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DIREITO ADMINISTRATIVO - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA + RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADOS + IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
· Serve para o cumprimento daquilo que é estudado dentro do direito administrativo – sistema dos freios e contrapesos.
· Controle é a fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos, departamentos, sistemas, etc., para que tais atividades não se desviem dos padrões e das normas preestabelecidas (princípio da legalidade), e para que alcancem os resultados desejados.
· O controle é exercido, via de regra, sobre os agentes públicos.
· Classificação/Espécies:
· Quanto ao alcance:
· Controle interno
· Controle externo
· Quanto a natureza
· Controle de legalidade/legitimidade: verificação do ato com o ordenamento jurídico.
· Controle de mérito/político: compete ao próprio poder
· Quanto ao órgão competente: 
· Administrativo
· Legislativo – função atípica
· Parlamentar ou judiciário (deve ser provocado – não pode ser de ofício) – função atípica
· Em regra, controle a posteriori
· Incide sobre a legalidade dos atos administrativos, mas não sobre o mérito.
· Pode ter como resultado a anulação de um ato, mas, jamais a sua revogação.
· Principais ações: Mandado de Segurança, mandado de injução, ação civil pública, ação popular, etc
· Quanto ao momento (oportunidade): 
· Prévio (exercido antes de consumar a conduta administrativa)
· Concomitante (processa-se à medida que se desenvolve a conduta administrativa, como no caso da execução de contratos) 
· Posterior (tem por objetivo a revisão de atos já praticados, com o fim de confirmá-los ou corrigi-los).
· Quanto à extensão: 
· Interno: exercido por órgãos de um Poder sobre condutas administrativas (sobre seus próprios atos e agentes) produzidas dentro de sua esfera. Tem por fundamento os artigos 70 e 74 da CRFB/1988 – chamado controle administrativo ou executivo. 
· Externo: “exercido por um dos Poderes sobre o outro, como também o controle da Administração direta sobre a indireta.” (Maria Sylvia Z. di Pietro) “heterocontrole” 
· Controle de Legalidade:
· Confrontação da conduta administrativa e ordem jurídica (aspecto da juridicidade, e não apenas da legalidade);
· Pode ser exercida pelos três poderes;
· O resultado do controle pode ser pela confirmação da validade, a anulação ou a convalidação (se o defeito for sanável);
· Obs.: apenas a Administração Pública pode convalidar um ato.
· Controle de Mérito:
· Verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa sobre atos válidos; 
· Cabe à própria administração responsável pela prática do ato e, com limitações, ao Poder Legislativo; 
· O controle do mérito é ultimado por atos de confirmação da conduta (aprovação, confirmação), quando esta não precisa ser revista.
· Se a Administração entender que deve rever a conduta, ocorrerá a revogação.
· Direito de petição: representação (interesse próprio/direto), reclamação (caráter geral), pedido de reconsideração e recurso.
· XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
· A representação está relacionada a interesses próprios. Um agente público ou particular, insatisfeito com determinada situação, pode fazer uma representação contra o agente público que a ocasionou.
· A reclamação tem um aspecto geral. Ela pode ser dirigida para corregedoria ou para ouvidoria
· (CEBRASPE/TJDFT/2013) O cidadão que denuncia ilegalidades e condutas abusivas praticadas por determinado servidor do TJDFT no Exercício da função pública, mesmo não sendo diretamente afetado pela irregularidade perpetrada, deve fazê-lo por meio do instituto da reclamação.
· Os recursos administrativos podem ser hierárquicos próprios e hierárquicos impróprios. 
· Os recursos hierárquicos próprios são aqueles dirigidos à autoridade ou ao órgão imediatamente superior à que proferiu a decisão recorrida.
· Inicialmente, o recurso hierarquicamente próprio é “considerado como pedido de reconsideração”. Caso não seja reconsiderada a decisão, os autos serão encaminhados como recurso à autoridade superior.
· Os recursos hierárquicos impróprios são interpostos a órgão ou autoridade que não possui relação hierárquica com autoridade ou órgão que editou o ato objeto de impugnação. Só é cabível se previsto expressamente em lei.
· No recurso, é possível ter reformatio in pejus.
· DIREITO DE PETIÇÃO DE REVISÃO
· Nos termos do art. 65 da Lei n. 9.784/1999, é a petição apresentada em face de uma decisão administrativa que tenha resultado na aplicação de sanção, visando a desfazê-la ou abrandá-la.
