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Número de referência 
20 páginas
© ABNT 2020
ABNT NBR 15000-2:2020
ABNT NBR
15000-2
Primeira edição
22.10.2020
Sistemas de blindagem — Proteção balística 
Parte 2: Classificação, requisitos e métodos de 
ensaio para materiais planos
Armour systems — Ballistic protection 
Part 2: Classification, requirements and test methods for flat materials
NORMA
BRASILEIRA
ICS 13.310 ISBN 978-65-5659-575-7
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ABNT NBR 15000-2:2020
© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
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Sumário Página
Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Classificação dos níveis de proteção balística ...............................................................1
5 Designação do material .....................................................................................................4
5.1 Material transparente .........................................................................................................4
5.2 Material opaco ....................................................................................................................4
6 Aparelhagem e instrumentos de medida .........................................................................4
6.1 Dispositivo de disparo .......................................................................................................4
6.2 Balança ................................................................................................................................4
6.3 Cronógrafo ..........................................................................................................................4
6.4 Goniômetro .........................................................................................................................5
6.5 Higrômetro ..........................................................................................................................5
6.6 Termômetro .........................................................................................................................5
6.7 Trena ou similar ..................................................................................................................5
6.8 Paquímetro ..........................................................................................................................5
6.9 Fonte luminosa ...................................................................................................................5
6.10 Suporte ................................................................................................................................5
7 Amostras .............................................................................................................................7
7.1 Generalidades .....................................................................................................................7
7.2 Amostras de materiais transparentes ..............................................................................7
7.3 Amostras de materiais opacos .........................................................................................8
8 Método de ensaio .............................................................................................................10
8.1 Especificações gerais ......................................................................................................10
8.2 Especificações para ensaio de material transparente ..................................................10
8.3 Especificações para ensaio de material opaco ............................................................. 11
8.4 Preparação das amostras de materiais opacos não metálicos para ensaio na 
condição úmida ................................................................................................................ 11
8.5 Arranjo para o ensaio ......................................................................................................13
8.6 Condições gerais para o ensaio .....................................................................................13
8.7 Preparação e realização do ensaio .................................................................................15
8.8 Validade do ensaio ...........................................................................................................16
8.9 Aprovação do material .....................................................................................................16
8.10 Relatório de ensaio ..........................................................................................................17
8.11 Rastreabilidade dos resultados ......................................................................................18
Anexo A (normativo) Modelo de memorial descritivo .....................................................................19
Figuras
Figura 1 – Modelo de suporte para fixação de corpo de prova ......................................................6
Figura 2 – Modelo de etiqueta de identificação ................................................................................9
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Tabelas
Tabela 1 – Classificação dos níveis de proteção balística ..............................................................2
Tabela 2 – Níveis de proteção balística alternativa ..........................................................................3
Tabela 3 – Nível de proteção especial ...............................................................................................3
Tabela 4 – Quantidade de amostras de material transparente para ensaio .................................10
Tabela 5 – Quantidade de amostras de material opaco para ensaio ............................................ 11
Tabela 6 – Siglas ................................................................................................................................18
Tabela A.1 – Modelo de memorial descritivo ..................................................................................19
Figura 3 – Disposição de etiqueta de identificação na amostra .....................................................9
Figura 4 – Superfície de pulverização .............................................................................................12
Figura 5 – Arranjo para o ensaio ......................................................................................................13
Figura 6 – Ângulo de impacto ..........................................................................................................14Figura 7 – Posicionamento e sequência dos disparos ..................................................................15
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 15000-2 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Sistemas de Blindagem 
(ABNT/CEE-161). O 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 02.04.2019 
a 31.05.2019. O 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 23.04.2020 
a 25.05.2020.
A ABNT NBR 15000-2 cancela e substitui a ABNT NBR 15000:2005.
A ABNT NBR 15000, sob o título geral “Sistemas de blindagem – Proteção balística”, tem previsão de 
conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Terminologia;
 — Parte 2: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para materiais planos;
 — Parte 3: Determinação de limite balístico V50;
 — Parte 4: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para coletes;
 — Parte 5: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para capacetes;
 — Parte 6: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para componentes veiculares.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 15000-2 é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the classification, requirements and test methods for opaque and/or transparent 
flat materials intended to provide ballistic protection.
NOTE Ballistic resistance materials are considered Army controlled products (PCE) and thus subject to 
specific legislation. 
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ABNT NBR 15000-2:2020NORMA BRASILEIRA
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Sistemas de blindagem — Proteção balística 
Parte 2: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para materiais 
planos
1 Escopo
Esta Norma especifica a classificação, os requisitos e os métodos de ensaio para os materiais planos 
opacos e/ou transparentes, destinados a oferecer proteção balística.
