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482 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Araujo BC, Imamura R, Sennes LU, Sakae FA. Papel do teste de detecção rápida do antígeno do estreptococcus beta-hemolítico do grupo A em pacientes com faringoamigdalites. Rev Bras Otorrinolaringol. 2006; 72(1):12-6. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial. Guideline IVAS –Infeccção das Vias Aéreas Superiores. 2007. [Acesso em 30 setem. 2019]. Disponível em http://www.aborlccf.org.br/imageBank/guidelines_completo_07.pdf BROOK, I.. Bactérias Anaeróbias nas Infecções do Trato Respiratório Superior e da Cabeça e Pescoço em Crianças: Microbiologia e Tratamento In: SIH Tânia et al. X Manual de otorrinolaringologia pediátrica da IAPO. Guarulhos: Lis, 2012. p. 50. CALDAS NETO, Silvio et al. Tratado de Otorrinolaringologia, volume 4: faringoestomatologia, laringologia e voz e cirurgia de cabeça e pescoço. 2. ed. São Paulo: Roca, 2011. COSTA, Gabriela Araujo et al. Differential diagnosis of pharyngotonsillitis in childhood. Revista Médica de Minas Gerais, [s.l.], v. 28, p. 1-7, 2018. GN1 Genesis Network. http://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20180104. PEREIRA, M.; PEREIRA, D. Faringotonsilites. In: PILTCHER, Otavio B. et al. Rotinas em Otorrinolaringologia, Porto Alegre: Artmed, 2015. p 287-291. SAKAE, Flavio Akira et al. Microbiologia dos abscessos peritonsilares. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, [s.l.], v. 72, n. 2, p.247-251, abr. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-72992006000200016. 483 CAPÍTULO XLIV - RONCO E APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Luciana Almeida Moreira da Paz Oliveira Beatriz Teles Aragão Ítalo Fernando Mendes Lima DOI-Capítulo: 10.47538/AC-2021-10.44 QUESTÕES 1. (Banca não informada – Prefeitura do Rio de Janeiro/RJ – 2017 – Modificada) A única forma objetiva de diagnosticar e quantificar a gravidade da síndrome de apneia e hipopneia obstrutiva do sono e sendo, também, utilizada para o controle da melhora e da cura da doença, após tratamento cirúrgico, é pelo exame de: a) Cefalometria. b) Laringoscopia. c) Polissonografia. d) Nasofibroscopia. e) Nasofibrolaringoscopia. 2. (Fundação CEFETBAHIA – Policlínica/BA – 2017) Em um paciente adulto com ronco e síndrome de apneia-hipopneia obstrutiva do sono com grau mais acentuado da doença (SAHOS moderada a grave), o tratamento de escolha é: a) Turbinectomia. b) Amigdalectomia. c) Aparelho intraoral. d) Uvulopalatofaringoplastia. e) Continuos Positive Airway Pressure (CPAP). 3. (HUJB – UFCG/PB – 2017) Paciente obeso é levado à consulta pela esposa que se queixa de seus roncos intensos que a atrapalham a dormir. O paciente, por sua vez, relata sonolência diurna. Considerando o exposto, assinale a alternativa correta. a) O tratamento tem como objetivo principal a melhora do relacionamento do casal. b) Medidas eficientes que minimizem o desconforto da esposa tornam dispensável o tratamento do ronco do paciente em questão. c) Como se trata de uma doença em seu aspecto social, medidas como utilização de pressão aérea positiva devem ser evitadas. d) A investigação cardiovascular do paciente faz parte da avaliação da gravidade de sua condição. e) A sonolência apresentada pelo paciente deve-se, antes de mais nada, ao provável fato de a esposa o acordar repetidamente ao longo da noite. 4. (CESPE – TRE/PE – 2017) Um homem de cinquenta e seis anos de idade procurou atendimento médico por apresentar quadro de sonolência diurna excessiva e dificuldade em manter-se concentrado no ambiente de trabalho. O paciente não informou outros sintomas e, de acordo com seu relato, não estava realizando nenhum tipo de tratamento médico. Sua esposa, que o acompanhou na consulta, relatou ao médico que o ronco do cônjuge era excessivamente incômodo. No exame físico, constataram-se IMC (índice de massa corpórea) de 32 kg/m²; 43 cm de circunferência do pescoço; e pressão arterial de 484 144 mmHg x 92 mmHg (média de três medidas). Os resultados dos demais exames físicos e os resultados dos exames complementares básicos não revelaram anormalidades significativas. Nesse caso clínico, o exame indicado para se estabelecer o diagnóstico do paciente é: a) Nasofibrolaringoscopia. b) Ressonância magnética do encéfalo. c) Polissonografia assistida, a ser realizada à noite, em laboratório do sono. d) Monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de vinte e quatro horas (holter de vinte e quatro horas). e) Eco-doppler de artérias carótidas e vertebrais. 