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01/10/2022 19:57 Ead.br
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INTERNET INTERNET 
DAS COISASDAS COISAS
Felippe Fernandes da Si lva
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Nesta unidade, você estudará como a coisas da Internet das Coisas (Internet of
Things - IoT) são con�guradas, veri�cando de que modo são realizadas essas
con�gurações quando um dispositivo é habilitado por IP e a sua respectiva
con�guração de rede; passaremos pelas arquiteturas do roteador e pela
con�guração dos dispositivos. Observaremos também uma introdução à
infraestrutura de con�guração da IoT, identi�cando dispositivos e os seus
meios de conexão com a Internet, obtendo uma visão sistêmica de redes de
computadores toda contextualizada nessa área, a �m de acompanhar o seu
�uxo de dados e alguns dos seus protocolos. Por �m, ainda veri�caremos
alguns exemplos de aplicação da Internet das Coisas, como empresas ou lojas.
A partir dessas apresentações, abordamos praticamente todos os conceitos de
IoT, com o objetivo de introduzirmos o respectivo assunto e começarmos a
pensar em aplicações plausíveis desse conteúdo.
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Todo aparelho ou dispositivo que se conecta a uma rede necessita de uma
con�guração para que não ocorram erros de conexão, e a integridade e
segurança dos dados seja enviada com sucesso; dessa forma, alguns
dispositivos são habilitados por IP, por meio do qual recebem e enviam dados
em uma rede.
Como vimos, o acesso via rede de computadores para um dispositivo está
ligado à camada de rede na arquitetura que rege as redes de computadores, na
qual existe a comunicação host a host ou �m a �m . A comunicação host a host
funciona quando um host, computador com um determinado valor de IP, envia
pacotes para outro host ou computador.
Arquitetura do Roteador
Para que o encaminhamento de pacotes seja completo, é necessário pensar na
arquitetura de um roteador, que têm duas funções principais: executar
algoritmos e protocolos, e comutar dados do enlace de entrada para o enlace
de saída.
Con�guração das Coisas Con�guração das Coisas 
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Existem três tipos arquitetura de roteador. A primeira dela é a arquitetura via
memória, em que os computadores tradicionais utilizam comutação sobre o
controle direto do CPU, quando um pacote é copiado para a memória do
sistema. Simpli�cando, um pacote é enviado para uma determinada porta de
entrada e, em seguida, copiado para a memória do sistema. Por �m ela
encontra uma porta de saída e o pacote é enviado, �uxo ilustrado na imagem a
seguir:
A segunda arquitetura de roteador é a via barramento, na qual o pacote passa
da memória da porta de entrada para a memória da porta de saída por meio
de um barramento compartilhado. A velocidade dessa comutação é limitada
pela largura de banda ou barramento. Um barramento de 1 Gbps possui
velocidade su�ciente para roteadores de acesso e de empresas. A imagem a
seguir explica essa arquitetura:
Por �m, a terceira arquitetura é via rede de interconexão, com 2n barramentos,
ou seja, contém N portas de entrada e N portas de saída, superando as
Figura 2.1 - Arquitetura do roteador via memória 
Fonte: Elaborada pelo autor.
Figura 2.2 - Arquitetura do roteador via barramento. 
Fonte: Elaborada pelo autor.
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limitações de largura de banda, suportando até 60 Gbps. As portas de saída
possuem um bu�er que gerencia os pacotes enviados, criando uma �la de
pacotes, necessário para que os dados sejam recebidos mais rapidamente do
que transmitidos. No início do conteúdo, destacamos que uma das funções do
roteador é executar algoritmos; dessa forma, o roteador escolherá a melhor
forma de envio de dados para transmissão, seja executando o algoritmo de
FIFO ou o WFQ. O FIFO, em uma tradução literária, signi�ca “primeiro a entrar e
primeiro a sair” , ou seja, o primeiro pacote recebido também será o primeiro
enviado. Por outro lado, o WFQ (Weighted Fair Queuing) é um algoritmo de
compartilhamento de pacotes, em que cada entrada vai liberar determinada
quantidade de dados para uma determinada saída. Cabe ao roteador
selecionar qual dos dois algoritmos é o mais e�ciente.
