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2 FUNDAÇÃO UNIRG UNIVERSIDADE REGIONAL DE GURUPI CURSO DE ENFERMAGEM ALINE SABRINA CHAGAS DE ANDRADE INÁCIA ALEXANDRINA BRASILEIRO BARBOSA GABRIELLY FERREIRA ROCHA DELFINO MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA GURUPI-TO SETEMBRO/ 2021 ALINE SABRINA CHAGAS DE ANDRADE INÁCIA ALEXANDRINA BRASILEIRO GABRIELLY FERREIRA ROCHA DELFINO MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Projeto de Pesquisa apresentado a disciplina de Pesquisa Aplicada à Enfermagem II do Curso de Graduação em Enfermagem como requisito parcial para Obtenção de nota. Orientadora: Prof.ª. Denise Soares de Alcântara GURUPI-TO SETEMBRO/2021 RESUMO MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA. Aline Sabrina Chagas de Andrade1, Inácia Alexandrina Brasileiro1, Gabrielly Ferreira Rocha Delfino1, Denise Soares de Alcântara2 (1Acadêmicas do Curso de Enfermagem, Universidade de Gurupi – UnirG, Gurupi-TO; 2Professora do Curso de Enfermagem, Universidade de Gurupi – UnirG, Gurupi-TO). Introdução: A gravidez na adolescência é uma temática de bastante relevância, bem como é importante nas discussões sobre saúde pública e da família sobre os riscos de uma gravidez não planejada assim como de doenças sexualmente transmissíveis onde estes fatores podem ocorrem por falta de informação acerca do assunto e até mesmo pelo uso inadequado de contraceptivos. Objetivo: Descrever o tratamento não farmacológico utilizado atualmente para doença de Alzheimer. Método: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, de caráter qualitativo. Com desenvolvimento executado no período de agosto a dezembro de 2021. Os resultados serão organizados por meio das bases National Library of Medicine (Pubmed), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (Medline), Scientifc Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar. Resultados esperados: Espera-se que se consiga entender a gravidez na adolescência em sua totalidade, seus principais impasses e como a enfermagem conseguirá atuar de forma incisiva para que essa estatística seja modificada. Palavras- chave: Gravidez. Gravidez na adolescência. Prevenção. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04 2. PROBLEMA DE PESQUISA.........................................................................07 3. HIPÓTESES..................................................................................................08 4. JUSTIFICATIVA............................................................................................09 5. OBJETIVO.....................................................................................................10 6. REFENCIAL TEÓRICO.................................................................................11 6.1 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA...........................................................11 6.2 REPERCUSSÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.........................13 6.3 MEDIDAS PREVENTIVAS NA GRAVIDEZ.............................................14 7. METODOLOGIA PROPOSTA.......................................................................16 7.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO....................................................................16 7.2 CRÍTÉRIOS DE EXCLUSÃO...................................................................16 7.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS.........................................................................................16 7.4 RISCOS...................................................................................................16 7.5 BENEFÍCIOS...........................................................................................17 7.6 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS............................................17 7.7 ASPECTOS ÉTICOS...............................................................................17 8. RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................18 9. CRONOGRAMA............................................................................................19 10. ORÇAMENTO FINANCEIRO E RECURSOS NECESSÁRIOS..................20 10.1 RECURSOS HUMANOS.......................................................................20 10.