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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/309780775 Sistemas ciber-físicos: o futuro da Manutenção Industrial? Technical Report · November 2016 CITATIONS 2 READS 1,229 1 author: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Crab-Robot View project Redes de Sensores sem fios: Aplicações para Supervisão e Monitorização de Infraestruturas View project Luis Miguel Pires Universidade NOVA de Lisboa 25 PUBLICATIONS 11 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Luis Miguel Pires on 28 November 2018. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/309780775_Sistemas_ciber-fisicos_o_futuro_da_Manutencao_Industrial?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/309780775_Sistemas_ciber-fisicos_o_futuro_da_Manutencao_Industrial?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Crab-Robot?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Redes-de-Sensores-sem-fios-Aplicacoes-para-Supervisao-e-Monitorizacao-de-Infraestruturas?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Luis-Pires?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Luis-Pires?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Universidade-NOVA-de-Lisboa?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Luis-Pires?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Luis-Pires?enrichId=rgreq-d362ac0d274a876d9c7fc36ccfc79b51-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMwOTc4MDc3NTtBUzo2OTc5MTEyNjg2MTQxNDRAMTU0MzQwNjQyMTIzNw%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf 6 6 no ta t éc ni ca 131 130 M Lu ís P ir es lp ir es @ in et e. ne t IN E T E – In st it ut o d e E d uc aç ão T éc ni ca Sistemas ciber-físicos: o futuro da Manutenção Industrial? Na sociedade atual e em todos os sistemas de negócio as mudanças são constantes, existe por isso uma necessidade extrema de aproximar a evolução científica dos processos com a realidade Industrial, no fundo ligar dois Mundos o Real e o Virtual. na atividade da empresa. Parte deste esforço passa pela manutenção. Uma manutenção eficiente é crítica em várias operações na linha de produ- ção pois estende a vida do equipa- mento, aumenta a disponibilidade do equipamento e mantêm-no nas suas condições básicas de funcionamento. Contrariamente, uma pobre manuten- ção pode aumentar o risco de falha, má utilização do equipamento e atra- sos nos planos de produção. Este artigo visa abordar uma pers- petiva mais integrante, com a inclusão dos sistemas ciber-físicos, tornando o controlo de processos e a supervisão totalmente integrada. 2. SiStemaS ciber-fíSicoS O termo ciber-física ou computação física surgiu em 2006 nos EUA [1]. Os termos ciber-espaço e ciber-física de- vem ser vistos como decorrentes da mesma origem – a palavra cibernética. Esta palavra provém da palavra gre- ga kybernets, que significa piloto ou governador, assim as duas anteriores devem ser vistas como provenientes uma da outra e não ao contrário. O termo cibernética foi criado durante a 2.ª guerra mundial pelo matemático Norbert Wiener [2]. Os sistemas ciber-físicos devem ser confiáveis e seguros, em relação ao tempo crítico, isto porque estão diretamente ligados a um ambiente físico. Por exemplo, a ativação de um alerta e a tomada de decisões resul- tantes desse alerta devem ser ime- diatas e objetivas. Imagine-se uma rede de sensores aplicada a um dado modelo de automóvel, onde a fun- ção é detetar padrões de movimento que possam otimizar e tornar mais seguro o funcionamento do veículo. Na robótica móvel, dependendo das exigências, é objetivo também inter- pretar padrões no sentido de “criar inteligência”, com recurso a redes neu- ronais (sistema virtual) aplicadas ao Quanto maior for a capacidade de ab- sorção de conhecimento, maiores os níveis de competitividade resultando numa forte presença no mercado e futura permanência no mesmo por parte da empresa. A preocupação na reformulação dos métodos de traba- lho e respetiva evolução tecnológica têm tido um grande impacto no am- biente interno das empresas. As novas dinâmicas tendem para uma crescente mecanização e automação das ope- rações, flexibilidade na produção, su- pervisão de processos, uso de robots, veículos e armazéns automatizados, técnicas Just-In-Time (JIT), entre ou- tras. A exigência dos mercados é indu- zida cada vez mais pelas necessidades dos consumidores. A satisfação do cliente final é influenciada pela quali- dade do produto, pelos curtos prazos de entrega, por altos níveis de servi- ços de apoio e por preços reduzidos. Simultaneamente, os tempos de vida dos produtos têm vindo a diminuir pa- ra sustentar o ritmo frenético de con- sumo e produção industrial. Os sistemas ciber-físicos (Cyber- Physical Systems - CPS) são na realida- de a interface entre os sistemas físicos e os sistemas virtuais, sendo este um enorme desafio para o futuro da ma- nutenção industrial – Manutenção 2020. 