Competência .......................................................................................................................................................... 7 
3.2.1.1 Delegação e avocação de competência .............................................................................................. 8 
3.2.1.2 Vícios de competência ...................................................................................................................... 11 
Finalidade ............................................................................................................................................................. 13 
Forma ................................................................................................................................................................... 15 
Motivo.................................................................................................................................................................. 18 
3.2.1.3 Teoria dos motivos determinantes ................................................................................................... 20 
Objeto .................................................................................................................................................................. 21 
4 RESUMÃO DA AULA ............................................................................................................ 23 
5 Questões de Sala ................................................................................................................. 25 
6 Anotações de Aula (Slide) .................................................................................................... 26 
7 Questões para Treinar ......................................................................................................... 33 
7.1 Gabarito ................................................................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo | 
Sobre o PDF FOCADO 
www.focusconcursos.com.br | 4 | 
2 Sobre o PDF FOCADO 
 
Nosso curso de Direito Administrativo para o seu concurso abrange teoria e prática, o 
que engloba muitas questões extras. 
Meu compromisso é condensar em cada aula as principais doutrinas, aliadas a uma 
pesquisa jurisprudencial atualizada e, é claro, aos principais dispositivos legais 
cobrados em provas de concurso público. 
Além disso, no decorrer do material existem algumas questões de prova para vocês 
irem se acostumando como o assunto é cobrado pela banca. Ao final de cada aula, 
haverá sempre uma bateria de exercícios. 
 
Roteiro do PDF FOCADO: 
• Material Teórico Escrito (conteúdo para o aluno complementar além das 
videoaulas. Este material pode conter informações além das trabalhadas em 
videoaulas. Mas, claro, com tudo que é necessário para a sua aprovação, com 
a profundidade necessária – nem mais, nem menos.); 
• Questões Gabaritadas (são questões extras/bônus, para fixar o conteúdo 
durante a parte teórica. Essas questões fazem parte apenas do material em PDF, 
logo não são resolvidas em videoaulas); 
• Questões de Sala (questões resolvidas durante as videoaulas); 
• Resumo dos Pontos Importantes (para auxiliar na revisão do conteúdo visto); 
• Anotações de Aulas (slide das videoaulas) 
• Questões para Treinar (são questões extras/bônus ao final da apostila, para 
o aluno treinar e fixar o conteúdo aprendido. Essas questões fazem parte 
apenas do material em PDF, logo não são exibidas e nem resolvidas em 
videoaulas). 
 
Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs 
para complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas! 
 
VAMOS NESSA! 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
www.focusconcursos.com.br | 5 | 
Recapitulando.... 
Neste material nós vamos falar a respeito dos requisitos e elementos dos atos 
administrativos, mas, antes de avançarmos no conteúdo propriamente dito, é 
necessário relembrar alguns conceitos primordiais. 
3 Atos administrativos 
Os atos administrativos são, a manifestação de vontade unilateral do Estado ou de 
quem lhe faça as vezes. Tem por objetivo travar relações jurídicas, criando, 
extinguindo, modificando direitos/ obrigações. Sempre com a finalidade de atender o 
interesse público, sob o regime jurídico de direito público. Assim, por consequência, 
os atos da administração podem ser entendidos como toda manifestação de vontade 
emanada pela administração pública, porém, nem sempre os atos da administração 
serão atos administrativos, uma vez que os atos da administração podem ter caráter 
público ou privado, podem ser atos políticos ou de governos, atos materiais, entre 
outros. 
 
Além disso, para que o ato seja caracterizado como administrativo, é necessário que 
os requisitos de existência, validade e eficácia sejam cumpridos. 
 
 
 
 
Existência
EficáciaValidade
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
www.focusconcursos.com.br | 6 | 
3.1 Ato Administrativo Vinculado e Discricionário 
O ato administrativo vinculado é aquele no qual, presentes as condições previstas 
na lei, a autoridade é obrigada a praticar o ato, a exemplo do que ocorre com a licença 
para construção de imóvel. 
 