Protocolos
A camada de rede tem alguns protocolos principais, entre eles o famoso IPv4,
 protocolo cujo objetivo é endereçar os pacotes recebidos às suas respectivas
saídas e destinos, selecionando o formato em que serão enviados e o
tratamento utilizado para o seu envio.
O IPv4 é composto por 32 bits e uma máscara de rede, com o mesmo formato
que o endereço IP, algo como xxx.xxx.xxx.xxx . Ela é utilizada para de�nir à
qual rede o host pertence. Cada parte do endereço pode variar entre 0 e 255,
portanto pode haver o seguinte endereçamento: 255.0.0.255 , com mais de 4
bilhões de endereços para o envio de dados. Como havia a preocupação de a
quantidade de endereços não ser suportada, criou-se o IPv6, que aumentou o
número de bits e, respectivamente, a quantidade de endereços.
Há 30 anos, o IPv4 parecia ser o su�ciente para a humanidade, porém, com o
passar dos anos, tornou-se pequeno; houve, portanto, a necessidade de
aumentar a capacidade de endereçamento de dispositivos que se conectam à
rede. O protocolo IPv6 é composto por 128 bits, valor que representa quase 80
octilhões de vezes a quantidade de endereços para o IPv4, por isso é o
protocolo mais recente, utilizado como padrão de comunicação entre todos os
dispositivos da rede mundial de computadores.
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Con�iguração de Dispositivos
Para se con�gurar um dispositivo habilitado por IP, é necessário entender o
básico sobre a necessidade da conexão com a Internet, conforme explicitado
nos tópicos anteriores. A con�guração desses dispositivos pode ser realizada
de duas formas: IP dinâmico ou estático.
O IP dinâmico é muito comum em redes domésticas e constantemente alterado
a cada conexão. Como não exige equipamentos de melhor performance e um
conhecimento muito avançado, de modo geral é fácil de ser con�gurado e
mantido.
O IP estático é chamado �xo. Como o próprio nome já diz, é possível se inserir
um valor manual para o IP, ou seja, o computador nunca mudará o valor, desde
que esse acesso à rede seja local. Caso seja em um local não doméstico, a
conexão geralmente será automática e, nem sempre, será mais vantajoso.
É possível con�gurar um dispositivo tanto de forma manual quanto de forma
automática. Na forma manual haverá um dispositivo físico, por meio do qual
deverá pressionar alguns botões e con�gurar o restante dos dados no próprio
saiba mais
Saiba mais
Você sabia que o protocolo IPv6, com apenas
dois bits a mais, aumentou a quantidade de
endereços de 4 bilhões (IPv4) para
aproximadamente 340 sextilhões? Inclusive a
IoT foi um dos principais motivos para a
implementação desse novo protocolo, por se
esperar que, num futuro próximo, tudo esteja
realmente conectado.
ACESSAR
https://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt/ssw_ibm_i_71/rzai2/rzai2compipv4ipv6.htm
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computador, o que é comumente feito com roteadores de Internet. Por outro
lado, é possível obter con�gurações automáticas,oriundas de fábrica, o que
não signi�ca que o dispositivo funcionará melhor ou pior.
Dessa forma, é possível monitorar uma rede de computadores por meio de um
próprio computador, mediante uma janela de instruções, variante dependendo
do sistema operacional instalado. Alguns comandos são “universais”,
entretanto outros variam conforme o sistema. Os sistemas mais comuns são o
Windows, no qual é necessário abrir o prompt de comando; e o Linux, que
utiliza o terminal. Alguns termos que podem ajudar no monitoramento são:
ipcon�g: comando capaz de fornecer os dados da internet local TCP/IP;
ping: testa a conexão com um endereço IP;
traceroute: exibe os endereços de rede em que há uma troca de
pacotes entre as máquinas de origem e de destino;
route: exibe informações sobre a tabela do roteador;
hostname: veri�ca o nome do computador.
