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ESTADO MAIOR GERAL 
DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ NO AMAZONAS: 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO INTEGRADOS DA PMAM E PCAM 
 
 
VOLUME I – PMAM – 3ª EDIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus
2022
 
 
 
 
 
ESTADO MAIOR GERAL 
DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ NO AMAZONAS: 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO INTEGRADOS DA PMAM E PCAM 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 
 
 
 
Volume I - PMAM 
3ª. Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus
2022 
 
 
 
Governo do Estado do Amazonas 
 
Wilson Miranda Lima Governador 
Carlos Alberto Souza de Almeida da Silva Vice-governador 
General de Divisão Carlos Alberto Mansur Secretário de Estado de Segurança Pública 
Marcus Vinícios Oliveira de Almeida 
Algenor Maria da Costa Teixeira Filho 
Comandante-Geral da PMAM 
Subcomandante Geral da PMAM 
Eyderson Prado da Fonseca Chefe do Estado Maior Geral da PMAM 
Jatniel Rodrigues Januário Diretor de Capacitação e Treinamento 
 
1ª edição 2014; 2ª edição 2015; 3ª edição 2022. 
2ª. ed. 2015 aprovada pela Portaria n. 53/2015 – Gab Cmt GERAL PMAM, de 21 de agosto de 
2015, publicada no BGO/PMAM n° 154, de 21 de agosto de 2015. 
 
 
 
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Bibliotecária Jemima R. Januário França – CRB4/1497 
R848 
Rotina de trabalho da segurança cidadã no Amazonas: 
procedimentos operacionais padrão integrados da PMAM e PCAM/ 
Secretaria de Estado de Segurança Pública; Organização [de] Amadeu da 
Silva Soares Júnior [et al]. 3ª. ed. rev. ampl. e atual. 
— Manaus: Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2022. 
(Vol. I – PMAM) 
244p.: il. 
Aprovada pela Portaria n. 18/2022 – Gab Cmt GERAL PMAM, de 
20 de outubro de 2022, publicado no BGO/PMAM n° 195, de 20 de 
outubro de 2022. 
 
ISBN 978-85-67939-00-1 Publicação impressa 
ISBN 978-85-67939-06-3 Publicação digitalizada 
 
1. SEGURANÇA PÚBLICA. 2. POLÍCIA INTEGRADA. 3. POLÍCIA 
MILITAR. 4. POLÍCIA CIVIL. 5. ROTINA DE TRABALHO. 6. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POP. I. Secretaria de 
Estado de Segurança Pública II. Soares Junior, Amadeu da Silva III. 
Silva, Luciano Tavares da. IV. Januário, Jatniel Rodrigues. V. Vale, 
Elizabeth Cristina Brito. VI. Sette Júnior, Guilherme José. 
 
CDD 363.2098113 
 
 
FICHA TÉCNICA 
 
 
Comissão de Revisão da Sistematização dos 
Procedimentos Operacionais Padrão da PMAM 
Coordenação geral Cel QOPM Jatniel Rodrigues Januário 
 
 
 
Comissão de Revisão 
Sérgio Romero De Azevedo Júnior – TC QOPM 
Wallasson de Almeida Lira - Maj QOPM 
Kaio Rodrigo dos Santos Souza – Cap QOPM 
Jonatas Paulo Santana Soares – Cap QOPM 
Victor Hugo Vasconcelos do Nascimento – Cap QOPM 
Livio Cleomenes Campos Dutra – Cap QOPM 
Felipe Coêlho Silva – 1º Ten QOPM 
Emerson Tizatto – 1º Ten QOPM 
 
 
 
Colaboradores 
Paulo Victor Andrade Sales – Cap QOPM 
Aldo Ramos da Silva Júnior – Cap QOPM 
Newton Carneiro de Farias Neto – Cap QOPM 
Leandro Tavares Vieira - 1º Ten QOPM 
Viviane dos Santos Farias – 1º Ten QOPM 
Anderson Luis Silva Viana – 1º Sgt QPPM 
 
Diagramação e Revisão Ortográfica Elinaldo Cordovil da Silva – 1º Ten QOPM 
 Fotografias 
Michel da Silva Pereira – 1º Sgt QPPM 
William Afrânio Ribeiro Almeido – 3º Sgt QPPM 
 Contribuições 
Diretoria de Justiça e 
Disciplina - DJD 
Cel QOPM Elias da Silva Corrêa 
Marcos Antônio Sampaio de Almeida – Maj QOPM 
Sidney Menezes das Chagas – Cap QOPM 
Batalhão de 
Policiamento de 
Guarda – BPG 
 
Renildo Lamongi Moura – TC QOPM 
William Veras Coelho – Maj QOPM 
 
 
 
 
PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DA PMAM 
 
Como deve agir o policial militar diante das ocorrências? O que deve esperar 
o cidadão que necessita dos serviços da Polícia Militar? Como a justiça pode avaliar 
a atuação policial? O procedimento operacional padrão, o POP, é uma ferramenta 
oriunda da área da Qualidade que tem o condão de responder a essas três 
perguntas. 
Procedimento que deve ser observado para a realização de uma atividade, o 
POP padroniza a atuação e minimiza desvios indesejáveis. Essa ferramenta mostra 
a você, policial militar, como atuar corretamente nas mais diversas situações da 
atividade operacional. Observado, garante maior probabilidade de sucesso para a 
sua atuação. Assimile-os, isso é fundamental para a qualidade do serviço que você 
presta. 
O cidadão amazonense, cada vez mais cônscio de seus direitos, é cada vez 
mais exigente quando se trata de segurança pública. Consultando o POP, o cidadão 
saberá o que esperar da Polícia Militar quando dela necessitar, nada mais, nada 
menos. 
Também a justiça estará melhor aparelhada para avaliar a conduta do policial 
militar a partir da análise dos procedimentos operacionais padrão. Observou ou não 
observou o POP? Certamente essa será uma pergunta que os magistrados farão 
daqui em diante. 
Caro policial militar, essa ferramenta que agora você tem em mãos será usada 
por todos aqueles que se interessam por sua atuação profissional: toda sociedade 
amazonense. É mesmo fundamental que conheça e pratique os procedimentos aqui 
prescritos. Eles foram elaborados por policiais militares experientes que se valeram 
também da experiência das melhores policias do Brasil. 
Dessa forma, caro policial militar, tenha no POP um companheiro pronto a 
indicar o melhor caminho. 
Polícia Militar do Amazonas. Muito mais que polícia! 
 
 
 
CEL QOPM MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA 
Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas
 
 
PORTARIA Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM 
 
INSTITUI a ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ DO 
AMAZONAS – PMAM (RTSCA/PMAM), e aprova o conjunto de Procedimentos 
Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I - 
PMAM, e dá outras providências. 
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso 
de suas atribuições legais, etc. 
CONSIDERANDO a LEI N.º 3.514, DE 08 DE JUNHO DE 2010 que DISPÕE 
sobre 
a organização básica da Polícia Militar do Estado do Amazonas e dá outras 
providências. 
CONSIDERANDO o resultado do trabalho da Comissão Integrada de 
Sistematização dos Procedimentos Operacionais das Polícias Civil e Militar do 
Amazonas (CISPO), instituída por meio do Decreto n.º 34.186, de 14 de novembro 
de 2013, 
RESOLVE: 
Art. 1.º Aprovar os Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do 
Amazonas – POP, no âmbito da Polícia Militar do Amazonas, o conjunto de POPs 
denominado “ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ DO AMAZONAS 
- Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I - PMAM”. 
Art. 2.º Os POPs ora instituídos têm por finalidade: 
I. Orientar a prática policial compatível com a promoção da segurança 
pública, da cidadania e dos direitos humanos; 
II. Padronizar a execução das atividades operacionais da Polícia Militar do 
Amazonas; 
III. Integrar, sistematizar, aperfeiçoar, socializar e divulgar os conceitos, 
métodos operacionais e de aplicação do conhecimento; 
IV. Proporcionar a qualidade e transparência das atividades operacionais da 
PMAM, buscando a confiabilidade e credibilidade dos poderes constituídos e da 
população. 
Art. 3.º Os procedimentos ora instituídos se aplicam, no que couber, às 
unidades operacionais especializadas, ficando ressalvada a sua aplicação aos 
processos operacionais especiais dessas unidades, que deverão providenciar a 
elaboração dos seus procedimentos, no prazo de sessenta dias para inclusão no 
RTCA. 
Art. 4.º Os equipamentos, armamentos e outros meios previstos nos POPs, 
ora aprovados, serão condicionados a regulamentação do seu emprego e uso, 
capacitação e treinamento e disponibilidade. 
Art. 5.º Em virtude do estabelecido nos artigos 1.º e 2.º supramencionados 
fica instituída a comissão permanente sob a coordenação do Subcomandante Geral 
eQue o policial esteja apto através de treinamento específico, para o uso do agente químico. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se ocorrer o emprego conjugado com o BP 60 ou retrátil, usar a mão fraca para acionar o 
espargidor (Esclarecimento item 5 e fotos nº 4 e 5); 
2. Se houver contaminação acentuada, iniciar o processo de descontaminação (Esclarecimento 
item 3); 
3. Se houver o emprego o espargidor líquido, não poderá ser utilizado o Dispositivo 
Eletrônico de Controle – DEC; 
4. Se persistirem os sintomas de contaminação acentuada, procurar atendimento médico. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Fazer uso do agente químico após ter adotado força física ou letal; 
2. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor; 
3. Ser dominado antes de sacar o espargidor; 
4. Desconhecer a maneira de acionar o espargidor ou não dominar as técnicas necessárias ao 
seu uso; 
5. Acionar o espargidor a uma distância muito longa; 
6. Posicionar-se contra o vento e ser contaminado pelo agente químico; 
7. Permanecer em situação que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou mesmo dominá-
lo; 
33 
 
 
8. Deixar de dominar o agressor em razão de demora para agir ou por não dominar as técnicas 
necessárias para a situação; 
9. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado (Esclarecimento item 
3); 
10. Deixar de providenciar atendimento médico em casos de reações adversas ao agente químico 
sofrida pelo agressor e/ou resistente; 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Item 1: O espargidor deve ser utilizado para segurança, em caso de iminência de agressão física 
contra o policial ou terceiros, possibilitando a prisão do agressor sem o uso da força física ou 
utilização de meios que venham causar lesões no agressor ou resistente. 
Item 2: O espargidor deve ser considerado e tratado como arma de incapacitacão temporária, 
devendo o policial manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsável por este equipamento. 
Item 3: Em caso de contaminação acentuada, providenciar os primeiros socorros, lavando as partes 
afetadas com água em abundância, sabão neutro ou solução de bicarbonato de sódio a 5%. 
Item 4: A Polícia deve criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor. 
Item 5: A utilização simultânea do agente químico com o BP 60 ou retrátil é útil, quando o 
agressor, além de oferecer resistência ativa, estiver munido de objetos que possam ter relevante 
potencial ofensivo (garrafas, pedaços de ferro ou madeira, etc.), podendo então o policial desarmar 
este agressor aproveitando ainda o efeito do agente químico. 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00 
 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
 
 
Adoção de medidas 
específicas 
Uso do bastão perseguidor durante abordagem à pessoa. 
Uso do bastão perseguidor em situação adversa (VIDE POP n° 
1.04.02). 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da 
função 
Art. 322 do Código Penal – CP 
Uso Do Bastão Perseguidor Vide Manual Técnico Bastão Perseguidor 
 
 
34 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DE BASTÃO 
PERSEGUIDOR 
PROCESSO: 1.04.00 
PROCEDIMENTO: 1.04.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão 
perseguidor em abordagem à pessoa. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar que possua capacitação, 
treinamento contínuo e técnica aprimorada para realizar o 
procedimento. 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Aproximação à pessoa armada com material contundente. 
2. Contenção do agressor. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Observar a movimentação do suspeito sempre mantendo uma distância segura; 
2. Fazer uso do bastão perseguidor, caso o policial possua curso de bp-60 ou treinamento em 
artes marciais para utilizar o mesmo, de acordo com o grau de agressividade e golpes 
desferidos pelo oponente-agressor armado com material contundente; 
3. Proceder ao ato de algemação do agressor, após a sua contenção, conforme POP de Uso de 
Algemas. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a ação do policial seja enérgica. 
2. Que a ação do policial seja proporcional à força do agressor até o encerramento de sua 
resistência. 
3. Que as técnicas de defesa ou ataque sejam efetivas para cessar as agressões. 
 AÇÕES CORRETIVAS: 
Se o posicionamento da guarda do PM em relação ao agressor estiver oferecendo 
vulnerabilidade, corrigir. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Manusear o bastão perseguidor incorretamente. 
2. O policial militar não ser perito em uso do bp-60 e tentar utilizá-lo, ao invés de outro 
instrumento de menor potencial ofensivo. 
3. Usar de força física excessiva para a contenção do agressor. 
4. Deixar de manter a concentração necessária para a situação. 
35 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DE BASTÃO 
PERSEGUIDOR 
PROCESSO: 1.04.00 
PROCEDIMENTO: 1.04.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão 
perseguidor em situações adversas 
RESPONSÁVEL: Policial Militar 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
Nº REVISÃO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Bastão perseguidor. 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Para quebrar vidro de veículos automotivos ou de residências, a fim de socorrer 
vítimas de acidentes. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Empunhar o implemento segurando-o como se fosse um martelo; 
2. Com movimentos curtos e firmes realizar o quebramento do material alvo (vidros de 
veículos automotivos e residências). 
RESULTADOS ESPERADOS 
Romper obstáculos numa ação de socorro à vítima de acidentes automotivos e residenciais. 
AÇÕES CORRETIVAS 
Atenção e concentração redobrada durante os procedimentos exigidos. 
POSSIBILIDADE DE ERROS 
Ferir-se pela falta de cuidado durante o quebramento dos vidros. 
36 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1.Equipamento de uso individual – EUI (POP 1.01.00) 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento da ocorrência Conhecimento da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.01). 
Deslocamento para o local da ocorrência 
Deslocamento para o local da 
ocorrência (Vide POP Nº 3.01.02). 
Chegada ao local da ocorrência 
Chegada ao local da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.03). 
 
 
Uso Diferenciado da força policial 
Uso Diferenciado da força policial 
(Vide PPO 3.01.01, PPO 3.01.02, 
PPO 3.01.03, PPO 3.01.04, PPO 
3.01.05, PPO 3.01.06, PPO 
3.01.07, PPO 3.01.08 e PPO 
3.01.09). 
Uso do DEC POP 1.05.00 
Uso de algemas POP 1.02.00 
Condução dos infratores da lei a repartição pública 
competente 
Condução da(s) 
POP Nº 3.02.08). 
parte(s) (Vide 
Apresentação da 
pública competente 
ocorrência na repartição 
Apresentação da ocorrência na 
Repartição Pública Competente 
(Vide POP Nº 3.01.09). 
Encerramento 
Encerramento da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP 
Classificação legal do DEC 
Legislação de produtos controlados – anexo da R – 105, 
número de ordem: 0290 
Excludentes de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Poder de Polícia 
Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
POLÍCIA
 MILITA
R DO AMAZONAS 
USO DO DISPOSITIVO 
ELETRÔNICO DE 
CONTROLE – DEC 
PROCESSO: 1.05.00 
PROCEDIMENTO: 1.05.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Guarda, 
manutenção e cautela do DEC 
REPONSÁVEL: Policial Militar responsável pelo 
acondicionamento do Material 
REVISADO EM: 
19.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS: 
1. Manusear e acondicionar o armamentoe os cartuchos; 
2. Preparar o armamento para uso e serviço; 
3. Registrar as alterações do armamento; 
4. Manter o controle de cautela do DEC; 
5. Acondicionar os cartuchos utilizados. 
 SEQUÊNCIA DAS AÇÕES: 
1. Manter controle de cautela específico para o DEC na P-4 da unidade detentora da carga, 
constando números de série da arma, dos cartuchos e de quaisquer alterações que venham a 
ocorrer, ficando sob responsabilidade do policial militar repassar todas as alterações ao 
supervisor do serviço e posteriormente ao P-4. 
2. Conferir os componentes de cada kit (Foto 1); 
3. Conferir o nível de carga das pilhas, através do teste de centelha (foto 2); 
4. Manter as pilhas carregadas na bandeja de pilha; 
5. Carregar as pilhas que estejam com baixo nível de carga (Esclarecimento item 2); 
6. Manter a arma limpa e seca, evitando local com alta umidade; 
7. Encaminhar o coletor de material infectante lacrado, contendo os cartuchos utilizados, após 
atingir o limite de 2/3 de seu volume, aos órgãos da Vigilância Sanitária ( foto 3). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o DEC e seus acessórios sejam mantidos em condição operacional; 
2. Que o DEC seja encaminhado ao setor competente, quando houver alterações técnicas, 
acompanhado de seus acessórios e relatório específico; 
3. Que o livro de alterações do armamento seja mantido atualizado; 
4. Que a cautela do DEC seja efetivada pela P-4 da unidade. 
 AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o DEC esteja com o cartucho inserido, efetuar a retirada deste em local seguro ( foto 
4); 
Caso haja papelão ou plástico no polo positivo das pilhas, removê-lo. 
 POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Manusear o DEC com o dedo no gatilho; 
2. Deixar de ter atenção quanto ao direcionamento do cartucho, mesmo que não acoplado 
ao DEC; 
3. Passar a mão na frente do cartucho; 
4. Manter o cartucho sem a trava de segurança. 
5. Manter o cartucho sem a tampa de proteção; 
6. Tentar solucionar os problemas apresentados no armamento quanto ao 
funcionamento, quando este necessitar de solução de manutenção; 
7. Utilizar simultaneamente pilhas alcalinas e recarregáveis; 
38 
 
 
8. Deixar de acondicionar os cartuchos utilizados na caixa de descarte de material infectante; 
9. Deixar de destinar corretamente o coletor de material infectante; 
Manter o coletor de material infectante em local úmido e de pouca visibilidade. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Item 1: Teste de centelha: com o DEC sem cartucho, com o registro de segurança destravado, a 
arma direcionada para o alto, pressionar o gatilho e observar a centelha que salta entre os eletrodos. 
Este teste é necessário para checar se a arma está operacional (pronta para uso). 
Item 2: Carregar as pilhas: 
a. As pilhas podem ser carregadas diretamente através do Dataport ou inseridas na bandeja do 
carregador; 
b. Não recarregar as pilhas na bandeja do carregador e através do Dataport simultaneamente; 
c. Não utilizar para recarga material diferente do especificado pelo fabricante (Dataport de outro 
equipamento eletrônico); 
d. Certificar que a trava de segurança está para baixo e o DEC está sem cartucho, quando carregar 
as pilhas através do Dataport; 
e. Luz amarela indica energia no carregador; 
f. Luz vermelha indica pilhas carregando; 
g. Luz verde indica carregamento completo; 
h. Recolocar o protetor de borracha da entrada do Dataport após o carregamento; 
i. Nunca misturar pilhas alcalinas com pilhas recarregáveis; 
j. Se as pilhas forem instaladas com a polaridade invertida, ocorrerá curto-circuito no sistema; 
k. Verificar se há papelão ou anel plástico ao redor do contato positivo (+) em cada uma das 
pilhas que serão utilizadas. Caso haja, retire-os para evitar falhas no contato com as outras 
pilhas; 
l. Não tentar recarregar pilhas alcalinas, pois estas podem estourar. 
Item 3: Coletor de material infectante: São caixas amarelas, geralmente de papelão utilizadas para 
desprezar materiais que cortam ou perfuram, como agulhas, lâminas de bisturi, ampolas, giletes, 
cateter, entre outros materiais infecciosos que possam transmitir moléstia em caso de acidente 
ocupacional. Seu tamanho pode variar de 1,5 a 
20 litros. O coletor geralmente é constituído de caixa amarela, sacolas plásticas amarelas, papelão 
para fundo rígido, cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser acondicionado em local de 
fácil visualização e acesso, bem como estar longe de locais úmidos. Após atingir 2/3 (dois terços) 
de seu volume deve ser lacrado e encaminhado aos órgãos da Vigilância Sanitária. 
Item 4: Dedo fora do gatilho: princípio exaustivamente ensinado para armas letais. No entanto o 
DEC, ainda que menos que letal, deve ser tratado como uma arma e seu cartucho como uma 
munição. 
Item 5: Cartucho do DEC: é uma munição que é deflagrada por descarga elétrica. Um disparo 
acidental pode ocorrer se o cartucho entrar em contato com eletricidade estática, neste sentido 
recomenda-se manter afastados os cartuchos de rádios comunicadores e aparelhos celulares, pois 
estes podem gerar uma centelha elétrica e deflagrar acidentalmente o cartucho. 
Item 6: Local seguro: é aquele onde o policial pode manusear sua arma letal ou menos que letal, 
sem oferecer riscos. Este local deve ser dotado de um anteparo frontal à área de manuseio, ausente 
de obstáculos que possibilitem ricochete e com controlada circulação de pessoas. 
 
 
 
 
39 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DO DISPOSITIVO 
ELETRÔNICO DE CONTROLE 
– DEC 
PROCESSO: 1.05.00 
PROCEDIMENTO: 1.05.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Cautela e inspeção do DEC 
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
19.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Recebimento e inspeção do DEC; 
2. Retirada da trava de segurança do cartucho e sua inserção no DEC; 
Coldreamento do DEC. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. O DEC deverá estar em coldre modular no colete tático no lado da mão fraca. 
2. Verificar se o armamento apresenta alguma alteração no funcionamento; 
3. Efetuar o teste de centelha; 
4. Inserir o cartucho no DEC; 
Colocar o DEC carregado e travado no coldre(Foto 5). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o DEC esteja funcionando perfeitamente; 
Que o DEC seja colocado corretamente no cinto de guarnição. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1.Se o DEC apresentar algum defeito, substituí-lo imediatamente. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Inverter a polaridade das pilhas; 
2. Misturar pilhas comuns com recarregáveis; 
Inserir cartucho inoperante ou pilhas com carga insuficiente. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DO DISPOSITIVO 
ELETRÔNICO DE CONTROLE 
– DEC 
PROCESSO: 1.05.00 
PROCEDIMENTO: 1.05.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do DEC 
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
19.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Identificação da necessidade e viabilidade do uso do DEC; 
2. Transição do armamento letal para o menos letal e vice versa; 
3. Controle do ciclo de descarga do DEC; 
4. Utilização da técnica de uso de algemas em conformidade com o uso do DEC. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Avaliar a necessidade e viabilidade para a utilização do DEC; 
2. Adotar a distância ideal de disparo conforme a especificação do cartucho; 
3. Realizar a transição da arma letal para o DEC, coldreando a arma de fogo e travando a no 
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coldre (foto 6 a 9); 
4. Sacar o DEC com a mão forte e destravar o DEC (Fotos 10 a 14); 
5. Certificar que a luz vermelha indicadora de carga foi acionada, após o destravamento (foto 15 
e 16); 
6. Enquadrar a visada, preferencialmente na parte abdominal, sempre com o dedo reto e 
controlando o direcionamento do laser; 
7. Esgotar a verbalização, emitir o comando: “CHOQUE”; 
8. Acionar o gatilho do DEC, para que os dardos sejam deflagrados e gere um ciclo (5 segundos) 
de descarga; 
9. Manter a posição se for necessário iniciar outro ciclo para dominar o agressor; 
10.Algemar o abordado, através do policial cobertura conforme POP; 
11. Colocar luvas descartáveis, o policial responsável pelo algemamento, retirar, 
cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de cuidados 
médicos; 
12. Colocar os dardos dentro do próprio recipiente do cartucho que foi utilizado, o policial 
responsável pelo algemamento; 
13. Apresentar o cartucho e os dardos na reserva de armas para fins dos procedimentos 
administrativos de acondicionamento e encaminhamento. 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao 
policial, a terceiros e ao próprio agressor; 
2. Que seja respeitado o alcance útil e eficaz de cada tipo de cartucho; 
3. Que o policial operador utilize o ciclo conforme a necessidade do fato; 
4. Que todo uso do DEC seja formalmente relatado, através de autos de resistência e prisão; 
5. Que os dardos sejam recolhidos, e acondicionados no próprio recipiente do cartucho que foi 
utilizado e apresentados na reserva de armas. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o agressor apresentar odor ou portar substância altamente inflamável, não utilizar o 
DEC, pois sua centelha poderá dar início a um incêndio ; 
2. Caso a luz vermelha indicadora de carga não acenda após o destravamento, o policial deverá 
abortar a utilização do DEC e recorrer a outros meios previstos no uso seletivo da força; 
3. Caso a transição comprometa a segurança do policial efetuar o disparo do DEC com a mão 
fraca; 
4. Caso um ou dois dardos não atinja(m) o agressor, poderá o policial utilizar o DEC como arma 
de contato ou efetuar a recarga tática; 
5. Caso os dardos atinjam os olhos, cabeça, genitália ou o pescoço do agressor, não tentar retirá-
los, e sim procurar socorro médico; 
6. Caso o agressor esteja em ambiente com água, o policial deve retirá-lo rapidamente daquele 
meio, evitando o afogamento; 
Caso o agressor no momento da intervenção policial apresentar comportamento bizarro, 
frenético, criando distúrbios, incoerente, ofegante (respirando profundamente), combativo e 
violento, o policial deverá após a utilização do DEC ou de qualquer outro meio de imobilização, 
providenciar ao agressor, socorro médico. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Utilizar o DEC após uso do espargidor de agente pimenta OC com propelente inflamável 
(álcool, butano, propano, etc), em gestantes, idosos, nas proximidades de lagos, piscinas ou 
similares, escadas ou em ambientes inflamáveis; 
2. Disparar o DEC na direção dos olhos, cabeça, pescoço e genitálias do agressor; 
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3. Deixar de acertar os dois dardos ou acertar somente um dardo; 
4. Deixar de emitir o comando: “CHOQUE”, ou emitir este comando quando a situação exigir 
que o disparo seja surpresa para o agressor; 
5. Fazer uso do DEC após o agressor estar algemado; 
6. Deixar de diferenciar o DEC da arma letal no momento da utilização; 
7. Permanecer em situação que possibilite o agressor atingi-lo fisicamente ou dominá- lo, caso 
não acerte os dardos; 
8. Exceder no uso do DEC; 
9. Deixar de dominar o agressor, por demorar a agir ou por não utilizar as técnicas necessárias 
para a situação; 
10. Deixar de providenciar o devido socorro as pessoas que necessitarem; 
11. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados. 
 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Item 1. Distância ideal de disparo: É à distância em que o policial terá uma maior probabilidade 
de acerto do alvo, uma boa abertura dos dardos e razoável distância para reação em caso de falha. 
Para os cartuchos verdes a distância ideal é de 2,5m a 4,5m e para os cartuchos alaranjados é de 
4,0m a 7,5m. (FOTO 17) 
Item 2. Transição do armamento e saque do DEC com mão forte (fotos 6 a 14): avaliada a 
necessidade e viabilidade da utilização do DEC na abordagem policial, haverá a transição da arma 
letal para o DEC, enquanto que outro policial de apoio permanece com a arma de fogo. 
Item 3. Orientações e observações: 
a. O DEC é uma arma e seu cartucho uma munição, assim, deve ser adotada os mesmos cuidados 
que se tem com armas letais, como dedo fora do gatilho e direcionamento da arma. 
b. O DEC provoca no agressor incapacitação neuromuscular, enquanto durar a ação de um disparo 
de um ciclo (cinco segundos). 
c. Todo o disparo do DEC provoca pequenas lesões e até queimaduras no agressor. 
d. Pode ser utilizado o DEC em qualquer ambiente, seja aberto ou fechado, chovendo ou não, 
ambientes de paredes e ou chão metálico ou não, salvo em ambientes de inflamabilidade; 
e. A Polícia deve criar mecanismo de controle de utilização do DEC. Para tanto deverá o policial 
ter habilitação para uso do equipamento, homologado pela Corporação; 
f. Será de inteira responsabilidade do fabricante, qualquer fatalidade, ferimento ou dano 
permanente a pessoas, advindos do uso do DEC, quando o Policial utilizá-lo conforme descrito 
nestes Procedimentos Operacionais Padrão bem como devidamente treinado por instrutor 
qualificado pela fabricante. 
 
 
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Foto 1 Foto 2
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Foto 3 Foto 4 
 
 
Foto 5 Foto 6 
 
 
Foto 7
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Foto 8 Foto 9 
 
Foto 10 Foto 11 
 
 
 
Foto 12 Foto 13
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Foto 14 Foto 15 
 
Foto 16 
 
 
 
 
 
Foto 17
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DE ARMA DE FOGO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03. 
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
7. Escova tubular confeccionada em aço, com proteções na haste e na ponta, específica para o 
calibre do armamento. 
8. Escova tubular confeccionada em crina, com proteções na haste e na ponta, específica para o 
calibre do armamento. 
9. Escova tubular confeccionada em algodão, com proteções na haste e na ponta, específica para 
o calibre do armamento. 
10. Escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável. 
11. Pincel de aproximadamente 25 mm. 
12. Flanela ou pano de algodão, que não solte fiapos. 
13. Produto limpador e lubrificante de armamento, que preferencialmente não contenha 
hidrocarboneto. 
14. Material (jornal, saco plástico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza. 
15. Caixa de areia (Dimensão: comprimento = 1,2 m; largura = 0,6 m; profundidade = 0,4 m). 
16. Mesa de apoio. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
 
Medidas específicas 
1. Recebimento e inspeção (pistolas). (Vide POP Nº 
1.06.01). 
2. Manutenção. 
3. Emprego da arma de fogo. 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DE ARMA DE FOGO 
PROCESSO: 1.06.00 
PROCEDIMENTO: 1.06.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Recebimento e inspeção 
(pistolas). 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
19.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
 ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Recebimento da arma de fogo. 
2. Utilização de local seguro. 
3. Retirada total das munições antes do início da inspeção. 
4. Manuseio do armamento. 
5. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeção. 
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SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. O armeiro deverá fazer a verificação do armamento e entregá-lo aberto com o cano voltado 
para si, visto que realizou a conferência e está seguro de que ela está fria. Entregará também os 
carregadores sobressalentes e a munição prevista. 
2. O policial então receberá o armamento, os carregadores e a munição e deverá manuseá-lo em 
local seguro (caixa de areia). 
3. Fará verificação da câmara (cheque táctil e visual). 
4. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, se faltam peças, ou 
se há danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural. 
5. Verificar os seguintes pontos no armamento: 
6. O interior do cano, procurando por detritos,rachaduras ou até o se há projéteis retidos no cano; 
7. Se a alavanca do mecanismo de segurança / desarmador do cão está funcionando; 
8. Se o impulsor da trava do percussor não está torto ou quebrado; 
9. Se a ponta do percussor aflora o suficiente para percutir a espoleta, pressionando-o na sua 
parte posterior; 
10. Se o aparelho de pontaria (alça e massa), está no local e devidamente alinhado; 
11. Se há deformações nas bordas superiores e/ou amassamento no fundo dos carregadores; 
12. Se o gatilho está acionando o percussor após ser pressionado, faça isso com a arma sem 
munições e carregadores, apontada para a caixa de areia. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a arma de fogo seja recebida e manuseada de forma segura, tanto para o policial como 
para outros. 
2. Que a inspeção dos armamento seja executada com segurança. 
3. Que sejam detectados eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola, no seu carregador e 
nas munições. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se após a retirada do carregador, a pistola tiver munição na câmara, retirá-la com segurança. 
2. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, substituí-las, comunicando e 
encaminhando-as à seção competente para a solução do problema. 
3. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentarem irregularidades que não possam ser 
solucionadas com a manutenção de 1º escalão, substituí-la. 
4. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condições gerais comunicar 
e encaminhar à seção competente para a solução do problema e solicitar 
substituição da mesma. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la. 
2. Deixar de verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de seu carregador e munições. 
3. Deixar de comunicar e encaminhar à seção competente, sobre os problemas detectados no 
armamento durante a inspeção. 
4. Tentar solucionar por conta própria problemas apresentados no armamento quanto ao 
funcionamento, principalmente quando a solução depende exclusivamente de manutenção de 2º 
escalão em diante. 
48 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DE ARMA DE FOGO 
PROCESSO: 1.06.00 
PROCEDIMENTO: 1.06.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial embarcado em viatura 
armado com pistola 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Arma pronta para o serviço. 
2. Embarque na viatura. 
3. Como portar a pistola. 
4. Controle de cano e dedo fora do gatilho. 
5. Linha de tiro. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de embarcar na viatura: 
2. Municiar o carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições; 
3. Alimentar a arma: Colocar o carregador municiado na arma; 
4. Carregar a arma: Manejar a arma de forma a colocar uma munição na câmara; 
5. Colocar o cão na posição de descanso (verificar item sobre arma da pmam) . 
6. Manter o dedo sempre fora do gatilho. 
7. Embarcar na viatura com a arma na mão e fora do coldre, atento as normas de segurança 
como controle de cano. 
8. Ocupar seu lugar na viatura e manter a pistola na mão forte com o cano voltado para baixo. 
O motorista deverá manter a arma em coldre de colete. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o início da jornada de serviço seja em segurança, com sua arma de fogo em condições 
de uso, dentro de padrões de segurança tanto para si, para os companheiros de serviço e para 
a sociedade. 
2. Que, apesar de estar com arma de fogo na mão, o uso dela apenas seja feito somente nas 
situações previstas no POP n° 3.01.00 Uso Diferenciado da Força Policial. 
3. Que ao empregar a arma de fogo, o seu uso seja faça dentro das regras de segurança e de 
engajamento. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo sem estar “pronta para o serviço”, 
deverá aguardar a chegada a um local apropriado para efetuar o seu manejo e colocá-la em 
situação de “pronta”. 
2. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo “pronta para o serviço”, porém no 
coldre, deve evitar manuseá-la no interior da viatura. Caso tenha de fazê-lo, deve manter o 
dedo fora do gatilho e ter atenção com o controle de cano, evitando apontá-lo para outras 
pessoas. 
3. Se for necessário efetuar disparos com sua arma de fogo, deverá utilizá-la dentro da doutrina 
de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança e de engajamento. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de embarcar na viatura com a arma “pronta para o serviço”. 
2. Deixar de colocar o cão de sua pistola (se houver) na posição de descanso ao sair para o 
trabalho. 
3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho estiver com a arma de fogo na mão. 
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Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de 
forma negligente e/ou desnecessária. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
 
USO DE ARMA DE FOGO 
PROCESSO: 1.06.00 
PROCEDIMENTO: 1.06.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial patrulhando a pé com 
pistola. 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Colocando a arma pronta para o serviço. 
2. Deslocando para a área de serviço. 
3. Portando a pistola. 
4. Controle de cano e dedo fora do gatilho. 
5. Linha de tiro. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de se deslocar para a área de serviço: 
2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições; (Fig. 
01); 
3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma (Fig. 02); 
4. Carregar a Arma: Puxar o ferrolho à retaguarda de forma a colocar uma munição na câmara, 
seja por ação do ferrolho ou por acionamento do retém do ferrolho (Fig. 03); 
5. Colocar a Arma em Segurança: Acionar a trava de segurança para baixo objetivando colocar 
o cão na posição de descanso (PT100, PT940, PT840) (Fig. 04); 
6. Portar a Arma Durante o Serviço: Coldrear a Arma, prendê-la ao fiel e fechar o coldre. 
7. Deslocar para a área de serviço e durante o policiamento em meio à população ter atenção 
com a arma de fogo. 
8. Manter a arma de fogo no coldre durante o policiamento a pé. 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial possa iniciar sua jornada de serviço em segurança, com sua arma de fogo em 
condições de uso, dentro de padrões de segurança, tanto para o policial e seus companheiros 
de serviço quanto para a sociedade. 
2. Que ao portar a arma de fogo durante a modalidade de policiamento a pé, o policial tenha o 
total controle sobre ela e a use-a apenas nas situações previstas no POP de USO 
DIFERENCIADO DA FORÇA. 
3. Que o armamento de uso individual, deverá estar preferencialmente no coldre de cintura ou 
de perna, quando seu uso não se fizer necessário; 
4. Que o policial ao empregar sua arma de fogo, o faça dentro das regras de segurança e de 
engajamento. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o policial sair para o policiamento a pé com sua arma de fogo sem estar na condição de 
“Pronta para o serviço”, ele deverá procurar um local seguro para efetuar o manejo da arma 
e colocá-la em situação de “Pronta”. 
2. Se tiver de retirar sua arma de fogo do coldre, deverá manter o cano sempre apontado para 
um local seguro, o dedo fora do gatilho e evitando apontá-la para outras pessoas quando não 
for necessário. 
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3. Se necessário efetuar disparos com a arma de fogo, deverá utilizá-la dentro de da doutrina de 
uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança e de engajamento. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de sair para o policiamento a pé sem a arma de fogo estar “Pronta para o serviço”. 
2. Deixar de colocar o cão de sua pistola (se houver) na posição de descanso ao sair para o 
policiamento a pé. 
3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mão. 
4. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua armade fogo de 
forma negligente e/ou desnecessária. 
 
IMAGENS: 
 
(Fig. 01) (Fig. 02) 
 
 
 
 
 
 
(Fig. 01) 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fig. 02) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DE ARMA DE FOGO 
PROCESSO: 1.06.00 
PROCEDIMENTO: 1.06.04 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial portando arma longa 
em viatura ou a pé. 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Colocando a arma pronta para o serviço. 
2. Embarcando em viaturas. 
3. Portando a arma longa dentro ou fora de viatura. 
4. Mantendo o controle de cano e dedo fora do gatilho. 
5. Ao utilizar preocupar-se com linha de tiro. 
6. Balística terminal. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de embarcar na viatura: 
2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições (Fuzis e 
Metralhadoras); 
3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma; 
4. As armas longas para uso em patrulhamento deverão ser submetralhadoras, carabinas ou fuzis, 
e o usuário deverá ser habilitado no uso dos mesmo. Não fica autorizado o uso de Pump Cal. 
12 para policiamento ostensivo preventivo. 
5. OBS2: No caso de armas longas não devemos carregar a arma (colocar munição na câmara) 
enquanto a mesma estiver dentro da viatura (VTR); 
6. Portando a Arma: A arma longa deverá estar sempre travada e com munição na câmara, 
embarcada ou não. 
7. Manter o dedo sempre fora do gatilho. 
8. Embarcar na viatura com a arma na mão. 
9. Ocupar seu local na viatura e manter a arma em um local de fácil acesso, caso seja necessário 
efetuar um desembarque rápido da VTR. 
10. Efetuar disparos, sempre que possível abrigado utilizando o aparelho de pontaria (alça e 
massa), objetivando disparos precisos e pontuais. 
11. Lembrar, ao efetuar disparos, principalmente com fuzis, carabinas e metralhadoras, 
dependendo do tipo de munição utilizada, os projéteis poderão transfixar o alvo e atingir outras 
pessoas. 
 
 RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial possa iniciar sua jornada de serviço em segurança, com arma longa em condições 
de uso, dentro dos padrões de segurança, tanto para o policial e seus companheiros de serviço 
quanto para a sociedade. 
2. Que apesar da arma longa estar em um local de fácil acesso, o policial faça uso dela apenas em 
situações necessárias, de acordo com a doutrina prevista no POP de USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA. 
3. Que ao fazer uso da arma longa, esteja de acordo com as regras de segurança. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o policial embarcar na viatura com arma longa sem está “Pronta para o Serviço” ele 
deverá aguardar chegar a um llocal apropriado para poder efetuar os procedimentos 
necessários para colocá-la em situação de “Pronta”, porém, travada. 
2. Se for necessário efetuar disparos com sua arma de fogo, deverá utilizá-la dentro da doutrina 
52 
 
 
de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de embarcar na viatura com a arma longa “Pronta para o serviço”. 
2. Embarcar na viatura com a arma longa “descarregada”, neste caso o policial deverá desembarcar 
da VTR, encontrar um local seguro e colocar a munição da câmara deixando-a em condições de 
pronta, mas travada. 
3. A arma portátil deverá ficar o TEMPO TODO TRAVADA e um policial deverá mantê-la 
consigo, tendo atenção redobrada quanto ao controle de cano e o dedo fora do gatilho, evitar 
apontá-la para outras pessoas. 
4. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mão. 
5. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de forma 
negligente e/ou desnecessária. 
Deixar de treinar e adestrar o travamento e destravamento da arma, confundindo a posição 
da tecla seletora. 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00 
 
NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.02. 
4. Armamento, conforme POP n° 1.01.02. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTO 
Mobilização comunitária 
Reunião comunitária (VIDE POP n° 
1.05.01) 
Antes de ocorrência Visita comunitária (VIDE POP n° 1.05.02) 
Após a ocorrência Visita solidária (VIDE POP n° 1.05.03) 
Registro 
Registro da produtividade (VIDE POP n° 
1.05.04) 
DOUTRINA OPERACIONAIL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
POLICIAMENTO 
COMUNITÁRIO 
PROCESSO N.º 2.01.00 
PROCEDIMENTO: 2.01.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Reunião comunitária 
RESPONSÁVEL: Autoridade organizadora do evento 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
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1. Definição dos participantes necessários à reunião; 
2. Escolha do local, data e horário da reunião; 
3. Condução da reunião. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Estimar o público presente na reunião; 
2. Definir o local adequado, data e horário; 
3. Fazer levantamento de dados estatísticos da produtividade policial referente ao mês 
imediatamente anterior; 
4. Presidir a reunião de segurança comunitária (Ação corretiva nº 1); 
5. Definir o secretário da reunião; 
6. Definir um policial com boa oratória para atuar como mestre de cerimônia da reunião; 
7. Convidar todas as forças vivas (Esclarecimento, item 1) atuantes no setor; 
8. Preparar o local da reunião; 
9. Registrar o evento no CECOPOM; 
10. Recepcionar os convidados; 
11. Iniciar as atividades da reunião; 
12. Apresentar as autoridades públicas e lideranças comunitárias presentes; 
13. Apresentar os dados dos trabalhos da Polícia; 
14. Emitir orientações de cultura de segurança (Esclarecimento item 2) e prevenção aos 
presentes; 
15. Fornecer os números dos gestores da Área, o número do celular da viatura, o telefone 
geral de emergência 190 e o telefone para denúncias 181; 
16. Dar a oportunidade aos demais segmentos do poder público; 
17. Dar a oportunidade às lideranças comunitárias presentes; 
18. Dar a oportunidade às demais pessoas; 
19. Divulgar, caso necessário, o local, data e horário da próxima Reunião (Esclarecimento 
item 3); 
20. Registrar em ata com a coleta de assinaturas dos presentes a reunião; 
21. Encerrar a reunião; 
22. Finalizar e informar os dados do atendimento ao CECOPOM. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que as forças vivas atuantes no setor sejam congregadas; 
2. Que sejam criadas parcerias em prol da Segurança Pública; 
3. Que o cidadão seja um divulgador da cultura de segurança; 
4. Que haja maior aproximação do cidadão com a Polícia; 
Que haja o compartilhamento de informações a Polícia para o planejamento das ações. 
AÇÃO CORRETIVA 
Se ocorrer situação imprevista durante o evento, o gestor deve solucioná-la 
(Sequência das ações nº 5). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Efetuar a composição da mesa de autoridades; 
2. Possuir ou demonstrar cunho: religioso, político-partidário, empresarial, financeiro ou de 
autopromoção; 
3. Permitir que uma pessoa ou Instituição monopolizasse ou tirasse proveito particular da 
reunião; 
4. Permitir que a reunião tivesse o seu propósito descaracterizado para fins festivos ou 
artísticos; 
5. Permitir que a reunião excedesse o tempo de uma hora; 
54 
 
 
6. Deixar de controlar o tempo de palavra dos participantes ocasionando 
prolongamento da reunião; 
7. Deixar de estarem fardados os policiais militares escalados para a reunião; 
8. Permitir que pessoas mal intencionadas promovessem grau de animosidade e polêmica 
impróprias. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
POLICIAMENTO 
COMUNITÁRIO 
PROCESSO N.º 2.01.00 
PROCEDIMENTO: 2.01.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Visita comunitária 
RESPONSÁVEL: Gestores do Distrito Integrado dePolícia 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Definição de locais e pessoas a serem visitados (Esclarecimento item 1); 
2. Aproximação do local; 
3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Definir o local ou pessoa a ser visitada, caso não tenha sido pré-estabelecido pela unidade 
policial responsável; 
2. Aproximar-se de forma segura, observando o cenário do ambiente; 
3. Posicionar a viatura; 
4. Registrar o atendimento no CECOPOM; 
5. Apresentar-se ao cidadão informando que se trata de uma visita comunitária de rotina; 
6. Procurar conhecer o cidadão, identificar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo 
de fixação no local, seus anseios e necessidades, transparecendo confiança, demonstrando 
sua vontade de ajudá-lo nos problemas de sua comunidade, preenchendo formulário próprio; 
7. Orientar o cidadão a ter um comportamento proativo (Esclarecimento item 3), não ser uma 
vítima fácil (Esclarecimento item 4 e ação corretiva nº 1) e ser um fiscal da segurança pública 
(Esclarecimento item 5); 
8. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando o mesmo contribuir com 
informações úteis à segurança pública; 
9. Finalizar, deixando número do telefone do supervisor, do comandante da unidade e o de 
emergência 190 e o telefone para denúncias 181 e informar os dados do atendimento ao 
CECOPOM; 
Consultar os antecedentes do visitado, após o encerramento da visita comunitária. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a visita comunitária estabeleça uma relação de parceria entre a Polícia e comunidade; 
2. Que o visitado se torne um agente ativo na promoção da segurança pública; 
3. Que ocorra o fenômeno da empatia (Esclarecimento item 6) entre os policiais e a 
comunidade com a qual atua; 
4. Que sejam obtidos dados precisos para melhorar o serviço policial; 
5. Que o policial seja parte integrante da comunidade, aumentando o nível de segurança 
daquela região; 
Que o policial identifique possíveis situações nas quais o visitado possa ser classificado 
55 
 
 
como vítima fácil ou agressor da sociedade. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o cidadão for identificado como vítima fácil o policial deve orientar a conduta correta a 
ser tomada e monitorar o mesmo (Sequência das ações nº 7); 
2. Se o cidadão for identificado como agressor da sociedade, o policial deve adotar as medidas 
policiais cabíveis para o caso constatado; 
3. Se o cidadão agressor visitado não tiver contra si a situação de flagrante delito ou mandado 
de prisão, o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo; 
4. Se o endereço da visita comunitária não corresponda à constatação, cientificar ao 
CECOPOM sobre tal situação. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Executar visita comunitária fora do seu setor de responsabilidade; 
2. Aproximar-se do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com 
desatenção, apatia, desrespeitando as normas técnicas do POP; 
3. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita; 
4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas, na visita comunitária; 
5. Priorizar estabelecimentos comerciais, em detrimento das residências; 
6. Ultrapassar o período de 20 (vinte) minutos sem comunicar ao CECOPOM a necessidade 
desta. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
POLICIAMENTO 
COMUNITÁRIO 
PROCESSO N.º 2.01.00 
PROCEDIMENTO: 2.01.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Visita solidária 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Identificação da vítima a ser visitada; 
2. Aproximação do local; 
3. Primeiros contatos com o visitado. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Coletar os dados referentes ao atendimento, havido no seu setor (Esclarecimento item 1), 
bem como checar os antecedentes criminais dos visitados, no dia anterior; 
2. Relacionar o nome da vítima e dados característicos do atendimento reativo para a Visita 
Solidária (Esclarecimento item 2); 
3. Aproximar de forma segura, observando o cenário do ambiente; 
4. Posicionar a viatura; 
5. Registrar o atendimento no CECOPOM; 
6. Apresentar-se à vítima; 
7. Solicitar da vítima o relato sobre o fato e o atendimento policial; 
8. Analisar com a vítima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou não o acontecimento 
do fato delituoso (Ação corretiva nº 1); 
9. Informar ao visitado sobre as suas atribuições como parceiro na promoção de segurança 
56 
 
 
pública; 
10. Informar o número do supervisor, o telefone geral de emergência 190 e o telefone para 
denúncias 181 ao término da visita solidária; 
11. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando o mesmo contribuir com 
informações úteis à segurança pública; 
Finalizar e informar os dados do atendimento ao CECOPOM. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que ocorra o acompanhamento dos fatos registrados no setor e a guarnição tenha pleno 
conhecimento dos atendimentos ocorridos no setor, no dia anterior, além dos dados 
específicos de cada atendimento; 
2. Que ocorra o fenômeno da empatia entre os policiais e as vítimas de delinquência do seu 
setor de atuação; 
3. Que sejam obtidos dados precisos, para melhor conduta policial, na ação específica da 
visita solidária; 
4. Que a guarnição possa estabelecer contato efetivo com a comunidade estreitando laços 
entre o cidadão e a Polícia; 
5. Que o cidadão sinta-se valorizado pelo serviço policial. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se a conduta da vítima tiver favorecido o fato delituoso, orientar o cidadão a adequar sua 
conduta para não ser uma vítima fácil (Sequência das ações nº 7); 
2. Se o policial constatar erro na execução do atendimento reativo, relatar este ao escalão 
competente; 
3. Se a pessoa indicada não estiver no momento da visita, realizá-la com a pessoa presente; 
4. Se o local da visita solidária indicada no atendimento não corresponder à constatação, 
cientificar ao CECOPOM sobre tal situação. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Executar visita fora do seu setor de responsabilidade; 
2. Considerar somente às informações recebidas pelo atendimento reativo, 
desconsiderando possíveis variações; 
3. Aproximar do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com 
desatenção, apatia e sem técnica; 
4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas; 
5. Executar visita solidária somente ao atendimento policial de vulto desprezando os outros 
tipos de natureza; 
Ultrapassar o período de 30 (trinta) minutos sem comunicar ao CECOPOM a necessidade desta. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
POLICIAMENTO 
COMUNITÁRIO 
PROCESSO N.º 2.01.00 
PROCEDIMENTO: 2.01.04 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Registro da 
produtividade 
RESPONSÁVEL: Gestor do Sistema Integrado de 
Segurança Pública. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
57 
 
 
1. Coleta de dados; 
2. Registro de todos os atendimentos. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Registrar no Sistema Integrado de Segurança Pública - SISP, ocasional ou por iniciativa da 
guarnição; 
2. Realizar o atendimento, aplicando a sequência de ações previstas nos 
procedimentos, conforme a natureza do atendimento; 
3. Efetuar a coletar dados; 
4. Lançar todos os dados do atendimento no mesmo registro no SISP. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que sejam registrados todos os dados dos atendimentos proativos e reativos do serviço 
policial, para que se mensure a produtividade integral do serviço prestado à sociedade 
(Esclarecimento item 3); 
2. Que a mensuração resultante ofereça subsídios ao planejamento das ações, visando à 
qualidade do serviço policial. 
AÇÃO CORRETIVA 
Se o atendimento proativo (Esclarecimento item 1) resultar em atendimento reativo 
(Esclarecimento item 2), deve-se fazer um único registro, sendo que a primeira natureza deve 
ser a proativa seguida da natureza reativa. 
POSSIBILIDADESDE ERRO 
1. Deixar de registrar os atendimentos proativos; 
2. Coletar e registrar dados equivocados ou incompletos; 
3. Registrar atendimentos com natureza diversa da realizada, com a finalidade de obter 
resultados estatísticos dissimuladores; 
4. Deixar de conciliar e/ou diferenciar um procedimento do outro, conforme a natureza; 
5. Deixar de registrar na natureza do atendimento a conduta proativa que oportunizou o 
resultado reativo. 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00 
 
NOME DO PROCESSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Bloco de anotações 
2. Caneta 
3. Rádio Portátil, Rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecer 1. Conhecimento da ocorrência. 
Checagem 2. Levantamento das informações indispensáveis. 
Comunicação Interna 
3. Disseminação da informação para uso 
organizacional. 
Comunicação Externa 4. Disseminação externa. 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art. 78 Código Tributário Nacional; 
2 – Acesso a informações Lei 12.527 de 18/11/11 
58 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO 
AMAZONAS 
COMUNICAÇÃO SOCIAL 
PROCESSO: 2.02.00 
PROCEDIMENTO: 2.02.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Ocorrências ordinárias, 
extraordinárias e institucionais. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. O recebimento da informação. 
2. A divulgação da informação (entrevista ou coletiva de imprensa). 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Chegar ao local da ocorrência 
2. Realizar levantamento da ocorrência, anotando a qualificação dos envolvidos e as circunstâncias 
dos fatos, bem como registrar através de vídeos, áudios e fotografias sempre que possível. 
3. Dar ciência ao superior imediato, quando necessário. 
4. Comunicar ao CECOPOM, para que este acione a Assessoria de Imprensa competente. 
5. Prestar informações iniciais à imprensa no próprio local da ocorrência, ressaltando a ação policial 
em detrimento do fato criminoso. 
6. Zelar pela aparência pessoal, uma vez que o policial está representando a Instituição. 
7. Utilizar vocabulário técnico numa linguagem acessível, com uso gramatical correto, priorizando 
em sua fala enaltecer o trabalho da Instituição. 
8. Descrever positivamente as ações que deram origem à ocorrência bem como diligências 
realizadas para solucionar o fato, desde que não prejudique o sigilo das investigações. 
9. Destacar a importância da interação com a população para a solução da ocorrência, divulgando 
sempre todos os canais de divulgação para denúncia. 
10. Divulgar a integração das policias Civil e Militar quando da realização de operações conjuntas, 
garantindo sempre que possível, a presença dos representantes das polícias. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que Assessoria de Imprensa receba e divulgue as ocorrências. 
2. Que as informações divulgadas sejam fidedignas conforme a realidade dos fatos. 
3. Que as informações sejam divulgadas em tempo hábil. 
4. Que os policiais ao conceder entrevistas, não demostrem sentimentos e opiniões pessoais acerca 
do fato, tampouco utilizem termos pejorativos em relação ao preso ou que denigram a Instituição 
Policial e/ou outros órgãos. 
5. Que o relacionamento com a imprensa seja fator de promoção da boa imagem da instituição 
perante a sociedade. 
6. Que a imagem do policial e da Instituição sejam bem representados através de uma boa 
apresentação pessoal durante a entrevista. 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se a divulgação das informações prejudicar a imagem da instituição, do preso ou de outros 
órgãos, acionar a Assessoria de Imprensa para agir de forma estratégica a fim de corrigir e/ou 
amenizar o impacto negativo. 
2. Se for constatado que a informação foi divulgada de forma incorreta, acionar a Assessoria de 
59 
 
 
Imprensa que irá corrigir a informação dando a devida publicidade. 
 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Divulgar informações incorretas. 
2. Divulgar informações que denigram a imagem da Instituição, do preso e de outros órgãos. 
3. Deixar de comunicar a assessoria de imprensa quando necessário. 
4. Divulgar informações que prejudique o sigilo das investigações, como por ex.; interceptações 
telefônicas, rastreamento de veículos e outros. 
5. Apresentar-se com linguajar ou postura, não condizentes com a imagem da Instituição. 
 
 
 
MÓDULO 3 - Policiamento preventivo-repressivo 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00 
 
PROCESSO: USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Prevenção 
Pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos livres ou portando objeto 
de uso comum não letal (VIDE POP n° 3.01.01). 
Prevenção 
Pessoa em condição de fundada suspeita com instrumentos 
contundentes que represente risco em potencial para o policial (VIDE POP n° 
3.01.02). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei empunhando instrumento cortante/perfurante (VIDE 
POP n° 3.01.03). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei e/ou em condição de fundada suspeita empunhando arma 
de fogo 
(VIDE POP n° 3.01.04). 
Prevenção 
Pessoa em condição de fundada suspeita, com má visualização das mãos (VIDE 
POP n° 3.01.05). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mão e pelas costas (VIDE POP n° 
3.01.06). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei de costa para o policial e disparando arma de fogo para 
trás (VIDE POP n° 3.01.07). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei em agressão atual ou iminente com arma de fogo, pela 
frente ou de lado (VIDE POP n° 3.01.08). 
Prevenção Crianças e idosos desarmados (VIDE POP n° 3.01.09). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presença de 
público (VIDE POP n° 3.01.10). 
60 
 
 
Prevenção- 
Repressão 
Policial Civil – PC, Policial Federal – PF, Policial Militar – PM, Militares das 
Forças Armadas – FA e outros profissionais ligados a segurança pública ou 
privada (VIDE POP n° 3.01.11). 
Repressão 
Pessoa infratora da lei com colete de proteção balística, em situação de agressão 
com arma de fogo (VIDE POP n° 3.01.12). 
Repressão 
Sequestrador (captor) armado ameaçando o sequestrado (refém) (VIDE POP n° 
3.01.13). 
Repressão Veículo em situação de fuga ou evasão (VIDE POP n° 3.01.14). 
Repressão 
Infratores da lei homiziados em edificações externas, corredores, janelas, na 
virada de esquinas e verificação de muros (VIDE POP n° 3.01.15). 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP 
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal - CPP 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição de 
fundada suspeita com as mãos livres ou portando objeto de uso 
comum não letal. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
 
REVISADO EM: 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita portando nas mãos objetos do tipo: máquina 
fotográfica, microfone, celular, bolsa, ou com quaisquer outros objetos que não representem risco 
em potencial para o policial ou, ainda, com as mãos livres na altura da cintura, ou acima da cabeça. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar-se com o armamento engajado; 
2. Manter a visualização da pessoa e de suas mãos, verbalizar com a pessoa em condição de fundada 
suspeita; 
3. Identificar o objeto nas mãos da pessoa em condição defundada suspeita e determinar a sua 
colocação do objeto, de baixo ou nenhum potencial ofensivo, no solo; 
4. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, após a colocação do objeto ao solo 
por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Ações corretivas 
nº 2, 3 e 4); 
5. Manter o armamento engajado enquanto verbaliza. Quando iniciada a busca pessoal, o segurança 
da abordagem deverá manter o armamento na posição sul. 
RESULTADOS ESPERADOS 
61 
 
 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de pessoas inocentes; 
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária 
para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que se priorize a preservação da vida e em seguida promova a lei, trabalhando estritamente 
dentro de seus limites; 
5. Que a equipe esteja em posse de equipamentos de menor potencial ofensivo: Dispositivo 
Eletrônico de Controle – DEC, Espargidor de agente OC e bastão, faça uso de forma adequada e 
com isso traga um resultado menos ofensivo à integridade física da pessoa em condição de 
fundada suspeita. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente, referente a outros POPs; 
2. Se houver um quadro não cooperativo (resistência passiva), manter a visualização e insistir na 
verbalização com a pessoa em condição de fundada suspeita (Sequência das ações nº 4); 
3. Se houver superioridade da compleição física da pessoa em condição de fundada suspeita (não 
cooperativo) for bem maior, ou identificar habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado 
ou fora da normalidade (sob efeito de tóxicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou ainda 
apresentar nível de agressão elevado contra os policiais, deverá o policial, reavaliar o uso 
diferenciado da força, podendo lançar mão de outros meios menos letais, como: DEC, Espargidor 
OC e BP 60 ou retrátil e posteriormente algemá-lo. 
4. Se houver persistência da não cooperação por parte da pessoa em condição de fundada suspeita, 
utilizar meios menos letais e posteriormente algemá-lo (Sequência das ações nº 4); 
5. Se ocorrer o coldreamento, travar o coldre, antes da mudança do nível de uso da força. 
 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal padrão; 
3. Efetuar o tiro de advertência ou intimidação; 
4. Deixar de manter a distância de segurança recomendada para utilização dos meios menos letais. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição 
de fundada suspeita com instrumentos contundentes que 
representem risco em potencial para o policial 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita portando instrumentos contundentes; 
2. Visualização no ambiente de baixa luminosidade; 
3. Manutenção da distância de segurança. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
62 
 
 
1. Posicionar o armamento engajado ao suspeito; 
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita; 
3. Manter distância segura em relação ao suspeito; 
4. Identificar o objeto em posse da pessoa em condição de fundada suspeita, e em caso de cooperação, 
determinar a colocação do objeto ao solo; 
5. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, após a colocação do objeto ao solo por 
parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Ações corretivas nº 2 e 
3). 
6. Manter o armamento na posição sul durante a busca pessoal. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, no quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente, referente a outros POPs; 
2. Se houver a não cooperação da pessoa em condição de fundada suspeita (resistência passiva), 
manter a visualização e insistir na verbalização com ela (Sequência das ações nº 5); 
3. Se a compleição física da pessoa em condição de fundada suspeita (não cooperativo) for maior, 
ou se identificar habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade 
(sob o efeito de tóxicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou, ainda, apresentar nível de agressão 
elevado contra os policiais, reavaliar o uso diferenciado da força, podendo lançar mão de outros 
meios menos letais, como: DEC, Espargidor OC e Bastão Perseguidor (BP 60) ou retrátil e, 
posteriormente, algemá-lo (Sequência das ações nº 5); 
4. Se houver persistência da não cooperação por parte da pessoa em condição de fundada suspeita, 
utilizar meios menos letais e, posteriormente, algemá-lo (Sequência das ações nº 5); 
5. Se houver o coldreamento, travar o coldre, antes da mudança do nível de uso da força. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 
3. Deixar de manter a distância de segurança da pessoa em condição de fundada suspeita durante a 
abordagem; 
4. Efetuar disparo de advertência ou intimidação. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei 
empunhando instrumento cortante/perfurante. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
63 
 
 
1. Percepção da pessoa infratora da lei, empunhando instrumento perfurante ou cortante nas mãos 
ou na cintura; 
2. Manutenção da adequada distância de segurança; 
3. Visualização em ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar o armamento engajado em direção ao abordado; 
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei, se possível em local abrigado; 
3. Manter uma distância segura em relação ao infrator; 
4. Identificar o objeto e as mãos do infrator (Ação corretiva nº 2); 
5. Agir contra a resistência ativa do infrator: 
6. Equipe equipada com DEC (ação corretiva nº 4):Manter a cobertura com um policial portando 
arma letal; 
7. Fazer a visada, o policial de posse do DEC, a uma distância superior a 2,5m e inferior a 7,6m, 
preferencialmente na parte lateral do tórax do agressor, auxiliado pelo ponto laser; 
8. Emitir o comando: “CHOQUE” e efetuar o disparo; 
9. Algemar o agressor ou resistente, o policial cobertura. 
 Guarnição não equipada com DEC: 
10. Priorizar o uso do espargidor de agente OC, quando o policial estiver abrigado e a uma distância 
segura em relação ao agressor (Esclarecimento item 2 d); 
11. Recuar e verbalizar com o agressor para soltar o objeto, quando o policial estiver exposto, sem 
estar abrigado e a uma distância segura, porém, caso o infrator não cesse a prática, utilizar a arma 
letal; 
Priorizar alvejar a região do tórax, quando o policial não estiver abrigado e já sem a devida 
distância de segurança do agressor; 
13. Realizar conferência visual, após disparos (Esclarecimento item 2 b). 
12. Manter o apoio com o armamento em condiçõesde defesa (arma em posição de pronto), o policial 
responsável pela segurança. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente a outros POPs; 
2. Caso o infrator coopere, determinar a colocação do objeto ao solo, algemá-lo e efetuar a busca 
pessoal; 
3. Caso o infrator se mantenha com resistência passiva, insistir na visualização e verbalização; 
4. Caso o DEC não tenha sido eficaz, ou os dardos não tenham acertado o agressor e este continue 
no intento de agressão, efetuar disparo com arma letal (Sequência das ações nº 6 e possibilidades 
de erro nº 7 e 8). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 
3. Deixar de buscar local abrigado, em situação de resistência ativa; 
64 
 
 
4. Efetuar disparo indevido quando, houver resistência passiva, ou rendição com as mãos para cima 
ou para baixo; 
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente do 
infrator a uma curta distância; 
6. Exceder no uso do DEC; 
7. Errar o lançamento dos dardos, não atingindo o agressor (Ação corretiva nº 4); 
8. Efetuar disparo com arma letal, simultaneamente, com o disparo do DEC (Ação corretiva nº 4); 
Efetuar tiro de advertência ou intimidação. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.04 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei e/ou 
em condição de fundada suspeita empunhando arma de fogo. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Percepção da pessoa infratora da lei, indivíduo de frente com as mãos acima ou abaixo da linha 
da cintura, empunhando arma de fogo, na iminência ou não de agressão; 
2. Percepção da pessoa infratora da lei, com qualquer outro simulacro de arma de fogo 
nas mesmas condições acima especificadas; 
3. Percepção de um indivíduo em estado de legítima defesa; 
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar com a arma em pronto; 
2. Procurar se abrigar, sempre que possível, para o início da abordagem; 
3. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei ou em condição de fundada 
suspeita; 
4. Constatar se o objeto se trata de arma de fogo ou não; 
5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo com o devido controle do cano para fora da 
linha de tiro do policial que o aborda. Iniciar os procedimentos de imobilização com algema e a 
busca pessoal (ação corretiva nº 2); 
6. Tomar a posição com o armamento pronto (terceiro olho), no caso de resistência ativa (agressão 
letal) iminente ou atual por parte do infrator; 
7. Responder o policial, imediatamente com disparos até que a agressão seja cessada, estando o 
agressor incapaz de atentar contra a integridade da guarnição; 
8. Realizar conferência visual, após disparos, certificando-se que cessou a agressão (Esclarecimento 
item 2 b); 
9. Manter, o policial responsável pela segurança, o apoio com o armamento, se necessário, também 
efetuando disparos contra a pessoa infratora da lei. 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
65 
 
 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente a outros POPs; 
2. Se o infrator cooperar, o policial deverá manter seu armamento em posição de pronto 
(Sequência das ações nº 6) até que cesse a ameaça; 
3. Se o infrator da lei insistir em não cooperar (resistência passiva), insistir na visualização e 
verbalização com o infrator; 
4. Se for constatado simulacro de arma de fogo em posse do infrator, utilizar a força compatível 
com os meios menos letais; 
Se o policial coldrear sua arma, deverá travá-lo antes da transição do nível de uso da força. 
 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 
3. Deixar de se abrigar e/ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa (Esclarecimentos 
itens 2 d e 2 i); 
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as mãos para 
cima ou para baixo; 
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por parte 
do infrator; 
Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição cooperativa. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.05 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição 
de fundada suspeita, com má visualização das mãos. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos dentro dos bolsos, atrás de 
balcão etc; 
2. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar o armamento na posição de pronto e abrigar-se; 
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita; 
3. Determinar “mãos na cabeça, dedos entrelaçados” e a saída do local de baixa visibilidade em 
caso de cooperação da pessoa em condição de fundada suspeita. 
4. Iniciar o procedimento de busca pessoal; 
5. Manter-se abrigado, com a arma na posição de pronto; 
6. Angular, em posição segura, para visualizar as mãos (Ações corretivas nº 3 e 4); 
66 
 
 
7. Manter-se, o policial responsável pela segurança, com a arma em posição de pronto. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente 
apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 
2. Se for mantida a resistência passiva (não cooperativo) manter a visualização e insistir 
verbalização com a pessoa infratora da lei; 
3. Se a pessoa em condição de fundada suspeita estiver homiziado ou ainda a ocorrência evolua 
para uma crise, solicitar apoio policial (Sequência das ações nº 5); 
4. Se for considerado inseguro o processo de angulação para visualização das mãos, solicitar 
apoio para promover o cerco policial (Sequência das ações nº 5). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder àabordagem e a busca pessoal; 
3. Deixar de se abrigar, em situação de resistência; 
4. Deixar de angular e de se posicionar em distância segura para visualizar as mãos do suspeito; 
5. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou em caso de rendição com as 
mãos para cima ou para baixo; 
6. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por 
parte do infrator; 
7. Não verificar as mãos da pessoa em condição de fundada suspeita antes da aproximação. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.06 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com 
arma de fogo na mão e pelas costas. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Percepção da pessoa infratora da lei, estando em local público, com transeuntes; 
2. Impossibilidade de utilização de local abrigado ou ausência dos mesmos; 
3. Visualização do infrator estando este em fuga. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei; 
3. Certificar-se que o infrator esteja parado e determinar a colocação da arma ao solo, com o devido 
controle do cano para fora da linha de tiro dos policiais e mãos visíveis acima da cabeça; 
4. Proceder, o policial revistador, após a colocação da arma ao solo pelo infrator, o coldreamento 
67 
 
 
da arma de fogo, travar o coldre, algemar o infrator e, posteriormente, efetuar a busca pessoal 
(Ação corretiva nº 3). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente a outros POPs; 
2. Se o infrator não cooperar, com resistência passiva, manter-se abrigado e verbalizar; 
3. Se houver evasão ou fuga do infrator, determinar que ele pare, coloque a arma ao solo e se deite 
no chão, mantendo a visualização sobre ele. Persistindo a fuga ou evasão, informar ao 
CECOPOM, as características do infrator, solicitando apoio e promover o cerco policial 
(Sequência das ações nº 4); 
4. Se constatar simulacro de arma de fogo na posse do infrator, utilizar a força compatível com 
meios menos letais. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder à abordagem, bem como, a busca pessoal padrão; 
3. Deixar de se abrigar, em situação de resistência ativa; 
4. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal do infrator; 
5. Deixar de realizar a conferência visual após os disparos (Esclarecimento item 2 b); 
6. Deixar de solicitar apoio e cerco policial, em caso de fuga ou evasão; 
7. Efetuar tiro de advertência ou intimidação. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.07 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei de 
costas para o policial e disparando arma de fogo para trás. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 
2. Visualização do infrator estando este em fuga ou evasão; 
3. Impossibilidade de utilização de abrigo ou ausência dos mesmos; 
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
68 
 
 
1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 
2. Manter a visualização e responder imediatamente com disparo de arma de fogo, contra o 
infrator (Esclarecimento item 2 a); 
3. Realizar conferência visual após os disparos, certificando-se que a agressão cessou 
(Esclarecimento item 2 b). 
4. Se possível, fazer imediato pedido de apoio. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente a outros POPs; 
2. Se houver evasão ou fuga com agressão por arma de fogo, na presença de público, não efetuar 
disparo de arma de fogo, devendo abrigar-se e determinar que o infrator pare e coloque a arma 
ao solo. O acompanhamento do mesmo vai depender do local para onde se evadiu, o policial 
deverá mensurar o nível de risco do local, solicitando caso necessário, o apoio de outras equipes 
e das tropas de segunda malha. Manter a visualização e persistir na verbalização enquanto 
mantiver contato visual com o infrator. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 
3. Efetuar disparo de arma de fogo contra o infrator em local público e com transeuntes. 
4. Fazer progressão em área de risco iminente sem o devido apoio. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.08 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei em 
agressão atual ou iminente com arma de fogo, pela frente ou de 
lado. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 
2. Visualização do infrator estando este em fuga; 
3. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar-se com o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 
2. Manter a visualização do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que largue a arma e 
coloque as mãos para cima. 
3. Responder imediatamente a agressão de arma de fogo, caso o infrator continue a atirar, efetuar 
69 
 
 
disparos priorizando a região do tórax; 
4. Realizar conferência visual após disparos, certificando-se que cessou a agressão 
(Esclarecimento item 2 b); 
5. Solicitar, assim que possível, apoio de outras guarnições e tropas especializadas. 
Providenciar socorro médico, em caso do infrator ser atingido. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÃO CORRETIVA 
Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, 
adotar a ação pertinente a outros POPs. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressãocomo membros o Chefe do Estado Maior Geral, Diretor da DCT, Diretor da DAL, 
Chefe da PM3 e Chefe da PM6/EP, encarregados das seguintes providências:
 
 
 
I. Capacitar todo o efetivo da PMAM, na conformidade e abrangência dos 
POPs, estabelecendo-se os seguintes níveis: 
a) Gestor; 
b) Multiplicador; 
c) Operador. 
II. Revisar os currículos e conteúdo dos cursos, estágios e outros 
treinamentos, no âmbito da PMAM, adequando-os e compatibilizando-os com os 
POPs, com o objetivo de alcançar as previsões doutrinárias e legais neles 
estabelecidas; 
III. Implementar mecanismos e ferramentas consistentes de registro, 
controle, monitoramento e avaliação de resultados operacionais; 
IV. Submeter à revisão e atualização do conteúdo dos POPs, com 
periodicidade semestral, a este comando. 
Art. 6.º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. 
 
Gabinete do Comandante Geral, Manaus/AM, 21 de agosto de 2015. 
 
CEL QOPM GILBERTO DE ANDRADE GOUVÊA - Comandante Geral da PMAM 
 
 
Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. 154, de 21 de agosto de 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTARIA Nº 018/2022 - GAB CMT GERAL/PMAM 
 
APROVA a Revisão do Conjunto de Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do 
Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I – 3ª Edição, e dá outras providências. 
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso de suas 
atribuições que lhe conferem o artigo 9º da Lei nº 3.514, de 08 de junho de 2010; 
Considerando a Portaria nº 53/2015 – Gab Cmt Geral da PMAM que instituiu a Rotina de 
Trabalho da Segurança Cidadã do Amazonas – PMAM(RTSCA/PMAM), e aprovou o conjunto de 
Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I – 
PMAM; 
Considerando as Portarias nº 004 e 06/CHEMG, de 09/02 e 24/03/2022, respectivamente 
que nomeou e alterou a Comissão para Revisão dos Manuais de Procedimentos Operacionais 
Padrão; 
RESOLVE: 
 
Art. 1º APROVAR a Revisão do Conjunto de POPs denominado “Rotina de Trabalho da 
Segurança Cidadã do Amazonas - Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I – 3ª 
Edição”. 
Art. 2º ALTERAR a periodicidade da revisão prevista no inciso IV, do Art. 5º, da PORTARIA 
Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM, publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. 154, de 
21 de agosto de 2015, de “semestral” para “bianual, ou oportunamente, quando assim o for exigido”. 
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. 
 
Gabinete do Comandante Geral, Manaus, 10 de outubro de 2022. 
 
 
 
 
CEL QOPM MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA 
Comandante Geral da PMAM 
 
Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. xxx, de xx de xxxx de 2022. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ........................................................................................... 16 
2 PARTE I - GERAL ........................................................................................................................... 17 
3 MÓDULO 1 - EQUIPAMENTO ....................................................................................................... 17 
4 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 ............................................................................. 18 
4.1 USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) ....................... 18 
4.1.1 PROCEDIMENTO: 1.01.01 .......................................................................................................... 18 
4.1.2 MONTAGEM EPI ........................................................................................................................ 18 
4.1.3 PROCEDIMENTO: 1.01.02 .......................................................................................................... 22 
4.1.4 POSICIONAMENTO DO EPI ................................................................................................... 22 
5 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00 ............................................................................ 23 
5.1 USO DO DE ALGEMAS ............................................................................................................... 23 
5.1.1 PROCEDIMENTO: 1.02.01 .......................................................................................................... 23 
5.1.2 PREPARAÇÃO DO EPI E DAS ALGEMAS .............................................................................. 23 
5.1.3 PROCEDIMENTO: 1.02.02 .......................................................................................................... 25 
5.1.4 ATO DE ALGEMAÇÃO .............................................................................................................. 25 
6 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00 ............................................................................ 31 
6.1 USO DO ESPAGIDOR .................................................................................................................. 31 
6.1.1 PROCEDIMENTO: 1.03.01 .......................................................................................................... 31 
6.1.2 USO DO ESPARGIDOR LIQUIDO ............................................................................................. 31 
7 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00 ............................................................................ 33 
7.1 USO DE BASTÃO PERSEGUIDOR ............................................................................................ 33 
7.1.1 PROCEDIMENTO: 1.04.01 .......................................................................................................... 34 
7.1.2 USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR EM ABORDAGEM À PESSOA...................................... 34 
7.1.1 PROCEDIMENTO: 1.04.02 .......................................................................................................... 35 
7.1.1 USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR EM SITUAÇÕES ADVERSAS ....................................... 35 
8 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00 ............................................................................ 36 
8.1 USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC ......................................... 36 
8.1.1 PROCEDIMENTO: 1.05.01 .......................................................................................................... 37 
8.1.2 GUARDA, MANUTENÇÃO E CAUTELA DO DEC ................................................................ 37 
8.1.3 PROCEDIMENTO: 1.05.02 ......................................................................................................... 39 
8.1.4 GUARDA, MANUTENÇÃO E CAUTELA DO DEC ................................................................ 39 
9 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00 ............................................................................ 46 
9.1 USO DE ARMA DE FOGO .......................................................................................................... 46 
9.1.1 PROCEDIMENTO: 1.06.01 .......................................................................................................... 46 
9.1.2 RECEBIMENTO E INSPEÇÃO (PISTOLAS) ............................................................................. 46 
9.1.3 PROCEDIMENTO: 1.06.02 .......................................................................................................... 48 
9.1.4 POLICIAL EMBARCADO EM VIATURA ARMADO COM PISTOLA ................................. 48 
9.1.5 PROCEDIMENTO: 1.06.03 .......................................................................................................... 49 
 
 
 
9.1.6 POLICIAMENTO A PÉ COM PISTOLA .................................................................................... 49 
9.1.7 PROCEDIMENTO: 1.06.04 .......................................................................................................... 51 
9.1.8 POLICIAL PORTANDO ARMA LONGA EM VIATURA OUletal injusta e iminente do 
infrator; 
2. Deixar de utilizar força letal em legítima defesa; 
Exceder nos disparos, uma vez já contida a agressão do infrator. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.09 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Crianças, adolescentes e 
idosos desarmados. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Percepção de crianças, adolescentes ou idosos envolvidos em infrações penais; 
2. Abordagem segura respeitando os princípios legais específicos a crianças, 
adolescentes e idosos; 
3. Observância da opinião pública quanto ao trato policial diante de crianças, adolescentes e 
idosos. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Manter o mesmo procedimento adotado com adultos quanto ao engajamento da arma; 
2. Manter a visualização e verbalizar; 
3. Abordar com segurança, observando as exigências de cada situação, inclusive com a 
realização da busca pessoal. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
70 
 
 
Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. 
AÇÃO CORRETIVA 
Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, 
adotar a ação pertinente a outros POPs. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de usar os meios moderados para contenção da agressão injusta e iminente caso o 
quadro evolua a uma necessidade real de legítima defesa; 
Negligenciar na segurança durante a abordagem e, especificamente, na busca pessoal. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO
 DA FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.10 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei 
disparando arma de fogo em local com presença de público. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 
2. Visualização do policial, estando o infrator em fuga; 
3. Tentativa do infrator de atentar contra a própria vida; 
4. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 
5. Tomada de refém pelo infrator. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar-se com o armamento em pronto; 
2. Abrigar-se (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 
3. Manter a visualização e verbalizar com o infrator; 
4. Solicitar apoio; 
5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da 
linha de tiro do policial 
6. Algemar o infrator; 
7. Proceder à busca pessoal. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais 
termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 
5. Que seja evitado o disparo de arma de fogo em público, para segurança de terceiros, sendo 
usado somente em estrita necessidade. 
AÇÃO CORRETIVA 
Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, 
adotar a ação pertinente a outros POPs. 
71 
 
 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Efetuar disparos com a presença de público, colocando em risco a integridade física de 
terceiros; 
2. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação. 
72 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.11 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial Civil – PC, Policial 
Federal – PF, Policial Militar – PM, Militares das Forças 
Armadas – FA e outros profissionais ligados a segurança 
pública ou privada. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Abordagem do profissional; 
2. Identificação do profissional; 
3. Constatação de conflito e intransigência por parte do profissional abordado; 
4. Confirmação de tratar-se de falso profissional de segurança; 
5. Confirmação de tratar-se de profissional de segurança em atitude ilícita. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Solicitar apoio antes de aproximar-se; 
2. Abrigar-se, com a arma em posição sul (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i) ou engajada, caso 
verifique iminente risco à sua integridade física ou de outrem; 
3. Manter a visualização e verbalizar com o profissional; 
4. Identificar o profissional, valendo-se das características peculiares pessoais e da organização a 
que pertence (Ação corretiva nº 2); 
5. Determinar a arma no chão (caso esteja armado); 
6. Buscar informações, através do profissional, a respeito da ocorrência em andamento e tomar as 
providências cabíveis. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 
4. Que ocorra a identificação, abordagem correta e segura do profissional na ocorrência; 
5. Que o tratamento seja ético e respeitoso com o profissional envolvido na ocorrência. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente a outros POPs; 
2. Se houver dúvidas quanto à identificação do agente de segurança pública ou de militar das Forças 
Armadas, entrar em contato com os órgãos competentes para confirmar os dados fornecidos após 
eliminar os riscos e controlar a situação. 
 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de proceder a devida visualização e identificação do envolvido; 
2. Envolver conflitos institucionais durante a abordagem; 
3. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial. 
 
