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ESTADO MAIOR GERAL DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADà NO AMAZONAS: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO INTEGRADOS DA PMAM E PCAM VOLUME I – PMAM – 3ª EDIÇÃO Manaus 2022 ESTADO MAIOR GERAL DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADà NO AMAZONAS: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO INTEGRADOS DA PMAM E PCAM POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS Volume I - PMAM 3ª. Edição Manaus 2022 Governo do Estado do Amazonas Wilson Miranda Lima Governador Carlos Alberto Souza de Almeida da Silva Vice-governador General de Divisão Carlos Alberto Mansur Secretário de Estado de Segurança Pública Marcus Vinícios Oliveira de Almeida Algenor Maria da Costa Teixeira Filho Comandante-Geral da PMAM Subcomandante Geral da PMAM Eyderson Prado da Fonseca Chefe do Estado Maior Geral da PMAM Jatniel Rodrigues Januário Diretor de Capacitação e Treinamento 1ª edição 2014; 2ª edição 2015; 3ª edição 2022. 2ª. ed. 2015 aprovada pela Portaria n. 53/2015 – Gab Cmt GERAL PMAM, de 21 de agosto de 2015, publicada no BGO/PMAM n° 154, de 21 de agosto de 2015. Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária Jemima R. Januário França – CRB4/1497 R848 Rotina de trabalho da segurança cidadã no Amazonas: procedimentos operacionais padrão integrados da PMAM e PCAM/ Secretaria de Estado de Segurança Pública; Organização [de] Amadeu da Silva Soares Júnior [et al]. 3ª. ed. rev. ampl. e atual. — Manaus: Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2022. (Vol. I – PMAM) 244p.: il. Aprovada pela Portaria n. 18/2022 – Gab Cmt GERAL PMAM, de 20 de outubro de 2022, publicado no BGO/PMAM n° 195, de 20 de outubro de 2022. ISBN 978-85-67939-00-1 Publicação impressa ISBN 978-85-67939-06-3 Publicação digitalizada 1. SEGURANÇA PÚBLICA. 2. POLÍCIA INTEGRADA. 3. POLÍCIA MILITAR. 4. POLÍCIA CIVIL. 5. ROTINA DE TRABALHO. 6. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POP. I. Secretaria de Estado de Segurança Pública II. Soares Junior, Amadeu da Silva III. Silva, Luciano Tavares da. IV. Januário, Jatniel Rodrigues. V. Vale, Elizabeth Cristina Brito. VI. Sette Júnior, Guilherme José. CDD 363.2098113 FICHA TÉCNICA Comissão de Revisão da Sistematização dos Procedimentos Operacionais Padrão da PMAM Coordenação geral Cel QOPM Jatniel Rodrigues Januário Comissão de Revisão Sérgio Romero De Azevedo Júnior – TC QOPM Wallasson de Almeida Lira - Maj QOPM Kaio Rodrigo dos Santos Souza – Cap QOPM Jonatas Paulo Santana Soares – Cap QOPM Victor Hugo Vasconcelos do Nascimento – Cap QOPM Livio Cleomenes Campos Dutra – Cap QOPM Felipe Coêlho Silva – 1º Ten QOPM Emerson Tizatto – 1º Ten QOPM Colaboradores Paulo Victor Andrade Sales – Cap QOPM Aldo Ramos da Silva Júnior – Cap QOPM Newton Carneiro de Farias Neto – Cap QOPM Leandro Tavares Vieira - 1º Ten QOPM Viviane dos Santos Farias – 1º Ten QOPM Anderson Luis Silva Viana – 1º Sgt QPPM Diagramação e Revisão Ortográfica Elinaldo Cordovil da Silva – 1º Ten QOPM Fotografias Michel da Silva Pereira – 1º Sgt QPPM William Afrânio Ribeiro Almeido – 3º Sgt QPPM Contribuições Diretoria de Justiça e Disciplina - DJD Cel QOPM Elias da Silva Corrêa Marcos Antônio Sampaio de Almeida – Maj QOPM Sidney Menezes das Chagas – Cap QOPM Batalhão de Policiamento de Guarda – BPG Renildo Lamongi Moura – TC QOPM William Veras Coelho – Maj QOPM PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DA PMAM Como deve agir o policial militar diante das ocorrências? O que deve esperar o cidadão que necessita dos serviços da Polícia Militar? Como a justiça pode avaliar a atuação policial? O procedimento operacional padrão, o POP, é uma ferramenta oriunda da área da Qualidade que tem o condão de responder a essas três perguntas. Procedimento que deve ser observado para a realização de uma atividade, o POP padroniza a atuação e minimiza desvios indesejáveis. Essa ferramenta mostra a você, policial militar, como atuar corretamente nas mais diversas situações da atividade operacional. Observado, garante maior probabilidade de sucesso para a sua atuação. Assimile-os, isso é fundamental para a qualidade do serviço que você presta. O cidadão amazonense, cada vez mais cônscio de seus direitos, é cada vez mais exigente quando se trata de segurança pública. Consultando o POP, o cidadão saberá o que esperar da Polícia Militar quando dela necessitar, nada mais, nada menos. Também a justiça estará melhor aparelhada para avaliar a conduta do policial militar a partir da análise dos procedimentos operacionais padrão. Observou ou não observou o POP? Certamente essa será uma pergunta que os magistrados farão daqui em diante. Caro policial militar, essa ferramenta que agora você tem em mãos será usada por todos aqueles que se interessam por sua atuação profissional: toda sociedade amazonense. É mesmo fundamental que conheça e pratique os procedimentos aqui prescritos. Eles foram elaborados por policiais militares experientes que se valeram também da experiência das melhores policias do Brasil. Dessa forma, caro policial militar, tenha no POP um companheiro pronto a indicar o melhor caminho. Polícia Militar do Amazonas. Muito mais que polícia! CEL QOPM MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas PORTARIA Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM INSTITUI a ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADà DO AMAZONAS – PMAM (RTSCA/PMAM), e aprova o conjunto de Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I - PMAM, e dá outras providências. O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, etc. CONSIDERANDO a LEI N.º 3.514, DE 08 DE JUNHO DE 2010 que DISPÕE sobre a organização básica da Polícia Militar do Estado do Amazonas e dá outras providências. CONSIDERANDO o resultado do trabalho da Comissão Integrada de Sistematização dos Procedimentos Operacionais das Polícias Civil e Militar do Amazonas (CISPO), instituída por meio do Decreto n.º 34.186, de 14 de novembro de 2013, RESOLVE: Art. 1.º Aprovar os Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas – POP, no âmbito da Polícia Militar do Amazonas, o conjunto de POPs denominado “ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADà DO AMAZONAS - Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I - PMAM”. Art. 2.º Os POPs ora instituídos têm por finalidade: I. Orientar a prática policial compatível com a promoção da segurança pública, da cidadania e dos direitos humanos; II. Padronizar a execução das atividades operacionais da Polícia Militar do Amazonas; III. Integrar, sistematizar, aperfeiçoar, socializar e divulgar os conceitos, métodos operacionais e de aplicação do conhecimento; IV. Proporcionar a qualidade e transparência das atividades operacionais da PMAM, buscando a confiabilidade e credibilidade dos poderes constituídos e da população. Art. 3.º Os procedimentos ora instituídos se aplicam, no que couber, às unidades operacionais especializadas, ficando ressalvada a sua aplicação aos processos operacionais especiais dessas unidades, que deverão providenciar a elaboração dos seus procedimentos, no prazo de sessenta dias para inclusão no RTCA. Art. 4.º Os equipamentos, armamentos e outros meios previstos nos POPs, ora aprovados, serão condicionados a regulamentação do seu emprego e uso, capacitação e treinamento e disponibilidade. Art. 5.º Em virtude do estabelecido nos artigos 1.º e 2.º supramencionados fica instituída a comissão permanente sob a coordenação do Subcomandante Geral eQue o policial esteja apto através de treinamento específico, para o uso do agente químico. AÇÃO CORRETIVA 1. Se ocorrer o emprego conjugado com o BP 60 ou retrátil, usar a mão fraca para acionar o espargidor (Esclarecimento item 5 e fotos nº 4 e 5); 2. Se houver contaminação acentuada, iniciar o processo de descontaminação (Esclarecimento item 3); 3. Se houver o emprego o espargidor líquido, não poderá ser utilizado o Dispositivo Eletrônico de Controle – DEC; 4. Se persistirem os sintomas de contaminação acentuada, procurar atendimento médico. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Fazer uso do agente químico após ter adotado força física ou letal; 2. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor; 3. Ser dominado antes de sacar o espargidor; 4. Desconhecer a maneira de acionar o espargidor ou não dominar as técnicas necessárias ao seu uso; 5. Acionar o espargidor a uma distância muito longa; 6. Posicionar-se contra o vento e ser contaminado pelo agente químico; 7. Permanecer em situação que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou mesmo dominá- lo; 33 8. Deixar de dominar o agressor em razão de demora para agir ou por não dominar as técnicas necessárias para a situação; 9. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado (Esclarecimento item 3); 10. Deixar de providenciar atendimento médico em casos de reações adversas ao agente químico sofrida pelo agressor e/ou resistente; ESCLARECIMENTOS: Item 1: O espargidor deve ser utilizado para segurança, em caso de iminência de agressão física contra o policial ou terceiros, possibilitando a prisão do agressor sem o uso da força física ou utilização de meios que venham causar lesões no agressor ou resistente. Item 2: O espargidor deve ser considerado e tratado como arma de incapacitacão temporária, devendo o policial manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsável por este equipamento. Item 3: Em caso de contaminação acentuada, providenciar os primeiros socorros, lavando as partes afetadas com água em abundância, sabão neutro ou solução de bicarbonato de sódio a 5%. Item 4: A Polícia deve criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor. Item 5: A utilização simultânea do agente químico com o BP 60 ou retrátil é útil, quando o agressor, além de oferecer resistência ativa, estiver munido de objetos que possam ter relevante potencial ofensivo (garrafas, pedaços de ferro ou madeira, etc.), podendo então o policial desarmar este agressor aproveitando ainda o efeito do agente químico. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00 NOME DO PROCESSO: USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Adoção de medidas específicas Uso do bastão perseguidor durante abordagem à pessoa. Uso do bastão perseguidor em situação adversa (VIDE POP n° 1.04.02). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN Resistência Art. 329 do Código Penal – CP Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP Uso Do Bastão Perseguidor Vide Manual Técnico Bastão Perseguidor 34 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE BASTÃO PERSEGUIDOR PROCESSO: 1.04.00 PROCEDIMENTO: 1.04.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão perseguidor em abordagem à pessoa. RESPONSÁVEL: Policial Militar que possua capacitação, treinamento contínuo e técnica aprimorada para realizar o procedimento. REVISADO EM: 18.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Aproximação à pessoa armada com material contundente. 2. Contenção do agressor. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Observar a movimentação do suspeito sempre mantendo uma distância segura; 2. Fazer uso do bastão perseguidor, caso o policial possua curso de bp-60 ou treinamento em artes marciais para utilizar o mesmo, de acordo com o grau de agressividade e golpes desferidos pelo oponente-agressor armado com material contundente; 3. Proceder ao ato de algemação do agressor, após a sua contenção, conforme POP de Uso de Algemas. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a ação do policial seja enérgica. 2. Que a ação do policial seja proporcional à força do agressor até o encerramento de sua resistência. 3. Que as técnicas de defesa ou ataque sejam efetivas para cessar as agressões. AÇÕES CORRETIVAS: Se o posicionamento da guarda do PM em relação ao agressor estiver oferecendo vulnerabilidade, corrigir. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Manusear o bastão perseguidor incorretamente. 2. O policial militar não ser perito em uso do bp-60 e tentar utilizá-lo, ao invés de outro instrumento de menor potencial ofensivo. 3. Usar de força física excessiva para a contenção do agressor. 4. Deixar de manter a concentração necessária para a situação. 35 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE BASTÃO PERSEGUIDOR PROCESSO: 1.04.00 PROCEDIMENTO: 1.04.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão perseguidor em situações adversas RESPONSÁVEL: Policial Militar REVISADO EM: 18.05.2022 Nº REVISÃO MATERIAL NECESSÁRIO Bastão perseguidor. ATIVIDADES CRÍTICAS Para quebrar vidro de veículos automotivos ou de residências, a fim de socorrer vítimas de acidentes. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Empunhar o implemento segurando-o como se fosse um martelo; 2. Com movimentos curtos e firmes realizar o quebramento do material alvo (vidros de veículos automotivos e residências). RESULTADOS ESPERADOS Romper obstáculos numa ação de socorro à vítima de acidentes automotivos e residenciais. AÇÕES CORRETIVAS Atenção e concentração redobrada durante os procedimentos exigidos. POSSIBILIDADE DE ERROS Ferir-se pela falta de cuidado durante o quebramento dos vidros. 36 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00 NOME DO PROCESSO: USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC MATERIAL NECESSÁRIO 1.Equipamento de uso individual – EUI (POP 1.01.00) ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrência Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento para o local da ocorrência Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.01.02). Chegada ao local da ocorrência Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03). Uso Diferenciado da força policial Uso Diferenciado da força policial (Vide PPO 3.01.01, PPO 3.01.02, PPO 3.01.03, PPO 3.01.04, PPO 3.01.05, PPO 3.01.06, PPO 3.01.07, PPO 3.01.08 e PPO 3.01.09). Uso do DEC POP 1.05.00 Uso de algemas POP 1.02.00 Condução dos infratores da lei a repartição pública competente Condução da(s) POP Nº 3.02.08). parte(s) (Vide Apresentação da pública competente ocorrência na repartição Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP Nº 3.01.09). Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP Classificação legal do DEC Legislação de produtos controlados – anexo da R – 105, número de ordem: 0290 Excludentes de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP Resistência Art. 329 do Código Penal – CP Poder de Polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 37 POLÍCIA MILITA R DO AMAZONAS USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC PROCESSO: 1.05.00 PROCEDIMENTO: 1.05.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Guarda, manutenção e cautela do DEC REPONSÁVEL: Policial Militar responsável pelo acondicionamento do Material REVISADO EM: 19.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS: 1. Manusear e acondicionar o armamentoe os cartuchos; 2. Preparar o armamento para uso e serviço; 3. Registrar as alterações do armamento; 4. Manter o controle de cautela do DEC; 5. Acondicionar os cartuchos utilizados. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES: 1. Manter controle de cautela específico para o DEC na P-4 da unidade detentora da carga, constando números de série da arma, dos cartuchos e de quaisquer alterações que venham a ocorrer, ficando sob responsabilidade do policial militar repassar todas as alterações ao supervisor do serviço e posteriormente ao P-4. 2. Conferir os componentes de cada kit (Foto 1); 3. Conferir o nível de carga das pilhas, através do teste de centelha (foto 2); 4. Manter as pilhas carregadas na bandeja de pilha; 5. Carregar as pilhas que estejam com baixo nível de carga (Esclarecimento item 2); 6. Manter a arma limpa e seca, evitando local com alta umidade; 7. Encaminhar o coletor de material infectante lacrado, contendo os cartuchos utilizados, após atingir o limite de 2/3 de seu volume, aos órgãos da Vigilância Sanitária ( foto 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o DEC e seus acessórios sejam mantidos em condição operacional; 2. Que o DEC seja encaminhado ao setor competente, quando houver alterações técnicas, acompanhado de seus acessórios e relatório específico; 3. Que o livro de alterações do armamento seja mantido atualizado; 4. Que a cautela do DEC seja efetivada pela P-4 da unidade. AÇÕES CORRETIVAS 1. Caso o DEC esteja com o cartucho inserido, efetuar a retirada deste em local seguro ( foto 4); Caso haja papelão ou plástico no polo positivo das pilhas, removê-lo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Manusear o DEC com o dedo no gatilho; 2. Deixar de ter atenção quanto ao direcionamento do cartucho, mesmo que não acoplado ao DEC; 3. Passar a mão na frente do cartucho; 4. Manter o cartucho sem a trava de segurança. 5. Manter o cartucho sem a tampa de proteção; 6. Tentar solucionar os problemas apresentados no armamento quanto ao funcionamento, quando este necessitar de solução de manutenção; 7. Utilizar simultaneamente pilhas alcalinas e recarregáveis; 38 8. Deixar de acondicionar os cartuchos utilizados na caixa de descarte de material infectante; 9. Deixar de destinar corretamente o coletor de material infectante; Manter o coletor de material infectante em local úmido e de pouca visibilidade. ESCLARECIMENTOS: Item 1: Teste de centelha: com o DEC sem cartucho, com o registro de segurança destravado, a arma direcionada para o alto, pressionar o gatilho e observar a centelha que salta entre os eletrodos. Este teste é necessário para checar se a arma está operacional (pronta para uso). Item 2: Carregar as pilhas: a. As pilhas podem ser carregadas diretamente através do Dataport ou inseridas na bandeja do carregador; b. Não recarregar as pilhas na bandeja do carregador e através do Dataport simultaneamente; c. Não utilizar para recarga material diferente do especificado pelo fabricante (Dataport de outro equipamento eletrônico); d. Certificar que a trava de segurança está para baixo e o DEC está sem cartucho, quando carregar as pilhas através do Dataport; e. Luz amarela indica energia no carregador; f. Luz vermelha indica pilhas carregando; g. Luz verde indica carregamento completo; h. Recolocar o protetor de borracha da entrada do Dataport após o carregamento; i. Nunca misturar pilhas alcalinas com pilhas recarregáveis; j. Se as pilhas forem instaladas com a polaridade invertida, ocorrerá curto-circuito no sistema; k. Verificar se há papelão ou anel plástico ao redor do contato positivo (+) em cada uma das pilhas que serão utilizadas. Caso haja, retire-os para evitar falhas no contato com as outras pilhas; l. Não tentar recarregar pilhas alcalinas, pois estas podem estourar. Item 3: Coletor de material infectante: São caixas amarelas, geralmente de papelão utilizadas para desprezar materiais que cortam ou perfuram, como agulhas, lâminas de bisturi, ampolas, giletes, cateter, entre outros materiais infecciosos que possam transmitir moléstia em caso de acidente ocupacional. Seu tamanho pode variar de 1,5 a 20 litros. O coletor geralmente é constituído de caixa amarela, sacolas plásticas amarelas, papelão para fundo rígido, cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser acondicionado em local de fácil visualização e acesso, bem como estar longe de locais úmidos. Após atingir 2/3 (dois terços) de seu volume deve ser lacrado e encaminhado aos órgãos da Vigilância Sanitária. Item 4: Dedo fora do gatilho: princípio exaustivamente ensinado para armas letais. No entanto o DEC, ainda que menos que letal, deve ser tratado como uma arma e seu cartucho como uma munição. Item 5: Cartucho do DEC: é uma munição que é deflagrada por descarga elétrica. Um disparo acidental pode ocorrer se o cartucho entrar em contato com eletricidade estática, neste sentido recomenda-se manter afastados os cartuchos de rádios comunicadores e aparelhos celulares, pois estes podem gerar uma centelha elétrica e deflagrar acidentalmente o cartucho. Item 6: Local seguro: é aquele onde o policial pode manusear sua arma letal ou menos que letal, sem oferecer riscos. Este local deve ser dotado de um anteparo frontal à área de manuseio, ausente de obstáculos que possibilitem ricochete e com controlada circulação de pessoas. 39 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC PROCESSO: 1.05.00 PROCEDIMENTO: 1.05.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Cautela e inspeção do DEC REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 19.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Recebimento e inspeção do DEC; 2. Retirada da trava de segurança do cartucho e sua inserção no DEC; Coldreamento do DEC. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. O DEC deverá estar em coldre modular no colete tático no lado da mão fraca. 2. Verificar se o armamento apresenta alguma alteração no funcionamento; 3. Efetuar o teste de centelha; 4. Inserir o cartucho no DEC; Colocar o DEC carregado e travado no coldre(Foto 5). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o DEC esteja funcionando perfeitamente; Que o DEC seja colocado corretamente no cinto de guarnição. AÇÕES CORRETIVAS 1.Se o DEC apresentar algum defeito, substituí-lo imediatamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Inverter a polaridade das pilhas; 2. Misturar pilhas comuns com recarregáveis; Inserir cartucho inoperante ou pilhas com carga insuficiente. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC PROCESSO: 1.05.00 PROCEDIMENTO: 1.05.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do DEC REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 19.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Identificação da necessidade e viabilidade do uso do DEC; 2. Transição do armamento letal para o menos letal e vice versa; 3. Controle do ciclo de descarga do DEC; 4. Utilização da técnica de uso de algemas em conformidade com o uso do DEC. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Avaliar a necessidade e viabilidade para a utilização do DEC; 2. Adotar a distância ideal de disparo conforme a especificação do cartucho; 3. Realizar a transição da arma letal para o DEC, coldreando a arma de fogo e travando a no 40 coldre (foto 6 a 9); 4. Sacar o DEC com a mão forte e destravar o DEC (Fotos 10 a 14); 5. Certificar que a luz vermelha indicadora de carga foi acionada, após o destravamento (foto 15 e 16); 6. Enquadrar a visada, preferencialmente na parte abdominal, sempre com o dedo reto e controlando o direcionamento do laser; 7. Esgotar a verbalização, emitir o comando: “CHOQUE”; 8. Acionar o gatilho do DEC, para que os dardos sejam deflagrados e gere um ciclo (5 segundos) de descarga; 9. Manter a posição se for necessário iniciar outro ciclo para dominar o agressor; 10.Algemar o abordado, através do policial cobertura conforme POP; 11. Colocar luvas descartáveis, o policial responsável pelo algemamento, retirar, cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de cuidados médicos; 12. Colocar os dardos dentro do próprio recipiente do cartucho que foi utilizado, o policial responsável pelo algemamento; 13. Apresentar o cartucho e os dardos na reserva de armas para fins dos procedimentos administrativos de acondicionamento e encaminhamento. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao policial, a terceiros e ao próprio agressor; 2. Que seja respeitado o alcance útil e eficaz de cada tipo de cartucho; 3. Que o policial operador utilize o ciclo conforme a necessidade do fato; 4. Que todo uso do DEC seja formalmente relatado, através de autos de resistência e prisão; 5. Que os dardos sejam recolhidos, e acondicionados no próprio recipiente do cartucho que foi utilizado e apresentados na reserva de armas. AÇÕES CORRETIVAS 1. Caso o agressor apresentar odor ou portar substância altamente inflamável, não utilizar o DEC, pois sua centelha poderá dar início a um incêndio ; 2. Caso a luz vermelha indicadora de carga não acenda após o destravamento, o policial deverá abortar a utilização do DEC e recorrer a outros meios previstos no uso seletivo da força; 3. Caso a transição comprometa a segurança do policial efetuar o disparo do DEC com a mão fraca; 4. Caso um ou dois dardos não atinja(m) o agressor, poderá o policial utilizar o DEC como arma de contato ou efetuar a recarga tática; 5. Caso os dardos atinjam os olhos, cabeça, genitália ou o pescoço do agressor, não tentar retirá- los, e sim procurar socorro médico; 6. Caso o agressor esteja em ambiente com água, o policial deve retirá-lo rapidamente daquele meio, evitando o afogamento; Caso o agressor no momento da intervenção policial apresentar comportamento bizarro, frenético, criando distúrbios, incoerente, ofegante (respirando profundamente), combativo e violento, o policial deverá após a utilização do DEC ou de qualquer outro meio de imobilização, providenciar ao agressor, socorro médico. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Utilizar o DEC após uso do espargidor de agente pimenta OC com propelente inflamável (álcool, butano, propano, etc), em gestantes, idosos, nas proximidades de lagos, piscinas ou similares, escadas ou em ambientes inflamáveis; 2. Disparar o DEC na direção dos olhos, cabeça, pescoço e genitálias do agressor; 41 3. Deixar de acertar os dois dardos ou acertar somente um dardo; 4. Deixar de emitir o comando: “CHOQUE”, ou emitir este comando quando a situação exigir que o disparo seja surpresa para o agressor; 5. Fazer uso do DEC após o agressor estar algemado; 6. Deixar de diferenciar o DEC da arma letal no momento da utilização; 7. Permanecer em situação que possibilite o agressor atingi-lo fisicamente ou dominá- lo, caso não acerte os dardos; 8. Exceder no uso do DEC; 9. Deixar de dominar o agressor, por demorar a agir ou por não utilizar as técnicas necessárias para a situação; 10. Deixar de providenciar o devido socorro as pessoas que necessitarem; 11. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados. ESCLARECIMENTOS: Item 1. Distância ideal de disparo: É à distância em que o policial terá uma maior probabilidade de acerto do alvo, uma boa abertura dos dardos e razoável distância para reação em caso de falha. Para os cartuchos verdes a distância ideal é de 2,5m a 4,5m e para os cartuchos alaranjados é de 4,0m a 7,5m. (FOTO 17) Item 2. Transição do armamento e saque do DEC com mão forte (fotos 6 a 14): avaliada a necessidade e viabilidade da utilização do DEC na abordagem policial, haverá a transição da arma letal para o DEC, enquanto que outro policial de apoio permanece com a arma de fogo. Item 3. Orientações e observações: a. O DEC é uma arma e seu cartucho uma munição, assim, deve ser adotada os mesmos cuidados que se tem com armas letais, como dedo fora do gatilho e direcionamento da arma. b. O DEC provoca no agressor incapacitação neuromuscular, enquanto durar a ação de um disparo de um ciclo (cinco segundos). c. Todo o disparo do DEC provoca pequenas lesões e até queimaduras no agressor. d. Pode ser utilizado o DEC em qualquer ambiente, seja aberto ou fechado, chovendo ou não, ambientes de paredes e ou chão metálico ou não, salvo em ambientes de inflamabilidade; e. A Polícia deve criar mecanismo de controle de utilização do DEC. Para tanto deverá o policial ter habilitação para uso do equipamento, homologado pela Corporação; f. Será de inteira responsabilidade do fabricante, qualquer fatalidade, ferimento ou dano permanente a pessoas, advindos do uso do DEC, quando o Policial utilizá-lo conforme descrito nestes Procedimentos Operacionais Padrão bem como devidamente treinado por instrutor qualificado pela fabricante. 42 Foto 1 Foto 2 43 Foto 3 Foto 4 Foto 5 Foto 6 Foto 7 44 Foto 8 Foto 9 Foto 10 Foto 11 Foto 12 Foto 13 45 Foto 14 Foto 15 Foto 16 Foto 17 46 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00 NOME DO PROCESSO: USO DE ARMA DE FOGO MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03. 6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 7. Escova tubular confeccionada em aço, com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do armamento. 8. Escova tubular confeccionada em crina, com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do armamento. 9. Escova tubular confeccionada em algodão, com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do armamento. 10. Escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável. 11. Pincel de aproximadamente 25 mm. 12. Flanela ou pano de algodão, que não solte fiapos. 13. Produto limpador e lubrificante de armamento, que preferencialmente não contenha hidrocarboneto. 14. Material (jornal, saco plástico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza. 15. Caixa de areia (Dimensão: comprimento = 1,2 m; largura = 0,6 m; profundidade = 0,4 m). 16. Mesa de apoio. ETAPAS PROCEDIMENTOS Medidas específicas 1. Recebimento e inspeção (pistolas). (Vide POP Nº 1.06.01). 2. Manutenção. 3. Emprego da arma de fogo. DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Recebimento e inspeção (pistolas). REPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 19.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Recebimento da arma de fogo. 2. Utilização de local seguro. 3. Retirada total das munições antes do início da inspeção. 4. Manuseio do armamento. 5. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeção. 47 SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. O armeiro deverá fazer a verificação do armamento e entregá-lo aberto com o cano voltado para si, visto que realizou a conferência e está seguro de que ela está fria. Entregará também os carregadores sobressalentes e a munição prevista. 2. O policial então receberá o armamento, os carregadores e a munição e deverá manuseá-lo em local seguro (caixa de areia). 3. Fará verificação da câmara (cheque táctil e visual). 4. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, se faltam peças, ou se há danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural. 5. Verificar os seguintes pontos no armamento: 6. O interior do cano, procurando por detritos,rachaduras ou até o se há projéteis retidos no cano; 7. Se a alavanca do mecanismo de segurança / desarmador do cão está funcionando; 8. Se o impulsor da trava do percussor não está torto ou quebrado; 9. Se a ponta do percussor aflora o suficiente para percutir a espoleta, pressionando-o na sua parte posterior; 10. Se o aparelho de pontaria (alça e massa), está no local e devidamente alinhado; 11. Se há deformações nas bordas superiores e/ou amassamento no fundo dos carregadores; 12. Se o gatilho está acionando o percussor após ser pressionado, faça isso com a arma sem munições e carregadores, apontada para a caixa de areia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a arma de fogo seja recebida e manuseada de forma segura, tanto para o policial como para outros. 2. Que a inspeção dos armamento seja executada com segurança. 3. Que sejam detectados eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola, no seu carregador e nas munições. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se após a retirada do carregador, a pistola tiver munição na câmara, retirá-la com segurança. 2. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, substituí-las, comunicando e encaminhando-as à seção competente para a solução do problema. 3. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentarem irregularidades que não possam ser solucionadas com a manutenção de 1º escalão, substituí-la. 4. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condições gerais comunicar e encaminhar à seção competente para a solução do problema e solicitar substituição da mesma. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la. 2. Deixar de verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de seu carregador e munições. 3. Deixar de comunicar e encaminhar à seção competente, sobre os problemas detectados no armamento durante a inspeção. 4. Tentar solucionar por conta própria problemas apresentados no armamento quanto ao funcionamento, principalmente quando a solução depende exclusivamente de manutenção de 2º escalão em diante. 48 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial embarcado em viatura armado com pistola REPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 20.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Arma pronta para o serviço. 2. Embarque na viatura. 3. Como portar a pistola. 4. Controle de cano e dedo fora do gatilho. 5. Linha de tiro. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de embarcar na viatura: 2. Municiar o carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições; 3. Alimentar a arma: Colocar o carregador municiado na arma; 4. Carregar a arma: Manejar a arma de forma a colocar uma munição na câmara; 5. Colocar o cão na posição de descanso (verificar item sobre arma da pmam) . 6. Manter o dedo sempre fora do gatilho. 7. Embarcar na viatura com a arma na mão e fora do coldre, atento as normas de segurança como controle de cano. 8. Ocupar seu lugar na viatura e manter a pistola na mão forte com o cano voltado para baixo. O motorista deverá manter a arma em coldre de colete. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o início da jornada de serviço seja em segurança, com sua arma de fogo em condições de uso, dentro de padrões de segurança tanto para si, para os companheiros de serviço e para a sociedade. 2. Que, apesar de estar com arma de fogo na mão, o uso dela apenas seja feito somente nas situações previstas no POP n° 3.01.00 Uso Diferenciado da Força Policial. 3. Que ao empregar a arma de fogo, o seu uso seja faça dentro das regras de segurança e de engajamento. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo sem estar “pronta para o serviço”, deverá aguardar a chegada a um local apropriado para efetuar o seu manejo e colocá-la em situação de “pronta”. 2. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo “pronta para o serviço”, porém no coldre, deve evitar manuseá-la no interior da viatura. Caso tenha de fazê-lo, deve manter o dedo fora do gatilho e ter atenção com o controle de cano, evitando apontá-lo para outras pessoas. 3. Se for necessário efetuar disparos com sua arma de fogo, deverá utilizá-la dentro da doutrina de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança e de engajamento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de embarcar na viatura com a arma “pronta para o serviço”. 2. Deixar de colocar o cão de sua pistola (se houver) na posição de descanso ao sair para o trabalho. 3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho estiver com a arma de fogo na mão. 49 Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de forma negligente e/ou desnecessária. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial patrulhando a pé com pistola. REPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 20.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Colocando a arma pronta para o serviço. 2. Deslocando para a área de serviço. 3. Portando a pistola. 4. Controle de cano e dedo fora do gatilho. 5. Linha de tiro. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de se deslocar para a área de serviço: 2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições; (Fig. 01); 3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma (Fig. 02); 4. Carregar a Arma: Puxar o ferrolho à retaguarda de forma a colocar uma munição na câmara, seja por ação do ferrolho ou por acionamento do retém do ferrolho (Fig. 03); 5. Colocar a Arma em Segurança: Acionar a trava de segurança para baixo objetivando colocar o cão na posição de descanso (PT100, PT940, PT840) (Fig. 04); 6. Portar a Arma Durante o Serviço: Coldrear a Arma, prendê-la ao fiel e fechar o coldre. 7. Deslocar para a área de serviço e durante o policiamento em meio à população ter atenção com a arma de fogo. 8. Manter a arma de fogo no coldre durante o policiamento a pé. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial possa iniciar sua jornada de serviço em segurança, com sua arma de fogo em condições de uso, dentro de padrões de segurança, tanto para o policial e seus companheiros de serviço quanto para a sociedade. 2. Que ao portar a arma de fogo durante a modalidade de policiamento a pé, o policial tenha o total controle sobre ela e a use-a apenas nas situações previstas no POP de USO DIFERENCIADO DA FORÇA. 3. Que o armamento de uso individual, deverá estar preferencialmente no coldre de cintura ou de perna, quando seu uso não se fizer necessário; 4. Que o policial ao empregar sua arma de fogo, o faça dentro das regras de segurança e de engajamento. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o policial sair para o policiamento a pé com sua arma de fogo sem estar na condição de “Pronta para o serviço”, ele deverá procurar um local seguro para efetuar o manejo da arma e colocá-la em situação de “Pronta”. 2. Se tiver de retirar sua arma de fogo do coldre, deverá manter o cano sempre apontado para um local seguro, o dedo fora do gatilho e evitando apontá-la para outras pessoas quando não for necessário. 50 3. Se necessário efetuar disparos com a arma de fogo, deverá utilizá-la dentro de da doutrina de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança e de engajamento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de sair para o policiamento a pé sem a arma de fogo estar “Pronta para o serviço”. 2. Deixar de colocar o cão de sua pistola (se houver) na posição de descanso ao sair para o policiamento a pé. 3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mão. 4. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua armade fogo de forma negligente e/ou desnecessária. IMAGENS: (Fig. 01) (Fig. 02) (Fig. 01) (Fig. 02) 51 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial portando arma longa em viatura ou a pé. REPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 20.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Colocando a arma pronta para o serviço. 2. Embarcando em viaturas. 3. Portando a arma longa dentro ou fora de viatura. 4. Mantendo o controle de cano e dedo fora do gatilho. 5. Ao utilizar preocupar-se com linha de tiro. 6. Balística terminal. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de embarcar na viatura: 2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições (Fuzis e Metralhadoras); 3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma; 4. As armas longas para uso em patrulhamento deverão ser submetralhadoras, carabinas ou fuzis, e o usuário deverá ser habilitado no uso dos mesmo. Não fica autorizado o uso de Pump Cal. 12 para policiamento ostensivo preventivo. 5. OBS2: No caso de armas longas não devemos carregar a arma (colocar munição na câmara) enquanto a mesma estiver dentro da viatura (VTR); 6. Portando a Arma: A arma longa deverá estar sempre travada e com munição na câmara, embarcada ou não. 7. Manter o dedo sempre fora do gatilho. 8. Embarcar na viatura com a arma na mão. 9. Ocupar seu local na viatura e manter a arma em um local de fácil acesso, caso seja necessário efetuar um desembarque rápido da VTR. 10. Efetuar disparos, sempre que possível abrigado utilizando o aparelho de pontaria (alça e massa), objetivando disparos precisos e pontuais. 11. Lembrar, ao efetuar disparos, principalmente com fuzis, carabinas e metralhadoras, dependendo do tipo de munição utilizada, os projéteis poderão transfixar o alvo e atingir outras pessoas. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial possa iniciar sua jornada de serviço em segurança, com arma longa em condições de uso, dentro dos padrões de segurança, tanto para o policial e seus companheiros de serviço quanto para a sociedade. 2. Que apesar da arma longa estar em um local de fácil acesso, o policial faça uso dela apenas em situações necessárias, de acordo com a doutrina prevista no POP de USO DIFERENCIADO DA FORÇA. 3. Que ao fazer uso da arma longa, esteja de acordo com as regras de segurança. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o policial embarcar na viatura com arma longa sem está “Pronta para o Serviço” ele deverá aguardar chegar a um llocal apropriado para poder efetuar os procedimentos necessários para colocá-la em situação de “Pronta”, porém, travada. 2. Se for necessário efetuar disparos com sua arma de fogo, deverá utilizá-la dentro da doutrina 52 de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de embarcar na viatura com a arma longa “Pronta para o serviço”. 2. Embarcar na viatura com a arma longa “descarregada”, neste caso o policial deverá desembarcar da VTR, encontrar um local seguro e colocar a munição da câmara deixando-a em condições de pronta, mas travada. 3. A arma portátil deverá ficar o TEMPO TODO TRAVADA e um policial deverá mantê-la consigo, tendo atenção redobrada quanto ao controle de cano e o dedo fora do gatilho, evitar apontá-la para outras pessoas. 4. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mão. 5. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de forma negligente e/ou desnecessária. Deixar de treinar e adestrar o travamento e destravamento da arma, confundindo a posição da tecla seletora. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00 NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO COMUNITÁRIO MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.02. 4. Armamento, conforme POP n° 1.01.02. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTO Mobilização comunitária Reunião comunitária (VIDE POP n° 1.05.01) Antes de ocorrência Visita comunitária (VIDE POP n° 1.05.02) Após a ocorrência Visita solidária (VIDE POP n° 1.05.03) Registro Registro da produtividade (VIDE POP n° 1.05.04) DOUTRINA OPERACIONAIL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITÁRIO PROCESSO N.º 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Reunião comunitária RESPONSÁVEL: Autoridade organizadora do evento REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 53 1. Definição dos participantes necessários à reunião; 2. Escolha do local, data e horário da reunião; 3. Condução da reunião. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Estimar o público presente na reunião; 2. Definir o local adequado, data e horário; 3. Fazer levantamento de dados estatísticos da produtividade policial referente ao mês imediatamente anterior; 4. Presidir a reunião de segurança comunitária (Ação corretiva nº 1); 5. Definir o secretário da reunião; 6. Definir um policial com boa oratória para atuar como mestre de cerimônia da reunião; 7. Convidar todas as forças vivas (Esclarecimento, item 1) atuantes no setor; 8. Preparar o local da reunião; 9. Registrar o evento no CECOPOM; 10. Recepcionar os convidados; 11. Iniciar as atividades da reunião; 12. Apresentar as autoridades públicas e lideranças comunitárias presentes; 13. Apresentar os dados dos trabalhos da Polícia; 14. Emitir orientações de cultura de segurança (Esclarecimento item 2) e prevenção aos presentes; 15. Fornecer os números dos gestores da Área, o número do celular da viatura, o telefone geral de emergência 190 e o telefone para denúncias 181; 16. Dar a oportunidade aos demais segmentos do poder público; 17. Dar a oportunidade às lideranças comunitárias presentes; 18. Dar a oportunidade às demais pessoas; 19. Divulgar, caso necessário, o local, data e horário da próxima Reunião (Esclarecimento item 3); 20. Registrar em ata com a coleta de assinaturas dos presentes a reunião; 21. Encerrar a reunião; 22. Finalizar e informar os dados do atendimento ao CECOPOM. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as forças vivas atuantes no setor sejam congregadas; 2. Que sejam criadas parcerias em prol da Segurança Pública; 3. Que o cidadão seja um divulgador da cultura de segurança; 4. Que haja maior aproximação do cidadão com a Polícia; Que haja o compartilhamento de informações a Polícia para o planejamento das ações. AÇÃO CORRETIVA Se ocorrer situação imprevista durante o evento, o gestor deve solucioná-la (Sequência das ações nº 5). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Efetuar a composição da mesa de autoridades; 2. Possuir ou demonstrar cunho: religioso, político-partidário, empresarial, financeiro ou de autopromoção; 3. Permitir que uma pessoa ou Instituição monopolizasse ou tirasse proveito particular da reunião; 4. Permitir que a reunião tivesse o seu propósito descaracterizado para fins festivos ou artísticos; 5. Permitir que a reunião excedesse o tempo de uma hora; 54 6. Deixar de controlar o tempo de palavra dos participantes ocasionando prolongamento da reunião; 7. Deixar de estarem fardados os policiais militares escalados para a reunião; 8. Permitir que pessoas mal intencionadas promovessem grau de animosidade e polêmica impróprias. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITÁRIO PROCESSO N.º 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Visita comunitária RESPONSÁVEL: Gestores do Distrito Integrado dePolícia REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Definição de locais e pessoas a serem visitados (Esclarecimento item 1); 2. Aproximação do local; 3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Definir o local ou pessoa a ser visitada, caso não tenha sido pré-estabelecido pela unidade policial responsável; 2. Aproximar-se de forma segura, observando o cenário do ambiente; 3. Posicionar a viatura; 4. Registrar o atendimento no CECOPOM; 5. Apresentar-se ao cidadão informando que se trata de uma visita comunitária de rotina; 6. Procurar conhecer o cidadão, identificar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo de fixação no local, seus anseios e necessidades, transparecendo confiança, demonstrando sua vontade de ajudá-lo nos problemas de sua comunidade, preenchendo formulário próprio; 7. Orientar o cidadão a ter um comportamento proativo (Esclarecimento item 3), não ser uma vítima fácil (Esclarecimento item 4 e ação corretiva nº 1) e ser um fiscal da segurança pública (Esclarecimento item 5); 8. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando o mesmo contribuir com informações úteis à segurança pública; 9. Finalizar, deixando número do telefone do supervisor, do comandante da unidade e o de emergência 190 e o telefone para denúncias 181 e informar os dados do atendimento ao CECOPOM; Consultar os antecedentes do visitado, após o encerramento da visita comunitária. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a visita comunitária estabeleça uma relação de parceria entre a Polícia e comunidade; 2. Que o visitado se torne um agente ativo na promoção da segurança pública; 3. Que ocorra o fenômeno da empatia (Esclarecimento item 6) entre os policiais e a comunidade com a qual atua; 4. Que sejam obtidos dados precisos para melhorar o serviço policial; 5. Que o policial seja parte integrante da comunidade, aumentando o nível de segurança daquela região; Que o policial identifique possíveis situações nas quais o visitado possa ser classificado 55 como vítima fácil ou agressor da sociedade. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o cidadão for identificado como vítima fácil o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo (Sequência das ações nº 7); 2. Se o cidadão for identificado como agressor da sociedade, o policial deve adotar as medidas policiais cabíveis para o caso constatado; 3. Se o cidadão agressor visitado não tiver contra si a situação de flagrante delito ou mandado de prisão, o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo; 4. Se o endereço da visita comunitária não corresponda à constatação, cientificar ao CECOPOM sobre tal situação. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Executar visita comunitária fora do seu setor de responsabilidade; 2. Aproximar-se do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com desatenção, apatia, desrespeitando as normas técnicas do POP; 3. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita; 4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas, na visita comunitária; 5. Priorizar estabelecimentos comerciais, em detrimento das residências; 6. Ultrapassar o período de 20 (vinte) minutos sem comunicar ao CECOPOM a necessidade desta. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITÁRIO PROCESSO N.º 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Visita solidária RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Identificação da vítima a ser visitada; 2. Aproximação do local; 3. Primeiros contatos com o visitado. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Coletar os dados referentes ao atendimento, havido no seu setor (Esclarecimento item 1), bem como checar os antecedentes criminais dos visitados, no dia anterior; 2. Relacionar o nome da vítima e dados característicos do atendimento reativo para a Visita Solidária (Esclarecimento item 2); 3. Aproximar de forma segura, observando o cenário do ambiente; 4. Posicionar a viatura; 5. Registrar o atendimento no CECOPOM; 6. Apresentar-se à vítima; 7. Solicitar da vítima o relato sobre o fato e o atendimento policial; 8. Analisar com a vítima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou não o acontecimento do fato delituoso (Ação corretiva nº 1); 9. Informar ao visitado sobre as suas atribuições como parceiro na promoção de segurança 56 pública; 10. Informar o número do supervisor, o telefone geral de emergência 190 e o telefone para denúncias 181 ao término da visita solidária; 11. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando o mesmo contribuir com informações úteis à segurança pública; Finalizar e informar os dados do atendimento ao CECOPOM. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que ocorra o acompanhamento dos fatos registrados no setor e a guarnição tenha pleno conhecimento dos atendimentos ocorridos no setor, no dia anterior, além dos dados específicos de cada atendimento; 2. Que ocorra o fenômeno da empatia entre os policiais e as vítimas de delinquência do seu setor de atuação; 3. Que sejam obtidos dados precisos, para melhor conduta policial, na ação específica da visita solidária; 4. Que a guarnição possa estabelecer contato efetivo com a comunidade estreitando laços entre o cidadão e a Polícia; 5. Que o cidadão sinta-se valorizado pelo serviço policial. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se a conduta da vítima tiver favorecido o fato delituoso, orientar o cidadão a adequar sua conduta para não ser uma vítima fácil (Sequência das ações nº 7); 2. Se o policial constatar erro na execução do atendimento reativo, relatar este ao escalão competente; 3. Se a pessoa indicada não estiver no momento da visita, realizá-la com a pessoa presente; 4. Se o local da visita solidária indicada no atendimento não corresponder à constatação, cientificar ao CECOPOM sobre tal situação. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Executar visita fora do seu setor de responsabilidade; 2. Considerar somente às informações recebidas pelo atendimento reativo, desconsiderando possíveis variações; 3. Aproximar do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com desatenção, apatia e sem técnica; 4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas; 5. Executar visita solidária somente ao atendimento policial de vulto desprezando os outros tipos de natureza; Ultrapassar o período de 30 (trinta) minutos sem comunicar ao CECOPOM a necessidade desta. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITÁRIO PROCESSO N.º 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Registro da produtividade RESPONSÁVEL: Gestor do Sistema Integrado de Segurança Pública. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 57 1. Coleta de dados; 2. Registro de todos os atendimentos. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Registrar no Sistema Integrado de Segurança Pública - SISP, ocasional ou por iniciativa da guarnição; 2. Realizar o atendimento, aplicando a sequência de ações previstas nos procedimentos, conforme a natureza do atendimento; 3. Efetuar a coletar dados; 4. Lançar todos os dados do atendimento no mesmo registro no SISP. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que sejam registrados todos os dados dos atendimentos proativos e reativos do serviço policial, para que se mensure a produtividade integral do serviço prestado à sociedade (Esclarecimento item 3); 2. Que a mensuração resultante ofereça subsídios ao planejamento das ações, visando à qualidade do serviço policial. AÇÃO CORRETIVA Se o atendimento proativo (Esclarecimento item 1) resultar em atendimento reativo (Esclarecimento item 2), deve-se fazer um único registro, sendo que a primeira natureza deve ser a proativa seguida da natureza reativa. POSSIBILIDADESDE ERRO 1. Deixar de registrar os atendimentos proativos; 2. Coletar e registrar dados equivocados ou incompletos; 3. Registrar atendimentos com natureza diversa da realizada, com a finalidade de obter resultados estatísticos dissimuladores; 4. Deixar de conciliar e/ou diferenciar um procedimento do outro, conforme a natureza; 5. Deixar de registrar na natureza do atendimento a conduta proativa que oportunizou o resultado reativo. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00 NOME DO PROCESSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL MATERIAL NECESSÁRIO 1. Bloco de anotações 2. Caneta 3. Rádio Portátil, Rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecer 1. Conhecimento da ocorrência. Checagem 2. Levantamento das informações indispensáveis. Comunicação Interna 3. Disseminação da informação para uso organizacional. Comunicação Externa 4. Disseminação externa. DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art. 78 Código Tributário Nacional; 2 – Acesso a informações Lei 12.527 de 18/11/11 58 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS COMUNICAÇÃO SOCIAL PROCESSO: 2.02.00 PROCEDIMENTO: 2.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ocorrências ordinárias, extraordinárias e institucionais. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. O recebimento da informação. 2. A divulgação da informação (entrevista ou coletiva de imprensa). SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Chegar ao local da ocorrência 2. Realizar levantamento da ocorrência, anotando a qualificação dos envolvidos e as circunstâncias dos fatos, bem como registrar através de vídeos, áudios e fotografias sempre que possível. 3. Dar ciência ao superior imediato, quando necessário. 4. Comunicar ao CECOPOM, para que este acione a Assessoria de Imprensa competente. 5. Prestar informações iniciais à imprensa no próprio local da ocorrência, ressaltando a ação policial em detrimento do fato criminoso. 6. Zelar pela aparência pessoal, uma vez que o policial está representando a Instituição. 7. Utilizar vocabulário técnico numa linguagem acessível, com uso gramatical correto, priorizando em sua fala enaltecer o trabalho da Instituição. 8. Descrever positivamente as ações que deram origem à ocorrência bem como diligências realizadas para solucionar o fato, desde que não prejudique o sigilo das investigações. 9. Destacar a importância da interação com a população para a solução da ocorrência, divulgando sempre todos os canais de divulgação para denúncia. 10. Divulgar a integração das policias Civil e Militar quando da realização de operações conjuntas, garantindo sempre que possível, a presença dos representantes das polícias. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que Assessoria de Imprensa receba e divulgue as ocorrências. 2. Que as informações divulgadas sejam fidedignas conforme a realidade dos fatos. 3. Que as informações sejam divulgadas em tempo hábil. 4. Que os policiais ao conceder entrevistas, não demostrem sentimentos e opiniões pessoais acerca do fato, tampouco utilizem termos pejorativos em relação ao preso ou que denigram a Instituição Policial e/ou outros órgãos. 5. Que o relacionamento com a imprensa seja fator de promoção da boa imagem da instituição perante a sociedade. 6. Que a imagem do policial e da Instituição sejam bem representados através de uma boa apresentação pessoal durante a entrevista. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se a divulgação das informações prejudicar a imagem da instituição, do preso ou de outros órgãos, acionar a Assessoria de Imprensa para agir de forma estratégica a fim de corrigir e/ou amenizar o impacto negativo. 2. Se for constatado que a informação foi divulgada de forma incorreta, acionar a Assessoria de 59 Imprensa que irá corrigir a informação dando a devida publicidade. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Divulgar informações incorretas. 2. Divulgar informações que denigram a imagem da Instituição, do preso e de outros órgãos. 3. Deixar de comunicar a assessoria de imprensa quando necessário. 4. Divulgar informações que prejudique o sigilo das investigações, como por ex.; interceptações telefônicas, rastreamento de veículos e outros. 5. Apresentar-se com linguajar ou postura, não condizentes com a imagem da Instituição. MÓDULO 3 - Policiamento preventivo-repressivo MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00 PROCESSO: USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Prevenção Pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos livres ou portando objeto de uso comum não letal (VIDE POP n° 3.01.01). Prevenção Pessoa em condição de fundada suspeita com instrumentos contundentes que represente risco em potencial para o policial (VIDE POP n° 3.01.02). Repressão Pessoa infratora da lei empunhando instrumento cortante/perfurante (VIDE POP n° 3.01.03). Repressão Pessoa infratora da lei e/ou em condição de fundada suspeita empunhando arma de fogo (VIDE POP n° 3.01.04). Prevenção Pessoa em condição de fundada suspeita, com má visualização das mãos (VIDE POP n° 3.01.05). Repressão Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mão e pelas costas (VIDE POP n° 3.01.06). Repressão Pessoa infratora da lei de costa para o policial e disparando arma de fogo para trás (VIDE POP n° 3.01.07). Repressão Pessoa infratora da lei em agressão atual ou iminente com arma de fogo, pela frente ou de lado (VIDE POP n° 3.01.08). Prevenção Crianças e idosos desarmados (VIDE POP n° 3.01.09). Repressão Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presença de público (VIDE POP n° 3.01.10). 60 Prevenção- Repressão Policial Civil – PC, Policial Federal – PF, Policial Militar – PM, Militares das Forças Armadas – FA e outros profissionais ligados a segurança pública ou privada (VIDE POP n° 3.01.11). Repressão Pessoa infratora da lei com colete de proteção balística, em situação de agressão com arma de fogo (VIDE POP n° 3.01.12). Repressão Sequestrador (captor) armado ameaçando o sequestrado (refém) (VIDE POP n° 3.01.13). Repressão Veículo em situação de fuga ou evasão (VIDE POP n° 3.01.14). Repressão Infratores da lei homiziados em edificações externas, corredores, janelas, na virada de esquinas e verificação de muros (VIDE POP n° 3.01.15). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal - CPP Resistência Art. 329 do Código Penal – CP Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos livres ou portando objeto de uso comum não letal. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita portando nas mãos objetos do tipo: máquina fotográfica, microfone, celular, bolsa, ou com quaisquer outros objetos que não representem risco em potencial para o policial ou, ainda, com as mãos livres na altura da cintura, ou acima da cabeça. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar-se com o armamento engajado; 2. Manter a visualização da pessoa e de suas mãos, verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita; 3. Identificar o objeto nas mãos da pessoa em condição defundada suspeita e determinar a sua colocação do objeto, de baixo ou nenhum potencial ofensivo, no solo; 4. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, após a colocação do objeto ao solo por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Ações corretivas nº 2, 3 e 4); 5. Manter o armamento engajado enquanto verbaliza. Quando iniciada a busca pessoal, o segurança da abordagem deverá manter o armamento na posição sul. RESULTADOS ESPERADOS 61 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de pessoas inocentes; 3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que se priorize a preservação da vida e em seguida promova a lei, trabalhando estritamente dentro de seus limites; 5. Que a equipe esteja em posse de equipamentos de menor potencial ofensivo: Dispositivo Eletrônico de Controle – DEC, Espargidor de agente OC e bastão, faça uso de forma adequada e com isso traga um resultado menos ofensivo à integridade física da pessoa em condição de fundada suspeita. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente, referente a outros POPs; 2. Se houver um quadro não cooperativo (resistência passiva), manter a visualização e insistir na verbalização com a pessoa em condição de fundada suspeita (Sequência das ações nº 4); 3. Se houver superioridade da compleição física da pessoa em condição de fundada suspeita (não cooperativo) for bem maior, ou identificar habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade (sob efeito de tóxicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou ainda apresentar nível de agressão elevado contra os policiais, deverá o policial, reavaliar o uso diferenciado da força, podendo lançar mão de outros meios menos letais, como: DEC, Espargidor OC e BP 60 ou retrátil e posteriormente algemá-lo. 4. Se houver persistência da não cooperação por parte da pessoa em condição de fundada suspeita, utilizar meios menos letais e posteriormente algemá-lo (Sequência das ações nº 4); 5. Se ocorrer o coldreamento, travar o coldre, antes da mudança do nível de uso da força. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal padrão; 3. Efetuar o tiro de advertência ou intimidação; 4. Deixar de manter a distância de segurança recomendada para utilização dos meios menos letais. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição de fundada suspeita com instrumentos contundentes que representem risco em potencial para o policial RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita portando instrumentos contundentes; 2. Visualização no ambiente de baixa luminosidade; 3. Manutenção da distância de segurança. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 62 1. Posicionar o armamento engajado ao suspeito; 2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita; 3. Manter distância segura em relação ao suspeito; 4. Identificar o objeto em posse da pessoa em condição de fundada suspeita, e em caso de cooperação, determinar a colocação do objeto ao solo; 5. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, após a colocação do objeto ao solo por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Ações corretivas nº 2 e 3). 6. Manter o armamento na posição sul durante a busca pessoal. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, no quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente, referente a outros POPs; 2. Se houver a não cooperação da pessoa em condição de fundada suspeita (resistência passiva), manter a visualização e insistir na verbalização com ela (Sequência das ações nº 5); 3. Se a compleição física da pessoa em condição de fundada suspeita (não cooperativo) for maior, ou se identificar habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade (sob o efeito de tóxicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou, ainda, apresentar nível de agressão elevado contra os policiais, reavaliar o uso diferenciado da força, podendo lançar mão de outros meios menos letais, como: DEC, Espargidor OC e Bastão Perseguidor (BP 60) ou retrátil e, posteriormente, algemá-lo (Sequência das ações nº 5); 4. Se houver persistência da não cooperação por parte da pessoa em condição de fundada suspeita, utilizar meios menos letais e, posteriormente, algemá-lo (Sequência das ações nº 5); 5. Se houver o coldreamento, travar o coldre, antes da mudança do nível de uso da força. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de manter a distância de segurança da pessoa em condição de fundada suspeita durante a abordagem; 4. Efetuar disparo de advertência ou intimidação. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei empunhando instrumento cortante/perfurante. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 63 1. Percepção da pessoa infratora da lei, empunhando instrumento perfurante ou cortante nas mãos ou na cintura; 2. Manutenção da adequada distância de segurança; 3. Visualização em ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar o armamento engajado em direção ao abordado; 2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei, se possível em local abrigado; 3. Manter uma distância segura em relação ao infrator; 4. Identificar o objeto e as mãos do infrator (Ação corretiva nº 2); 5. Agir contra a resistência ativa do infrator: 6. Equipe equipada com DEC (ação corretiva nº 4):Manter a cobertura com um policial portando arma letal; 7. Fazer a visada, o policial de posse do DEC, a uma distância superior a 2,5m e inferior a 7,6m, preferencialmente na parte lateral do tórax do agressor, auxiliado pelo ponto laser; 8. Emitir o comando: “CHOQUE” e efetuar o disparo; 9. Algemar o agressor ou resistente, o policial cobertura. Guarnição não equipada com DEC: 10. Priorizar o uso do espargidor de agente OC, quando o policial estiver abrigado e a uma distância segura em relação ao agressor (Esclarecimento item 2 d); 11. Recuar e verbalizar com o agressor para soltar o objeto, quando o policial estiver exposto, sem estar abrigado e a uma distância segura, porém, caso o infrator não cesse a prática, utilizar a arma letal; Priorizar alvejar a região do tórax, quando o policial não estiver abrigado e já sem a devida distância de segurança do agressor; 13. Realizar conferência visual, após disparos (Esclarecimento item 2 b). 12. Manter o apoio com o armamento em condiçõesde defesa (arma em posição de pronto), o policial responsável pela segurança. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÕES CORRETIVAS 1. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Caso o infrator coopere, determinar a colocação do objeto ao solo, algemá-lo e efetuar a busca pessoal; 3. Caso o infrator se mantenha com resistência passiva, insistir na visualização e verbalização; 4. Caso o DEC não tenha sido eficaz, ou os dardos não tenham acertado o agressor e este continue no intento de agressão, efetuar disparo com arma letal (Sequência das ações nº 6 e possibilidades de erro nº 7 e 8). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de buscar local abrigado, em situação de resistência ativa; 64 4. Efetuar disparo indevido quando, houver resistência passiva, ou rendição com as mãos para cima ou para baixo; 5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente do infrator a uma curta distância; 6. Exceder no uso do DEC; 7. Errar o lançamento dos dardos, não atingindo o agressor (Ação corretiva nº 4); 8. Efetuar disparo com arma letal, simultaneamente, com o disparo do DEC (Ação corretiva nº 4); Efetuar tiro de advertência ou intimidação. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei e/ou em condição de fundada suspeita empunhando arma de fogo. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Percepção da pessoa infratora da lei, indivíduo de frente com as mãos acima ou abaixo da linha da cintura, empunhando arma de fogo, na iminência ou não de agressão; 2. Percepção da pessoa infratora da lei, com qualquer outro simulacro de arma de fogo nas mesmas condições acima especificadas; 3. Percepção de um indivíduo em estado de legítima defesa; 4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar com a arma em pronto; 2. Procurar se abrigar, sempre que possível, para o início da abordagem; 3. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei ou em condição de fundada suspeita; 4. Constatar se o objeto se trata de arma de fogo ou não; 5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial que o aborda. Iniciar os procedimentos de imobilização com algema e a busca pessoal (ação corretiva nº 2); 6. Tomar a posição com o armamento pronto (terceiro olho), no caso de resistência ativa (agressão letal) iminente ou atual por parte do infrator; 7. Responder o policial, imediatamente com disparos até que a agressão seja cessada, estando o agressor incapaz de atentar contra a integridade da guarnição; 8. Realizar conferência visual, após disparos, certificando-se que cessou a agressão (Esclarecimento item 2 b); 9. Manter, o policial responsável pela segurança, o apoio com o armamento, se necessário, também efetuando disparos contra a pessoa infratora da lei. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente 65 necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se o infrator cooperar, o policial deverá manter seu armamento em posição de pronto (Sequência das ações nº 6) até que cesse a ameaça; 3. Se o infrator da lei insistir em não cooperar (resistência passiva), insistir na visualização e verbalização com o infrator; 4. Se for constatado simulacro de arma de fogo em posse do infrator, utilizar a força compatível com os meios menos letais; Se o policial coldrear sua arma, deverá travá-lo antes da transição do nível de uso da força. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de se abrigar e/ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as mãos para cima ou para baixo; 5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por parte do infrator; Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição cooperativa. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição de fundada suspeita, com má visualização das mãos. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos dentro dos bolsos, atrás de balcão etc; 2. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar o armamento na posição de pronto e abrigar-se; 2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita; 3. Determinar “mãos na cabeça, dedos entrelaçados” e a saída do local de baixa visibilidade em caso de cooperação da pessoa em condição de fundada suspeita. 4. Iniciar o procedimento de busca pessoal; 5. Manter-se abrigado, com a arma na posição de pronto; 6. Angular, em posição segura, para visualizar as mãos (Ações corretivas nº 3 e 4); 66 7. Manter-se, o policial responsável pela segurança, com a arma em posição de pronto. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se for mantida a resistência passiva (não cooperativo) manter a visualização e insistir verbalização com a pessoa infratora da lei; 3. Se a pessoa em condição de fundada suspeita estiver homiziado ou ainda a ocorrência evolua para uma crise, solicitar apoio policial (Sequência das ações nº 5); 4. Se for considerado inseguro o processo de angulação para visualização das mãos, solicitar apoio para promover o cerco policial (Sequência das ações nº 5). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder àabordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de se abrigar, em situação de resistência; 4. Deixar de angular e de se posicionar em distância segura para visualizar as mãos do suspeito; 5. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou em caso de rendição com as mãos para cima ou para baixo; 6. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por parte do infrator; 7. Não verificar as mãos da pessoa em condição de fundada suspeita antes da aproximação. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mão e pelas costas. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Percepção da pessoa infratora da lei, estando em local público, com transeuntes; 2. Impossibilidade de utilização de local abrigado ou ausência dos mesmos; 3. Visualização do infrator estando este em fuga. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei; 3. Certificar-se que o infrator esteja parado e determinar a colocação da arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha de tiro dos policiais e mãos visíveis acima da cabeça; 4. Proceder, o policial revistador, após a colocação da arma ao solo pelo infrator, o coldreamento 67 da arma de fogo, travar o coldre, algemar o infrator e, posteriormente, efetuar a busca pessoal (Ação corretiva nº 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se o infrator não cooperar, com resistência passiva, manter-se abrigado e verbalizar; 3. Se houver evasão ou fuga do infrator, determinar que ele pare, coloque a arma ao solo e se deite no chão, mantendo a visualização sobre ele. Persistindo a fuga ou evasão, informar ao CECOPOM, as características do infrator, solicitando apoio e promover o cerco policial (Sequência das ações nº 4); 4. Se constatar simulacro de arma de fogo na posse do infrator, utilizar a força compatível com meios menos letais. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder à abordagem, bem como, a busca pessoal padrão; 3. Deixar de se abrigar, em situação de resistência ativa; 4. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal do infrator; 5. Deixar de realizar a conferência visual após os disparos (Esclarecimento item 2 b); 6. Deixar de solicitar apoio e cerco policial, em caso de fuga ou evasão; 7. Efetuar tiro de advertência ou intimidação. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei de costas para o policial e disparando arma de fogo para trás. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 2. Visualização do infrator estando este em fuga ou evasão; 3. Impossibilidade de utilização de abrigo ou ausência dos mesmos; 4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 68 1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualização e responder imediatamente com disparo de arma de fogo, contra o infrator (Esclarecimento item 2 a); 3. Realizar conferência visual após os disparos, certificando-se que a agressão cessou (Esclarecimento item 2 b). 4. Se possível, fazer imediato pedido de apoio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se houver evasão ou fuga com agressão por arma de fogo, na presença de público, não efetuar disparo de arma de fogo, devendo abrigar-se e determinar que o infrator pare e coloque a arma ao solo. O acompanhamento do mesmo vai depender do local para onde se evadiu, o policial deverá mensurar o nível de risco do local, solicitando caso necessário, o apoio de outras equipes e das tropas de segunda malha. Manter a visualização e persistir na verbalização enquanto mantiver contato visual com o infrator. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial; 2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal; 3. Efetuar disparo de arma de fogo contra o infrator em local público e com transeuntes. 4. Fazer progressão em área de risco iminente sem o devido apoio. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.08 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei em agressão atual ou iminente com arma de fogo, pela frente ou de lado. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 2. Visualização do infrator estando este em fuga; 3. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar-se com o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualização do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que largue a arma e coloque as mãos para cima. 3. Responder imediatamente a agressão de arma de fogo, caso o infrator continue a atirar, efetuar 69 disparos priorizando a região do tórax; 4. Realizar conferência visual após disparos, certificando-se que cessou a agressão (Esclarecimento item 2 b); 5. Solicitar, assim que possível, apoio de outras guarnições e tropas especializadas. Providenciar socorro médico, em caso do infrator ser atingido. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÃO CORRETIVA Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressãocomo membros o Chefe do Estado Maior Geral, Diretor da DCT, Diretor da DAL, Chefe da PM3 e Chefe da PM6/EP, encarregados das seguintes providências: I. Capacitar todo o efetivo da PMAM, na conformidade e abrangência dos POPs, estabelecendo-se os seguintes níveis: a) Gestor; b) Multiplicador; c) Operador. II. Revisar os currículos e conteúdo dos cursos, estágios e outros treinamentos, no âmbito da PMAM, adequando-os e compatibilizando-os com os POPs, com o objetivo de alcançar as previsões doutrinárias e legais neles estabelecidas; III. Implementar mecanismos e ferramentas consistentes de registro, controle, monitoramento e avaliação de resultados operacionais; IV. Submeter à revisão e atualização do conteúdo dos POPs, com periodicidade semestral, a este comando. Art. 6.º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. Gabinete do Comandante Geral, Manaus/AM, 21 de agosto de 2015. CEL QOPM GILBERTO DE ANDRADE GOUVÊA - Comandante Geral da PMAM Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. 154, de 21 de agosto de 2015. PORTARIA Nº 018/2022 - GAB CMT GERAL/PMAM APROVA a Revisão do Conjunto de Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I – 3ª Edição, e dá outras providências. O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições que lhe conferem o artigo 9º da Lei nº 3.514, de 08 de junho de 2010; Considerando a Portaria nº 53/2015 – Gab Cmt Geral da PMAM que instituiu a Rotina de Trabalho da Segurança Cidadã do Amazonas – PMAM(RTSCA/PMAM), e aprovou o conjunto de Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I – PMAM; Considerando as Portarias nº 004 e 06/CHEMG, de 09/02 e 24/03/2022, respectivamente que nomeou e alterou a Comissão para Revisão dos Manuais de Procedimentos Operacionais Padrão; RESOLVE: Art. 1º APROVAR a Revisão do Conjunto de POPs denominado “Rotina de Trabalho da Segurança Cidadã do Amazonas - Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I – 3ª Edição”. Art. 2º ALTERAR a periodicidade da revisão prevista no inciso IV, do Art. 5º, da PORTARIA Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM, publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. 154, de 21 de agosto de 2015, de “semestral” para “bianual, ou oportunamente, quando assim o for exigido”. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. Gabinete do Comandante Geral, Manaus, 10 de outubro de 2022. CEL QOPM MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA Comandante Geral da PMAM Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. xxx, de xx de xxxx de 2022. SUMÁRIO 1 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ........................................................................................... 16 2 PARTE I - GERAL ........................................................................................................................... 17 3 MÓDULO 1 - EQUIPAMENTO ....................................................................................................... 17 4 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 ............................................................................. 18 4.1 USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) ....................... 18 4.1.1 PROCEDIMENTO: 1.01.01 .......................................................................................................... 18 4.1.2 MONTAGEM EPI ........................................................................................................................ 18 4.1.3 PROCEDIMENTO: 1.01.02 .......................................................................................................... 22 4.1.4 POSICIONAMENTO DO EPI ................................................................................................... 22 5 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00 ............................................................................ 23 5.1 USO DO DE ALGEMAS ............................................................................................................... 23 5.1.1 PROCEDIMENTO: 1.02.01 .......................................................................................................... 23 5.1.2 PREPARAÇÃO DO EPI E DAS ALGEMAS .............................................................................. 23 5.1.3 PROCEDIMENTO: 1.02.02 .......................................................................................................... 25 5.1.4 ATO DE ALGEMAÇÃO .............................................................................................................. 25 6 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00 ............................................................................ 31 6.1 USO DO ESPAGIDOR .................................................................................................................. 31 6.1.1 PROCEDIMENTO: 1.03.01 .......................................................................................................... 31 6.1.2 USO DO ESPARGIDOR LIQUIDO ............................................................................................. 31 7 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00 ............................................................................ 33 7.1 USO DE BASTÃO PERSEGUIDOR ............................................................................................ 33 7.1.1 PROCEDIMENTO: 1.04.01 .......................................................................................................... 34 7.1.2 USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR EM ABORDAGEM À PESSOA...................................... 34 7.1.1 PROCEDIMENTO: 1.04.02 .......................................................................................................... 35 7.1.1 USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR EM SITUAÇÕES ADVERSAS ....................................... 35 8 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00 ............................................................................ 36 8.1 USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC ......................................... 36 8.1.1 PROCEDIMENTO: 1.05.01 .......................................................................................................... 37 8.1.2 GUARDA, MANUTENÇÃO E CAUTELA DO DEC ................................................................ 37 8.1.3 PROCEDIMENTO: 1.05.02 ......................................................................................................... 39 8.1.4 GUARDA, MANUTENÇÃO E CAUTELA DO DEC ................................................................ 39 9 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00 ............................................................................ 46 9.1 USO DE ARMA DE FOGO .......................................................................................................... 46 9.1.1 PROCEDIMENTO: 1.06.01 .......................................................................................................... 46 9.1.2 RECEBIMENTO E INSPEÇÃO (PISTOLAS) ............................................................................. 46 9.1.3 PROCEDIMENTO: 1.06.02 .......................................................................................................... 48 9.1.4 POLICIAL EMBARCADO EM VIATURA ARMADO COM PISTOLA ................................. 48 9.1.5 PROCEDIMENTO: 1.06.03 .......................................................................................................... 49 9.1.6 POLICIAMENTO A PÉ COM PISTOLA .................................................................................... 49 9.1.7 PROCEDIMENTO: 1.06.04 .......................................................................................................... 51 9.1.8 POLICIAL PORTANDO ARMA LONGA EM VIATURA OUletal injusta e iminente do infrator; 2. Deixar de utilizar força letal em legítima defesa; Exceder nos disparos, uma vez já contida a agressão do infrator. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.09 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Crianças, adolescentes e idosos desarmados. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Percepção de crianças, adolescentes ou idosos envolvidos em infrações penais; 2. Abordagem segura respeitando os princípios legais específicos a crianças, adolescentes e idosos; 3. Observância da opinião pública quanto ao trato policial diante de crianças, adolescentes e idosos. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Manter o mesmo procedimento adotado com adultos quanto ao engajamento da arma; 2. Manter a visualização e verbalizar; 3. Abordar com segurança, observando as exigências de cada situação, inclusive com a realização da busca pessoal. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 70 Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AÇÃO CORRETIVA Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de usar os meios moderados para contenção da agressão injusta e iminente caso o quadro evolua a uma necessidade real de legítima defesa; Negligenciar na segurança durante a abordagem e, especificamente, na busca pessoal. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.10 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presença de público. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 2. Visualização do policial, estando o infrator em fuga; 3. Tentativa do infrator de atentar contra a própria vida; 4. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 5. Tomada de refém pelo infrator. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar-se com o armamento em pronto; 2. Abrigar-se (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 3. Manter a visualização e verbalizar com o infrator; 4. Solicitar apoio; 5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial 6. Algemar o infrator; 7. Proceder à busca pessoal. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 5. Que seja evitado o disparo de arma de fogo em público, para segurança de terceiros, sendo usado somente em estrita necessidade. AÇÃO CORRETIVA Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs. 71 POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Efetuar disparos com a presença de público, colocando em risco a integridade física de terceiros; 2. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação. 72 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.11 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial Civil – PC, Policial Federal – PF, Policial Militar – PM, Militares das Forças Armadas – FA e outros profissionais ligados a segurança pública ou privada. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Abordagem do profissional; 2. Identificação do profissional; 3. Constatação de conflito e intransigência por parte do profissional abordado; 4. Confirmação de tratar-se de falso profissional de segurança; 5. Confirmação de tratar-se de profissional de segurança em atitude ilícita. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Solicitar apoio antes de aproximar-se; 2. Abrigar-se, com a arma em posição sul (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i) ou engajada, caso verifique iminente risco à sua integridade física ou de outrem; 3. Manter a visualização e verbalizar com o profissional; 4. Identificar o profissional, valendo-se das características peculiares pessoais e da organização a que pertence (Ação corretiva nº 2); 5. Determinar a arma no chão (caso esteja armado); 6. Buscar informações, através do profissional, a respeito da ocorrência em andamento e tomar as providências cabíveis. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 4. Que ocorra a identificação, abordagem correta e segura do profissional na ocorrência; 5. Que o tratamento seja ético e respeitoso com o profissional envolvido na ocorrência. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se houver dúvidas quanto à identificação do agente de segurança pública ou de militar das Forças Armadas, entrar em contato com os órgãos competentes para confirmar os dados fornecidos após eliminar os riscos e controlar a situação. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de proceder a devida visualização e identificação do envolvido; 2. Envolver conflitos institucionais durante a abordagem; 3. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial. 73 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.12 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com colete de proteção balística, em situação de agressão com arma de fogo. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Escolha da região a ser atingida pelos disparos de arma de fogo; 2. Conferência da eficácia dos disparos; 3. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar-se o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualização do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que coloque a arma no chão com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial e ponha as mãos para cima. 3. Algemar e realizar a busca pessoal no infrator, caso este coopere. 4. Responder imediatamente com disparos de arma de fogo nas extremidades do colete do infrator, a agressão ou iminência deste com arma de fogo, colocando em risco a vida do policial e de terceiros; 5. Realizar, de maneira segura, conferência visual após disparos, certificando-se que cessou a agressão (Esclarecimento item 2 b); 6. Providenciar socorro médico, em caso do infrator ser atingido. RESULTADOSESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 4. Que seja, sempre que possível, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 5. Que haja resposta eficiente do policial, mesmo quando o agressor estiver utilizando o colete balístico. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente; 2. Se o agressor estiver utilizando colete ostensivo priorizar a região vital exposta (Sequência das ações nº 2); 3. Se o policial não tiver sucesso nos disparos, efetuar novos disparos em outra região exposta do infrator (Sequência das ações nº 3). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por parte do infrator; 2. Exceder nos disparos, uma vez já contida a agressão do infrator. 74 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.13 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Sequestrador (captor) armado ameaçando o sequestrado (refém). RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS Primeira intervenção no local de crise. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar-se, abrigado, com o armamento em posição sul; 2. Manter a visualização e verbalizar; 3. Determinar a colocação da arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha tiro do policial; 4. Priorizar a libertação do refém, com sua saída do local de risco, saída do infrator com as mãos para cima, e os procedimentos de algemamento e busca pessoal no infrator e demais envolvidos, bem como, varredura no local (Ações corretivas nº 2 e 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros; 3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 4. Que seja, sempre que possível, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, do quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se houver resistência, manter a visualização e verbalização (Sequência de ações nº 3); 3. Se a vítima for libertada, ou escapar, e o infrator passar a tentar contra a vida dos policiais ou de terceiros, poderão ser efetuados disparos contra o agressor (Sequência das ações nº 3). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Precipitar-se no uso da força letal; 2. Aumentar o stress do infrator, levando-o a agressão contra as vítimas presentes ou a si mesmo; 3. Deixar de observar o processo de intervenção em local de crise, assumindo para si os riscos, sem contudo, ter condições técnicas de pessoal ou material para o sucesso do intento. 75 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.14 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Veículo em situação de fuga ou evasão RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Fuga de veículo; 2. Trânsito intenso de veículos e pedestres; 3. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Embarcar na viatura e posicionar o armamento fora do coldre e em condições de responder fogo se necessário; 2. Manter a visualização no veículo em fuga e acionar luz intermitente e sinais sonoros; 3. Acionar o CECOPOM, passando informações das características do veículo e condutor, bem como da localidade e a natureza da suspeição, iniciando o acompanhamento e cerco policial (Ação corretiva nº 2); 4. Sinalizar para o condutor parar o veículo (Ação corretiva nº 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes; 3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora; 4. Que sejam evitados acidentes e infrações de trânsito, previstos no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, durante a abordagem aos ocupantes do veículo em fuga; 5. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o acompanhamento da ocorrência. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente; 2. Se houver resistência ativa, como disparos de arma de fogo, estando o veículo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de preservação da integridade física própria e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da força e se for o caso, abortar a ação (Sequência das ações nº 3); 3. Se houver resistência ativa de agressão com disparos de arma de fogo, abrigar-se, e, havendo segurança a terceiros, evoluir a energia e os meios necessários para a contenção da agressão de acordo com os princípios do uso seletivo da força (Sequência das ações nº 4). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Precipitar-se no uso da força letal, principalmente tratando-se em vias com concentração de veículos e pessoas; 2. Efetuar perseguição; 3. Deixar de realizar o acompanhamento e cerco policial; 4. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação; 5. Perder contato visual com o veículo suspeito. 76 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORÇA PROCESSO N.º 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.15 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Infratores da lei homiziados em edificações externas, corredores, janelas, na virada de esquinas e verificação de muros. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 20.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Verificação dos ambientes; 2. Presença de riscos alheios a ocorrência; 3. Inferioridade de efetivo e meios em relação aos infratores da lei; 4. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos; 5. Tempo de resposta do apoio; 6. Visualização no ambiente de baixa luminosidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Solicitar prontamente apoio e avaliar o local. Se for possível, iniciar a busca; 2. Deslocar-se com a arma em pronto; 3. Progredir utilizando as técnicas e táticas, com cobertura policial e demais procedimentos de segurança; 4. Realizar tomada de ângulo, fatiamento ou olhada rápida, dependendo das condições do terreno, ao fazer a varredura em janelas, esquinas e cantos de parede; 5. Verbalizar e determinar aos infratores que saiam com mãos para cima, caso estejam no interior da edificação. O policial não deverá entrar, e sim, se proteger e verbalizar (Ações corretivas nº 2 e 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de pessoas inocentes; 3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora. AÇÃO CORRETIVA 1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs; 2. Se não ocorrer cooperação dos infratores da lei, solicitar apoio policial (Sequênciadas ações nº 4); 3. Se houver a necessidade de adentrar aos ambientes edificados solicitar apoio policial (Sequência das ações nº 4). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Precipitar-se no adentramento às edificações; 2. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação. 77 ESCLARECIMENTOS: Item 1 – MODELO USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL: Fonte: SENASP MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00 NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S). MATERIAL NECESSÁRIO Uniforme operacional. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. Armamento. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrência 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03). Atendimento Identificação da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) (Vide POP N° 3.02.04). Abordagem a pessoa(s) em condição de fundada (s) suspeita(s) (Vide POP N° 3.02.06). Busca pessoal (Vide POP N° 3.02.07). Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP N° 3.02.08). Apresentação da ocorrência Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP N° 3.02.09). Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP N° 3.2.10). 78 DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional 2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 3 – Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Código de Processo Penal 4 – Comunicação IP – 02 PMAM 5 – Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito Brasileiro 6 – Resistência por parte da pessoa a ser abordada Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e resistência (Art 329 todos do Código Penal); Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal 8 – Condução das partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, § 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do STF. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Conhecimento da ocorrência. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. REVISADO EM: 20.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Coleta de dados da ocorrência. 2. Contato com a(s) pessoa(s) indicada(s) pelo CECOPOM ou com o solicitante. 3. Manter a segurança da equipe durante os atos de contato com o solicitante. 4. Posicionamento da equipe e da viatura policial. 5. Que a equipe tenha conhecimento se há envolvimento de armas na ocorrência. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Atender ao chamado do CECOPOM ou do solicitante. 2. Coletar os dados acerca dos fatos, local, características físicas, de vestuário do(s) envolvido(s), sentido tomado e outros necessários, de maneira que possa saber sobre “O quê”, “Quem”, “Onde”, “Quando”, “Por que”, além de pontos de referência e dados particulares do local. 3. Usar exclusivamente o “código Q”, dos alfabetos fonéticos internacionais ou geográficos da PMAM, bem como dos algarismos (IP-06/PMAM) nas comunicações com o CECOPOM. 4. Atender ao solicitante a pé e em via pública, desembarcado da viatura e em situação de segurança. RESULTADOS ESPERADOS Que o policial obtenha todos os dados necessários ao conhecimento da NATUREZA da ocorrência e seu GRAU DE RISCO, a fim de atendê-la com segurança e eficiência. 79 AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o rádio estiver com problemas de transmissão, procure outro local, de preferência, mais alto e livre de obstáculos como: prédios, túneis, etc. 2. Se existirem dificuldades de comunicação entre o CECOPOM e uma determinada viatura, outra equipe poderá servir de ponte de comunicações entre eles. 3. Se existirem dúvidas quanto à veracidade dos dados, deve-se ir para a ocorrência preparado para o grau máximo de risco possível, solicitando o apoio necessário. 4. Se for impossível o contato com o CECOPOM, deve-se fazer uso de telefone. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Coletar insuficientemente os dados da ocorrência. 2. Informar incorretamente os dados da ocorrência. 3. Usar o rádio fora da técnica de comunicação. 4. Deixar de observar a segurança durante a coleta de dados, quando junto ao solicitante. ESCLARECIMENTOS: Atendimento ao chamado do CECOPOM: É o ato de resposta do policial, em serviço na viatura no setor de policiamento, disponibilizando- se para o atendimento da ocorrência. Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, exclusivamente, sem variações impróprias ou gírias, primando pela clareza e agilidade no uso do rádio. Ao receber a mensagem, via rádio, o patrulheiro deve responder: “VTR , equipe embarcada... ou desembarcada... Rua/Av/Tv : situação de . Em seguida deve anotar, os dados da ocorrência repassados pelo CECOPOM e quando tudo estiver anotado, dizer ao microfone do rádio: "QSL, QTI”. Código Q: QAP - Escuta, escutar. QAR - Autorização para abandonar a escuta (QAR-20). QRA - Nome do operador, prefixo da estação. QRG - Influência exata. QRI - Tonalidade dos sinais: 01 - BOM; 02 - VARIÁVEL; e 03 - MAU. QRK - Legibilidade dos sinais: 01 - ILEGÍVEL; 02 - LEGÍVEL COM INTERMITÊNCIA; 03 - LEGÍVEL COM DIFICULDADE; 04 - LEGÍVEL; e 05 - PERFEITAMENTE LEGÍVEL. QSA - Intensidade dos sinais: 01 - APENAS PERCEPTÍVEL; 02 - MUITO FRACA; 03 - UM TANTO FRACA; 04 - BOA; 80 05 - ÓTIMA. QRM - Interferência de outra estação. QRN - Interferência estática. QRO - Aumentar potência. QRP - Diminuir potência. QRQ - Mais depressa. QRS - Mais devagar. QRT - Parar transmitir. QRU - Novidade, assunto, tens algo para mim? QRV - Pronto para receber à chamada, às suas ordens. QRX - Espere, aguarde um momento, dar um tempo. QRZ - Quem me chama? QSJ - Dinheiro. QSL - Entendido, confirmado, compreendido. QSO - Contato direto entre duas estações, contato pessoal entre dois operadores. QSP - Retransmissão gratuita, ponte entre duas estações através de contato indireto. QSY - Mudar para outra frequência. QTA - Última forma, cancele a última mensagem. QTC - Telegrama, mensagem. QTH - Local dos fatos, endereço, localização, ponto de encontro, onde se encontra? QTR - Hora exata, hora dos fatos, qual o horário? QTI - Rumo verdadeiro. QTJ - Velocidade do veículo. QTU - Horário de funcionamento. QUA - Notícias. QUB - Informar visibilidade. TKS - Obrigado(a), grato(a). NHILL - Nada, nenhum(a). Alfabeto Geográfico da PMAM: A – América J – Japão S – Santiago B - Brasil. K – Kênia T – Toronto C - Canadá. L – Londres U – Uruguai D - Dinamarca. M – México V – Venezuela E - Europa. N – Noruega W – Washington F - França. O – Oceania X – Xingu G – Guatemala P – Portugal Y – Yucatán H – Holanda Q – Quebec Z – Zanzibar I – Itália R – Roma Algarismos: ZE-RO ou NE-GA-TI-VO; 01- UNO; 02- DO-IS; 03- TRÊS; 04- QUA-TRO; 05- CIN-CO; 06- MEIA-DÚ-ZIA; 07- SE-TE; 08- OI-TO 09- NO-VE. Obs: podem ser comunicados os algarismos por números ORDINAIS: ZERO ou NE-GA-TI-VO; 01- PRIMEIRO; 02- SEGUNDO; 03- TERCEIRO; 04- QUARTO; 05- QUINTO; 81 06- SEXTO; 07- SÉTIMO; 08- OITAVO 09- NONO. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento para o local da ocorrência (em viatura). RESPONSÁVEL: Policial (motorista) REVISADO EM: 20.05.2022 Nº DA REVISÃO:ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Escolha do itinerário até o local de ocorrência. 2. Deslocamento da viatura para o local de ocorrência, utilizando: farol, luzes intermitentes e alarmes sonoros, conforme necessidade. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Traçar itinerário para o local da ocorrência, bem como, os caminhos alternativos. 2. Ligar dispositivos de luz intermitente, faróis; se em serviço de urgência, os alarmes sonoros também devem ser acionados. 3. Utilizar velocidade compatível com a via e a segurança do trânsito. 4. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via, sempre que estiver em serviço de urgência. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a chegada ao local da ocorrência seja em segurança e no menor tempo possível. Que não sejam cometidas infrações de trânsito, sem motivo e segurança real. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se existir problemas nos dispositivos luminosos ou sonoros, reduzir a velocidade. 2. Se os equipamentos apresentarem alterações, proceder o registro em documentação própria, informando de imediato ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento para providências necessárias. 3. Se houverem dúvidas quanto ao itinerário e faltar o guia de endereços na viatura, buscar informações junto ao CECOPOM ou transeuntes locais. 4. Se ocorrer impedimento quanto ao planejamento inicial, optar por um caminho alternativo. 5. Se houver algum acidente ou incidente mecânico com a viatura durante o deslocamento, o policial deve informar ao CECOPOM e solicitar ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento que a ocorrência seja redistribuída para outra viatura. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Deslocar-se em velocidade elevada, colocando em risco a equipe e demais pessoas no trânsito. 2. Deslocar-se em velocidade incompatível com a via no deslocamento. 3. Deixar de utilizar cinto de segurança durante os deslocamentos. 4. Faltar com atenção, deixando de usar os recursos sonoros e luminosos disponíveis. 5. Escolher inadequadamente o itinerário. 6. Anotar o endereço errado. 7. Deixar de se acercar dos dados mínimos e necessários ao atendimento da ocorrência. 8. Alertar motoristas e pedestres distraídos, de forma escandalosa e através de gestos e gritos para que deem passagem à viatura. 9. Deixar de no trajeto observar os dados passados, considerando a possibilidade de deparar com os suspeitos. 82 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Chegada ao local da ocorrência (em viatura). RESPONSÁVEL: Toda equipe. REVISADO EM: Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Primeiros contatos com os elementos indicados na ocorrência. 2. Posicionamento adequado da viatura no local. 3. Confirmação dos dados obtidos referentes à ocorrência. 4. Verificação da necessidade de reforço policial. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar a viatura em local visível e seguro, com o equipamento de luz intermitente ligado, mostrando à comunidade local a presença policial tanto no período noturno como no diurno. 2. Confirmar a ocorrência. 3. Observar pessoa(s) segundo as características e atitude(s) apontada(s) pelo CECOPOM ou solicitante(s). 4. Constatar o número de pessoas envolvidas e espectadores. 5. Julgar a necessidade de pedir reforço, sem agir até que o tenha, se for o caso. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a ocorrência irradiada seja confirmada. 2. Que a viatura patrulhe em condições ideais de segurança, até que a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) seja(m) identificada(s) e abordada(s), se for o caso. 3. Que o policial tenha plena consciência do número de pessoas envolvidas, observando se estão armadas ou não. 4. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta policial na ocorrência. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se a ocorrência irradiada não corresponder à constatação, cientificar ao CECOPOM sobre tal situação. 2. Se constatar que o número de pessoas envolvidas é maior do que o esperado e anunciado pelo CECOPOM ou solicitante(s), solicitar imediatamente o reforço policial, protegendo-se suficientemente. 3. Se existir impossibilidade técnica para a solução da ocorrência, solicitar o apoio do Supervisor ou Coordenador do Policiamento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de levar em consideração as possíveis variações que possam existir nas informações recebidas acerca da ocorrência (do CECOPOM ou solicitante). 2. Desconsiderar o possível grau de periculosidade da ocorrência, agindo com desatenção, apatia e sem técnica, conforme a figura nos esclarecimentos. 3. Patrulhar de forma negligente, não possibilitando a visualização da(s) pessoa(s) a serem abordadas. 4. Deixar de considerar as vulnerabilidades do local de ocorrência. 5. Permitir que pessoa(s) supostamente armada(s), envolvida(s) na ocorrência, permaneça(m) nesta condição sem ser(em) verificada(s). 83 6. Deixar de dar a devida atenção a(s) pessoa(s) envolvida(s) ou ao(s) solicitante(s), mesmo que o(s) suspeito(s) não estejam presentes no local. 7. Deixar de verbalizar de forma técnica. 8. Estacionar a viatura com as portas abertas e de forma irregular. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). RESPONSÁVEL: Toda equipe. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de terceiro(s) ali presente(s) e da(s) pessoa(s) a ser (em) abordada(s). SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em condição de fundada(s) suspeita(s) ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurança Pública. 2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja riscos a terceiros. 3. Verificar possíveis rotas de fuga. 4. Verificar se a iluminação do local é adequada. 5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura à distância. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s), a(s) qual(is) deve(m) ser abordada(s). 2. Que o ambiente seja analisado adequadamente, a fim de que a abordagem seja feita no melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade. AÇÕES CORRETIVAS Se o local não for adequado para a abordagem, evitar fazê-lo, até que seja possível uma ação com segurança. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) que esteja(m) em atitude(s) suspeita(s), o que impedirá a ação preventiva da polícia na questão da Segurança Pública. 2. Escolher local impróprio para a abordagem. ESCLARECIMENTOS: Ilustração: situação de normalidade na zona bancária 84 Ilustração: veículo e condutor suspeitos defronte a banco Ilustração: taxista sinalizando passageiros suspeitos POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a pessoa em condição de fundada(s) suspeita(s). RESPONSÁVEL: Toda equipe. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS Comando verbal do Policial Militar comandante da equipe para que a(s) pessoa(s) suspeita(s) se submeta(m) à abordagem. Aproximação à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 85 SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Certificar-se das condiçõesde segurança do ambiente, agindo os policiais, no mínimo, em dupla (um na função de segurança enquanto o outro executa a aproximação e a busca pessoal), antes de se aproximarem da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 2. Informar, o chefe da equipe, ao CECOPOM, a situação e o local da abordagem, se houver a possibilidade. 3. Aproximar-se dos suspeitos mantendo uma distância que permita uma atitude evasiva e defensiva ao policial em caso de reação do(s) suspeito(s), conforme fig.1. 4. Verbalizar, o Policial Militar comandante da equipe, com comando de voz firme, alto e claro, proferindo as seguintes palavras: “POLÍCIA! PARADO(S)!”; determinando ao(s) abordado(s) para o posicionamento de busca pessoal, conforme POP N° 3.02.07. 5. Empunhar as armas em condições de uso; depois da primeira verbalização e persistindo a desobediência por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir verbalmente para o cumprimento das determinações legais, adotando o uso diferenciado da força. 6. Determinar de forma simples e clara para que o(s) abordado(s) se dirija(m) à área de segurança, onde houver um anteparo, para que seja realizada a busca pessoal, reduzindo ao máximo o potencial de reação ofensiva do(s) abordado(s). 7. Determinar em seguida: “MÃOS NA CABEÇA, COM OS DEDOS ENTRELAÇADOS DE FRENTE PARA A PAREDE (OU OUTRO ANTEPARO, CASO HAJA), “ABRA (M) AS PERNAS. Após, o Revistador colocará sua arma no coldre, fechando-o, conforme fig. 2. 8. Posicionar-se lateralmente em relação ao encarregado da busca pessoal, conforme fig. 3. O Segurança mantem-se a uma distância segura, evitando tê-lo em sua linha de tiro, devendo observar atentamente as pessoas envolvidas diretamente na abordagem e aquelas que se encontram nas proximidades, não perdendo sua vigilância às mãos e à linha da cintura do(s) abordado(s) durante toda a abordagem. 9. Colocar sua arma no coldre e fechá-lo, antes de iniciar a aproximação ao abordado a ser submetido à busca pessoal, o encarregado da busca deve evitar que o revistado tenha fácil acesso ao armamento policial. 10. Caso haja mais de um abordado, o segurança deverá tomar posição onde fique melhor a visualização do suspeito que não está sob o controle do revistador, não se esquecendo de manter a atenção ao perímetro e de executar o controle de cano. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a ação policial seja respeitosa, segura e eficaz. 2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 3. Que toda(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s), sob os parâmetros da Segurança Pública, sejam submetidas à busca pessoal. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não querer(em) submeter-se à busca pessoal, procurar, primeiramente, alertá-la(s) sobre as consequências da desobediência à ordem legal. Persistindo-se a desobediência, agir com superioridade numérica, isolando-a(s) dos demais e usar os meios necessários e moderados para compeli-la(s) ao cumprimento da determinação legal. 2. Se ocorrer reação por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), a ação policial deve ser proporcional a ela. 3. Se o policial que executa a busca pessoal entrar na linha de tiro da segurança, este deverá corrigir seu posicionamento. 4. Se pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) demorar(em) a responder ou acatar às 86 determinações, mas não estiver(em) esboçando resistência, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s) físico(s), auditivo(s) ou mental(is); e tão logo venha a constatação, permanecer atento, não esmorecendo na segurança, contudo, respeitando as limitações observadas e sinalizando com as mãos a intenção da determinação. Se houver necessidade, o policial deve preferir o uso diferenciado da força. A arma de fogo só pode ser usada em condições de extrema necessidade, face à agressão de grande potencial lesivo à integridade física e à vida dos policiais, praticada pelo(s) abordado(s). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Realizar qualquer abordagem sozinho. 2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial, encorrendo em abuso de autoridade. 3. Estar desatento permitir que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) empreenda(m) fuga ou reação. 4. Deixar de atentar para o uso diferenciado da força para que a(s) pessoa(s) resistente(s) se submeta(m) à busca pessoal. 5. Faltar com as regras de segurança na sua ação (inobservância da linha de tiro, por exemplo). 6. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e fisicamente as pessoas abordadas. 7. Manter a arma apontada/enquadrada a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) quando não ofereça(m) risco(s), após visualização das mãos desta(s). 8. Deixar de perceber que a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) não cumpre(m) as determinações por ser(em) portadores de necessidades especiais (surdos, mudos, doentes mentais, etc.). 9. Realizar a ação policial de maneira descoordenada, sem a observância do padrão ou com ambos policiais determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confusão e embaraço. 10. Sacar a arma e apontá-la indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada. 11. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional. ESCLARECIMENTOS: Figura 1 87 Figura 2 Figura 3 88 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Busca Pessoal. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Posicionar a(s) pessoa(s) para a busca pessoal. 2. Identificar pessoa(s) que se disponha(m) a servir como testemunha(s). 3. Encontrar objetos ilícitos e que ameacem à integridade física de policiais ou terceiros. 4. Agradecer a colaboração da(s) pessoa(s) revistada(s), se inocente(s). SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Estar sempre ATENTO na realização da busca pessoal, especialmente o Segurança. 2. Certificar-se, quando na aproximação, que a arma do Revistador esteja guardada no coldre fechado, antes de iniciar a busca pessoal pelas costas do abordado, a fim de que tenha as mãos livres e poder de reação em caso de resistência física. 3. Adotar a seguinte sequência: 4. Conduzir os abordados em direção a algum anteparo, realizar a chave de dedo nos abordados. 5. Posicionar-se firmemente, de forma que a arma sempre esteja o mais distante possível da pessoa revistada, posicionando o pé da frente junto ao calcanhar do revistado, de acordo com o lado a ser revistado, trocando-o para a revista do lado oposto, revistando-o lateralmente, conforme fig. 1, 2, 3. 6. Escolher primeiro o lado a ser revistado, iniciando pela região da cintura, depois verificar a região do tronco, o membro superior e, por fim, o membro inferior do respectivo lado. Repetindo o procedimento do lado oposto. 7. Proceder quando detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatado flagrante delito, imediatamente: separar, se for o caso, e colocar na posição de joelhos, a(s) pessoa(s), a fim de que seja(m) algemado(as), conforme POP N°1.02.02 e legislação em vigor, e reiniciada uma busca pessoal mais minuciosa, ou ainda se for o caso, conduzi-la(s) ao interior da viatura. 8. Relacionar os objetos ilícitos encontrados. 9. Requisitar ao revistado sua identificação por meio de seus documentos e conferir sua autenticidade, conforme fig. 4. 10. Anotar os dados pessoais do revistado. 11. Pesquisar os antecedentes criminais do revistado, se ainda houver dúvidas, através da tecnologia embarcada disponível. 12. Buscar, efetivamente, identificar e qualificar testemunhas quepossam ser devidamente convocadas a prestar esclarecimentos a respeito dos fatos, devendo as exceções estarem plenamente justificadas, quando constatado flagrante delito em relação a(s) pessoa(s) abordada(s). 13. Identificar-se e fazer perguntas ao revistado, tais como: “Você está bem?”; “Seus pertences estão completos?”. 14. Liberar a(s) pessoa(s) revistada(s), após a busca pessoal, se verificado que não está em estado de flagrância e que não possui pendências criminais, explicando a finalidade da abordagem com base no motivo real da suspeição. 15. Colocar-se à disposição e agradecer a cooperação, conforme fig.5. RESULTADOS ESPERADOS 89 1. Que o procedimento seja executado preservando a segurança da equipe policial. 2. Que os direitos e a integridade física do(s) revistado(s) sejam preservados. 3. Que, tão logo seja constatado flagrante delito em relação à(s) pessoa(s) abordadas sejam, imediatamente, conduzida(s) a autoridade policial competente. 4. Que todo objeto ilegal portado pelo(s) revistado(s) seja detectado e apreendido. 5. Que o(s) revistado(s) seja(m) identificado(s) e suas pendências criminais pesquisados, bem como seus documentos conferidos quanto à veracidade e autenticidade. 6. Que pessoas foragidas da justiça sejam conduzidas a Autoridade Policial competente para verificação da atual situação e procedimentos cabíveis. 7. Que a população reconheça o grau de respeito e profissionalismo manifestos na ação policial. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o revistador verificar que o segurança está desatento, chamar sua atenção para a tarefa, sinalizando com o sinal de atenção (mão espalmada acima da cabeça). 2. Se o revistado esboçar reação, o revistador deve afastar-se e iniciar novamente a verbalização, prevalecendo o uso diferenciado da força. 3. Se o revistado investir contra a arma do policial, o segurança deve estar pronto para agir rapidamente, observando o uso diferenciado da força. 4. Se o revistado não quiser se identificar ou responder a alguma pergunta pertinente durante o ato de identificação, alertá-lo sobre os aspectos legais de tal desobediência. 5. Se houver a suspeita de que o documento apresentado é falso, conduzir o portador à Autoridade Policial competente, para procedimentos necessários. 6. Se ao término da revista, a pessoa revistada reagir com desaprovo ao procedimento policial, de forma educada, procurar elucidá-lo da importância e necessidade da ação, apresentando o motivo da suspeição. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de verbalizar corretamente as determinações sequenciais a serem executadas pelo abordado. 2. Executar sem cautela e com desatenção, tanto o segurança como o revistador, suas tarefas. 3. Permanecer na linha de tiro do segurança. 4. Posicionar-se incorretamente para fazer a segurança do procedimento. 5. Deixar de alertar ao segurança o encontro de objeto ilícito. 6. Deixar de continuar a busca pessoal quando do encontro de qualquer objeto ilícito. 7. Deixar de verificar pendências criminais do abordado. 8. Deixar de identificar testemunhas quando necessário. 9. Deixar de esclarecer os motivos pelos quais ensejaram tal abordagem a pessoa abordada. 10. Realizar a busca pessoal com pressa. 11. Extraviar ou danificar materiais de posse dos abordados. ESCLARECIMENTOS: Item1: Deve-se deslizar a mão pelas vestes do abordado, evitando apalpações, pois objetos podem deixar de ser detectados, contudo elas devem ser utilizadas para verificações externas de bolsos em geral. Evitar introduzir a mão no bolso do revistado quando perceber objeto que possa contaminar o revistador como agulhas ou objetos cortantes. Como já foi dito, a região da cintura deve ser sempre priorizada, pois dá fácil acesso ao armamento possivelmente portado pela pessoa. 90 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 91 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Condução a repartição pública competente. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Coleta de dados, apreensão de objetos, identificação de testemunhas. 2. Apresentação da ocorrência na repartição pública competente. 3. Embarque das partes na viatura. 4. Colocação da algema no (s) infrator (es) da lei. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Proceder busca pessoal, conforme POP 3.02.07 2. Algemar conforme POP 1.02.02 3. Auxiliar o embarque na viatura de forma que o conduzido não venha a se auto- lesionar em portas ou janelas da viatura, conforme fig. 1 a 6. 4. Reunir dados e partes da ocorrência, inclusive testemunhas. 5. Verificar qual o Distrito Integrado de Polícia, Delegacia Especializada ou outro órgão competente. 6. Deslocar-se para a repartição pública competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as pessoas envolvidas estejam identificadas e revistadas, conforme POP 3.02.04 e 3.02.07. 2. Que os infratores da lei já estejam algemados, conforme POP 1.02.02. 3. Que as pessoas embarcadas na viatura não sejam lesionadas em virtude do embarque. 4. Que todos os dados necessários sejam obtidos e registrados. 5. Que as testemunhas sejam conduzidas separadamente do(s) infrator (es) da lei. 6. Que todos os objetos, instrumentos de crime sejam apreendidos e apresentados à autoridade correspondente. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver dúvidas quanto à repartição pública competente para o atendimento da ocorrência, solicitar esclarecimentos do CECOPOM. 2. Se alguma das pessoas envolvidas estiver lesionada, identificar testemunha do fato e providenciar o devido atendimento antes da apresentação na repartição pública competente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de reunir os dados necessários à apresentação da ocorrência. 2. Deixar de apresentar as partes à repartição pública competente (testemunhas, vítimas e autores). 3. Deixar de algemar infrator (es), obedecendo a legislação em vigor. 4. Deixar de providenciar atendimento à(s) pessoa (s) lesionada (s). 5. Conduzir no mesmo ambiente da viatura o(s) infrator (es) da lei e as demais partes. 6. Deixar, a autoridade policial judiciária ou os seus agentes, de receber ou dar prosseguimento à ocorrência criminal quando originada ou concluída dentro de sua subárea de responsabilidade. 92 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00 NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI. MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02; 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 4. Armamento; 5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC, conforme POP n° 1.05.03; 6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrência 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.01); Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP nº 3.02.02); Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº 3.02.03); Atendimento Identificação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP n° 3.03.01); Abordagem a pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP n° 3.03.02); Busca pessoal (Vide POP n° 3.02.07); Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP n° 3.02.08); Apresentação da ocorrência Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP n° 3.02.09); Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP n° 3.2.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional; M-2 2 – Busca Pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal 3 – Busca Pessoal em Mulheres Art. 249 do Código de Processo Penal 4 – Comunicação IP – 02 PMAM 5 – Deslocamento para o local de ocorrência Art. 29, inciso VII, de a a d, do Código de TrânsitoBrasileiro 6 – Resistência por parte da pessoa a ser abordada Desobediência (Art. 330), desacato (Art. 331) e resistência (Art. 329 todos do Código Penal); Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 – Prisão em flagrante Art. 301, 302 e 303 do Código Penal 8 – Condução das partes Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art. 234, § 1º, e Art. 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do STF. 93 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI PROCESSO: 3.03.00 PROCEDIMENTO: 3.03.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. RESPONSÁVEL: Equipe policial. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de terceiros ali presentes e da(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em atitude(s) suspeita(s) ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurança Pública; 2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas para que não haja riscos a terceiros; 3. Verificar possíveis rotas de fuga; 4. Verificar se a iluminação do local é adequada; 5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura à distância. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, a(s) qual(is) deve(m) ser abordada(s); 2. Que seja realizada a análise adequada do ambiente para que a abordagem seja feita com o melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade policial. AÇÕES CORRETIVAS Se o local não for mais adequado à abordagem evitar fazê-lo até que seja possível, uma ação com maior segurança. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, o que impedirá uma ação preventiva e/ou repressiva imediata da polícia na questão da Segurança Pública; 2. Escolher local inadequado à abordagem, o qual ofereça riscos à equipe ou terceiros envolvidos. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) INFRATORA (S) DA LEI PROCESSO: 3.03.00 PROCEDIMENTO: 3.03.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a(s) REVISADO EM: 21.05.2022 Nº DA REVISÃO: pessoa(s) infratora(s) da Lei. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Comando verbal do Policial Militar comandante da equipe. para que a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei se submeta (m) à abordagem; 2. Aproximação ao(s) infrator(es) a ser(em) abordado(s); 3. O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 94 4. Prisão da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Certificar-se das condições de segurança do ambiente, antes de se aproximar da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 2. Observar o risco extremado antes de iniciar a verbalização, agindo o Policial Militar comandante da equipe. na redução ao máximo o potencial de reação ofensiva do(s) infrator(es); 3. Aproximar-se atentamente, não excedendo a distância que permita ao policial uma atitude evasiva e defensiva, em caso de reação do(s) infrator(es); 4. Manter as armas empunhadas em condições de uso, com o dedo fora do gatilho, sendo que um dos policiais desempenhará a função de Segurança, enquanto o outro executará a aproximação, uso de algemas e busca pessoal. (POP n° 1.02.02 e 3.02.07); 5. Verbalizar através de um comando de voz firme, alto e claro, proferindo o Policial Militar comandante da equipe. as seguintes palavras: “POLÍCIA! DEITADO! NO CHÃO! BRAÇOS ABERTOS! MÃOS ESPALMADAS PARA CIMA!”. Persistindo a desobediência, o policial deverá insistir verbalmente para o cumprimento das determinações legais, adotando o uso diferenciado da força; 6. Verbalizar, diante de um infrator da Lei empunhando uma arma, ordenando: “POLÍCIA! SOLTA A ARMA!”, (SEMPRE VISUALIZANDO AS MÃOS DOS INFRATORES), insistindo quantas vezes forem necessárias, a fim de que o policial esteja amparado pela excludente de ilicitude da legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal. Caso haja a tentativa por parte do infrator da Lei em apontar arma para os policiais, estes empregam arma de fogo, revidando a injusta agressão; 7. Iniciar a aproximação após o cumprimento das determinações do Policial Militar comandante da equipe. aos infratores da Lei, sendo que estes deverão se encontrar na posição adequada para aproximação do policial encarregado da busca; 8. Colocar sua arma no coldre devendo fechá-lo antes de iniciar a aproximação à(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 9. Manter especial atenção às mãos do(s) infrator(es) durante toda a abordagem; 10. Posicionar-se lateralmente em relação ao Revistador, estando o Segurança com sua arma em condições de uso, evitando tê-lo entre em sua linha de tiro e olhando atentamente para o(s) infrator(es), chamando sempre a atenção e não perdendo sua vigilância durante toda a ação; 11. Algemar o(s) infrator(es) da Lei, conforme POP n° 1.02.02, em seguida proceder busca pessoal, devendo procurar armas, em primeira instância, posteriormente qualquer objeto relacionado com práticas delituosas tais como: entorpecentes; documentos e objetos não pertencentes ao revistado e o que achar suspeito; Preferir o uso de força menos letal, empregando a arma de fogo somente em condições de extrema necessidade, face à agressão de grande potencial lesivo à integridade física e à vida dos policiais, praticada pelo(s) infrator(es). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que toda(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei seja(m), sob os parâmetros da Segurança Pública, abordada(s), algemada(s), submetida(s) à busca pessoal e devidamente conduzida(s); 2. Que a ação policial seja coordenada, segura e eficaz; Que haja proporcionalidade no uso da força, em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver reação, a ação policial deve ser proporcional a ela; 2. Se for constatada a possibilidade de reação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ou o surgimento de um novo fator de risco, deverá alertar seu(s) companheiro(s), de forma que lhes permita a adoção de uma medida de contenção e controle ou busca de abrigos, ou coberturas mais 95 adequadas; 3. Se a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ficar(em) nervosa(s), procurar desencorajá-la(s) no sentido de proceder a uma reação ou ofensa, deixando claro que a intenção da Polícia não é a de feri- la(s); 4. Se ocorrerem reações violentas por parte da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, providenciar socorro pré-hospitalar ou médico o mais rapidamente possível. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Permitir que o(s) abordado(s) empreenda(m) fuga; 2. Deixar de tomar as medidas legais para que ocorra a captura da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 3. Faltar com as regras de segurança na sua ação (cruzar constantemente a linha de tiro, manter o dedo no gatilho, etc.); 4. Agir com excesso e/ou abuso de poder, envolvendo-se emocionalmente na ação; 5. Agir de maneira descoordenada, sem qualquer sequência lógica ou com mais de um policial determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confusão e embaraço; 6. Sacar a arma e a apontar incorreta e desnecessariamente; Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional. MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.04.00 NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme n°1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03. 6.Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrência. (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência. (Vide POP Nº 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência. (Vide POP Nº 3.02.03). Adoção de medidas específicas 4. Abordagem a veículo sob fundada suspeita (Vide POP Nº 3.04.01). Condução 5. Condução da(s) parte(s). (Vide POP Nº 3.02.08) Apresentação da ocorrência 6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente. (Vide POP Nº 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrência. (Vide POP Nº 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL 96 DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional; M-2 2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 3 – Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Código de Processo Penal 4 – Comunicação IP – 02 PMAM 5 – Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito Brasileiro 6 – Resistência por parte da pessoa a ser abordada Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e resistência (Art 329 todos do Código Penal); Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal 8 – Condução das partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, § 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do STF. 9 – Fiscalização do Veículo e do Condutor Art 23, III, do Código de Trânsito Brasileiro. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A VEÍCULO SOB FUNDADA SUSPEITA PROCESSO: 3.04.00 PROCEDIMENTO: 3.04.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo sob fundada suspeita com 02 policiais. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Impacto da chegada para a abordagem. 2. Desocupação do veículo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 97 1. Visualizar a(s) pessoa(s) no interior do veículo, solicitando apoio se houver superioridade numérica evidente. 2. Determinar que o condutor do veículo sob condição de fundada suspeita pare, através de um toque dos alarmes sonoros e um sinal com o farol. 3. Informar ao CECOPOM a situação e local da abordagem; 4. Parar a viatura a distância aproximada e segura, entre 3 a 5 metros de distância, imediatamente atrás, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veículo abordado, angulando a viatura para a esquerda e girando todo o volante à esquerda após a parada, proporcionando mais segurança no momento do desembarque e na formação do teatro de abordagem, conforme fig.1. 5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condição de pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento, bem como as luzes intermitentes e o pisca alerta ligados. 6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Policial Militar comandante da equipe. irá proferir as seguintes palavras:.“POLÍCIA! MOTORISTA, DESLIGUE O VEÍCULO, DESÇA COM AS MÃOS SOBRE A NUCA, COM DEDOS ENTRELAÇADOS E CAMINHE PARA TRÁS DO PORTA MALAS, SEMPRE DE COSTAS PARA MIM! TEM MAIS ALGUÉM NO VEÍCULO? PASSAGEIROS, DESÇAM DO VEÍCULO COM AS MÃOS SOBRE A NUCA COM DEDOS ENTRELAÇADOS E CAMINHEM PARA TRÁS DO PORTA MALAS DE COSTAS PARA MIM.” Será, ainda, determinado que mantenham as portas abertas. (fig 3 e 4) 7. Nesse momento o comandante dará um sinal para que seja realizado o desembarque da guarnição, os quais deverão realizar a abertura do leque de abordagem no espaço seguro deixado pela viatura. Irão caminhar em direção ao veículo com o armamento engajado, de maneira dinâmica, evitando sempre o posicionamento na linha de tiro um do outro. O comandante da equipe então irá fazer a varredura do veículo, verificando se no interior não ficou algum indivíduo. Deverá adotar tomada de ângulo, de maneira segura. 8. A busca será realizada estando os abordados com as mãos na nuca e os dedos entrelaçados, aplicando-se a chave de dedo. 9. Proceder a busca pessoal pelo motorista, sempre puxando o revistado um passo atrás dos demais abordados, para manter distância segura, enquanto o policial Responsável da Equipe fará a segurança do procedimento. Durante a busca somente a equipe se movimenta. Deverá ser observado o controle de cano por parte do segurança. Quando houver mais de um abordado, o segurança da equipe deverá posicionar-se em local onde possa visualizar os suspeitos da melhor maneira, fazendo controle de cano e sem varrer a costa do revistador. 10. Determinar após o término da busca pessoal, que o(s) abordado(s) se posicione(m) na calçada ao lado Policial Militar comandante da equipe.. 11. Proceder a vistoria no veículo, inclusive o policial Motorista irá verificar o porta- malas, conforme fig. 8, 9 e 10. 12. Solicitar a documentação pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentação do veículo, que recolhida pelo policial Motorista, será feita a verificação da documentação junto à tecnologia embarcada ou CECOPOM, conforme fig. 11. 13. Entregar toda a documentação ao Responsável, quando nada for constatado na verificação, sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietário(s). Os 98 policiais serão cordiais e o policial Responsável se identificará e procederá a liberação do(s) abordado(s), aguardando a saída do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.12. 14. Atuar, conforme POP n° 3.05.00, ao se constatar indícios ou materialidade de crime. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as pessoas em condição de fundadas suspeitas sejam identificadas pela equipe. 2. Que a abordagem policial baseada na condição de fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a população circulante e o(s) abordado(s). 4. Que numa possível reação, a equipe esteja preparada para o confronto. 5. Que cada policial se exponha o mínimo possível. 6. Que a(s) pessoa(s) em condição defundada(s) suspeita(s) não tenha(m) possibilidade(s) de reação durante a abordagem. 7. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANÇA. 8. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o veículo possuir película (insul-film), o policial Responsável, deverá utilizar as técnicas de “vistoria por fatiamento” e a “tomada de ângulo”, quando for constatar a existência ou não de pessoas no interior do veículo abordado, com a abertura da porta de trás. 2. Se o policial Responsável for surpreendido pela presença de outra(s) pessoa(s) no interior do veículo, quando da inspeção visual interna, deverá posicionar sua arma na posição de pronto, ou seja, deverá enquadrar a pessoa determinando: “DESÇA COM AS MÃOS NA CABEÇA E SE POSICIONE JUNTO AOS DEMAIS ABORDADO(S)”. 3. Utilizar o uso diferenciado da força, quando não houver o cumprimento das determinações apresentadas pela equipe. 4. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver evasão dos suspeitos no veículo, iniciar imediatamente o acompanhamento do veículo, tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres e qualquer outro prejuízo de ordem material. 5. Atualizar continuamente a posição do veículo suspeito e o provável destino adotado, quando da realização de acompanhamento. 6. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, após ser informado sobre evasão de veículo suspeito, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos predeterminados para condução de cerco. 7. Se for constatada infração de trânsito, proceder de acordo com a legislação específica. POSSIBILIDADES DE ERROS1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado. 2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial, encorrendo em abuso de autoridade. 3. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados após a busca pessoal, não fazendo o uso diferenciado da força. 4. Posicionar incorretamente a viatura atrás do veículo a ser abordado. 5. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial. 6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 99 7. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão. 8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 9. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura, para a constatação da existência ou não de outra(s) pessoa(s). 10. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, não conferir a documentação do(s) abordado(s) e do veículo. 11. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evasão de veículo suspeito, não possibilitando o início ao cerco devido. 12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no entorno do veículo suspeito. 13. Deixar de respeitar as normas de trânsito. Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 100 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 101 Figura 11 Figura 12 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA PROCESSO: 3.04.00 PROCEDIMENTO: 3.04.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a motocicleta sob condição de fundada suspeita com 02 policiais. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 3. Impacto da chegada para a abordagem. 4. Desocupação da motocicleta pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal. 5. Retirada do capacete. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Visualizar a pessoa que conduz a motocicleta e demais ocupantes, solicitando apoio se constatada a necessidade. 2. Determinar que o condutor da motocicleta sob suspeita pare, através de um toque dos alarmes sonoros e um sinal com o farol. 3. Informar ao CECOPOM a situação e local da abordagem; 4. Parar a viatura a distância aproximada e segura, imediatamente atrás da motocicleta abordada, conforme fig.1. 5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condição de pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento, bem como as luzes intermitentes e o alerta ligados. 6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Responsável pela equipe irá proferir as seguintes palavras: “POLÍCIA! MOTOCICLISTA, DESLIGUE A MOTICICLETA, DESÇA(M) COM AS MÃOS SOBRE O CAPACETE”. conforme fig. 3. 7. Verbalizar ao(s) abordado(s), proferindo ainda o Responsável pela equipe: “VENHA(M) PARA TRÁS DA MOTOCICLETAS MANTENDO AS MÃOS SOBRE O CAPACETE, DE COSTAS PARA A VIATURA, ABRA(M) AS PERNAS E OLHE(M) PARA FRENTE”, conforme fig. 5. Adotar a posição desembarcado, a frente da viatura, conforme fig. 4. 8. Proceder a busca pessoal pelo motorista, enquanto o policial Responsável da Equipe fará a segurança do procedimento, conforme fig. 6. Durante a busca somente a equipe se movimenta, 102 seguindo o método adotado na busca dos passageiros de carro. 9. Determinar após o término da busca pessoal, que o condutor da motocicleta retire o capacete e repasse ao revistador para inspeção interna, que na existência de mais ocupantes, realizar o referido procedimentos com todos, deixando os capacetes revistados sobre o capo da viatura, conforme fig. 7, 8, 9 e 10. 10. Determinar que o(s) abordado(s) permaneça(m) na lateral da via, solicitando a documentação pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentação da motocicleta, que recolhida pelo policial Motorista, será feita a verificação da documentação junto à tecnologia embarcada ou CECOPOM, conforme fig. 11 e 12. 11. Proceder a vistoria na motociclista, inclusive o policial Motorista irá verificar a compatibilidade da numeração do chassis, conforme fig. 13. Entregar toda a documentação ao Responsável, quando nada for constatado na verificação, sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietário(s), como também o(s) capacete(s). Os policiais serão cordiais e o policial Responsável se identificará e procederá a liberação do(s) abordado(s), aguardando a saída do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.14. 12. Atuar, conforme POP n° 3.05.00, ao se constatar indícios ou materialidade de crime. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas pela equipe. 2. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a população circulante e o(s) abordado(s). 3. Que numa possível reação, a equipe esteja preparada para o confronto. 4. Que cada policial se exponha o mínimo possível. 5. Que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não tenha(m) possibilidade(s) de reação durante a abordagem. 6. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANÇA. 7. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento. AÇÕES CORRETIVAS 1. Utilizar o uso diferenciado da força, quando não houver o cumprimento das determinações apresentadas pela equipe. 2. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver evasão dos suspeitos na motocicleta, iniciar imediatamente o acompanhamento do veículo, tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres e qualquer outro prejuízo de ordem material. 3. Atualizar continuamente a posição da motocicleta suspeito e o provável destino adotado, quando da realização de acompanhamento. 4. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, após ser informado sobre evasão da motocicleta suspeita, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos predeterminados para condução de cerco. Se for constatada infração de trânsito, proceder de acordo com a legislação específica. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada da motocicleta a ser abordado. 2. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados, não fazendo o uso diferenciado da força. 3. Posicionar incorretamente a viatura atrás da motocicleta a ser abordado. 4. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial. 5. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 6. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão. 7. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 8. Deixar de conferir a documentação do(s) abordado(s) e da motocicleta, bem como, deixar de 103 proceder a vistoria veicular. 9. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evasão de motocicleta suspeita, não possibilitando o início ao cerco devido. 10. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no entorno do veículo suspeito. 11. Deixar de respeitar as normas de trânsito. Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 104 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 105 Figura 13 Figura 14 MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.05.00 NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA LEI. MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conformePOP n° 1.05.03. 6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 7. Relação de veículos furtados /roubados. 8. Relação de foragidos da justiça. 9. Formulário para registro de auto vistoriado. 10. Farol auxiliar portátil. 11. Fita para isolamento de local de crime. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03). Adoção de medidas específicas 4. Abordagem a veículo ocupado por infrator(es) da lei (Vide POP Nº 3.05.01). Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). Apresentação da ocorrência 6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL 106 DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional; M-2 2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 3 – Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Código de Processo Penal 4 – Comunicação IP – 02 PMAM 5 – Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito Brasileiro 6 – Resistência por parte da pessoa a ser abordada Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e resistência (Art 329 todos do Código Penal); Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal 8 – Condução das partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, § 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do STF. 9 - Fiscalização do Veículo e do Condutor Art 23, III, do Código de Trânsito Brasileiro. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA LEI PROCESSO: 3.05.00 PROCEDIMENTO: 3.05.01 ESTEBELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo ocupado por infrator(es) da lei. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. REVISADO EM: 21.05.2022 Nº REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Impacto da chegada para a abordagem. 2. Desocupação do veículo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Visualizar o veículo ocupado por infrator(es) da lei e, imediatamente, comunicar ao Supervisor ou Coordenar de Policiamento, a fim de que sejam realizados o acompanhamento e cerco do veículo, se necessário. Atentar para possibilidade de haver vítima/refém no interior do veículo suspeito, solicitando, neste caso, o apoio da unidade especializada. 2. Acompanhar o veículo e transmitir via rádio ao CECOPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo alvo e o sentido de sua trajetória, a fim de que seja realizado o cerco, conforme a necessidade. 3. Confirmar o apoio solicitado, e verificado o local adequado para a interceptação, realizar a aproximação pela retaguarda do veículo alvo dando ordem de parada, através dos dispositivos de alarmes sonoros e dispositivos de luzes intermitentes, bem como do alerta e faróis da viatura. 4. Parar a viatura da frente a uma distância aproximada e segura, imediatamente atrás do veículo alvo, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veículo abordado. A viatura em apoio para à retaguarda e na diagonal em relação a primeira, bloqueando fluxo de pedestres e veículos no local da abordagem. Conforme Fig. 1, 2 e 3. 107 5. Utilizar o armamento em condição de uso, enquadrando os infratores, os policiais se posicionam semiembarcado, permanecendo com as portas abertas e o motor em funcionamento, bem como com as luzes intermitentes e o alerta ligados e no primeiro momento da abordagem, o Responsável pela primeira equipe verbaliza: “POLÍCIA! MOTORISTA, DESLIGUE O VEÍCULO. MANTENHA(M) AS MÃOS ONDE EU POSSA VÊ-LAS”. Conforme Fig. 4 e 5. 6. Dar sequência a verbalização, no qual o Responsável diz ao(s) ocupante(s) do veículo: “DESÇA(M) COM AS MÃOS SOBRE A NUCA! VENHA(M) EM MINHA DIREÇÃO!”. Conforme Fig. 6, 7 e 8. 7. Determinar Quando a(s) pessoa(s) atingir(em) a metade da distância entre o veículo e a primeira viatura: “DEITE(M)-SE NO CHÃO COM OS BRAÇOS ESTENDIDOS E COM AS PALMAS DA MÃOS VOLTADAS PARA CIMA!”. Conforme Fig. 9. 8. Aproximar-se somente depois do(s) infrator(res) estarem na posição determinada anteriormente, com arma em condições de uso. O Policial Militar comandante da equipe. de abordagem de apoio utilizará a técnica de redução de silhueta, tomada de ângulo e fatiamento para verificar se não há mais nenhum outro ocupante no interior do veículo. Conforme Fig. 10. 9. Posicionar-se à direita da viatura de apoio, no qual o policial motorista empunhará a arma em condições de uso e permanecerá na segurança da retaguarda. Conforme Fig. 11. 10. Confirmar que o motorista da primeira equipe estará devidamente seguro pelos policiais da outra equipe, colocando sua arma no coldre e fechando-o. Em seguida procederá com a colocação das algemas seguindo o previsto no POP n° 1.02.02. Depois do(s) infrator(res) algemados partirá o policial para a busca pessoal e veicular conforme POP n° 3.02.07. 11. Verificar a real condição de vítima ou infrator da lei. A primeira equipe irá conduzir o(s) infrator(es) solicitando que a equipe de apoio conduza a(s) vítima(s) para a repartição pública competente ou Pronto Socorro, se for o caso. 12. Retornar os policiais para a posição anterior, se abrigando, quando constatada a presença de outro(s) ocupante(s) no veículo, a fim de que sejam reiniciadas as verbalizações e, se for o caso, as negociações preliminares, forçando o desembarque do veículo. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a equipe haja com segurança observando princípios como: superioridade numérica, superioridade de armamento, equipamentos de proteção individual e demais condutas operacionais que minimizem os riscos ao policial, decorrentes de uma possível agressão por parte do(s) infrator(es) da lei. 2. Que a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei capturada(s) sejam presas pela equipe. 