NOTA Os materiais de resistência balística são considerados produtos controlados pelo Exército (PCE) 
e, assim, são sujeitos à legislação específica.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edi-
ções citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido docu-
mento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7013, Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de imersão à quente – 
Requisitos gerais
ABNT NBR 15000-1, Sistemas de Blindagem – Proteção balística – Parte 1: Terminologia
ABNT NBR 16218, Vidros de segurança resistentes a impactos balísticos para veículos rodoviários 
blindados – Aspectos visuais e ópticos – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e 
calibração 
ISO 48, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of hardness (hardness between 10 IRHD 
and 100 IRHD)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15000-1.
4 Classificação dos níveis de proteção balística
A Tabela 1 apresenta a classificação dos níveis de proteção balística.
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Tabela 1 – Classificação dos níveis de proteção balística
Nível
Munição e projétil Distância 
(d)
m
Velocidade (v)
m/s
Números 
de 
impactos
Energia a
J (mv2/2)Calibre Tipo
Massa
g 
I
.22” LR
CBC
HV 
chumbo 2,6 ± 0,1 5 a 5,5 320 ± 12 5 133
.38” 
Special
CBC
RN 
chumbo 10,2 ± 0,1 5 a 5,5 254 ± 15 5 329
II-A
9 mm 
Luger
CBC
FMJ 8,0 ± 0,1 5 a 5,5 332 ± 12 5 441
.357” 
Magnum 
CBC
SJSP 10,2 ± 0,1 5 a 5,5 381 ± 15 5 740
II
9 mm 
Luger
CBC
FMJ 8,0 ± 0,1 5 a 5,5 358 ± 12 5 513
.357” 
Magnum
CBC
SJSP 10,2 ± 0,1 5 a 5,5 425 ± 15 5 921
III-A
9 mm 
Luger
CBC
FMJ 8,0 ± 0,1 5 a 5,5 426 ± 15 5 726
.44” 
Magnum
CBC
SJSP 15,6 ± 0,1 5 a 5,5 426 ± 15 5 1 416
III
7,62 mm 
× 51mm
CBC
FMJ 
NATO 
Ball
9,3 ± 0,1 15 a 15,5 838 ± 15 5 3 265
IV .30”-.06 AP 10,8 ± 0,1 15 a 15,5 868 ± 15 1 4 068
Os significados das siglas da coluna "Tipo" estão relacionados a seguir:
AP Armor Piercing (perfurante)
BZ (API) Armor Piercing Incendiary (perfurante incendiário)
BMG Browning Machine Gun
CBC Companhia Brasileira de Cartuchos
FMJ Full Metal Jacket (jaquetado/encamisado)
FMJ/PB/HC Full Metal Jacket, Pointed Bullet, Hard Core (Encamisado, ponteagudo e com núcleo duro)
LC Lead Core (núcleo de chumbo)
MSC Mild Steel Core (núcleo com ponta de aço)
NP Núcleo com aço, perfurante
SJSP Semi Jacket Soft Point (semijaquetado / encamisado, ponta deformável)
WC Carbeto de tungstênio
a Valor nominal médio por disparo.
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A Tabela 2 apresenta os níveis de proteção balística alternativa.
Tabela 2 – Níveis de proteção balística alternativa
Nível
Arma/munição e projétil Distância 
(d)
m
Velocidade 
(v)
m/s
Número 
de 
impactos
Energia a
J (mv2/2)Calibre Tipo
Massa
g
PA-0
.40” S&W
CBC
FMJ 11,7 ± 0,1 5 a 5,5 322 ± 10 5 607
PA-1
12/70
CBC
Balote 28,4 ± 0,1 5 a 5,5 450 ± 10 5 2 876
PA-2
5,56 mm 
× 45 mm
CBC
Ball – SS92 / 
M193 b 3,5 ± 0,1 15 a 15,5 990 ± 10 5 1 715
PA-3 7,62 mm 
× 39 mm
Ball – 
M43LC 8,0 ± 0,1 15 a 15,5 716 ± 10 5 2 025
PA-4
5,56 mm 
× 45 mm
CBC
NATO Ball – 
SS109 c / 
M 855 NP
4,0 ± 0,1 15 a 15,5 915 ± 10 5 1 674
PA-5 7,62 mm 
× 39 mm
MSC – 
M1943 NP 8,0 ± 0,1 15 a 15,5 720 ± 10 5 2 048
PA-6
7,62 mm 
× 51 mm
CBC
AP 9,8 ± 0,1 15 a 15,5 830 ± 10 2 d 3 376
PA-7 7,62 mm 
× 39 mm BZ (API)Z 7,7 ± 0,1 15 a 15,5 740 ± 10 3 2 108
PA-8 7,62 mm 
× 54 mm R
B32 API 
(Dragunov) 10,4 ± 0,1 15 a 15,5 860 ± 10 3 3 846
PA-9 7,62 mm 
× 51 mm
AP 
(núcleo WC) 8,4 ± 0,1 15 a 15,5 930 ± 10 3 3 633
PA-10 .50” BMG FMJ/PB/HC 43,0 ± 0,1 30 a 30,5 930 ± 20 1 18 595
NOTAOs significados das siglas da coluna “Tipo” estão relacionadas na Tabela 1.
a Valor nominal médio por disparo.
b Provete com passo de 304,8 mm (12 pol – twist 12”).
c Provete com passo de 177,8 mm (7 pol – twist 7”).
d Distância entre impactos: (300 ± 10) mm.
