Prévia do material em texto
ATIVIDADE 5 1. Videoaula 4 - Introdução aos Tipos de Agentes Riscos ambientais As Normas Regulamentadoras (NRs) são diretrizes do Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil, que visam garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. O vídeo aborda as NR’s 15 e 16, e relata sobre a diferença entre Risco a Agente, segundo a NR 9. É importante entender a diferença entre "risco" e "agente", onde agente refere-se a qualquer elemento que pode causar dano à saúde ou segurança do trabalhador. Por exemplo, um agente químico pode ser uma substância tóxica como o benzeno, enquanto um agente físico pode ser o ruído. O risco diz respeito à probabilidade de que um agente cause dano em determinada situação. É uma combinação da natureza do agente e a exposição a ele. Por exemplo, o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias aumenta quando um trabalhador está exposto a um agente químico tóxico em altas concentrações durante um longo período. Os riscos ambientais referem-se a fatores do meio ambiente que podem causar danos à saúde dos trabalhadores. Esses riscos podem ser de diversas naturezas, incluindo: · Físicos: como ruído excessivo, radiações, temperaturas extremas. · Químicos: exposição a substâncias tóxicas, gases, vapores. · Biológicos: exposição a agentes infecciosos, como vírus e bactérias. É essencial que as empresas realizem avaliações periódicas para identificar e mitigar esses riscos, garantindo a saúde e a segurança no ambiente de trabalho. A NR 15 trata das atividades e operações insalubres. Ela estabelece os limites de tolerância para exposição a agentes químicos, físicos e biológicos, classificando as condições que podem prejudicar a saúde do trabalhador. O objetivo é identificar e controlar os riscos, promovendo um ambiente de trabalho seguro. A NR 16, por sua vez, aborda as atividades e operações perigosas. Define o que caracteriza um trabalho perigoso e estabelece medidas de segurança para proteger os trabalhadores que atuam em situações que apresentam risco elevado, como manipulação de explosivos ou atividades em contato com eletricidade. As NR’s 15 e 16 são fundamentais para a proteção da saúde dos trabalhadores, abordando a insalubridade e a periculosidade no ambiente laboral. Compreender os riscos ambientais e a diferença entre risco e agente é crucial para implementar medidas eficazes de prevenção e garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável. A responsabilidade é compartilhada entre empregadores e empregados, e a conscientização é a chave para promover uma cultura de segurança. 2. Videoaula 2 - Introdução a legislação trabalhista em SST - Leis e NRs A importância prática do engenheiro de segurança do trabalho é inegável em diversos setores, tanto rurais quanto urbanos. Este profissional desempenha um papel crucial na promoção da saúde e segurança no ambiente laboral, atuando na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Sua responsabilidade inclui a avaliação de riscos, o desenvolvimento de programas de segurança, a realização de treinamentos e a criação de uma cultura organizacional voltada para a proteção dos trabalhadores. Com isso, o engenheiro de segurança do trabalho não apenas protege a integridade física e mental dos colaboradores, mas também contribui para a eficiência e a produtividade das empresas, reduzindo custos relacionados a acidentes e afastamentos. A Constituição Federal de 1988, em seus incisos XXII, XXIII e XXXIII, estabelece direitos fundamentais que visam garantir a dignidade dos trabalhadores. O inciso XXII afirma que "é garantido o direito de propriedade", o que implica que o ambiente de trabalho deve ser seguro e propício para o desenvolvimento das atividades laborais. O inciso XXIII, por sua vez, garante "a todos o acesso à informação", refletindo a importância da transparência nas condições de trabalho e na comunicação de riscos. Já o inciso XXXIII assegura "a proteção ao trabalhador contra qualquer forma de discriminação", reforçando a necessidade de um ambiente de trabalho justo e igualitário, onde a segurança de todos seja priorizada. A Lei nº 6.514/77, que regulamenta a segurança e medicina do trabalho, é um marco na proteção dos direitos dos trabalhadores. Ela estabelece diretrizes e obrigações para as empresas em relação à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, impondo a responsabilidade do empregador em criar condições de trabalho seguras. Além disso, essa lei prevê a necessidade de elaborar e implementar programas de prevenção, além de promover treinamentos para os trabalhadores. A Lei nº 8.213/91, que trata da seguridade social, complementa essas diretrizes ao assegurar proteção aos trabalhadores que sofrem acidentes ou adoecem em razão do trabalho. Ela estabelece benefícios como a aposentadoria por invalidez, auxílio-doença acidentário e pensão por morte, garantindo que os trabalhadores tenham acesso a cuidados e suporte financeiro durante períodos de incapacidade. Em síntese, o engenheiro de segurança do trabalho é um agente fundamental para a efetivação dos direitos assegurados pela Constituição e pelas leis. Sua atuação prática não apenas protege a saúde e a segurança dos trabalhadores, mas também fortalece a conformidade legal das empresas, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e produtivo. A proteção dos direitos dos trabalhadores é, portanto, um elemento essencial na construção de uma sociedade mais justa e equitativa. 3. STF encerra julgamento sobre proibição da exploração do amianto crisotila no país O encerramento do julgamento sobre a proibição da exploração do amianto crisotila no Brasil é um tema muito relevante e polêmico. O amianto, apesar de ser um mineral amplamente utilizado em diversos setores, é conhecido por seus graves riscos à saúde, incluindo o câncer. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a proibição da exploração desse material deve ser mantida, refletindo uma preocupação crescente com a saúde pública e a segurança dos trabalhadores. Essa decisão pode ser vista como um avanço na proteção dos direitos humanos e da saúde coletiva, considerando as evidências científicas sobre os danos causados pelo amianto. Além disso, é um passo importante para fortalecer a legislação ambiental e de saúde no país, incentivando a adoção de alternativas mais seguras e sustentáveis. Por outro lado, a proibição pode impactar setores econômicos que ainda dependem do uso do amianto, gerando debates sobre a transição para outros materiais e a necessidade de apoiar as comunidades que dependem dessa exploração. A discussão em torno do amianto também reflete uma tendência maior no Brasil e no mundo de priorizar a saúde e a segurança em detrimento de práticas que possam causar danos a longo prazo. É um momento que pode marcar uma mudança significativa nas políticas públicas relacionadas à saúde e ao meio ambiente.