Os atos discricionários, por sua vez, são aqueles em que a lei permite ao agente 
público realizar um juízo de conveniência e oportunidade (mérito), decidindo o melhor 
ato a ser praticado. Nesses atos, a lei confere ao administrador certa margem de 
liberdade para a escolha do ato mais adequado ao caso concreto. A prorrogação de 
concurso público é ato discricionário, uma vez que o sujeito competente tem 
liberdade para analisar e decidir se irá prorrogar, ou não, o certame. A autorização de 
uso de bem público também se enquadra nessa categoria de ato. 
 
3.2 Elementos de existência do ato 
Os elementos do ato administrativo vinculado (competência, finalidade, forma, motivo 
e objeto) são também vinculados, ou seja, já estão contidos na lei, e, por isso, não há 
margem de escolha para a autoridade. Portanto, preenchidos todos os requisitos 
legais, a autoridade competente deve editar o ato administrativo vinculado. 
 
Já em relação ao ato administrativo discricionário, o entendimento majoritário é de 
que apenas os elementos motivo e objeto podem ser discricionários. Na realidade, ao 
menos um deles deverá sê-lo, senão o ato seria vinculado. Os demais elementos são 
obrigatoriamente vinculados(competência, finalidade, forma) nos termos da lei 
aplicável. Desse modo, a discricionariedade presente em um ato administrativo nunca 
é total, pois ao menos a competência, a forma e a finalidade são elementos definidos 
em lei e, portanto, vinculados. 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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O motivo e o objeto formam o que nós chamamos de mérito administrativo, ou seja, 
o magistrado durante a análise de legalidade não poderá, em regra, adentrar no 
mérito administrativo, pois isso diz respeito a administração, embora sua decisão seja 
imoral. No entanto, caso o mérito administrativo viole princípios e ultrapasse os limites 
legais, uma grande parcela da doutrina e da jurisprudência, admitem que o poder 
judiciário intervenha e revise a decisão. 
 
 
Pode-se considerar mérito administrativo a avaliação da conveniência e da 
oportunidade relativas ao motivo e ao objeto, inspiradoras da prática do ato 
discricionário. Frise-se que não pode o agente proceder a qualquer avaliação quanto 
aos demais elementos do ato – a competência, a finalidade e a forma, estes vinculados 
em qualquer hipótese. 
Competência 
É o conjunto de atribuições conferidas pelo ordenamento jurídico às pessoas jurídicas, 
órgãos e agentes públicos, com o objetivo de possibilitar o desempenho de suas 
atividades. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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A competência não se presume, pois, a lei irá destinar atribuição aos agentes públicos, 
bem como limitá-la, estabelecendo círculo de funções de cada órgão e agente. 
Portanto, o agente público só poderá praticar os atos que forem expressamente 
conferidos pela lei. 
Principais características da competência: 
▪ é irrenunciável 
▪ é intransferível 
▪ é imprescritível 
▪ é improrrogável 
▪ é imodificável pela vontade do agente 
▪ é de exercício obrigatório para os órgãos e agentes públicos 
 
3.2.1.1 Delegação e avocação de competência 
Delegação e avocação ocorrem em situações em que o sujeito que recebeu atribuição 
da lei não pratica o ato. No caso da delegação, a autoridade transfere parte de suas 
atribuições para que outro agente pratique o ato em seu lugar. Já na avocação, uma 
autoridade chama para si ato que seria de seu subordinado. 
 
O artigo 12 da Lei n. 9.784/99 estabelece que um órgão administrativo e seu titular 
poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a 
outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente 
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, 
social, econômica, jurídica ou territorial. 
OBS.: Havendo delegação entre superior e subordinado, este é 
obrigado a aceitar o ato transferido, independentemente de sua 
concordância, pois, nessa situação, existe o dever de obediência, salvo 
se for manifestamente ilegal. Por outro lado, a delegação feita em 
relação na qual não está presente a hierarquia, não gera para o 
delegado o dever de aceitar o ato transferido. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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A lei também pode impedir que algumas funções sejam objeto de delegação (art. 13 
da Lei n. 9.784/99), vejamos: 
 
 
Professor, a delegação transfere a titularidade da competência? 
A delegação não transfere a competência, mas somente o exercício de 
parte das atribuições do delegante. Conforme ensina José dos Santos 
Carvalho Filho, “o ato de delegação não retira a competência da 
autoridade delegante, que continua competente cumulativamente 
com a autoridade delegada”. 
 