A Tabela 3 apresenta o nível de proteção balística especial.
Tabela 3 – Nível de proteção especial
Nível aberto
PE O fabricante ou cliente do ensaio deve especificar os requisitos e condições em conjunto 
com as tolerâncias aplicáveis.
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5 Designação do material
Os materiais transparentes e opacos aprovados conforme esta Norma recebem designação conforme 
5.1 e 5.2.
5.1 Material transparente
Na designação do material transparente devem constar:
 a) nome genérico do material; 
 b) referência a esta Norma; 
 c) indicação do nível, conforme as Tabelas 1, 2 ou 3;
 d) indicação de ensaio com variação de temperatura (T), quando realizado por solicitação do requerente.
Exemplo 1 Vidro laminado ABNT NBR 15000-2 nível III-A, PA-2 e PA-4.
Exemplo 2 Vidro laminado ABNT NBR 15000-2 PE.
Exemplo 3 Vidro laminado ABNT NBR 15000-2 T.
5.2 Material opaco
Na designação do material opaca devem constar:
 a) nome genérico do material; 
 b) referência a esta Norma; 
 c) indicação do nível, conforme as Tabelas 1, 2 ou 3.
Exemplo 1 Aço ABNT NBR 15000-2 nível II.
Exemplo 2 Manta ABNT NBR 15000-2 nível II-A e PA-1.
6 Aparelhagem e instrumentos de medida
6.1 Dispositivo de disparo
O dispositivo de disparo utilizado deve conter um provete fixo que atenda aos calibres, munições 
e projéteis que são utilizados nos ensaios indicados nas Tabelas 1 a 3.
6.2 Balança
Balança calibrada com precisão mínima de 1 ‰ do valor de medição.
6.3 Cronógrafo
O cronógrafo deve ter uma graduação mínima de 2 µs e exatidão mínima de 1 µs, bem como deve 
estar calibrado.
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O cronógrafo deve ter precisão de ≤ 10 –6 s.
Os sensores do dispositivo de medição de velocidade devem estar posicionados conforme a Figura 5.
6.4 Goniômetro
O goniômetro deve ter precisão mínima de ± 0,5°.
6.5 Higrômetro
O higrômetro deve ter precisão mínima de ± 2,5 %.
6.6 Termômetro
O termômetro deve ter precisão mínima de ± 0,5 °C.
6.7 Trena ou similar
A trena ou similar deve ter precisão mínima de ± 1 % do valor de medição.
6.8 Paquímetro
O paquímetro deve ter precisão mínima de ± 0,05 mm.
6.9 Fonte luminosa
A fonte luminosa deve ter fluxo luminoso de (900 ± 100) lm.
6.10 Suporte
6.10.1 O suporte, composto por um anteparo fixo e um móvel (ver Figura 1), deve ser rígido e estável, 
não sendo passível de movimentação durante e/ou em decorrência do ensaio.
6.10.2 O suporte deve assegurar a fixação uniforme do corpo de prova, pelas duas faces com área 
de contato de 900 cm2 em todo o seu perímetro.
6.10.3 Em ambas as faces de contato dos anteparos com o corpo de prova, deve existir um recobrimento 
com 4 mm de elastômero sintético de policloropreno de dureza entre 40 IRHD e 60 IRHD, conforme 
especificado na ISO 48.
6.10.4 O corpo de prova deve ser fixado por quatro parafusos M12 sem arruela, com comprimento 
adequado ao tamanho da amostra.
6.10.5 Para fixação de corpos de prova opacos não metálicos, como, por exemplo, mantas flexíveis, 
os parafusos devem ser fixados com torque inicial de (20 ± 2) Nm. Caso ocorra soltura do corpo de 
prova, aumentar o torque gradativamente em (10 ± 2) Nm até a completa fixação do corpo de prova.
6.10.6 Para fixação dos corpos de prova transparentes, os parafusos não necessitam de torque 
específico, somente um aperto até eliminar as folgas entre o corpo de prova e os anteparos. Após 
cada disparo verificar as folgas entre o corpo de prova e os anteparos
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a) Vista frontal b) Vista lateral 
 
c) Vista isométrica
Figura 1 – Modelo de suporte para fixação de corpo de prova
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7 Amostras
7.1 Generalidades
7.1.1 A amostra deve representar fielmente o respectivo memorial descritivo, correspondendo 
à composição dos materiais a serem ensaiados. O Anexo A apresenta as informações mínimas que 
o memorial descritivo deve apresentar.