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS.........................................20 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................21 1 INTRODUÇÃO O início da adolescência é um momento de grandes mudanças e transformações nos aspectos físicos, psicológicos e sociais da vida da jovem, que termina no final desta fase com o fortalecimento de uma determinada personalidade. Um período de intensa turbulência e repleto de contradições e conflitos é uma etapa crucial no processo de independência dos jovens do ambiente familiar. A adolescência é apenas um fenômeno do desenvolvimento humano, sendo a puberdade o marco do seu desenvolvimento. Os desafios físicos somam-se aos desafios psicológicos porque a adolescência representa um período de profundas mudanças e é um momento crucial para o desenvolvimento da personalidade (PINHEIROS; PEREIRA; FREITAS, 2019). Sabe-se que a adolescência é marcada por curiosidades, mudanças e transformações tanto corporais quanto psicológicos, onde se trata de processo crítico e muitas vezes conturbado e, contudo, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990 entrou em vigor a lei que assegura estes tal como passou a estabelecer a adolescência como faixa etária dos 12 até os 18 anos completos. Esta fase é marcada pelo início da puberdade e passa a ter a descoberta pela sexualidade que “tem como resposta uma iniciação sexual cada vez mais precoce, e consequentemente, o drástico aumento de adolescentes grávidas” (FARIAS et al., 2020). A adolescência, portanto, não deve ser entendida como uma etapa natural do desenvolvimento humano, mas como uma representação sociopsicológica de um conceito derivado de um contexto social e histórico. Desse ponto de vista e de acordo com a pesquisa apresentada neste trabalho, pode-se concluir que a gravidez na adolescência é determinada por fatores sociais, econômicos, educacionais e psicológicos. Acredita-se que as adolescentes engravidam por motivos próprios, mas esses motivos devem ser compreendidos em sua complexidade e não apenas referidos como uma escolha (MONTENEGRO et al., 2020). A gravidez na adolescência é uma temática de bastante relevância, bem como é importante nas discussões sobre saúde pública e da família sobre os riscos de uma gravidez não planejada assim como de doenças sexualmente transmissíveis onde estes fatores podem ocorrem por falta de informação acerca do assunto e até mesmo pelo uso inadequado de contraceptivos. Outrossim, evidencia ainda o abandono escolar ou interrupção dos estudos sendo temporário ou definitivamente, instabilidade emocional, isolamento social, depressão pós-parto, dentre outros (ALMEIDA; ROCHA, 2017). Nesse interim, considera-se a enfermagem como essencial na estrutura das profissões de saúde, pois está presente nas mais distintas comunidades e grupos sociais, bem como nas mais diversas fases vivenciadas. Para tanto, são múltiplas as dimensões da saúde na qual ela se faz presente: na saúde pública, na prevenção e promoção da saúde e também no assistencialismo. Assim sendo, o enfermeiro é o mais eficiente e melhor capacitado para atuar em atividades e programas educacionais que enfatiza sobre a prevenção da gravidez na adolescência (REGO; CAVALCANTE; MAIA, 2018). Destaca-se que a investigação pode trazer contribuições tal como erguer discussões desta problemática que mesmo sendo debatida necessita cada vez mais de atenção. Ainda assim, é importante destacar também que a presente pesquisa traz, de modo mais detalhado, as motivações que nos levaram a escolha do assunto em questão e os objetivos propostos no qual entende-se a importânciade se voltar a atenção para a gravidez na adolescência. Além disso, o trabalho também apresenta as escolhas metodológicas previstas para alcançar os resultados, assim como um cronograma com o detalhamento do que será realizado ao longo do desenvolvimento desta. Destarte, acredita-se que a partir dos achados é possível ter um material capaz de reunir diversas reflexões teóricas necessárias para reflexão sobre o fenômeno a ser estudado. Dessa forma, o objetivo desse estudo relatar sobre medidas de prevenção de gravidez na adolescência através de revisão de literatura. 2 PROBLEMA DA PESQUISA Sabemos que o enfermeiro atua nesse papel de modo interdisciplinar buscando assim oferecer um cuidado direcionado e buscando ajudar no desconforto do tratamento ou doença no qual o indivíduo passa. Em vista disso, com a gravidez na adolescência é notório que grande parte se encontra com um risco em sua gestação, visto que por serem jovens tem tendência a casos de gravidez de risco e com isso é necessário que os enfermeiros responsáveis por ocorrências assim sintam necessidade de maiores intervenções. Destarte, surgiu uma pergunta norteadora: Quais medidas de prevenção podem ser utilizadas pela equipe de enfermagem para que se evite a gravidez na adolescência? 