Se liga na súmula: 
Súmula 510 do STF: 
Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, 
contra ela cabe o mandado de segurança ou medida judicial 
 
 
OBS.: Quando a autoridade delega suas atribuições e depois resolve 
retomá-la, ocorrerá a “revogação do ato de delegação”, não se tratando de 
avocação. A Lei n. 9.784/99 diz expressamente que o ato de delegação é 
passível de revogação a qualquer momento. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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É cabível a delegação de delegação? 
Conforme anota Gustavo Scatolino, a possibilidade de 
subdelegação é prevista no Decreto n. 83.937/79, que regulamenta 
o Decreto-Lei n. 200/67, ao fixar que “O ato de delegar pressupõe a 
autoridade para subdelegar...”. 
 
A avocação é fenômeno inverso ao da delegação e ocorre quando superior 
hierárquico subtrai parte da competência atribuída originariamente ao seu 
subordinado. Ao contrário da delegação, não cabe avocação fora da linha hierárquica, 
uma vez que o instituto depende de um poder de vigilância e controle somente 
existente nas relações hierarquizadas. 
 
 
 
 
LEMBRE-SE: A competência pode ser objeto de delegação ou de 
avocação, desde que não se trate de competência conferida a 
determinado órgão ou agente, com exclusividade, pela lei. 
 
 
SE LIGUE! 
 
A avocação só ocorre em situações excepcionais e temporárias e exige relação 
de hierarquia. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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3.2.1.2 Vícios de competência 
Considerando que a competência está ligada ao sujeito, com relação a ele, os atos 
administrativos podem estar eivados de alguns vícios, como, a usurpação de função, 
a função de fato e o excesso de poder. Em seguida veremos cada um deles de forma 
pormenorizada. 
 
 Usurpação de função 
A usurpação de função é crime definido no artigo 328 do CP: “usurpar o exercício de 
função pública”. Ocorre quando a pessoa que pratica o ato não foi por qualquer modo 
investida no cargo, emprego ou função; ela se apossa, por conta própria, do exercício 
de atribuições próprias de agente público, sem ter essa qualidade. Ocorre este tipo de 
vício quando um particular, com DOLO de praticar crime, usa da função pública, 
praticando atos que, por óbvio, não possui competência. 
 
 Exemplos: médico particular que começa a atender em posto de saúde sem 
ser formalmente contratado para tal. Particular que se passa por autoridade 
policial, dentre outros. 
 
 Função de fato 
Aqui não há dolo por parte do agente, pois ocorre quando a pessoa que pratica o ato 
está irregularmente investida no cargo, emprego ou função, mas a sua situação tem 
toda aparência de legalidade. 
 
Exemplos: falta de requisito legal para investidura, como certificado de 
sanidade vencido; inexistência de formação universitária para função que a 
exige, idade inferior ao mínimo legal; o mesmo ocorre quando o servidor está 
suspenso do cargo, ou exerce funções depois de vencido o prazo de sua 
contratação, ou continua em exercício após a idade-limite para aposentadoria 
compulsória. 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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 Excesso de poder 
Ocorre quando o agente que pratica o ato excede os limites de sua competência, indo 
além das providências que poderia adotar no caso concreto. O vício de excesso de 
poder nem sempre resulta em anulação do ato administrativo. Em algumas situações 
será possível convalidar o ato defeituoso. 
 
Exemplo: quando a autoridade, competente para aplicar a pena de suspensão, 
impõe penalidade mais grave, que não é de sua atribuição; ou quando a 
autoridade policial se excede no uso da força para praticar ato de sua 
competência. 
 
