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Biologia daBiologia da
Reprodução eReprodução e
Desenvolvimento IDesenvolvimento I
P1P1
Por Isabela Rufino, Letícia Moritani, Letícia Soares, Luana Namur, Maria Eduarda
Spinelli, Natália Elen, Sofia Leite e Victoria Fonseca
Temas
Sistema Reprodutor Masculino1
Sistema Reprodutor Feminino2
Fertilização, formação do
blastocisto e implantação
3
Disco germinativo bilaminar e
trofoblasto
4
Formação do disco trilaminar e
notocorda
5
Derivação das camadas
germinativas: ecto, meso, endo.
6
Mecanismos e genes do
desenvolvimento humano
7
1 - Sistema Reprodutor
Masculino 
caminho: Túbulos seminífero → epidídimo → ducto deferente →
ductos seminais → próstata → uretra
 
Túbulos seminíferos: localizados nos testículos -> local onde
ocorre a espermatogênese.
Células de Sertoli: localizado nos túbulos seminíferos ->
importante na espermatogênese. 
Células de Leydig: localizadas nos túbulos seminíferos ->
importante na produção da testosterona.
MORFOLOGIA
CONTROLE HORMONAL
CONTROLE HORMONAL 
Hipotálamo: produz o hormônio GnRH que é secretado de forma pulsátil e estimula a liberação de LH e FSH pela hipófise. 
LH: estimula as células de Leydig a secretar androgênios (transforma colesterol em testosterona), estimula expressão de
genes envolvidos na captação de colesterol e síntese de testosterona e estimula a proliferação das células de Leydig a longo
prazo.
FSH: atua nas células de Sertoli, estimulando a espermatogênese e a secreção de inibina.
Testosterona: secretado pelas células de Leydig, atuam na formação do pênis e do saco escrotal, crescimento de pelos e
redução de cabelo, hipertrofia da mucosa laríngea, aumento da espessura da pele, elevação do sebo, deposição óssea,
desenvolvimento muscular e descida dos testículos.
Está relacionado ao feedback negativo na hipófise anterior (inibe LH) e no hipotálamo (inibe a síntese e secreção de GnRH) →
importante para manter a homeostase
Sua liberação durante a vida: fase fetal é importante para diferenciação do sexo; fase neonatal para o desenvolvimento do
cérebro; infância não há muita liberação, pois não há muito GnRH para estímulo; puberdade há um pico devido a um pico de
GnRh; e na fase senil há uma perda de sensibilidade por LH 
Inibina: secretado pelas células de Sertoli, atuam fazendo feedback negativo na hipófise anterior, reduzindo síntese e secreção
de FSH.
Aromatase: estimulado pelas células de Sertoli, atuam na produção de estrôegenio, que por sua vez atua na espermatogênese 
ESPERMATOGÊNESE 
 Ocorre no lúmen dos túbulos
seminíferos
 
Hormônios essenciais: FSH,
LH, GnRH, testosterona e
estrogênio
 
ESPERMATOGÔNIA 
ESPERMATÓCITO PRIMÁRIO
 
ESPERMATÓCITO
SECUNDÁRIO
 
ESPERMÁTIDE 
ESPERMATOZOIDE 
Duplicação do DNA 
puberdade 
meiose I 
espermiogênese 
meiose II 
formação do fla
gelo e acrossomo 
ficam estocados no epidídimo 
EJACULAÇÃO 
SEMÊN: essencial para o transporte, mobilidade, proteção
e energia nutricional dos espermatozoides 
10%: espermatozoides + fluido canal deferente e
epidídimo
60%: vesícula seminal
Contém prostaglandinas que auxiliam a
movimentação dos espermatozóides e induzem
contrações peristálticas inversas no útero,
facilitando a movimentação dos espermatozóides
em direção ao ovário.
30%: próstata
O conteúdo prostático que dá a característica
leitosa do sêmen.
Auxilia na alcalinidade do meio já que meios muito
ácidos matam os espermatozóides.
Pequena parcela da glândula bulbouretral
Citrato, frutose, enzimas (deslocamento dentro do
útero, coagulação, término da coagulação)
 