73 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.12 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com 
colete de proteção balística, em situação de agressão com arma 
de fogo. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Escolha da região a ser atingida pelos disparos de arma de fogo; 
2. Conferência da eficácia dos disparos; 
3. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar-se o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 
2. Manter a visualização do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que coloque a arma no chão 
com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial e ponha as mãos para cima. 
3. Algemar e realizar a busca pessoal no infrator, caso este coopere. 
4. Responder imediatamente com disparos de arma de fogo nas extremidades do colete do infrator, 
a agressão ou iminência deste com arma de fogo, colocando em risco a vida do policial e de 
terceiros; 
5. Realizar, de maneira segura, conferência visual após disparos, certificando-se que cessou a 
agressão (Esclarecimento item 2 b); 
6. Providenciar socorro médico, em caso do infrator ser atingido. 
RESULTADOSESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 
4. Que seja, sempre que possível, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora; 
5. Que haja resposta eficiente do policial, mesmo quando o agressor estiver utilizando o colete 
balístico. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente 
apresentado, adotar a ação pertinente; 
2. Se o agressor estiver utilizando colete ostensivo priorizar a região vital exposta (Sequência das 
ações nº 2); 
3. Se o policial não tiver sucesso nos disparos, efetuar novos disparos em outra região exposta do 
infrator (Sequência das ações nº 3). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por 
parte do infrator; 
2. Exceder nos disparos, uma vez já contida a agressão do infrator. 
74 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.13 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Sequestrador (captor) armado 
ameaçando o sequestrado (refém). 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Primeira intervenção no local de crise. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar-se, abrigado, com o armamento em posição sul; 
2. Manter a visualização e verbalizar; 
3. Determinar a colocação da arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha tiro 
do policial; 
4. Priorizar a libertação do refém, com sua saída do local de risco, saída do infrator com as mãos 
para cima, e os procedimentos de algemamento e busca pessoal no infrator e demais envolvidos, 
bem como, varredura no local (Ações corretivas nº 2 e 3). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos 
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 
4. Que seja, sempre que possível, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente 
necessária para a contenção da sua ação agressora. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, do quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente a outros POPs; 
2. Se houver resistência, manter a visualização e verbalização (Sequência de ações nº 3); 
3. Se a vítima for libertada, ou escapar, e o infrator passar a tentar contra a vida dos policiais ou de 
terceiros, poderão ser efetuados disparos contra o agressor (Sequência das ações nº 3). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Precipitar-se no uso da força letal; 
2. Aumentar o stress do infrator, levando-o a agressão contra as vítimas presentes ou a si mesmo; 
3. Deixar de observar o processo de intervenção em local de crise, assumindo para si os riscos, sem 
contudo, ter condições técnicas de pessoal ou material para o sucesso do intento. 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.14 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Veículo em situação de fuga 
ou evasão 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Fuga de veículo; 
2. Trânsito intenso de veículos e pedestres; 
3. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Embarcar na viatura e posicionar o armamento fora do coldre e em condições de responder fogo 
se necessário; 
2. Manter a visualização no veículo em fuga e acionar luz intermitente e sinais sonoros; 
3. Acionar o CECOPOM, passando informações das características do veículo e condutor, bem 
como da localidade e a natureza da suspeição, iniciando o acompanhamento e cerco policial 
(Ação corretiva nº 2); 
4. Sinalizar para o condutor parar o veículo (Ação corretiva nº 3). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes; 
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária 
para a contenção da sua ação agressora; 
4. Que sejam evitados acidentes e infrações de trânsito, previstos no Código de Trânsito 
Brasileiro – CTB, durante a abordagem aos ocupantes do veículo em fuga; 
5. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o acompanhamento da ocorrência. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a 
ação pertinente; 
2. Se houver resistência ativa, como disparos de arma de fogo, estando o veículo acompanhado em 
movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de preservação da integridade física própria e 
de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da força e se for o caso, abortar 
a ação (Sequência das ações nº 3); 
3. Se houver resistência ativa de agressão com disparos de arma de fogo, abrigar-se, e, havendo 
segurança a terceiros, evoluir a energia e os meios necessários para a contenção da agressão de 
acordo com os princípios do uso seletivo da força (Sequência das ações nº 4). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Precipitar-se no uso da força letal, principalmente tratando-se em vias com concentração de 
veículos e pessoas; 
2. Efetuar perseguição; 
3. Deixar de realizar o acompanhamento e cerco policial; 
4. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação; 
5. Perder contato visual com o veículo suspeito. 
76 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DIFERENCIADO DA 
FORÇA 
PROCESSO N.º 3.01.00 
PROCEDIMENTO: 3.01.15 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Infratores da lei homiziados 
em edificações externas, corredores, janelas, na virada de 
esquinas e verificação de muros. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Verificação dos ambientes; 
2. Presença de riscos alheios a ocorrência; 
3. Inferioridade de efetivo e meios em relação aos infratores da lei; 
4. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 
5. Tempo de resposta do apoio; 
6. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Solicitar prontamente apoio e avaliar o local. Se for possível, iniciar a busca; 
2. Deslocar-se com a arma em pronto; 
3. Progredir utilizando as técnicas e táticas, com cobertura policial e demais 
procedimentos de segurança; 
4. Realizar tomada de ângulo, fatiamento ou olhada rápida, dependendo das condições do terreno, 
ao fazer a varredura em janelas, esquinas e cantos de parede; 
5. Verbalizar e determinar aos infratores que saiam com mãos para cima, caso estejam 
no interior da edificação. O policial não deverá entrar, e sim, se proteger e verbalizar (Ações 
corretivas nº 2 e 3). 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de pessoas inocentes; 
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária 
para a contenção da sua ação agressora. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente 
apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 
2. Se não ocorrer cooperação dos infratores da lei, solicitar apoio policial (Sequênciadas ações nº 
4); 
3. Se houver a necessidade de adentrar aos ambientes edificados solicitar apoio policial 
(Sequência das ações nº 4). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Precipitar-se no adentramento às edificações; 
2. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação. 
77 
 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Item 1 – MODELO USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL: 
 
Fonte: SENASP 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00 
 
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO 
DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S). 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Uniforme operacional. 
Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 
Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 
Armamento. 
Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03. 
Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento da ocorrência 
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.01). 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.02). 
Chegada ao local 
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.03). 
 
 
Atendimento 
Identificação da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) 
suspeita(s) (Vide POP N° 3.02.04). 
Abordagem a pessoa(s) em condição de fundada (s) 
suspeita(s) (Vide POP N° 3.02.06). 
Busca pessoal (Vide POP N° 3.02.07). 
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP N° 3.02.08). 
Apresentação da ocorrência 
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública 
Competente (Vide POP N° 3.02.09). 
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP N° 3.2.10). 
 
78 
 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional 
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 
3 – Busca Pessoal em 
Mulheres 
Art 249 do Código de Processo Penal 
4 – Comunicação IP – 02 PMAM 
5 – Deslocamento para o local 
de ocorrência 
Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito 
Brasileiro 
6 – Resistência por parte da 
pessoa a ser abordada 
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e 
resistência (Art 329 todos do Código Penal); 
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal 
 
8 – Condução das partes 
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, § 
1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do STF. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) 
EM CONDIÇÃO DE 
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Conhecimento da 
ocorrência. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Coleta de dados da ocorrência. 
2. Contato com a(s) pessoa(s) indicada(s) pelo CECOPOM ou com o solicitante. 
3. Manter a segurança da equipe durante os atos de contato com o solicitante. 
4. Posicionamento da equipe e da viatura policial. 
5. Que a equipe tenha conhecimento se há envolvimento de armas na ocorrência. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Atender ao chamado do CECOPOM ou do solicitante. 
2. Coletar os dados acerca dos fatos, local, características físicas, de vestuário do(s) 
envolvido(s), sentido tomado e outros necessários, de maneira que possa saber sobre “O quê”, 
“Quem”, “Onde”, “Quando”, “Por que”, além de pontos de referência e dados particulares do 
local. 
3. Usar exclusivamente o “código Q”, dos alfabetos fonéticos internacionais ou geográficos da 
PMAM, bem como dos algarismos (IP-06/PMAM) nas comunicações com o CECOPOM. 
4. Atender ao solicitante a pé e em via pública, desembarcado da viatura e em situação de 
segurança. 
RESULTADOS ESPERADOS 
Que o policial obtenha todos os dados necessários ao conhecimento da NATUREZA 
da ocorrência e seu GRAU DE RISCO, a fim de atendê-la com segurança e eficiência. 
79 
 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o rádio estiver com problemas de transmissão, procure outro local, de preferência, mais 
alto e livre de obstáculos como: prédios, túneis, etc. 
2. Se existirem dificuldades de comunicação entre o CECOPOM e uma determinada viatura, 
outra equipe poderá servir de ponte de comunicações entre eles. 
3. Se existirem dúvidas quanto à veracidade dos dados, deve-se ir para a ocorrência preparado 
para o grau máximo de risco possível, solicitando o apoio necessário. 
4. Se for impossível o contato com o CECOPOM, deve-se fazer uso de telefone. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Coletar insuficientemente os dados da ocorrência. 
2. Informar incorretamente os dados da ocorrência. 
3. Usar o rádio fora da técnica de comunicação. 
4. Deixar de observar a segurança durante a coleta de dados, quando junto ao solicitante. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Atendimento ao chamado do CECOPOM: 
É o ato de resposta do policial, em serviço na viatura no setor de policiamento, disponibilizando-
se para o atendimento da ocorrência. 
Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, exclusivamente, sem variações 
impróprias ou gírias, primando pela clareza e agilidade no uso do rádio. 
Ao receber a mensagem, via rádio, o patrulheiro deve responder: “VTR , equipe 
embarcada... ou desembarcada... Rua/Av/Tv : situação de . 
Em seguida deve anotar, os dados da ocorrência repassados pelo CECOPOM e quando tudo estiver 
anotado, dizer ao microfone do rádio: "QSL, QTI”. 
 
Código Q: 
QAP - Escuta, escutar. 
QAR - Autorização para abandonar a escuta (QAR-20). QRA 
- Nome do operador, prefixo da estação. 
QRG - Influência exata. 
QRI - Tonalidade dos sinais: 
01 - BOM; 
02 - VARIÁVEL; e 
03 - MAU. 
QRK - Legibilidade dos sinais: 
01 - ILEGÍVEL; 
02 - LEGÍVEL COM INTERMITÊNCIA; 
03 - LEGÍVEL COM DIFICULDADE; 
04 - LEGÍVEL; e 
05 - PERFEITAMENTE LEGÍVEL. 
QSA - Intensidade dos sinais: 
01 - APENAS PERCEPTÍVEL; 
02 - MUITO FRACA; 
03 - UM TANTO FRACA; 
04 - BOA; 
80 
 
 
05 - ÓTIMA. 
QRM - Interferência de outra estação. 
QRN - Interferência estática. 
QRO - Aumentar potência. 
QRP - Diminuir potência. 
QRQ - Mais depressa. 
QRS - Mais devagar. 
QRT - Parar transmitir. 
QRU - Novidade, assunto, tens algo para mim? 
QRV - Pronto para receber à chamada, às suas ordens. QRX - 
Espere, aguarde um momento, dar um tempo. 
QRZ - Quem me chama? 
QSJ - Dinheiro. 
QSL - Entendido, confirmado, compreendido. 
QSO - Contato direto entre duas estações, contato pessoal entre dois operadores. QSP - 
Retransmissão gratuita, ponte entre duas estações através de contato indireto. QSY - Mudar para 
outra frequência. 
QTA - Última forma, cancele a última mensagem. QTC 
- Telegrama, mensagem. 
QTH - Local dos fatos, endereço, localização, ponto de encontro, onde se encontra? 
QTR - Hora exata, hora dos fatos, qual o horário? QTI 
- Rumo verdadeiro. 
QTJ - Velocidade do veículo. QTU - 
Horário de funcionamento. QUA - 
Notícias. 
QUB - Informar visibilidade. 
TKS - Obrigado(a), grato(a). 
NHILL - Nada, nenhum(a). 
 
Alfabeto Geográfico da PMAM: 
A – América J – Japão S – Santiago 
B - Brasil. K – Kênia T – Toronto 
C - Canadá. L – Londres U – Uruguai 
D - Dinamarca. M – México V – Venezuela 
E - Europa. N – Noruega W – Washington 
F - França. O – Oceania X – Xingu 
G – Guatemala P – Portugal Y – Yucatán 
H – Holanda Q – Quebec Z – Zanzibar 
I – Itália R – Roma 
Algarismos: 
ZE-RO ou NE-GA-TI-VO; 01- UNO; 
02- DO-IS; 03- TRÊS; 
04- QUA-TRO; 05- CIN-CO; 
06- MEIA-DÚ-ZIA; 07- SE-TE; 
08- OI-TO 09- NO-VE. 
Obs: podem ser comunicados os algarismos por números ORDINAIS: 
ZERO ou NE-GA-TI-VO; 01- PRIMEIRO; 
02- SEGUNDO; 03- TERCEIRO; 
04- QUARTO; 05- QUINTO; 
81 
 
 
06- SEXTO; 07- SÉTIMO; 
08- OITAVO 09- NONO. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM 
CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) 
SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.02 
ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento para o local 
da ocorrência (em viatura). 
RESPONSÁVEL: Policial (motorista) 
REVISADO EM: 
20.05.2022 
Nº DA REVISÃO:ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Escolha do itinerário até o local de ocorrência. 
2. Deslocamento da viatura para o local de ocorrência, utilizando: farol, luzes 
intermitentes e alarmes sonoros, conforme necessidade. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Traçar itinerário para o local da ocorrência, bem como, os caminhos alternativos. 
2. Ligar dispositivos de luz intermitente, faróis; se em serviço de urgência, os alarmes sonoros 
também devem ser acionados. 
3. Utilizar velocidade compatível com a via e a segurança do trânsito. 
4. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via, sempre que estiver em serviço de urgência. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a chegada ao local da ocorrência seja em segurança e no menor tempo possível. 
Que não sejam cometidas infrações de trânsito, sem motivo e segurança real. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se existir problemas nos dispositivos luminosos ou sonoros, reduzir a velocidade. 
2. Se os equipamentos apresentarem alterações, proceder o registro em documentação própria, 
informando de imediato ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento para providências 
necessárias. 
3. Se houverem dúvidas quanto ao itinerário e faltar o guia de endereços na viatura, buscar 
informações junto ao CECOPOM ou transeuntes locais. 
4. Se ocorrer impedimento quanto ao planejamento inicial, optar por um caminho alternativo. 
5. Se houver algum acidente ou incidente mecânico com a viatura durante o deslocamento, o policial 
deve informar ao CECOPOM e solicitar ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento que a 
ocorrência seja redistribuída para outra viatura. 
POSSIBILIDADES DE ERROS 
1. Deslocar-se em velocidade elevada, colocando em risco a equipe e demais pessoas no trânsito. 
2. Deslocar-se em velocidade incompatível com a via no deslocamento. 
3. Deixar de utilizar cinto de segurança durante os deslocamentos. 
4. Faltar com atenção, deixando de usar os recursos sonoros e luminosos disponíveis. 
5. Escolher inadequadamente o itinerário. 
6. Anotar o endereço errado. 
7. Deixar de se acercar dos dados mínimos e necessários ao atendimento da ocorrência. 
8. Alertar motoristas e pedestres distraídos, de forma escandalosa e através de gestos e gritos para 
que deem passagem à viatura. 
9. Deixar de no trajeto observar os dados passados, considerando a possibilidade de deparar com 
os suspeitos. 
 
82 
 
 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
 
ABORDAGEM A PESSOA(S) 
EM CONDIÇÃO DE 
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Chegada ao local da 
ocorrência (em viatura). 
RESPONSÁVEL: Toda equipe. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Primeiros contatos com os elementos indicados na ocorrência. 
2. Posicionamento adequado da viatura no local. 
3. Confirmação dos dados obtidos referentes à ocorrência. 
4. Verificação da necessidade de reforço policial. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar a viatura em local visível e seguro, com o equipamento de luz intermitente ligado, 
mostrando à comunidade local a presença policial tanto no período noturno como no diurno. 
2. Confirmar a ocorrência. 
3. Observar pessoa(s) segundo as características e atitude(s) apontada(s) pelo CECOPOM ou 
solicitante(s). 
4. Constatar o número de pessoas envolvidas e espectadores. 
5. Julgar a necessidade de pedir reforço, sem agir até que o tenha, se for o caso. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a ocorrência irradiada seja confirmada. 
2. Que a viatura patrulhe em condições ideais de segurança, até que a(s) pessoa(s) em condição 
de fundada(s) suspeita(s) seja(m) identificada(s) e abordada(s), se for o caso. 
3. Que o policial tenha plena consciência do número de pessoas envolvidas, observando se estão 
armadas ou não. 
4. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta policial na ocorrência. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se a ocorrência irradiada não corresponder à constatação, cientificar ao CECOPOM sobre tal 
situação. 
2. Se constatar que o número de pessoas envolvidas é maior do que o esperado e anunciado pelo 
CECOPOM ou solicitante(s), solicitar imediatamente o reforço policial, protegendo-se 
suficientemente. 
3. Se existir impossibilidade técnica para a solução da ocorrência, solicitar o apoio do Supervisor 
ou Coordenador do Policiamento. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de levar em consideração as possíveis variações que possam existir nas informações 
recebidas acerca da ocorrência (do CECOPOM ou solicitante). 
2. Desconsiderar o possível grau de periculosidade da ocorrência, agindo com desatenção, apatia 
e sem técnica, conforme a figura nos esclarecimentos. 
3. Patrulhar de forma negligente, não possibilitando a visualização da(s) pessoa(s) a serem 
abordadas. 
4. Deixar de considerar as vulnerabilidades do local de ocorrência. 
5. Permitir que pessoa(s) supostamente armada(s), envolvida(s) na ocorrência, 
permaneça(m) nesta condição sem ser(em) verificada(s). 
83 
 
 
6. Deixar de dar a devida atenção a(s) pessoa(s) envolvida(s) ou ao(s) solicitante(s), mesmo que 
o(s) suspeito(s) não estejam presentes no local. 
7. Deixar de verbalizar de forma técnica. 
8. Estacionar a viatura com as portas abertas e de forma irregular. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) 
EM CONDIÇÃO DE 
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.04 
ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação da(s) 
pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 
RESPONSÁVEL: Toda equipe. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 
2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de 
terceiro(s) ali presente(s) e da(s) pessoa(s) a ser (em) abordada(s). 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em condição de fundada(s) suspeita(s) 
ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurança Pública. 
2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja riscos a terceiros. 
3. Verificar possíveis rotas de fuga. 
4. Verificar se a iluminação do local é adequada. 
5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s) 
pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura à distância. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s), a(s) qual(is) 
deve(m) ser abordada(s). 
2. Que o ambiente seja analisado adequadamente, a fim de que a abordagem seja feita no melhor 
domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade. 
AÇÕES CORRETIVAS 
Se o local não for adequado para a abordagem, evitar fazê-lo, até que seja possível uma ação com 
segurança. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) que esteja(m) em atitude(s) suspeita(s), o que impedirá a ação 
preventiva da polícia na questão da Segurança Pública. 
2. Escolher local impróprio para a abordagem. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Ilustração: situação de normalidade na zona bancária 
84 
 
 
 
Ilustração: veículo e condutor suspeitos defronte a banco 
 
 
 
 
Ilustração: taxista sinalizando passageiros suspeitos 
 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) 
EM CONDIÇÃO DE 
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.05 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a pessoa em 
condição de fundada(s) suspeita(s). 
RESPONSÁVEL: Toda equipe. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Comando verbal do Policial Militar comandante da equipe para que a(s) pessoa(s) suspeita(s) se 
submeta(m) à abordagem. 
Aproximação à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 
O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 
85 
 
 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Certificar-se das condiçõesde segurança do ambiente, agindo os policiais, no mínimo, em 
dupla (um na função de segurança enquanto o outro executa a aproximação e a busca pessoal), 
antes de se aproximarem da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 
2. Informar, o chefe da equipe, ao CECOPOM, a situação e o local da abordagem, se houver a 
possibilidade. 
3. Aproximar-se dos suspeitos mantendo uma distância que permita uma atitude evasiva e 
defensiva ao policial em caso de reação do(s) suspeito(s), conforme fig.1. 
4. Verbalizar, o Policial Militar comandante da equipe, com comando de voz firme, alto e claro, 
proferindo as seguintes palavras: “POLÍCIA! PARADO(S)!”; determinando ao(s) abordado(s) 
para o posicionamento de busca pessoal, conforme POP N° 3.02.07. 
5. Empunhar as armas em condições de uso; depois da primeira verbalização e persistindo a 
desobediência por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir verbalmente para o cumprimento 
das determinações legais, adotando o uso diferenciado da força. 
6. Determinar de forma simples e clara para que o(s) abordado(s) se dirija(m) à área de segurança, 
onde houver um anteparo, para que seja realizada a busca pessoal, reduzindo ao máximo o 
potencial de reação ofensiva do(s) abordado(s). 
7. Determinar em seguida: “MÃOS NA CABEÇA, COM OS DEDOS ENTRELAÇADOS DE 
FRENTE PARA A PAREDE (OU OUTRO ANTEPARO, CASO HAJA), “ABRA (M) AS 
PERNAS. Após, o Revistador colocará sua arma no coldre, fechando-o, conforme fig. 2. 
8. Posicionar-se lateralmente em relação ao encarregado da busca pessoal, conforme fig. 3. O 
Segurança mantem-se a uma distância segura, evitando tê-lo em sua linha de tiro, devendo 
observar atentamente as pessoas envolvidas diretamente na abordagem e aquelas que se 
encontram nas proximidades, não perdendo sua vigilância às mãos e à linha da cintura do(s) 
abordado(s) durante toda a abordagem. 
9. Colocar sua arma no coldre e fechá-lo, antes de iniciar a aproximação ao abordado a ser 
submetido à busca pessoal, o encarregado da busca deve evitar que o revistado tenha fácil 
acesso ao armamento policial. 
10. Caso haja mais de um abordado, o segurança deverá tomar posição onde fique melhor a 
visualização do suspeito que não está sob o controle do revistador, não se esquecendo de 
manter a atenção ao perímetro e de executar o controle de cano. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a ação policial seja respeitosa, segura e eficaz. 
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes 
de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 
3. Que toda(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s), sob os parâmetros da Segurança 
Pública, sejam submetidas à busca pessoal. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não querer(em) submeter-se à busca pessoal, 
procurar, primeiramente, alertá-la(s) sobre as consequências da desobediência à ordem legal. 
Persistindo-se a desobediência, agir com superioridade numérica, isolando-a(s) dos demais e 
usar os meios necessários e moderados para compeli-la(s) ao cumprimento da determinação 
legal. 
2. Se ocorrer reação por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), a ação policial deve ser proporcional 
a ela. 
3. Se o policial que executa a busca pessoal entrar na linha de tiro da segurança, este deverá 
corrigir seu posicionamento. 
4. Se pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) demorar(em) a responder ou acatar às 
86 
 
 
determinações, mas não estiver(em) esboçando resistência, considerar a possibilidade de 
ser(em) deficiente(s) físico(s), auditivo(s) ou mental(is); e tão logo venha a constatação, 
permanecer atento, não esmorecendo na segurança, contudo, respeitando as limitações 
observadas e sinalizando com as mãos a intenção da determinação. 
Se houver necessidade, o policial deve preferir o uso diferenciado da força. A arma de fogo só 
pode ser usada em condições de extrema necessidade, face à agressão de grande potencial 
lesivo à integridade física e à vida dos policiais, praticada pelo(s) abordado(s). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Realizar qualquer abordagem sozinho. 
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem 
policial, encorrendo em abuso de autoridade. 
3. Estar desatento permitir que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) empreenda(m) fuga ou 
reação. 
4. Deixar de atentar para o uso diferenciado da força para que a(s) pessoa(s) resistente(s) se 
submeta(m) à busca pessoal. 
5. Faltar com as regras de segurança na sua ação (inobservância da linha de tiro, por exemplo). 
6. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e fisicamente as pessoas abordadas. 
7. Manter a arma apontada/enquadrada a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) 
quando não ofereça(m) risco(s), após visualização das mãos desta(s). 
8. Deixar de perceber que a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) não cumpre(m) 
as determinações por ser(em) portadores de necessidades especiais (surdos, mudos, doentes 
mentais, etc.). 
9. Realizar a ação policial de maneira descoordenada, sem a observância do padrão ou com ambos 
policiais determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confusão e embaraço. 
10. Sacar a arma e apontá-la indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada. 
11. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
 
 
Figura 1 
 
87 
 
 
 
 
Figura 2 
 
 
 
Figura 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM 
CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) 
SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.06 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Busca Pessoal. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Posicionar a(s) pessoa(s) para a busca pessoal. 
2. Identificar pessoa(s) que se disponha(m) a servir como testemunha(s). 
3. Encontrar objetos ilícitos e que ameacem à integridade física de policiais ou terceiros. 
4. Agradecer a colaboração da(s) pessoa(s) revistada(s), se inocente(s). 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Estar sempre ATENTO na realização da busca pessoal, especialmente o Segurança. 
2. Certificar-se, quando na aproximação, que a arma do Revistador esteja guardada no coldre 
fechado, antes de iniciar a busca pessoal pelas costas do abordado, a fim de que tenha as mãos 
livres e poder de reação em caso de resistência física. 
3. Adotar a seguinte sequência: 
4. Conduzir os abordados em direção a algum anteparo, realizar a chave de dedo nos abordados. 
5. Posicionar-se firmemente, de forma que a arma sempre esteja o mais distante possível da pessoa 
revistada, posicionando o pé da frente junto ao calcanhar do revistado, de acordo com o lado a 
ser revistado, trocando-o para a revista do lado oposto, revistando-o lateralmente, conforme fig. 
1, 2, 3. 
6. Escolher primeiro o lado a ser revistado, iniciando pela região da cintura, depois verificar a 
região do tronco, o membro superior e, por fim, o membro inferior do respectivo lado. Repetindo 
o procedimento do lado oposto. 
7. Proceder quando detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatado flagrante 
delito, imediatamente: separar, se for o caso, e colocar na posição de joelhos, a(s) pessoa(s), a 
fim de que seja(m) algemado(as), conforme POP N°1.02.02 e legislação em vigor, e reiniciada 
uma busca pessoal mais minuciosa, ou ainda se for o caso, conduzi-la(s) ao interior da viatura. 
8. Relacionar os objetos ilícitos encontrados. 
9. Requisitar ao revistado sua identificação por meio de seus documentos e conferir sua 
autenticidade, conforme fig. 4. 
10. Anotar os dados pessoais do revistado. 
11. Pesquisar os antecedentes criminais do revistado, se ainda houver dúvidas, através da tecnologia 
embarcada disponível. 
12. Buscar, efetivamente, identificar e qualificar testemunhas quepossam ser devidamente 
convocadas a prestar esclarecimentos a respeito dos fatos, devendo as exceções estarem 
plenamente justificadas, quando constatado flagrante delito em relação a(s) pessoa(s) 
abordada(s). 
13. Identificar-se e fazer perguntas ao revistado, tais como: “Você está bem?”; “Seus pertences estão 
completos?”. 
14. Liberar a(s) pessoa(s) revistada(s), após a busca pessoal, se verificado que não está em estado 
de flagrância e que não possui pendências criminais, explicando a finalidade da abordagem com 
base no motivo real da suspeição. 
15. Colocar-se à disposição e agradecer a cooperação, conforme fig.5. 
RESULTADOS ESPERADOS 
89 
 
 
1. Que o procedimento seja executado preservando a segurança da equipe policial. 
2. Que os direitos e a integridade física do(s) revistado(s) sejam preservados. 
3. Que, tão logo seja constatado flagrante delito em relação à(s) pessoa(s) abordadas sejam, 
imediatamente, conduzida(s) a autoridade policial competente. 
4. Que todo objeto ilegal portado pelo(s) revistado(s) seja detectado e apreendido. 
5. Que o(s) revistado(s) seja(m) identificado(s) e suas pendências criminais pesquisados, bem 
como seus documentos conferidos quanto à veracidade e autenticidade. 
6. Que pessoas foragidas da justiça sejam conduzidas a Autoridade Policial competente para 
verificação da atual situação e procedimentos cabíveis. 
7. Que a população reconheça o grau de respeito e profissionalismo manifestos na ação policial. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o revistador verificar que o segurança está desatento, chamar sua atenção para a tarefa, 
sinalizando com o sinal de atenção (mão espalmada acima da cabeça). 
2. Se o revistado esboçar reação, o revistador deve afastar-se e iniciar novamente a verbalização, 
prevalecendo o uso diferenciado da força. 
3. Se o revistado investir contra a arma do policial, o segurança deve estar pronto para agir 
rapidamente, observando o uso diferenciado da força. 
4. Se o revistado não quiser se identificar ou responder a alguma pergunta pertinente durante o ato 
de identificação, alertá-lo sobre os aspectos legais de tal desobediência. 
5. Se houver a suspeita de que o documento apresentado é falso, conduzir o portador à Autoridade 
Policial competente, para procedimentos necessários. 
6. Se ao término da revista, a pessoa revistada reagir com desaprovo ao procedimento 
policial, de forma educada, procurar elucidá-lo da importância e necessidade da ação, 
apresentando o motivo da suspeição. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de verbalizar corretamente as determinações sequenciais a serem executadas pelo 
abordado. 
2. Executar sem cautela e com desatenção, tanto o segurança como o revistador, suas tarefas. 
3. Permanecer na linha de tiro do segurança. 
4. Posicionar-se incorretamente para fazer a segurança do procedimento. 
5. Deixar de alertar ao segurança o encontro de objeto ilícito. 
6. Deixar de continuar a busca pessoal quando do encontro de qualquer objeto ilícito. 
7. Deixar de verificar pendências criminais do abordado. 
8. Deixar de identificar testemunhas quando necessário. 
9. Deixar de esclarecer os motivos pelos quais ensejaram tal abordagem a pessoa abordada. 
10. Realizar a busca pessoal com pressa. 
11. Extraviar ou danificar materiais de posse dos abordados. 
 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Item1: Deve-se deslizar a mão pelas vestes do abordado, evitando apalpações, pois objetos podem 
deixar de ser detectados, contudo elas devem ser utilizadas para verificações externas de bolsos 
em geral. Evitar introduzir a mão no bolso do revistado quando perceber objeto que possa 
contaminar o revistador como agulhas ou objetos cortantes. Como já foi dito, a região da cintura 
deve ser sempre priorizada, pois dá fácil acesso ao armamento possivelmente portado pela pessoa. 
 
90 
 
 
 
Figura 1 Figura 2 
 
Figura 3 Figura 4 
 
Figura 5 
 
 
91 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) 
EM CONDIÇÃO DE 
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 
PROCESSO: 3.02.00 
PROCEDIMENTO: 3.02.07 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Condução a repartição 
pública competente. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe.. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Coleta de dados, apreensão de objetos, identificação de testemunhas. 
2. Apresentação da ocorrência na repartição pública competente. 
3. Embarque das partes na viatura. 
4. Colocação da algema no (s) infrator (es) da lei. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Proceder busca pessoal, conforme POP 3.02.07 
2. Algemar conforme POP 1.02.02 
3. Auxiliar o embarque na viatura de forma que o conduzido não venha a se auto- lesionar em 
portas ou janelas da viatura, conforme fig. 1 a 6. 
4. Reunir dados e partes da ocorrência, inclusive testemunhas. 
5. Verificar qual o Distrito Integrado de Polícia, Delegacia Especializada ou outro órgão 
competente. 
6. Deslocar-se para a repartição pública competente. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que as pessoas envolvidas estejam identificadas e revistadas, conforme POP 3.02.04 e 
3.02.07. 
2. Que os infratores da lei já estejam algemados, conforme POP 1.02.02. 
3. Que as pessoas embarcadas na viatura não sejam lesionadas em virtude do embarque. 
4. Que todos os dados necessários sejam obtidos e registrados. 
5. Que as testemunhas sejam conduzidas separadamente do(s) infrator (es) da lei. 
6. Que todos os objetos, instrumentos de crime sejam apreendidos e apresentados à autoridade 
correspondente. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver dúvidas quanto à repartição pública competente para o atendimento da ocorrência, 
solicitar esclarecimentos do CECOPOM. 
2. Se alguma das pessoas envolvidas estiver lesionada, identificar testemunha do fato e 
providenciar o devido atendimento antes da apresentação na repartição pública competente. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de reunir os dados necessários à apresentação da ocorrência. 
2. Deixar de apresentar as partes à repartição pública competente (testemunhas, vítimas e 
autores). 
3. Deixar de algemar infrator (es), obedecendo a legislação em vigor. 
4. Deixar de providenciar atendimento à(s) pessoa (s) lesionada (s). 
5. Conduzir no mesmo ambiente da viatura o(s) infrator (es) da lei e as demais partes. 
6. Deixar, a autoridade policial judiciária ou os seus agentes, de receber ou dar prosseguimento à 
ocorrência criminal quando originada ou concluída dentro de sua subárea de responsabilidade. 
92 
 
 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00 
 
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional; 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02; 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 
4. Armamento; 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC, conforme POP n° 1.05.03; 
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento da ocorrência 
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº 
3.02.01); 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide 
POP nº 3.02.02); 
Chegada ao local 
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº 
3.02.03); 
 
 
Atendimento 
Identificação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP 
n° 3.03.01); 
Abordagem a pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP n° 
3.03.02); 
Busca pessoal (Vide POP n° 3.02.07); 
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP n° 3.02.08); 
Apresentação da ocorrência 
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública 
Competente (Vide POP n° 3.02.09); 
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP n° 3.2.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional; M-2 
2 – Busca Pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal 
3 – Busca Pessoal em 
Mulheres 
Art. 249 do Código de Processo Penal 
4 – Comunicação IP – 02 PMAM 
5 – Deslocamento para o local 
de ocorrência 
Art. 29, inciso VII, de a a d, do Código de TrânsitoBrasileiro 
6 – Resistência por parte da 
pessoa a ser abordada 
Desobediência (Art. 330), desacato (Art. 331) e 
resistência (Art. 329 todos do Código Penal); 
Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 
7 – Prisão em flagrante Art. 301, 302 e 303 do Código Penal 
 
8 – Condução das partes 
Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art. 234, § 
1º, e Art. 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 
11/2008 do STF. 
 
 
93 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
ABORDAGEM A PESSOA(S) 
INFRATORA(S) DA LEI 
PROCESSO: 3.03.00 
PROCEDIMENTO: 3.03.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação da(s) 
pessoa(s) infratora(s) da Lei. 
RESPONSÁVEL: Equipe policial. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 
2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de 
terceiros ali presentes e da(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em atitude(s) suspeita(s) ou em local 
que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurança Pública; 
2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas para que não haja riscos a terceiros; 
3. Verificar possíveis rotas de fuga; 
4. Verificar se a iluminação do local é adequada; 
5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s) 
pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura à distância. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, a(s) qual(is) deve(m) ser 
abordada(s); 
2. Que seja realizada a análise adequada do ambiente para que a abordagem seja feita com o 
melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade policial. 
AÇÕES CORRETIVAS 
Se o local não for mais adequado à abordagem evitar fazê-lo até que seja possível, uma ação com 
maior segurança. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, o que impedirá uma ação preventiva e/ou 
repressiva imediata da polícia na questão da Segurança Pública; 
2. Escolher local inadequado à abordagem, o qual ofereça riscos à equipe ou terceiros envolvidos. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) 
INFRATORA (S) DA LEI 
PROCESSO: 3.03.00 
PROCEDIMENTO: 3.03.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a(s) REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
pessoa(s) infratora(s) da Lei. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe.. 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Comando verbal do Policial Militar comandante da equipe. para que a(s) pessoa(s) infratora(s) 
da Lei se submeta (m) à abordagem; 
2. Aproximação ao(s) infrator(es) a ser(em) abordado(s); 
3. O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 
94 
 
 
4. Prisão da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Certificar-se das condições de segurança do ambiente, antes de se aproximar da(s) pessoa(s) 
infratora(s) da Lei; 
2. Observar o risco extremado antes de iniciar a verbalização, agindo o Policial Militar comandante 
da equipe. na redução ao máximo o potencial de reação ofensiva do(s) infrator(es); 
3. Aproximar-se atentamente, não excedendo a distância que permita ao policial uma atitude 
evasiva e defensiva, em caso de reação do(s) infrator(es); 
4. Manter as armas empunhadas em condições de uso, com o dedo fora do gatilho, sendo que um 
dos policiais desempenhará a função de Segurança, enquanto o outro executará a aproximação, 
uso de algemas e busca pessoal. (POP n° 1.02.02 e 3.02.07); 
5. Verbalizar através de um comando de voz firme, alto e claro, proferindo o Policial Militar 
comandante da equipe. as seguintes palavras: “POLÍCIA! DEITADO! NO CHÃO! BRAÇOS 
ABERTOS! MÃOS ESPALMADAS PARA CIMA!”. Persistindo a desobediência, o policial 
deverá insistir verbalmente para o cumprimento das determinações legais, adotando o uso 
diferenciado da força; 
6. Verbalizar, diante de um infrator da Lei empunhando uma arma, ordenando: “POLÍCIA! 
SOLTA A ARMA!”, (SEMPRE VISUALIZANDO AS MÃOS DOS INFRATORES), insistindo 
quantas vezes forem necessárias, a fim de que o policial esteja amparado pela excludente de 
ilicitude da legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal. Caso haja a tentativa por parte 
do infrator da Lei em apontar arma para os policiais, estes empregam arma de fogo, revidando 
a injusta agressão; 
7. Iniciar a aproximação após o cumprimento das determinações do Policial Militar comandante 
da equipe. aos infratores da Lei, sendo que estes deverão se encontrar na posição adequada para 
aproximação do policial encarregado da busca; 
8. Colocar sua arma no coldre devendo fechá-lo antes de iniciar a aproximação à(s) pessoa(s) 
infratora(s) da Lei; 
9. Manter especial atenção às mãos do(s) infrator(es) durante toda a abordagem; 
10. Posicionar-se lateralmente em relação ao Revistador, estando o Segurança com sua arma em 
condições de uso, evitando tê-lo entre em sua linha de tiro e olhando atentamente para o(s) 
infrator(es), chamando sempre a atenção e não perdendo sua vigilância durante toda a ação; 
11. Algemar o(s) infrator(es) da Lei, conforme POP n° 1.02.02, em seguida proceder busca pessoal, 
devendo procurar armas, em primeira instância, posteriormente qualquer objeto relacionado com 
práticas delituosas tais como: entorpecentes; documentos e objetos não pertencentes ao revistado 
e o que achar suspeito; 
Preferir o uso de força menos letal, empregando a arma de fogo somente em condições de extrema 
necessidade, face à agressão de grande potencial lesivo à integridade física e à vida dos policiais, 
praticada pelo(s) infrator(es). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que toda(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei seja(m), sob os parâmetros da Segurança 
Pública, abordada(s), algemada(s), submetida(s) à busca pessoal e devidamente conduzida(s); 
2. Que a ação policial seja coordenada, segura e eficaz; 
Que haja proporcionalidade no uso da força, em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) 
infratora(s) da Lei. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver reação, a ação policial deve ser proporcional a ela; 
2. Se for constatada a possibilidade de reação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ou o surgimento 
de um novo fator de risco, deverá alertar seu(s) companheiro(s), de forma que lhes permita a 
adoção de uma medida de contenção e controle ou busca de abrigos, ou coberturas mais 
95 
 
 
adequadas; 
3. Se a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ficar(em) nervosa(s), procurar desencorajá-la(s) no sentido 
de proceder a uma reação ou ofensa, deixando claro que a intenção da Polícia não é a de feri-
la(s); 
4. Se ocorrerem reações violentas por parte da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, providenciar 
socorro pré-hospitalar ou médico o mais rapidamente possível. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Permitir que o(s) abordado(s) empreenda(m) fuga; 
2. Deixar de tomar as medidas legais para que ocorra a captura da(s) pessoa(s) infratora(s) da 
Lei; 
3. Faltar com as regras de segurança na sua ação (cruzar constantemente a linha de tiro, manter o 
dedo no gatilho, etc.); 
4. Agir com excesso e/ou abuso de poder, envolvendo-se emocionalmente na ação; 
5. Agir de maneira descoordenada, sem qualquer sequência lógica ou com mais de um policial 
determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confusão e embaraço; 
6. Sacar a arma e a apontar incorreta e desnecessariamente; 
Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional. 
 
 
MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.04.00 
 
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA 
SUSPEITA 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme n°1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03. 
6.Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento 
1. Conhecimento da ocorrência. (Vide POP Nº 
3.02.01). 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência. (Vide 
POP Nº 3.02.02). 
Chegada ao local 
3. Chegada ao local da ocorrência. (Vide POP Nº 
3.02.03). 
Adoção de medidas específicas 
4. Abordagem a veículo sob fundada suspeita (Vide 
POP Nº 3.04.01). 
Condução 5. Condução da(s) parte(s). (Vide POP Nº 3.02.08) 
Apresentação da ocorrência 
6. Apresentação da ocorrência na Repartição 
Pública Competente. (Vide POP Nº 3.02.09). 
Encerramento 
7. Encerramento da ocorrência. (Vide POP Nº 
3.02.10). 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
96 
 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional; M-2 
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 
3 – Busca Pessoal em 
Mulheres 
Art 249 do Código de Processo Penal 
4 – Comunicação IP – 02 PMAM 
5 – Deslocamento para o 
local de ocorrência 
Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito 
Brasileiro 
6 – Resistência por parte da 
pessoa a ser abordada 
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e resistência (Art 
329 todos do Código Penal); 
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal 
 
8 – Condução das partes 
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, 
§ 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do 
STF. 
9 – Fiscalização do Veículo 
e do Condutor 
Art 23, III, do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
ABORDAGEM A VEÍCULO 
SOB FUNDADA SUSPEITA 
PROCESSO: 3.04.00 
PROCEDIMENTO: 3.04.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo sob 
fundada suspeita com 02 policiais. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe.. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Impacto da chegada para a abordagem. 
2. Desocupação do veículo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
97 
 
 
1. Visualizar a(s) pessoa(s) no interior do veículo, solicitando apoio se houver superioridade 
numérica evidente. 
2. Determinar que o condutor do veículo sob condição de fundada suspeita pare, através de um 
toque dos alarmes sonoros e um sinal com o farol. 
3. Informar ao CECOPOM a situação e local da abordagem; 
4. Parar a viatura a distância aproximada e segura, entre 3 a 5 metros de distância, imediatamente 
atrás, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veículo abordado, angulando a 
viatura para a esquerda e girando todo o volante à esquerda após a parada, proporcionando 
mais segurança no momento do desembarque e na formação do teatro de abordagem, conforme 
fig.1. 
5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condição de 
pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento, bem 
como as luzes intermitentes e o pisca alerta ligados. 
6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Policial Militar comandante da equipe. irá 
proferir as seguintes palavras:.“POLÍCIA! MOTORISTA, DESLIGUE O VEÍCULO, DESÇA 
COM AS MÃOS SOBRE A NUCA, COM DEDOS ENTRELAÇADOS E CAMINHE PARA 
TRÁS DO PORTA MALAS, SEMPRE DE COSTAS PARA MIM! TEM MAIS ALGUÉM 
NO VEÍCULO? PASSAGEIROS, DESÇAM DO VEÍCULO COM AS MÃOS SOBRE A 
NUCA COM DEDOS ENTRELAÇADOS E CAMINHEM PARA TRÁS DO PORTA 
MALAS DE COSTAS PARA MIM.” Será, ainda, determinado que mantenham as portas 
abertas. (fig 3 e 4) 
7. Nesse momento o comandante dará um sinal para que seja realizado o desembarque da 
guarnição, os quais deverão realizar a abertura do leque de abordagem no espaço seguro 
deixado pela viatura. Irão caminhar em direção ao veículo com o armamento engajado, de 
maneira dinâmica, evitando sempre o posicionamento na linha de tiro um do outro. O 
comandante da equipe então irá fazer a varredura do veículo, verificando se no interior não 
ficou algum indivíduo. Deverá adotar tomada de ângulo, de maneira segura. 
8. A busca será realizada estando os abordados com as mãos na nuca e os dedos entrelaçados, 
aplicando-se a chave de dedo. 
9. Proceder a busca pessoal pelo motorista, sempre puxando o revistado um passo atrás dos 
demais abordados, para manter distância segura, enquanto o policial Responsável da Equipe 
fará a segurança do procedimento. Durante a busca somente a equipe se movimenta. Deverá 
ser observado o controle de cano por parte do segurança. Quando houver mais de um abordado, 
o segurança da equipe deverá posicionar-se em local onde possa visualizar os suspeitos da 
melhor maneira, fazendo controle de cano e sem varrer a costa do revistador. 
10. Determinar após o término da busca pessoal, que o(s) abordado(s) se posicione(m) na calçada 
ao lado Policial Militar comandante da equipe.. 
11. Proceder a vistoria no veículo, inclusive o policial Motorista irá verificar o porta- malas, 
conforme fig. 8, 9 e 10. 
12. Solicitar a documentação pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentação do veículo, 
que recolhida pelo policial Motorista, será feita a verificação da documentação junto à 
tecnologia embarcada ou CECOPOM, conforme fig. 11. 
13. Entregar toda a documentação ao Responsável, quando nada for constatado na verificação, 
sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietário(s). Os 
98 
 
 
 
policiais serão cordiais e o policial Responsável se identificará e procederá a liberação do(s) 
abordado(s), aguardando a saída do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.12. 
14. Atuar, conforme POP n° 3.05.00, ao se constatar indícios ou materialidade de crime. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que as pessoas em condição de fundadas suspeitas sejam identificadas pela equipe. 
2. Que a abordagem policial baseada na condição de fundada suspeita atenda a critérios objetivos 
decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 
3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a 
população circulante e o(s) abordado(s). 
4. Que numa possível reação, a equipe esteja preparada para o confronto. 
5. Que cada policial se exponha o mínimo possível. 
6. Que a(s) pessoa(s) em condição defundada(s) suspeita(s) não tenha(m) possibilidade(s) de 
reação durante a abordagem. 
7. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANÇA. 
8. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o veículo possuir película (insul-film), o policial Responsável, deverá utilizar as técnicas de 
“vistoria por fatiamento” e a “tomada de ângulo”, quando for constatar a existência ou não de 
pessoas no interior do veículo abordado, com a abertura da porta de trás. 
2. Se o policial Responsável for surpreendido pela presença de outra(s) pessoa(s) no interior do 
veículo, quando da inspeção visual interna, deverá posicionar sua arma na posição de pronto, 
ou seja, deverá enquadrar a pessoa determinando: “DESÇA COM AS MÃOS NA CABEÇA 
E SE POSICIONE JUNTO AOS DEMAIS ABORDADO(S)”. 
3. Utilizar o uso diferenciado da força, quando não houver o cumprimento das determinações 
apresentadas pela equipe. 
4. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver 
evasão dos suspeitos no veículo, iniciar imediatamente o acompanhamento do veículo, 
tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres 
e qualquer outro prejuízo de ordem material. 
5. Atualizar continuamente a posição do veículo suspeito e o provável destino adotado, quando 
da realização de acompanhamento. 
6. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, após ser informado sobre evasão de 
veículo suspeito, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos 
predeterminados para condução de cerco. 
7. Se for constatada infração de trânsito, proceder de acordo com a legislação específica. 
POSSIBILIDADES DE ERROS1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado. 
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial, 
encorrendo em abuso de autoridade. 
3. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados após a busca pessoal, não 
fazendo o uso diferenciado da força. 
4. Posicionar incorretamente a viatura atrás do veículo a ser abordado. 
5. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial. 
6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 
99 
 
 
7. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão. 
8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 
9. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura, para a constatação da 
existência ou não de outra(s) pessoa(s). 
10. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, não conferir a documentação do(s) 
abordado(s) e do veículo. 
11. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evasão de veículo suspeito, não 
possibilitando o início ao cerco devido. 
12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das 
viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no 
entorno do veículo suspeito. 
13. Deixar de respeitar as normas de trânsito. 
 