Vale destacar que todos esses comandos são realizados no executor de
instruções e devem ser digitados com as letras minúsculas.
saiba mais
Saiba mais
Você sabia que é possível descobrir seu
endereço de IP por meio de comandos
executados no Prompt de comando? Cada
sistema operacional tem o seu próprio
prompt de comandos, por meio do qual é
possível enviar comandos que nos retornarão
dados como: IP, máscara, endereços, entre
outros.
ACESSAR
https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2014/03/como-descobrir-o-ip-interno-e-externo-do-seu-computador-entenda.html
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atividade
Atividade
São comandos de rede que podem ser executados no Prompt de Comando do
Windows:
a) ping, ipcon�g, hostname, traceroute
b) ping, ipcon�g, shutdown, route
c) shutdown, print, calc, fonts
d) ipcon�g, traceroute, taskmgr, route
e) mshearts, ping, ipcon�g, traceroute
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Quando os objetos podem sentir o ambiente e se comunicar, eles se
tornam ferramentas poderosas para entender coisas complexas e
responder a elas com e�ciência. Embora tais objetos inteligentes
possam interagir com humanos, é mais provável que interajam
ainda mais entre si automaticamente, sem intervenção humana,
atualizando-se com as tarefas do dia (SANTUCCI, 2013, p. 2).
Conforme Santos et al. (2016), o que manterá a IoT funcionando e a sua
e�ciência será a sua infraestrutura. “A evolução nas tecnologias de hardware
utilizadas em RFID, RSSF, e, consequentemente, na IoT é impressionante
quando olhamos apenas a última década. Os dispositivos estão cada vez
menores e possuem mais recursos. Pode-se esperar ainda que essa evolução
continue e, no futuro, possivelmente veremos outras tecnologias de hardware
empregadas na IoT, diferentes das de hoje” (SANTOS et al., 2016, p. 10) .
Arquitetura Básica dos Dispositivos
Introdução a Con�guraçãoIntrodução a Con�guração
de Infraestruturade Infraestrutura
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Santos et al. (2016, p. 7) informam que a arquitetura básica dos objetos
inteligentes é composta por quatro unidades: processamento/memória,
comunicação, energia e sensores/atuadores 
1. Unidade de processamento - memória: composta de uma memória
interna para armazenamento de dados e de programas, um
microcontrolador e um conversor analógico-digital para receber sinais
dos sensores. As CPUs utilizadas nesses dispositivos são, em geral, as
mesmas utilizadas em sistemas embarcados e comumente não
apresentam alto poder computacional. Frequentemente, existe uma
memória externa do tipo �ash, que serve como memória secundária,
por exemplo, para manter um “log” de dados. As características
desejáveis para essas unidades são: consumo reduzido de energia e
ocupação do menor espaço possível (SANTOS et al., 2016).
2. Unidades de comunicação: consiste em, pelo menos, um canal de
comunicação, com ou sem �o, sendo mais comum o sem �o; nesse
último caso, a maioria das plataformas usa rádio de baixo custo e
baixa potência, consequentemente a comunicação é de curto alcance
e apresenta perdas frequentes. Esta unidade básica será objeto de
estudo mais detalhado na próxima seção (SANTOS et al., 2016).
3. Fonte de energia: responsável por fornecer energia aos componentes
do objeto inteligente. Normalmente, a fonte de energia consiste em
uma bateria (recarregável ou não) e um conversor AC-DC, cuja função
é alimentar os componentes. Entretanto, existem outras fontes de
alimentação, como energia elétrica, solar e mesmo a captura de
energia do ambiente por meio de técnicas de conversão (como
transformação de energia mecânica em energia elétrica), conhecidas
como energy harvesting (SANTOS et al., 2016).
4. Unidades de sensores: realizam o monitoramento do ambiente no
qual o objeto está. Os sensores capturam valores de grandezas físicas,
como temperatura, umidade, pressão e presença. Atualmente, existem
centenas de sensores diferentes, capazes de capturar essas grandezas.
Atuadores, como o nome indica, são dispositivos que produzem
alguma ação, atendendo a comandos que podem ser manuais,
elétricos ou mecânicos (SANTOS et al., 2016).