BASE LEGAL: a Lei nº 4. 717 /1965 (Lei da Ação Popular) refere-se ao vício de 
competência nestes termos: "a incompetência fica caracterizada quando o ato não 
se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou" (art. 2º, parágrafo único, 
alínea "a"). 
 
SE LIGUE! 
 
Na função de fato, a prática do ato ocorre num contexto que tem toda a 
aparência de legalidade. Em relação a terceiros de boa-fé, os atos devem ser 
mantidos, em razão da teoria da aparência. Por essa teoria, os atos praticados 
por funcionáriode fato, em relação a terceiros de boa-fé, receberão a 
validade, e os seus efeitos serão mantidos, pois um terceiro de boa-fé não 
pode ser prejudicado por um ato que teve participação da Administração, 
tendo aparência de legalidade. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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Finalidade 
É o objetivo de interesse público buscado com a prática do ato. O direito não admite 
ato administrativo sem finalidade pública ou desviado de suas finalidades específicas. 
Assim, conforme a doutrina, temos: 
 uma finalidade geral ou mediata, que é sempre a mesma, expressa ou 
implicitamente estabelecida na lei: a satisfação do interesse público; 
 uma finalidade específica, imediata, que é o objetivo direto, o resultado 
específico a ser alcançado, previsto na lei, e que deve determinar a prática do 
ato. 
 
A finalidade pública geral consiste na satisfação do interesse público genericamente 
considerado. Já a finalidade pública específica é o resultado específico previsto, 
explícita ou implicitamente, na lei, o qual deve ser alcançado com a prática daquele 
ato. A finalidade específica está relacionada ao atributo da tipicidade, pelo qual a lei 
estabelece uma finalidade a ser alcançada para cada tipo de ato. 
 
 
SE LIGUE! 
 
O vício de competência (excesso de poder), entretanto, nem sempre obriga à 
anulação do ato. O vício de competência admite convalidação, salvo se se 
tratar de competência em razão da matéria ou de competência exclusiva. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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O descumprimento de qualquer dessas finalidades, geral ou específica, acarreta o vício 
denominado desvio de poder, também conhecido como desvio de finalidade. O 
desvio de poder é vício insanável, não podendo ser convalidado. Com a obrigatória 
anulação do ato!!! 
 
 
Exemplo: no caso da remoção, há o remanejamento da força de trabalho, o 
agente trabalha em determinado setor e, é remanejado para outro setor, com o 
intuito de adequar a força de trabalho. A remoção jamais pode ser utilizada 
como uma sanção, como um meio de punir o agente, caso contrário o ato será 
ilegal, pois a finalidade imediata está viciada. 
 
 
Assim, o desvio de finalidade é uma forma de ABUSO DE PODER, deve ser anulado 
e não se origina direitos deste ato nulo. 
 
 
 
SE LIGUE! 
 
 
O desvio de finalidade é também uma forma de abuso de poder. Ocorrerá 
quando o agente pratica ato visando ao interesse pessoal ou não atendendo 
ao fim determinado pela lei. Nessa forma de abuso de poder, o requisito da 
finalidade é que será afetado pela ilegalidade, ao contrário do que acontece 
no excesso de poder, em que o requisito da competência é que padecerá de 
vício. 
 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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Forma 
A forma é o meio pelo qual se exterioriza à vontade. Em regra, será escrita, mas pode 
ser praticada de modo verbal, por gestos, por sons, por placas (pictórico) ou por meios 
mecânicos. Só se admite o ato não escrito em situações excepcionais, quando a 
própria natureza do ato assim o exigir. 
 
 
DOUTRINA: É a exteriorização do ato, que é, em princípio, formal, já que a forma 
exigida pela lei quase sempre é a escrita. Existem, entretanto, atos administrativos não 
escritos, como são exemplos: ordens verbais do superior ao seu subordinado; gestos, 
apitos e sinais luminosos na condução do trânsito; cartazes e placas que expressam uma 
ordem da administração pública, tais quais as que proíbem estacionar, proíbem fumar 
dentre outros. (MA&VP) 
 
DOUTRINA: "a observância das formalidades constitui requisito de validade do ato 
administrativo, de modo que o procedimento administrativo integra o conceito de 
forma". (MSZDP) 
 
O não respeito à forma vicia o ato, tornando-o passível de invalidação. 
 