7.1.2 Amostras de materiais compostos podem ser unidas por meio de diferentes processos e devem 
apresentar uma seção transversal unitária, homogênea e contínua.
7.1.3 As dimensões da amostra devem ser de (500 ± 10) mm × (500 ± 10) mm.
7.1.4 Amostras enviadas para ensaio devem ser embaladas e protegidas contra danos de manu-
seio, transporte e acondicionamento até a sua utilização.
7.1.5 As amostras devem estar limpas, apresentar identificação única e inequívoca, estar nas dimen-
sões requeridas e dispor de memorial descritivo.
7.1.6 As amostras não podem apresentar defeitos de identificação e/ou de fabricação que as tor-
nem impróprias para o ensaio (por exemplo, incompletas ou divergentes da informação em desenho 
e/ou memorial descritivo, cor sem uniformidade, componentes aplicados incorretamente, sujas, com 
mancha, com graxa, com óleo, com material estranho, sinais de oxidação, corrosão, ação galvânica, 
cantos afiados, carepas, crostas, entalhes, rebarbas, rachaduras, cortes, fluxos de processo de sol-
dagem e delaminação).
7.1.7 Cada amostra deve ser identificada com uma etiqueta permanente de segurança, autoadesi-
va, com dimensões de 96 mm × 68 mm (ver Figura 2), com inscrições indeléveis, aplicada no centro, 
junto à borda superior da face de ataque, não encobrindo a identificação gravada na amostra pelo 
fabricante (ver Figura 3).
7.2 Amostras de materiais transparentes
7.2.1 Admitem-se amostras de materiais transparentes que eventualmente apresentem falhas e 
descontinuidades admissíveis, previstas na ABNT NBR 16218.
7.2.2 Nas etiquetas das amostra dos materiais transparentes deve constar o seguinte:
 a) razão social do cliente do ensaio ou, se particular, o nome do contratante do ensaio;
 b) material predominante da amostra (denominação genérica, por exemplo, vidro multilaminado);
 c) dimensões laterais da amostra (eixos ‘x’ abscissa e ‘y’ ordenada), expressas em milímetros (mm);
 d) código de rastreabilidade da amostra, por exemplo, lote, número de série etc.;
 e) razão social do fabricante (nome da organização) que produziu a amostra;
 f) nome do contato do cliente do ensaio;
 g) designação e/ou código dado pelo fabricante ao material da amostra;
 h) espessura real da amostra e seu desvio-padrão, expressa em milímetros (mm);
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 i) cor predominante da amostra, se envidraçamento; por opção do cliente do ensaio, incluir a trans-
missão luminosa (TL %);
 j) peso por unidade de área da amostra, expresso em quilogramas-força por metro quadrado (kgf/m2);
 k) peso encontrado da amostra, expresso em quilogramas-força (kgf);
 l) nome do responsável junto ao cliente do ensaio pela liberação da amostra;
 m) dia, mês e ano dainspeção;
 n) referência de ensaio (sigla identificadora e número da norma) e o nível aplicável;
 o) indicação “Face de ataque”, no campo observações.
7.3 Amostras de materiais opacos
7.3.1 A critério do requerente do ensaio, a amostra do material opaco pode ser fornecida com ou 
sem moldura. A moldura tem a função única e exclusiva de facilitar a fixação do corpo de prova de 
materiais flexíveis ao suporte do ensaio.
7.3.2 Quando a amostra for fornecida com moldura, esta deve ser em aço galvanizado, com espes-
sura de 0,65 mm, conforme a ABNT NBR 7013, e largura de 50 0
5- mm. A moldura não pode exceder 
as dimensões externas da amostra (ver Figura 1-a)).
7.3.3 Nas etiquetas das amostra dos materiais opacos, deve constar o seguinte:
 a) razão social do cliente do ensaio ou, se particular, o nome do contratante do ensaio;
 b) material predominante da amostra (denominação genérica, por exemplo, painel de aramida);
 c) dimensões laterais da amostra (eixos ‘x’ abscissa e ‘y’ ordenada), expressas em milímetros (mm);
 d) código de rastreabilidade da amostra, por exemplo, lote, número de série etc.;
 e) razão social do fabricante (nome da organização) que produziu a amostra;
 f) nome do contato do cliente do ensaio;
 g) designação e/ou código dado pelo fabricante ao material da amostra;
 h) espessura real da amostra e seu desvio-padrão, expressos em milímetros (mm);
 i) peso por unidade de área da amostra, expresso em quilogramas-força por metro quadrado (kgf/m2);
 j) peso encontrado da amostra, expresso em quilogramas-força (kgf);
NOTA Para amostras com moldura, desconsiderar o peso desta (ver 8.3.2).
 k) nome do responsável junto ao cliente do ensaio pela liberação da amostra;
 l) dia, mês e ano da inspeção;
 m) referência de ensaio (sigla identificadora e número da norma) e o nível aplicável;
 n) indicação “Face de Ataque”, no campo observações.