· A revisão é típica do direito administrativo sancionador e pode ocorrer a qualquer tempo quando há fato novo superveniente, algo desconhecido até o julgamento do processo que resultou na aplicação da penalidade.
· Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. Em outros termos, na revisão é vedada a reformatio in pejus.
· A Administração indireta não está subordinada à Administração direta, apenas vinculada. Por isso, a Administração direta não sofre controle hierárquico, e sim, finalístico. Apenas para verificar se estão atuando dentro dos limites (legais) que resultaram na sua criação.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADOS
Art. 37- § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes (qualquer pessoa que exerce função pública), nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
· Responsabilidade extracontratual (mesmo sem contrato, se causou prejuízo, o Estado tem que indenizar).
· Responsabilidade subjetiva: DEPENDE dolo (vontade e consciência) ou culpa (imprudência, negligencia e imperícia) do agente. 
· Responsabilidade objetiva: NÃO DEPENDE de provar dolo ou culpa. 
· ESTADO: CF, ART. 37, § 6 º - RESP OBJETIVA com base na TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO
· Responsabilidade comissiva/ação: Decorre da PRÁTICA de uma conduta. Responde pela responsabilidade Objetiva. 
· Responsabilidade omissiva: ocorre quando o agente deixa de impedir um dano. Responde pela responsabilidade, em Regra, subjetiva.
· Teorias acerca da responsabilidade civil do Estado: 
· IRRESPONSABILIDADE - Hely Lopes Meirelles: “A doutrina da irresponsabilidade está inteiramente superada, visto que as duas últimas nações que a sustentavam, a Inglaterra e os Estados Unidos da América do Norte, abandonaram-na, respectivamente, pelo Crown Proceeding Act, de 1947, e pelo Federal Tort Claims Act, de 1946
· CIVILISTAS: Iniciou fazendo a diferenciação entre atos de império e gestão – O Estado responde quando pratica atos de gestão. Culpa do agente (teoria subjetiva). 
· PUBLICISTAS:
1. CULPA ADM/DO SERVIÇO/ANÔNIMA - Culpa do serviço (culpa presumida – não precisa identificar o agente) – teoria do faute du service (falha no serviço)
2. RESPONSABILIDADE OBJETIVA/TEORIA DO RISCO: repartição de benefícios e encargos. Substituição da culpa pelo nexo de causalidade
· Teoria do risco:
· ADMINISTRATIVO: existe fatores de exclusão da responsabilidade. Adotada pela CF88.
· INTEGRAL: não há fator de exclusão da responsabilidade. No brasil é adotada em casos de (Exceção ao risco administrativo):
· Danos nucleares (art. 21, XXIII, d, CF);
· Atos terroristas;
· Atos de guerra contra aeronaves brasileiras.
· Obs.: O STF entendeu que a responsabilidade prevista na lei da copa não é responsabilidade do estado pelo risco integral, e sim uma obrigação legal de natureza securitária.
· A teoria do RISCO ADMINISTRATIVO vem sendo adotada desde a Constituição de 1946. 
· Antes disso, o Código Civil regulava a responsabilidade do Estado. 
· O Diploma civil anterior consagrava a responsabilidade subjetiva do Poder Público, sendo posteriormente modificado, ficando em sintonia com a Constituição. 
· Responsabilidade objetiva – Requisitos:
· Conduta (lícita ou ilícita);
· O STJ entende que, mesmoo agente público agindo amparado por excludente de ilicitude penal, o Estado tem responsabilidade.
· Dano (moral e/ou material – deve haver o efetivo dano e ser um dano anormal);
· Nexo causal (necessária correspondência entre a conduta e dano).
· Para a configuração da responsabilidade civil do Estado por dano, é desnecessário que o ato lesivo seja ilícito, bastando que haja nexo de causalidade entre a ação estatal e o dano anormal e específico, ou seja, que o dano tenha ultrapassado os inconvenientes normais da vida em sociedade, em desfavor de pessoas ou grupos determinados. QUESTÃO
· Dano moral in re ipsa: Trata-se de um dano moral presumido, que dispensa comprovação do prejuízo extrapatrimonial, sendo suficiente a prova da ocorrência de ato ilegal.
