Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Agora, quero convidá-lo(a) a aprofundar essa reflexão a partir de suas próprias experiências e observações. Para isso, proponho as seguintes questões:
1. Em sua experiência como aluno(a) ou professor(a), você presenciou situações em que a escola negligenciou a dimensão ontológica da língua, priorizando apenas aspectos gramaticais? Compartilhe exemplos e discuta as possíveis consequências dessa abordagem para a construção da identidade dos estudantes.
Como professora nunca presenciei e, como aluna, não me recordo, mas provavelmente deve ter acontecido algo em algum momento da minha carreira acadêmica mais, possivelmente, nas aulas de português, no qual o aprendizado das regras gramaticais eram super exigidos nas aulas e nas avaliações. Os dialetos e regionalismos não tinham vez.
A escola deve reconhecer que os alunos agregam características profundas da sua cultura, principalmente quando se trata da língua falada, e que isso não implica em classificá-la como feia ou errônea.
A inclusão de variedades linguísticas diversas nos currículos escolares e materiais didáticos é fundamental para combater o preconceito linguístico. Isso pode ser feito incorporando textos, músicas e obras de literatura que representem uma ampla gama de dialetos e sotaques.
2. Como a hierarquização das línguas e a desvalorização das "línguas minoritárias" se manifestam no contexto educacional brasileiro? Reflita sobre o papel da escola na valorização da diversidade linguística e cultural, considerando o ensino de línguas indígenas e de Libras.
São exemplos de línguas minoritárias no Brasil: Libras, Línguas indígenas, Línguas alóctones, o espanhol e o francês.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 assegurou aos indígenas o direito de serem alfabetizados no seu idioma. No entanto, diante da diversidade de línguas nativas existentes no Brasil e das dificuldades enfrentadas pelo Estado para elevar o grau de escolaridade dos indígenas, esse direito nem sempre tem sido atendido de forma plena e satisfatória.
Entre os motivos que mostram a importância da preservação das línguas indígenas está o fato de que a riqueza cultural dos diversos povos originários brasileiros é muitas vezes passada oralmente entre as gerações. Assim, essas línguas representam muito mais do que apenas formas de expressão e comunicação.
Neste módulo, exploramos a perspectiva transcultural do ensino de línguas em diferentes contextos sociolinguísticos. Analisamos as políticas de educação indígena no México e no Brasil e discutimos o impacto da cibercultura e da internet no ensino e aprendizado de línguas.
1. Quais são as principais diferenças entre as políticas de educação indígena no México e no Brasil? Como essas políticas influenciam os contextos sociolinguísticos e o ensino de línguas nativas em cada país?
As duas políticas produziram contextos sociolinguísticos distintos. No caso mexicano, por meio das universidades interculturais, o governo criou um ambiente favorável para formar profissionais de nível superior aptos para o ensino de línguas nativas, mas com a mesma iniciativa, estabeleceu uma divisão institucional entre universidades supostamente mais adequadas para os povos originários e as universidades tradicionais. o caso do Brasil, apesar dos avanços ocorridos na educação indígena, a partir da promulgação da Constituição de 1988, o contexto sociolinguístico permanece marcado pela depreciação das línguas nativas e pela insuficiência das ações políticas voltadas para preservação, valorização e ensino das respectivas línguas. Cabe ressaltar que existe um consenso sobre a necessidade de mudanças na política de educação indígena brasileira e o diálogo entre o aparelho estatal e os povos originários têm sido ampliado, mas ao mesmo tempo, permanecem as dúvidas sobre como as mudanças devem ser conduzidas.
2. De que forma a cibercultura e a internet podem ser utilizadas para promover um ensino de línguas mais crítico, decolonial e transcultural? 
A inserção de tecnologias digitais no ambiente educacional possibilitou a criação de um espaço de aprendizado mais dinâmico e interativo. Plataformas de aprendizagem online, softwares educacionais, realidade virtual e aumentada, e recursos multimídia, tornaram-se ferramentas fundamentais para o ensino. A cibercultura possibilitou maior diálogo e integração entre culturas geograficamente distantes, produzindo novos costumes e práticas sociais mediadas pela utilização de tecnologias da informação e comunicação em rede.
Exemplos de práticas pedagógicas inovadoras que utilizem recursos digitais para valorizar a diversidade linguística e cultural:
■ O uso e a produção de podcasts. 
■ A consulta nos bancos de dados digitais. 
■ O envolvimento dos discentes na produção de blogs, sites e aplicativos. 
■ A divulgação de atividades de ensino e pesquisa nas redes sociais. 
■ O uso crítico do Youtube para incentivar o contato dos alunos com temas socialmente relevantes. 
■ A realização de reuniões em ambientes virtuais (como Google Meet ou o Zoom, dentre outros). 
■ A construção de espaços virtuais interativos adaptados aos interesses temáticos e à linguagem dos alunos, dentre outras.
1. Como os conceitos de cultura escolar e transculturalidade se relacionam com o ensino de línguas? De que forma a escola pode promover uma educação linguística que valorize a diversidade cultural e linguística?
Podemos dizer que existem inúmeras características que aproximam os comportamentos das escolas, bem como as investigações sobre ela, e há uma infinidade de outras que os/as diferenciam. No entanto, parece não haver inconvenientes em considerar a escola como uma instituição com cultura própria. Os principais elementos que desenhariam essa cultura seriam os atores (famílias, professores, gestores e alunos), os discursos e as linguagens (modos de conversação e comunicação), as instituições (organização escolar e o sistema educativo) e as práticas (pautas de comportamento que chegam a se consolidar durante um tempo). Para Chervel (1988), a escola fornece à sociedade uma cultura constituída de duas partes: os programas oficiais, que explicitam sua finalidade educativa, e os resultados efetivos da ação da escola. Dito de outro modo, o autor entende a cultura escolar como cultura adquirida na escola e encontra nela não somente seu modo de difusão, mas também sua origem.
O espaço escolar como local socializador, deve sempre buscar valorizar os alunos por sua identidade cultural linguística, não devendo ocorrer repressão por parte dela ou do professor julgando que a língua materna do aluno ou a maneira de falar sejam erradas. A escola deve promover a compreensão da diversidade cultural no ambiente escolar adotando princípios de respeito, tolerância, igualdade e justiça. Implicando em criar um ambiente seguro, livre de preconceitos e discriminação, onde cada aluno e cada membro da equipe sejam valorizados por quem são.
2. Quais são os desafios e oportunidades da inovação no ensino de línguas na perspectiva da transculturalidade? Compartilhe exemplos de práticas pedagógicas que você considera inovadoras e que podem contribuir para um ensino de línguas mais crítico, reflexivo e engajador.
Nem toda “inovação” é positiva e algumas, ainda que apresentem resultados satisfatórios, podem ser superadas por práticas “antigas”. Inovar no ensino de línguas é um processo que vai além da simples adoção de novas tecnologias. Inovar também envolve o repensar constante das formas de interação, do papel do estudante no processo de aprendizagem e das maneiras pelas quais os conteúdos são apresentados e praticados.
Exemplo de prática pedagógica que eu considero inovadora é o uso de tecnologias digitais para exposição, ilustração ou exemplificação de determinados conteúdos. Por exemplo, uso de bibliotecas e museus virtuais, plataformas que disponibilizam filmes e documentários, simuladores, objetos 3D, ambientes históricos, apresentações de slides etc.

Mais conteúdos dessa disciplina