3 HIPÓTESES H1: A utilização de medidas de prevenção para que a gravidez na adolescência não ocorra são eficazes para a redução da mesma. H2: A equipe de enfermagem tem papel primordial na educação sexual de adolescentes para diminuição de casos de gravidez na adolescência. 4 JUSTIFICATIVA A adolescência é uma fase da vida humana caracterizada por um conjunto de mudanças que expõe a pessoa a um padrão de vida até então desconhecido, um tanto vulnerável, mas ao mesmo tempo regras de comportamento e aspirações comportamentais que se espalharão ao longo da vida. Tais padrões de comportamento são definidos em um ambiente que inclui família, colegas e escola, onde influenciam a formação e o desenvolvimento de sua personalidade. A escolha do tema se deu pelo aumento do número de adolescentes grávidas, pois a falta de informação leva a gravidezes indesejadas, o que se torna um impasse para o correto desenvolvimento da adolescente. Nesse sentido, a atuação do enfermeiro é imprescindível, pois o trabalho orientador pode levar as adolescentes a um conhecimento mais aprofundado sobre os perigos da gravidez precoce. Porém, é importante que esses profissionais estejam preparados para desempenhar essa função. A saúde sexual do adolescente deve ser discutida no contexto da qual depende de uma série de condições socioculturais favoráveis, como condições de vida dignas, atenção à saúde de qualidade, visto que são poucos os programas voltados para essa faixa etária. Assim, reunir informações para educar essa população é imprescindível também para que a comunidade acadêmica esteja preparada para atuar diretamente nesse campo. 5 OBJETIVO 5.1 OBJETIVO GERAL Relatar sobre medidas de prevenção de gravidez na adolescência através de revisão de literatura. 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS · Relatar sobre gravidez na adolescência e suas repercussões. · Especificar como a enfermagem atua para se prevenir a gravidez na adolescência. 6 REFERENCIAL TEÓRICO 6.1 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a fase da adolescência é determinada pelo período entre os 10 e 19 anos. Sociologicamente falando, este é a fase de passagem da dependência infantil para a autossuficiência adulta. O vocábulo adolescência vem do latim “adolescere” e significa crescer até a maturidade, resultando em transformações no âmbito social, fisiológico e psicológico. Porém, na nossa sociedade atual, e com o avanço cada vez maior da tecnologia, o final da infância e os requisitos para a idade adulta não estão claramente definidos (CABRAL; BRANDÃO, 2020). Portanto, muito mais considerável do que definir o período em que ocorre a adolescência é entender que esse período é caracterizado por profundas alterações comportamentais, físicas e psicológicas que se refletirão na natureza da existência e na formação do indivíduo. É o despertar de um novo mundo onde o adolescente se vê como o líder de sua vida e descobre sua capacidade de imposição na sociedade (RIBEIRO et al., 2019). A adolescência é, sem dúvida, um período marcado por grandes mudanças e transformações tanto no plano físico quanto no psicológico, sendo que muitas dessas mudanças são difíceis de entender e vivenciar e podem causar muitos conflitos para adolescentes, pais e comunidade (VIEIRA et al., 2017). Desde o nascimento, a sexualidade faz parte da evolução, podendo esta variar de intensidade durante o ciclo da vida. Portanto, é uma característica complexa que apresenta diversas formas de manifestações, sociais ou individuais, e é importante para uma análise dinâmica perante a sociedade, como por exemplo seu amadurecimento perante sua atração sexual (DE ARAÚJO; NERY, 2018). No período em que vivemos, várias concepções e valores têm se alterado com a evolução da dinâmica da sociedade e do pensamento do ser humano, portanto, a sexualidade vivida pelo adolescente ganha atenção no contexto atual e cultural em que o mesmo está inserido. Portanto, os relacionamentos sexuais estão acontecendo cada vez mais cedo, propulsionados pela imposição social, levando as crianças a adolescer precocemente, e dessa forma sem perceber, ingressar na vida adulta mesmo estes não estando adequadamente preparados psicologicamente (JEZO et al., 2017). As características da infância, de puberdade, o ambiente familiar, o desenvolvimento psicológico, e o meio sociocultural em que vivem moldam a experiência sexual do adolescente. A mídia e o grupo de amigos também exercem um papel muito forte trazendo na maioria das vezes informações sobre a sexualidade, frequentemente distorcida ou fragmentadas, que as famílias e os pais dispõem a falar. Embora a educação sexual nas escolas tenha se tornado uma prática aconselhada e real, alguns pais e autoridades ainda se colocam contra a educação sexual de crianças e adolescentes temendo que ela possa estimular o comportamento sexual precoce (FARIAS et al., 2020). A desinformação ainda é uma das principais causas que levam uma adolescente a engravidar, pois a falta de informação a respeito de sua sexualidade ainda é um tabu. Portanto, sem saber o que está acontecendo com seu corpo, a adolescente engravida, por não associar fecundidade com relação sexual e por não tomarem medidas contraceptivas (ALMEIDA; ROCHA, 2017). Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH), quanto mais baixa a escolaridade, maior a tendência de a adolescente se engravidar, sendo que a grande maioria não tem condições financeiras nem emocionais para assumir essa maternidade, vivenciando assim uma trajetória de desenvolvimento psicossexual insatisfatória, dado as pressões sociais e as novas necessidades impostas pela gravidez (FERNANDES et al., 2017). 6.2 REPERCUSSÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Segundo a OMS, a gravidez na adolescência representa um dos principais riscos de mortalidade de mãe e de criança e contribui para a manutenção da pobreza. Este risco se deve aos fatores biológicos da mãe, como o desenvolvimento incompleto do crescimento e a precocidade fisiológica, sendo que o bebe competiria pelos mesmos nutrientes absorvidos pela mãe em desenvolvimento (DE CASTRO ESTRELLA, 2019). Isto pode acarretar em baixo peso ao nascer, desmame precoce, baixo ganho de peso materno, doença hipertensiva específica da gravidez, desproporção céfalo-pélvica, infecção urinária, placenta prévia, sofrimento fetal agudo intraparto, prematuridade e anemia além de ter repercussões no âmbito psicológico, sociocultural e econômico, que afetam a jovem, a família e a sociedade (MONTENEGRO et al., 2020). Quando a gravidez ocorre na faixa etária dos 10 aos 14 anos, as complicações são ainda piores, pois em sua grande parte ela não foiplanejada, ocasionando abortos, geralmente praticados em péssimas condições técnicas e de higiene, podendo levar a morte ou graves sequelas para a mãe (MAGALHÃES, 2017). Todo bebe que nasceu antes das 36 semanas é considerado um recém-nascido pré-termo (RNPT), e quanto mais cedo este nascer, maior será o índice de complicações no período neonatal e posteriormente problemas motores, de linguagem, aprendizagem, cognitivos e comportamentais, que poderão acompanhá-lo durante toda a vida, portanto a gravidez neste grupo populacional é considerada um problema de saúde pública (CAMILO, 2021). 6.3 MEDIDAS PREVENTIVAS NA GRAVIDEZ Um dos mais importantes fatores de prevenção é a educação, fato inquestionável para a saúde, tanto individual quanto coletiva. É de extrema importância considerar a educação abordando sexualidade e saúde reprodutiva, tanto no meio familiar quanto na escola, com abordagem científica, e nos programas de promoção à saúde. Não apenas quanto aos eventos biológicos, mas em relação ao convívio de respeito entre meninos e meninas, atividades sexuais com responsabilidade e proteção e métodos contraceptivos, principalmente usados durante a adolescência (THULER et al., 2018). A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) especificam guias metodológicos e fundamentam informações exatas e cuidadosas, com ênfase na comunicação e aprendizagem segura e saudável nas escolas, sobre a saúde sexual e infecções que podem ser sexualmente transmitidas, como também o uso métodos de contracepção. Também promove a educação sexual como parte dos programas sobre direitos à saúde e a proteção social às crianças e adolescentes/jovens, inclusive na questão da gravidez precoce (ALMEIDA; ROCHA, 2017). No Brasil, O Programa Saúde na Escola (PSE), foi instituído em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286, e contribui para consolidar ações a partir do desenvolvimento integral oferecendo à comunidade escolar a participação em programas e projetos que articulem saúde e educação, para o enfrentamento das fragilidades que possam vir a afetar o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens brasileiros (DE ABREU VERLI et al., 2020). Esse conceito busca identificar e apoiar as ações de inclusão entre saúde e educação já existentes e traz grandes mudanças na qualidade de vida dos estudantes, portanto, a escola é um espaço privilegiado para práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos à saúde e de doenças. O trabalho entre