O artigo 22 da Lei n. 9.784/99 prevê que “os atos do processo administrativo não 
dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir”. O 
referido comando normativo, em uma primeira leitura, parece indicar que haveria 
completa liberdade de forma nos atos do processo administrativo. Contudo, a regra 
anterior é complementada pelo parágrafo 1.º, do mesmo artigo, que estabelece que 
“os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o 
local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável”. 
 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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MAS AFINAL, FORMA É VINCULADA OU DISCRICIONÁRIA?! 
▪ VINCULADA – Para a doutrina clássica, forma é elemento sempre 
vinculado nos atos administrativos. (RECOMENDÁVEL PARA PROVAS) 
▪ DISCRICIONÁRIA – Para a doutrina moderna, a forma é, em regra, 
discricionária, ante a aplicação do art. 22 da Lei nº 9784/99 ("os atos 
do processo administrativo não dependem de forma determinada senão 
quando a lei expressamente a exigir”). 
Assim temos: 
✓ Quando a lei não exigir forma determinada para os atos administrativos, cabe à 
administração adotar aquela que considere mais adequada, conforme seus 
critérios de conveniência e oportunidade administrativas. 
✓ Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma para a validade do 
ato, a inobservância acarretará a sua nulidade. 
 
Vício de Forma 
Ocorrerá vício de forma quando o ato administrativo for emitido sem a obediência à 
forma ou sem cumprimento das formalidades previstas em lei. 
 
Exemplo: quando determinado assunto deve ser objeto de Lei Específica e, é 
tratado por meio de Decreto. Neste caso o ato possui um vício na forma. 
 
Em regra, é possível a convalidação do ato administrativo que possua vício de forma. 
Contudo, essa convalidação não será permitida nas hipóteses em que a lei estabelecer 
que a forma é essencial à validade do ato. 
 
A falta de motivação, quando a lei exige, é defeito de forma do ato, pois motivação é 
formalidade do ato administrativo. 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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MUITO IMPORTANTE: a MOTIVAÇÃO - declaração escrita dos 
motivos que ensejaram a prática do ato - integra a forma do ato 
administrativo. A ausência de motivação, quando a motivação for 
obrigatória, acarreta a nulidade do ato, por vício de forma!!! 
 
 
 
Questão 01. Segundo a doutrina, integra o conceito de forma, como elemento do ato 
administrativo, a motivação do ato, assim considerada a exposição dos fatos e do 
direito que sirvam de fundamento para a respectiva prática do ato. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Gabarito: 01. CERTO 
 
 
SE LIGUE! 
 
 
Embora se distinga forma e procedimento, no sentido de que aquela indica 
apenas a exteriorização da vontade e este uma sequência ordenada de atos e 
atividades, costuma-se caracterizar os defeitos em ambos como vícios de 
forma. 
 
 
Direito Administrativo | 
Atos administrativos 
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Motivo 
Motivo são os pressupostos de fato e de direito que determinam ou autorizam a 
realização do ato administrativo. Pode vir expresso, como também pode ser deixado 
a critério do administrador. 
 
Quando o ato a ser praticado é vinculado, de forma que a autoridade administrativa 
não tem margem para decidir acerca da conveniência e oportunidade para editá-lo, a 
ocorrência do motivo determina a prática do ato. Já no caso de ato discricionário, 
como há espaço de decisão para a autoridade administrativa (possibilidade de análise 
de conveniência e oportunidade), a presença do motivo apenas autoriza a prática do 
ato. 
 
Situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo; é 
uma situação anterior, que leva a Administração a manifestar sua vontade. Motivo de 
direito é o fundamento legal, é o dispositivo de lei que autoriza o ato praticado. 
 