· STJ: a Administração Pública pode ser condenada ao pagamento de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes, mesmo que consequentes de causa excludente de ilicitude penal (ex.: legítima defesa putativa). REsp 1266517/PR, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 04.12.2012, DJe 10.12.2012
· NEXO CAUSAL PRESO FORAGIDO: Tema 362, cuja tese foi firmada nos seguintes termos: “Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, não se caracteriza a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa foragida do sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre o momento da fuga e a conduta praticada”.
· EXCLUDENTES:
1. Culpa EXCLUSIVA da vítima; e
2. Caso fortuito / Força maior (imprevisibilidade).
· Obs.: mesmo diante de caso fortuito ou força maior, o Estado pode ser chamado à responsabilização, se provada a sua omissão.
· Artigo 37, § 6º:
· Responsabilidade objetiva:
1. PJ de Dir. Público (U, E, DF, M, Autarquias, F.P.DR.PÚB)
2. PJ de Dir. Privado (EP/SEM, Concessionárias e Permissionários, F.P.DR.PRIV)
3. **Omissão específica (foi a causa direta e imediata do dano). Ex: morte de presos em presídio.
· Responsabilidade subjetiva:
1. EP/SEM (atividade econômica – atividade comercial)
2. **Omissão genérica (tem que haver a prova da omissão)
· Obs.: O STF entendeu que a responsabilidade das concessionárias é objetiva para usuários e terceiros não usuários.
· Obs.: É possível que no caso de delegação de serviço, o estado tenha responsabilidade subsidiária.
· CASOS ESPECIAIS:
· ESTADO “GARANTE”
· Situação propiciatória de dano ou risco
· Risco suscitado; 
· O Estado terá responsabilidade objetiva (risco administrativo)
· Ex: preso em presídio.
· DANOS DE OBRAS PÚBLICAS 
· “Fato” da obra (a obra em si) = ação contra o estado – responsabilidade objetiva.
· Erro na Execução da obra 
· Obra feito pelo estado = responsabilidade do estado - responsabilidade objetiva
· Empreitada = responsabilidade do empreiteiro - responsabilidade subjetiva
· ATOS (típicos) do Poder Judiciário = teoria da irresponsabilidade 
· CF, art. 5º: LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; 
· OBS! Prisão preventiva não gera indenização 
· RE 429518 (STJ tem julgados que concedem sim!) X RE 385943 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 15/12/2009, DJe-030 DIVULG 18-02-2010 PUBLIC 19-02- 2010.
· ATOS (típicos) do Poder Legislativo = teoria da irresponsabilidade 
· Se houver uma lei declarada inconstitucional pelo STF, poderá haver indenização
· Lei de efeito concreto = cabe indenização
· AÇÃO REGRESSIVA 
· A vítima somente poderá ajuizar a ação de indenização contra o Estado; se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano em caso de dolo ou culpa; o ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público. 
· A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947)
· O STJ entende que é imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar (Informativo nº 523). 
· É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil, salvo se decorrente de ato de improbidade. (RE nº 669069)
· Não cabe a vítima entrar contra o agente e o estado ao mesmo tempo (litisconsórcio passivo)
· Denunciação à lide: o estado trazer o agente para a lide (não é obrigatória – STJ)
· AÇÃO DO ESTADO CONTRA O AGENTE É SUBJETIVA (depende de comprovação de dolo ou culpa)
· PRAZO:
· A vítima contra o estado tem o prazo de 05 anos (decreto 20.910/32)
· Estado contra o agente
· Se for doloso será imprescritível
· Todas as demais estão sujeitas a prescrição
· Não tem um prazo fixado em lei
· Entende-se que o prazo é de 05 anos.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Artigo 37, § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. RISP
· Ressarcimento ao erário: se houver dano financeiro.
· Indisponibilidade dos bens: bens bloqueados.
· Suspensão dos direitos políticos: exige trânsito em julgado.
· Perda da função pública: exige trânsito em julgado.
 
A ação de improbidade é de caráter AÇÃO CIVIL, e não penal
 
A LIA descreve três tipos de atos de improbidade administrativa:
A. atos que importam enriquecimento ilícito (Art. 9); 
B. atos que causam prejuízo ao erário (Art. 10); 
C. atos que atentam contra princípios da Administração Pública (Art. 11).
ATO DE IMPROBIDADE EXIGE DOLO
 
É necessária a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos atos de improbidade administrativa
Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
Segundo a lei, a legitimidade para a propositura da ação caberá ao Ministério.
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