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TERREMOTOS
Os terremotos só existem porque a crosta, a parte mais externa da Terra , é “rachada” em inúmeros blocos, que são denominados de Placas Tectônicas. Essas placas flutuam sobre um líquido muito quente e pastoso, chamado de magma.
Em razão dessas flutuações, essas placas estão em constantes movimentos e, eventualmente, encontram-se, provocando os terremotos. O local onde eles surgem (no subsolo) é chamado de hipocentro, e o lugar na superfície terrestre onde eles primeiro se manifestam é chamado de epicentro.
Quando os terremotos ocorrem em regiões localizadas no oceano, podem provocar os Tsunamis, que são ondas gigantes que invadem o litoral de alguns países e provocam caos e destruição.
Portanto, algumas regiões da Terra são mais propícias do que outras para sofrerem com os tremores, pois são zonas em que duas placas diferentes estão em constante interação, a exemplo do Japão.
A intensidade dos terremotos é calculada com base na Escala Richter, que é medida de 1 (muito fraco) a 10 (muito forte). O aparelho utilizado para realizar essa medição chama-se sismógrafo.
VULCÃO
Os vulcões são fenômenos naturais que se localizam em áreas onde as placas tectônicas convergem-se, ou seja, entram em contato. Esses fenômenos, oriundos do interior da crosta terrestre, liberam um líquido viscoso e extremamente quente, o magma. Quando o magma é expelido para a superfície, recebe o nome de lava.
FORMAÇÃO DO VULCÃO
A maioria dos vulcões possui um formato bem similar: montanhas com formato em cone e uma abertura no cume, o ponto mais alto da estrutura. Contudo, vulcões e montanhas podem ter processos de formação geológica diferentes, apesar de que um vulcão é uma montanha, nem toda montanha é um vulcão.
Vulcões formam-se por meio do acúmulo de magma no interior da Terra, em áreas de contato das placas tectônicas. Essas placas estão sobre o magma, parte viscosa do manto responsável pelo movimento desses imensos blocos rochosos. Onde fendas são abertas, em forma de cone, para que esse magma atinja a superfície, gerando erupções vulcânicas. Essas fendas ocorrem no contato das placas tectônicas, áreas que chamamos de zonas de subducção. Nessas zonas, a placa menos densa mergulha sob a mais pesada, geralmente placas oceânicas sob placas continentais, respectivamente.
No entanto, existem vulcões em áreas de afastamento de placa, quando as placas oceânicas afastam-se, temos erupções vulcânicas submarinas. Essas erupções nos fundos dos mares são responsáveis pela expansão do assoalho oceânico, sendo 80% de todo o vulcanismo do planeta.
TIPOS DE VULCÃO
Cada vulcão tem a sua peculiaridade de acordo com seu grau de atividade. Para fins didáticos, os vulcões são classificados em três tipos:
· Ativos: que estão instáveis e em constante atividade vulcânica, expelindo gases, lavas ou fluxos piroclásticos;
· Inativos (extintos): que não entram em erupção há determinado tempo e que, de acordo com previsões dos vulcanólogos, não entrarão tão cedo;
· Dormentes: que não estão em atividade vulcânica, mas que, a qualquer momento, podem demostrar sinais de atividade.
VULCÃO NO BRASIL
Grande parte dos vulcões ativos do mundo está localizada em áreas de contato das placas tectônicas. Como o Brasil está no centro da placa Sul-Americana, não existem vulcões ativos em nosso país.
Entretanto, há alguns milhões de anos, nosso território era alvo de algumas erupções vulcânicas, em especial o Sudeste e o Sul do país. As ilhas oceânicas no litoral brasileiro são de origem vulcânica, formadas há milhões de anos.

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