2 - Sistema Reprodutor
Feminino
Oôgenese
Desenvolvimento do Embrião:
Formação das Células Germinativas Primordiais (CGP)1.
Surgimento das CGP
Proliferação das CGP
Migração para gônadas em desenvolvimento
Diferenciação nas Gônadas2.
Transformação em oogônias
Completam replicação mitótica e fase inicial da meiose
no 5º mês fetal
Ao Nascimento:
Ovogônia/Oócito Primordial1.
Torna-se oócito primário (detido na prófase I)
Formação do folículo primordial (oócito primordial
cercado por células da granulosa)
Ciclo Mensal Após Puberdade:2.
Meiose I até Metáfase II
Formação do oócito secundário
Detido na metáfase II
Completa a meiose II apenas se fecundado
Formação do 2º corpúsculo polar (possível segunda
divisão meiótica, desintegrado posteriormente)
Ciclo Ovariano 
A) Fase folicular 
Desenvolvimento de Folículos Antrais e Vesiculares 
Estímulo Hormonal Inicial
Aumento de FSH e LH
Proliferação rápida das células da granulosa
Surgimento das células da teca (teca interna e externa)
Formação do Folículo Antral
Secreção de líquido folicular rico em estrogênio
Formação do antro no folículo antral
Estímulo do crescimento pelo FSH
Folículo Vesicular 
Desenvolvimento dos Folículos
Crescimento explosivo, formando folículos vesiculares
Seleção de um folículo dominante
Atresia dos folículos não selecionados
 
Ovulação
Inchaço da parede externa do folículo
Ruptura do estigma
Liberação do óvulo com a coroa radiada
Papel do LH na Ovulação
Estímulo final para crescimento e ovulação
Conversão das células em produtoras de
progesterona
Importância do pico pré-ovulatório de LH
Início da Ovulação
Aumento da secreção de LH
Secreção de hormônios esteroides
Liberação de enzimas proteolíticas e
crescimento de vasos sanguíneos
B) Fase lútea
Transformação em Corpo Lúteo
Luteinização das células da granulosa e tecais
Formação do corpo lúteo, com aparência
amarelada
Produção Hormonal
Células da granulosa: Progesterona e
Estrogênio
Células tecais: Androstenediona e
Testosterona (convertidas em hormônios
femininos)
Involução do Corpo Lúteo
Perda das funções secretoras
Transformação em corpo albicans e posterior
absorção
Controle Hormonal
Dependência do LH para luteinização
Fator inibidor da luteinização e sua regulação
Secreção e Feedback Hormonal
Grande produção de Progesterona e Estrogênio
Feedback negativo no eixo hipotálamo-hipófise-ovário 
mantem secreção de FSH e LH reduzida 
Involução e Recomeço do Ciclo
Redução de FSH e LH 
Parada súbita da secreção hormonal antes da
menstruação
Reinício do Ciclo
Aumento de FSH e LH para iniciar novo ciclo ovariano
Hormônios ovarianos
Síntese Inicial:1.
Progesterona e Androgênios são produzidos nos
ovários.
Fase Folicular:2.
Transformação: Androgênios e parte da
Progesterona são convertidos em Estrogênios.
Local: Androgênios difundem-se da Teca para a
Granulosa, onde ocorre a conversão.
Processo de Conversão:3.
Enzima-chave: Aromatase, presente nas células da
Granulosa, é essencial para a conversão.
Estímulo: A atividade da Aromatase é estimulada
pelo FSH.
Fase Lútea:4.
Aumento da Progesterona: Após a ovulação, a
produção de Progesterona aumenta
consideravelmente.
Conversão Limitada: Capacidade de conversão de
Androgênios e Progesterona em Estrogênios
diminui.
Consequência: Grande quantidade de Progesterona
circula no sangue, crucial para preparar o
endométrio e manter a gravidez.
 
Ciclo Endometrial
A) Fase proliferativa
Características:
Ocorre antes da ovulação.
Rápido crescimento do endométrio (revestimento interno do útero).
Descamação durante a menstruação, deixando fina camada de estroma e células epiteliais.
Estímulo Estrogênico:
Estrogênios secretados pelo ovário estimulam a proliferação das células estromais e
epiteliais.
Re-epitelização e Crescimento:
Após 4 a 7 dias, inicia-se o processo de re-epitelização.
Crescimento significativo por aproximadamente 1,5 semanas, devido à proliferação celular.
Preparação para Ovulação:
Espessura do endométrio aumenta para 3 a 5 milímetros, preparando-se para a ovulação.
Muco Cervical e Fertilização:
Glândulas endometriais secretam muco fino e pegajoso.
Facilita a guia do espermatozoide da vagina até o útero, auxiliando na fertilização.
 