Figura 1 Figura 2 
 
Figura 3 Figura 4 
 
100 
 
 
 
Figura 5 Figura 6 
 
 
 
 
Figura 7 Figura 8 
 
 
Figura 9 Figura 10 
 
101 
 
 
 
Figura 11 Figura 12 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
ABORDAGEM A MOTOCICLETA 
SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA 
SUSPEITA 
PROCESSO: 3.04.00 
PROCEDIMENTO: 3.04.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a motocicleta sob 
condição de fundada suspeita com 02 policiais. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
3. Impacto da chegada para a abordagem. 
4. Desocupação da motocicleta pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal. 
5. Retirada do capacete. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Visualizar a pessoa que conduz a motocicleta e demais ocupantes, solicitando apoio se 
constatada a necessidade. 
2. Determinar que o condutor da motocicleta sob suspeita pare, através de um toque dos alarmes 
sonoros e um sinal com o farol. 
3. Informar ao CECOPOM a situação e local da abordagem; 
4. Parar a viatura a distância aproximada e segura, imediatamente atrás da motocicleta abordada, 
conforme fig.1. 
5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condição de 
pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento, bem 
como as luzes intermitentes e o alerta ligados. 
6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Responsável pela equipe irá proferir as seguintes 
palavras: “POLÍCIA! MOTOCICLISTA, DESLIGUE A MOTICICLETA, DESÇA(M) COM 
AS MÃOS SOBRE O CAPACETE”. conforme fig. 3. 
7. Verbalizar ao(s) abordado(s), proferindo ainda o Responsável pela equipe: “VENHA(M) 
PARA TRÁS DA MOTOCICLETAS MANTENDO AS MÃOS SOBRE O CAPACETE, DE 
COSTAS PARA A VIATURA, ABRA(M) AS PERNAS E OLHE(M) PARA FRENTE”, 
conforme fig. 5. Adotar a posição desembarcado, a frente da viatura, conforme fig. 4. 
8. Proceder a busca pessoal pelo motorista, enquanto o policial Responsável da Equipe fará a 
segurança do procedimento, conforme fig. 6. Durante a busca somente a equipe se movimenta, 
102 
 
 
seguindo o método adotado na busca dos passageiros de carro. 
9. Determinar após o término da busca pessoal, que o condutor da motocicleta retire o capacete 
e repasse ao revistador para inspeção interna, que na existência de mais ocupantes, realizar o 
referido procedimentos com todos, deixando os capacetes revistados sobre o capo da viatura, 
conforme fig. 7, 8, 9 e 10. 
10. Determinar que o(s) abordado(s) permaneça(m) na lateral da via, solicitando a documentação 
pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentação da motocicleta, que recolhida pelo 
policial Motorista, será feita a verificação da documentação junto à tecnologia embarcada ou 
CECOPOM, conforme fig. 11 e 12. 
11. Proceder a vistoria na motociclista, inclusive o policial Motorista irá verificar a 
compatibilidade da numeração do chassis, conforme fig. 13. 
Entregar toda a documentação ao Responsável, quando nada for constatado na verificação, 
sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietário(s), como também o(s) capacete(s). 
Os policiais serão cordiais e o policial Responsável se identificará e procederá a liberação 
do(s) abordado(s), aguardando a saída do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.14. 
12. Atuar, conforme POP n° 3.05.00, ao se constatar indícios ou materialidade de crime. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas pela equipe. 
2. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a 
população circulante e o(s) abordado(s). 
3. Que numa possível reação, a equipe esteja preparada para o confronto. 
4. Que cada policial se exponha o mínimo possível. 
5. Que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não tenha(m) possibilidade(s) de reação durante 
a abordagem. 
6. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANÇA. 
7. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Utilizar o uso diferenciado da força, quando não houver o cumprimento das determinações 
apresentadas pela equipe. 
2. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver evasão 
dos suspeitos na motocicleta, iniciar imediatamente o acompanhamento do veículo, tomando 
medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres e qualquer 
outro prejuízo de ordem material. 
3. Atualizar continuamente a posição da motocicleta suspeito e o provável destino adotado, 
quando da realização de acompanhamento. 
4. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, após ser informado sobre evasão da 
motocicleta suspeita, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos 
predeterminados para condução de cerco. 
Se for constatada infração de trânsito, proceder de acordo com a legislação específica. 
POSSIBILIDADES DE ERROS 
1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada da motocicleta a ser abordado. 
2. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados, não fazendo o uso 
diferenciado da força. 
3. Posicionar incorretamente a viatura atrás da motocicleta a ser abordado. 
4. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial. 
5. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 
6. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão. 
7. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 
8. Deixar de conferir a documentação do(s) abordado(s) e da motocicleta, bem como, deixar de 
103 
 
 
proceder a vistoria veicular. 
9. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evasão de motocicleta suspeita, não 
possibilitando o início ao cerco devido. 
10. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das 
viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no 
entorno do veículo suspeito. 
11. Deixar de respeitar as normas de trânsito. 
 
 
Figura 1 Figura 2 
 
Figura 3 Figura 4 
 
 
Figura 5 Figura 6
104 
 
 
 
Figura 7 Figura 8 
 
 
Figura 9 Figura 10 
 
 
 
Figura 11 Figura 12
105 
 
 
 
Figura 13 Figura 14 
 
 
 
MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.05.00 
 
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR 
INFRATOR(ES) DA LEI. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conformePOP n° 1.05.03. 
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
7. Relação de veículos furtados /roubados. 
8. Relação de foragidos da justiça. 
9. Formulário para registro de auto vistoriado. 
10. Farol auxiliar portátil. 
11. Fita para isolamento de local de crime. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento 
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.01). 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.02). 
Chegada ao local 
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.03). 
Adoção de medidas específicas 
4. Abordagem a veículo ocupado por infrator(es) da lei 
(Vide POP Nº 3.05.01). 
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). 
Apresentação da ocorrência 
6. Apresentação da ocorrência na Repartição 
Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09). 
Encerramento 
7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
106 
 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional; M-2 
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 
3 – Busca Pessoal em 
Mulheres 
Art 249 do Código de Processo Penal 
4 – Comunicação IP – 02 PMAM 
5 – Deslocamento para o local 
de ocorrência 
Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito 
Brasileiro 
 
6 – Resistência por parte da 
pessoa a ser abordada 
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e 
resistência (Art 329 todos do Código Penal); 
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 
3688/41). 
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal 
 
8 – Condução das partes 
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, § 
1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do 
STF. 
9 - Fiscalização do Veículo e 
do Condutor 
Art 23, III, do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
ABORDAGEM A VEÍCULO 
OCUPADO POR 
INFRATOR(ES) DA LEI 
PROCESSO: 3.05.00 
PROCEDIMENTO: 3.05.01 
ESTEBELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo 
ocupado por infrator(es) da lei. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe.. 
REVISADO EM: 
21.05.2022 
Nº REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Impacto da chegada para a abordagem. 
2. Desocupação do veículo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Visualizar o veículo ocupado por infrator(es) da lei e, imediatamente, comunicar ao Supervisor 
ou Coordenar de Policiamento, a fim de que sejam realizados o acompanhamento e cerco do 
veículo, se necessário. Atentar para possibilidade de haver vítima/refém no interior do veículo 
suspeito, solicitando, neste caso, o apoio da unidade especializada. 
2. Acompanhar o veículo e transmitir via rádio ao CECOPOM as sucessivas posições ocupadas 
pelo veículo alvo e o sentido de sua trajetória, a fim de que seja realizado o cerco, conforme a 
necessidade. 
3. Confirmar o apoio solicitado, e verificado o local adequado para a interceptação, realizar a 
aproximação pela retaguarda do veículo alvo dando ordem de parada, através dos dispositivos 
de alarmes sonoros e dispositivos de luzes intermitentes, bem como do alerta e faróis da 
viatura. 
4. Parar a viatura da frente a uma distância aproximada e segura, imediatamente atrás do veículo 
alvo, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veículo abordado. A viatura em apoio 
para à retaguarda e na diagonal em relação a primeira, bloqueando fluxo de pedestres e veículos 
no local da abordagem. Conforme Fig. 1, 2 e 3. 
107 
 
 
5. Utilizar o armamento em condição de uso, enquadrando os infratores, os policiais se 
posicionam semiembarcado, permanecendo com as portas abertas e o motor em 
funcionamento, bem como com as luzes intermitentes e o alerta ligados e no primeiro momento 
da abordagem, o Responsável pela primeira equipe verbaliza: “POLÍCIA! MOTORISTA, 
DESLIGUE O VEÍCULO. MANTENHA(M) AS MÃOS ONDE EU POSSA VÊ-LAS”. 
Conforme Fig. 4 e 5. 
6. Dar sequência a verbalização, no qual o Responsável diz ao(s) ocupante(s) do veículo: 
“DESÇA(M) COM AS MÃOS SOBRE A NUCA! VENHA(M) EM MINHA DIREÇÃO!”. 
Conforme Fig. 6, 7 e 8. 
7. Determinar Quando a(s) pessoa(s) atingir(em) a metade da distância entre o veículo e a 
primeira viatura: “DEITE(M)-SE NO CHÃO COM OS BRAÇOS ESTENDIDOS E COM AS 
PALMAS DA MÃOS VOLTADAS PARA CIMA!”. Conforme Fig. 9. 
8. Aproximar-se somente depois do(s) infrator(res) estarem na posição determinada 
anteriormente, com arma em condições de uso. O Policial Militar comandante da equipe. de 
abordagem de apoio utilizará a técnica de redução de silhueta, tomada de ângulo e fatiamento 
para verificar se não há mais nenhum outro ocupante no interior do veículo. Conforme Fig. 10. 
9. Posicionar-se à direita da viatura de apoio, no qual o policial motorista empunhará a arma em 
condições de uso e permanecerá na segurança da retaguarda. Conforme Fig. 11. 
10. Confirmar que o motorista da primeira equipe estará devidamente seguro pelos policiais da 
outra equipe, colocando sua arma no coldre e fechando-o. Em seguida procederá com a 
colocação das algemas seguindo o previsto no POP n° 1.02.02. Depois do(s) infrator(res) 
algemados partirá o policial para a busca pessoal e veicular conforme POP n° 3.02.07. 
11. Verificar a real condição de vítima ou infrator da lei. A primeira equipe irá conduzir o(s) 
infrator(es) solicitando que a equipe de apoio conduza a(s) vítima(s) para a repartição pública 
competente ou Pronto Socorro, se for o caso. 
12. Retornar os policiais para a posição anterior, se abrigando, quando constatada a presença de 
outro(s) ocupante(s) no veículo, a fim de que sejam reiniciadas as verbalizações e, se for o 
caso, as negociações preliminares, forçando o desembarque do veículo. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a equipe haja com segurança observando princípios como: superioridade numérica, 
superioridade de armamento, equipamentos de proteção individual e demais condutas 
operacionais que minimizem os riscos ao policial, decorrentes de uma possível agressão por 
parte do(s) infrator(es) da lei. 
2. Que a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei capturada(s) sejam presas pela equipe. 
3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro e adequado, tanto para a equipe, como 
para os transeuntes e abordados. 
4. Que numa possível agressão, a equipe esteja em plena condição reagir e controlar o(os) 
infrator(es). 
5. Que cada policial se exponha o mínimo possível. 
6. Que a ação desencadeada pela equipe seja eficaz o suficiente para que a(s) pessoa(s) 
infratora(s) não tenham possibilidades de reação durante a abordagem. 
7. Que a equipe esteja a todo momento segura nas suas laterais e à retaguarda. 
Que os policiais hajam dentro dos princípios da legalidade e sejam respeitosos durante todo o 
procedimento. 
 AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o veículo possuir película (insul-film), o policial Responsável deverá utilizar as técnicas de 
“vistoria por fatiamento e tomada de angulo”, quando for constatar a existência ou não de 
pessoas no interior do veículo abordado. 
2. Se o Responsável for surpreendido pela presença de outra(s) pessoa(s) no interior do veículo, 
quando da inspeção visual interna, deverá procurar se proteger verbalizando energicamente 
108 
 
 
para que a mesmo saia do automóvel nas mesmas condições dos demais ocupantes. 
3. Se não houver cumprimento das determinações apresentadas anteriormente, e esgotando os 
meios de resposta disponíveis pela equipe no uso diferenciado da força, realizar o cerco e 
contenção do(s) infrator(es), solicitando apoio das Unidades Especializadas, conforme a 
necessidade. 
4. Se for constatado que há pessoa(s) na condição de vítima(s) acalmá-la(s). 
5. Se ocorrer evasão dos infratores no veículo, o Responsável da equipe informará de imediato 
ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento e iniciará imediatamente o acompanhamento 
do veículo, tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentosA PÉ ........................................ 51 
10 MÓDULO 2 - POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ................................................................... 52 
11 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00 .......................................................................... 53 
11.1 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ......................................................................................... 53 
11.1.1 PROCEDIMENTO: 2.01.01 ........................................................................................................ 53 
11.1.2 REUNIÃO COMUNITÁRIA ...................................................................................................... 53 
11.1.3 PROCEDIMENTO: 2.01.02 ........................................................................................................ 54 
11.1.4 VISITA COMUNITÁRIA .......................................................................................................... 54 
11.1.5 PROCEDIMENTO: 2.01.03 ........................................................................................................ 55 
11.1.6 VISITA SOLIDÁRIA ................................................................................................................. 55 
11.1.7 PROCEDIMENTO: 2.01.04 ........................................................................................................ 56 
11.1.8 REGISTRO DA PRODUTIVIDADE ......................................................................................... 56 
12 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00........................................................................... 57 
12.1 COMUNICAÇÃO SOCIAL ........................................................................................................ 57 
12.1.1 PROCEDIMENTO: 2.02.01 ........................................................................................................ 58 
12.1.2 OCORRÊNCIAS ORDINÁRIAS, EXTRAORDINÁRIAS E INSTITUCIONAIS ................... 58 
13 MÓDULO 3 - POLICIAMENTO PREVENTIVO-REPRESSIVO ........................................... 59 
14 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00........................................................................... 59 
14.1 USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL ..................................................................... 59 
14.1.1 PROCEDIMENTO: 3.01.01 ........................................................................................................ 59 
14.1.2 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM AS MÃOS LIVRES OU 
PORTANDO OBJETO COMUM NÃO LETAL ................................................................................... 60 
14.1.3 PROCEDIMENTO: 3.01.02 ........................................................................................................ 61 
14.1.4 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM INSTRUMENTOS 
CONTUNDENTES QUE REPRESENTEM RISCO EM POTENCIAL PARA O POLICIAL MILITAR
 ................................................................................................................................................................ 61 
14.1.5 PROCEDIMENTO: 3.01.03 ........................................................................................................ 62 
14.1.6 PESSOA INFRATORA DA LEI EMPUNHANDO INSTRUMENTO CORTANTE/ 
PERFURANTE ....................................................................................................................................... 62 
14.1.7 PROCEDIMENTO: 3.01.04 ........................................................................................................ 64 
14.1.8 PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA 
EMPUNHANDO ARMA DE FOGO .................................................................................................. 64 
14.1.9 PROCEDIMENTO: 3.01.05 ....................................................................................................... 65 
14.1.10 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA, COM MÁ VISUALIZAÇÃO DAS 
MÃOS .................................................................................................................................................... 65 
14.1.11 PROCEDIMENTO: 3.01.06 ...................................................................................................... 65 
14.1.12 PESSOA INFRATORA DA LEI COM ARMA DE FOGO NA MÃO E PELAS COSTAS ... 65 
14.1.13 PROCEDIMENTO: 3.01.07 ...................................................................................................... 67 
14.1.14 PESSOA INFRATORA DA LEI DE COSTAS PARA O POLICIAL E DISPARANDO A 
ARMA DE FOGO PARA TRÁS .......................................................................................................... 67 
 
 
 
14.1.15 PROCEDIMENTO: 3.01.08 ..................................................................................................... 68 
14.1.14 PESSOA INFRATORA DA LEI EM AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE COM ARMA 
DE FOGO PELA FRENTE OU DE LADO .......................................................................................... 68 
14.1.13 PROCEDIMENTO: 3.01.09 ...................................................................................................... 69 
14.1.14 CRIANÇAS, ADOLESCENTES E IDOSOS DESARMADOS .............................................. 69 
14.1.15 PROCEDIMENTO: 3.01.10 ..................................................................................................... 70 
14.1.16 PESSSOA INFRATORA DA LEI DISPARANDO ARMA DE FOGO EM LOCAL COM 
PRESENÇA DE PÚBLICO.................................................................................................................... 70 
14.1.17 PROCEDIMENTO: 3.01.11 ...................................................................................................... 72 
14.1.16 POLICIAL CIVIL - PC, POLICIAL FEDERAL - PF, POLICIAL MILITAR - PM, 
MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – FA .................................................................................. 72 
14.1.19 PROCEDIMENTO: 3.01.12 ...................................................................................................... 73 
14.1.20 PESSSOA INFRATORA DA LEI COM COLETE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA, EM 
SITUAÇÃO DE AGRESSÃO COM ARMA DE FOGO ...................................................................... 73 
14.1.21 PROCEDIMENTO: 3.01.13 ...................................................................................................... 74 
14.1.22 SEQUESTRADOR (CAPTOR) ARMADO AMEAÇANDO O SEQUESTRADO (REFÉM) 74 
14.1.23 PROCEDIMENTO: 3.01.14 ...................................................................................................... 75 
14.1.24 VEÍCULO EM SITUAÇÃO DE FUGA OU EVASÃO. RESPONSÁVEL: POLICIAL 
MILITAR COMANDANTE DA EQUIPE ........................................................................................... 75 
14.1.25 PROCEDIMENTO: 3.01.15 ...................................................................................................... 76 
14.1.26 INFRATORES DA LEI HOMIZIADOS EM EDIFICAÇÕES EXTERNAR, CORREDORES, 
JANELAS, NA VIRADA DE ESQUINAS E VERIFICAÇÃO DE MUROS ...................................... 76 
15 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00........................................................................... 77 
15.1 ABORDAGEM A PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA .......................... 77 
15.1.1 PROCEDIMENTO: 3.02.01 ........................................................................................................ 78 
15.1.2 CONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA .................................................................................... 78 
15.1.3 PROCEDIMENTO: 3.02.02 ........................................................................................................ 81 
15.1.4 DESLOCAMENTIO PARA O LOCAL DA OCORRÊNCIA ................................................... 81 
15.1.5 PROCEDIMENTO: 3.02.03 ........................................................................................................ 82de pedestres e qualquer outro prejuízo de ordem material, atualizando continuamente a posição 
do veículo e o provável destino a ser adotado. 
6. Se for informado sobre evasão do veículo com o(s) infrator(es), o Supervisor ou Coordenador 
do Policiamento deslocará as viaturas sob seu comandamento para os pontos predeterminados 
para se conduzir um cerco em torno dos infratores. 
POSSIBILIDADES DE ERROS 
1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado. 
2. Deixar de adotar a posição de pronto emprego para o armamento. 
3. Posicionar incorretamente a viatura atrás do veículo a ser abordado. 
4. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial e do 
apoio. 
5. Deixar de observar os princípios básicos para a abordagem. 
6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 
7. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão. 
8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 
9. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura, para a constatação da existência 
ou não de outra(s) pessoa(s) em seu interior. 
10. Deixar de realizar o bloqueio do fluxo de veículos e pedestres no local da abordagem, bem 
como não realizar a segurança da retaguarda. 
11. Deixar de comunicar ao Supervisor ou Coordenador de Policiamento a evasão de veículo com 
infratores, não possibilitando o início ao cerco devido. 
12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das 
viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no 
entorno do veículo com infratores. 
 
 
Figura 1 Figura 2 
109 
 
 
 
Figura 3 Figura 4 
 
 
 
Figura 5 Figura 6 
 
 
 
Figura 7 Figura 8 
 
 
 
 
110 
 
 
 
Figura 9 Figura 10 
 
 
 
Figura 11 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00 
 
NOME DO PROCESSO: ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA EM HORÁRIO DE FOLGA. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Traje civil ou qualquer uniforme. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento 
Inteiração da solicitação para o atendimento da 
ocorrência (VIDE POP n° 3.06.01). 
Observação 
Observação do local e coleta das informações (VIDE POP 
n° 3.06.02). 
Atuação 
Ação do Policial Militar e do Policial Civil de folga 
(VIDE POP n° 3.06.03). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Deslocamento para o local de 
ocorrência 
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro 
111 
 
 
Condução das Partes 
Para uso de algemas, Súmula vinculante n° 11; art. 178 
do Estatuto da Criança e do Adolescente 
OBRIGAÇÃO 
CF/88 – CPP – CPPM – Lei n° 2271/94, Estatuto da Polícia 
Civil 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Item 01 - Deslocamento para local de ocorrência: vide art. 29, inciso VII do CTB: “O Trânsito de 
veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas”: 
VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização 
e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, 
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por 
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as 
seguintes disposições: 
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os 
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e 
parando, se necessário; 
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via 
quando o veículo já tiver passado pelo local; 
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer 
quando da efetiva prestação de serviço de urgência; 
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com 
os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código”. 
Atentar para que, durante o deslocamento, ao aproximar-se do local da ocorrência, reduza a 
velocidade e procure observar a movimentação, pois, quando se está em baixa velocidade, aumenta 
possibilidade de detectar a ocorrência de fatos que se destacam dentro da situação normal, fatos 
estes que podem ter correlação com a ocorrência a ser atendida. 
Item 02 - Condução das partes: vide Súmula vinculante n° 11 para uso de algemas e Estatuto da 
Criança e do Adolescente, quanto à condução destes: “art. 178 - O adolescente a quem se atribua 
autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de 
veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua 
integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade”. Observação: “não esquecer de efetuar 
a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na viatura”. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
OCORRÊNCIA 
CRIMINAL EM 
HORÁRIO DE FOLGA 
PROCESSO: 3.06.00 
PROCEDIMENTO 3.06.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Inteiração da 
solicitação para o atendimento da ocorrência. 
RESPONSÁVEL: Policial. 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Coleta prévia de informação; 
2. Dirigir-se ao local da ocorrência. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
112 
 
 
1. Contato com o solicitante; 
2. Avaliação do seu grau de lucidez e isenção; 
3. Reconhecer a natureza criminal do fato; 
4. Colher junto ao solicitante, informações prévias quanto ao local, número de participantes, 
uso de arma e meio de transporte, bem como sua relação com as partes (parentesco, amizade, 
etc.); 
5. Solicitar reforço policial; 
6. Aproximar-se do local e iniciar a observação, se estiver armado. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial tenha convicção de que uma prática criminal está em curso num local certo e 
sabido; 
2. Que as informações prévias, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam 
produzidas. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o solicitante suscitou falta de credibilidade, considerar a possibilidade de ele estar 
envolvido na prática criminosa; 
2. Se for impossível a obtenção de informações prévias sobre a situação, solicitar reforço 
imediato, antes de se dirigir às proximidades do local. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de atender a solicitação; 
2. Deixar de averiguar a situação e informações apresentadas pelo solicitante; 
3. Agir precipitadamente, deixando de colher todas as informações das quais o solicitante é 
portador; 
4. Aproximar-se do local sem estar devidamente coberto e abrigado; 
5. Deixar de averiguar o nível de envolvimento do solicitante com a situação atendida. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
OCORRÊNCIA CRIMINAL EM 
HORÁRIO DE FOLGA 
PROCESSO: 3.06.00 
PROCEDIMENTO: 3.06.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Observação do local e coleta 
das informações. 
RESPONSÁVEL: Policial 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Chegada às proximidades do local do suposto crime; 
2. Escolha de local adequado para observação; 
3. Contatos com pessoas presentes no local de crime. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
113 
 
 
1. Aproximação segura do local do suposto delito; 
2. Escolha de um ponto para se abrigar e observar; 
3. Constatar pela observação ou outro meio, quando possível, enquanto aguarda o reforço: 
a. a existência do fato; 
b. o número de pessoas envolvidas; 
c. a existência de reféns; 
d. a existência de agentes externos; 
e. meios de transportes utilizados; 
f. armas empregadas; 
g. vítima e sua integridade física. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial se aproxime do local dos fatos de forma segura e propícia para observação; 
2. Que o policial escolha um local seguro e adequado para obter o máximo de informações da 
ocorrência e possa, ao mesmo tempo, constatar a chegada do reforço; 
3. Que o policial obtenha todas as informações necessárias para o planejamento da ação de 
reação. 
AÇÕESCORRETIVAS 
1. Se o local não oferecer ponto de observação seguro, aguardar o reforço; 
2. Se perceber ou for informado de que existem criminosos no ambiente externo ao fato, aguardar 
o reforço; 
3. Se, enquanto observa, verificar a existência de disparo de tiro, pessoas feridas, deve se manter 
abrigado, colher informações úteis, como características das pessoas e objetos (armas e 
veículos), direção de evasão e, se possível, irradiar. Caso contrário, dar o início ao socorro à 
vítima ferida, se as circunstâncias 
permitirem, senão aguardar o reforço. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Aproximar-se de forma desprotegida e facilitando sua visibilidade por parte do(s) 
criminoso(s); 
2. Escolher local de observação inseguro ou de difícil coleta de informações; 
3. Deixar de constatar a aproximação do reforço policial para evitar o grau de risco na atuação 
dos policiais. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
OCORRÊNCIA 
CRIMINAL EM 
HORÁRIO DE FOLGA 
PROCESSO: 3.06.00 
PROCEDIMENTO: 3.06.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Ação do Policial 
Militar em horário de folga. 
RESPONSÁVEL: Policial 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Identificar-se com clareza para o reforço policial; 
2. Informar ao reforço policial os detalhes da ocorrência; 
3. Identificação de ocorrência envolvendo reféns. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
114 
 
 
1. Aguardar a chegada do reforço; 
2. Contatar o reforço policial, informando-lhe do que ocorre; 
3. Permanecer na retaguarda, permitindo que o reforço policial aja; 
4. Aguardar do lado de fora em local seguro, enquanto o reforço policial atua; 
5. Comunicar-se com o CECOPOM, se for o caso; 
6. Contatar com outros policiais de serviço que comparecerem posteriormente ao local de 
ocorrência, informando-lhes a respeito dos fatos. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial de folga não seja imprudente e não se exponha a riscos desnecessários; 
2. Que o policial de folga consiga avaliar com precisão os atos em curso; 
3. Que o policial de folga se identifique aos seus colegas de serviço e os oriente nas ações de 
reação; 
4. Que o policial militar de folga se lembre que está em trajes civis e, assim, não deve agir 
diretamente na resolução da ocorrência e, sendo policial civil, deve aguardar reforço; 
5. Que o policial de folga apoie integralmente os seus colegas nas ações de retaguarda. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se os infratores saírem do local de crime, antes da presença do reforço, buscar proteção e, 
se possível, não reagir; 
2. Se houver necessidade de ação, proceder com prudência, segurança e de acordo com a boa 
técnica; 
3. Se o local do crime está em ambiente onde o policial é frequentador ou muito conhecido, 
deve evitar se expor ao máximo, deixando que os policiais de serviço 
adotem todas as providências. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de aguardar a chegada de reforço; 
2. Deixar de transmitir as informações para os policiais de serviço; 
3. Participar indevidamente das ações, juntamente com os policiais de serviço; 
4. Comandar as ações, estando em trajes civis, mesmo em nível hierárquico superior em 
relação aos policiais de serviço; 
5. Deixar de adotar procedimentos específicos, quando a ocorrência o exigir, a exemplo de 
refém. 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00 
 
NOME DO PROCESSO: MORTE DE POLICIAL 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa. 
6. Fita de isolamento de local. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
115 
 
 
Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). 
Deslocamento 
Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP 
Nº 3.01.02). 
Chegada ao local 
Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.03). 
Adoção de medidas específicas 
4. Atendimento de ocorrência, envolvendo morte de 
Policial. 
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). 
Apresentação da ocorrência 
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública 
Competente (Vide POP Nº 3.01.09). 
.Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Deslocamento para o 
local de ocorrência 
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
MORTE DE POLICIAL 
PROCESSO: 3.07.00 
PROCEDIMENTO: 3.07.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de 
ocorrência envolvendo morte de Policial. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe. 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Confirmação se a pessoa morta tratar-se de Policial Civil ou Militar. 
2. Abrir ocorrência administrativa junto ao CECOPOM. 
3. Encaminhamento a todos os órgãos relacionados. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Constatação pela autoridade Policial que realmente se trata Policial Civil ou Militar morto, 
através de verificação junto ao CECOPOM. 
2. Acionar o Oficial Comandante de unidade ao qual estava funcionalmente vinculado. 
3. Chegando ao local a Autoridade policial analisará se há ou não indícios de crime. 
4. Coleta de dados das testemunhas do acontecimento. 
5. Preservação do local e das provas materiais, até a chegada da perícia. 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o caso tenha o encaminhamento o mais rápido possível, mediante 
comunicação a Autoridade policial. 
2. Que o local seja preservado para que possa ser feita a perícia (VIDE POP 3.09.01, 
POP 3.09.02 e POP 3.09.03). 
3. Que a constatação do óbito, em caso clínico, seja feita por um médico da família ou 
responsável pelo caso. 
4. Que todos os dados da ocorrência sejam coletados e informados a quem de direito. 
116 
 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se não Houver certeza da pessoa estar morta, socorrê-la prontamente. 
2. Havendo dúvidas quanto à identificação da vítima, buscar todos os meios para a certeza de 
que se trata de policial. 
3. Caso haja indícios de crime, preservar o local desde o primeiro momento do conhecimento 
da ocorrência. 
4. Caso não seja possível o contato com a Autoridade policial, fazê-lo através do CECOPOM, 
para que informe o escalão superior. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Não socorrer a vítima em caso de dúvidas sobre sua morte. 
2. Não verificar a identidade da vítima, deixando de informar ao Centro de Operações, sobre a 
suspeita de a vítima tratar-se de policial. 
3. Não preservar o local do fato para posterior perícia. 
4. Não informar ao escalão superior sobre os dados da ocorrência. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Constatação: através de documentos, verificar realmente se se trata de policial. 
Oficial funcionalmente vinculado: é o Oficial, normalmente no Posto de Tenente, ou Aspirante-
Oficial, a quem a Autoridade Policial-Militar está subordinado diretamente quando em serviço. 
Departamento: é o local ao qual o policial civil está vinculado. 
⮰ Carro de cadáver: Necessário determinar que se espere a chegada do carro de cadáver: caso o Policial 
morto se localize em hospitais, necrotérios ou equivalente, tal procedimento é desnecessário. Se for em 
áreas externas e houver parentes, após a atuação da perícia, também se faz desnecessário. Se não houver 
responsáveis e for em local externo é necessário aguardar a chegada do carro de cadáver ou de algum 
policial da Unidade onde estava lotado o policial morto para que aguarde no local. 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00 
 
NOME DO PROCESSO: ACIDENTE DE TRÂNSITO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional; 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02; 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 
4. Armamento; 
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa; 
6. Fita de isolamento; 
7. Prancheta; 
8. Régua. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.01). 
Deslocamento 
Deslocamento para o local da ocorrência(Vide POP 
nº 3.01.02). 
Chegada 
Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº 
3.02.03). 
Adoção de medidas específicas Atendimento ao acidente de trânsito. 
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP nº 3.02.08). 
117 
 
 
Apresentação da ocorrência 
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública 
Competente (Vide POP nº 3.01.09). 
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.10). 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Deslocamento para o 
local de ocorrência 01 
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. Resolução do 
CONTRAN nº 268 
 
Produtos perigosos 02 
Lei Federal nº 9.503/37 (CTB); Lei Federal nº 9.605/98 (Crimes 
contra o Meio Ambiente); Decreto Federal nº 96.044/88 (RTPP); 
Resolução nº 404/68 e nº 091/99 do CONTRAN. (Resolução 3665, 
de 04/05/2011). 
Remoção dos veículos da 
Via 
Vide Lei nº 5.970/73. 
Art. 178, do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
ACIDENTE DE TRÂNSITO 
PROCESSO: 3.08.00 
PROCEDIMENTO: 3.08.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de 
acidente de trânsito. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe. 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Sinalizar eficientemente o local do acidente; 
2. Prestar ou providenciar socorro à(s) vítima(s) sempre que possível, utilizando luvas e materiais 
descartáveis e acionando o órgão competente. O policial não deve mover vítimas, excetuando 
somente as verificações de emergência (pulsação, respiração, etc); 
3. Tão logo a situação de fato permita, executar as devidas prisões em flagrante, se for o caso. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Informar ao CECOPOM. 
2. Avaliar a tipicidade do acidente; 
3. Verificar se no acidente está envolvido algum produto perigoso, que ofereça risco à população 
e aos policiais envolvidos; 
4. Providenciar a sinalização do local para evitar que outros motoristas venham a ocasionar novos 
acidentes; 
5. Verificar o estado das vítimas e acionar o órgão competente ou Perícia, quando necessário; 
6. Verificar os condutores e passageiros dos veículos quanto as suas condições de dirigibilidade, 
ou seja, estarem sob influência de álcool ou substância psicoativa; 
7. Havendo riscos à segurança viária ou prejuízo ao tráfego, providenciar imediata remoção das 
pessoas que tenham sofrido lesão (e que tenham necessitado de socorro) e dos veículos, para 
um local próximo, que estejam prejudicando o tráfego local (anotar ou fotografar antes a 
posição do(s) veículo(s) envolvidos) para posterior confecção do croqui; 
8. Buscar a fluidez do tráfego para que em caso de haver vítimas, o socorro do órgão competente 
118 
 
 
chegue mais rápido ao local; 
9. Tomar conhecimento das pessoas envolvidas e testemunhas que saibam efetivamente dos fatos, 
cuidando para que não se afastem do local antes de serem devidamente identificadas e 
qualificadas, anotando: nome, telefone, endereço e número do documento e declarações do 
acidente; 
10. Examinar os documentos dos condutores e dos veículos, quanto à autenticidade e quanto à 
validade; 
11. Verificar junto ao CECOPOM: as placas dos veículos envolvidos (chassis se possível, 
mediante vistoria no veículo), a fim de certificar-se sobre as condições legais dos mesmos. 
Caso ocorra discordância entre o sistema e a documentação apresentada, realizar uma nova 
consulta e se confirmada esta discordância aplicar as medidas administrativas e encaminhar o 
veículo para execução das penalidades previstas no CTB, conforme cada caso, anexando no 
termo de apreensão do veículo, ou auto de infração, a cópia dos dados constantes no sistema 
RENAVAM; 
12. A remoção para apreensão do veículo, somente será efetivada após o encerramento da 
ocorrência, sendo que antes da aplicação desta medida administrativa o policial deve realizar 
uma busca no veículo e conforme o tipo de material encontrado, o(s) mesmo(s) deve(m) ser 
relacionado(s) no documento de registro de ocorrência, bem como no termo de apreensão; 
13. Verificar as situações que envolvem o acidente em relação ao cometimento de qualquer crime 
previsto no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, ou outro texto legal, para possível condução 
dos infratores à repartição pública competente; 
14. Verificar, pelas condições que se deram o acidente, se um dos envolvidos estava em fuga de 
crime cometido anteriormente; 
15. Manter os ânimos das partes sempre estáveis, a fim de evitar maiores desentendimentos e vias 
de fato; 
16. Acionar a Perícia e preservar o local do acidente sempre que envolver veículos oficiais e em 
caso de acidentes com vítimas graves ou fatais. Exceto quando os veículos estiverem no leito 
da via pública prejudicando o tráfego e colocando em risco a segurança de terceiros (Lei nº 
5.970/73); 
17. No caso do não comparecimento da Perícia e/ou do IML, quando solicitado(s), o policial 
deverá informar ao CECOPOM, a fim de registrar a ausência. Tal situação também deverá ser 
registrada de forma detalhada no documento de registro de ocorrência; 
18. Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrência; 
19. Ser imparcial na confecção dos documentos de registro de ocorrência, quanto à determinação 
de dolo ou culpabilidade entre os envolvidos, não fazendo julgamentos precipitados, nem 
comentar as causas do acidente com pessoas envolvidas, terceiros ou imprensa; 
20. Quando se tratar de acidente de trânsito com vítima lesionada ou vítima fatal orientar os 
envolvidos quanto à utilização do Seguro Obrigatório – DPVAT. Tais informações se 
encontram no verso do Certificado de Licenciamento Anual – CLA, estando incluso nestas, 
números telefônicos para o esclarecimento de dúvidas; 
21. Em caso de acidente com vítima fatal o policial deverá garantir a integridade dos envolvidos, 
bem como de seu patrimônio, contra a exaltação de ânimos de terceiros, garantindo-se também 
os encaminhamentos necessários dos envolvidos e dos veículos às repartições públicas 
competentes. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a sinalização seja eficiente o bastante para evitar novos acidentes no local, durante a 
ação policial; 
2. Que não haja agravamento de lesões nas vítimas; 
3. Que sejam efetuadas as prisões de quem esteja em flagrante delito; 
4. Que sejam efetuadas as aplicações das medidas administrativas e encaminhamento para a 
119 
 
 
execução das penalidades referentes ao cometimento de infrações destinadas ao condutor e 
veículos envolvidos; 
5. Que os condutores e passageiros dos veículos sejam verificados quanto as suas condições de 
dirigibilidade, ou seja, se estão sob influência de álcool ou substância psicoativa; 
6. Que seja restabelecida a fluidez no tráfego de pessoas e veículos, no menor tempo técnico 
possível; 
7. Que haja registro preciso e imparcial dos fatos para a confecção dos documentos de registro 
de ocorrência; 
8. Que os dados e características apresentadas pelo acidente sejam devidamente registrados e/ou 
preservados; 
Que ocorra o restabelecimento do equilíbrio emocional dos envolvidos no acidente. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Sinalizar a via o quanto antes para evitar novos acidentes; 
2. Solicitar guincho quando da impossibilidade de remoção dos veículos; 
3. Se houver vítimas gravemente feridas, acionar o socorro imediato; 
4. Se faltar material de sinalização, utilizar qualquer outro meio disponível; 
5. Submeter os condutores dos veículos envolvidos no acidente aos testes de alcoolemia ou de 
substâncias psicoativas, previstos em lei (Art. 277, do CTB); 
6. Chamar apoio sempre que necessário; 
7. Se houver preenchimento incorreto ou incompleto, refazer o documento de registro de 
ocorrência; 
8. Se houver possibilidades de discussão entre as partes, não permitir, separando-as, pois 
poderão entrar em vias de fato; 
9. Se houver necessidade, preservar o local do acidente para fins de perícia técnica; 
10. Agir com imparcialidade e isenção de ânimo.POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Atender à ocorrência sem levar material de sinalização, bem como os demais materiais 
necessários; 
2. Deixar de buscar meios de sinalização eventuais quando necessário; 
3. Deixar de ter à disposição luvas descartáveis; 
4. Não tomar cautela na prestação dos primeiros socorros; 
5. Deixar de verificar os condutores e passageiros dos veículos quanto as suas condições de 
dirigibilidade, ou seja, estarem sob influência de álcool ou substância psicoativa; 
6. Remover as vítimas de forma inadequada; 
7. Deixar de prender em flagrante quem tenha cometido um delito; 
8. Deixar de perceber a presença de criminosos, eventualmente armados, envolvidos no acidente; 
9. Deixar de identificar testemunhas dos fatos; 
10. Deixar de procurar dar fluidez ao tráfego, caso contrário, maior será o tempo de chegada do 
apoio ou socorro; 
11. Ser parcial e envolver-se emocionalmente na ocorrência; 
12. Deixar de chamar o apoio devido; 
13. Preencher errônea e incompletamente qualquer documento necessário ao registro do acidente, 
sem os dados e elementos fundamentais do acidente e das partes envolvidas; 
14. Deixar de preservar o local quando possível e necessário; 
15. Deixar perceber produto perigoso envolvido no acidente; 
16. Permitir que as partes discutam entre si, vindo a se agredirem mutuamente; 
17. Emitir opinião antecipada ou parcial sobre a culpabilidade em relação ao acidente; 
18. Permitir a permanência de pessoas alheias à ocorrência no local; 
19. Abster-se de efetivar a prisão de quem deva ser alvo; 
20. Deixar de realizar as devidas autuações de infrações de trânsito; 
120 
 
 
21. Deixar de preencher o documento de registro de ocorrência, por solicitação das partes. 
 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Tipicidade do acidente: A caracterização do tipo de acidente de trânsito dependerá da observação 
pelo policial de circunstâncias específicas, as quais definem os acidentes em: 
Abalroamento: Ocorre quando um veículo, em movimento, atinge oblíqua ou 
lateralmente outro veículo, também em movimento; 
Atropelamento: ocorre quando um veículo, em movimento, atinge pessoa ou animal. Obs.: O 
impacto de um veículo contra um ciclista, em movimento, não configura atropelamento e sim, 
colisão ou abalroamento, conforme o caso, isso porque a bicicleta é um veículo. Conforme o art. 
68, § 1º do CTB. Se o condutor está a pé, empurrando a bicicleta, o impacto, neste caso, configura 
o atropelamento. 
Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido, ficando com 
as rodas para cima, mesmo que momentaneamente; 
Choque: é o impacto de um veículo contra qualquer estrutura ou obstáculo (poste, muro, árvore, 
cerca...), inclusive contra outro veículo, só que estando este parado ou estacionado. 
Obs.: O impacto de um veículo contra outro veículo parado momentaneamente no semáforo, em 
situação de trânsito, não configura choque e sim, colisão ou abalroamento, conforme o caso. 
Colisão: é o impacto de dois veículos em movimento, podendo ser frente a frente ou pela traseira; 
Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente posicionado; Outros - 
Embora menos freqüentes, outras classificações são necessárias tais como: Incêndio ou explosão em 
veículos; 
Submersão (encobrimento por água); 
Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra, etc.); 
Queda (em precipícios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influência de 
fatores externos, etc.); 
Saída de pista (geralmente seguida de Tombamento, Choque, Capotamento, etc.). Produtos 
perigosos: são os materiais explosivos, os inflamáveis, os tóxicos, os oxidantes, infectantes, os 
radioativos, os corrosivos e todos os demais materiais, cujo transporte em via pública represente 
risco para a saúde e a segurança da população e do meio ambiente, razão pela qual esse transporte 
deve atender às exigências da legislação pertinente. 
Os Produtos Perigosos são Classificados como: 
1 Explosivos; 
2 Gases; 
3 Líquidos Inflamáveis; 
4 Sólidos Inflamáveis; 
5 Substâncias Oxidáveis; 
6 Substâncias Tóxicas e/ou Infecciosas; 7 
Substâncias Radioativas; 
8 Corrosivos; 
9 Substâncias Diversas; 
“X” O produto não pode entrar em contato com água (INCLUIR CONCEITO) 
Estas numerações serão encontradas nos rótulos de risco que estarão posicionados nas laterais, 
parte frontal e traseira dos veículos que transportam este tipo de produto. De igual forma a letra X, 
se houver, estará posicionada antes do primeiro número do painel de segurança. 
Providências no local do acidente: 
a. Manter o vento batendo em suas costas; 
 
 
 
ót
u 
lo 
d
 
Painel 
Segura
d
121 
 
 
 
b. Isolar o local e proibir o uso de cigarro na área; 
c. Certificar (à distância) o tipo de produto que está sendo transportado, através da numeração 
existente no Rótulo de Risco e/ou Painel de Segurança; 
d. Comunicar a empresa responsável pelo produto através de 0800 ou ao 190 e informar: O número 
de Risco e a Natureza do Problema; 
e. Localização exata do acidente; 
f. Tipo de embalagem e estado físico do produto; Condições do tempo (clima) no local; 
g. Os dados do proprietário da carga. Acionar o Corpo de Bombeiros; 
h. Não deixar que curiosos tentem interferir em “resgates suicidas” sem o E.P.I. (Equipamento de 
Proteção Individual) necessário; 
i. Verificar se algum vazamento está prestes a atingir alguma corrente de água, caso esteja, desvie 
o curso do produto para que não atinja a água; 
j. Sempre estar atento quanto a qualquer princípio de incêndio ou liberação de gases. Sinalização: 
geralmente é feita por triângulos refletivos, cones, contudo, na falta podemos utilizar: 
1. fitas; 
2. barreiras fixas ou móveis; 
3. estepe; 
4. galhos de árvore; 
5. todos os materiais que possam indicar aos outros motoristas o acidente no local. Se à noite, 
pode-se utilizar lanternas, coletes refletivos, fitas refletivas, baldes luminosos e outros 
dispositivos de sinalização auxiliares. Além dos faróis da própria viatura, conforme as 
condições de segurança do local quanto ao seu estacionamento. 
 