1. introdução A manutenção segundo a Norma Portuguesa sobre a Terminologia da Manutenção EN 13306:2010 (ed.2) é a combinação de todas as ações téc- nicas, administrativas e de gestão, durante um ciclo de vida de um bem, destinadas a mantê-lo ou repô-lo num estado em que possa desempenhar a função requerida. Ao encontrar uma definição de manutenção, percebe- se que é uma atividade complexa e que envolve diversos aspetos, pois ao tentar-se garantir a disponibilidade e a fiabilidade de item físico de modo que as funções do sistema sejam mantidas num desempenho mínimo esperado, a manutenção acaba por desempenhar um papel estratégico fundamental na melhoria dos resultados operacionais e financeiros. A manutenção Industrial é o con- junto de técnicas e ações que permi- tem repor o funcionamento base dos equipamentos e instalações de uma empresa. A ocorrência de avarias nos equi- pamentos constitui um problema demasiado grave na indústria para se poder desprezar a manutenção. Não é difícil encontrar empresas onde a imo- bilização do equipamento é superior a 50% sendo a Manutenção a forma pa- ra solucionar os problemas de origem: técnica, económica, de segurança e social. É facilmente percetível que as razões para falhas técnicas estão re- lacionadas com o envelhecimento da máquina e componentes,sobrecar- gas, desrespeito das condições básicas de funcionamento, falta de limpeza e lubrificação, falta de componentes substitutos etc. Novas exigências por parte dos mercados, instituições, or- ganizações e crescente concorrência, obrigam a exploração de razões eco- nómicas – maior rendimento, tem- po de vida útil dos equipamentos, redução dos desperdícios, consumo de energia; razões de segurança – re- gulamentos para evitarem situações de risco, poluição e qualidade; razões sociais – pressões de grupos ambien- talistas na redução dos efeitos nocivos 6 7 no ta t éc ni ca sistema físico (o robot). Por outro lado, existem sistemas apenas físicos onde as suas funções são sempre coman- dadas pelo utilizador, por exemplo a larga maioria dos eletrodomésticos, ou um braço robótico manipulador. O processamento de informação nestes sistemas tem muitas caraterísticas em comum, mas fisicamente são diferen- tes na forma como interagem com o ambiente envolvente. Entre as tecnologias recentes, os CPS são uma nova terminologia que representa a integração da computa- ção e das capacidades físicas, tendo uma vasta área de aplicação: em con- trolo de processos, dispositivos médi- cos, controlo de energia, controlo de tráfego, aviação, sistemas automatiza- dos avançados e estruturas inteligen- te. Na atualidade, os CPS estão numa fase emergente ao nível científico e, portanto, abrangem uma ampla área científica, existindo significativos es- forços para desenvolver e implemen- tar metodologias baseadas CPS. Como já referido a manutenção é uma importante atividade, que en- volve múltiplas tarefas, no sentido de preservar e garantir um estado fiável aos equipamentos. As atividades po- dem ser: inspeção, calibração, ajustes, substituições reparações, revisões e renovações. A regularidade da manu- tenção, aumenta o tempo útil de vida, a fiabilidade dos sistemas, reduz a di- mensão, a escala e o número de repa- rações, assim como a necessidade de reparações de emergência. Por outro lado os custos envolvente são mais controlados, aumentando a seguran- ça dos equipamentos e das pessoas. Desde a muitos anos que diversos princípios e conceitos são estudados, no entanto, a manutenção torna-se uma questão desafiadora, devido a sua heterogeneidade, complexidade e ao constante aumento dos sistemas de produção. Em termos gerais, quan- to maior a quantidade de condições incontroláveis, mais incertos serão os elementos físicos do sistema. O objetivo deste artigo é definir um possível conjunto de princípios que podem ser aplicados aos planos de manutenção específicos do siste- ma e respetivas ações, considerando que os atuais sistemas são claramen- te complexos (sistemas ciber-físicos), exigindo por isso, novos paradigmas para a manutenção. A pesquisa bibliográfica sugere que os princípios da manutenção, derivaram de duas estratégias: manu- tenção preventiva e manutenção corretiva. Os princípios associados, indicam metodologias tais como a novos design das aplicações de supervisão e redundân- cia, usados para aumentar a fiabilidade, diminuir o número de falhas de operação e facilitar a reparação. No quadro da manutenção preventiva, planos baseados em tempo são ge- rados para testes periódicos e sistemáticos, assim como a substituição de ele- mentos com propensão a falhas, no sentido de evitar uma falha repentina. O desenvolvimento tecnológico atual, permite-nos aplicar, por exemplo, sensores para monitorizar o estado dos componentes dos sistemas físicos em tempo real, para depois iniciar as ações de manutenção necessárias. Além disso a atual faci- lidade em integrar sistemas com elevada capacidade de computação, reprogra- máveis e reconfiguráveis, permite integrar nos sistemas capacidades de decisão (algoritmos inteligentes, redes neuronais) para assim as decisões de manutenção serem automáticas (Figura 1). figura 1. Estratégia de manutenção com recurso a um sistema ciber-físico. 