B) Fase secretora
Sucede à ovulação, aproximadamente a partir do 15º dia do ciclo menstrual.
Secreção Hormonal:
O corpo lúteo, estrutura formada a partir do folículo após a ovulação, é responsável pela secreção
significativa de progesterona e estrogêniodurante essa fase.
Estrogênio:
Além da leve proliferação celular, os estrogênios também atuam no aumento da vascularização do
endométrio, preparando-o para a possível implantação do embrião.
Progesterona:
Causa alterações morfológicas importantes no endométrio, como o desenvolvimento das glândulas
endometriais e o acúmulo de substâncias secretoras em suas células epiteliais.
Promove o aumento do citoplasma das células estromais devido ao depósito de lipídios e glicogênio,
fornecendo energia para o desenvolvimento inicial do embrião caso ocorra a fertilização.
Resultados Fisiológicos:
O endométrio torna-se altamente secretor e rico em nutrientes armazenados, preparando-se para a
possível gravidez.
A espessura do endométrio aumenta consideravelmente, chegando a 5 a 6 milímetros cerca de uma
semana após a ovulação.
Finalidade das Alterações Endometriais:
Criar um ambiente propício e nutritivo para a implantação e desenvolvimento inicial do embrião.
Caso não ocorra a fertilização, o corpo lúteo começa a regredir, diminuindo a produção de hormônios e
levando ao início da próxima fase do ciclo menstrual, a fase menstrual.
C) Fase Menstrual
Involução do Corpo Lúteo:
O corpo lúteo no ovário involui cerca de 2 dias antes do final do ciclo, reduzindo a secreção de
estrogênio e progesterona.
Causa da Menstruação:
Desencadeada pela queda acentuada dos níveis de estrogênio e progesterona no final do ciclo
ovariano.
Processo de Menstruação:
Vasoespasmos nos vasos sanguíneos levam à isquemia e necrose do endométrio.
Gradual separação e descamação do endométrio, eliminando todas as camadas superficiais
em cerca de 48 horas.
Ação das Prostaglandinas:
Além dos vasoespasmos, as prostaglandinas causam contrações uterinas para expelir os
conteúdos uterinos.
 
Hormônios 
Regulação do ciclo feminino por feedbacks 
 
Secreção Pós-ovulatória dos Hormônios Ovarianos e Depressão das
Gonadotropinas Hipofisárias:
1.
Entre a ovulação e o início da menstruação, o corpo lúteo secreta grandes
quantidades de progesterona, estrogênio e inibina.
Feedback Negativo: Esses hormônios têm efeito de feedback negativo na
hipófise anterior e no hipotálamo, suprimindo a secreção de FSH e LH.
Resultado: Redução dos níveis de FSH e LH cerca de 3 a 4 dias antes do início da
menstruação.
Fase de Crescimento Folicular:2.
Cerca de 2 a 3 dias antes da menstruação, o corpo lúteo regride, diminuindo a
secreção de estrogênio, progesterona e inibina.
Liberação do Feedback Negativo: Isso libera o hipotálamo e a hipófise anterior
do efeito de feedback negativo desses hormônios.
Aumento de FSH e LH: Após aproximadamente 1 dia do início da menstruação, a
secreção de FSH pela hipófise começa a aumentar, seguida pelo aumento do LH.
Início do Crescimento Folicular: Esses hormônios iniciam o crescimento de novos
folículos ovarianos e o pico de secreção de estrogênio, ocorrendo cerca de 12,5
a 13 dias após o início do ciclo.
Pico Pré-ovulatório de LH e FSH Causa a Ovulação:3.
Cerca de 11,5 a 12 dias após o início do ciclo, a secreção de FSH e LH diminui e
depois aumenta abruptamente.
Feedback Positivo: O alto nível de estrogênio ou o início da secreção de
progesterona causa feedback positivo na hipófise, resultando em um grande
pico de LH e FSH.
Ovulação e Desenvolvimento do Corpo Lúteo: Esse pico de LH leva à ovulação e
ao desenvolvimento do corpo lúteo, iniciando um novo ciclo hormonal até a
próxima ovulação.
3 - Fertilização, formação do
blastocisto e implantação 
FSH: estimula crescimento de 15-20 folículos primordiais. 
1 folículo alcança a maturidade —> é liberado. 
Resto —> corpo atrésico. 
FSH estimula a maturação das células granuladas que, em conjunto com a teca
interna, produzem estrógeno:
Endométrio —> F.Proliferativa. 
Muco cervical menos espesso, para viabiliazar a passagem de
espermatozóides. 
Adeno-hipófise estimulada a secretar LH. 
LH: 
Aumenta fator promotor de maturação (oócitos complementam M1 e iniciam M2). 
Promove luteinização (produção de progesterona —> enométrio na fase
secretora). 
Oocitação. 
Hormônios envolvidos:
Resumindo:
FSH: crescimento folicular,
produção de estrógeno,
oocitação. 
LH: maturação do oócito,
crescimento folicular final,
oocitação, formação do corpo
lúteo (secreta progesterona). 
Dias imediatos - LH+FSH: Folículo antral —> Folículo de
Graaf. 
Pico de LH: oócito completa M1 (estágio maduro pré-
ovulatório). 
Início do M2. 
Formação do estigma (protusão ovária). 
Ativação da colagenase (digere fibras que cercam o folículo).
 