A Resolução nº 036/98 do CONTRAN estabelece que o condutor deverá acionar de imediato as 
luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou 
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo quando em 
situação de emergência estiverem imobilizados no leito viário. 
 
🞇 Cone 🗌 Triângulo 
 
 
🞇 🞇 🞇 
🗌 🞇 
🗌 🞇 
 
 
Sinalização Luminosa 
Viatura 
 
🞇 🞇 🞇 
🞇 🗌 
🗌 🞇 
 
 
Local próximo: para a remoção de veículo temos qualquer espaço fora da pista (acostamento ou 
refúgio) ou aquele que fica mais à direita ou, em último caso, mais à esquerda da via. 
Documentos do condutor e do veículo: 
122 
 
 
Do condutor: Documentos de identificação pessoal: Cédula de Identidade ou documento 
equivalente [Identidade Funcional Forças Armadas (FFAA), Policiais Militares (PPMM), 
Carteiras Profissionais (Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Regional de Medicina, de 
Engenharia, etc...)], ou a própria Carteira Nacional de Habilitação que contenha foto (versão atual); 
Documentos de Habilitação: CNH (Carteira Nacional de Habilitação); a PPD (Permissão para 
Dirigir), ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor); além da autorização para estrangeiro 
dirigir veículo automotor no Brasil. 
Do veículo: CRLV ou CLA: Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo ou Certificado de 
Licenciamento Anual, no original. 
AET: Autorização Especial de Trânsito exigida para os veículos que tenham dimensões, 
cargas ou características superiores à previsão legal. 
ATE: Autorização para Transporte Escolar, se for o caso. 
Do veículo em instrução (CFC): O condutor deverá portar sua LADV (Licença de Aprendizagem 
de Direção Veicular) e identidade. O instrutor deverá apresentar seu documento de habilitação, 
com categoria no mínimo referente à do veículoconduzido pelo aprendiz, além da carteira de 
instrutor expedida pelo DETRAN (credencial) e o veículo estar devidamente registrado como de 
aprendizagem. 
 
Lei nº 5.970 de 11 de dezembro de 1973. Exclui a aplicação do disposto no art. 6º, inciso I, 64 e 
169 do Código de Processo Penal, os casos de acidentes de trânsito e dá outras providências. 
O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
Art. 1º Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar 
conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a imediata remoção 
das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos, se estiverem no 
leito da via pública e prejudicarem o tráfego. 
Parágrafo Único Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim de 
ocorrência, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais 
circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade. 
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Brasília, 11 de dezembro de 1973. Emílio Garrastazu Médici, Alfredo Buzaid. 
Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrência. 
Descrição do fato – Nesta parte o policial fará um relato objetivo e sucinto do acidente. 
A quantidade de informações deve ser a maior possível, desde que necessária ao 
esclarecimento dos fatos, mas limitada aos aspectos objetivos, não devendo o relatório trazer 
opiniões pessoais do relator, pois os dados subjetivos podem gerar expectativa de falsos direitos 
das partes envolvidas. 
O relatório deve conter as seguintes informações: 
a. Fonte da informação: Por exemplo: De acordo com as testemunhas..., Segundo versão dos 
condutores..., Pelos vestígios encontrados no local...; 
b. Local de circulação dos veículos: especificação do nome da via em que circulavam; Sentido de 
circulação dos veículos; 
c. Descrição do acidente: Por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento..., Frente ao 
nº 251 ocorreu a colisão..., Na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...; 
d. Classificação de danos: “O veículo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de 
trânsito ou seus agentes (...), e deve ser classificado, conforme estabelecido nesta Resolução”. 
(Resoluções 25/98, 297/2008, e art. 1 da Resolução 362/2010, CONTRAN e Anexos). 
e. Providências tomadas; 
Exemplo de relatório de acidente: “SEGUNDO VERSÃO DOS CONDUTORES (fonte da 
informação), VE-1 TRAFEGAVA PELA AV. ANHANGUERA (local de circulação) NO 
123 
 
 
SENTIDO OESTE-LESTE (sentido de circulação); VE-2 TRAFEGAVA PELA ALAMEDA 
PROGRESSO (local de circulação) NO SENTIDO NORTE-SUL (sentido de circulação). NO 
CRUZAMENTO DAS VIAS OCORREU O ABALROAMENTO ENTRE OS 
VEÍCULOS (descrição do acidente) QUE PROVOCOU DANOS MATERIAIS DE MÉDIA 
MONTA EM VE-1 E PEQUENA MONTA EM VE-2 E VÍTIMA COM ESCORIAÇÕES 
LEVES, QUE ERA PASSAGEIRA DO VE-2 (consequência do acidente). FOI FEITA A 
REMOÇÃO DO VE-1, ATRAVÉS DO GUINCHO DA PM, COM FUNDAMENTO NO ART. 
230, V DO CTB. VE-2 LIBERADO AO CONDUTOR NO LOCAL (providências tomadas). 
(VERIFICAR POSSIBILIDADE DE CONFECÇÃO DE BOLETIM ESPECÍFICO DE 
OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO – TC PM ALCIO BPTRAN). 
 
Diagrama do acidente: também denominado croqui, é a parte mais importante do documento de 
registro de ocorrência, em que se baseiam os peritos para a reconstituição do acidente, e de onde 
o julgador, nas ações cíveis e criminais, colhe elementos para fundamentar sua convicção no 
momento de decidir controvérsias entre as partes. Na confecção deste recomenda-se: 
- Desenhar o traçado viário na parte em que ocorreu o acidente; 
- Identificar as vias e o respectivo sentido de circulação; 
- Orientar o diagrama com a determinação dos principais pontos cardeais: norte, sul, leste e 
oeste; 
- Fixar o ponto de repouso dos veículos; 
- Determinar o sentido de circulação dos veículos; 
- Determinar a sinalização existente, tanto a horizontal como a vertical; 
- Posicionar o PI (ponto de impacto); 
- Determinar, se houver, fatores materiais adversos (buracos na pista, manchas de óleo, 
saliência na pista, etc.); 
- Referir qualquer vestígio ou sinal decorrente do acidente (manchas de sangue, cacos de 
vidro, lanternas quebradas, marcas de frenagem, etc.). 
 
SIMBOLOGIA 
 
SÍMBOLO SIGNIFICADO SÍMBOLO SIGNIFICADO 
 
automóvel 
 
 
 
 
 
 
buraco na pista 
 
 
ônibus 
 
 
 
poça d’água 
 
 
 
caminhão, 
camioneta ou 
caminhonete 
 
 
 
poça de óleo 
 
 
 
carreta 
 
PI 
 
ponto de impacto 
 
 
124 
 
 
 
 
 
 
motocicleta, motoneta, 
ciclomotor ou 
bicicleta 
 
 
 
Semáforo 
 
triciclo 
 
 
ondulação 
transversal 
 
 
 
Carroça ou charrete 
 
 
árvore (quando 
envolvida no 
acidente) 
 
 
vítima (pessoa) 
 
 
placa de sinalização 
 
 
vítima (animal) 
 
 
vestígios (cacos e 
manchas de sangue) 
 
 
 
objeto fixo 
 
 
 
sentido de circulação 
da via 
 
 
 
 
marcas de 
frenagem 
 
 
sentido de circulação 
do veículo 
 
 
 
faixa de pedestre 
 
PARE 
 
sinalização horizontal 
 
 
sinalização 
horizontal 
 
 
 
 
 
Ponte 
 
 
 
ônibus articulado 
 
ônibus bi-articulado 
 
 
rodotrem ou bitrem 
 
 
Trem 
 
Definição da categoria dos danos do(s) veículo(s) envolvido(s) no acidente: O policial ao definir 
a categoria. 
 
Níveis 
Caracterização dos níveis 
Área Frontal e/ou Traseira (esquerda, central e direita) 
 
1 
Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas 
chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta). 
2 
Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição 
atingindo os sistemas de segurança do veículo (Média Monta). 
 
 
 
 
125 
 
 
3 
Atinge o sistema mecânico e de segurança do veículo, porém sem causar deformações 
na estrutura básica (Média Monta). 
4 
Acarreta ao sistema mecânico e de segurança do veículo avarias mais 
intensas, abalando, parcialmente a estrutura básica (Média Monta). 
5 
Danifica em elevado grau a estrutura básica do veículo, penetrando, ainda no 
compartimento dos passageiros (Grande Monta). 
 
Níveis 
Caracterização dos níveis 
Área Lateral (frontal, central e traseira) Esquerda e/ou Direita 
 
1 
Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas 
chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta). 
 
2 
Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua 
reposição atingindo os sistemas de segurança do veículo, alcançando as rodas, exceto 
no setor central (Média Monta). 
 
3 
Atinge o sistema mecânico e de segurança do veículo, porém sem causar 
deformações na estrutura básica, exceto no setor central, em que para este 
nível, atinge os assentos e encostos dos bancos (Média Monta). 
4 
Acarreta ao sistema mecânico e de segurança do veículo avarias mais intensas, 
abalando, parcialmente a estrutura básica (Média Monta). 
5 
Danifica em elevado grau a estrutura básica do veículo, penetrando, ainda 
no compartimento dos passageiros (Grande Monta). 
 
Níveis 
Caracterização dos níveis 
Áreas do Teto 
 
1 
Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas chapas 
metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena 
Monta). 
2 
Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição 
atingindo os sistemas de segurança do veículo (Média Monta). 
 
3 
Atinge, parcialmente, a estrutura básica central do veículo, podendo 
acarretar uma torção do conjunto, alcançando a parte mecânica, em que para este 
nível, atinge os assentos e encostos dos bancos (Média Monta). 
 
4 
Provoca deformações na estrutura básica central do veículo, alcançando as chapas 
metálicaslaterais, acarretando uma torção do conjunto (Média Monta). 
 
5 
Danifica em elevado grau à estrutura básica central do veículo, alcançando 
as chapas metálicas laterais, atingindo os sistemas de segurança, 
penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta). 
 
⮳ Imprensa: Para declarações à Imprensa fornecer dados objetivos (número de envolvidos, 
veículos, vítimas, danos causados etc...), não fazendo juízo de valor dos fatos, emitindo uma 
opinião antecipada dos fatos (VIDE POP 2.02.01).
126 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00 
 
NOME DO PROCESSO: PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
 
Conhecimento da ocorrência 
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.01). 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.02). 
Chegada 
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.03) 
 
Adoção de medidas específicas 
4.Avaliação do local e dos meios materiais. 
Ação do Policial para preservar o local de crime. 
Término da preservação do local de crime. 
Registrar a ocorrência. 
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08) 
Apresentação da ocorrência 
6. Apresentação da ocorrência na Repartição 
Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09) 
Encerramento 
7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.10) 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional 
Deslocamento para o 
local de ocorrência 
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro 
Preservação de Local de 
Crime 
Art.169 CPP 
Condução das Partes 
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL 
DE CRIME 
PROCESSO: 3.09.00 
PROCEDIMENTO: 3.09.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Avaliação do local e 
REVISADO EM: 
23.01.2022 
Nº DA REVISÃO: 
dos meios materiais necessários para a 
preservação do local de crime. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe. 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
127 
 
 
1. Avaliar o local e verificar se trata de local de crime. 
2. Indicar os meios necessários (faixas e fitas zebradas) ao seu completo isolamento. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Abordar o local tendo como primeira preocupação a sua segurança, dada a possibilidade de 
que ali ainda esteja o autor do delito. 
2. Constatando vítima no local, julgando necessário, verificar a existência de sinais vitais, 
utilizando-se de luvas descartáveis. 
3. Para fazer essa verificação, procurar deslocar-se em linha reta até a vítima e, não sendo 
possível, adotar o menor trajeto. 
4. Ao verificar que existe vítima com vida, priorizar o seu salvamento e, em segundo plano, a 
preservação dos demais vestígios. 
5. Em se tratando de vítima morta, não mexer e nem tocar na vítima (não mexer nos bolsos, em 
carteiras, documentos e demais pertences da vítima) em nenhuma hipótese. Toda observação 
deve ser apenas visual. 
6. Enquanto permanecer junto ao cadáver, fazendo a observação visual, não se movimentar, 
permanecendo com os pés na mesma posição. 
7. Ao retornar, adotar o mesmo trajeto de entrada e, simultaneamente, observar atentamente onde 
está pisando, para ver o que possa estar sendo comprometido, a fim de informar pessoalmente 
aos peritos criminais. 
8. Retornar lentamente para também poder observar toda a área (mantendo seu deslocamento 
somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar possíveis outros vestígios, no sentido 
de saber qual o limite a ser demarcado para preservação dos vestígios. 
9. Retornar até uma área externa mais distante possível, até sair do espaço onde possa existir 
vestígios do crime. 
10. Posicionado em ponto distante, observar – visualmente – toda a área e decidir quais limites 
deverá isolar, preferencialmente com fita zebrada. 
11. Lembrar-se do que observou (visualmente) na vítima e durante seu trajeto de retorno, para 
deduzir pela provável existência de outros vestígios na área e, portanto, tomar as providências 
de isolar aquele espaço. 
12. O primeiro policial não poderá deslocar-se no interior da área dos vestígios (área isolada), 
excetuando-se a entrada para ver se a vítima está viva ou morta, com os cuidados já descritos. 
13. Ao estar colocando o isolamento (preferencialmente fita zebrada) poderá observar outros 
vestígios nas áreas mais adjacentes e, se isso ocorrer, ampliar ainda mais a delimitação que 
esteja fazendo. 
14. Após isolar a área, os policiais responsáveis pela preservação dos vestígios não poderão 
permitir, sob nenhuma hipótese, que ninguém mais poderá entrar naquele local, ou mexer em 
qualquer coisa dentro daqueles limites, tais como armas de fogo, projéteis, pertences da vítima 
e tudo o mais que possa estar presente – nem o policial que isolou, tampouco policiais civis, 
militares, autoridades, imprensa e outras pessoas alheias ao caso ou familiares, até que os 
peritos criminais realizem os exames e liberem a área para a autoridade policial. 
Após delimitar a área a ser preservada e tomar as demais medidas necessárias (comunicação 
ao CECOPOM, que por conseguinte requisitará o deslocamento da autoridade policial 
responsável pela investigação), deve permanecer no local, ocupando preferencialmente a área 
externa da delimitada, ou em caso necessário, dentro da área isolada o mais próximo da 
delimitação, até a chegada dos peritos criminais, não permitindo – nesse período -– que 
nenhum policial ou autoridade, salvo os peritos, possam tocar, mexer, movimentar, manusear 
ou recolher qualquer objeto, ainda que seja arma de fogo, do interior da área isolada, enquanto 
esta não for periciada e liberada pelos peritos. 
17. A Autoridade Policial, assim que comunicada e requisitada para local de crime, deve efetuar o 
128 
 
 
devido deslocamento até o local informado. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial saiba avaliar quando um local de crime tem ou não campo para perícia técnica. 
2. Que o policial saiba avaliar qual o material mais adequado para o isolamento do local, de 
forma que não prejudique a perícia. 
3. Que o local de crime seja efetivamente isolado e preservado pela Polícia, de forma a garantir o 
sucesso dos exames pericia. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver impossibilidade de acessar o local ou permanecer nele, solicitar reforço imediato. 
2. Se houver dificuldade de verificação da extensão do campo pericial, pedir auxílio a outro 
policial. 
3. Se alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira permanecer dentro do 
campo pericial, retirá-la imediatamente. 
4. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade. 
5. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao Distrito 
Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, o local de crime será guarnecido por um 
outro policial. 
POSSIBILIDADE DE ERRO 
1. Delimitar irregularmente a área, por falha na observação e na análise preliminar; 
2. Não relacionar os meios, dificultando o isolamento; 
3. Relacionar meios impróprios ao isolamento. 
4. Agir precipitadamente e não realizar a avaliação do local; 
5. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s). 
6. Revistar os bolsos das vestes da vítima. 
7. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los. 
8. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro, copos 
plásticos, goma de mascar, etc. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL 
DE CRIME 
PROCESSO: 3.09.00 
PROCEDIMENTO: 3.09.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Ação do policial para 
preservar o local de crime. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandanteda equipe. 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Manutenção do isolamento do local de crime (É importante destacar que antes mesmo de se tomar 
as providências quanto à preservação do local de crime, teremos por ordem de prioridade: o 
socorro à vítima e a prisão do criminoso, caso possível). 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
129 
 
 
1. Manter um perímetro para o local de crime, impedindo o acesso de pessoas estranhas ao 
campo pericial, inclusive outros policiais. 
2. Procurar entender os sentimentos dos parentes, amigos ou conhecidos da(s) vítima(s) sem, 
contudo deixá-las prejudicar o campo pericial. 
3. Solicitar apoio policial, se necessário. 
4. Dar sequência nas comunicações necessárias, transmitindo o evento delituoso ao seu sucessor 
na preservação do local. 
5. Acionar a Autoridade de Polícia Técnico-Científica, para que a perícia técnica seja realizada 
o mais rápido possível 
6. Aguardar a Polícia Técnica (IC, IML). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial faça corretamente o isolamento do local, sem tocar ou alterar as coisas. 
2. Que o policial não permita que pessoas não autorizadas alterem ou toquem nas coisas, 
inclusive familiares da vítima. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade. 
2. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao Distrito 
Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, o local de crime será guarnecido por 
outro policial. 
POSSIBILIDADE DE ERRO 
1. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s). 
2. Revistar os bolsos das vestes da vítima. 
3. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los. 
4. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro, 
copos plásticos, etc. 
5. Mexer nos instrumentos do crime (armas principalmente ). 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL 
DE CRIME 
PROCESSO: 3.09.00 
PROCEDIMENTO: 3.09.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Término da 
preservação do local de crime e registro da ocorrência. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Registro das pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que foram 
responsáveis pelas coisas e objetos do crime (cadáver, armas, instrumentos, etc). 
2. Relacionar corretamente os objetos envolvidos mais diretamente à preservação do campo 
pericial. 
3. Suspender a preservação mediante autorização da Autoridade de Polícia Judiciária 
competente. 
4. Toda e qualquer informação sobre o fato à imprensa, vide POP 2.02.01. 
130 
 
 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Comunicar a Autoridade de Polícia Judiciária competente. 
2. Passar à Polícia Técnica (IC, IML) o local de crime para levantamento. 
3. Registrar as pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que ficaram 
com a responsabilidade pelas coisas e objetos do crime (cadáver, armas, objetos, etc). 
4. Identificar testemunhas, quando possível. 
5. Cessar a preservação do local, mediante autorização da autoridade competente. 
6. Realizar os registros complementares, se houver necessidade. 
7. Descartar adequadamente o material utilizado (fita zebrada, luvas, etc.). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial identifique testemunhas, se houver. 
2. Que o policial efetue a comunicação com a autoridade competente. 
3. Que o policial relacione dados, objetos e vítimas com precisão. 
4. Que o policial cesse a preservação, mediante autorização da Autoridade Policial. 
5. Que o policial solicite a reposição dos materiais descartados. 
AÇÕES CORRETIVAS 
Se o Policial necessitar adentrar no local a ser preservado, deverá comunicá-lo tão logo 
da chegada do perito ou autoridade competente. 
POSSIBILIDADE DE ERRO 
1. Realizar registro irregular. 
2. Cessar a preservação do local antes do levantamento técnico. 
3. Não registrar os apoios e quem ficou responsável por coisas e objetos do crime. 
4. Passar informações incompletas ou até mesmo incorretas sobre os fatos. 
5. Descartar o material utilizado em local impróprio. 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00 
 
NOME DO PROCESSO: VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03. 
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.02). 
Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03). 
Adoção de 
específicas 
medidas 4. Vistoria de veículo (Vide POP Nº 3.10.01). 
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). 
Apresentação 
6. Apresentação da ocorrência 
Competente (Vide POP Nº 3.02.09). 
na Repartição Pública 
131 
 
 
Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional. 
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 
3 – Busca Pessoal em 
Mulheres 
Art 249 do Código de Processo Penal 
4 – Condução das Partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
5 – Deslocamento para o 
local de ocorrência 
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. 
6 – Fiscalização do 
Veículo e do Condutor 
Art 23 do Código de Trânsito Brasileiro; Dec Lei 667/69 artigo 3º 
letra a, cc Dec Lei 616/74 artigo 3º parágrafo único 
inc 2. 
7 – Vistoria de Veículos 
§ 5º, artigo 144, da Constituição Federal, os artigos 240 a 250 do 
Código de Processo Penal. 
 
 
 
POLÍCIA MLITAR DO 
AMAZONAS 
 
VISTORIA DE VEÍCULO 
PROCESSO: 3.10.00 
PROCEDIMENTO: 3.10.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria e identificação de 
veículo. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe. 
REVISADO EM: 
23.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Acompanhamento da vistoria pelo proprietário (condutor) do veículo. 
2. Localização de armas, drogas ou outros objetos ilícitos. 
3. Possível reação do proprietário e demais indivíduos abordados. 
4. Identificação e inspeção da numeração do chassi estampado em partes específicas da 
carroceria do veículo, conferindo-a com o documento. 
5. Verificação do porta-malas do veículo. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Solicitar as documentações pertinentes (pessoal e do veículo) do proprietário 
(condutor) do veículo e demais ocupantes (se houver) antes do início da vistoria. O 
Policial Militar Comandante da equipe, deverá informar que será realizada uma 
vistoria no interior do veículo e perguntar se há objetos de valor, carteira, talões de 
cheques, entregando-os prontamente ao proprietário, bem como, inquiri-lo se há 
armas ou qualquer objeto ilícito no veículo. 
2. Permanecer junto com o proprietário (condutor) e demais abordados (se houver) 
com as mãos para trás, ao lado da guia da calçada, de frente para rua, de forma a 
visualizar(em) a vistoria no veículo. O Responsável permanece de forma a 
visualizar a região periférica, distante aproximadamente 02m (dois metros) para o 
acompanhamento da vistoria realizada pelo policial Motorista. 
3. Iniciar a vistoria externa na seguinte ordem (sentido anti-horário): porta dianteira 
direita (deixando-a aberta durante toda a vistoria de forma que o proprietário 
132 
 
 
acompanhe com os olhos o que está sendo feito), lateral traseira direita, passa por 
trás do veículo, porta traseira esquerda, porta dianteira esquerda. Abrirá por último 
o capô, observando: 
4. Avaria: para verificar a ocorrência ou não de acidente de trânsito recente. 
5. Suspensão traseira, se está rebaixada, dando a ideia de ter algum peso no porta- 
malas,procedersua abertura, solicitar a sua abertura pelo proprietário, o policial 
Motorista, posiciona-se na lateral do veículo com a arma empunhada em condições 
de uso. O Responsável também com arma empunhada em condições de uso, 
determina que o proprietário do veículo, destranque o porta-malas e abra-o, em 
seguida retorne para a calçada e permaneça com as mãos para trás, 
subsequentemente o policial Motorista executa a vistoria no porta-malas com a 
arma empunhada em condições de uso. 
6. Outras peculiaridades externas como: falta ou adulteração da numeração do chassi 
no vidro do veículo, lacre rompido da placa, contornos irregulares das perfurações 
da placa, perfurações na lataria por disparos de arma de fogo, estando o veículo 
sujo, marcas de dedos nas entradas de ar, etc. 
7. O veículo deve ser dividido imaginariamente em 07 (sete) partes de vistoria externa, 
sendo: 
1. porta dianteira direita. 
2. porta e/ou lateral traseira direita, nunca colocando todo o corpo dentro do 
veículo. 
3. porta-malas. 
4. porta e/ou lateral traseira esquerda, nunca colocando todo o corpo dentro 
do veículo. 
5. porta e/ou lateral dianteira esquerda, nunca colocando o corpo inteiro 
dentro do veículo. 
6. capô. 
7. perímetro, na possibilidade dos abordados tentarem se desfazer de ilícitos. 
8. Proceder de forma idêntica em todas as portas, ao começar pela dianteira direita, 
o policial responsável pela revista realizará a vistoria interna, como se segue 
abaixo: 
8.1 Levantar o vidro (se estiver abaixado) e colocar uma folha de papel atrás da 
numeração do chassi, gravada no vidro e conferir o número existente com o do 
documento, verificando se há adulteração. 
a. Abrir a porta ao máximo e verificar nos cantos se há a existência ou não de 
pintura encoberta do veículo. 
b. Chacoalhar levemente a porta, a fim de verificar, pelo barulho, se não existe 
algum objeto solto em seu interior. 
c. Verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas; usando o 
critério da batida com as mãos para escutar se o som é uniforme. 
9 Verificar: porta-luvas, quebra-sol, tapetes, parte baixa do banco, entradas de ar, 
cinzeiros, lixeiras, e todos os compartimentos que possam esconder objetos ilegais 
(michas, vários cartões magnéticos com diferentes nomes e vários outros documentos 
de veículos, por exemplo), armas de fogo (revólveres, pistolas, carabinas, etc...), armas 
brancas (estiletes, facas, facões, sabres, adagas, etc...) nos demais forros, assento 
do(s) banco(s), encosto e sua parte posterior, assoalho, lateral do forro, para-choque. 
10 Vistoriar o porta-malas, após o policial Motorista ter concluído a vistoria nos pontos 
01(um) e 02(dois), deslocando-se para o ponto 03(três), posicionando-se à lateral do 
veículo, neste instante o Policial Militar comandante determina ao proprietário 
(condutor): “DESTRAVE LENTAMENTE O PORTA-MALAS E COM AS MÃOS PARA 
133 
 
 
TRÁS, RETORNE PARA A CALÇADA”, durante a abertura do porta-malas, o policial 
Motorista empunha sua arma em condições de uso e com a mão fraca abre o porta- 
malas; não havendo nenhuma anormalidade aparente, ele retorna sua arma ao coldre, 
continuando a vistoria, observando: assoalho, laterais, pintura mal encoberta nos 
cantos, no compartimento do guarda-estepe, e outros. 
11 Fechar o porta-malas quando o Revistador encontrar alguma irregularidade do 
tipo: arma(s), droga(s), e/ou reféns (armado ou não). O Policial Militar Comandante da 
equipe, empunha a arma em condições de uso e determina que o infrator deite no 
chão, em seguida algemá-lo, retornando posteriormente ao ponto 03 (três). 
12 Retornar à revista do veículo, quando não houver nenhuma alteração do ponto 03 
(três). O policial Revistador verifica, após os pontos 04(quatro) e 05(cinco), o ponto 
06(seis), observando possíveis adulterações, entradas de ar do veículo, quanto da 
existência de drogas ou armas e outros. 
13 Caso veículo seja do tipo pick-up ou caminhão, será divido em 05 (cinco) partes, 
procedendo a vistoria da seguinte forma: 
a. porta direita. 
b. porta esquerda. 
c. carroceria e/ou baú. 
d. capô. 
e. perímetro, na possibilidade dos abordados tentarem se desfazer de ilícitos. 
 
13.1 Dar atenção especial à boléia do caminhão e às possibilidades de se esconder objetos 
ilícitos na carroceria de pick-ups e no baú dos caminhões, tanto do lado externo quanto do lado 
interno, para uma melhor vistoria e com mais segurança sempre que for realizar uma vistoria a 
caminhões solicite apoio. 
13.2 Observar debaixo do banco, no caso de motocicletas, e as irregularidades quanto da 
identificação veicular. 
13.3 Concluir a vistoria e de posse das documentações do proprietário e/ou passageiros, 
o policial Motorista irá verificar se há alguma alteração junto ao CECOPOM e preencher a 
fichas pertinentes. 
13.4 Solicitar que o proprietário verifique se todos os seus pertences se encontram nos 
devidos locais e da mesma forma que se encontravam, após a constatação de que a(s) pessoa(s) 
abordada(s) é(são) idônea(s) e que não possui(em) antecedentes criminais, tampouco está(ão) 
com a posse de objetos ilícitos. solicite que o proprietário verifique se todos os seus pertences 
se encontram nos devidos locais e da mesma forma que se encontravam. 
13.5 Verbalizar, utilizando o padrão: “Senhor(es), este é um procedimento operacional 
padrão da Polícia Civil/Militar, se o veículo do(s) Senhor(es) tivesse sido roubado estaria 
sendo recuperado agora, agradecemos pela colaboração e conte(m) com os nossos serviços. 
Tenha(m) um bom (dia/tarde/noite)!”. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a vistoria seja realizada, buscando a localização de armas, substâncias entorpecentes ou 
outros produtos de ilícitos penais. 
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes de ação 
ou omissão dos agentes a serem abordados. 
3. Que se constate efetivamente a condição de ilegalidade do veículo ao apresentar qualquer tipo 
de adulteração ou irregularidade. 
4. Que após o procedimento, o proprietário do veículo seja orientado sobre as razões e condições 
da vistoria. 
134 
 
 
5. Que a vistoria ocorra de forma rápida e segura ao policial executante. 
Que nenhum pertence do proprietário e/ou passageiros, se extravie ou estrague por conta da 
vistoria. 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se o proprietário/condutor estiver distante, aproximá-lo para acompanhar a vistoria. 
2. Se o policial não tiver uma lanterna para realizar a vistoria, providenciá-la. 
3. Se constatada alguma irregularidade, adotar a providência padrão referente à detenção do 
infrator. 
4. Se necessário, solicitar apoio sempre. 
5. Colocar no local de origem todo objeto que tenha retirado do lugar durante a vistoria. 
6. Se algum dos ocupantes do veículo fugir, o policial que estiver mais próximo do outro indivíduo 
abordado, determina que ele se deite no chão e o algema, enquanto o outro policial faz a 
segurança e informa ao CECOPOM do ocorrido, solicitando apoio, passando as características 
do indivíduo que fugiu para que as guarnições mais próximas façam a aproximação do local, 
na intenção de 
deter o mesmo. 
POSSIBILIDADE DE ERROS 
1. Deixar de posicionar o proprietário/condutor) para o acompanhamento da vistoria. 
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial, 
encorrendo em abuso de autoridade. 
3. Proceder à inspeção (vistoria interna) antes da externa. 
4. Proceder à vistoria na sequência diferente da prevista, ou sem qualquer sequência, perdendo-
se parâmetros do que foi ou não vistoriado. 
5. Deixar que o proprietário/condutor abra o porta-malas pelo acionador elétrico. 
6. Deixar de localizar o número do chassi do veículo vistoriado. 
7. Deixar de observar a segurança da equipe policial e do proprietário/passageiro(s), enquanto 
realiza a vistoria do veículo. 
8. Deixar de vistoriar todos os compartimentos do veículo. 
9. Deixar o proprietário/condutore outro(s) ocupante(s) do veículo movimentar(em)-se 
livremente enquanto é realizada a vistoria do veículo. 
10. Deixar de fazer uso de lanterna quando estiver em ambiente que dificulte ou impossibilite a 
visualização dos compartimentos internos. 
11. Deixar de confrontar dos dados do veículo e da documentação, ou ainda, junto ao 
CECOPOM. 
12. Passar desatentamente por armas, drogas e por adulterações do chassi ou falsificações das 
documentações. 
13. Deixar de solicitar apoio se convier. Ex: mais de dois ocupantes no veículo; 
14. Deixar de prestar atenção na região periférica; 
15. Permitir que o(s) indivíduo(s) tentem fugir ou reagir durante a vistoria do veículo. 
16. Deixar de solicitar apoio quando for vistoriar caminhões. 
17. Deixar de atentar para a possibilidade de existência de ‘’escolta’’. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Busca Pessoal: consiste na inspeção do corpo e das vestes de alguém, incluindo coisas sob a sua 
135 
 
 
custódia ou posse (bolsas, pastas, automóveis, motocicletas, barcos, etc.), e pode ser feita sem 
mandado judicial sempre que a situação for de fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de 
arma proibida ou de outros objetos ou papéis que sirvam como prova de uma infração penal, 
Portanto: A Vistoria Veicular é a progressão da busca pessoal. 
🕚 Vistoria externa: 
Divisão do Veículo: 
 
 
 
 
 
 
Suspensão traseira encontra-se rebaixada: 
 
 
 
Ilustração: Porta-malas com excesso de peso. 
 
136 
 
 
 
 
 
 
 
Vistoria interna: 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Vistoria interna no veículo. 
 
137 
 
 
 
 
 
Verificação da numeração do chassi: a projeção da numeração inscrita no vidro é feita colocando-
se o vidro numa posição em que a luz (solar ou da lanterna) atinja o vidro e produza a projeção no 
papel, ou seja, em outras palavras que a fonte de luz, o vidro e a folha de papel estejam nesta ordem 
e no mesmo alinhamento, sendo que a visão do policial fique na oblíqua com relação àquele 
alinhamento: 
 
Ilustração: verificação do chassi. 
 