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Dimensões em milímetros
 
 
N° de série / Serial-No. / Serien-Nr. 
Figura 2 – Modelo de etiqueta de identificação
 
 
 
Figura 3 – Disposição de etiqueta de identificação na amostra
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8 Método de ensaio
8.1 Especificações gerais
8.1.1 As amostras devem ser submetidas à inspeção de recebimento para verificação das informações 
declaradas no memorial descritivo, conforme o Anexo A.
8.1.2 Para a verificação das dimensões das amostras, utilizar trena ou similar.
8.1.3 Para a verificação do peso das amostras, utilizar a balança.
8.1.4 Para níveis com duas munições, ambas devem ser ensaiadas.
8.1.5 As amostras devem ser acondicionadas (ver 8.2.2 e 8.2.3) por um período mínimo de 3 h antes 
do ensaio.
8.2 Especificações para ensaio de material transparente
8.2.1 Para cada ensaio de material transparente, seja em condição ambiente ou com variação de 
temperatura, este apenas se solicitado pelo requerente do ensaio, devem ser disponibilizados um 
corpo de prova para cada material e calibre, uma amostra substituta e uma amostra-testemunha.
8.2.2 Os materiais transparentes devem ser ensaiados na condição ambiente e, quando solicitado 
pelo requerente, devem ser ensaiados com variação de temperatura, nas seguintes condições:
 a) em temperatura alta (44 °C ± 3 °C), e
 b) em temperatura baixa (5 °C ± 3 °C).
8.2.3 Para materiais transparentes, os ensaios devem ser iniciados em até 5 min após a remoção do 
acondicionamento e concluídos em até 5 min, sob o risco de se recomeçar o ensaio com uma nova amostra.
8.2.4 As amostras transparentes ensaiadas com variação de temperatura devem ter o acondiciona-
mento completo do corpo de prova, em igual temperatura nas faces de ataque externa e interna. 
8.2.5 Em condição ambiente e com variação de temperatura, deve ser utilizado um corpo de prova 
para cada tipo de material, temperatura e calibre. Entretanto, são necessárias apenas uma amostra-
testemunha e uma amostra substituta para cada conjunto de amostras (ver Tabela 4).
Tabela 4 – Quantidade de amostras de material transparente para ensaio
Calibre 
Amostras 
para condição 
ambiente
Amostras 
para condição 
de alta 
temperatura
Amostras 
para condição 
de baixa 
temperatura
Amostra- 
testemunha
Amostra 
substituta
A 1 1 1
1 1B 1 1 1
NOTA Havendo necessidade de ensaios com mais calibres, por exemplo, calibres para proteção balística 
alternativa, continuar com o preenchimento da tabela, adicionando uma amostra para cada condição de ensaio.
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8.3 Especificações para ensaio de material opaco
8.3.1 Para cada ensaio, devem ser disponibilizados um corpo de prova para cada material e calibre, 
uma amostra substituta e uma amostra-testemunha.
8.3.2 Os materiais opacos devem ser ensaiados na condição ambiente e à temperatura de (71 ± 3) °C. 
Os ensaios devem ser iniciados em até 5 min após a remoção do acondicionamento e concluídos em 
até 5 min, sob o risco de se recomeçar o ensaio com uma nova amostra.
8.3.3 Para materiais opacos não metálicos, submetidos ao ensaio de câmara úmida, o ensaio deve 
ser iniciado em até 5 min após a remoção do corpo de prova da câmara de umidade e concluído em 
até 5 min, sob o risco de se recomeçar o ensaio com uma nova amostra.
8.3.4 Para amostras opacas montadas com moldura, descontar o valor de 0,85 kgf, referente à mol-
dura metálica.
8.3.5 Para fixação de corpos de prova opacos não metálicos no suporte, como, por exemplo, mantas 
flexíveis, os parafusos devem ser fixados com torque inicial de (20 ± 2) Nm. Caso ocorra soltura do 
corpo de prova, aumentar o torque gradativamente em (10 ± 2) Nm até a completa fixação do corpo 
de prova (ver 6.10.5).
8.3.6 Para fixação dos corpos de prova transparentes, os parafusos não necessitam de torque 
específico, somente um aperto até eliminar as folgas entre o corpo de prova e os anteparos. Após 
cada disparo verificar as folgas entre o corpo de prova e os anteparos
8.3.7 Para os materiais opacos não metálicos, além das quantidades especificadas anteriormente, 
deve ser disponibilizado um corpo de prova para ensaio em câmara úmida por material e calibre.