Aumenta prostaglandina: contrações do ovário que
extruem o oócito + corôa radiada (cúmulo do oórfo +
z.pelúcida). 
Oocitação:
Transporte do oócito:
Fímbrias da tuba (varrem)
captam o oócito. 
Na tuba, é propelido por
 contrações (mittelshmerz). 
Se fertilizado, alcança o útero
em 3-4 dias. 
Fertilização:
Na ampola da tuba. 
Espermatozóides: viáveis por vários dias no sistema feminino; apenas 1% penetra
o colo do útero. 
Adentram pelas contrações musculares do útero e trompa (muito pouco é por
sua própria propulsão).
Espermatozóides:
1- Capacitação:
Na tuba, dura 7h. 
Interação entre mucosa da tuba e espermatozóide. 
Remoção da camada de glicoproteínas (que recobre o acrossomo)—> capaz de
atravessar a corôa radiada. 
2- Reação acrossômica:
Induzida pela zona pelúcida. 
Liberação de enzimas para sua penetração. 
Fases da fertilização: 
1- Penetração da corôa radiada:
+- 500 dos 300 milhões de esperm. 
Apenas 1 fertiliza: os outros ajudam a penetrar as barreiras.
os capacitados atravessam-na livremente. 
2- Penetração da Z.Pelúcida: 
ZP: facilitae mantém a ligação do espermatozóide. 
Enzimas acrossômicas —> penetração. 
Quando 1 espermatozóide entra em contato com o oócito,
enzimas lisossomais (do oócito) modificam a permeabilidade da
Z. Pelúcida, impedindo a entrada de outros esperm = reação
cortical e de zona
Fases da fertilização: 
3- Fusão entre membranas do oócito e espermatozóide:
As membranas plasmáticas da cabeça e da cauda do
espermatozóide são deixadas para trás, na superfície do
oócito.
Após entrar no oócito, ele responde de 3 maneiras: no próx.
Slide!
Após entrar no oócito: 
1. Reações cortical e de zona: a liberação de enzimas lisossomais
torna o oócito impermeável a outros espermatozoides (evitando
poliespermia penetração de mais espermatozóides no oócito
2. Continuação da segunda divisão meiótica: o oócito termina sua
segunda divisão meiótica imediatamente após a entrada do
espermatozóide formação do segundo corpúsculo polar e do oócito
definitivo (óvulo), seus cromossomos se dispõem em um núcleo
conhecido como pró-núcleo feminino.
3. Ativação metabólica do óvulo: o fator de ativação é carregado
pelo espermatozoide eventos moleculares associados ao início da
embriogênese.
Em seguida, o núcleo do espermatozóide aumenta formando o pró-
núcleo masculino, sua cauda se degenera.
Os pro-núcleos (feminino e masculino) perdem seus envelopes nucleares
e se fundem.
Durante o crescimento dos pró núcleos, os DNAs devem se replicar e
após isso os cromossomos se organizam no fuso e se preparam para a
divisão mitótica.
23 cromossomos maternos e 23 paternos se separam no fuso formam
as duas primeiras células do zigoto diploide.
Consequências da fertilização:
Cromossomos diploides. 
Sexo do bebê. 
Início da clivagem. 
Clivagem:
No momento que a mórula entra no útero, um fluido entra e forma
uma cavidade (blastocele), originando o blastocisto. 
Massa celular interna = embrioblasto. 
Massa celular externa = trofoblasto. 
No sexto dia, a Zona pelúcida desaparece, permitindo a
 implantação. 
As células do trofoblasto começam a penetrar as células
epiteliais da mucosa uterina (mediado pela seletiva L, proteína
que se liga a carboidratos). 
Implantação = resultado de ação mútua entre trofoblasto e
endométrio. 
Formação do blastocisto:
Útero está na fase secretória. 
3 camadas no endométrio: camada compacta, camada esponjosa e
camada basal. 
O blastocisto se implanta no endométrio se encaixando nas aberturasdas
glândulas.
Caso o oócito não seja fertilizado as vênulas se tornam repletas de células
sanguíneas (diapedese de leucócitosdo sangue para o tecido uterino).
Na fase menstrual o sangue escapa das artérias superficiais durante os dias
seguintes as camadas compacta e esponjosa são expelidas do útero (a basal é
a única parte do endométrio que fica retida).
A camada basal possui suas próprias artérias (artérias basasi) e funciona
como uma camada regenerativa para a reconstrução das glândulas e artérias
na fase proliferativa).
Implantação - útero:
Útero:
Camadas da parede uterina:
Endométrio: mucosa interna. 
Miométrio: camada espessa de m.liso. 
Perimétrio: peritônio que reveste a parede externa. 
Variações do endométrio, durante ciclo de 28 dias (menarca até menopausa):
Fase folicular (ou proliferativa). 