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Considerando esses quatro elementos e dada sua arquitetura básica de
dispositivos, observe a imagem a seguir para ajudá-lo a ter um melhor
entendimento: 
Com essa arquitetura básica, é possível entender o funcionamento de um
dispositivo IoT. 
Figura 2.3 - Arquitetura dos dispositivos 
Fonte: Santos et al. (2016).
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atividade
Atividade
Qual das alternativas a seguir contém itens que compõem a arquitetura básica de
dispositivos? Assinale a alternativa correta:
a) Unidade de memória, WiFi, fonte de energia e antena receptora.
b) Processador, placa mãe, mouse e teclado.
c) IPv4, IPv6, roteador e Sistema Operacional.
d) Unidade de memória, unidade de comunicação, fonte de energia e
sensores.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
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Para que se con�gure uma infraestrutura IoT, é necessário entender as
tecnologias de comunicação. Cada tecnologia tem a sua con�guração própria e
algumas características relevantes.
Ethernet: O padrão Ethernet foi o�cializado em 1983 e está presente
em grande parte das redes locais com �o existentes, cuja popularidade
é por sua simplicidade, facilidade de adaptação, manutenção e custo.
Atualmente, existem dois tipos de cabos: par trançado e �bra óptica,
que oferecem taxas de comunicação diferentes. Os cabos de par
trançado podem atingir taxas de até 1 Gbps (categoria 5), limitados a
100 m (para distâncias maiores, é necessário o uso de repetidores). Os
cabos de �bra óptica alcançam taxas de 10 Gbps, limitados a 2000 m.
O uso do padrão Ethernet é sugerido para dispositivos �xos, sem
mobilidade, inadequado para essas aplicações (TANENBAUM;
WHETERALL, 2011, p. 66).
Wi-Fi: A tecnologia Wi-Fi é uma solução de comunicação sem �o
bastante popular, pois está presente nos mais diversos lugares,
fazendo parte do cotidiano de casas, escritórios, indústrias, lojas
comerciais e até espaços públicos das cidades. O padrão IEEE 802.11
Con�guração deCon�guração de
Infraestrutura Infraestrutura 
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(Wi-Fi1) de�ne um conjunto de padrões de transmissão e de
codi�cação. Desde o seu lançamento, em 1997, foram propostas novas
versões do padrão e, atualmente, a versão IEEE 802.11ac prevê taxas
de comunicação de 600 Mbps ou 1300 Mbps. O Wi-Fi foi desenvolvido
como uma alternativa ao padrão cabeado Ethernet, com pouca
preocupação com dispositivos com consumo energético limitado,
como é o caso das aplicações para IoT. Assim, embora não seja
esperado que muitos dispositivos utilizados em IoT adotem o padrão
Wi-Fi como principal protocolo de comunicação, há algumas
vantagens, como alcance de conexão e vazão, o que o torna adequado
para navegação na Internet em dispositivos móveis, como
smartphones e tablets. A principal desvantagem do Wi-Fi é o maior
consumo de energia, quando comparado com outras tecnologias de
comunicação sem �o (SANTOS et al., 2016, p. 8).
3G/4G: Os padrões de telefonia celular 3G/4G também podem ser
aplicados à IoT, visto que projetos que precisam alcançar grandes
distâncias podem aproveitar as redes de telefonia celular 3G/4G. Por
outro lado, o consumo energético dessa tecnologia é alto em
comparação a outras, porém a sua utilização em locais afastados e
com baixa mobilidade podem compensar esse gasto. No Brasil, as
frequências utilizadas para o 3G são 1900 MHz e 2100 MHz (UMTS),
enquanto o padrão 4G (LTE) utiliza a frequência de 2500 MHz. A taxa
de comunicação alcançada no padrão 3G é de 1 Mbps e, no padrão 4G,
10 Mbps (SANTOS et al., 2016, p. 9). 
Ainda em um contexto de con�guração de dispositivos de infraestruturas,
consideramos também os dispositivos de rede. Os dispositivos de
infraestruturas são os que tornam a utilização da IoT facilitada, como ocorre
também com dispositivos mais comuns, como switches, roteadores,
repetidores, entre outros.