O artigo 50 da Lei n. 9.784/99 estabelece que os atos administrativosdeverão ser 
obrigatoriamente motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, 
quando: 
a) neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
b) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
c) decidam processos administrativos de concurso ou seleção; 
d) dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
e) decidam recursos administrativos; 
f) decorram de reexame de ofício; 
g) deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou 
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
h) importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato 
administrativo. 
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Atos administrativos 
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O dispositivo legal prevê, ainda, que a motivação deve ser explícita, clara e congruente, 
podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores 
pareceres, informações, decisões ou propostas, que, nesse caso, serão parte integrante 
do ato (art. 50, § 1.º). A hipótese é denominada pela doutrina de “motivação aliunde”, 
a qual é permitida pelo direito brasileiro. 
 
Um vício de motivo é facilmente identificado quando temos uma justificativa FALSA 
ou até mesmo INEXISTENTE! Pois o motivo deve ser real e verdadeiro, do contrário, 
temos um vício e deve o ato ser anulado por tal ilegalidade. 
Logo, ocorre nas seguintes situações: 
a) quando o motivo é inexistente; 
b) quando o motivo é falso; 
c) quando o motivo é inadequado (incongruência entre o motivo e o resultado 
do ato). 
 
 
 
SE LIGUE! 
MOTIVO É DIFERENTE DE MOTIVAÇÃO 
 
 
O conceito de motivo é distinto do conceito de motivação. Enquanto o motivo 
é a situação de fato ou de direito que permite a prática do ato administrativo, 
a motivação é a justificação, a explicação das razões (motivos) que levaram o 
agente público a praticar o ato administrativo. Assim, na motivação, ocorre a 
explicitação dos motivos que levaram o administrador a editar o ato 
administrativo. 
 
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Atos administrativos 
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OBS.: A motivação deve ser prévia ou concomitante à prática do ato, 
para o controle imediato de sua legalidade. 
 
 
3.2.1.3 Teoria dos motivos determinantes 
 
DOUTRINA: “Ainda relacionada com o motivo, há a teoria dos motivos determinantes, 
em consonância com a qual a validade do ato se vincula aos motivos indicados como 
seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes ou falsos, implicam a sua nulidade. 
Por outras palavras, quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija 
a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.” (MSZDP) 
 
 
Logo, a teoria dos motivos determinantes se baseia na ideia de que o motivo do ato 
administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que 
gerou a manifestação da vontade administrativa. Como consequência da aplicação 
dessa teoria, toda vez que o ato administrativo for motivado, sua validade ficará 
vinculada à existência dos motivos expostos. Desse modo, ainda que a lei não exija a 
motivação, se o ato administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos 
declarados forem verdadeiros. 
Se liga! 
Jurisprudência: 
A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, 
vinculando o agir do administrador público e conferindo o atributo de 
validade ao ato. Viciada a motivação, inválido resultará o ato, por força da 
teoria dos motivos determinantes. Inteligência do art. 50, § 1.º, da Lei n. 
9.784/1999. (RMS 56.858/GO, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA 
TURMA, julgado em 04/09/2018, DJe 11/09/2018). 
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Atos administrativos 
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Professor, havendo diversos motivos declarados no ato 
administrativo, se apenas um ou alguns deles forem falsos e os 
demais forem verdadeiros e suficientes para justificar a edição 
do ato, este deve ter sua nulidade proclamada com base na 
teoria ora analisada? 
Conforme já decidiu o STJ, “não se invalida o ato, com base na teoria 
dos motivos determinantes, se apenas um dos motivos que 
determinaram a prática do ato, dentre vários, não se adequa à 
realidade fática” (RMS 17.898/MG). 
 
 
Questão 02. Não se decreta a invalidade de um ato administrativo quando apenas 
um, entre os diversos motivos determinantes, não está adequado à realidade fática. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Gabarito: 02. CERTO 
 
Objeto 
São os efeitos imediatos decorrentes do ato administrativo. Em outros termos, 
corresponde ao efeito prático pretendido com a edição do ato administrativo ou a 
modificação por ele trazida ao ordenamento jurídico. Assim, no ato impositivo de 
multa, o objeto é a punição do transgressor; por sua vez, no de nomeação do servidor, 
o objeto é a sua admissão nos quadros do serviço público. 
 