escola e unidade de saúde é uma importante demanda do Programa Saúde na Escola (MIRANDA; DE CARVALHO, 2020). A educação sexual surge como centelha para diminuir e até mesmo evitar a gravidez e o aborto na adolescência. A aplicação correta dessa proposta pode ser viabilizada pelos diversos meios de acesso, como em escolas, ruas, centros de saúde e também através de meios de comunicação, como a TV, a Internet, os jornais ou rádio ou rede social. E é nessa tendência globalizante das comunicações que a informação educativa deveria se dirigir e orientar na prevenção de casos de gravidez e aborto na adolescência (FERREIRA et al., 2018). Outro ponto fundamental é a questão da distribuição gratuita de métodos contraceptivos em escolas e postos de saúde, bem como campanhas de orientação para que as pessoas percam a inibição de pegá-los. É importante lembrar que o uso de qualquer anticoncepcional sem a orientação do médico anomalias sérias (SOARES et al., 2021). A educação sexual que favorece a socialização de conhecimentos sobre o funcionamento do corpo, sexualidade, contracepção e reprodução. Segundo De Arroxelas Silva (2021, p.14), métodos contraceptivos hoje são: • Métodos cirúrgicos: a ligadura das trompas e a vasectomia não são indicadas para os adolescentes. Eles são de uso raro na adolescência só estariam justificados em casos de existência de condições clínicas ou genéticas que façam com que seja imperativo evitar a gravidez. • O dispositivo intra-uterino (DIU): pode ser usado pelas adolescentes, todavia nas mulheres que nunca tiveram filhos há um perigo maior de expelir o DIU. Este não é indicado para as adolescentes que tem mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros/parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, este dispositivo não protege de IST’s. • Os métodos de barreira: o preservativo masculino e feminino são os dois únicos métodos que oferecem dupla proteção, contra a gravidez, infecções sexualmente transmissíveis e a AIDS. Precisam ser utilizados em todas as relações sexuais, independentemente do uso de outro método anticoncepcional. Sua eficácia se relaciona com a maneira na qual são utilizados. • Os métodos hormonais: as pílulas combinadas e a injeção mensal podem ser usadas na adolescência, desde a primeira menstruação. Não existem, restrições ao uso dos anticoncepcionais hormonais na adolescência. É importante considerar que o uso de pílulas anticoncepcionais sem orientação do médico, pode provocar anomalias sérias, que vão desde a interrupção no crescimento físico da mulher que estiver em fase de desenvolvimento da estrutura óssea até a esterilização definitiva. • Os métodos comportamentais: pouco recomendados, com uma eficácia média/baixa, pois exigem disciplina e planejamento; as relações sexuais nessa fase, em geral, não são planejadas. Os métodos mais conhecidos são a tabelinha, temperatura basal e coito interrompido. • Os métodos hormonais: as pílulas combinadas e a injeção mensal podem ser usadas na adolescência, desde a primeira menstruação. Não existem, restrições ao uso dos anticoncepcionais hormonais na adolescência. Respeitando o direito de escolha livre e informada, as adolescentes podem utilizar estes métodos desde a menarca, porém a minipílula e a injeção trimestral não devem ser usadas antes dos 16 anos. 7 METODOLOGIA PROPOSTA Este estudo é uma revisão bibliográfica, qualitativa e descritiva a respeito da gravidez na adolescência. O período de elaboração foi de agosto a dezembro de 2021. 7.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Artigos disponíveis de forma gratuita eletronicamente, nos últimos 10 anos, em português e inglês e que estejam relacionadas a temática escolhida. 7.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Os critérios de exclusão são artigos duplicados, fora da linha temporal, capítulos de livros, resumos publicados em anais de congressos e que não sigam o eixo temático escolhido. 7.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS As bases de dados escolhidas serão Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (Pubmed), Scientifc Electronic Library Online (Scielo) e Google Scholar. Os artigos selecionados irão compor os resultados e discussões do trabalho que sucede este pré projeto. 7.4 RISCOS Por se tratar de uma revisão se uma revisão bibliográfica, esse estudo não apresenta riscos. 7.5 BENEFÍCIOS Esse estudo terá benefícios, pois poderá educar a comunidade e servir como base de informação para acadêmicos e enfermeiros atuantes. 