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Como funciona a técnica de 
hiperinsuflação?
A hiperinsuflação é uma técnica de desobstrução brônquica essencial no tratamento fisioterapêutico 
respiratório que visa aumentar o volume de ar nos pulmões, promovendo a abertura das vias aéreas e 
a remoção de secreções. Esta técnica é particularmente eficaz em pacientes com doenças pulmonares 
obstrutivas e naqueles que necessitam de auxílio para limpar as vias respiratórias.
1
Inspiração profunda
O paciente realiza uma inspiração profunda e máxima, enchendo completamente os 
pulmões de ar. É importante que a inspiração seja realizada pelo nariz, quando 
possível, para garantir que o ar seja adequadamente filtrado, aquecido e umidificado 
antes de chegar aos pulmões.
2
Contenção do ar
O ar é mantido nos pulmões por alguns segundos, geralmente de 3 a 5 
segundos. Durante este período, ocorre uma distribuição mais uniforme 
do ar pelos alvéolos pulmonares, permitindo uma melhor expansão das 
áreas que podem estar colapsadas ou com menor ventilação.
3
Expiração lenta
O paciente expira lentamente o ar, preferencialmente com 
os lábios semicerrados, criando uma pressão positiva nas 
vias aéreas que ajuda a mantê-las abertas. Esta fase é 
crucial para a mobilização e eliminação efetiva das 
secreções acumuladas nos brônquios.
4
Repetição
A técnica é repetida por várias vezes, 
geralmente de 5 a 10 repetições, até que o 
paciente sinta alívio da obstrução. O número 
exato de repetições pode variar de acordo 
com a condição clínica do paciente e a 
quantidade de secreção presente nas vias 
aéreas.
Essa técnica é frequentemente utilizada em conjunto com outras técnicas de desobstrução brônquica, 
como a drenagem postural, a percussão e a vibração, formando um protocolo completo de higiene 
brônquica. A hiperinsuflação pode ser realizada em diferentes posições, como sentado, deitado ou em 
pé, adaptando-se às necessidades do paciente e à região pulmonar que precisa ser tratada.
É importante ressaltar que a técnica deve ser realizada sob orientação de um profissional de saúde 
qualificado, que irá determinar a frequência e intensidade adequadas para cada caso. A 
hiperinsuflação é especialmente benéfica em condições como bronquiectasia, fibrose cística, 
bronquite crônica e no pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais, onde há necessidade de 
expansão pulmonar e remoção de secreções.

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