5. (CESPE – TRE/BA – 2017) Um homem de quarenta e cinco anos de idade procurou o ambulatório de saúde do trabalhador da cidade onde mora por apresentar, há 15 dias, dificuldade para iniciar o sono associada à sonolência excessiva diurna. Ele relatou que esses sintomas estavam relacionados à mudança de seu turno de trabalho. Informou ainda que, há três meses, ele passara a trabalhar no período compreendido entre 19h e 7h, em dias alternados. Nessa situação, o primeiro procedimento que o médico deve adotar no atendimento desse paciente é: a) Prescrever benzodiazepínicos. b) Aplicar a escala de Epworth e o diário do sono. c) Solicitar a dosagem do cortisol sérico. d) Indicar terapia cognitiva-comportamental. e) Solicitar uma polissonografia. 6. (CEPERJ – Prefeitura de Itaocara/RJ – 2018) A cirurgia mais frequentemente utilizada para tratamento de ronco e para beneficiar a adaptação de Aparelho de Pressão Aérea Positiva Contínua (CPAP) em casos de ronco e apneia obstrutiva do sono é: a) Uvulopalatofaringoplastia. b) Avanço mandibular. c) Faringoplastia lateral. d) Tonsilectomia. e) Septoplastia e turbinoplastia. 7. (EBSERH/HUAP – Rio de Janeiro/RJ – 2016) Sobre as diversas modalidades de tratamentos clínicos para o ronco primário e a SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono), assinale a alternativa incorreta: a) Medidas simples, como a suspensão do consumo de álcool e tabaco, podem ser bastante importantes para reduzir os roncos e diminuir o número e a duração dos eventos respiratórios obstrutivos do sono em alguns pacientes. b) Há comprovação de que o emagrecimento, seja obtido através de procedimento cirúrgico ou através de dietas com baixas calorias, tem impacto positivo na melhora da SAOS. c) Em relação aos benefícios do tratamento com aparelhos de pressão positiva, há alto nível de evidência para melhora objetiva da sonolência. d) Em relação aos benefícios do tratamento com aparelhos de pressão positiva, há baixo nível de evidência para melhora subjetiva da sonolência. e) Em relação aos benefícios do tratamento com aparelhos de pressão positiva, há baixo nível de evidência para aumento do nível neurocognitivo. 485 8. (EBSERH – AOCP – 2016) Paciente masculino de 55 anos, obeso e com queixas de roncos intensos há 3 anos, apresenta sonolência diurna e prejuízo em suas atividades de contador. É hipertenso e tem apresentado dificuldade no tratamento dessa condição. Referente ao exposto, assinale a alternativa correta. a) Caso apresente Índice de Mallampati III, a correção cirúrgica tem bons resultados. b) Esse paciente não apresenta riscos de complicações cardiovasculares. c) A principal opção terapêutica para esse paciente é indicação de terapia com pressão aérea positiva (CPAP). d) Aparelhos orais têm resultados terapêuticos pobres e não têm indicação nesse paciente, mesmo na falha de adesão ao CPAP. e) A orientação de perda de peso é irrelevante para esse tipo de paciente. 9. Homem de 50 anos com queixa de ronco importante foi submetido a uma polissonografia de noite inteira, apresentada a seguir. Qual é o diagnóstico mais provável? Figura 44.1 – Polissonografia Fonte: MACHADO et al. (2012). a) Apneia obstrutiva do sono. b) Apneia central. c) RERA – Aumento da resistência das vias aéreas. d)Bruxismo. e) Não é possível marcar nenhum evento, pois os dados são contraditórios. 10. (EBSERH – AOCP – 2016). Paciente com diagnóstico de síndrome de apneia obstrutiva do sono evolui com palpitações e acidente vascular cerebral. Qual a arritmia cardíaca que se espera encontrar? a) Fibrilação atrial. b) Extrassístoles supraventriculares. 486 c) Taquicardia ventricular. d) Bradiarritmias. e) Fibrilação ventricular. 11. A polissonografia é um exame não invasivo, que registra a noite de sono do paciente e permite fazer diagnóstico de apneia obstrutiva do sono e, ainda, classificá-la. Assinale a alternativa que traz a correta associação entre IAH (Índice de Apneia e Hipopneia) e a classificação da SAOS (Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono): a) IAH 20: SAOS grave. e) NDA. 12. (EBSERH – AOCP – 2016 – Modificada). A figura a seguir, que traz uma situação que pode ser considerada fator de risco para a síndrome de apneia obstrutiva do sono, corresponde a: Figura 44.2 – Representação de Mallampati modificado (paciente com a língua relaxada dentro da cavidade oral) Fonte: EBSERH – AOCP – 2016. a) Mallampati I. b) Mallampati II. c) Mallampati III. d) Mallampati IV. e) Mallampati V. O CASO CLÍNICO A SEGUIR REFERE-SE ÀS QUESTÕES 13, 14 E 15. BMC, sexo masculino, 41 anos, procura consultório queixando-se de sonolência diurna excessiva que atrapalha suas atividades como vigilante diurno de um banco, além de boca seca ao acordar, com início há 8 meses, que piorou nos últimos 2 meses. Refere dormir às 23h e acordar às 7h30. Além disso, a esposa relata roncos intensos e ruidosos durante a noite, que ocorrem em pelo menos 5 dos 7 dias da semana. Nega comorbidades e uso de medicamentos diários. Tabagista desde os 30 anos de idade, fumando meio maço por dia. Ao exame físico, observa-se IMC de 31 kg/m², circunferência cervical de 45 cm, Mallampati modificado II, PA 140 x 90 mmHg. Aplicou-se o questionário da escala de Epworth, obtendo-se 11 pontos.