 
 
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DOUTRINA: “Sendo o ato - administrativo espécie do gênero ato jurídico, ele só existe 
quando produz efeito jurídico, ou seja, quando, em decorrência dele, nasce, extingue-se, 
transforma-se um determinado direito. Esse efeito jurídico é o objeto ou conteúdo do 
ato.” (MSZDP) 
 
 
 
Quanto aos vícios de objeto, temos que se o ato possuir um objeto ILEGAL, 
INDETERMINADO ou INDETERMINÁVEL, será ele nulo por erro no objeto, pois 
precisamos de um objeto legal e certo, sem isso, ato nulo por vício insanável. 
 
 
 
 
 
 
 
SE LIGUE! 
Assim como o motivo, pode existir mais de um objeto, tornando-o 
discricionário ao bom alvitre do administrador. 
 
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RESUMÃO DA AULA 
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4 RESUMÃO DA AULA 
Esquematizando os Elementos do ato administrativo vinculado e discricionário: 
 
 
Esquematizando os vícios de competência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMÃO DA AULA 
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Os vícios que recaem sobre a competência e sobre a forma poderão ser convalidados, 
desde que a autoridade competente convalide o ato, tornando-o válido. 
 
No que tange aos vícios de finalidade, o desatendimento a qualquer das finalidades 
de um ato administrativo - geral ou específica - configura vício insanável, com a 
obrigatória anulação do ato. Assim, o desvio de finalidade é uma forma de ABUSO DE 
PODER, deve ser anulado e não se origina direitos deste ato nulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões de Sala 
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5 Questões de Sala 
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de 
aula? Vamos lá?? 
 
 
Questão 01 É CORRETO afirmar que no ato administrativo discricionário: 
A) A motivação é facultativa, se realizada, não vincula a Administração aos motivos declarados 
B) O desvio de poder não se subordina ao controle do Poder judiciário. 
C) A finalidade se confunde com o interesse pessoal do agente público. 
D) A motivação é obrigatória. 
E) A autoridade administrativa está sempre subordinada à lei quanto à competência, à forma 
e à finalidade do ato administrativo. 
 
Questão 02 - Quando o ato administrativo é praticado com desvio de poder, podemos 
afirmar que é um ato ___________. Marque a opção que completa corretamente a lacuna 
A) inexistente 
B) nulo 
C) anulável 
D) válido 
E) inválido 
 
Questão 03 - O mérito administrativo diz respeito ao objeto do ato, isto é, àquilo a que ele 
se dirige. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Gabarito: 01. E 02. B 03. ERRADO 
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Anotações de Aula (Slide) 
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6 Anotações de Aula (Slide) 
 
 
 
 
 
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Cara aluna e caro aluno, finalizamos o material, espero que tenha compreendido, 
sugiro que você desenvolva um planejamento semanal para que você possa organizar 
a sua semana de estudos e otimizar o seu tempo. 
 
Lembre-se de realizar uma pausa, faça um lanchinho, mas não esqueça, é muito 
importante que você resolva questões extras e elabore resumos sobre o tema 
abordado, pois isso ajudará a fixar o conteúdo e, é mais um passo rumo à sua 
aprovação. 
 
ACREDITE, JUNTOS CHEGAREMOS LÁ! 
 
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Questões para Treinar 
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7 Questões para Treinar 
 
QUESTÃO 01 - Ainda que não exista uma unanimidade doutrinária quanto aos 
elementos do ato administrativo, a lei que regula a ação popular disciplina a questão 
ao referir-se aos elementos cuja ausência provoca a invalidação do ato administrativo. 
Nesse sentido, o elemento que representa o círculo definido em lei dentro do qual 
podem os agentes exercer legitimamente sua atividade é: 
A) forma; 
B) objeto; 
C) competência; 
D) motivo; 
E) finalidade. 
 