Visando um âmbito empresarial, destacam-se hardwares mais potentes, com
infraestruturas enormes, por meio das quais há datacenters que servem como
servidores de arquivos ou armazenador de banco de dados. Atualmente, no
cenário mundial, as empresas estão, em grande parte, utilizando
endereçamento IPv6. Embora seja um pouco mais lento para o acesso
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(principalmente se for dinâmico), abre portas de entrada em quantidades bem
maiores que o IPv4, portanto mais vantajoso em longo prazo. 
saiba mais
Saiba mais
Para saber mais sobre a nova geração de
redes sem �o, acesse o link a seguir.
ACESSAR
https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/01/o-que-e-wi-fi-6-conheca-a-nova-geracao-das-redes-sem-fio.ghtml
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atividade
Atividade
Os protocolos de internet na versão 4 e 6 são os mais utilizamos em redes de
computadores. Sobre eles, é correto a�rmar que:
a) O IPv6 foi criado para que um número maior de endereçamentos seja
alcançado.
b) O IPv4 é capaz de armazenar apenas 255 endereçamentos, sendo
necessário reiniciar o roteador para que possa recalcular novos
endereçamentos.
c) O IPv6 possui menos endereçamentos disponíveis que o IPv4.
d) O IPv4 possui a mesma quantidade de endereçamentos disponíveis que o
IPv6; o que os difere é devido ao IPv6 estar na versão 6, consequentemente a
sua tecnologia é mais avançada.
e) O IPv6 ainda não foi aplicado e está em desenvolvimento para seu
funcionamento correto.
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“A inclusão de dispositivos físicos e aparelhos eletrônicos (redes de sensores
sem �o, telefones celulares etc.) na internet traz inúmeras possibilidades de
novas aplicações, as quais podem utilizar as informações e serviços desses
dispositivos com diferentes propósitos. Entretanto, a maioria dos objetos são
atualmente conectados à Internet (e, algumas vezes, à Web) utilizando
softwares e interfaces proprietárias, o que torna onerosa a criação de
aplicações que integram dados e serviços providos por diferentes dispositivos”
(GUINARD, 2010 apud FRANÇA et al., s./d., p. 6).
Conectar um dispositivo IoT envolve um amplo conhecimento, tanto de
programação, quanto de conhecimento de rede e segurança. Todo �uxo é
seguido para que seja possível realizar essa tarefa. Como a Internet das Coisas
é uma aposta (já concretizada) para o futuro, diversas empresas têm aplicado e
investido em �nanças para a adaptação e a otimização dos seus serviços, pois
consideram o momento atual como o da IoT, em que tudo está conectado
concorrentemente, por isso diversas estratégias são traçadas para o seu
crescimento. Mas você deve estar se perguntando: "Onde implantar a IoT?"
Conectando DispositivosConectando Dispositivos
IoT a Rede IoT a Rede 
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Segundo Romeder (2016), as possibilidades que surgem com a Internet das
Coisas são in�nitas, passando por todos os estágios do ciclo de vida do produto
até ocasiões de uso em indústrias verticais especí�cas. O autor ainda lista 10
exemplos de como ela auxilia no mercado de trabalho e torna uma empresa
competitiva:
Marketing de Produto: A IoT pode ser utilizada por sensores que
coletam informações sobre como, quando e onde um produto é
utilizado para auxiliar em suas estratégias de marketing. Essa coleta
em tempo real pode ser menos custosa e ter um resultado mais rápido
e mais preciso do consumidor (ROMEDER, 2016).
Manutenção do Produto: O autor informa que a IoT pode colher
informações sobre desgaste de componentes, a �m de cortar custos
de manutenção e de operação, além de identi�car potenciais falhas de
equipamento antes que quebrem completamente. Por exemplo, se
uma máquina quebra durante uma impressão, o dano �nanceiro é
bem alto, incluindo o custo do envio de técnicos para reparos
emergenciais, assim como a perda de con�ança do consumidor e
possíveis penalidades por atraso na entrega. Ao sentir vibrações ou
indicações de calor que indiquem potenciais problemas nos
equipamentos, os técnicos podem ser enviados proativamente para
prevenir a falha (ROMEDER, 2016, p . 1).