inicia com o fim da menstruação. 
Está sob influencia do estrogênio. 
Acompanha o crescimento dos folículos ovarianos. 
Fase secretória (progestacional).
inicia 2-3 dias depois da oocitação. 
Em resposta à progesterona do corpo lúteo. 
Fase menstrual. 
Em caso da não fertilização, ocorre sangramento do endométrio (rompimento
de vasos do endométrio). 
4 - Disco Germinativo
Bilaminar e Trofoblasto 
Oitavo dia:
 Trofoblasto se diferencia em duas camadas: citotrofoblasto (interna) e
o sinciciotrofoblasto (externa) - células externas do trofoblasto;
As células da massa celular interna também se diferenciam em duas
camadas: hipoblástica (células cuboides adjacentes à cavidade
blastocística) e a epiblástica (células colunares altas adjacentes à
cavidade amniótica) - células internas do trofoblasto;
Amnioblastos: células epiblásticas adjacentes ao citotrofoblasto;
Aparece uma pequena cavidade no epiblasto, que aumenta para se
tornar a cavidade amniótica;
correlação clínica: Beta-Hcg é produzido pelo trofoblasto, com nível
de 2500 mUI/no sangue, corresponde a um saco gestacional de 5.0mm
*Disco bilaminar é composto pelas células externas do trofoblasto e as internas 
Nono dia:
O blastocisto está alojado mais profundamente no endométrio;
 O trofoblasto apresenta um progresso considerável no
desenvolvimento - aparecimento de vacúolos no sincício;
Estágio lacunar: quando os vacúolos fusionam e formam grandes
lacunas;
Membrana exocelômica: no polo embrionátio, células achatadas do
hipoblasto formam uma membrana fina
Cavidade exocelômica ou vesícula vitelínica primitiva: formada pelo
hipoblasto e pela membrana exocelômica (células achatadas, originadas
do hipoblasto);
O blastocisto está completamente inserido no estroma endometrial;
As células do sinciciotrofoblasto penetram mais fundo no estroma, 
abrindo a parede de revestimento endotelial dos capilares maternos -
formação dos capilares sinusóides;
As lacunas sinciciais se tornam contínuas com os sinusoides, e o sangue
materno entra no sistema lacunar;
Circulação uteroplacentária: sangue materno fluindo pelo sistema
trofoblástico;
Do décimo primeiro ao décimo segundo dia:
Do décimo primeiro ao décimo segundo dia:
Mesoderma extraembrionário: tecido conjuntivo frouxo, cuja células
são derivadas do saco vitelínico;
Mesoderma extraembrionário somático: reveste o citotrofoblasto
e o âmnio;
Mesoderma extraembrionário esplâncnico: revestimento do saco
vitelínico;
Grandes cavidades se formam no mesoderma extraembrionário, que
dão origem a um novo espaço denominado cavidade extraembrionária
ou cavidade coriônica;
Circunda o saco vitelínico primitivo e a cavidade amniótica, exceto
no local onde o disco germinativo se conecta ao trofoblasto pelo
pedúnculo embrionário;
Décimo terceiro dia:
células do citotrofoblasto proliferam localmente e penetram no
sinciciotrofoblasto > formação de colunas de células circundadas por
sinsício
vilosidades primárias: colunas de células com o revestimento sinsicial
cavidade vitelínica secundária ou definitiva: produção de células
adicionais pelo hipoblasto que migram ao longo do interior da
membrana exocelômica > é formação de nova cavidade dentro da
cavidade exocelômica
Décimo terceiro dia:
cavidade coriônica: formada pela expansão do celoma extraembrionário
placa coriônica: mesoderma extraembrionário que reveste o interior do
citotrofoblasto
pedúnculo embrionário: único local onde o mesoderma extraembrionário
atravessa a cavidade coriônica
com o desenvolvimento de vasos sanguíneos, o pedúnculo embrionário se
transforma no cordão umbilical
correlação clínica: a implantação também pode ocorrer fora do útero,
como na cavidade retouterina, no mesentério, na tuba uterina ou no ovário
=> gravidez ectópica
*a vesícula vitelínica secundária está inteiramente revestida por endoderma
5 - Formação do Disco
Trilaminar e Notocorda
Formação da linha primitiva
Formação do nó primitivo
papel organizacional na gastrulação
Formação da fosseta primitiva
invaginação: migração de células do epiblasto para a região entre o epiblasto e
o hipoblasto. Nesse momento temos a formação dos 3 folhetos embrionários: 
epiblasto passa a ser ECTODERMA
hipoblasto são substituidas pelas celulas migrantes e viram ENDODERMA
células migrantes entre epi e hipoblasto se tornam o MESODERMA
 