QUESTÃO 02 - A Administração Pública, para justificar a expedição de um ato 
administrativo discricionário, alegou determinada matéria de fato que, 
posteriormente, verificou-se materialmente inexistente. Em razão disso, o referido ato 
pode, em tese, ser declarado nulo por 
A) irregularidade de forma. 
B) desvio de finalidade. 
C) vício quanto aos motivos. 
D) ilegalidade do objeto. 
E) vício de imperatividade. 
 
QUESTÃO 03 - No que tange aos requisitos dos atos administrativos, é correto afirmar 
que 
A) a preterição do procedimento administrativo para a demissão do servidor estável 
torna inválida a punição, já que não observou o requisito da legalidade. 
B) o agente público que desapropria um imóvel para perseguir seu proprietário pratica 
um ato com desvio de finalidade. 
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C) a competência decorre sempre de lei, mas pode ser derrogada pela vontade da 
Administração Pública. 
D) está caracterizado o vício quanto ao motivo quando o ato não se incluir nas 
atribuições legais do agente que o praticou. 
E) a inexistência do objeto se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que 
se fundamenta o ato, é materialmente inexistente. 
 
QUESTÃO 04 - Alegando falta de verbas públicas, o Prefeito de uma cidade litorânea 
exonerou, ad nutum, determinado servidor. No dia seguinte, sem qualquer 
modificação na situação financeira do município, nomeou outro funcionário para a 
mesma vaga. Em virtude deste fato, o ato de exoneração será nulo em virtude da 
inobservância do requisito do ato administrativo denominado 
A) imperatividade. 
B) competência. 
C) forma. 
D) motivo. 
E) auto-executoriedade. 
 
QUESTÃO 05 - Analise o seguinte ato administrativo: 
O Governador do estado Y baixa Decreto declarando um imóvel urbano de utilidade 
pública, para fins de desapropriação, para a construção de uma cadeia pública, por 
necessidade de vagas no sistema prisional. 
Identifique os elementos desse ato, correlacionando as duas colunas: 
 
1 Governador do Estado 
2 Interesse Público 
3 Decreto 
4 Necessidade de vagas no sistema prisional 
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5 Declaração de utilidade pública 
 
( ) finalidade 
( ) forma 
( ) motivo 
( ) objeto 
( ) competência 
 
A) 4/3/5/2/1 
B) 4/3/2/5/1 
C) 2/3/4/5/1 
D) 5/3/2/4/1 
E) 2/3/5/4/1 
 
QUESTÃO 06 - Lançando mão do conceito de administração pública em seu sentido 
orgânico, isto é, no sentido de conjunto de órgãos e pessoas destinado ao exercício 
da totalidade da ação executiva do Estado, a Constituição Federal positivou os 
princípios gerais norteadores da totalidade de funções, considerando todos os entes 
que integram a Federação brasileira (União, estados, Distrito Federal e municípios). 
Assim, os princípios inerentes à administração pública são aqueles expostos no art. 37 
da Constituição Federal. Alguns foram positivados de forma expressa, e outros, de 
forma implícita ou tácita. Acerca do assunto abordado no texto acima, julgue os itens 
subsequentes. 
A publicidade é um requisito de forma do ato administrativo, e não, de moralidade. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
QUESTÃO 07 - De acordo com a disciplina prevista na Lei da Ação Popular, o ato 
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administrativo apresenta os seguintes elementos ou requisitos: competência, forma, 
objeto, motivo e finalidade. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
QUESTÃO 08 - Segundo a doutrina, integra o conceito de forma, como elemento do 
ato administrativo, a motivação do ato, assim considerada a exposição dos fatos e do 
direito que serviram de fundamento para a respectiva prática do ato. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
QUESTÃO 09 - O ato administrativo não surge espontaneamente e por conta própria. 
Ele precisa de um executor, o agente público competente, que recebe da lei o devido 
dever-poder para o desempenho de suas funções. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
QUESTÃO 10 - O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, 
que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada para o 
exercício da função. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
 
 
 
 
 
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7.1 Gabarito 
 
01 C 
02 C 
03 B 
04 D 
05 C 
06 ERRADO 
07 CERTO 
08 CERTO 
09 CERTO 
10 CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
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