Vendas: Com o monitoramento da condição dos produtos, a IoT pode
detectar quando o consumidor precisará de um novo componente
para substituir o produto anterior, garantindo a sua presença no
inventário. Isso também auxilia a receita �nal, já que previne a sua
perda para a concorrência (ROMEDER, 2016, p. 1).
Engenharia de Produto : Em grandes empresas, é possível monitorar
a utilização de grandes máquinas e sua condição. Por meio da IoT,
veri�ca-se a deterioração dessa máquina e se corrige um possível
prejuízo futuramente (ROMEDER, 2016, p. 1).
Logística: Sensores em grandes contêineres de entrega podem
receber dados em tempo real sobre onde está um pacote, qual a
frequência de manuseio e qual sua condição. Ao conectar essa
informação com o sistema de gerenciamento do depósito, empresas
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podem aumentar a sua e�ciência, acelerar o tempo de entrega e
melhorar o atendimento ao consumidor (ROMEDER, 2016, p. 1).
Processo de Fabricação: É possível monitorar a condição, as
de�nições e o uso do equipamento de produção, os problemas
encontrados nos produtos, identi�cados antes de sua saída de fábrica,
e elaborar uma correção para o produto antes de ser comercializado,
aumentando a e�ciência e a qualidade da empresa (ROMEDER, 2016,
p. 1).
Manutenção de Frota: Sensores podem ser usados para monitorar
velocidade, quilômetros por litro, quilometragem, número de paradas
e saúde do motor para frotas de serviço de campo. Ao monitorar a
condição do veículo e problemas de uso, reparospodem ser
agendados, evitando interrupções inesperadas na logística, assim
como identi�car comportamentos que diminuam a e�ciência do
combustível e distribuir dicas de condução customizadas. Além de
diminuir os custos de combustível, manutenção e condução mais
e�cientes podem reduzir emissões de CO² e aumentar a expectativa
de vida dos veículos (ROMEDER, 2016, p. 1).
Transporte: As empresas podem oferecer serviços baseados em
aplicações de Internet das Coisas para promover a tendência de
cidade inteligente, como Barcelona, que oferece parquímetros
inteligentes operados via Wi-Fi na cidade toda, fornecendo aos
moradores atualizações em tempo real sobre vagas disponíveis e
permitindo que paguem com o seu próprio telefone. Pontos de ônibus
inteligentes exibem os horários de chegada de forma precisa e
possibilitam que os passageiros recebam atualizações adicionais por
meio de painéis touch screen (ROMEDER, 2016, p. 1).
Agricultura: Na agricultura, sensores podem ser utilizados para
monitorar temperaturas, clima, vendo, umidade, radiação,
probabilidade de chuva, entre outros. Agricultores podem obter esses
dados e melhorar o seu rendimento para realizar tarefas em
determinados períodos do dia ou nas estações do ano (ROMEDER,
2016, p. 1). 
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Medicina: Por �m, o autor a�rma que utilizando Internet das Coisas,
os médicos e os hospitais podem coletar e organizar dados vindos de
dispositivos conectados, incluindo wearables e monitores de saúde
instalados nas casas. Ao coletar dados em tempo real, pro�ssionais da
saúde têm dados mais completos de seus pacientes, melhorando o
atendimento por meio de diagnósticos e tratamentos mais e�cazes
(ROMEDER, 2016, p. 1).
Figura 2.4 - Imagem que ilustra algumas maneiras de utilização de drones para
coletar dados. 
Fonte: Macrovector / 123RF.
flit
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A Internet das Coisas, em termos reais e práticos, visando empresas e
comércios, busca aproximar o consumidor da loja. Essa interação pode ser
realizada na consulta de preços e descontos, na identi�cação de clientes que
fazem compras constantes e, quem sabe, no fornecimento de um serviço
premium ou, inclusive, em uma indicação de propagandas com um
determinado gosto do cliente, podendo, assim, aumentar a quantidade de
vendas.