 Gastrulação
 Gastrulação
Formação nodal à esquerda: induz diferenciação na linha primitiva
FGF8: migração e diferenciação celular -> as células migram com destino
determinado
Genes homebox: lateralização do embrião
BMP4 e FGF: ventralização do mesoderma
 
Notocorda: é uma estrutura embrionária semelhante a um bastão; vai definir eixo do embrião,
é um centro de sinalização para indução do esqueleto axial e indica o futuro local das
vértebras
surgimento do processo notocordal no mesoderma, abaixo do nó primitivo
processo notorcordal cresce em direção a placa pré-cordal
no seu interior surge uma luz, canal notocordal
devido a uma série de eventos, somente a parte superior do processo notocordal
permanece e ela passa a chamar placa notocordal
placa notocordal se dobra e forma uma estrutura esférica, notocorda
 
Formação da notocorda
Vilosidade secundária: células mesodérmicas invadem vilosidades primárias; invadem
citotrofoblasto e começam a crescer dentro dele
portanto, de dentro para fora, o corte tranversal é mesoderma, citotrofoblasto e
sinciciotrofoblasto
Vilosidade terciária: células mesodérmicas que estavam no interior começam a se diferenciar
em células sanguíneas e pequenos vasos.
formam redes de artérias e capilares
essa rede tem contato com a circulação embrionária
conexão da placenta com o embrião
Vilosidades
6 - Derivação das camadas
germinativas: ecto, meso, endo
OBS: A organogênese é a formação de tecidos e órgãos embrionários
específicos a partir dos três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e
endoderme. 
Esse processo ocorre da terceira à oitava semana do desenvolvimento 
Placa neural 1.
Tubo neural 2.
Sulco neural 3.
Crista neural 4.
Neurótopo anterior 5.
Neurótopo posterior6.
Crista normal 7.
Gânglios sensitivos 8.
ECTODERMA 
É responsável pela formação de estruturas epiteliais e tem íntima relação com a
formação do Sistema Nervoso 
9. Sistema nervoso central 
10.Epiderme 
11. Melanócitos 
12. Glândulas mamárias 
13. Pelos 
14. Unhas 
15. Orelha 
16. Nariz
17. Boca 
18. Olho 
Mesoderma dá origem às seguintes estruturas: 
1.Somitômeros
2. Somitos
3. Esqueleto axial 
4. Esclerótomo 
5. Dermátomo 
6. Miótomo 
7. Neurômeros
8. Vasos sanguíneos 
9.Nefrótomos (estruturas urogenitais)
10. Derme da parede corporal 
11. Ossos 
12. Tecido conjuntivo 
13. Cartilagens costais 
14. Membrnas serosas de algumas cavidades (pleural,
peritonial, pericárdica)
MESODERMA 
Regulação gênica da formação dos somitos: 
 Para haver a segmentação de um novo somito, precisa ocorrer o
acúmulo da proteína Notch no mesoderma pré somítico
destinado a originar o próximo somito. A concentração dessa
proteína diminui conforme o somito se forma. Dessa forma, a
proteína Notch é importante, pois ativa os genes de padronizacão
da segmentação que originam os somitos. 
Os limitesde cada somito são definidos cranialmente pelo ácido
retinoico e caudalmente, principalmente pela combinação das
proteínas FGF8 e WNT3a. Esse gradiente de concentracões
proteicas controlam o relógio de segmentação. 
ENDODERMA 
A endoderme é repsonsável por
originar:
1.Tubo digestivo
2.Revestimento epitelial de órgãos
vicerais 
3.Tireoide e paratireoide
4.Fígado 
5.Pâncreas 
6.Tímpano 
7. Tubas auditivas 
Processo no qual há a formação do tubo neural a partir da placa neural. Passo a passo
para que isso aconteça:
1.Alongamento da placa neural 
2. Concomitantemente ao alongamento da placa neural, há a elevação de suas bordas
laterais, formando as pregas neurais. A depressão formada com esse processo de elevação
das bordas é chamada de sulco neural
3. Gradualmente, as pregas neurais se aproximam uma da outra na linha média, onde se
fundem, dando origem ao tubo neural. Essa fusão ocorre primeiro na altura do quinto
somito (região cervical) e depois continua cranio e caudalmente 
FENÔMENOS IMPORTANTES 
I. NEURULAÇÃO 18º a 25º dia 
OBS: A neurulação começa a acontecer pela secreção
de fatores de crescimento pela notocorda 
OBS 2: Em conjunto, a placa neural, pregas neurais e
sulcos neurais formam a neuroectoderme 
4. Até que a fusão esteja completa, as extremidades do tubo
neural se comunicam com a cavidade amniótica por duas
aberturas. A abertura cranial é chamada de neurótopo anterior
e a caudal, chamada de neurótopo posterior. Essas estruturas
têm seu fechamento completo no 25º e 28º dia,
respectivamente. 
FENÔMENOS IMPORTANTES 
I. NEURULAÇÃO 18º a 25º dia 
IMPORTANTE: O neurótopo anterior dá origem às estruturas cefálicas e o posterior origina a medula espinhal. 
Conforme as pregas neurais se elevam e fundem, há a dissociacão de algumas dessas
células, chamadas, em conjunto, de crista neural. Essas células sofrerão uma transicão
epitéliomesenquimal à medida que deixam o neuroectoderma e penetram no
mesoderma. 
Essas células dão origem a melanócitos, gânglios sensitivos, simpáticos, neurônios
entéricos, células da medula da suprarrenal 
 