 
Vistoriar o porta-malas, após proprietário tê-lo aberto: 
138 
 
 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00 
 
NOME DO PROCESSO: AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03 
4. Armamento. 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC, conforme POP n° 1.05.03. 
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
7. Canivete multiuso. 
8. Luvas descartáveis. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento 
ocorrência 
da 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). 
Deslocamento 
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 
3.02.02). 
Chegada ao local 
3. Chegada 
3.02.03). 
ao local da ocorrência (Vide POP Nº 
 
Adoção de 
específicas 
 
medidas 
4. Localização e apreensão de substância ilegal (Vide POP Nº 
3.11.01). 
5. Identificação de testemunhas (Vide POP Nº 3.11.02). 
6. Apreensão da sustância ilegal (Vide POP Nº 3.11.03). 
Condução 7. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). 
139 
 
 
Apresentação 
8. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública 
Competente (Vide POP Nº 3.02.09). 
Encerramento 9. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10) 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional. 
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal. 
3 – Busca Pessoal em 
Mulheres 
Art 249 do Código de Processo Penal. 
4 – Condução das Partes 
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do 
Estatuto da Criança e do Adolescente. 
5 – Deslocamento para o local de 
ocorrência 
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
6 – Lei de Entorpecentes 
LEI nº 11.343 de 23 de Agosto de 2006, Art 33-Tráfico de
 Entorpecentes. 
Art 28-Porte de Entorpecentes para consumo próprio. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
AVERIGUAÇÃO DE 
SUBSTÂNCIA ILEGAL 
PROCESSO: 3.11.00 
PROCEDIMENTO: 3.11.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Localização e 
apreensão de substância ilegal. 
RESPONSÁVEL: Equipe policial. 
REVISADO EM: 
24.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Busca pessoal. 
2. Vistoria em local de ocorrência dessa natureza. 
3. Reconhecimento da ilicitude da substância. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Abordar e proceder à busca pessoal em pessoa(s) que supostamente porta(m) a substância 
ilegal e vistoriar locais onde se desenvolve a ocorrência desta natureza, a fim de encontrar 
efetivamente a substância. 
2. Observar: vestes, halitose, cheiro nas mãos, cicatrizes, vermelhidão nos olhos, picadas nos 
braços, nariz com coriza, lábios feridos, pontas dos dedos queimadas e amarelas, etc. 
3. Observar ainda, o porte de seringas, apetrechos de fabricação caseira, pequenos papéis de seda 
recortados e em grande quantidade, etc. 
4. Verificar os bolsos das vestes do abordado, JAMAIS, introduzir as mãos pois podem conter 
objetos pérfuro-cortante que venham a infectar o policial. Caso na revista perceba a existência 
de algo, solicitar que o próprio abordado retire do bolso. 
5. Identificar a(s) pessoa(s) portadora(s) ou detentora(s), através dos seus documentos. 
6. Vistoriar o(s) local(is) com a preocupação de verificar se alguma substância ilegal foi jogada 
nas imediações ou a existência de materiais que indiquem a sintetização ilegal das substâncias, 
140 
 
 
como: razoável quantidade de saquinhos plásticos, balança de precisão para laboratório, tonéis 
de éter, etc. 
7. Constatar se a substância encontrada é passível de ser uma substância ilegal pelo seu aspecto 
e características. 
8. Vistoriar o veículo, se houver, conforme POP n° 3.10.01. 
9. Identificar testemunhas no local, se possível, quando constatada a existência de substância 
ilegal e apreensão da mesma. 
10. Manter diálogo com o averiguado no sentido de constatar sua condição de usuário ou de 
traficante da substância ilegal. 
11. Conduzir as partes e substância apreendida à repartição policial competente, apresentando-os 
à Autoridade Policial que definirá o procedimento a ser tomado para as providências de polícia 
judiciária. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que seja localizada e apreendida a substância ilegal. 
2. Que seja(m) identificado(s) e detido(s) o(s) portador(es) ou traficante(s). 
3. Que sejam adotadas as providências de Polícia Judiciária competente. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver dúvidas quanto à ilicitude da substância, conduzi-la, juntamente com as partes, à 
repartição policial competente, considerando-a como sendo ilícita. 
2. Se houver dúvida da condição do averiguado, inquiri-lo no sentido de constatar tratar-se de 
usuário ou de traficante. 
3. Se houver esquecimento de alguma providência de averiguação, retornar 
imediatamente e realizar a vistoria novamente. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Realizar a abordagem e busca pessoal de maneira mal feita, sem êxito na localização da 
substância ilegal. 
2. Deixar de identificar o(s) usuário(s) e/ou traficante(s) da substância ilegal, permitindo que se 
evada(m) do local. 
3. Deixar de observar o ambiente ao redor do local dos fatos. 
4. Deixar de recolher os objetos que venham caracterizar a situação ilegal da substância ou 
fabricação. 
5. Deixar de identificar testemunhas, quando possível. 
6. Deixar de adotar as medidas de Polícia Judiciária, quando necessárias. 
7. Liberar as partes devido ao fato de ter sido encontrada pouca quantidade de substância ilegal. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
AVERIGUAÇÃO DE 
SUBSTÂNCIA ILEGAL 
PROCESSO: 3.11.00 
PROCEDIMENTO: 3.11.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação de 
testemunhas. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 
equipe.. 
 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Escolha da testemunha (imparcial e que tenha conhecimentodo fato). 
2. Qualificação da testemunha. 
141 
 
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Identificar a(s) testemunha(s). 
2. Esclarecer sobre sua condição de testemunha. 
3. Separar a(s) testemunha(s) das demais partes envolvidas. 
4. Supervisionar constantemente a(s) testemunha(s). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a testemunha seja imparcial e tenha conhecimento do fato e testemunhe perante a 
Autoridade competente. 
2. Que a testemunha seja devidamente qualificada. 
AÇÕES CORRETIVAS 
Se perceber tentativa de dissuasão, não permitir que a testemunha se envolva com as 
partes. 
POSSIBILIDADE DE ERROS 
1. Escolher inadequadamente a(s) testemunha(s). 
2. Deixar de identificar corretamente. 
3. Deixar de informar sobre sua condição de testemunha. 
4. Deixar de checar as informações prestadas pela(s) testemunha(s), baseando-se em dados 
incorretos, inverídicos, parciais ou incompletos. 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
AVERIGUAÇÃO DE 
SUBSTÂNCIA ILEGAL 
PROCESSO: 3.11.00 
PROCEDIMENTO: 3.11.03 
ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Apreensão da 
substância ilegal. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
 Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Reconhecimento do material como substância ilegal (verificar nomenclatura). 
2. Apreensão do entorpecente. 
3. Prisão dos envolvidos 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Identificar a substância entorpecente. 
2. Separar os diferentes tipos encontrados. 
3. Identificar o entorpecente por tipo. 
4. Acondicionar a substância separadamente por tipo. 
5. Relacionar todo material encontrado. 
6. Acionar o Instituto de Criminalística – IC, para comparecer ao local. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que todo o material seja relacionado e identificado antes da apresentação no Distrito 
Integrado de Polícia - DIP. 
2. Que haja diferenciação entre os tipos de entorpecentes encontrados. 
AÇÕES CORRETIVAS 
142 
 
 
Se não houver campo para a perícia no local ou na sua indisponibilidade, conduzir a 
substância na viatura ao DIP e aguardar o exame pericial. 
POSSIBILIDADE DE ERROS 
1. Extraviar o material encontrado. 
2. Misturar os produtos encontrados, sem observar a devida classificação. 
3. Deixar de acondicionar o material corretamente. 
4. Constatar a substância colocando-a na boca. 
5. Apresentar no DIP quantidade inferior à que foi efetivamente apreendida. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Separar os diferentes tipos encontrados: os semelhantes juntos, pois em muitos casos só após 
exames periciais é que se saberá o(s) tipo(s) de entorpecente(s) apreendido(s). 
 
BUSCA PREVENTIVA E VARREDURAS: 
1. BUSCA PREVENTIVA - Ação encaminhada para garantir a não existência de elementos 
lesivos e/ou objetos que concorram ao crime dentro de uma zona concreta. O Policial deverá 
preocupar-se em realizar a busca de forma rápida, checando todos os pontos do local de maneira 
sequencial, de modo a não checar duas vezes um mesmo local e deixar de vistorias um outro. 
Poderá valer-se para tanto de algumas técnicas. 
2. TÉCNICAS DE BUSCA - Quadrantes, zonas longitudinais, espiral, arcos capazes. 
a. Plano de busca - Deverá ser estabelecido considerando as características do local, meios 
disponíveis, métodos de sinalização, fator tempo, conforme imagem 1. 
b. Método de busca - Como norma geral a busca deverá ser realizada de fora para dentro e de 
baixo para cima conforme imagem 2 e 3. 
c. Prioridade de busca - Saber o que se busca (conhecimento), seguir o método e técnica previstos 
(disciplina), selecionar os lugares prováveis (bom senso). 
d. Meios utilizados - Órgãos dos sentidos, espelhos, lanternas, detectores de metal, sinalização, 
comunicação, anotação, conforme imagem 4. 
e. Precauções na busca 
1) suspeitar de objetos anormais ou abandonados; 
2) considerar a existência de um artefato explosivo; 
3) atenção para caminhos condicionados; 
4) não perca o interesse no seu turno; 
5) conheça o lugar ou tenha croquis à mão. 
f. Tomada de ângulo - Técnica utilizada em perseguição a suspeitos ou vistorias em edificações. 
A arma deve estar empunhada em condições de uso e o policial rente à parede, ao se aproximar da 
esquina deslocar-se, lateralmente, abrindo o ângulo até a visualização total do ângulo morto, 
143 
 
 
conforme imagem 5 a 7. 
Imagem 1 
 
 
Imagem 2
144 
 
 
 
Imagem 3 
 
 
Imagem 4 
 
Imagem 5 Imagem 6 
Imagem 7
145 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00 
 
NOME DO PROCESSO: TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
1. Preparação da missão. 1. Verificação das condições gerais da missão e do preso. 
2. Processo de algemamento. 
3. Busca Pessoal. 
4. Procedimentos operacionais individuais 
3. Execução da missão. 1. Embarque do preso. 
2. Transporte do preso. 
3. Desembarque do preso. 
4. Apresentação do preso no 
local determinado. 
1. Apresentação de preso em juízo. 
2. Escolta de presos para hospitais, Instituto Médico Legal, 
Instituto de Criminalística e outros. 
3. Escolta de presos em velório. 
4. Escolta de Presos para cartórios. 
5. Escolta de Presos em Aeronaves. 
7. Dos direitos do preso 1. Art. 5º, III, C.F./88: “ninguém será submetido a tortura nem a 
tratamento desumano ou degradante” 
2. Art. 5º, XLIX, C.F./88:”É assegurado aos presos o respeito a 
integridade física e moral”. 
3. Art. 38, CP: “O preso conserva todos os direitos não atingidos 
pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o 
respeito a sua integridade física e moral” (vide art. 3º e 40 a 43, Lei 
nº 7.210/84 – LEP). 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Escolta Armada de 
adolescente 
Art. 232, Lei nº 8.069/90 (ECA): “Submeter criança ou 
adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame 
ou constrangimento”. 
 
Competência Legal 
para Escolta 
Código de Processo Penal e Código de Processo Penal Militar. Devida à 
falta de lei específica, a escolta de presos no Estado do Amazonas é 
realizada, comumente, pela Policia Militar, a 
titulo de colaboração. 
 
 
 
146 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Verificação das 
condições gerais da missão e do preso. 
RESPONSÁVEL: Policial designado da escolta. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino. 
Busca pessoal minuciosa. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Checagem minuciosa de toda a documentação (ofício requisitório, por exemplo) pertinente ao 
preso, na qual constem seus dados pessoais (nome, dados gerais, periculosidade, etc...) e 
destino a ser tomado pela escolta. 
2. Em local seguro e discreto, informar ao preso sobre o procedimento de busca pessoal 
minuciosa ao qual será submetido, bem como, dos procedimentos que serão adotados a partir 
de então. 
3. Colocar luvas descartáveis antes de iniciar as ações seguintes. 
4. Algemar o preso antes de retirá-lo da cela. 
5. Iniciar a busca pessoal minuciosa (VIDE POP 3.02.07), seguindo rigorosamente ao prescrito 
naquele procedimento. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso recebido seja aquele indicado pela documentação requisitória. 
2. Que não ocorra contaminação do policial por doença infecto-contagiosa. 
3. Que seja detectado qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente. 
4. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança tanto para os policiais quanto 
para o preso. 
5. Que a integridade física do preso seja mantida. 
6. Que o preso seja algemado corretamente. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver discordância entre a documentação requisitória e o preso recebido,15.1.6 CHEGADA NO LOCAL DA OCORRÊNCIA .......................................................................... 82 
15.1.7 PROCEDIMENTO: 3.02.04 ........................................................................................................ 83 
15.1.8 IDENTIFICAÇÃO DA(S) PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 83 
15.1.9 PROCEDIMENTO: 3.02.05 ........................................................................................................ 84 
15.1.10 ABORDAGEM A PESSOA (S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA (S) SUSPEITA (S)........ 84 
15.1.11 PROCEDIMENTO: 3.02.06 ...................................................................................................... 88 
15.1.12 BUSCA PESSOAL ................................................................................................................... 88 
15.1.13 PROCEDIMENTO: 3.02.07 ...................................................................................................... 91 
15.1.14 CONDUÇÃO A REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE ................................................. 91 
16 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00........................................................................... 92 
16.1 ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ....................................................... 92 
16.1.1 PROCEDIMENTO: 3.03.01 ........................................................................................................ 93 
 
 
 
16.1.2 IDENTIFICAÇÃO DA(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ........................................ 93 
16.1.3 PROCEDIMENTO: 3.03.02 ........................................................................................................ 93 
16.1.4 ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ................................................... 93 
17 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.04.00........................................................................... 95 
17.1 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB FUNDADA SUSPEITA .................................................... 95 
17.1.1 PROCEDIMENTO: 3.04.01 ........................................................................................................ 96 
17.1.2 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM 02 
POLICIAIS ............................................................................................................................................ 96 
17.1.3 PROCEDIMENTO: 3.04.02 ...................................................................................................... 101 
17.1.4 ABORDAGEM A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM 02 
POLICIAIS ........................................................................................................................................... 101 
18 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.05.00......................................................................... 105 
18.1 ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA LEI ........................ 105 
17.1.1 PROCEDIMENTO: 3.05.01 ...................................................................................................... 106 
17.1.2 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM 02 
POLICIAIS .......................................................................................................................................... 106 
19 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00......................................................................... 110 
19.1 OCORRÊNCIA CRIMINAL EM HORÁRIO DE FOLGA .................................................. 110 
19.1.1 PROCEDIMENTO: 3.06.01 ..................................................................................................... 111 
19.1.2 INTEIRAÇÃO DA SOLICITAÇÃO PARA O ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA ......... 111 
19.1.3 PROCEDIMENTO: 3.06.02 ...................................................................................................... 112 
19.1.4 OBSERVAÇÃO DO LOCAL E COLETA DAS INFORMAÇÕES ........................................ 112 
19.1.5 PROCEDIMENTO: 3.06.03 ...................................................................................................... 113 
19.1.6 AÇÃO DO POLICIAL MILITAR E DO POLICIAL CIVIL DE FOLGA .............................. 113 
20 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00......................................................................... 114 
20.1 MORTE DE POLICIAL ............................................................................................................ 114 
20.1.1 PROCEDIMENTO: 3.07.01 ................................................................................................... 115 
21 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00......................................................................... 116 
21.1 ACIDENTE DE TRÂNSITO ..................................................................................................... 116 
21.1.1 PROCEDIMENTO: 3.08.01 ...................................................................................................... 117 
21.1.2 ATENDIMENTO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO ................................................................ 117 
22 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00......................................................................... 126 
22.1 PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME ............................................................................ 126 
22.1.1 PROCEDIMENTO: 3.09.01 ...................................................................................................... 126 
22.1.2 AVALIAÇÃO DO LOCAL DO CRIME E DOS MEIOS MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME ....................................................................................... 126 
22.1.3 PROCEDIMENTO: 3.09.02 ...................................................................................................... 128 
22.1.4 AÇÃO DO POLICIAL PARA PRESERVAR O LOCAL DE CRIME .................................... 128 
22.1.5 PROCEDIMENTO: 3.09.03 ...................................................................................................... 129 
22.1.6 TÉRMINO DA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME E REGISTRO DA OCORRÊNCIA
 .............................................................................................................................................................. 129 
 
 
 
23 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00......................................................................... 130 
23.1 VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO .................................................................. 130 
23.1.1 PROCEDIMENTO: 3.10.01 ..................................................................................................... 131 
23.1.2 VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO .................................................................... 131 
24 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00......................................................................... 138 
24.1 AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL ...................................................................... 138 
24.1.1 PROCEDIMENTO: 3.11.01 ...................................................................................................... 139 
24.1.2 LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL ........................................... 139 
24.1.3 PROCEDIMENTO: 3.11.02 ...................................................................................................... 140 
24.1.4 IDENTIFICAÇÃO DE TESTEMUNHAS ................................................................................ 140 
24.1.5 PROCEDIMENTO: 3.11.03 ...................................................................................................... 141 
24.1.6 APREENSÃO DA SUBSTÂNCIA ILEGAL ........................................................................... 141 
25 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00......................................................................... 145 
25.1 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS ............................................................................obter a 
confirmação dos dados e do preso. 
2. Se houver dúvida após a busca pessoal minuciosa, refazê-la. 
3. Se o preso tiver sido algemado incorretamente, proceder novamente o processo de algemação. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar verificar a documentação corretamente e receber o preso errado. 
2. Deixar de colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemação e busca pessoal. 
3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de modo incorreto e inseguro. 
4. Deixar de aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de alta 
periculosidade. 
5. Deixar de manter a integridade física do preso e a sua própria. 
6. Algemá-lo incorretamente. 
147 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E 
ESCOLTA DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Transporte do preso. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Programação dos itinerários alternativos. 
2. Observância das leis e normas de trânsito. 
3. Deslocamento propriamente dito. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. O transporte e a escolta devem ser feitas, se possível por 02 (duas) viaturas. 
2. Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma distância de segurança 
(técnica dos “2 segundos”), estando todos os policiais atentos ao deslocamento e preparados 
para qualquer eventualidade. 
3. Programar itinerários com alternativas a serem utilizadas quando necessário. 
4. Ligar dispositivos sonoros e luminosos do veículo, a fim de que as viaturas tenham prioridade 
de passagem. 
5. Manter a velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento. 
6. Quando houver lombadas ou depressões a velocidade deverá ser compatível para a 
transposição desses tipos de obstáculos. 
7. O deslocamento deverá ser feito, prioritariamente na faixa de segurança da via, ou seja, faixa 
da esquerda. 
8. Em cruzamentos e/ou semáforos, a atenção deverá ser redobrada, tendo em vista haver maior 
a incidência de acidentes e interceptações, nesses locais. 
9. Manter a formação em comboio até a chegada ao destino. 
10. Desembarcar o preso, observando as regras de segurança, bem como as características locais, 
que previamente deverão ser avaliadas. 
11. Não parar a viatura em locais distintos àqueles estabelecidos no roteiro. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso e as guarnições cheguem ao destino em segurança. 
2. Que os policiais estejam preparados para as situações adversas. 
3. Que os itinerários alternativos estejam à disposição quando necessário. 
4. Que ao longo do trajeto, cruzamentos e sinais semafóricos sejam respeitados e quando 
necessário sejam atravessados com atenção. 
5. Que o preso seja conduzido conforme ofício de requisição de escolta e entregue ao destino 
em segurança. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se perceber que o itinerário deve ser alterado, fazê-lo criteriosamente. 
2. Se observar eventuais falhas durante o deslocamento, corrigir prontamente. 
3. Substituir equipamentos defeituosos. 
4. Se houver necessidade de paradas durante o deslocamento, fazer busca pessoal sempre que 
perder contato visual com o preso, a exemplo, após uso do sanitário. 
5. A viatura de apoio deverá sempre estar acompanhando o comboio. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
148 
 
 
1. Deixar de observar normas de segurança no deslocamento. 
2. Desrespeitar leis de Trânsito durante o deslocamento. 
3. Deixar de compor ou de manter o comboio durante o deslocamento. Desconsiderar 
as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado. Deixar de trafegar em 
velocidade compatível com o local e característica da via. 
4. Deixar de verificar as condições de segurança durante os momentos de parada. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Embarque de preso. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Embarque propriamente dito. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Antes do embarque do preso, revistar a(s) viatura(s) envolvidas na escolta, a fim retirar objetos 
com os quais o preso possa cometer qualquer ato ilícito, como tentar a fuga ou causar lesões 
corporais, etc. 
2. Somente após a conclusão da ação anterior e da certeza das condições reais do preso é que 
deve ser iniciado o embarque do mesmo na viatura. 
3. Em hipótese alguma algemar o preso em peças ou equipamentos da viatura. 
4. Em viaturas fechadas (tipo caminhão), o preso deve estar algemado. 
5. Em viaturas abertas (tipo GM/Blazer, NISSAN ou pequenas), o preso deve estar algemado 
isoladamente, evitando-se algemá-lo em peças ou equipamentos do veículo, bem como, não 
conduzi-lo (s) no porta-malas, pois esta conduta caracteriza abuso de autoridade. 
6. Em viaturas do tipo - caminhão, o número de presos não deve exceder ao prescrito para o 
veículo, dependendo de seu tamanho e modelo. 
7. Em viaturas de médio-porte, não havendo prescrição contrária, não deve exceder ao número 
de 04 (quatro) presos. 
8. Em viaturas pequenas, não havendo prescrição contrária, não deve exceder ao número de 02 
(dois) presos. (desde que possua compartimento próprio). 
9. O embarque deverá ser feito preso a preso, de forma que estejam separados por uma distância 
de segurança mínima de 01 (um) metro. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a(s) viatura(s) sejam inspecionadas antes do embarque do preso. 
2. Que o preso seja embarcado de forma que se possibilite a maior segurança possível para o 
deslocamento. 
3. Que o preso não se lesione durante o seu embarque na viatura. 
4. Que capacidade de presos para cada tipo de viatura seja respeitada. 
5. Que o preso permaneça na viatura em condições seguras para si e para os policiais 
envolvidos na missão. 
6. Que o encaminhamento do preso para a viatura seja feito com segurança policial. 
AÇÕES CORRETIVAS 
149 
 
 
1. Se a viatura apresentar qualquer irregularidade, saná-la antes do embarque do preso. 
2. Constatar a real capacidade de presos para a viatura ser utilizada. 
3. Não permitir a redução da segurança durante o embarque propriamente dito. 
4. Se algum preso estiver algemado incorretamente no interior da viatura, efetuar a imediata 
correção. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de observar normas de segurança para o embarque. 
2. Deixar de inspecionar a viatura antes do embarque. 
3. Deixar de algemar o preso quando se tratar de viatura aberta ou algemar quando for viatura 
fechada. 
4. Algemar o preso em peças ou equipamentos do veículo. 
5. Embarcar número excessivo de presos. 
6. Afrouxamento dos níveis de segurança e atenção durante o embarque do preso. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.04 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Desembarque do 
preso. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Avaliação do local antes do desembarque. 
2. Desembarque propriamente dito. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Chegando ao local de destino, observar os arredores no intuito de verificar se não há indivíduos 
ou veículos em situação suspeita. 
2. A viatura deverá estar estacionada de forma que possa deixar o local rapidamente se necessário. 
3. Antes do desembarque a guarnição deverá estar disposta de forma que se tenha uma total 
segurança, estando sempre que possível coberta ou abrigada, aproveitando os anteparos locais 
(prédios, árvores, etc) ou mesmo as viaturas, estando preparada para enfrentar situações 
adversas. 
4. Assim que a guarnição estiver posicionada, o compartimento de presos deverá ser aberto por um 
policial, tendo outro policial do lado e na segurança, enquanto os demais policiais se ocupam 
dos aspectos de segurança mediatose imediatos. 
5. Abrir a primeira porta, bem como, a porta do cubículo atento aos procedimentos de segurança. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso seja desembarcado de forma que se possibilite a maior segurança possível para ele 
e os policiais envolvidos no desembarque. 
2. Que o preso após o desembarque da viatura esteja algemado e controlado, para ser conduzido 
ao seu destino. 
3. Que todos os policiais envolvidos desempenhem seus papéis, sem qualquer diminuição do 
nível de segurança no desembarque. 
AÇÕES CORRETIVAS 
150 
 
 
1. Antes da chegada ao local cada policial componente da escolta deverá saber o que fará quando 
no momento do desembarque, conforme planejamento prévio. 
2. Caso haja suspeita sobre as condições locais no ponto de desembarque, quando possível e 
necessário, a viatura de apoio deverá proceder à abordagem a pessoas e veículos conforme os 
padrões respectivos ou, se for o caso, solicitar apoio do policiamento local. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Posicionar a viatura de maneira a não oferecer segurança aos policiais envolvidos 
2. Posicionar a viatura de forma a não permitir uma saída rápida se for necessário. 
3. Deixar de algemar o preso quando do desembarque. (vide Súmula Vinculante nº11- STF). 
4. Deixar de fazer o correto posicionamento dos policiais envolvidos. 
5. Deixar de executar o que deve ser feito no momento específico. 
6. Mesmo sob a condição de suspeita, parar a viatura, sem adotar qualquer procedimento no 
sentido de redução de riscos. 
7. Deixar de solicitar apoio ao policiamento local, quando possível e necessário. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.05 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Apresentação de 
preso em juízo. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Verificação do trajeto a ser percorrido até apresentação do preso à autoridade competente. 
2. Apresentação do preso à autoridade competente. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Verificar anteriormente o trajeto que será percorrido pela escolta a pé. 
2. Após o desembarque do preso, dirigi-lo rapidamente ao local já previamente determinado pela 
autoridade competente. 
3. Não permitir contatos ou aproximações de pessoas junto ao preso. 
4. Manter o preso constantemente algemado, exceto se houver determinação do MM. Juiz, do 
contrário, no local da audiência. Dependendo da periculosidade do preso, tal informação deverá 
ser repassada aquele Juiz. 
5. O preso deverá ser conduzido pelo lado oposto ao do armamento do policial, que procede sua 
escolta a pé. 
6. Se houver mais de um preso a ser escoltado, deverão ser adotados os procedimentos de 
segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos. 
7. O policial deverá estar com sua atenção voltada para o preso durante a audiência, não sendo 
permitido sua ausência do recinto. 
8. Se a audiência for prolongada, deverá ser providenciada substituição do policial que se encontra 
na sala de audiência. 
9. O policial não deve intervir em situações surgidas durante uma audiência, a não ser por 
solicitação da autoridade competente ou em situação emergencial. 
10. O preso estará acompanhado por um policial (no mínimo), quando no interior da sala de 
audiência. 
151 
 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se ocorrer algum imprevisto ou atraso para a audiência, procurar um local seguro e 
determinado para o aguardo da mesma. 
2. Se alguma pessoa se aproxime do preso, procurar afastá-la educada e 
energicamente. 
3. Antes de qualquer intervenção durante uma audiência, procurar consultar 
anteriormente a autoridade competente. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso seja conduzido ao local e no horário previamente determinados. 
2. Que a atuação do policial atenda às necessidades de segurança durante a audiência. 
3. Que qualquer intervenção seja procedida mediante absoluta necessidade. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de apresentar o preso no recinto correto e em horário diferente do determinado. 
Permitir o contato do preso com pessoas estranhas à escolta e à autoridade competente. 
3. Interromper a audiência desnecessariamente ou sem a solicitação da autoridade competente. 
4. Aguardar por longo período o início da audiência, em local inseguro que ofereça risco à 
escolta e ao preso. 
5. Deixar de verificar as condições de funcionamento dos equipamentos. 
6. Deixar de observar a rotina dos procedimentos. 
2. Falta de planejamento quanto ao local. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
 
TRANSPORTE E 
ESCOLTA DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.06 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos para 
hospitais. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Verificação prévia do local onde será realizado o atendimento médico do preso. 
2. Permanência no local de atendimento médico. 
3. Circulação pelo local do atendimento médico. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Presos deficientes físicos ou com doenças infecto-contagiosas deverão ser levados em 
veículos apropriados, acompanhados por um médico ou enfermeira. 
2. Atentar para os procedimentos de segurança no deslocamento, desembarque, permanência e 
apresentação no local onde será prestado o atendimento médico. 
3. Os policiais envolvidos diretamente na condução a pé do preso devem fazer uso de luvas 
descartáveis e máscaras para casos de doenças infectocontagiosas. 
4. Verificar onde o preso será atendido, fazendo uma prévia vistoria no local. 
5. Desembarcar o preso. 
6. Não permitir contatos ou aproximação de pessoas junto ao preso. 
7. Um dos policiais deverá acompanhar a consulta, outro policial ficará junto à porta do recinto 
onde o preso está sendo atendido, enquanto outros fazem a segurança nos arredores, de acordo 
as características no local. 
8. Orientar o corpo clínico quanto às ações policiais de segurança a serem desenvolvidas 
152 
 
 
minimamente devido à periculosidade do preso conduzido ao hospital e a possibilidade de 
resgate. 
9. O preso permanecerá algemado, quando for perigoso ou oferecer risco de fuga (súmula 
vinculante nº11 – STF) exceto em casos de extrema necessidade e por orientação médica. 
10. A posição do preso deve ser oposta ao armamento do policial que procede a escolta a pé. 
11. Quando houver mais de um preso a ser escoltado, deverão ser adotados os procedimentos de 
segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos. 
Em internações, quando for o caso, o preso permanecerá sob a guarda do agente de segurança, 
cujo estabelecimento penal o preso estiver recolhido, elaborando-se um documento de passagem 
e entrega do preso. 
13. As escoltas deverão ser feitas, em princípio, com no mínimo o dobro de policiais em relação ao 
número de presos, e que possibilite a segurança necessária, de acordo com as características da 
situação e do local. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso seja conduzido de acordo com o prescrito pra o atendimento médico. 
2. Que o preso seja atendido de acordo com suas necessidades clínicas, respeitando- se o grau de 
urgência para o seu atendimento médico. 
3. Que durante a permanência do preso no hospital ele esteja devidamente acompanhado por um 
policial, enquanto outros policiais fazem a segurança mediata e imediata de ambos. 
4. Que qualquer intervenção policial durante o atendimento médico seja precedido de solicitação 
do médico atendente. 
5. Que não haja aproximações desnecessárias de pessoa(s) estranhas junto ao preso ou ao policial 
da escolta a pé. 
6. Que o tempo de permanência no hospital seja o restritamente ao necessário para o atendimento 
médico. 
7. Que durante este tipo de escolta os policiais envolvidos na condução direta do preso estejam 
fazendo uso de luvas descartáveis e máscaras para caso de doenças infectocontagiosas.AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se não for sabido onde o preso deverá ser submetido ao atendimento médico, verificar antes do 
desembarque, respeitando-se o grau de urgência para este atendimento, contudo levando-se 
também em consideração o grau de periculosidade da situação. 
2. Caso o policial não tenha luvas descartáveis e máscaras, providenciá-las na primeira 
oportunidade, evitando-se contágio de doenças infecciosas. 
3. Caso o policial que conduz a pé o preso, observar sempre o seu posicionamento em relação a 
ele. 
4. Se o preso estiver sendo conduzido em maca, observar sua segurança tendo no seu 
acompanhamento outro policial. 
Providenciar para que sempre haja um policial acompanhando o preso na sala de atendimento 
médico, enquanto outro faz a segurança de ambos. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de verificar as condições de segurança do local onde o preso será submetido ao 
atendimento médico. 
2. Não haver cobertura de segurança junto à porta onde se encontra o policial que acompanha o 
preso durante o atendimento médico. 
3. O policial que estiver em contato físico com o preso, não fazer uso de luvas descartáveis e 
máscaras. 
4. Deixar de respeitar a urgência do atendimento médico, ensejando o agravamento do estado do 
preso ou até mesmo sua morte. 
153 
 
 
5. Deixar de observar o grau de periculosidade do preso, desleixando-se nos procedimentos de 
segurança durante o atendimento médico. 
6. Permanecer no hospital desnecessariamente após o atendimento e liberação médico atendente. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.07 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos em 
velório. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Verificação prévia do local onde está ocorrendo o velório. 
2. Desocupação do local onde está ocorrendo o velório, para que o preso possa prestar sua 
presença e homenagem. 
3. Controle da aproximação de familiares, amigos e outros ao preso. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Conferir autorização judicial para o comparecimento do preso ao velório, ou autorização da 
gerência da unidade prisional pertinente. 
2. Efetuar a escolta do preso ao velório no período das 08:00h às 17:00h. 
3. Preso será conduzido com a roupa característica do estabelecimento prisional ao qual 
pertence. 
4. As escoltas destinadas a velórios deverão contar com um número maior de policiais, que as 
escoltas normais, no mínimo 04 (quatro) por preso. 
5. Estacionar em condições de sair a qualquer momento, caso haja alguma emergência. 
6. Encarregado da escolta deverá fazer contato com os familiares, explicando a necessidade de 
se desocupar a sala do velório. 
7. Antes do desembarque do preso, o local onde se encontra o féretro (caixão), deverá ser 
totalmente desocupado. 
8. Levar sempre em consideração o número de pessoas no local, observando atitudes suspeitas, 
que efetivamente coloque em risco a segurança da escolta. 
9. Sempre deverá ser efetuada uma varredura minuciosa, principalmente na sala onde se 
encontra o féretro. 
10. Desembarcar o preso algemado, observando a súmula vinculante nº11 - STF. 
11. Nunca permitir que o preso venha a debruçar sobre o féretro. 
12. Ter em conta que o risco de resgate do preso é extremamente alto, pois todos saberão que ele 
estará no local, em determinada data e inclusive o horário. 
13. O responsável da escolta diante de situações suspeitas, de alto risco, plenamente justificáveis, 
não desembarcará o preso, cancelando a escolta para o retorno ao estabelecimento prisional. 
14. Durante a permanência no velório o preso estará sempre algemado, observando a súmula 
vinculante nº11 – STF. 
15. O tempo de permanência do detento no velório, não poderá exceder 10 (dez) minutos. 
16. Não será permitido fornecer bebida ou alimentação ao preso, durante o velório. 
17. Retorno ao estabelecimento prisional. 
RESULTADOS ESPERADOS 
154 
 
 
1. Que o preso seja conduzido ao local e data especificada no ofício de requisição de escolta e 
devolvido ao estabelecimento prisional em segurança. 
2. Que sejam mantidas as condições de segurança para que a escolta esteja pronta para agir em 
caso de necessidade. 
3. Que a permanência da escolta no velório respeite o procedimento integralmente e logo após 
o retorno ao estabelecimento penal. 
4. Que não haja tumulto durante a permanência do preso no velório. 
5. Que ao sinal de risco à escolta a segurança e vigilância sejam aumentadas. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o local do velório não esteja desocupado, providenciar para que seja, antes do 
desembarque do preso. 
2. Reafirmar aos familiares tal necessidade de desocupação, caso não tenha sido realizada. 
3. Verificar toda situação que seja alvo de suspeita. 
4. Caso o tempo de permanência tenha sido ultrapassado, providenciar imediatamente o retorno 
do preso à viatura. 
5. Caso haja aproximação de pessoas ao preso, afastá-las educadamente. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Não observar a autorização para a ida do preso ao velório, durante o horário prescrito. 
2. O preso não estar vestido com o uniforme de seu estabelecimento penal. 
3. Não posicionar a viatura corretamente. 
4. Não providenciar a desocupação da sala de velório para que o preso se faça presente. 
5. Deixar de verificar as condições de funcionamento e segurança. 
6. Deixar pessoas se aproximarem do preso. 
7. Não manter o preso algemado durante sua presença no velório. 
8. Exceder o tempo de permanência no velório. 
9. Não retornar imediatamente ao estabelecimento penal em caso de suspeita ou dúvidas quanto 
à segurança no local. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.08 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos para 
Cartórios e Agências bancárias. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Conferência da documentação pertinente ao preso e ao seu destino (autorização de saída 
concedida pela gerência do estabelecimento penal onde cumpre sentença/recolhido). 
2. Verificação prévia do local para onde será conduzido o preso (entradas, saídas, fluxo de 
pessoas, horário de “Rush”). 
3. Permanência no local pelo tempo necessário ao cumprimento da missão. 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. Se for possível procurar entrada de acesso que não chame a atenção das outras pessoas 
presentes no local (locais para estacionamento da viatura, inclusive). 
2. Nas agências Bancárias, evitar a fila dos caixas, para tanto, o Responsável da escolta, se dirigirá 
ao Gerente para que este indique qual dos caixas poderá atender o preso; enquanto isto a equipe 
155 
 
 
aguarda (desembarcada) na segurança do preso que está dentro da viatura. 
3. Nos cartórios (para realização de casamentos) restringir ao mínimo necessário a quantidade de 
testemunhas. 
4. O preso permanecerá algemado o tempo todo. 
5. Os Policiais que participam da escolta devem permanecer cobertos e abrigados, evitando 
incidentes (emboscadas, por exemplo); Manter a atenção, desconfiar de tudo e de todos. 
6. Existem possibilidades de tentativa de resgate do preso nos cartórios, haja vista, o casamento 
estar marcado com antecedência (data e hora); As saídas para Agências bancárias não precisa 
ser informado com antecedência ao preso. Tal atitude impede que ele acione comparsas. 
7. Retorno ao Estabelecimento Prisional. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso seja conduzido ao local especificado na requisição da escolta (data e hora) e logo 
após seu retorno em segurança ao estabelecimento penal. 
2. Que durante sua permanência naqueles locais, esteja devidamente vigiado pela escolta (evitar 
dispersão/desatenção dos policiais). 
3. Que não haja aproximações desnecessárias de estranhos junto ao preso ou da escolta, momentoem que educadamente serão orientados a permanecerem afastados ( + 3 m). 
4. Que sejam mantidos as condições de segurança para que a escolta esteja pronta para agir em 
caso de necessidade. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se para o deslocamento até Agência Bancária, verificando que a mesma esteja muito cheia, 
retornar ao estabelecimento penal. 
2. Tumultos e movimentações estranhas de pessoas são motivos para retorno imediato a 
Unidade Prisional (pode haver possibilidade de interesse de terceiros em 
atrair a atenção dos policias, desviando-a do preso). 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Falta de planejamento quanto ao local. 
2. Deixar de observar a rotina de procedimentos. 
3. Permitir o contato do preso com pessoas estranhas sem necessidade para tal. 
4. Permitir que o preso seja desalgemado. 
Desatenção durante a missão pode provocar uma tragédia. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
TRANSPORTE E ESCOLTA 
DE PRESOS 
PROCESSO: 3.12.00 
PROCEDIMENTO: 3.12.09 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos em 
aeronaves. 
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. A reserva de passagens deverá ser feita com antecedência, de modo a permitir que o preso 
não seja separado da sua escolta, por falta de assentos disponíveis. 
2. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino. 
3. Busca pessoal minuciosa. 
4. Embarque propriamente dito. 
156 
 
 
 
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 
1. A INFRAERO deverá ser notificada da missão via oficio com pelo menos 48 horas de 
antecedência. No documento de autorização de embarque, deverá constar o porte de armas de fogo 
por parte da escolta que acompanha o preso. 
2. Verificar toda a documentação (Oficio requisitório, por exemplo) referente ao preso, na qual 
constem seus dados pessoais (qualificação, periculosidade, etc) e cidade de destino. 
3. Também solicitar da INFRAERO, autorização de modo a se evitar o “check in”, bem como, 
utilizar outro acesso à pista onde se encontra taxiado a aeronave. 
4. O preso deverá ser embarcado antes dos demais passageiros, ocupando, preferencialmente, as 
últimas fileiras do avião. 
5. O preso permanece algemado todo o tempo que durar a missão, inclusive durante o voo e 
preferencialmente ficar entre os policiais. 
6. A escolta será composta por pelo menos 02 (dois) policiais, trajando roupas discretas. 
7. No aeroporto de desembarque deverá estar aguardando uma escolta local, que conduzirá o 
preso até a unidade prisional de destino. Não esquecer que a custódia sobre o preso cessa quando 
ele chegar ao destino formalizado na documentação. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o preso recebido seja o indicado pela documentação requisitória. 
2. Que a integridade física do preso seja mantida. 
3. Que o preso seja algemado corretamente. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Não permitir a redução da segurança durante o embarque. 
2. Evitar vôos com conexão 
3. Desembarcar o preso após a saída dos passageiros 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Não manter e nem zelar pela integridade física do preso. 
2. Algemá-lo incorretamente. 
3. Deixar de observar normas de segurança para o embarque, bem como, afrouxamento dos 
níveis de segurança e atenção durante o desembarque do preso. 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00 
 
NOME DO PROCESSO: BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PÚBLICA 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional; 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02; 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 
4. Armamento; 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa; 
6. Viaturas; 
7. Cones e/ou cavaletes; 
8. Coletes refletivos; 
9. Lanternas portáteis; 
10. Prancheta com caneta; 
11. Planilha para relação de veículos vistoriados e pessoas abordadas; 
157 
 
 
12. Sinalizadores luminosos, quando necessário; 
13. Tábua (cama) de faquir (Mike spike); 
14. Relação de veículos roubados e/ou furtados; 
15. Câmera fotográfica com função filmadora. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Preparação do Bloqueio 
Planejamento do Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.01). 
Montagem do Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.02). 
 