8.3.8 Para materiais opacos são necessárias apenas uma amostra-testemunha e uma amostra 
substituta para cada conjunto de amostras (ver Tabela 5).
Tabela 5 – Quantidade de amostras de material opaco para ensaio
Calibre 
Amostras 
para condição 
ambiente
Amostras para 
condição de alta 
temperatura
Amostras para 
condição de 
câmara úmida
Amostra-
testemunha
Amostra 
substituta
A 1 1 1
1 1
B 1 1 1
NOTA Havendo necessidade de ensaios com mais calibres, por exemplo, calibres para proteção balística 
alternativa, continuar com o preenchimento da tabela, adicionando uma amostra para cada condição de ensaio.
8.4 Preparação das amostras de materiais opacos não metálicos para ensaio na 
condição úmida
8.4.1 As amostras de materiais opacos não metálicos devem ser preparadas por condicionamento 
prévio em câmara de umidade.
8.4.2 A câmara de umidade deve possuir uma superfície mínima de pulverização de 762 mm × 762 mm(ver Figura 4). Esta superfície deve ser construída de forma que seja permitido o fluxo contínuo de 
água por ela e que haja um ângulo de inclinação de (15 ± 5)°, para impedir o acúmulo de água sobre 
a superfície da amostra exposta à pulverização.
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Figura 4 – Superfície de pulverização
8.4.3 O pulverizador deve possuir uma taxa média de fluxo de água de (100 ± 20) mm/h, determinada 
pelo cálculo da média aritmética de cinco medidores de vazão posicionados simetricamente dentro 
da área predeterminada de condicionamento. A temperatura de origem da água deve estar entre 0 °C 
e 21 °C. 
8.4.4 O pulverizador deve ser calibrado uma vez por dia durante todas as séries de ensaios, utilizando 
a metodologia e o equipamento descritos em 7.2.5. Os resultados de calibração da pulverização 
devem ser registrados.
8.4.5 Para a calibração do pulverizador, deve-se realizar o procedimento a seguir:
 a) dividir a superfície de condicionamento em quatro quadrantes iguais, marcando de forma perma-
nente o centro de cada quadrante;
 b) colocar no centro de cada quadrante e no centro dos quadrantes (ver Figura 4) um medidor de água 
(pluviômetro) capacitado a medir incrementos de no mínimo 2,5 mm;
 c) cronometrar com intervalos de medição de 1 s, durante um período de no mínimo 15 min, para 
estabelecer a taxa de fluxo (vazão) média, calculada com os registros dos cinco medidores;
 d) se a média aritmética do fluxo (vazão), medida em cada quadrante e no centro dos quadrantes, não 
estiver dentro de tolerâncias especificadas, o processo de calibração deve ser repetido.
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8.4.6 As amostras devem ser submetidas à câmara de umidade mediante exposição de um ciclo de 
6 min de pulverização de água.
8.4.7 Cada face da amostra deve ser colocada estendida sobre a superfície de condicionamento, 
devendo ser exposta à pulverização durante 3 min, com a face de impacto do corpo de prova condi-
cionada por último.
8.4.8 O ensaio balístico deve ser iniciado imediatamente após a remoção da amostra da câmara de 
umidade (ver 8.6.7).
8.5 Arranjo para o ensaio
A disposição dos meios de ensaio está indicada na Figura 5.
 
Corpo de prova 
Folha-
testemunha 
Legenda
a distância da folha-testemunha em relação à face posterior do corpo de prova ou alvo (ver 8.6.2-b)
b distância do ponto médio entre os sensores e a face de ataque do corpo de prova ou alvo (ver 8.6.3)
c distância entre os sensores do cronógrafo (ver 8.6.4)
d distância do disparo, a partir do bocal do provete até a face de ataque do corpo de prova ou alvo (ver Tabelas 1 e 2)
Figura 5 – Arranjo para o ensaio
As distâncias devem ser obtidas conforme indicado nas Tabelas 1 e 2.
8.6 Condições gerais para o ensaio
8.6.1 A velocidade do projétil deve ser a estabelecida nas Tabelas 1 a 3.
8.6.2 A folha-testemunha deve apresentar as seguintes especificações:
 a) ser de alumínio, liga 8011, de têmpera O, com espessura de 0,05 mm e tolerância ± 5 %, sobre 
o valor nominal, e densidade de área de 135,2 g/m2;
 b) ser posicionada a 150 5
0
+ mm atrás do corpo de prova ou alvo (ver cota a da Figura 5), perpendi-
cularmente à direção do projétil, rigidamente fixada.