17º dia: células proximais da linha média formam uma placa espessa de
tecido, o mesoderma paraxial. 
Lateralmente, a camada mesodérmica permanece fina = placa lateral 
Placa lateral se divide em duas camadas 
1.Mesoderma somática ou parietal: ao lado do tubo neural, em contato
com a ectoderme 
2. Mesoderma viceral ou esplâncnico: em contato com a endoderme 
O mesoderma intermediário se conecta ao paraxial com as placas
laterais - Somitômeros: são cranianos, exceto o encéfalo-ectoderma
Somito: cervical para baixo, mesma origem mesodérmica dos
somitômeros. Não fazem parte da formação da cabeça 
FENÔMENOS IMPORTANTES
II. DERIVAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS -
MESODERME 
II. DERIVAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS 
MESODERMA PARAXIAL: 
Somito visceral - mesoderma paraxial: 
parte superior: dermátomo - derne do dorso 
parte média - miótomo: células musculares 
parte inferior - esclerótomo: vértebras e costelas 
 
II. DERIVAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS 
18º ao 25º dia
Somitos: formam uma pequena luz
dentro deles e mudam de posição
Esclerótomo: forma vértebras e costelas 
Dermomiótomo: forma pele e músculos 
OBS: é a proteína Notch que contribui para
aa formação do primeiro somito.
FGF8 e WNT3 têm atuação mais caudal 
 
MESODERMA PARAXIAL 
Formará os somitômeros; serão 42 a 44 pares de somitos 
O mesoderma intermediário se diferenciará em estruturas urogenitais (rins, por
ex) 
Regiões cervical e torácica superior formarão os grupos celulares segmentados,
os futuros nefrótomos e caudalmente uma massa tecidual não segmentada, o
cordão nefrogênico 
Neurômeros: “somitos”craniais, que darão origem ao mesênquima da cabeça 
 
II. DERIVAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS 
20º- 30º DIAS 
MESODERMA LATERAL: 
A mesoderma parietal forma as seguintes estruturas:
derme da pele na parede corporal e membros, ossos e tecido conjuntivo dos
membros e esterno 
1.
músculos dos membros e da parede muscular 2.
3.
A mesoderma visceral, junto com a endoderme,irá compor a parede do tubo
intestinal (TGI)
Formará membranas serosas das cavidades peritonial, pleural, pericárdica e
membranas ao redor de cada órgão 
1.
Mesoderma paraxial e lateral migram, diferenciando-se em hemangioblastos 1.
Vasculogênese: surgimento das ilhotas sanguíneas que coalescem - parede do saco
vitelínico e placa lateral. Células tronco hematopoiéticas: na região para-aórtica. Elas
colonizam o fígado e mais adiante a medula óssea 
2.
Angiogênese: brotamento de vasos existentes - surgimento longitudinal - criacão de
angioblastos 
3.
II. DERIVAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS 
28ºdia 
Dessa forma, a
vasculogênese e a
angiogênese são duas
formas de formação de
vasos sanguíneos, uma a
partir da ramificacão de
vasos já existentes
(angiogênese) e outra a
partir de ilhotas
sanguíneas (vasos ainda
não existentes) 
II. DERIVAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS 
Formação dos vasos sanguíneos 
Dois genes principais orientam esse processo: 
FGF8: induz o desenvolvimento de ilhotas sanguíneas, a partir
do mesoderma paraxial e lateral (forma hemangioblastos) 
VEGF: direciona os hemangioblastos para formarem células e
vasos (artérias, veias e vasos linfáticos) 
Alteração congênita prevalente da mesoderma: Hemangioma 
-Comum em recém nascidos; pode ter qualquer localização, mas
comummente são associados a estruturas da face
-São agrupamentos densos de capilares sanguíneos que formam manchas
avermelhadas ou, quando mais desenvolvidos, nódulos avermelhados e
macios 
III. DERIVAÇÕES DAS CAMADAS
GERMINATIVAS - ENDODERMA 
O sistema digestório é o principal produto do desenvolvimento da
endoderme, que recobre a superfície ventral do embrião. Por
consequência, forma o teto da vesícula vitelínica 
A parede corporal se fecha completamente, exceto pela região
umbilical 
O crescimento cefalocaudal, associado ao fechamento das
dobraduras da parede corporal lateral forma o tubo intestinal 
ABERTURAS 
Estomódio: porção anterior.Se comunica com o
meio externo através do rompimento da
membrana bucofaríngea 
Proctódio: porção posterior. Se comunica com o
meio externo pelo rompimento da membrana
cloacal, formando o ânus na sétima semana 
7 - Mecanismos e genes do
desenvolvimento humano
Desenvolvimento embrionário:
Durante a fecundação:
Oócito não é polarizado -> Espermatozóide consegue penetrar em qualquer local
Ocorre fusão das membranas dos dois
Molécula de Cálcio funciona como sinalizadora -> mudança conformacional do núcleo
espermático
OBS.: Espermatozóide maduro -> tem sua cromatina nuclear altamente condensada
Após a fecundação:
Fatores citoplasmáticos do ovo alteram o conteúdo no núcleo espermático
Cromatina se descondensa (pelas histonas) -> Pró núcleo masculino
Ao mesmo tempo: núcleo feminino completa a meiose II
Liberação do segundo corpo polar no espaço perivitelínico -> Pró núcleo feminino
Descompactação da cromatina -> importante para transcrever genes, produzir proteínas
Reprogramação epigenética dos gametas
No zigoto:
1. Desmetilação do núcleo do espermatozóide em pró núcleo masculino
2. Desmetilação do pró núcleo feminino
Desmetilamos tudo, menos os genes imprintados (imprinting)
Chega na mórula
Formação das gônadas do embrião
3. Remetilação dos genes de acordo com o destino das células
4. Gônadas do embrião: desmetilação apenas dos genes imprintados, para colocar a marca do sexo do
indivíduo, e formar as células germinativas do embrião
OBS:
Imprinting -> Introdução de marcas epigenéticas na linhagem germinativa, levando a uma expressão
monoalélica de um gene.
Reprogramação epigenética dos gametas
É nesse processo
que, durante a
divisão celular, ocorre
a diferenciação
celular e a
morfogênese
Lembrar que:
Os gametas são células
altamente diferenciadas
Genoma materno e paterno são
essenciais para a
embriogênese normal
Plasticidade celular
Célula totipotente
Célula totalmente competente em oportunidades de desenvolvimento(se
diferencia em todos os tipos celulares)
Célula pluripotente
Capaz de se diferenciar em muitos tipos celulares, mas não todos
Termos relevantes
Morfógenos
Substâncias produzidas pelas células em uma região específica do embrião e que são difundidas a
partir de seu ponto de origem pelos seus tecidos para formar um gradiente de concentração
Morfogênese
Organização das células diferenciadas em tecidos e órgãos
Migração celular
Linhagens celulares
Mapa que indica o destino das células e o desenvolvimento do embrião
Determinação celular
Envolve a expressão de genes para produção de poteínas tecido-específicas
Atributos irreversíveis
Precede a diferenciação
Diferenciação celular
Vem em segundo momento
Inativação de diferentes genes para determinar a expressão gênica específica de cada tecido
Genes do desenvolvimento
Homeodomínios: 
Domínios com funções semelhantes
Lembrando: Domínios são determinados pelas estruturas secundárias e terciárias de proteínas, e
têm funções próprias
Genes de segmentação:
Divide o corpo em segmentos
Ex.: Genes homeóticos (genes Hox)
Controlam funções críticas no desenvolvimento do plano corporal ao longo do eixo antero-posterior
Genes Pax (Paired box):
Síndrome de Waardenburg (olhos separados, diferença na coloração dos olhos, alterações do tamanho
dos membros)
Genes do desenvolvimento
Proteína Sonic Hedgehog (SHH)
Importante sinalizadora
Formação dos dedos das mãos depende da
concentração da SHH
Maior expressão no 5º dedo
Não tem expressão no polegar
Segmentação do cérebro
Pode causar tumores (podemos estudar a
expressão de Sonic no tumor e prever um
prognóstico)
Obrigada!Obrigada!
Em caso de dúvidas, chamar: Isabela Rufino, Letícia Moritani, Letícia Soares, Luana
Namur, Maria Eduarda Spinelli, Natália Elen, Sofia Leite ou Victoria Fonseca

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