 
 
 
Execução do Bloqueio 
Comando de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.03). 
Segurança no Bloqueio – motociclista (VIDE POP n° 3.13.04). 
Segurança no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.05). 
Seleção de veículos no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.06). 
Vistoria de veículos selecionados (VIDE POP n° 3.13.07). 
Anotações de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.08). 
Comunicação de Rádio no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.09). 
Encerramento de Bloqueio Finalização de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de Polícia Art. 78, do Código Tributário Nacional 
Busca Pessoal Art. 244, do Código de Processo Penal 
Busca Pessoal em Mulheres Art. 249, do Código de Processo Penal 
Condução das Partes Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Identificação do condutor 
Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-lei 3688/41); 
Art. 159 do CTB 
Resistência por Parte da 
Pessoa a ser Abordada 
Desobediência (art. 330), Desacato (art. 331) e 
Resistência (art. 329), todos do Código Penal; 
Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 
Policiamento Ostensivo de 
Trânsito 
Código de Trânsito Brasileiro (C.T.B.) 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO 
 
EM VIA PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Planejamento do REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
Bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Responsável 
 
pela operação 
(Delegado ou Oficial). 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Escolha do local para a realização do bloqueio, procurando executá-lo naquele mais adequado e 
que favoreça os ocupantes dos veículos para que tenham visão das viaturas a pelo menos 
duzentos metros do bloqueio; 
2. Estabelecimento de uma programação coerente com o resultado desejado; 
3. Observância de todos os itens de planejamento. 
158 
 
 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. O responsável pelo planejamento da operação (Delegado ou Oficial) designará outrem (policial 
civil ou militar) à função de responsável pelo bloqueio; 
2. Basear-se nas estatísticas do tipo de delito a ser combatido, observando o local, dias da semana, 
dias do mês, horário de maior incidência criminal, valendo-se, dentre outros elementos, do 
Princípio de Pareto; 
3. Estabelecer quais os objetivos principais a serem atingidos na operação, a fim de que as ações 
sejam coerentes; 
4. Programar dia e horário e duração da operação, atentando-se para evitar a formação de 
congestionamentos e longa permanência no mesmo lugar; 
5. Escolher local, observando-se os critérios de objetividade e segurança, com trecho extenso o 
suficiente para haver sinalização, bolsão de vistoria, área de veículos recolhidos e 
estacionamento de viaturas; 
6. Prever efetivo para a distribuição das diversas funções na operação; 
7. O efetivo mínimo para a montagem do bloqueio consistirá em dez (10) policiais, que exercerão 
as seguintes funções: um responsável pelo bloqueio, um anotador, um selecionador, um 
segurança externo, um vistoriador, um segurança interno, dois motoristas/comunicadores e dois 
motociclistas; 
8. O número de vistoriadores e seguranças internos dependerá da quantidade de veículos a serem 
vistoriados simultaneamente no bloqueio, sendo necessário, no mínimo, um vistoriador e um 
segurança por veículo abordado; 
9. Prever a necessidade de policial(ais) feminina(s) para as buscas pessoais em mulheres; 
10. Prever meios de sinalização; 
11. Prever viaturas, armamentos, coletes balísticos e comunicação; 
12. Para bloqueio noturno, prever sinalização própria; 
13. Prever solicitação de meios não existentes na unidade policial; 
14. Divulgar previamente ao efetivo, o propósito da operação e as metas a serem atingidas; 
15. Ter sempre um guincho acessível, o mais rápido possível, para cada Operação a ser 
desencadeada. 
RESULTADOSESPERADOS 
1. Que as operações sejam realizadas onde e quando realmente haja necessidade; 
2. Que não ocorram acidentes, durante a operação, tanto em relação aos policiais, quanto aos 
cidadãos. 
3. Que haja um resultado positivo perante a sociedade (detenção de criminosos e foragidos da 
Justiça, apreensões de veículos roubados e/ou furtados, apreensões de drogas, apreensão de 
armas de fogo, apreensões de materiais ilícitos, orientações de segurança com distribuição de 
panfletos, etc). 
4. Efetividade, considerando os meios humanos e materiais disponíveis e compatíveis ao tamanho 
e à periculosidade da operação a ser realizada. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se acontecerem imprevistos que reduzam a efetividade da operação, adequar os meios 
disponíveis, atentando-se para a segurança dos policiais e da população; 
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes 
de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 
3. Se faltar efetivo, solicitar remanejamento de efetivo para a operação; 
4. Se o material for insuficiente, solicitar apoio do material necessário; 
5. Se houver mau tempo (chuva ou outras intempéries), suspender temporariamente ou encerrar a 
159 
 
 
operação, a fim de evitar acidentes e danos; 
6. Se a operação tiver que durar algumas horas, verificar a possibilidade de mudanças de pontos 
de bloqueio, pois quanto maior é a duração, menor é a sua produtividade no local; 
7. Se houver possibilidade de veículos utilizarem vias secundárias para a fuga, não montar o 
bloqueio próximo a cruzamentos, antes de rótula, convergências de pistas etc. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Utilizar dados estatísticos incorretos ou incompletos; 
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem 
policial, encorrendo em abuso de autoridade. 
3. Deixar de divulgar ao efetivo disponível os objetivos e metas a serem atingidas pela operação; 
4. Realizar a operação, mesmo sem meios humanos e materiais adequados, colocando em risco a 
sociedade e os policiais; 
5. Deixar de estabelecer coerentemente o horário, local e duração da operação; 
6. Deixar de prever a suspensão temporária ou o encerramento da operação, tão logo as 
condições climáticas assim determinarem; 
7. Distribuir indistintamente as diversas funções para a operação, sem que os meios humanos 
sejam otimizados; 
8. Deixar de prever limites e controles para as eventuais mudanças necessárias à realização da 
operação; 
9. Deixar de possuir um guincho para o apoio da operação, caso haja a necessidade da apreensão 
de veículos; 
10. Deixar de observar as técnicas de busca pessoal e vistoria no veículo (Vide POP específico). 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Congestionamento: Evitar formação de congestionamento, ou seja: 
fora dos horários de maior fluxo de veículos, geralmente às sextas-feiras e vésperas de feriados; 
em locais que, pelas dimensões e topografia (curvas, aclives e declives), prejudiquem sobremaneira 
a fluidez e a segurança do tráfego. 
Longa permanência no mesmo lugar: Permanecer de 45 a 60 minutos (máximo 60 minutos) no 
mesmo ponto de bloqueio. 
Objetividade: Estabelecer a operação em horários e locais, no sentido de prevenir ou combater ao 
máximo a probabilidade de ocorrência de atos ilícitos. 
Segurança no bloqueio: Verificar quem não tem experiência em operação bloqueio ou quem seja 
estagiário, a fim de ser designado para trabalhar junto aos experientes; outros critérios: 
local que iniba a tentativa de fuga (avenidas ou ruas que sejam largas o suficiente para a realização 
da operação, sem travessas ou cruzamentos anteriores ao ponto de bloqueio); 
boa visibilidade: pontos para o posicionamento dos policiais (seguranças) mais altos, junto a muros 
ou paredes; 
extenso o suficiente para a montagem correta do dispositivo; não ser logo após curvas ou declive. 
Prever o efetivo: compatível: número suficiente de policiais para executar as diversas tarefas, mas 
sem excesso e ociosidade, podendo ser empregado em outras atividades, preservando-se com isso 
o efetivo operacional da Unidade Policial empregada. 
Meios de sinalização: 
básica: cone, coletes refletivos para o selecionador e pré-selecionador; 
complementar: “conão” (cone de um metro de altura), cavaletes, fitas plásticas de cor amarela e 
preta e ainda placas de sinalização e indicação. 
Armamentos no bloqueio: Os armamentos deverão ser compatíveis com a periculosidade da 
operação e os objetivos propostos, mas de forma geral: 
os policiais portam seu respectivos armamentos (revólver .38 ou pistola PT 100, PT 940 cal .40); 
160 
 
 
os policiais na função de segurança portam armas longas: Carabina CT .40, Espingarda Cal .12; 
Sub-metralhadora FAMAE MT .40 e/ou todo armamento compatível para o desenvolvimento 
seguro e eficaz da operação. 
Bloqueio noturno: para o selecionador: colete refletivo, lanterna; e para a sinalização: cone 
refletivo, faixa refletiva, baldes com lâmpadas, latas de fogo, etc... 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do 
Bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Responsável pelo Bloqueio. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Montagem rápida da operação; 
2. Posicionamento dos policiais e viaturas no terreno. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Chegar ao ponto de bloqueio; 
2. Começar a sinalização do local desde o ponto de início do bloqueio, de forma breve, 
possibilitando o imediato começo das atividades; 
3. Estacionar uma viatura no início do bloqueio, com seu sistema de iluminação acionado, 
preferencialmente fora da pista; 
4. Estacionar as demais viaturas no local do término de bloqueio, sem atrapalhar o trânsito e a 45º 
em relação à calçada, a fim de que possam ser prontamente utilizadas; 
5. Manter acionados os dispositivos luminosos de emergência e os faróis das viaturas; 
6. Formar as bases-de-vistoria de veículos de acordo com o efetivo e os meios à disposição; 
7. Informar ao CECOPOM, por telefone, a realização e o local do bloqueio; 
8. Reservar um local onde se colocarão os veículos apreendidos até a chegada do guincho, para 
posterior condução ao depósito público pertinente; 
9. Reforçar as orientações a cada policial, já posicionados, sobre a sua função no bloqueio e as 
providências a serem adotadas quando se depararem com alguma irregularidade. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que sejam conferidos e controlados o efetivo e meios escalados em suas devidas posições; 
2. Que a montagem do bloqueio ocorra em local apropriado; 
3. Que as orientações e ordens sejam transmitidas rapidamente; 
4. Que a montagem da operação seja realizada com brevidade; 
5. Que haja a sinalização adequada do local; 
6. Que não ocorra acidente durante a realização do bloqueio; 
7. Que haja o pronto auxílio das viaturas no bloqueio quando for necessário; 
8. Que haja o contínuo aperfeiçoamento do emprego dos policiais envolvidos no bloqueio. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se alguma viatura ou policial estiverem mal posicionados, corrigi-los prontamente antes do 
início das atividades; 
2. Se um policial ficar isolado ou alheio às atividades, corrigi-lo prontamente; 
3. Se o bloqueio estiver montado em local impróprio ou as condições climáticas estiverem 
desfavoráveis a sua realização, deve-se, respectivamente, mudar o local ou suspendê-lo. 
161 
 
 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de transmitir ordens gerais e específicas aos policiais; 
2. Demorar na montagem do bloqueio, ou ainda, ou fazê-lo em local inapropriado; 
3. Faltar a sinalização adequada, quer diurna ou noturna; 
4. Deixar de solicitar apoio de efetivo ou de meios para o auxílio no bloqueio, quando necessário; 
5. Deixar de conferir o efetivo e os meios previstos; 
6. Permanecer no ponto de bloqueio, caso esteja em local impróprio para realizá-lo; 
7. Estacionar as viaturas incorretamente;8. Deixar de orientar os policiais a respeito das atividades a serem desencadeadas; 
9. Deixar de informar ao centro de operações acerca da montagem e realização do bloqueio para 
um eventual apoio. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Viatura no início do bloqueio: 
- Identifica a realização do bloqueio; 
- Serve de proteção física aos Policiais; 
- Apoio de comunicação ao selecionador e seu segurança; 
Viatura no fim do bloqueio: 
- Utilizada para acompanhamento de veículos que fujam do bloqueio; 
- Utiliza o rádio para comunicar com o centro de operações e outros. 
Dispositivos luminosos das viaturas: o responsável pela operação pode determinar que se 
desliguem os dispositivos luminosos de alguma viatura, dependendo de sua posição estratégica e 
condições do terreno. 
Bases-de-vistorias: o número de bases-de-vistoria de veículos deve ser proporcional, ao efetivo à 
disposição da operação, aos meios alocados na operação, à topografia do terreno. Cada base-de-
vistoria deve ser composta, no mínimo, por: 01(um) policial vistoriador; 
01(um) policial segurança. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.03 
ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Comando do Bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Responsável pelo Bloqueio. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Distribuição e coordenação das diversas missões específicas dentro do bloqueio; 
2. Supervisão de todas as fases de desencadeamento do bloqueio; 
3. Acompanhamento dos casos de prisões, detenções, retenções, confecções de AIT’s e BUO, 
designando condutores da ocorrência ao órgão competente, ou ainda, caso seja imprescindível, 
conduzi-la pessoalmente; 
4. Fechamento das atividades, coleta de dados da operação; 
5. Elaboração e entrega do Relatório Final em tempo hábil, previamente determinado pelo 
responsável pela operação. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Comunicar via telefone ao Centro de Operações os dados do bloqueio, a fim de evitar que 
pessoas não autorizadas saibam sobre os pontos de bloqueio, duração, finalidade, etc. E 
162 
 
 
orientar ao controlador do Centro de Operações que não pergunte ou fale sobre as informações 
do bloqueio nas transmissões abertas na rede-rádio; 
2. Atuar ou até interferir nas diversas etapas do bloqueio; 
3. Distribuir, em função dos policiais escalados, quais as atividades que cada um desempenhará, 
detalhando-as, a fim de que não haja dúvidas; efetuar a checagem do armamento e equipamento 
disponíveis; 
4. Formar as bases de vistoria proporcional ao número de vistoriadores, a fim de que não 
ocorram filas, as quais diminuem a segurança do bloqueio; 
5. Manter o CECOPOM bem informado, caso seja solicitado ou se envolva em ocorrências; 
6. Ficar em ponto onde tenha visão de todo o bloqueio; 
7. Decidir sobre a liberação de efetivo, viaturas e ainda sobre os procedimentos a serem adotados 
nas ocorrências verificadas no bloqueio; 
8. Acompanhar as detenções, prisões, retenções, elaboração de AIT’s e CR’s, apreensões 
realizadas no bloqueio, deliberando sobre os condutores da ocorrência, conduzindo-a 
pessoalmente ao órgão competente, quando necessário, ou solicitando apoio via centro de 
operações; 
9. Ter total controle operacional e disciplinar de seu efetivo; 
10. Elaborar o relatório da Operação com o maior número de dados possíveis e exigidos para tal; 
11. Conferir os dados do relatório e seus anexos antes de sua entrega. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que sejam divulgados prefixos de viaturas e pontos de bloqueio a serem realizados, somente 
via telefone, não pela rede-rádio dos horários; 
2. Que sejam realizadas as mudanças e adequações necessárias na estrutura do bloqueio, visando 
à eficácia e segurança; 
3. Que os policiais sejam escalados nas funções que lhes sejam mais adequadas, em função do 
conhecimento do serviço e de suas características individuais, principalmente no que tange ao 
selecionador (com conhecimento sobre veículos); 
4. Que o bloqueio seja suspenso quando estiver comprometida a segurança da operação; 
5. Que seja elaborado o devido relatório ao término da operação com os seus resultados e haja 
sua devida divulgação; 
6. Que não haja o envolvimento do efetivo em ocorrências improdutivas. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver dúvida do policial quanto aos procedimentos na sua função, prestar 
esclarecimentos e orientações; 
2. Se houver falha na execução das atividades por motivo do desconhecimento ou inabilidade 
do policial na função, deverá ser realizada a devida mudança; 
3. Se necessário, trocar policiais de função; 
4. Se houver congestionamento excessivo ou condições climáticas desfavoráveis, suspender 
temporariamente o bloqueio, com a retirada do material de sinalização. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Divulgar, pela rede-rádio, os horários, prefixos de viaturas envolvidas e ponto(s) de bloqueio, 
antecipadamente e durante a realização dos mesmos; 
2. Deixar de realizar o bloqueio por falta de algo que pudesse ser providenciado no próprio 
local ou antecipadamente, como, por exemplo, material necessário; 
3. Realizar o bloqueio sem atentar para a consecução dos objetivos ou sem segurança; 
4. Deixar de escalar os policiais nas funções que lhes sejam mais adequadas; 
5. Estar alheio às ocorrências durante a operação (detenções, AIT’s, CR’s etc); 
6. Deixar de divulgar em tempo hábil os resultados da operação; 
7. Deixar de elaborar relatório completo final da operação; 
8. Deixar de orientar os policiais sobre as atividades a serem desenvolvidas individualmente 
163 
 
 
pelos integrantes do bloqueio; 
9. Deixar de ter o devido controle dos policiais, vindo a envolver-se em ocorrências 
improdutivas ou em fatos que possam denegrir a imagem da Instituição; 
 
 
 
 
Modelo ilustrativo do bloqueio policial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
164 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.04 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Segurança no 
bloqueio - motociclista. 
RESPONSÁVEL: Policial - motociclista. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Guarda das viaturas; 
2. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possível; 
3. Estar atento ao ambiente interno e externo à área do bloqueio, demonstrando grande atenção 
e ostensividade; 
4. Contato com o selecionador, com os seguranças e responsável pelo bloqueio; 
5. Manter-se pronto para conduzir a motocicleta, objetivando realizar 
acompanhamento e o cerco policial, (VIDE POP 4.01), determinado pelo 
responsável pela operação. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Posicionar-se no local, conforme determinação recebida, observando pontos de cobertura e 
abrigo e de rápido deslocamento; 
2. Estar atento às indicações do policial selecionador, seguranças e responsável pelo bloqueio; 
3. Iniciar o acompanhamento e cerco policial, nos casos de tentativa de fuga e evasão do 
bloqueio. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que seja mantido um posicionamento correto para realização das tarefas; 
2. Que os policiais estejam atentos ao ambiente e às indicações dos demais policiais; 
3. Que haja prontidão para se deslocar em motocicleta no caso de fuga ou evasão do bloqueio. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver inadequação do posicionamento, corrigí-lo; 
2. Se houver vistoria de veículos em estado de suspeição, redobrar a atenção durante. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Ficar em ponto inadequado do bloqueio; 
2. Deixar de se comunicar com os demais integrantes do bloqueio; 
3. Estar desatento ao ambiente e às indicações dos demais policiais; 
4. Estar despreparado para conduzir imediatamente a motocicleta; 
5. Deixar de iniciar o acompanhamento e cerco no caso de fuga ou evasão. 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.05 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO:Segurança no 
Bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Policial – segurança do bloqueio 
externo) e segurança da base de vistoria (interno). 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
about:blank
165 
 
 
1. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possível; 
2. Estar atento ao ambiente externo à área do bloqueio, demonstrando grande atenção e 
ostensividade; 
3. Manter seu armamento pronto para o uso em defesa das pessoas envolvidas no bloqueio; 
4. Abordagens a veículos com vários indivíduos. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Após designação para a missão de segurança, receber o armamento disponível, conferindo-o; 
2. Posicionar-se no local, conforme determinação recebida, observando pontos de cobertura e 
abrigo para os casos em que o bloqueio seja alvo de agressão e necessite de pronta e justa 
reação; 
3. Manter-se com o campo visual amplo, dando segurança a todos no bloqueio; 
4. Estar atento às indicações do policial encarregado do rádio (caráter geral, veículos evadidos 
etc); 
5. O segurança do bloqueio deve estar atento às indicações do policial – selecionador; 
6. O segurança da base de vistoria deve estar atento às indicações do policial – vistoriador; 
7. Nos casos de tentativa de fuga do bloqueio, evitar atirar em direção ao veículo; iniciar 
acompanhamento e cerco; 
8. Não permitir que transeuntes passem entre os veículos e as pessoas que estão sendo abordadas; 
9. Tão logo um automóvel ocupado com vários indivíduos pare para ser vistoriado, o policial - 
segurança do bloqueio se aproxima para o devido apoio aos vistoriadores e segurança de 
vistoria, quando solicitado; 
10. Manter-se em postura ostensiva, atenta, portando o armamento de forma que possa ser 
prontamente utilizado em caso de necessidade; 
11. Quando estiver junto às viaturas de apoio após o ponto de bloqueio, estar atento para eventuais 
chamadas dos outros policiais. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o nível de segurança seja sempre alto e proporcional ao grau de periculosidade do local 
onde está sendo realizado o bloqueio; 
2. Que o policial - segurança do bloqueio sempre esteja pronto para apoiar os vistoriadores do 
bloqueio quando necessário; 
3. Que se mantenha bem posicionado para defender, prontamente, os policiais em caso de haver 
ações agressivas contra o bloqueio; 
4. Que se proceda ao uso correto do armamento, manuseando-o com destreza e segurança; 
5. Que seja interceptado, prontamente, o(s) veículo(s) indicado(s) pelo operador do rádio como 
sendo caráter geral🕚 ou que tenha se evadido de alguma viatura da região; 
6. Que se execute corretamente a escolta das pessoas presas durante o bloqueio; 
7. Que, em caso de fuga ou evasão de veículo do bloqueio, seja transmitido com a 
maior rapidez possível as suas características ao comunicador de rádio para divulgação na 
rede-rádio, objetivando o acompanhamento e o cerco policial. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver cessado qualquer apoio aos vistoriadores, reposicionar-se no terreno; 
2. Se houver alguma comunicação de interesse do bloqueio, cobrar do operador de rádio; 
3. Se houver detenção, prisão em flagrante de pessoas, apoiar e fazer suas escoltas para 
condução à Autoridade Policial Judiciária ou órgão competente; 
4. Se houver detidos, executar a guarda efetiva dos detidos, sem deixá-los sozinhos; 
5. Se houver detidos, evitar a comunicação entre estes, em qualquer momento. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Permanecer desatento e alheio às atividades do bloqueio; 
2. Disparar armamento desnecessariamente, principalmente na hipótese de um veículo 
166 
 
 
empreender fuga do bloqueio; 
3. Posicionar-se sem ter amplo campo visual e em desacordo ao ponto determinado pelo 
responsável pelo bloqueio; 
4. Não apoiar os vistoriadores quando houver grande número de ocupantes nos veículos; 
5. Permitir que transeuntes passem pelo bloqueio, atrapalhando o serviço e pondo em risco a 
segurança; 
6. Deixar de observar os veículos indicados pelo operador de rádio, como sendo produto de 
crime ou evadidos de outras viaturas da região; 
7. Desconhecer o manuseio do armamento. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Tentativa de fuga do bloqueio: 
- Não efetuar disparo de arma de fogo pois, fuga não é crime; 
- Do disparo do armamento podem resultar em inocentes feridos ou mortos; 
- No disparo do armamento podem ocorrer a desproporcionalidade e excesso entre a ação do 
condutor infrator (ao não obedecer ao sinal de parada tão somente), e a ação do policial (alvejá-lo 
pelas costas), sem estar amparado pelos institutos das excludentes de ilicitude. 
- Caráter geral – lista dos veículos roubados e/ou furtados recentemente. 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.06 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Seleção de veículos no 
bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Policial – selecionador. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Posicionamento na pista. 
2. Contato com o segurança e com os vistoriadores. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Desenvolver e desempenhar o critério de seleção, de acordo com os objetivos propostos para 
a operação; 
2. Posicionar-se ao lado da sinalização do bloqueio de modo a ser visto com antecedência pelos 
condutores dos veículos; 
3. Adotar sempre procedimento seguro, principalmente por ser o primeiro policial do bloqueio a 
ser visualizado pelos condutores de veículos; 
4. Usar primordialmente gestos e o apito para a seleção; 
5. Manter contato com o policial – segurança do bloqueio; 
6. Selecionar quantidade de veículos correspondente ao número de bases-de-vistoria disponíveis, 
exceto se o veículo selecionado for alvo de alta suspeita ou o declarado como sendo produto 
de crime; 
7. Avisar ao vistoriador as eventuais irregularidades a serem constatadas nos veículos 
selecionados; 
8. Controlar o trânsito para que este passe pelo bloqueio em velocidade moderada; 
9. Sinalizar a entrada e saída de veículos do bloqueio, solicitando o apoio do policial - segurança 
do bloqueio. 
RESULTADOS ESPERADOS 
167 
 
 
1. Que a seleção dos veículos seja coerente aos objetivos propostos para a operação; 
2. Que seja mantida a sinalização no início do ponto de bloqueio; 
3. Que seja mantido um posicionamento seguro, fora da faixa de rolamento de veículos; 
4. Que seja mantido o número de veículos selecionados proporcional ao número de bases-de-
vistoria, a fim de que não haja fila de veículos a serem vistoriados; 
5. Que sejam comunicadas sempre aos vistoriadores as irregularidades a serem constatadas, 
devido à sua suspeita. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se for observado posicionamento equivocado de veículo no boqueio, reorienta-lo para o 
posicionamento adequado; 
2. Se as bases-de-vistoria estiverem completas, aguardar a desocupação para seleção, exceto 
quando se observar imprescindibilidade de abordagem de veículo; 
3. Se a via for de trânsito rápido, sinalizar para que os veículos passem pelo bloqueio em 
velocidade baixa. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Ficar em ponto da pista onde não seja convenientemente visto pelos condutores dos veículos. 
2. Deixar de gesticular ou fazer-se entender para o estacionamento do veículo nas bases-de-
vistoria. 
3. Usar inadequadamente gestos e apitos. 
4. Selecionar veículos sem critérios ou em desacordo com os objetivos propostos para a 
operação. 
5. Deixar de avisar aos vistoriadores sobre as irregularidades observadas. 
6. Permitir velocidade alta dos veículos ao passarem pelo o bloqueio; 
7. Deixar de estar devidamente equipado, principalmente no que tange ao colete refletivo. 
 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Critério de seleção: 
Conforme o objetivo do bloqueio, será estabelecido sobre qual tipo de veículo (passeio, carga, 
moto, lotação) estará centrada a atenção do selecionador, como nos casos de operações específicas, 
bem como, obviamente, a fundada suspeita nas atitudes dos condutores ouocupantes dos veículos. 
Exemplos de operações específicas: Ônibus, Caminhão (crimes como roubo ou furto do caminhão 
e sua carga), Táxi (furto ou roubo do auto, “seqüestro-relâmpago”), Motocicleta, operação conjunta 
com outros órgãos (Polícia Civil, Receita Estadual – ICMS). 
Procedimento seguro: a atitude e as ações do selecionador repercutirão para todos os presentes no 
local: para os policiais no bloqueio; para os demais usuários da via. 
Quantidade de veículos: Deverá selecionar os veículos à medida em que há bases-de- vistoria 
disponíveis para a execução das abordagens policiais, evitando-se filas de espera, as quais 
diminuem a segurança no bloqueio; 
Velocidade moderada: ao passar pelo bloqueio o veículo deverá estar em velocidade: sempre 
inferior à habitual na via; que permita observar a sinalização existente, que permita manter a 
segurança da operação e que evite acidentes. 
 
168 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.07 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria de veículos 
selecionados. 
RESPONSÁVEL: Policial - vistoriador. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Vistoria dos documentos e veículos selecionados; 
2. Contato com os condutores dos veículos, com os seguranças, anotadores e responsável pelo 
bloqueio; 
3. Execução da busca pessoal nos indivíduos e nos veículos abordados, conforme determinação 
do responsável pelo bloqueio; 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Proceder à vistoria de documentos e características dos veículos abordados de acordo com os 
objetivos propostos para a operação; 
2. Posicionar-se ao lado do condutor do veículo, a fim de que possa visualizar e verbalizar com o 
mesmo; 
3. Verbalizar com o condutor do veículo abordado de forma clara e concisa; 
4. Vistoriar o veículo no bloqueio; 
5. Comunicar o responsável pelo bloqueio o fato dos integrantes do veículo apresentem atitudes 
suspeitas, que avaliará a necessidade da realização de buscas pessoais e no veículo; 
6. Efetuar, em caso de determinação, buscas no veículo e/ou nas pessoas abordadas no bloqueio; 
7. Encaminhar os dados e documentos ao policial anotador, caso observe possível irregularidade, 
falsificação ou adulteração de documentos apresentados pelo condutor ou de características do 
veículo; 
8. Devolver, ao fim da vistoria, os documentos apresentados pelo condutor do veículo e orientar a 
sua saída do bolsão de vistoria. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a vistoria dos documentos e características dos veículos seja coerente aos objetivos 
propostos para a operação; 
2. Que seja mantido um posicionamento adequado para realização das tarefas; 
3. Que sejam vistoriados atentamente os documentos apresentados e as características dos 
veículos abordados; 
4. Que o anotador seja sempre comunicado das irregularidades constatadas durante a vistoria; 
5. Que o responsável pelo bloqueio seja sempre comunicado das atitudes suspeitas verificadas 
durante a vistoria (odor de álcool, drogas, pessoas nervosas, etc...); 
6. Que se realize as buscas pessoais e no veículo de forma segura e eficaz; 
7. Que seja devolvida a documentação ao condutor abordado e o oriente a sair do bolsão de 
vistoria. 
AÇÕES CORRETIVAS 
Se houver suspeição de determinado veículo, redobrar a atenção durante a vistoria de 
veículos. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Verbalizar com o condutor do veículo abordado de forma confusa; 
169 
 
 
2. Ficar em ponto do bolsão de vistoria onde não seja convenientemente visualizado ou ouvido 
pelo condutor do veículo abordado; 
3. Vistoriar os documentos e veículos de forma displicente; 
4. Deixar de repassar ao anotador os documentos que verifique a existência de irregularidade, 
falsificação ou adulteração; 
5. Deixar de avisar ao responsável pela operação acerca das atitudes suspeitas verificadas durante 
a vistoria; 
6. Deixar de orientar adequadamente o condutor do veículo a sair do bolsão de vistoria 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
 
 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.08 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Anotações de 
Bloqueio 
RESPONSÁVEL: Policial anotador. 
 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Preenchimento correto das planilhas do bloqueio. 
2. Passagem de dados ao comunicador de rádio, junto à viatura, para as devidas verificações com 
o Centro de Operações. 
3. Acompanhamento das atividades nas bases-de-vistoria. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Posicionar-se no local determinado pelo responsável pelo bloqueio, onde 
permanecerá para realizar sua função; 
2. Verificar a autenticidade dos documentos apresentados pelos policiais vistoriadores; 
3. Utilizar as planilhas próprias (relação de pessoas abordadas, veículos vistoriados e roubados 
e/ou furtados); 
4. Preencher as planilhas da operação de forma legível, sem erros para futuras conferências, 
atendendo a todos os campos disponíveis a serem preenchidos, como: tipo do veículo, placa e 
número de ocupantes; 
5. Preencher nome completo do(s) abordado(s) quando constatada irregularidade; 
6. O abordado deverá apresenatr nº do Registro Geral (RG) ou de qualquer outro documento (com 
foto e Fé Pública, exemplos: Carteira funcional, Carteira de Trabalho); nº da Carteira Nacional 
de Habilitação (CNH) e respectiva validade do condutor/proprietário do veículo; 
7. nº do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) local da abordagem; 
8. nº da placa, Cidade e Estado do licenciamento, 
9. horário da abordagem; 
10. Observações: constar se o proprietário é ou não ocupante do veículo no momento da abordagem, 
bem como consignar as providências decorrentes da abordagem, como: elaboração do Auto de 
Infração de Trânsito (AIT) e respectivo nº; do Comprovante de Recolhimento (CR) do CRLV, 
e respectivo nº; flagrantes; apreensões; retenções; etc., ou liberação no local. 
11. Após o preenchimento dos dados necessários, devolver a documentação ao vistoriador; 
12. Verificar, através do comunicador, junto ao Centro de Operações ou mediante a tecnologia 
disponível a situação da vida pregressa do(s) abordado(s) e a situação legal do veículo abordado, 
quando necessário; 
13. Ao término do bloqueio, preencher o relatório da operação, sob orientação do responsável pelo 
bloqueio. 
170 
 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o anotador fique em ponto de melhor acesso, em relação aos vistoriadores. 
2. Que o acompanhamento visual e da checagem das providências sejam adotados em cada base-
de-vistoria; 
3. Que as planilhas pertinentes a operação sejam devidamente preenchidas, de forma correta e 
completa. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se não estiver parado em algum lugar adequado, fixar-se em ponto central às bases- de-vistoria; 
2. Se houver muitas pessoas à sua frente, pedir licença para fazer o acompanhamento visual; 
3. Se houver dúvida quanto a atualização dos dados, checar periodicamente os seus próprios 
lançamentos para verificar se não há erros de preenchimento; 
4. Se houver dificuldade no monitoramento das atividades, trabalhar em sintonia com os policiais 
do bloqueio, evitando-se que passe dados desapercebidos ou desvirtuem-se as informações. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de permanecer em ponto(s) que deva permanecer, quer por determinação quer por 
necessidade da base-de-vistoria, de onde possa fazer acompanhamento visual dos vistoriadores 
e ocupantes do veículo abordado. 
2. Deixar de checar a sua própria atividade de preenchimento de planilhas. 
3. Deixar de checar adequadamente os dados relativos à identidade, autenticidade da 
documentação e situação do(s) abordado(s) e veículo junto ao Centro de Operações; 
4. Deixar de possuir formulários necessários e materiais para preenchimento dos mesmos; 
5. Passar dados incorretos ao CECOPOM; 
6. Manipular dados colhidos durante o bloqueio. 
 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DOAMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA 
PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.09 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Comunicação de 
Rádio no Bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Motorista-comunicador 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Transmissão correta de dados; 
2. Rapidez na retransmissão de dados para conferência; 
3. Utilização adequada dos dispositivos tecnológicos disponíveis; 
4. Guarda e segurança das viaturas; 
5. Atenção permanente à rede-rádio, quanto à presença de veículos roubados, furtados ou que se 
evadiram das viaturas na região e possam passar pelo ponto de bloqueio. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Ficar junto ao rádio, no local das viaturas estacionadas, sendo o elo com o Centro de 
Operações; 
2. Transmitir ao Centro de Operações o desencadeamento das operações; 
3. Durante as transmissões com o Centro de Operações, JAMAIS, indicar o local onde serão 
desenvolvidas as operações, bem como, prefixos das viaturas envolvidas; 
4. Consultar dados dos abordados, solicitados pelo policial anotador; 
5. Consultar dados dos veículos, solicitados pelo policial anotador; 
171 
 
 
6. Retransmitir informações ao efetivo da operação, tudo que for necessário à segurança no local, 
vindas do Centro de Operações; 
7. Transmitir ao Centro de Operações, de imediato, dados dos presos em flagrante, de ocorrências 
envolvendo autoridades diversas, PM/PC/PF/PRF/FA, ou ainda, qualquer anormalidade grave 
durante a Operação, sob a determinação responsável pela operação; 
8. Fazer a guarda das viaturas estacionadas proximamente; 
9. Manter constante atenção à rede-rádio, quanto à presença de veículos roubados, furtados ou que 
se evadiram de viaturas e possam passar pelo ponto de bloqueio, comunicando imediatamente ao 
policial selecionador e seguranças, sobre as características do veículo e o destino tomado. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que não haja a divulgação antecipada e detalhada das operações via rádio; 
2. Que sejam consultados e disponibilizados dados de pessoas e veículos; 
3. Que o efetivo esteja sempre atualizado com as informações importantes vindas do CECOPOM; 
4. Que o CECOPOM esteja sempre informado das ocorrências graves e de maior relevância ou 
interesse, após determinação/autorização do responsável pelo Bloqueio; 
5. Que as viaturas e equipamentos estejam guardados em segurança e disponíveis para emprego; 
6. Que haja objetividade e clareza na comunicação. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver dúvida na transmissão dos dados, confirmar dados; 
2. Se houver possibilidade dos cidadãos permanecerem junto às viaturas, orientá-los a se afastarem 
do local da operação para a própria segurança. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Transmitir dados errados; 
2. Deixar de anotar o resultado das consultas realizadas; 
3. Demorar para cientificar o anotador quanto ao resultado das consultas; 
4. Deixar de permanecer próximo às viaturas; 
5. Deixar de transmitir dados; 
6. Deixar de esperar o momento oportuno para realizar sua comunicação de dados; 
7. Citar, pela rede-rádio, local e duração do bloqueio, prefixos de viaturas envolvidas ou nome de 
policiais integrantes da operação; 
8. Deixar de comunicar imediatamente ao selecionador e aos seguranças dados transmitidos pelo 
Centro de Operações acerca de veículos roubados, furtados ou evadidos de viaturas da região que 
possam passar pelo bloqueio; 
9. Deixar de checar dados dos abordados junto ao Centro de Operações sobre possíveis foragidos 
da Justiça e de veículos roubados e/ou furtados; 
10. Deixar de ser objetivo na comunicação com o CECOPOM. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA 
PROCESSO: 3.13.00 
PROCEDIMENTO: 3.13.10 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Finalização do bloqueio. 
RESPONSÁVEL: Responsável pelo bloqueio 
REVISADO EM: 25.01.2022 
Nº REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
172 
 
 
1. Liberação da via; 
2. Encaminhamento ao responsável pela operação de todos os documentos 
referentes ao bloqueio. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Dar a ordem de término do bloqueio. 
2. Fechar a entrada de veículos. 
3. Encerrar as vistorias dos veículos remanescentes. 
4. Determinação ao anotador a confecção do relatório final. 
5. Recolher os meios utilizados em sentido contrário ao fluxo de trânsito (os últimos meios a serem 
recolhidos são os cones que sinalizam o ponto do início do bloqueio). 
6. Liberar a via, atentando-se para a segurança do efetivo e do trânsito. 
7. Checar se todas as providências estão sendo tomadas para o recolhimento do material 
utilizado; 
8. Adotar todas as medidas reparatórias necessárias; 
9. Ao fim do serviço, conferir se todas as atividades previstas foram realizadas; 
10. Verificar se há documentação de algum condutor em meio aos apontamentos ou formulários e 
providenciar a devolução; 
11. Ao término do prazo estipulado pelo responsável pela operação, divulgar e encaminhar o 
relatório final da operação e outros documentos eventualmente elaborados; 
12. Solicitar de forma antecipada o apoio do guincho para um eventual encaminhamento de 
veículos apreendidos ao órgão competente. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o bloqueio seja encerrado no horário previsto; 
2. Que policiais não sejam mantidos desnecessariamente no local após o bloqueio. 
3. Que o relatório seja elaborado e os resultados da operação sejam transmitidos corretamente; 
4. Que os meios sejam recolhidos de forma segura; 
5. Que não ocorra acidente no encerramento e desmontagem do bloqueio; 
6. Que os documentos produzidos sejam devidamente encaminhados; 
7. Que haja a prisão de infratores da lei, apreensões de veículos roubados e/ou furtados, de 
substâncias drogas, armas de fogo ou materiais ilícitos. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver a necessidade de adotar medidas especiais ao término da operação, procurar ser 
breve e objetivo; 
2. Se houver necessidade de múltiplas medidas, delega-las para atividades 
específicas, como escoltar os veículos apreendidos até o pátio de recolhimento; 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de encerrar a operação no horário pré-estabelecido ou quando as condições climáticas 
assim determinarem; 
2. Deixar o efetivo permanecer desnecessariamente no local após o bloqueio; 
3. Deixar de transmitir os resultados finais; 
4. Deixar de confeccionar o relatório; 
5. Extraviar materiais após a operação; 
6. Provocar acidentes durante o encerramento do bloqueio por falta de sinalização adequada; 
7. Atrasar o encaminhamento de documentos; 
8. Reter veículos ou documentos de forma irregular; 
9. Permanecer com veículo apreendido no local, a espera de um guincho para o devido 
173 
 
 
encaminhamento ao depósito público. 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00 
 
NOME DO PROCESSO: PASSAGEM DE VIATURA DE SERVIÇO POLICIAL 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPA PROCEDIMENTO 
 
Medidas administrativas 
Passagem de viaturas de serviço da PMAM (VIDE POP n° 
3.14.01) 
Passagem de viaturas de serviço da PCAM (VIDE POP 
n° 3.14.02) 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
 
 
POLICIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
PASSAGEM DE 
SERVIÇO 
MOTORIZADO 
PROCESSO: 3.14.00 
PROCEDIMENTO: 3.14.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem de 
serviço motorizado da PMAM. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar que sai de serviço. 
REVISADO EM: 
25.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Inspeção da viatura. 
2. Verificação dos equipamentos da viatura 
3. Preenchimento da Ficha Diária de Passagem de Viatura (FDPV) 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. A equipe policial de serviço solicita a supervisão (CPA) e/ou (SA) a autorização para deslocar-
se ao local de passagem do serviço. 
2. Jáno local, informa ao Centro de Operações o novo “status“ da viatura para o próximo turno 
de serviço. 
3. Pessoalmente, o motorista, que sai de serviço, transmite todas as novidades relativas à viatura 
ao responsável seguinte, quer um novo motorista, quer o novo encarregado, quer ao 
encarregado do serviço-de-dia, colhendo, a assinatura na sua FDPV, após o recebimento da 
viatura. 
4. O policial, novo motorista, verifica os materiais e equipamentos da viatura previstos para o 
serviço e inicia o procedimento de inspeção e manutenção de 1º escalão da viatura, num prazo 
máximo de 15 (quinze) minutos. 
5. Preencher a FDPV, constando todas as novidades encontradas na viatura e em seus 
174 
 
 
equipamentos obrigatórios e de carga. 
6. Constar na FDPV, o armamento particular que será utilizado no turno seguinte, pois o 
armamento cautelado na OPM está no controle da reserva de armamentos. 
7. Dar início ao patrulhamento após o contato com o CECOPOM. 
8. Se a viatura que for ser utilizada estiver na reserva, o policial motorista deverá recebê-la do 
serviço-de-dia, procedendo à inspeção e à manutenção de 1º escalão conforme indicação 
anterior, mesmo assim preencher a FDPV, onde irá constar alteração verificada ao assumir a 
Vtr. 
9. Se ao término do serviço a viatura for ficar na reserva ou baixada, o encarregado do serviço-
de-dia deve assinar a FDPV, recebendo-a e, da mesma forma, proceder à inspeção geral e à 
manutenção de 1º escalão, pois só assim terá a certeza de todas as novidades apresentadas na 
viatura. 
10. Quando a viatura for permanecer baixada ou na reserva, os seus equipamentos obrigatórios e 
materiais carga da viatura devem ser mantidos em seu interior e conferidos por ocasião da 
passagem de serviço. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que qualquer alteração no estado geral da viatura, seja conhecida na ocasião da passagem de 
serviço; 
2. Que os equipamentos obrigatórios e materiais carga da viatura sejam preservados; 
3. Que os responsáveis pela conservação da viatura sejam identificados. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se houver a constatação de qualquer irregularidade quanto à integridade da viatura e/ou de seus 
equipamentos, deverá ser observada e registrada em documento próprio e na FDPV; 
2. Se houver esquecimento de materiais ou objetos pela guarnição que saiu de serviço, deverão 
ser devolvidos. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de cientificar o CECOPOM da mudança de “status” da viatura; 
2. Dirigir-se ao local da passagem de serviço sem autorização da supervisão; 
3. Assumir a viatura no serviço seguinte sem proceder a inspeção criteriosa, ou realiza-la em 
tempo superior a 15 (quinze) minutos; 
4. Deixar o policial, motorista que sai de serviço, de colher a assinatura do responsável pela 
viatura no turno seguinte em sua FDPV; 
5. Deixar o policial, motorista que sai de serviço, de proceder a passagem da viatura ao serviço-
de-dia, quando da sua não operação no turno seguinte; 
6. Deixar de devolver materiais ou objetos esquecidos na viatura quando da passagem do 
serviço. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Inspeção da viatura e manutenção de 1º escalão: O policial militar durante a passagem de serviço 
deverá inspecioná-la rapidamente, mas de forma que possa detectar as eventuais irregularidades e 
problemas mecânicos ou não, existentes nos materiais, equipamentos, documentação e integridade 
da viatura. Principais itens a serem observados: 
Lataria e pára-choques – amassamentos e riscos na lataria em geral; falta de prefixos e adesivos 
onde devem estar fixados. 
Rodas e pneus – amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformações e rasgos nos pneus, 
pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio. 
Freios – desgastes das pastilhas e lonas, que se e não substituídas no tempo certo acabam por 
desgastar peças (disco e tambores) de maior valor econômico Lanternagem - falta ou trincamentos 
e rachaduras nas lanternas, faroletes, “pisca- piscas” e faróis.
175 
 
 
Interiores – rasgos ou furos nos estofamentos dos bancos; rachaduras ou trincamentos nas partes 
de fibras-de-vidro, painéis, vidros, espelhos e falta ou defeito nos acessórios. 
Equipamentos – rádio transmissor da viatura, ferramentas em geral encontradas no porta-malas, 
triângulo, antenas e, ainda, se forem cargas da viatura, verificar: rádio transmissor de mão, bastões, 
algemas sobressalentes e não pessoais. 
Mecânica – 
a. Motor: Arrefecimento (nível de água no reservatório); lubrificação (nível de óleo, vazamentos, 
coloração e viscosidade do óleo); escapamentos (barulho anormal, amassamentos). 
b. Direção: Alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidação do 
volante), folga na direção, homocinética. 
c. Freios: Pastilhas, lonas, discos, tambores, pedal (ao pisar no pedal e cede gradualmente é sinal 
de que há problema no sistema, provavelmente está com algum vazamento de fluido de freio no 
circuito e conseqüentemente após algumas frenagens ficará completamente sem freios). 
d. Suspensão: Amortecedores (para verificar se a pressão está satisfatória, apoiar-se sobre o 
amortecedor a ser verificado, balançando a viatura, notando se está difícil demais ou se o veículo 
continua se mexendo após parar de balançá-la); parafusos dos amortecedores, molas, excesso de 
peso comprometerá a estabilidade. 
e. Pneumáticos: Se os pneus estiverem descalibrados, no primeiro momento do início do 
patrulhamento buscar calibrá-los conforme especificações técnicas; se estiverem lisos ou 
deformados, buscar requerer a troca junto à administração de sua OPM. 
f. Elétrica: Não insistir na partida caso o veículo não esteja funcionando: os pólos das baterias 
devem estar sempre limpos; se a bateria não for selada, verificar o nível de água destilada, 
completando-o se necessário; quando do não funcionamento de determinados equipamentos 
verificar os fusíveis, substituindo-os se necessário e mantendo-se a mesma amperagem. Não os 
substituir por materiais não especificados tecnicamente (papel laminado da caixa de cigarros, clips, 
etc), ou fazer “gambiarras” ou adaptações perigosas, pois comprometem o desempenho da viatura 
numa situação de risco, podendo inclusive ocasionar um incêndio. Se houver queima periódica de 
fusíveis, contactar com o eletricista. 
g. Reabastecimento: A viatura deverá sempre ser passada ao motorista sucessor reabastecida ou 
pelo menos com quantidade suficiente para chegar ao local de abastecimento, salvo em casos 
impeditivos e de extrema necessidade do serviço operacional. 
 
POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO 
FICHA DIÁRIA DE PASSAGEM DE VIATURA 
Nome de Motorista: RG: 
Veículo Modelo: Prefixo: Placa: 
Data: / / Horas: : 
V I S T O 
EM / / 
 
Chefe do Transporte 
V I S T O 
EM / / 
 
 
Oficial de Sv 
176 
 
 
ASSINALAR DANOS E AVARIAS 
 
 
VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS 
 OK Avariado Descrição OK Avariado Descrição 
Chaves 
Ignição 
de ( ) ( ) Painel de 
Instrumentos 
( ) ( ) 
Chave 
Roda 
de ( ) ( ) Caixa de 
Fusíveis 
( ) ( ) 
Extintor ( ) ( ) Volante ( ) ( ) 
Sirene ( ) ( ) Giroflex ( ) ( ) 
Radiador 
Água 
de ( ) ( ) Radiador do 
Ar Cond. 
( ) ( ) 
Alternador ( ) ( ) Injeção 
Eletrônica 
( ) ( ) 
Direção ( ) ( ) Bateria ( ) ( ) 
Motor 
Partida 
de ( ) ( ) Óleo do 
Motor 
( ) ( ) 
Óleo 
Hidráulic
o 
( ) ( ) Fluído de 
Freio 
( ) ( ) 
Freio ( ) ( ) Freio 
Estacionário 
( ) ( ) 
Dirigibilidade ( ) ( ) Água do 
Lavador de 
P.B. 
( ) ( ) 
Para choque 
dianteiro 
( ) ( ) Pára Choque 
Traseiro 
( ) ( ) 
Faróis ( ) ( ) Lanterna ( ) ( ) 
Luz de Freio ( ) ( ) Luz de Ré ( ) ( ) 
Setas ( ) ( ) Alerta ( ) ( ) 
Buzina ( ) ( ) Grade ( ) ( ) 
Vidros ( ) ( ) Limpador de 
Pára-brisas 
( ) ( ) 
Pára-lamas ( ) ( ) Rodas ( ) ( ) 
Pneus ( ) ( ) Calibragem 
Pneus 
( ) ( ) 
Lataria ( ) ( ) Retrovisores ( ) ( ) 
Estepe ( ) ( ) Macaco ( ) ( )145 
25.1.1 PROCEDIMENTO: 3.12.01 ...................................................................................................... 146 
25.1.2 VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA MISSÃO E DO PRESO .......................... 146 
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.02 ..................................................................................................... 147 
25.1.4 TRANSPORTE DO PRESO ..................................................................................................... 147 
25.1.5 PROCEDIMENTO: 3.12.03 ...................................................................................................... 148 
25.1.6 EMBARQUE DE PRESO ......................................................................................................... 148 
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.04 ..................................................................................................... 149 
25.1.4 DESEMBARQUE DE PRESO .................................................................................................. 149 
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.05 ..................................................................................................... 150 
25.1.4 APRESENTAÇÃO DE PRESO EM JUÍZO ............................................................................. 150 
25.1.5 PROCEDIMENTO: 3.12.06 ...................................................................................................... 151 
25.1.6 ESCOLTA DE PRESOS PARA HOSPITAIS .......................................................................... 151 
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.07 ...................................................................................................... 153 
25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS EM VELÓRIO .................................................................................. 153 
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.08 ..................................................................................................... 154 
25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS PARA CARTÓRIOS E AGÊNCIAS BANCÁRIAS ....................... 154 
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.09 ..................................................................................................... 155 
25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS EM AERONAVES ........................................................................... 155 
26 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00......................................................................... 156 
26.1 BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PÚBLICA ......................................................................... 156 
26.1.1 PROCEDIMENTO: 3.13.01 ..................................................................................................... 157 
26.1.2 PLANEJAMENTO DO BLOQUEIO ........................................................................................ 157 
26.1.3 PROCEDIMENTO: 3.13.02 ..................................................................................................... 160 
26.1.4 MONTAGEM DO BLOQUEIO ................................................................................................ 160 
26.1.5 PROCEDIMENTO: 3.13.03 ...................................................................................................... 161 
26.1.6 COMANDO DO BLOQUEIO................................................................................................... 161 
 
 
 
26.1.7 PROCEDIMENTO: 3.13.04 ..................................................................................................... 164 
26.1.8 SEGURANÇA NO BLOQUEIO – MOTOCICLISTA ............................................................. 164 
26.1.9 PROCEDIMENTO: 3.13.05 ..................................................................................................... 164 
26.1.10 SEGURANÇA NO BLOQUEIO ............................................................................................. 164 
26.1.11 PROCEDIMENTO: 3.13.06 .................................................................................................... 166 
26.1.12 SELEÇÃO DE VEÍCULOS NO BLOQUEIO ........................................................................ 166 
26.1.13 PROCEDIMENTO: 3.13.07 .................................................................................................... 168 
26.1.14 VISTORIA DE VEÍCULOS SELECIONADOS .................................................................... 168 
26.1.15 PROCEDIMENTO: 3.13.08 .................................................................................................... 169 
26.1.16 ANOTAÇÕES DE BLOQUEIO ............................................................................................. 169 
26.1.17 PROCEDIMENTO: 3.13.09 ................................................................................................... 170 
26.1.18 COMUNICAÇÃO DE RÁDIO NO BLOQUEIO ................................................................... 170 
26.1.19 PROCEDIMENTO: 3.13.10 ................................................................................................... 171 
26.1.20 FINALIZAÇÃO DE BLOQUEIO ........................................................................................... 171 
27 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00......................................................................... 173 
27.1 PASSAGEM DE VIATURA NO SERVIÇO POLICIAL ....................................................... 173 
27.1.1 PROCEDIMENTO: 3.14.01 ..................................................................................................... 173 
27.1.2 PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO DA PMAM ...................................................... 173 
28 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00......................................................................... 177 
28.1 OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) ............................................................ 177 
29 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00......................................................................... 179 
29.1 ACOMPANHAMENTO E CERCO A VEÍCULO .................................................................. 179 
29.1.1 PROCEDIMENTO: 3.16.01 ..................................................................................................... 180 
29.1.2 ACOMPNHAMENTO E CERCO A VEÍCULO ...................................................................... 180 
30 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.17.00......................................................................... 182 
30.1 VEÍCULO LOCALIZADO ....................................................................................................... 182 
30.1.1 PROCEDIMENTO: 3.17.01 ..................................................................................................... 183 
30.1.2 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE VEÍCULO ABANDONADO/LOCALIZADO.... 183 
31 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.18.00......................................................................... 185 
31.1 VIAS DE FATO .......................................................................................................................... 185 
31.1.1 PROCEDIMENTO: 3.18.01 ..................................................................................................... 186 
31.1.2 MEDIDAS DE RESOLUÇÃO DA OCORRÊNCIA DE VIAS DE FATO .............................. 186 
32 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.19.00......................................................................... 188 
32.1 PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO .......................................................................... 188 
32.1.1 PROCEDIMENTO: 3.19.01 ..................................................................................................... 189 
32.1.2 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO ..... 189 
33 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.20.00......................................................................... 190 
33.1 ALARME DISPARADO ............................................................................................................ 190 
33.1.1177 
 
 
Chave 
Rodas 
de ( ) ( ) Limpeza da 
Viatura 
( ) ( ) 
 
Manaus-AM, de de 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00 
 
NOME DO PROCESSO: OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Atuação 
 
DOUTRINA OPERACIONAL 
 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional 
Deslocamento para o local de 
ocorrência 
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro 
 
 
 
 
 
Condução das Partes 
 
(É proibida a condução de 
Autoridades nos casos de 
Imunidades Diplomática) 
Art.5° CP c/c art. 1°, I, CPP (Imunidades Diplomáticas) 
Art 53 CF/88 (Imunidade de Senadores e Deputados, salvo caso 
de flagrante delito em crimes inafiançáveis – § 2°) 
Art. 33 – Lei Complementar n° 35/1979 (Prerrogativas do 
Magistrado) 
Art 40, inciso III – Lei n. 8.625/1993 (Lei Orgânica do Ministério 
Público). 
Art. 22, § 1° - Constituição do Estado do Amazonas (Imunidade 
de Deputado) 
Art 5°, XLII, XLIII, XLIV, CF/88(Crimes inafiançáveis) Arts. 
322, 323 e 324 CPP (Fiança) 
Art. 234 CPPM (Emprego de força); 
Art 234, § 1° CPPM (Emprego de algemas) e Súmula vinculante 
n. 11; 
Art 234, § 2°CPPM (Uso de armas) 
Art. 242 CPPM (Proibição do uso de algemas) Art 
178 do Estatuto da Criança e do Adolescente 
 
Ocorrência de Trânsito 
Art. 282, § 2° do CTB 
Art. 3°, § 4° da Res. n° 149/2003 CONTRAN 
Art. 30, § 4° da Res. n° 050/98 CONTRAN 
 
ESCLARECIMENTOS 
 
1. CONDUÇÃO DE AUTORIDADES: as autoridades com Imunidades Diplomáticas não podem 
178 
 
 
ser presas em flagrante delito em hipótese alguma, nem serem conduzidas a estabelecimentos 
policiais; as autoridades com imunidades Parlamentar só podem ser presas em flagrante delito em 
casos de crimes inafiançáveis. 
2. IMUNIDADE DIPLOMÁTICA: Cabe ao policial verificar a identificação do Diplomata e 
cessar o crime não deixando que o Diplomata continue praticando o ato delituoso; Colher dados 
sobre o Diplomata, bem como de sua Embaixada, identificando testemunhas e dados sobre a 
ocorrência para que seja elaborado o registro da ocorrência, bem como Documentação ao 
ITAMARATI, para que sejam adotadas as demais providências. 
Após cessar o crime, a Autoridade Policial deverá liberar o Diplomata ou Representante e, se 
autorizado, escolta-lo até sua repartição. 
3. IMUNIDADE PARLAMENTAR: Estas autoridades só podem ser presas em flagrante delito 
em crimes inafiançáveis. Não se tratando de crime desta espécie, cabe ao Policial cessar o crime 
identificando o Parlamentar, bem como identificar testemunhas para que seja elaborado o registro 
de ocorrência e encaminhando ao órgão Parlamentar correspondente. 
4. TIPOS DE AUTORIDADES: Autoridades Políticas - são as autoridades dos Poderes 
Constituídos: Legislativo, Executivo e Judiciário. Exercem seus mandatos (Legislativo e 
Executivo) nas esferas Federal, Estadual e Municipal. 
Autoridades Diplomáticas – são autoridades que exercem funções internacionais representando 
seu País junto ao Governo Federal, e que possuem imunidades diplomáticas decorrentes do Direito 
Internacional Público. 
Autoridades Militares - são os Oficias lotados no Alto Comando das Forças Armadas, Polícias 
Militares, Casas Militares e Corpo de Bombeiros Militares. 
Autoridades Religiosas - são líderes religiosos de modo geral (Cardeais, Pastores, Pai- de-Santo, 
etc.) 
Executivos/ Celebridades (VIP)- não possuem mandatos, porém exercem grande influência na 
sociedade face ao poder econômico e ao seu prestígio junto a população de um modo geral, através 
dos meios de comunicações. 
5. IMUNIDADES FUNCIONAIS 
5.1. CONCEITO DE IMUNIDADE 
Imunidade significa inviolabilidade, isenção de certas pessoas do direito comum, devido ao cargo 
ou função que ocupam ou exercem. São elas: 
5.2. IMUNIDADES PARLAMENTARES : 
Autoridades que gozam deste tipo de imunidade: 
Senadores da República, Deputados Federais (por todo país) e os Estaduais (em seus Estados). 
Tais autoridades só poderão ser presas quando estiverem em flagrante delito de crime inafiançável. 
Os vereadores gozam de Imunidade material, em as suas opiniões, palavras e votos, quando 
exercendo seus mandatos dentro de seus Municípios. 
Magistrados (Ministros dos Tribunais, Desembargadores e Juízes) e os membros do Ministério 
Público (Procuradores de Justiça e Promotores de Justiça) só poderão ser autuados em flagrante 
nos casos de crimes inafiançáveis. 
Também não serão autuados em flagrante delito, os candidatos a cargos eletivos, os mesários e 
eleitores durante determinado período eleitoral. 
5.3. IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS (ABSOLUTAS) Autoridades que gozam deste tipo de 
imunidade: 
Embaixadores, os Soberanos, os Chefes de Estado e de Governo, os Agentes Diplomáticos, 
Cônsules quando investidos nas missões diplomáticas especiais. 
Tais Autoridades não podem ser presas, nem mesmo em flagrante delito de crimes inafiançáveis. 
Seus domicílios, particular e Oficial, também são invioláveis. Seus bens idem. 
A imunidade diplomática é extensiva aos funcionários da Embaixada, como secretários, pessoal 
técnico e administrativo das representações, e aos componentes das famílias dos embaixadores. 
179 
 
 
Em caso de falecimento de um diplomata, os membros da sua família continuarão no gozo dos 
privilégios e imunidades a que têm direito, até que deixem o território nacional. 
Estão excluídos das imunidades referidas os empregados particulares dos agentes diplomáticos. 
Caso ocorra qualquer irregularidade de trânsito, anotar todos os dados possíveis para o 
preenchimento do Auto de Infração que deverá ser encaminhado ao Órgão de Trânsito local. Aos 
condutores e veículos em missões diplomáticas, não cabe a aplicação das medidas administrativas 
e penalidades previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de veículos e condutores, 
além de retenção, remoção e apreensão. 
O chefe de Estado Estrangeiro que visita o país bem como os membros de sua comitiva, também 
possuem imunidade diplomática. 
6. CRIMES INAFIANÇÁVEIS: Constitui crime inafiançável pela Constituição Federal de 1988: 
a. a prática do racismo; 
b. a prática da tortura; 
c. o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; 
d. o terrorismo; 
e. os crimes hediondos; 
f. a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado 
Democrático. 
No Código de Processo Penal os casos estão previstos nos arts. 323 e 324. ATENÇÃO: Autoridade 
Policial de cada circunscrição é a responsável para afirmar se a conduta praticada pela 
autoridade, se enquadra em flagrante delito de crime inafiançável. Essa autoridade DEVE ser 
acionada imediatamente, para que se evite detenções e conduções arbitrárias. 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00 
 
NOME DO PROCESSO: ACOMPANHAMENTO E CERCO A VEÍCULO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional; 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02; 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 
4. Armamento; 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTO 
Acompanhamento e cerco a veículo Acompanhamento e cerco a 
veículo (VIDE POP n° 3.16.01) 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP 
Busca pessoal em mulheres Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP 
Deslocamento para o local de 
ocorrência 
Art. 29, inc. VII do Código de Trânsito Brasileiro – CTB 
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Preservação da ordem 
pública 
Art. 144, inc. V, § 5º da Constituição Federal – CF 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
 
180 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
ACOMPANHAMENTO EPROCEDIMENTO: 3.20.01 ..................................................................................................... 191 
33.1.2 ATENDIMENTO DA ORIGEM DA LIGAÇÃO DO ALARME DISPARADO .................... 191 
 
 
 
34 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.21.00......................................................................... 193 
34.1 OCORRÊNCIA DE DANO/ DEPREDAÇÃO ........................................................................ 193 
34.1.1 PROCEDIMENTO: 3.21.01 ..................................................................................................... 194 
34.1.2 ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE DANO/DEPREDAÇÃO ...................................... 194 
35 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.22.00......................................................................... 196 
35.1 ROUBO A BANCO .................................................................................................................... 196 
35.1.1 PROCEDIMENTO: 3.22.01 ...................................................................................................... 197 
35.1.2 CONSTATAÇÃO DA OCORRÊNCIA NO LOCAL ............................................................... 197 
36 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.23.00......................................................................... 198 
36.1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER ................................... 198 
36.1.1 PROCEDIMENTO: 3.23.01 ...................................................................................................... 200 
36.1.2 ATENDIMENTO A OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA 
A MULHER .......................................................................................................................................... 200 
37 MÓDULO 4 – OCORRÊNCIAS CRÍTICAS ............................................................................. 202 
38 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.01.00......................................................................... 202 
38.1 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM BOMBAS E EXPLOSIVOS 202 
38.1.1 PROCEDIMENTO: 4.01.01 ..................................................................................................... 202 
38.1.2 ATUAÇÃO NO LOCAL ........................................................................................................... 202 
39 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.02.00......................................................................... 207 
39.1 GERENCIAMENTO DE CRISES ............................................................................................ 207 
39.1.1 PROCEDIMENTO: 4.02.01 ...................................................................................................... 208 
39.1.2 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES (PIC) ................................................................... 208 
39.1.3 PROCEDIMENTO: 4.02.02 ..................................................................................................... 210 
39.1.4 RITUAL DE RENDIÇÃO DURANTE O PROCESSO DE PIC.............................................. 210 
40 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.03.00......................................................................... 211 
40.1 REITEGRAÇÃO DE POSSE .................................................................................................... 211 
40.1.1 PROCEDIMENTO: 4.03.01 ..................................................................................................... 212 
40.1.2 CUMPRIMENTO DA REQUISIÇÃO JUDICIAL DE FORÇA POLICIAL DE REITEGRAÇÃO 
DE POSSE ............................................................................................................................................ 212 
41 PARTE II – PATRULHAMENTO OSTENSIVO ...................................................................... 213 
42 MÓDULO 5 – PATRULHAMENTO MOTORIZADO ............................................................. 213 
43 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.01.00......................................................................... 213 
43.1 DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO OSTENSIVO ......................... 213 
43.1.1 PROCEDIMENTO: 5.01.01 ..................................................................................................... 214 
43.1.2 PROCEDIMENTOS PRELIMINARES .................................................................................... 214 
43.1.3 PROCEDIMENTO: 5.01.02 ...................................................................................................... 214 
43.1.4 COMPOSIÇÃO DA GUARNIÇÃO EM POLICIAMENTO OSTENSIVO ............................ 214 
43.1.5 PROCEDIMENTO: 5.01.03 ...................................................................................................... 216 
43.1.6 POLICIAMENTO OSTENSIVO .............................................................................................. 216 
44 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.02.00......................................................................... 218 
44.1 POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLÍSTICO ........................................................ 218 
 
 
 
44.1.1 PROCEDIMENTO: 5.02.01 ...................................................................................................... 219 
44.1.2 ABORDAGEM FEITA POR 2 POLICIAIS A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO DE 
FUNDADA SUSPEITA ...................................................................................................................... 219 
44.1.3 PROCEDIMENTO: 5.02.02 ...................................................................................................... 221 
44.1.4 ABORDAGEM FEITA POR 2 POLICIAIS A MOTOCICLETA OCUPADA POR INFRATOR 
DA LEI ................................................................................................................................................. 221 
45 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.03.00......................................................................... 223 
45.1 ESTACIONAMENTO DA VIATURA EM PONTO DE VISIBILIDADE E 
RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO (P.V.R.C.) .................................................................... 223 
45.1.1 PROCEDIMENTO: 5.03.01 ...................................................................................................... 224 
45.1.2 MANOBRA NO P.V.R.C.......................................................................................................... 224 
45.1.3 PROCEDIMENTO: 5.03.02 ..................................................................................................... 225 
45.1.4 INFORMAÇÃO AO CENTRO DE OPERAÇÕES SOBRE O ESTACIONAMENTO DA 
VIATURA, EM CASO DE INDISPONIBILIDADE DA TECNOLOGIA DE LOCALIZAÇÃO DE 
VIATURA (EMBARCADA) ............................................................................................................... 225 
46 MÓDULO 6 – OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ...................................................................... 227 
47 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 6.01.00......................................................................... 227 
47.1 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ..................................227 
47.1.1 PROCEDIMENTO: 6.01.01 ......................................................................................................227 
47.1.1.1 OCORRÊNCIA COM PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRIMES AMBIENTAIS 
CONTRA A FAUNA ............................................................................................................................227 
47.1.1.2 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO A FAUNA SILVESTRE: MATAR, PERSEGUIR, 
CAÇAR, APANHAR, UTILIZAR ESPÉCIMES DA FAUNA SILVESTRE, NATIVOS OU EM ROTA 
MIGRATÓRIA .....................................................................................................................................227 
47.1.2 PROCEDIMENTO 6.01.02 .......................................................................................................228 
47.1.3 OCORRÊNCIA COM PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRIMES AMBIENTAIS CONTRAA FLORA .............................................................................................................................................228 
47.1.4 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO DESMATAMENTO EM FLORESTA 
NATIVA.............................................................................................................................................................228 
47.1.3 PROCEDIMENTO 6.01.03 .......................................................................................................229 
47.1.3.1 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO O TRANSPORTE DE PRODUTOS OU SUBPRODUTOS 
DE ORIGEM FLORESTAL .................................................................................................................229 
47.1.4 PROCEDIMENTO 6.01.04 .......................................................................................................231 
47.1.4.1 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO PRODUTOS DE ORIGENS FLORESTAIS: MADEIRA 
SERRADA E EM TORA ......................................................................................................................231 
47.1.4 ESCLARECIMENTOS PARA AS OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ....................................232 
48 GLOSSÁRIO ..................................................................................................................................235 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
PARTE I - GERAL 
 
MÓDULO 1 - Equipamento 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE 
INDIVIDUAL (EPI) 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Materiais Obrigatórios: 
1. Uniforme Operacional. 
2. Colete balístico (Nível III-A). 
3. Capa de colete tático modular na cor preta. 
4. Bornal para colete modular na cor preta. 
5. Rádio portátil (no mínimo um por guarnição). 
6. Porta HT modular. 
7. Armamento: Pistola de modelo e calibre adotados pela PMAM (com três carregadores 
plenos). 
8. Cinto de guarnição preto. 
9. Coldre de perna ou cintura de material resistente e com travas de segurança. 
10. Fiel modelo retrátil para cinto de guarnição na cor preta. 
11. Algemas de elo com chave. 
12. Canivete multiuso. 
13. Lanterna tática 
14. Bastão policial (bp-60 ou retrátil em polímero). 
15. Apito. 
16. Caneta (Duas canetas). 
17. Bloco de anotação. 
18. Luvas descartáveis. 
19. Carteira de identidade funcional. 
20. Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 
21. Boletim único de ocorrência impresso padronizado. 
22. Materiais facultativos: 
1. Rádio portátil. 
2. BP-90 
3. Espargidor de agente químico. 
4. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC). 
5. Fita zebrada (material deverá ser transportado na viatura). 
6. Luvas táticas na cor preta. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Medidas específicas 
1. Montagem do EPI. 
2. Posicionamento dos equipamentos nos acessórios 
do EPI. 
 
 
 
 
18 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DO EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO E PORTE 
INDIVIDUAL (EPI) 
PROCESSO: 1.01.00 
PROCEDIMENTO: 1.01.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do EPI. 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Montagem do EPI de acordo com a capacidade física do policial (mão forte). 
2. Ajuste dos equipamentos no cinto do policial. 
3. Ajuste dos equipamentos no colete tático do policial. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Colocar o colete balístico e/ou tático e ajustá-lo ao corpo (Fig. 01 e 02). 
2. Posicionar os equipamentos no cinto de guarnição da seguinte forma: 
3. Lado da Mão Forte (Fig. 04): 
Coldre tático de perna ou de cintura para pistola; 
Porta-algemas; 
Fiel retrátil. 
4. Lado da Mão Fraca (Fig. 05): 
Porta carregador duplo; 
Porta lanterna tática; 
Porta-BP; 
5. Posicionar os equipamentos no colete tático da seguinte forma: 
6. Lado da Mão Forte (Fig. 06): 
Bolso modular; 
Coldre para pistola com trava de segurança; 
7. Lado da Mão Fraca (Fig. 07): 
Porta HT; 
Porta carregador de arma portátil 
Porta lanterna tática; 
Equipamentos optativos (DEC, espargidor, etc) 
 
OBS: Presilhas de sustentação, conforme necessidade. 
Fechar e ajustar o cinto de guarnição de acordo com a medida da cintura do policial; Fixar o 
rádio portátil (HT) no colete tático de maneira que fique ajustado e não prejudique a mobilidade 
do policial. 
RESULTADOS ESPERADOS 
8. Que o uso de seu equipamento esteja de acordo com a doutrina de Uso diferenciado da 
força. 
9. Que o policial esteja protegido contra disparos de arma de fogo, com o uso do colete 
balístico. 
10. Que os equipamentos estejam posicionados de forma ergonômica e de fácil acesso no cinto 
de guarnição e no colete tático. 
11. Que o peso do EPI seja distribuído de forma equilibrada, evitando desgaste físico. 
12. Que os equipamentos fiquem dispostos na parte frontal até a lateral do corpo, deixando a 
lombar livre. 
13. Que o cinto de guarnição e equipamentos fiquem ajustados ao corpo evitando que se 
desprendam ou atrapalhe os movimentos. 
 
19 
 
 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se verificar que o colete balístico ou tático é de um tamanho diferente ao seu, providenciar a 
troca por um que seja de tamanho adequado e ajustá-lo. 
2. Se verificar que de alguma forma a colocação dos equipamentos no cinto de guarnição irá 
dificultar o saque do armamento, troca de carregadores ou até mesmo seu deslocamento, 
deverá reconfigurá-lo de forma que todos os equipamentos sejam mantidos. 
3. Se algum equipamento estiver com defeito ou em mau estado de conservação, providenciar 
sua troca o mais rápido possível. 
4. Se os equipamentos não permanecerem sustentados, trocar os botões do fecho ou até mesmo 
as presilhas de sustentação. 
5. Se algum equipamento, por conta de seu posicionamento no cinto de guarnição, dificultar o 
deslocamento ou seu posicionamento na viatura, deverá adequar seu cinto, sem deixar de 
portar os materiais de uso obrigatório. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Posicionar aleatoriamente o equipamento, não levando em conta a mão forte e dificultando a 
sua rápida utilização, ocasionando retardo e/ou prejuízo da doutrina de Uso diferenciado da 
força. 
2. Deixar de memorizar, através de treinamento, o posicionamento de cada equipamento em 
seu cinto de guarnição. 
3. Agir sem habilidade no manuseio e emprego do equipamento. 
4. Utilizar o cinto de guarnição frouxo e sem estar ajustado ao corpo. 
5. Fazer uso de equipamentos não previstos, exceto em casos de extrema necessidade, que 
venham a salvaguardar a integridade física do policial ou de terceiros. 
6. Deixar de utilizar qualquer um dos itens obrigatórios. 
7. Deixar seu equipamento e cinto de guarnição em mal estado de conservação. 
8. Deixar de observar o fechamento dos porta-equipamentos, possibilitando a perda do 
material que nele estava contido ou provocando um incidente. 
9. Atentar para o uso de zíper quer façam ruídos ou emitam luzes. 
 
ESCLARECIMENTOS 
 
 
 
 
 
Fig. 01 - Colete Balístico. 
 
EPI 
TROPA 
REGULAR 
20 
 
 
 
 
 
Fig. 02 - Colete Tático Frente. Fig. 03 - Colete Tático Costa. 
 
 
 
Fig. 04 – Coldre Tático de Perna ou cintura (Mão Forte). 
 
 
OBS: O coldre deve ser utilizado do lado da mão forte, não importando se o policial é destro ou 
sinistro (canhoto). 
EPI 
TROPA 
REGULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Fig. 05 – Cinto de Guarnição Completo. 
 
 
 
Fig. 06 – Lanternas Táticas. Fig. 07 – Canivetes Multiuso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
L
ANTER
 
 
 
C
ANIVE
 
 
22 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DO EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL 
(EPI) 
PROCESSO: 1.01.00 
PROCEDIMENTO: 1.01.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Posicionamento do EPI. 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Utilização ou acondicionamento do EPI.SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar o canivete multiuso em porta-canivete modular no colete ou acondicionado no 
bornal do colete. 
2. Posicionar o coldre tático no lado do corpo referente à mão forte e ajusta- lo para que fique 
próximo ao prolongamento do braço e ao alcance da mão. 
3. Posicionar o fiel, no lado do corpo referente à mão forte, logo após o coldre, de forma que o 
mesmo possa ser lincado a arma sem prejudicar o saque. 
4. Posicionar o porta-espargidor, fechado, no lado do corpo referente à mão fraca, 
antes do porta-lanterna, de modo que a válvula fique voltada para frente. 
Caso o policial cautele espargidor, deverá ter um porta espargidor modular no colete no lado 
da mão fraca. 
5. DEC posicionado no lado da mão fraca, no colete tático, um pouco a lateral do corpo. 
6. Posicionar o porta-lanterna no colete no lado do corpo referente à mão fraca, além de possuir 
uma lanterna reserva no bornal. 
7. Posicionar o porta-carregador no lado da mão fraca, de forma que o sentido da extração das 
munições esteja voltado para baixo e para trás, mantendo os porta-carregadores fechados se 
estes não forem de pressão. 
8. Posicionar o porta-algema no lado da mão forte, logo atrás do fiel, de acordo com o prescrito 
em seu respectivo procedimento operacional padrão (Vide POP N° 1.02.00 Uso de algemas). 
9. Posicionar o porta-BP no lado da mão fraca, caso tenha um em sua posse, de forma que o seu 
pomo lateral fique voltado para trás. 
10. Porta Rádio (HT) na área esquerda do colete modular, de preferência com PTT. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que os equipamentos do EPI estejam posicionados de modo ergonômico, permitindo uma 
utilização rápida e precisa de qualquer um deles. 
2. Que haja maior eficiência no emprego dos equipamentos. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se for verificada alguma irregularidade no posicionamento de qualquer 
equipamento, corrigi-la prontamente. 
2. Se for constatado algum dano e/ou irregularidade em seus equipamentos, providenciar a 
substituição dos mesmos. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. eixar de manter os equipamentos acondicionados no mesmo local, causando confusão em 
sua localização rápida. 
2. Deixar equipamentos soltos, pendurados ou sem a devida proteção. 
3. Deixar os carregadores de qualquer forma no porta-carregador, sem a 
preocupação do posicionamento correto. 
4. Utilizar os suportes e presilhas dos acessórios ou do EPI com velcro sem aderência ou com 
23 
 
 
botões defeituosos. 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DE ALGEMAS 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Uso de Algemas VIDE POP n° 1.03.01 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Desacato Art. 331 do Código Penal – CP 
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP 
Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP 
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 
USO DE ALGEMAS 
PROCESSO: 1.02.00 
PROCEDIMENTO: 1.02.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Preparação do EPI e das 
algemas. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Montagem cinto operacional (Polícia Militar). 
2. Padronização quanto ao modelo das algemas a serem utilizadas na PMAM, devido a existência 
de vários tipos, cores, acarretando a não uniformidade dos procedimentos. 
3. Posicionamento das algemas no interior do porta-algema. 
4. Guarda da chave das algemas. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. O policial militar deverá manter seu cinto operacional de forma que o seu porta- algema fique 
sempre do mesmo lado que sua mão-forte. 
2. Posicionar os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as fechaduras para 
cima, aos olhos do policial, conforme imagem 2. 
3. Verificar se as algemas estão destravadas. 
24 
 
 
 
4. Inserir as algemas com a corrente voltada para baixo no porta-algema, presilhando- o logo em 
seguida, deixando sempre os ganchos de fechamento para o meio do corpo do policial, com as 
fechaduras para o interior, conforme imagem 3. 
5. Guardar a chave das algemas em local de fácil acesso e seguro, exemplo: porta chaves de 
algemas 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial militar monte seu EPI, observando o lado a ser posicionado o porta- algema. 
2. Que as algemas estejam destravadas e acondicionadas corretamente no porta- algema, para 
um saque rápido, seguro e preciso. 
3. Que o policial esteja condicionado a sempre fazer uso das algemas eficientemente, 
potencializando sua atuação de contenção e captura do infrator da lei. 
4. Que o policial esteja sempre portando a chave das algemas em local apropriado ao fácil 
acesso.Pode ser no bornal, ou algum bolso, só não pode ficar exposto. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o porta-algema esteja avariado, descosturado ou sem botão de fechamento ou efeito, 
providenciar o reparo necessário ou até mesmo a substituição do material o mais rápido 
possível. 
2. Caso as algemas estejam em péssimas condições de uso, providenciar sua limpeza, 
lubrificação ou a troca se for necessário. 
3. Caso as algemas estejam travadas, introduza a chave na fechadura e gire-a no sentido 
contrário ao da abertura, liberando o gancho de fechamento. 
4. Antes do início do serviço verificar o atual posicionamento da algemas. 
5. Caso a chave das algemas esteja em local inadequado, mude-a de posição, antes de sair para 
o serviço. 
6. Verificar se as chaves da algema pertencem ao modelo usado. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Montagem errônea do EPI, de forma que o porta-algema fique em lado oposto ao da mão-
forte, ensejando o saque cruzado; 
2. Permanecer com as algemas sem condições de uso, bem como, em porta-algema inadequado 
ao trabalho policial; 
3. Manter as algemas em posicionamento incorreto ou desconhecido, podendo causar embaraço 
no momento de seu uso; 
4. Deixar de verificar o travamento das algemas no início do serviço. 
5. O policial perder as algemas por ter deixado o porta-algema berto; 
6. O policial guardar a chave em local não sabido ou de difícil acesso ensejando inclusive sua 
perda; 
7. Não guardar a chave de algemas no seu molho de chaves pessoal, fins de não perder tempo 
procurando-a ou esquecê-la; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS USO DE ALGEMAS 
PROCESSO: 1.02.00 
PROCEDIMENTO: 1.02.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Ato de algemação. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Posicionamento do custodiado para o ato de algemação. 
2. Saque rápido das algemas na posição correta. 
3. Algemação do primeiro punho do custodiado. 
4. Correção de um dos elos durante o processo. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Se for necessário algemar um cidadão que inicialmente encontrava-se em atitude suspeita, 
proceder da seguinte maneira: 
2. Posicionar o custodiado em segurança, permanecendo um policial na segurança e o responsável 
pela algemação com a arma no coldre travado, conforme imagem 4; 
3. Sacar e empunhar a algema com os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e 
as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 5. 
4. Aproximar-se da pessoa a ser algemada pelas costas, após a busca pessoal, iniciando a 
algemação por um dos braços do cidadão infrator, puxando a algema contra o punho a ser 
algemado, fazendo com que a algema se feche automaticamente,conforme figura 6 e 7. 
5. Conduzir o braço algemado as costas do cidadão, conforme figura 8;6. Determinar que posicione o outro braço nas costas para a algemação, conforme figura 9. 
7. Algemar o outro braço, permanecendo a fechadura para cima, com as partes posteriores das 
mãos voltadas para o interior, conforme figura 10 e 11. 
8. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 
9. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 
10. Conduzir o cidadão algemado ao interior da viatura para ser apresentado a autoridade 
competente, conforme figura 12. 
11. Sendo infrator de alto risco, quando a abordagem é realizada ao solo, proceder da seguinte 
maneira: 
12. Proceder para que cidadão permaneça deitado de bruços, braços abertos, palmas das mãos 
voltadas para cima, estado um policial na segurança e o responsável pela algemação com a 
arma no coldre travado, conforme figura 13. 
Determinar que vire o rosto para o lado oposto ao da aproximação do responsável pela 
algemação. 
13. Aproximar-se do cidadão a ser algemado, com a algema empunhada, apoiando o joelho sobre 
suas costas, conforme figura 14. 
14. Posicionar o primeiro braço a ser algemado sobre a perna, procedendo a algemação, conforme 
figura 15. 
15. Modificar a posição, colocando o outro joelho sobre o cidadão algemado, entre o ombro e o 
pescoço, conforme figura 16. 
16. Determinar que posicione a outra mão nas costas, conforme figura 17. 
17. Algemar a outra mão, permanecendo as fechaduras da algema para cima, conforme figura 18. 
 
26 
 
 
18. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 
19. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 
20. Auxiliar o cidadão, protegendo sua cabeça, para que primeiro tome a posição sentado e em 
seguida fique em pé para a condução ao interior do xadrez da viatura para condução a 
autoridade competente, conforme figura 19 a 23. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial saque rapidamente as algemas, minimizando todas as possibilidades 
de reação do agressor. 
2. Não haja risco do detido se lesionar desnecessariamente ou de que possa tentar reagir ou 
retirar as algemas. 
3. Que o policial verifique antes do ato de algemação as possibilidades de reação do agressor 
com consequente luta corporal e disparo de arma de fogo. 
4. Que o policial que está fazendo a segurança (cobertura), verifique durante todo tempo as 
possibilidades de reação do agressor ou terceiros. 
5. Que ambos os policiais tenham o domínio contínuo do agressor e do ambiente ao longo do 
processo. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o custodiado apresente qualquer ação que demonstre hostilidade contra o policial 
determinar insistentemente para que o mesmo desista da ideia de reagir ou agredir o policial, 
evitando-se o confronto. 
2. Caso perceba que a algema foi posta incorretamente no custodiado, somente o remova em local 
seguro, (repartição pública pertinente), pois caso contrário seria uma oportunidade significativa 
para a reação do custodiado. 
3. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave-os antes de conduzir o 
custodiado à viatura policial, bem como verifique seu grau de aperto, a fim de evitar lesões 
corporais no custodiado. 
4. Caso haja uma investida do custodiado, afaste-se para que tenha possibilidade de defesa e 
utilização de outros meios de contenção, como: técnicas de imobilização, utilização de 
armamento menos letal, em casos legitimamente justificáveis, a própria arma de fogo, 
analisando o escalonamento da força. 
5. Se o custodiado tentar fugir, impeça-o com o uso de força moderada, devendo ser esgotados 
os esforços no sentido de impedir sua fuga. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurança, de ambos os policiais, ou com a 
arma empunhada pelo policial que realizará a algemação. 
2. Permitir que o custodiado permaneça incorretamente posicionado, dando-lhe possibilidade de 
reação e agressão contra o policial. 
3. Não sacar corretamente as algemas, de forma lenta e imprecisa. 
4. Não verificar se as algemas estão com seus ganchos de fechamento travados antes e após o 
processo de algemação. 
5. O indivíduo ser algemado com as palmas das mãos para dentro e com o buraco da fechadura 
da algema para baixo, facilitando que ele tente abri-las. 
6. Conduzir de forma displicente a mão do custodiado. 
7. Não observar se as fechaduras das algemas estão voltadas para cima. 
8. O policial insistir em não adotar o condicionamento das ações, tendo um comportamento 
inseguro para si e para o outro policial. 
9. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesionando o custodiado. 
10. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do custodiado. 
11. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei. 
27 
 
 
 
Figura 1 Figura 2 
 
 
Figura 3 Figura 4 
 
 
Figura 5 Figura 6
28 
 
 
 
Figura 7 Figura 8 
 
 
Figura 9 Figura 10 
 
 
Figura 11 Figura 12
29 
 
 
 
 
 
Figura 13 Figura 14 
 
 
 
Figura 15 Figura 16 
 
 
 
 
 
Figura 17 Figura 18
30 
 
 
 
Figura 19 Figura 20 
 
 
Figura 21 Figura 22 
 
 
Figura 23
31 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO ESPARGIDOR 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Uso do Espargidor VIDE POP n° 1.03.01 
DOUTRINA OPERACIONAIL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Desacato Art. 331 do Código Penal – CP 
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP 
Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP 
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP 
 
 
POLÍCIA 
MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DO ESPARGIDOR 
PROCESSO N.º 1.03.00 
PROCEDIMENTO: 1.03.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do espargidor 
líquido 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante de equipe. 
REVISADO EM: 
18.05.2022 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Identificar a situação de uso; 
2. Dominar o agressor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Utilizar o agente químico, preferencialmente, após o esgotamento da verbalização, ou seja, 
antes do uso de força física, do BP 60 ou retrátil, DEC e da arma de fogo (Esclarecimentos 
itens 1 e 2); 
2. Empregar em ambientes abertos ou arejados, a favor do vento, e que permitam rápida 
descontaminação após o uso; 
3. Adotar uma distância mínima de 1 (um) metro entre o policial e o agressor; 
4. Sacar o espargidor do porta-espargidor ou do bornal; 
5. Levar o espargidor na direção do rosto do agressor ou resistente; 
6. Acionar o espargidor durante um segundo, aproximadamente; 
Algemar o agressor, o policial revistador, enquanto o policial Policial Militar de apoio 
acondiciona o espargidor e saca a sua arma de fogo, mantendo-a na posição pronto e 
assumindo a função de segurança; 
7. Retirar o agressor do local contaminado, o policial revistador, levando-o para local arejado, 
após dominá-lo (Esclarecimento item 3); 
8. Confeccionar o auto de resistência à prisão. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao 
policial, ao agressor, ou a terceiros; 
2. Que o agressor seja imobilizado em tempo hábil; 
3. Que todo o uso do agente químico seja formalmente relatado, em auto de resistência à 
prisão; 
4. Que o policial tenha sempre consciência dos efeitos e reações fisiológicas causadas pelo 
agente químico; 
5. Que o policial saiba agir nos processos de descontaminação; 
6. Que o policial saiba das conseqüências legais quando do mau uso ou excesso do agente 
químico; 
7.

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