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A teoria da dependência surgiu na década de 1960 como uma reação às abordagens modernização e desenvolvimento. Ela defende que os países subdesenvolvidos estão em desvantagem estrutural em relação aos países desenvolvidos devido à sua dependência econômica e política. Segundo essa teoria, as relações de dependência entre países centrais e periféricos perpetuam a desigualdade e impedem o desenvolvimento destes últimos.
Um dos principais pilares da teoria da dependência é a ideia de que o subdesenvolvimento não é uma fase transitória, mas sim uma condição estrutural imposta pela dinâmica do sistema capitalista global. Também destaca a importância das relações de poder assimétricas entre os países, que favorecem a exploração dos recursos naturais e a mão de obra barata dos países periféricos pelos países centrais.
Alguns dos principais estudiosos que contribuíram para o desenvolvimento da teoria da dependência foram Raul Prebisch, Celso Furtado, Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto. Prebisch foi um economista argentino que formulou a ideia de que os países subdesenvolvidos estavam em desvantagem em relação aos países desenvolvidos devido à sua especialização na produção de commodities. Cardoso e Faletto, por sua vez, desenvolveram a teoria da dependência como uma forma de explicar a situação dos países latino-americanos em particular.
No entanto, a teoria da dependência também enfrentou críticas ao longo dos anos. Alguns estudiosos argumentam que ela simplifica demais a complexidade das relações internacionais e não leva em consideração outros fatores que podem influenciar o desenvolvimento econômico dos países. Além disso, alguns críticos afirmam que a teoria da dependência pode levar a uma visão determinista do subdesenvolvimento, o que pode desencorajar políticas de desenvolvimento eficazes.
Para compreender melhor as implicações da teoria da dependência e suas críticas, é importante considerar diferentes perspectivas e analisar o impacto que ela teve no campo de estudos de desenvolvimento. Apesar das críticas, a teoria da dependência continua sendo uma ferramenta importante para analisar as relações desiguais entre países e pensar em estratégias para promover um desenvolvimento mais equitativo e sustentável.
Questões:
1. Quais são os principais pilares da teoria da dependência?
2. Quais são os principais estudiosos que contribuíram para o desenvolvimento dessa teoria?
3. Quais são as principais críticas feitas à teoria da dependência ao longo dos anos?
4. Como a teoria da dependência influenciou o campo de estudos de desenvolvimento?
5. Como a teoria da dependência pode ser aplicada para analisar as relações econômicas globais atuais?
6. Quais são as possíveis implicações da teoria da dependência para políticas de desenvolvimento?
7. Como a teoria da dependência pode ser atualizada e adaptada para lidar com os desafios contemporâneos do desenvolvimento global?

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