7.6 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS Os dados encontrados serão organizados através de quadros com nome e data de publicação, qualis da revista, objetivo, metodologia proposta e resultados principais. As informações serão elencadas por meio do Microsoft Word. 7.7 ASPECTOS ÉTICOS Não será necessário passar por um comitê de ética em pesquisa. 8 RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que se consiga entender a gravidez na adolescência em sua totalidade, seus principais impasses e como a enfermagem conseguirá atuar de forma incisiva para que essa estatística seja modificada. 9 CRONOGRAMA Segue abaixo o cronograma de execução da pesquisa. Ano/meses Atividades 2021/1 2022/1 SET OUT NOV JAN FEV MAR ABR MAI JUN Construção do projeto de pesquisa · Apresentação do projeto de pesquisa · Coleta dos dados Análise e Construção da Discussão TeóricaResultados e Discussão Considerações Finais Revisão Geral - Formatação Apresentação do TCC Submissão a revista científica Entrega do produto final na coordenação 10 ORÇAMENTO FINANCEIRO E RECURSOS NECESSÁRIOS As próprias pesquisadoras serão responsáveis pelas despesas do estudo, a seguir orçamento em detalhes. 10.1 RECURSOS HUMANOS Descrição Quantidade 01 Pesquisadoras 3 02 Prof.ª Orientadora 1 03 Tradutor(a) 1 10.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS Descrição Quantidade Custo Unitário Custo Total Xerox 17 R$ 0,25 R$ 4,25 Caneta 3 R$ 3,75 R$ 11,25 Locomoção 0 R$ 00,00 R$ 00,00 Pendrive 1 R$ 25,00 R$ 25,00 Pasta simples 3 R$ 1,50 R$ 4,50 Tradução 2 R$ 50,00 R$ 100,00 TOTAL R$ 145,00 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Thayane Moreira; ROCHA, Leonardo Santana. Gravidez na adolescência: reconhecimento do problema para atuação do enfermeiro na sua prevenção. Anais Simpac, v. 7, n. 1, 2017. ALMEIDA, Thayane Moreira; ROCHA, Leonardo Santana. Gravidez na adolescência: reconhecimento do problema para atuação do enfermeiro na sua prevenção. Anais Simpac, v. 7, n. 1, 2017. CABRAL, Cristiane da Silva; BRANDÃO, Elaine Reis. Gravidez na adolescência, iniciação sexual e gênero: perspectivas em disputa. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, 2020. CAMILO, Laura Pelizzari. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA. Iniciação Científica em História: Pesquisas no Ensino Médio Integrado, 2021. DE ABREU VERLI, Márcio Vinícius et al. Gravidez na adolescência no contexto social. Revista Panorâmica online, v. 31, n. 1, 2020. DE ARAÚJO, Anna Karolina Lages; NERY, Inez Sampaio. Conhecimento sobre contracepção e fatores associados ao planejamento de gravidez na adolescência. Cogitare Enfermagem, v. 23, n. 2, 2018. DE ARROXELAS SILVA, Carmem Lúcia et al. Importância da escola no conhecimento empírico sobre infecções sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos: promoção da saúde na rede pública de ensino. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 2, p. 20421-20432, 2021. DE CASTRO ESTRELLA, Fernanda Adriane. Gravidez na Adolescência: uma realidade desejada ou não?. Coisas do Gênero: Revista de Estudos Feministas em Teologia e Religião, v. 5, n. 1, p. 43-55, 2019. FARIAS, Raquel Vieira et al. Gravidez na adolescência e o desfecho da prematuridade: uma revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 56, p. e3977-e3977, 2020. FERNANDES, Maria Márcia da Silva Melo et al. Fatores de riscos associados à gravidez na adolescência. Rev. enferm. UFPI, p. 53-58, 2017. FERREIRA, Dulcilene de Oliveira Silva et al. Revisão integrativa do papel da assistência da enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência. 2018. JEZO, Rosangela Freitas Valentim et al. Gravidez na adolescência: perfil das gestantes e mães adolescentes em uma unidade básica de saúde. Revista de enfermagem do centro-oeste mineiro, v. 7, 2017. MAGALHÃES, Vilma Soares. Projeto de intervenção para a abordagem de gravidez na adolescência na área de abrangência da ESF Traçadal do município de São Romão-Minas Gerais. 2017. MIRANDA, Isis Carvalho; DE CARVALHO, Renata Vasconcelos. Gravidez na adolescência e os riscos de uma sexualidade precoce. Semana de Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes-SEMPESq-Alagoas, n. 8, 2020. MONTENEGRO, Mariana Albuquerque et al. Estudo comparativo de gravidez em adolescentes e em adultas no Brasil: 2013 a 2017. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p. 58102-58110, 2020. PINHEIRO, Yago Tavares; PEREIRA, Natália Herculano; FREITAS, Giane Dantas de Macêdo. Fatores associados à gravidez em adolescentes de um município do nordeste do Brasil. Cadernos Saúde Coletiva, v. 27, p. 363-367, 2019. 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