reflita
Re�ita
Quando a Internet das Coisas surgiu, um avanço tecnológico
era esperado por todos. Aguardava-se, então, um salto
gigantesco nas pesquisas e tecnologias, a �m de interconectar
todas as coisas, objetos e pessoas, para que alguns pontos
fossem supridos, como a falta de tempo do ser humano e a
otimização da velocidade com que algumas tarefas são
executadas. Porém, alguns dispositivos promovem a exposição
de inúmeros dados na rede, como dados pessoais, fotos,
vídeos, documentos particulares, entre outros. Basta um click e
tudo estará enviado e salvo em um servidor. Considerando isso,
re�ita sobre a melhor maneira de obter a segurança dos dados
de seus dispositivos e quais os desa�os para que essas
possibilidades se tornem próximas da nossa realidade.
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saiba mais
Saiba mais
Quer aprender a simpli�car o
desenvolvimento de algumas soluções de IoT
e aprender a utilizar suas arquiteturas? Acesse
o site o�cial da IBM e veja como.
ACESSAR
https://www.ibm.com/developerworks/br/library/iot-lp201-iot-architectures/index.html
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atividade
Atividade
Sobre a utilização de IoT em casos práticos, cabe a�rmar que não são utilizados
nesses dispositivos:
a) drones.
b) smartphones
c) baterias automotivas.
d) alarmes.
e) dispositivos Bluetooth.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
A Segunda Era das Máquinas 
Andrew McAfee e Erick Brynjolfsson
Editora: Alta Books 
ISBN: 8576089149 
Comentário: A segunda era das máquinas de Andrew
McAfee e Erick Brynjolfsson, tem como objetivo explicar
de uma forma menos teórica qual a in�uência dos
avanços tecnológicos na vida do ser humano e em seu
cotidiano. Dessa forma sua leitura não é maçante e o
autor foca em mostrar como a Internet das Coisas está
in�uenciando o dia-a-dia e a economia. Os autores
também, abrangem temas como Inteligência Arti�cial e
redes de computadores.
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FILME
CPBR7 - Internet das Coisas na Prática
Ano: 2014
Comentário: Nada melhor para entender a praticidade
da Internet das Coisas do que uma palestra fornecida
pela Campus Party aqui no Brasil em 2013? De uma
maneira bem dinâmica e didática o palestrante
consegue nos introduzir no conceito de IoT sem que o
foco seja perdido.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
Concluímos essa unidade sobre con�gurações de dispositivos IoT, a sua
infraestrutura e as aplicações práticas em um mercado de trabalho. Agora você
já sabe como conseguir uma boa interconexão das coisas e organizá-las,
conforme a necessidade de seu dia a dia.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de aprender sobre como veri�car
uma con�guração das coisas de forma conceitual; entender como funciona a
arquitetura de um roteador e qual a sua necessidade e importância para que
uma rede funcione; veri�car quais protocolos de rede necessários e os que
utilizamos hoje em dia; compreender quais as con�gurações necessárias para
um dispositivo IoT; entender o que é a con�guração de infraestrutura de um
dispositivo IoT; observar a arquitetura básica dos dispositivos; e veri�car
exemplos práticos de como podemos conectar dispositivos IoT em uma rede e
trazer benefícios para nosso ambiente de trabalho.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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FRANÇA, T. C. de et al. Web das Coisas : Conectando Dispositivos Físicos ao
Mundo Digital. Disponível em:
. Acesso em: 27 abr. 2019.
GUINARD, D. Towards Opportunistic Applications in a Web of Things. In: IEEE
International Conference on Pervasive Computing and Communications
Workshops (PERCOM Workshops), Mannheim, 29 March-2 April 2010, pp. 863-
864.
KUROSE, J. F. e ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: uma
abordagem top-down . São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
ROMEDER, S. Dez aplicações possíveis de Internet das Coisas em PMEs .
2016. Disponível em: . Acesso
em: 06 abr. 2019.
SANTOS, B. et al. Internet das Coisas : da Teoria à Prática. Belo Horizonte:
UFMG, 2016.
SANTUCCI, G. Inspirando a Internet das Coisas . Disponível em:
.
Acesso em: 06 abr. 2019.
TANENBAUM, A. S.; WETHRALL, D. Redes de computadores .  5. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
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