3. arquitetura de um SiStema ciber-fíSico Um sistema ciber-físico tem a segurança como um fator crítico, portanto deve ser fiável [3]-[11]. As centrais nucleares são um exemplo de um sistema de segurança crítica, portanto, são em parte controlados por um sistema de computação ba- seado em ciber-física. Confiabilidade é, no entanto, importante também noutros sistemas, tais como automóveis, comboios, aviões, entre outros. Uma das princi- pais razões para serem sistemas de segurança crítica é que esses sistemas estão diretamente ligados ao meio físico e têm um impacto imediato sobre o ambiente e a quotidiano. A fiabilidade engloba os seguintes aspetos [3]-[11]: • Fiabilidade: é a probabilidade do sistema não falhar; • Manutenção: é a probabilidade de que a falha do sistema seja solucionada um intervalo de tempo definido; • Disponibilidade: é a probabilidade do sistema estar disponível. Tanto a fiabilida- de quanto a facilidade de manutenção devem ser fatores prioritários, a fim de alcançar uma elevada disponibilidade de funcionamento do sistema; • Segurança física: é a propriedade do sistema não causar qualquer dano ao am- biente envolvente; • Segurança lógica: é a propriedade de que os dados permaneçam confidenciais e que a comunicação seja garantida; • Restrições de tempo real: O sistema deve processar informações e cálculos den- tro de um determinado intervalo de tempo, caso contrário isto pode resultar numa perda séria da fiabilidade e segurança do sistema. No projeto de sistemas é comum o enfoque ser apenas na sua funcionalidade, ini- cialmente, assumindo que a confiança pode ser adicionada uma vez que o projeto 6 8 no ta t éc ni ca P U B está a funcionar. Normalmente, essa abordagem não resulta uma vez que certas decisões de projeto não permitem atingir a fiabilidade necessária. Mesmo um sistema perfeitamente projetado pode falhar se as suposições sobre a carga de trabalho e possíveis erros não forem tidos em conta desde o início do projeto. Por exemplo, um sistema pode falhar se operar fora do intervalo de temperatura inicialmente definido. Os sistemas ciber-físicos também são sistemas híbridos, no sentido de in- cluírem na sua arquitetura componentes analógicos e digitais. Os componen- tes analógicos usam valores de sinais contínuos em tempo contínuo, enquanto que componentes digitais usam valores de sinal discreto no tempo discreto. O sistema deve conter o conhecimento de todos os estados possíveis de com- portamento do meio físico pelo tempo, ao detetar uma transição de estado há um registo e a ocorrência de um evento, dependendo da aplicação em si. Deste modo, o projeto de um sistema ciber-físico deve ser mantido de acordo com [3]-[11]: • Modelo – enfoque na junção do modelo dinâmico do meio físico com elemen- tos de computação. • Projeto – enfoque na construção de elementos de computação integrados com os diversos recursos de processos concorrentes e tempo real. • Análise – enfoque em métodos para especificação de comportamentos de risco e sucesso e checklists das implementações de acordo com as especificações. Da mesma forma, a modelação é o processo de se obter um entendimento mais profundo do meio físico. Assim, a modelação tem o objetivo de refletir as pro- priedades do meio físico especificando – o que pode ser feito ou não. Por outro lado, o projeto é a criação estruturada dos elementos de computação especifica- dos para o meio físico. Por fim, a análise é o processo de obter uma compreensão do sistema como um todo. A Figura 2 apresenta o diagrama que carateriza um sistema ciber-físico. figura 2. Funcionamento de um sistema ciber-físico. A Figura 2 apresenta um exemplo de um sistema estruturado pela interação entre os mundos virtual e real. Isto é justificável pelo conhecimento especialista executa- do por um agente inteligente de software contido numa interface eletrónica que monitoriza em temporeal as variáveis ambientais da camada física (exemplo um nó inteligente numa rede de sensores sem fios). Isto torna possível a interação en- tre as camadas, através de sensores e atuadores virtuais (ativação de eventos por mensagens) ou físicos (ativação de dispositivos inseridos no processo). No caso de abordagens relacionadas com o meio ambiente, a definição de um sistema ciber- físico tem em conta dispositivos eletrónicos com elementos de computação inte- ligente (microcontroladores e microprocessadores). Com isto, a comunicação fica integrada aos agentes físicos da natureza. 4. referênciaS [1] Lee, E.A. e Seshia, S.A., Introduction to Em- bedded Systems, A Cyber-Physical Systems Approach, 2011; [2] Wiener, N., Cybernetics or Control and Com- munications in the Animal and Machine, MIT Press 1 Edition, 1948; [3] Marwedel, P., Embedded System Design: Em- bedded Systems Foundations of Cyer-Physical Systems, 2nd Ed., Springer, 2011; [4] Xia, F., Cyber Physical Systems, Dailan Uni- versity Press, 2009; [5] Chun, I., Kim, J., Kim, W.T., Lee, E., Selfma- naged system development method for cyber- physical systems, Control and Automation, and Energy System Engineering, vol. 256, p. 191-194, 2011; [6] Frazzon, E.M., Hartmann, J., Makuschewitz, T., Scholz-Reiter, B., Towards Socio-cyber- physical systems in production networks. Proc. 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M "Mesmo um sistema perfeitamente projetado pode falhar se as suposições sobre a carga de trabalho e possíveis erros não forem tidos em conta desde o início do projeto. Por exemplo, um sistema pode falhar se operar fora do intervalo de temperatura inicialmente definido." View publication statsView publication stats https://www.researchgate.net/publication/309780775