8.6.3 O ponto médio entre os sensores de ativação e desativação do cronógrafo deve estar a 
(2,50 ± 0,05) m do ponto de impacto (ver cota b da Figura 5).
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8.6.4 A distância entre os sensores do cronógrafo deve ser a especificada pelo fabricante do equipa-
mento (ver cota c da Figura 5).
8.6.5 A distância de disparo entre o bocal do provete e a face de impacto do corpo de prova ou alvo 
deve seguir aquela indicada nas Tabelas 1 a 3 (ver cota d da Figura 5).
8.6.6 A temperatura ambiente deve ser de (20 ± 5) °C (ver 6.6)
8.6.7 Quando solicitado pelo requerente do ensaio, a temperatura alta deve ser de (44 ± 3) °C e 
a temperatura baixa deve ser de (5 ± 3) °C (ver 8.2.2).
8.6.8 As amostras transparentes ensaiadas com variação de temperatura devem ter o acondicio-
namento completo do corpo de prova, em igual temperatura nas faces de ataque externa e interna 
(ver 8.2.3).
8.6.9 A umidade relativa no ambiente de ensaio deve ser de (50 ± 20) % (ver 6.5).
8.6.10 Para materiais opacos não metálicos, submetidos ao ensaio de câmara úmida, o ensaio deve 
ser iniciado em até 5 min após a remoção do corpo de prova da câmara de umidade e concluído em 
até 5 min, sob o risco de se recomeçar o ensaio com uma nova amostra (ver 8.3).
8.6.11 O ensaio dos demais materiais, inclusive dos opacos não metálicos submetidos ao ensaio à tempe-
ratura ambiente, deve ser finalizado em até 5 min após a retirada do corpo de prova do condicionamento.
8.6.12 O ângulo de impacto (α) deve ser de (0 ± 3)°.
 
Figura 6 – Ângulo de impacto
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8.6.13 A posição dos pontos de impacto deve ser indicada pelos vértices e centro geométrico de um 
quadrado de 205 mm × 205 mm, paralelamente inscrito na amostra, com o centro geométrico coinci-
dente com o da amostra, conforme indicado na Figura 7.
Dimensões em milímetros 
 
Figura 7 – Posicionamento e sequência dos disparos
8.6.14 A sequência dos pontos de impacto, vistos da face de ataque (caso existente, face preferen-
cial), em sentido horário, deve ser: canto superior esquerdo, canto superior direito, canto inferior direi-
to, canto inferior esquerdo e centro geométrico (ver Figura 7).
8.6.15 A posição em caso de disparo único deve ser o centro geométrico; as posições em caso de 
dois disparos devem ser o 1º e o 2º ponto; as posições em caso de três disparos devem ser os 1º, 2º 
e 5º pontos.
8.6.16 A tolerância de posição dos impactos deve ser de ± 5 mm.
8.6.17 A tolerância da distância entre os impactos deve ser de ± 10 mm.
8.7 Preparação e realização do ensaio
8.7.1 Efetuar a montagem dos equipamentos conforme especificações, incluindo o alinhamento e 
nivelamento do provete e o posicionamento da folha-testemunha.
8.7.2 Assegurar que o sistema instalado seja capaz de acertar o alvo no ponto predeterminado e na 
velocidade especificada.
NOTA Se necessário, realizar um pré-ensaio utilizando uma folha-testemunha.
8.7.3 Após o acondicionamento à umidade, a duração da sequência de disparos de cada corpo de 
prova não pode ultrapassar 5 min, com o primeiro disparo ocorrendo no mínimo dentro de 5 min após 
o término do ciclo de condicionamento.
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8.7.4 Colocar o corpo de prova no dispositivo de retenção/suporte, com a face de ataque voltada 
ao provete.
8.7.5 Adotar as medidas de segurança, municiar o provete e disparar.
8.7.6 A aceitação do impacto deve ser conferida após cada disparo válido, examinando-se o corpo 
de prova, a folha-testemunha e os registros quanto ao atendimento dos requisitos do ensaio.
8.7.7Se o impacto for considerado aceitável, examinar a folha testemunha, classificar o impacto 
e prosseguir com o ensaio. Caso o impacto invalide o corpo de prova para continuidade do ensaio, 
o corpo de prova deve ser descartado.
8.7.8 O exame da folha-testemunha ocorre a olho nu, contra uma fonte luminosa de 900 lm, para 
determinar se houve ou não perfuração. De acordo com a análise dos resultados, existem duas alternativas:
 a) ocorrendo perfuração, encerrar o ensaio e considerar o material reprovado; e
 b) não ocorrendo perfuração, reposicionar o corpo de prova e repetir o procedimento a partir de 
7.5.5, até completar o número de disparos requeridos.
8.7.9 Caso a duração do ensaio ultrapasse 5 min, os dados do ensaio devem ser desprezados e 
os ensaios recomeçados com uma nova amostra condicionada.
8.7.10 Os tempos de início e término de ensaios devem ser registrados.
8.7.11 Ao final do ensaio, registrar por foto a face de ataque e a face posterior do corpo de prova.
8.8 Validade do ensaio
O ensaio é considerado válido se as condições de ensaio, equipamentos, especificações e suas tole-
râncias forem atendidos.
8.9 Aprovação do material
8.9.1 O atendimento a todos os requisitos pelo(s) corpo(s) de prova caracteriza a aprovação 
do material no nível de proteção submetido.
8.9.2 O não atendimento aos requisitos especificados por qualquer corpo de prova caracteriza 
a reprovação do material sem contraprova.
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8.10 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:
 a) identificação do laboratório;
 b) endereço do laboratório;
 c) número, validade do certificado ABNT NBR ISO/IEC 17025 e identificação do organismo de certificação;
 d) identificação do cliente do ensaio;
 e) identificação do fabricante da amostra;
 f) data da realização do ensaio;
 g) nome e função do executante do ensaio;
 h) identificação do relatório de ensaio, número e/ou código;
 i) indicação do número desta Norma e classe;
 j) denominação, código de material do fabricante, lote e/ou número de série;
 k) dimensões da(s) amostra(s), expressas em milímetros (mm): largura, comprimento e espessura;
 l) peso específico por área (valor declarado), expresso em quilogramas-força por metro quadrado 
(kgf/m2) e peso da(s) amostra(s), expresso em quilogramas-força (kgf); 
 m) número de ordem de disparo, calibre, munição, fabricante, distância, ângulo, velocidade, perfura-
ção (colunas sim/não);
 n) comprimento e ângulo (ou passo) da raia ou, na ausência desta, comprimento do cano;
 o) condições ambientais e, quando realizado, as condições de temperatura;
 p) transcrição ou anexação do memorial descritivo do material; 
 q) fotos do corpo de prova, na ordem, face de ataque e face posterior; e
 r) resultado final do ensaio, considerando as siglas apresentadas na Tabela 6.
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Tabela 6 – Siglas
Siglas Significado em inglês Significado em português
BCNPr Bulge with crack and no 
perforation
Mossa com fissura sem passagem de luz, 
sem perfuração
BCPr Bulge with crack Mossa com fissura com passagem de luz, 
perfuração
BNPr Bulge without crack Mossa sem fissura, sem perfuração
C Crossing Transpasse
NM No marks Sem marca
NPr No perforation Sem perfuração
NS No spall Sem estilhaçamento
PnBS Penetration with bullet 
stopped
Penetração com engastamento (projétil retido 
no corpo de prova)
Pr Perforation Perfuração
Ri Ricochet Ricochete
S Spall Estilhaços
8.11 Rastreabilidade dos resultados
O cliente do ensaio deve preservar uma das amostras como testemunha, do mesmo lote enviado 
e aprovado, para efeito de eventual comprovação de declarações e resultados conforme legislação 
vigente.
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Anexo A 
(normativo) 
 
Modelo de memorial descritivo
Este Anexo apresenta as informações mínimas contidas no memorial descritivo.
O memorial descritivo deve ser organizado de modo a abordar os assuntos mencionados na Tabela A.1, 
podendo ser acrescido de outros itens de interesse do requerente do ensaio.
Tabela A.1 – Modelo de memorial descritivo
Objeto da solicitação:
(Denominação/tipo do material e nível balístico a ser ensaiado, incluindo para material 
transparente, se for o caso, a opção do requerente pelo ensaio de temperatura (T))
Interessado no ensaio
Razão social:
CNPJ: 
Endereço:
E-mail:
Telefone(s):
Apresentação da amostra
Identificação: 
(Nome comercial ou código do fabricante)
Norma técnica e nível de resistência balística:
Característica: opaca/transparente
Composição da amostra: informar as especificações técnicas dos materiais de referência, nome 
dos fabricantes e tratamentos aplicados (beneficiamento), com os respectivos nomes e camadas 
de cada material, incluindo o método de adesão, a partir da face de ataque. 
Processo produtivo: 
Espessura nominal e tolerância:
Instruções de manuseio e segurança
Embalagem:
Manuseio:
Equipamentos de proteção individual (EPI) necessários:
Responsável técnico
Nome:
CREA:
Data:
Assinatura:
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Bibliografia
[1] National Institute of Justice, “ NIJ Standard 0108.01 – Ballistic Resistant Protective Materials”, 
United States Department of Defense, 1985
[2] VPAM APR 2006, General basis for ballistic material, construction and product tests – Requirements, 
test levels and test procedures, Edition: 2014-11-30
[3] VPAM PM 2007 Test guideline – Bullet resistant plate materials – Requirements, classifications 
and test methods, Edition: 2008-08-05
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