3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro e adequado, tanto para a equipe, como para os transeuntes e abordados. 4. Que numa possível agressão, a equipe esteja em plena condição reagir e controlar o(os) infrator(es). 5. Que cada policial se exponha o mínimo possível. 6. Que a ação desencadeada pela equipe seja eficaz o suficiente para que a(s) pessoa(s) infratora(s) não tenham possibilidades de reação durante a abordagem. 7. Que a equipe esteja a todo momento segura nas suas laterais e à retaguarda. Que os policiais hajam dentro dos princípios da legalidade e sejam respeitosos durante todo o procedimento. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o veículo possuir película (insul-film), o policial Responsável deverá utilizar as técnicas de “vistoria por fatiamento e tomada de angulo”, quando for constatar a existência ou não de pessoas no interior do veículo abordado. 2. Se o Responsável for surpreendido pela presença de outra(s) pessoa(s) no interior do veículo, quando da inspeção visual interna, deverá procurar se proteger verbalizando energicamente 108 para que a mesmo saia do automóvel nas mesmas condições dos demais ocupantes. 3. Se não houver cumprimento das determinações apresentadas anteriormente, e esgotando os meios de resposta disponíveis pela equipe no uso diferenciado da força, realizar o cerco e contenção do(s) infrator(es), solicitando apoio das Unidades Especializadas, conforme a necessidade. 4. Se for constatado que há pessoa(s) na condição de vítima(s) acalmá-la(s). 5. Se ocorrer evasão dos infratores no veículo, o Responsável da equipe informará de imediato ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento e iniciará imediatamente o acompanhamento do veículo, tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentosA PÉ ........................................ 51 10 MÓDULO 2 - POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ................................................................... 52 11 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00 .......................................................................... 53 11.1 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ......................................................................................... 53 11.1.1 PROCEDIMENTO: 2.01.01 ........................................................................................................ 53 11.1.2 REUNIÃO COMUNITÁRIA ...................................................................................................... 53 11.1.3 PROCEDIMENTO: 2.01.02 ........................................................................................................ 54 11.1.4 VISITA COMUNITÁRIA .......................................................................................................... 54 11.1.5 PROCEDIMENTO: 2.01.03 ........................................................................................................ 55 11.1.6 VISITA SOLIDÁRIA ................................................................................................................. 55 11.1.7 PROCEDIMENTO: 2.01.04 ........................................................................................................ 56 11.1.8 REGISTRO DA PRODUTIVIDADE ......................................................................................... 56 12 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00........................................................................... 57 12.1 COMUNICAÇÃO SOCIAL ........................................................................................................ 57 12.1.1 PROCEDIMENTO: 2.02.01 ........................................................................................................ 58 12.1.2 OCORRÊNCIAS ORDINÁRIAS, EXTRAORDINÁRIAS E INSTITUCIONAIS ................... 58 13 MÓDULO 3 - POLICIAMENTO PREVENTIVO-REPRESSIVO ........................................... 59 14 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00........................................................................... 59 14.1 USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL ..................................................................... 59 14.1.1 PROCEDIMENTO: 3.01.01 ........................................................................................................ 59 14.1.2 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM AS MÃOS LIVRES OU PORTANDO OBJETO COMUM NÃO LETAL ................................................................................... 60 14.1.3 PROCEDIMENTO: 3.01.02 ........................................................................................................ 61 14.1.4 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM INSTRUMENTOS CONTUNDENTES QUE REPRESENTEM RISCO EM POTENCIAL PARA O POLICIAL MILITAR ................................................................................................................................................................ 61 14.1.5 PROCEDIMENTO: 3.01.03 ........................................................................................................ 62 14.1.6 PESSOA INFRATORA DA LEI EMPUNHANDO INSTRUMENTO CORTANTE/ PERFURANTE ....................................................................................................................................... 62 14.1.7 PROCEDIMENTO: 3.01.04 ........................................................................................................ 64 14.1.8 PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA EMPUNHANDO ARMA DE FOGO .................................................................................................. 64 14.1.9 PROCEDIMENTO: 3.01.05 ....................................................................................................... 65 14.1.10 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA, COM MÁ VISUALIZAÇÃO DAS MÃOS .................................................................................................................................................... 65 14.1.11 PROCEDIMENTO: 3.01.06 ...................................................................................................... 65 14.1.12 PESSOA INFRATORA DA LEI COM ARMA DE FOGO NA MÃO E PELAS COSTAS ... 65 14.1.13 PROCEDIMENTO: 3.01.07 ...................................................................................................... 67 14.1.14 PESSOA INFRATORA DA LEI DE COSTAS PARA O POLICIAL E DISPARANDO A ARMA DE FOGO PARA TRÁS .......................................................................................................... 67 14.1.15 PROCEDIMENTO: 3.01.08 ..................................................................................................... 68 14.1.14 PESSOA INFRATORA DA LEI EM AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE COM ARMA DE FOGO PELA FRENTE OU DE LADO .......................................................................................... 68 14.1.13 PROCEDIMENTO: 3.01.09 ...................................................................................................... 69 14.1.14 CRIANÇAS, ADOLESCENTES E IDOSOS DESARMADOS .............................................. 69 14.1.15 PROCEDIMENTO: 3.01.10 ..................................................................................................... 70 14.1.16 PESSSOA INFRATORA DA LEI DISPARANDO ARMA DE FOGO EM LOCAL COM PRESENÇA DE PÚBLICO.................................................................................................................... 70 14.1.17 PROCEDIMENTO: 3.01.11 ...................................................................................................... 72 14.1.16 POLICIAL CIVIL - PC, POLICIAL FEDERAL - PF, POLICIAL MILITAR - PM, MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – FA .................................................................................. 72 14.1.19 PROCEDIMENTO: 3.01.12 ...................................................................................................... 73 14.1.20 PESSSOA INFRATORA DA LEI COM COLETE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA, EM SITUAÇÃO DE AGRESSÃO COM ARMA DE FOGO ...................................................................... 73 14.1.21 PROCEDIMENTO: 3.01.13 ...................................................................................................... 74 14.1.22 SEQUESTRADOR (CAPTOR) ARMADO AMEAÇANDO O SEQUESTRADO (REFÉM) 74 14.1.23 PROCEDIMENTO: 3.01.14 ...................................................................................................... 75 14.1.24 VEÍCULO EM SITUAÇÃO DE FUGA OU EVASÃO. RESPONSÁVEL: POLICIAL MILITAR COMANDANTE DA EQUIPE ........................................................................................... 75 14.1.25 PROCEDIMENTO: 3.01.15 ...................................................................................................... 76 14.1.26 INFRATORES DA LEI HOMIZIADOS EM EDIFICAÇÕES EXTERNAR, CORREDORES, JANELAS, NA VIRADA DE ESQUINAS E VERIFICAÇÃO DE MUROS ...................................... 76 15 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00........................................................................... 77 15.1 ABORDAGEM A PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA .......................... 77 15.1.1 PROCEDIMENTO: 3.02.01 ........................................................................................................ 78 15.1.2 CONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA .................................................................................... 78 15.1.3 PROCEDIMENTO: 3.02.02 ........................................................................................................ 81 15.1.4 DESLOCAMENTIO PARA O LOCAL DA OCORRÊNCIA ................................................... 81 15.1.5 PROCEDIMENTO: 3.02.03 ........................................................................................................ 82de pedestres e qualquer outro prejuízo de ordem material, atualizando continuamente a posição do veículo e o provável destino a ser adotado. 6. Se for informado sobre evasão do veículo com o(s) infrator(es), o Supervisor ou Coordenador do Policiamento deslocará as viaturas sob seu comandamento para os pontos predeterminados para se conduzir um cerco em torno dos infratores. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado. 2. Deixar de adotar a posição de pronto emprego para o armamento. 3. Posicionar incorretamente a viatura atrás do veículo a ser abordado. 4. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial e do apoio. 5. Deixar de observar os princípios básicos para a abordagem. 6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 7. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão. 8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 9. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura, para a constatação da existência ou não de outra(s) pessoa(s) em seu interior. 10. Deixar de realizar o bloqueio do fluxo de veículos e pedestres no local da abordagem, bem como não realizar a segurança da retaguarda. 11. Deixar de comunicar ao Supervisor ou Coordenador de Policiamento a evasão de veículo com infratores, não possibilitando o início ao cerco devido. 12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no entorno do veículo com infratores. Figura 1 Figura 2 109 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 110 Figura 9 Figura 10 Figura 11 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00 NOME DO PROCESSO: ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA EM HORÁRIO DE FOLGA. MATERIAL NECESSÁRIO Traje civil ou qualquer uniforme. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Inteiração da solicitação para o atendimento da ocorrência (VIDE POP n° 3.06.01). Observação Observação do local e coleta das informações (VIDE POP n° 3.06.02). Atuação Ação do Policial Militar e do Policial Civil de folga (VIDE POP n° 3.06.03). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Deslocamento para o local de ocorrência Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro 111 Condução das Partes Para uso de algemas, Súmula vinculante n° 11; art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente OBRIGAÇÃO CF/88 – CPP – CPPM – Lei n° 2271/94, Estatuto da Polícia Civil ESCLARECIMENTOS: Item 01 - Deslocamento para local de ocorrência: vide art. 29, inciso VII do CTB: “O Trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas”: VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições: a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência; d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código”. Atentar para que, durante o deslocamento, ao aproximar-se do local da ocorrência, reduza a velocidade e procure observar a movimentação, pois, quando se está em baixa velocidade, aumenta possibilidade de detectar a ocorrência de fatos que se destacam dentro da situação normal, fatos estes que podem ter correlação com a ocorrência a ser atendida. Item 02 - Condução das partes: vide Súmula vinculante n° 11 para uso de algemas e Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto à condução destes: “art. 178 - O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade”. Observação: “não esquecer de efetuar a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na viatura”. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS OCORRÊNCIA CRIMINAL EM HORÁRIO DE FOLGA PROCESSO: 3.06.00 PROCEDIMENTO 3.06.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Inteiração da solicitação para o atendimento da ocorrência. RESPONSÁVEL: Policial. REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Coleta prévia de informação; 2. Dirigir-se ao local da ocorrência. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 112 1. Contato com o solicitante; 2. Avaliação do seu grau de lucidez e isenção; 3. Reconhecer a natureza criminal do fato; 4. Colher junto ao solicitante, informações prévias quanto ao local, número de participantes, uso de arma e meio de transporte, bem como sua relação com as partes (parentesco, amizade, etc.); 5. Solicitar reforço policial; 6. Aproximar-se do local e iniciar a observação, se estiver armado. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial tenha convicção de que uma prática criminal está em curso num local certo e sabido; 2. Que as informações prévias, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam produzidas. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o solicitante suscitou falta de credibilidade, considerar a possibilidade de ele estar envolvido na prática criminosa; 2. Se for impossível a obtenção de informações prévias sobre a situação, solicitar reforço imediato, antes de se dirigir às proximidades do local. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de atender a solicitação; 2. Deixar de averiguar a situação e informações apresentadas pelo solicitante; 3. Agir precipitadamente, deixando de colher todas as informações das quais o solicitante é portador; 4. Aproximar-se do local sem estar devidamente coberto e abrigado; 5. Deixar de averiguar o nível de envolvimento do solicitante com a situação atendida. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS OCORRÊNCIA CRIMINAL EM HORÁRIO DE FOLGA PROCESSO: 3.06.00 PROCEDIMENTO: 3.06.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Observação do local e coleta das informações. RESPONSÁVEL: Policial REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Chegada às proximidades do local do suposto crime; 2. Escolha de local adequado para observação; 3. Contatos com pessoas presentes no local de crime. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 113 1. Aproximação segura do local do suposto delito; 2. Escolha de um ponto para se abrigar e observar; 3. Constatar pela observação ou outro meio, quando possível, enquanto aguarda o reforço: a. a existência do fato; b. o número de pessoas envolvidas; c. a existência de reféns; d. a existência de agentes externos; e. meios de transportes utilizados; f. armas empregadas; g. vítima e sua integridade física. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial se aproxime do local dos fatos de forma segura e propícia para observação; 2. Que o policial escolha um local seguro e adequado para obter o máximo de informações da ocorrência e possa, ao mesmo tempo, constatar a chegada do reforço; 3. Que o policial obtenha todas as informações necessárias para o planejamento da ação de reação. AÇÕESCORRETIVAS 1. Se o local não oferecer ponto de observação seguro, aguardar o reforço; 2. Se perceber ou for informado de que existem criminosos no ambiente externo ao fato, aguardar o reforço; 3. Se, enquanto observa, verificar a existência de disparo de tiro, pessoas feridas, deve se manter abrigado, colher informações úteis, como características das pessoas e objetos (armas e veículos), direção de evasão e, se possível, irradiar. Caso contrário, dar o início ao socorro à vítima ferida, se as circunstâncias permitirem, senão aguardar o reforço. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Aproximar-se de forma desprotegida e facilitando sua visibilidade por parte do(s) criminoso(s); 2. Escolher local de observação inseguro ou de difícil coleta de informações; 3. Deixar de constatar a aproximação do reforço policial para evitar o grau de risco na atuação dos policiais. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS OCORRÊNCIA CRIMINAL EM HORÁRIO DE FOLGA PROCESSO: 3.06.00 PROCEDIMENTO: 3.06.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ação do Policial Militar em horário de folga. RESPONSÁVEL: Policial REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Identificar-se com clareza para o reforço policial; 2. Informar ao reforço policial os detalhes da ocorrência; 3. Identificação de ocorrência envolvendo reféns. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 114 1. Aguardar a chegada do reforço; 2. Contatar o reforço policial, informando-lhe do que ocorre; 3. Permanecer na retaguarda, permitindo que o reforço policial aja; 4. Aguardar do lado de fora em local seguro, enquanto o reforço policial atua; 5. Comunicar-se com o CECOPOM, se for o caso; 6. Contatar com outros policiais de serviço que comparecerem posteriormente ao local de ocorrência, informando-lhes a respeito dos fatos. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial de folga não seja imprudente e não se exponha a riscos desnecessários; 2. Que o policial de folga consiga avaliar com precisão os atos em curso; 3. Que o policial de folga se identifique aos seus colegas de serviço e os oriente nas ações de reação; 4. Que o policial militar de folga se lembre que está em trajes civis e, assim, não deve agir diretamente na resolução da ocorrência e, sendo policial civil, deve aguardar reforço; 5. Que o policial de folga apoie integralmente os seus colegas nas ações de retaguarda. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se os infratores saírem do local de crime, antes da presença do reforço, buscar proteção e, se possível, não reagir; 2. Se houver necessidade de ação, proceder com prudência, segurança e de acordo com a boa técnica; 3. Se o local do crime está em ambiente onde o policial é frequentador ou muito conhecido, deve evitar se expor ao máximo, deixando que os policiais de serviço adotem todas as providências. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de aguardar a chegada de reforço; 2. Deixar de transmitir as informações para os policiais de serviço; 3. Participar indevidamente das ações, juntamente com os policiais de serviço; 4. Comandar as ações, estando em trajes civis, mesmo em nível hierárquico superior em relação aos policiais de serviço; 5. Deixar de adotar procedimentos específicos, quando a ocorrência o exigir, a exemplo de refém. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00 NOME DO PROCESSO: MORTE DE POLICIAL MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa. 6. Fita de isolamento de local. ETAPAS PROCEDIMENTOS 115 Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.01.02). Chegada ao local Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03). Adoção de medidas específicas 4. Atendimento de ocorrência, envolvendo morte de Policial. Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). Apresentação da ocorrência Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP Nº 3.01.09). .Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS MORTE DE POLICIAL PROCESSO: 3.07.00 PROCEDIMENTO: 3.07.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo morte de Policial. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 23.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Confirmação se a pessoa morta tratar-se de Policial Civil ou Militar. 2. Abrir ocorrência administrativa junto ao CECOPOM. 3. Encaminhamento a todos os órgãos relacionados. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Constatação pela autoridade Policial que realmente se trata Policial Civil ou Militar morto, através de verificação junto ao CECOPOM. 2. Acionar o Oficial Comandante de unidade ao qual estava funcionalmente vinculado. 3. Chegando ao local a Autoridade policial analisará se há ou não indícios de crime. 4. Coleta de dados das testemunhas do acontecimento. 5. Preservação do local e das provas materiais, até a chegada da perícia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o caso tenha o encaminhamento o mais rápido possível, mediante comunicação a Autoridade policial. 2. Que o local seja preservado para que possa ser feita a perícia (VIDE POP 3.09.01, POP 3.09.02 e POP 3.09.03). 3. Que a constatação do óbito, em caso clínico, seja feita por um médico da família ou responsável pelo caso. 4. Que todos os dados da ocorrência sejam coletados e informados a quem de direito. 116 AÇÕES CORRETIVAS 1. Se não Houver certeza da pessoa estar morta, socorrê-la prontamente. 2. Havendo dúvidas quanto à identificação da vítima, buscar todos os meios para a certeza de que se trata de policial. 3. Caso haja indícios de crime, preservar o local desde o primeiro momento do conhecimento da ocorrência. 4. Caso não seja possível o contato com a Autoridade policial, fazê-lo através do CECOPOM, para que informe o escalão superior. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Não socorrer a vítima em caso de dúvidas sobre sua morte. 2. Não verificar a identidade da vítima, deixando de informar ao Centro de Operações, sobre a suspeita de a vítima tratar-se de policial. 3. Não preservar o local do fato para posterior perícia. 4. Não informar ao escalão superior sobre os dados da ocorrência. ESCLARECIMENTOS: Constatação: através de documentos, verificar realmente se se trata de policial. Oficial funcionalmente vinculado: é o Oficial, normalmente no Posto de Tenente, ou Aspirante- Oficial, a quem a Autoridade Policial-Militar está subordinado diretamente quando em serviço. Departamento: é o local ao qual o policial civil está vinculado. ⮰ Carro de cadáver: Necessário determinar que se espere a chegada do carro de cadáver: caso o Policial morto se localize em hospitais, necrotérios ou equivalente, tal procedimento é desnecessário. Se for em áreas externas e houver parentes, após a atuação da perícia, também se faz desnecessário. Se não houver responsáveis e for em local externo é necessário aguardar a chegada do carro de cadáver ou de algum policial da Unidade onde estava lotado o policial morto para que aguarde no local. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00 NOME DO PROCESSO: ACIDENTE DE TRÂNSITO MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02; 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa; 6. Fita de isolamento; 7. Prancheta; 8. Régua. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.01). Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrência(Vide POP nº 3.01.02). Chegada Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº 3.02.03). Adoção de medidas específicas Atendimento ao acidente de trânsito. Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP nº 3.02.08). 117 Apresentação da ocorrência Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP nº 3.01.09). Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Deslocamento para o local de ocorrência 01 Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. Resolução do CONTRAN nº 268 Produtos perigosos 02 Lei Federal nº 9.503/37 (CTB); Lei Federal nº 9.605/98 (Crimes contra o Meio Ambiente); Decreto Federal nº 96.044/88 (RTPP); Resolução nº 404/68 e nº 091/99 do CONTRAN. (Resolução 3665, de 04/05/2011). Remoção dos veículos da Via Vide Lei nº 5.970/73. Art. 178, do Código de Trânsito Brasileiro. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ACIDENTE DE TRÂNSITO PROCESSO: 3.08.00 PROCEDIMENTO: 3.08.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de acidente de trânsito. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Sinalizar eficientemente o local do acidente; 2. Prestar ou providenciar socorro à(s) vítima(s) sempre que possível, utilizando luvas e materiais descartáveis e acionando o órgão competente. O policial não deve mover vítimas, excetuando somente as verificações de emergência (pulsação, respiração, etc); 3. Tão logo a situação de fato permita, executar as devidas prisões em flagrante, se for o caso. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Informar ao CECOPOM. 2. Avaliar a tipicidade do acidente; 3. Verificar se no acidente está envolvido algum produto perigoso, que ofereça risco à população e aos policiais envolvidos; 4. Providenciar a sinalização do local para evitar que outros motoristas venham a ocasionar novos acidentes; 5. Verificar o estado das vítimas e acionar o órgão competente ou Perícia, quando necessário; 6. Verificar os condutores e passageiros dos veículos quanto as suas condições de dirigibilidade, ou seja, estarem sob influência de álcool ou substância psicoativa; 7. Havendo riscos à segurança viária ou prejuízo ao tráfego, providenciar imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão (e que tenham necessitado de socorro) e dos veículos, para um local próximo, que estejam prejudicando o tráfego local (anotar ou fotografar antes a posição do(s) veículo(s) envolvidos) para posterior confecção do croqui; 8. Buscar a fluidez do tráfego para que em caso de haver vítimas, o socorro do órgão competente 118 chegue mais rápido ao local; 9. Tomar conhecimento das pessoas envolvidas e testemunhas que saibam efetivamente dos fatos, cuidando para que não se afastem do local antes de serem devidamente identificadas e qualificadas, anotando: nome, telefone, endereço e número do documento e declarações do acidente; 10. Examinar os documentos dos condutores e dos veículos, quanto à autenticidade e quanto à validade; 11. Verificar junto ao CECOPOM: as placas dos veículos envolvidos (chassis se possível, mediante vistoria no veículo), a fim de certificar-se sobre as condições legais dos mesmos. Caso ocorra discordância entre o sistema e a documentação apresentada, realizar uma nova consulta e se confirmada esta discordância aplicar as medidas administrativas e encaminhar o veículo para execução das penalidades previstas no CTB, conforme cada caso, anexando no termo de apreensão do veículo, ou auto de infração, a cópia dos dados constantes no sistema RENAVAM; 12. A remoção para apreensão do veículo, somente será efetivada após o encerramento da ocorrência, sendo que antes da aplicação desta medida administrativa o policial deve realizar uma busca no veículo e conforme o tipo de material encontrado, o(s) mesmo(s) deve(m) ser relacionado(s) no documento de registro de ocorrência, bem como no termo de apreensão; 13. Verificar as situações que envolvem o acidente em relação ao cometimento de qualquer crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, ou outro texto legal, para possível condução dos infratores à repartição pública competente; 14. Verificar, pelas condições que se deram o acidente, se um dos envolvidos estava em fuga de crime cometido anteriormente; 15. Manter os ânimos das partes sempre estáveis, a fim de evitar maiores desentendimentos e vias de fato; 16. Acionar a Perícia e preservar o local do acidente sempre que envolver veículos oficiais e em caso de acidentes com vítimas graves ou fatais. Exceto quando os veículos estiverem no leito da via pública prejudicando o tráfego e colocando em risco a segurança de terceiros (Lei nº 5.970/73); 17. No caso do não comparecimento da Perícia e/ou do IML, quando solicitado(s), o policial deverá informar ao CECOPOM, a fim de registrar a ausência. Tal situação também deverá ser registrada de forma detalhada no documento de registro de ocorrência; 18. Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrência; 19. Ser imparcial na confecção dos documentos de registro de ocorrência, quanto à determinação de dolo ou culpabilidade entre os envolvidos, não fazendo julgamentos precipitados, nem comentar as causas do acidente com pessoas envolvidas, terceiros ou imprensa; 20. Quando se tratar de acidente de trânsito com vítima lesionada ou vítima fatal orientar os envolvidos quanto à utilização do Seguro Obrigatório – DPVAT. Tais informações se encontram no verso do Certificado de Licenciamento Anual – CLA, estando incluso nestas, números telefônicos para o esclarecimento de dúvidas; 21. Em caso de acidente com vítima fatal o policial deverá garantir a integridade dos envolvidos, bem como de seu patrimônio, contra a exaltação de ânimos de terceiros, garantindo-se também os encaminhamentos necessários dos envolvidos e dos veículos às repartições públicas competentes. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a sinalização seja eficiente o bastante para evitar novos acidentes no local, durante a ação policial; 2. Que não haja agravamento de lesões nas vítimas; 3. Que sejam efetuadas as prisões de quem esteja em flagrante delito; 4. Que sejam efetuadas as aplicações das medidas administrativas e encaminhamento para a 119 execução das penalidades referentes ao cometimento de infrações destinadas ao condutor e veículos envolvidos; 5. Que os condutores e passageiros dos veículos sejam verificados quanto as suas condições de dirigibilidade, ou seja, se estão sob influência de álcool ou substância psicoativa; 6. Que seja restabelecida a fluidez no tráfego de pessoas e veículos, no menor tempo técnico possível; 7. Que haja registro preciso e imparcial dos fatos para a confecção dos documentos de registro de ocorrência; 8. Que os dados e características apresentadas pelo acidente sejam devidamente registrados e/ou preservados; Que ocorra o restabelecimento do equilíbrio emocional dos envolvidos no acidente. AÇÕES CORRETIVAS 1. Sinalizar a via o quanto antes para evitar novos acidentes; 2. Solicitar guincho quando da impossibilidade de remoção dos veículos; 3. Se houver vítimas gravemente feridas, acionar o socorro imediato; 4. Se faltar material de sinalização, utilizar qualquer outro meio disponível; 5. Submeter os condutores dos veículos envolvidos no acidente aos testes de alcoolemia ou de substâncias psicoativas, previstos em lei (Art. 277, do CTB); 6. Chamar apoio sempre que necessário; 7. Se houver preenchimento incorreto ou incompleto, refazer o documento de registro de ocorrência; 8. Se houver possibilidades de discussão entre as partes, não permitir, separando-as, pois poderão entrar em vias de fato; 9. Se houver necessidade, preservar o local do acidente para fins de perícia técnica; 10. Agir com imparcialidade e isenção de ânimo.POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Atender à ocorrência sem levar material de sinalização, bem como os demais materiais necessários; 2. Deixar de buscar meios de sinalização eventuais quando necessário; 3. Deixar de ter à disposição luvas descartáveis; 4. Não tomar cautela na prestação dos primeiros socorros; 5. Deixar de verificar os condutores e passageiros dos veículos quanto as suas condições de dirigibilidade, ou seja, estarem sob influência de álcool ou substância psicoativa; 6. Remover as vítimas de forma inadequada; 7. Deixar de prender em flagrante quem tenha cometido um delito; 8. Deixar de perceber a presença de criminosos, eventualmente armados, envolvidos no acidente; 9. Deixar de identificar testemunhas dos fatos; 10. Deixar de procurar dar fluidez ao tráfego, caso contrário, maior será o tempo de chegada do apoio ou socorro; 11. Ser parcial e envolver-se emocionalmente na ocorrência; 12. Deixar de chamar o apoio devido; 13. Preencher errônea e incompletamente qualquer documento necessário ao registro do acidente, sem os dados e elementos fundamentais do acidente e das partes envolvidas; 14. Deixar de preservar o local quando possível e necessário; 15. Deixar perceber produto perigoso envolvido no acidente; 16. Permitir que as partes discutam entre si, vindo a se agredirem mutuamente; 17. Emitir opinião antecipada ou parcial sobre a culpabilidade em relação ao acidente; 18. Permitir a permanência de pessoas alheias à ocorrência no local; 19. Abster-se de efetivar a prisão de quem deva ser alvo; 20. Deixar de realizar as devidas autuações de infrações de trânsito; 120 21. Deixar de preencher o documento de registro de ocorrência, por solicitação das partes. ESCLARECIMENTOS: Tipicidade do acidente: A caracterização do tipo de acidente de trânsito dependerá da observação pelo policial de circunstâncias específicas, as quais definem os acidentes em: Abalroamento: Ocorre quando um veículo, em movimento, atinge oblíqua ou lateralmente outro veículo, também em movimento; Atropelamento: ocorre quando um veículo, em movimento, atinge pessoa ou animal. Obs.: O impacto de um veículo contra um ciclista, em movimento, não configura atropelamento e sim, colisão ou abalroamento, conforme o caso, isso porque a bicicleta é um veículo. Conforme o art. 68, § 1º do CTB. Se o condutor está a pé, empurrando a bicicleta, o impacto, neste caso, configura o atropelamento. Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido, ficando com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente; Choque: é o impacto de um veículo contra qualquer estrutura ou obstáculo (poste, muro, árvore, cerca...), inclusive contra outro veículo, só que estando este parado ou estacionado. Obs.: O impacto de um veículo contra outro veículo parado momentaneamente no semáforo, em situação de trânsito, não configura choque e sim, colisão ou abalroamento, conforme o caso. Colisão: é o impacto de dois veículos em movimento, podendo ser frente a frente ou pela traseira; Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente posicionado; Outros - Embora menos freqüentes, outras classificações são necessárias tais como: Incêndio ou explosão em veículos; Submersão (encobrimento por água); Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra, etc.); Queda (em precipícios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influência de fatores externos, etc.); Saída de pista (geralmente seguida de Tombamento, Choque, Capotamento, etc.). Produtos perigosos: são os materiais explosivos, os inflamáveis, os tóxicos, os oxidantes, infectantes, os radioativos, os corrosivos e todos os demais materiais, cujo transporte em via pública represente risco para a saúde e a segurança da população e do meio ambiente, razão pela qual esse transporte deve atender às exigências da legislação pertinente. Os Produtos Perigosos são Classificados como: 1 Explosivos; 2 Gases; 3 Líquidos Inflamáveis; 4 Sólidos Inflamáveis; 5 Substâncias Oxidáveis; 6 Substâncias Tóxicas e/ou Infecciosas; 7 Substâncias Radioativas; 8 Corrosivos; 9 Substâncias Diversas; “X” O produto não pode entrar em contato com água (INCLUIR CONCEITO) Estas numerações serão encontradas nos rótulos de risco que estarão posicionados nas laterais, parte frontal e traseira dos veículos que transportam este tipo de produto. De igual forma a letra X, se houver, estará posicionada antes do primeiro número do painel de segurança. Providências no local do acidente: a. Manter o vento batendo em suas costas; ót u lo d Painel Segura d 121 b. Isolar o local e proibir o uso de cigarro na área; c. Certificar (à distância) o tipo de produto que está sendo transportado, através da numeração existente no Rótulo de Risco e/ou Painel de Segurança; d. Comunicar a empresa responsável pelo produto através de 0800 ou ao 190 e informar: O número de Risco e a Natureza do Problema; e. Localização exata do acidente; f. Tipo de embalagem e estado físico do produto; Condições do tempo (clima) no local; g. Os dados do proprietário da carga. Acionar o Corpo de Bombeiros; h. Não deixar que curiosos tentem interferir em “resgates suicidas” sem o E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) necessário; i. Verificar se algum vazamento está prestes a atingir alguma corrente de água, caso esteja, desvie o curso do produto para que não atinja a água; j. Sempre estar atento quanto a qualquer princípio de incêndio ou liberação de gases. Sinalização: geralmente é feita por triângulos refletivos, cones, contudo, na falta podemos utilizar: 1. fitas; 2. barreiras fixas ou móveis; 3. estepe; 4. galhos de árvore; 5. todos os materiais que possam indicar aos outros motoristas o acidente no local. Se à noite, pode-se utilizar lanternas, coletes refletivos, fitas refletivas, baldes luminosos e outros dispositivos de sinalização auxiliares. Além dos faróis da própria viatura, conforme as condições de segurança do local quanto ao seu estacionamento. A Resolução nº 036/98 do CONTRAN estabelece que o condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo quando em situação de emergência estiverem imobilizados no leito viário. 🞇 Cone 🗌 Triângulo 🞇 🞇 🞇 🗌 🞇 🗌 🞇 Sinalização Luminosa Viatura 🞇 🞇 🞇 🞇 🗌 🗌 🞇 Local próximo: para a remoção de veículo temos qualquer espaço fora da pista (acostamento ou refúgio) ou aquele que fica mais à direita ou, em último caso, mais à esquerda da via. Documentos do condutor e do veículo: 122 Do condutor: Documentos de identificação pessoal: Cédula de Identidade ou documento equivalente [Identidade Funcional Forças Armadas (FFAA), Policiais Militares (PPMM), Carteiras Profissionais (Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Regional de Medicina, de Engenharia, etc...)], ou a própria Carteira Nacional de Habilitação que contenha foto (versão atual); Documentos de Habilitação: CNH (Carteira Nacional de Habilitação); a PPD (Permissão para Dirigir), ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor); além da autorização para estrangeiro dirigir veículo automotor no Brasil. Do veículo: CRLV ou CLA: Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo ou Certificado de Licenciamento Anual, no original. AET: Autorização Especial de Trânsito exigida para os veículos que tenham dimensões, cargas ou características superiores à previsão legal. ATE: Autorização para Transporte Escolar, se for o caso. Do veículo em instrução (CFC): O condutor deverá portar sua LADV (Licença de Aprendizagem de Direção Veicular) e identidade. O instrutor deverá apresentar seu documento de habilitação, com categoria no mínimo referente à do veículoconduzido pelo aprendiz, além da carteira de instrutor expedida pelo DETRAN (credencial) e o veículo estar devidamente registrado como de aprendizagem. Lei nº 5.970 de 11 de dezembro de 1973. Exclui a aplicação do disposto no art. 6º, inciso I, 64 e 169 do Código de Processo Penal, os casos de acidentes de trânsito e dá outras providências. O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego. Parágrafo Único Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim de ocorrência, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade. Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 11 de dezembro de 1973. Emílio Garrastazu Médici, Alfredo Buzaid. Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrência. Descrição do fato – Nesta parte o policial fará um relato objetivo e sucinto do acidente. A quantidade de informações deve ser a maior possível, desde que necessária ao esclarecimento dos fatos, mas limitada aos aspectos objetivos, não devendo o relatório trazer opiniões pessoais do relator, pois os dados subjetivos podem gerar expectativa de falsos direitos das partes envolvidas. O relatório deve conter as seguintes informações: a. Fonte da informação: Por exemplo: De acordo com as testemunhas..., Segundo versão dos condutores..., Pelos vestígios encontrados no local...; b. Local de circulação dos veículos: especificação do nome da via em que circulavam; Sentido de circulação dos veículos; c. Descrição do acidente: Por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento..., Frente ao nº 251 ocorreu a colisão..., Na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...; d. Classificação de danos: “O veículo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de trânsito ou seus agentes (...), e deve ser classificado, conforme estabelecido nesta Resolução”. (Resoluções 25/98, 297/2008, e art. 1 da Resolução 362/2010, CONTRAN e Anexos). e. Providências tomadas; Exemplo de relatório de acidente: “SEGUNDO VERSÃO DOS CONDUTORES (fonte da informação), VE-1 TRAFEGAVA PELA AV. ANHANGUERA (local de circulação) NO 123 SENTIDO OESTE-LESTE (sentido de circulação); VE-2 TRAFEGAVA PELA ALAMEDA PROGRESSO (local de circulação) NO SENTIDO NORTE-SUL (sentido de circulação). NO CRUZAMENTO DAS VIAS OCORREU O ABALROAMENTO ENTRE OS VEÍCULOS (descrição do acidente) QUE PROVOCOU DANOS MATERIAIS DE MÉDIA MONTA EM VE-1 E PEQUENA MONTA EM VE-2 E VÍTIMA COM ESCORIAÇÕES LEVES, QUE ERA PASSAGEIRA DO VE-2 (consequência do acidente). FOI FEITA A REMOÇÃO DO VE-1, ATRAVÉS DO GUINCHO DA PM, COM FUNDAMENTO NO ART. 230, V DO CTB. VE-2 LIBERADO AO CONDUTOR NO LOCAL (providências tomadas). (VERIFICAR POSSIBILIDADE DE CONFECÇÃO DE BOLETIM ESPECÍFICO DE OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO – TC PM ALCIO BPTRAN). Diagrama do acidente: também denominado croqui, é a parte mais importante do documento de registro de ocorrência, em que se baseiam os peritos para a reconstituição do acidente, e de onde o julgador, nas ações cíveis e criminais, colhe elementos para fundamentar sua convicção no momento de decidir controvérsias entre as partes. Na confecção deste recomenda-se: - Desenhar o traçado viário na parte em que ocorreu o acidente; - Identificar as vias e o respectivo sentido de circulação; - Orientar o diagrama com a determinação dos principais pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste; - Fixar o ponto de repouso dos veículos; - Determinar o sentido de circulação dos veículos; - Determinar a sinalização existente, tanto a horizontal como a vertical; - Posicionar o PI (ponto de impacto); - Determinar, se houver, fatores materiais adversos (buracos na pista, manchas de óleo, saliência na pista, etc.); - Referir qualquer vestígio ou sinal decorrente do acidente (manchas de sangue, cacos de vidro, lanternas quebradas, marcas de frenagem, etc.). SIMBOLOGIA SÍMBOLO SIGNIFICADO SÍMBOLO SIGNIFICADO automóvel buraco na pista ônibus poça d’água caminhão, camioneta ou caminhonete poça de óleo carreta PI ponto de impacto 124 motocicleta, motoneta, ciclomotor ou bicicleta Semáforo triciclo ondulação transversal Carroça ou charrete árvore (quando envolvida no acidente) vítima (pessoa) placa de sinalização vítima (animal) vestígios (cacos e manchas de sangue) objeto fixo sentido de circulação da via marcas de frenagem sentido de circulação do veículo faixa de pedestre PARE sinalização horizontal sinalização horizontal Ponte ônibus articulado ônibus bi-articulado rodotrem ou bitrem Trem Definição da categoria dos danos do(s) veículo(s) envolvido(s) no acidente: O policial ao definir a categoria. Níveis Caracterização dos níveis Área Frontal e/ou Traseira (esquerda, central e direita) 1 Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta). 2 Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição atingindo os sistemas de segurança do veículo (Média Monta). 125 3 Atinge o sistema mecânico e de segurança do veículo, porém sem causar deformações na estrutura básica (Média Monta). 4 Acarreta ao sistema mecânico e de segurança do veículo avarias mais intensas, abalando, parcialmente a estrutura básica (Média Monta). 5 Danifica em elevado grau a estrutura básica do veículo, penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta). Níveis Caracterização dos níveis Área Lateral (frontal, central e traseira) Esquerda e/ou Direita 1 Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta). 2 Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição atingindo os sistemas de segurança do veículo, alcançando as rodas, exceto no setor central (Média Monta). 3 Atinge o sistema mecânico e de segurança do veículo, porém sem causar deformações na estrutura básica, exceto no setor central, em que para este nível, atinge os assentos e encostos dos bancos (Média Monta). 4 Acarreta ao sistema mecânico e de segurança do veículo avarias mais intensas, abalando, parcialmente a estrutura básica (Média Monta). 5 Danifica em elevado grau a estrutura básica do veículo, penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta). Níveis Caracterização dos níveis Áreas do Teto 1 Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta). 2 Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição atingindo os sistemas de segurança do veículo (Média Monta). 3 Atinge, parcialmente, a estrutura básica central do veículo, podendo acarretar uma torção do conjunto, alcançando a parte mecânica, em que para este nível, atinge os assentos e encostos dos bancos (Média Monta). 4 Provoca deformações na estrutura básica central do veículo, alcançando as chapas metálicaslaterais, acarretando uma torção do conjunto (Média Monta). 5 Danifica em elevado grau à estrutura básica central do veículo, alcançando as chapas metálicas laterais, atingindo os sistemas de segurança, penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta). ⮳ Imprensa: Para declarações à Imprensa fornecer dados objetivos (número de envolvidos, veículos, vítimas, danos causados etc...), não fazendo juízo de valor dos fatos, emitindo uma opinião antecipada dos fatos (VIDE POP 2.02.01). 126 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00 NOME DO PROCESSO: PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME. MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrência 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.02). Chegada 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03) Adoção de medidas específicas 4.Avaliação do local e dos meios materiais. Ação do Policial para preservar o local de crime. Término da preservação do local de crime. Registrar a ocorrência. Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08) Apresentação da ocorrência 6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09) Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro Preservação de Local de Crime Art.169 CPP Condução das Partes Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PROCESSO: 3.09.00 PROCEDIMENTO: 3.09.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Avaliação do local e REVISADO EM: 23.01.2022 Nº DA REVISÃO: dos meios materiais necessários para a preservação do local de crime. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. ATIVIDADES CRÍTICAS 127 1. Avaliar o local e verificar se trata de local de crime. 2. Indicar os meios necessários (faixas e fitas zebradas) ao seu completo isolamento. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Abordar o local tendo como primeira preocupação a sua segurança, dada a possibilidade de que ali ainda esteja o autor do delito. 2. Constatando vítima no local, julgando necessário, verificar a existência de sinais vitais, utilizando-se de luvas descartáveis. 3. Para fazer essa verificação, procurar deslocar-se em linha reta até a vítima e, não sendo possível, adotar o menor trajeto. 4. Ao verificar que existe vítima com vida, priorizar o seu salvamento e, em segundo plano, a preservação dos demais vestígios. 5. Em se tratando de vítima morta, não mexer e nem tocar na vítima (não mexer nos bolsos, em carteiras, documentos e demais pertences da vítima) em nenhuma hipótese. Toda observação deve ser apenas visual. 6. Enquanto permanecer junto ao cadáver, fazendo a observação visual, não se movimentar, permanecendo com os pés na mesma posição. 7. Ao retornar, adotar o mesmo trajeto de entrada e, simultaneamente, observar atentamente onde está pisando, para ver o que possa estar sendo comprometido, a fim de informar pessoalmente aos peritos criminais. 8. Retornar lentamente para também poder observar toda a área (mantendo seu deslocamento somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar possíveis outros vestígios, no sentido de saber qual o limite a ser demarcado para preservação dos vestígios. 9. Retornar até uma área externa mais distante possível, até sair do espaço onde possa existir vestígios do crime. 10. Posicionado em ponto distante, observar – visualmente – toda a área e decidir quais limites deverá isolar, preferencialmente com fita zebrada. 11. Lembrar-se do que observou (visualmente) na vítima e durante seu trajeto de retorno, para deduzir pela provável existência de outros vestígios na área e, portanto, tomar as providências de isolar aquele espaço. 12. O primeiro policial não poderá deslocar-se no interior da área dos vestígios (área isolada), excetuando-se a entrada para ver se a vítima está viva ou morta, com os cuidados já descritos. 13. Ao estar colocando o isolamento (preferencialmente fita zebrada) poderá observar outros vestígios nas áreas mais adjacentes e, se isso ocorrer, ampliar ainda mais a delimitação que esteja fazendo. 14. Após isolar a área, os policiais responsáveis pela preservação dos vestígios não poderão permitir, sob nenhuma hipótese, que ninguém mais poderá entrar naquele local, ou mexer em qualquer coisa dentro daqueles limites, tais como armas de fogo, projéteis, pertences da vítima e tudo o mais que possa estar presente – nem o policial que isolou, tampouco policiais civis, militares, autoridades, imprensa e outras pessoas alheias ao caso ou familiares, até que os peritos criminais realizem os exames e liberem a área para a autoridade policial. Após delimitar a área a ser preservada e tomar as demais medidas necessárias (comunicação ao CECOPOM, que por conseguinte requisitará o deslocamento da autoridade policial responsável pela investigação), deve permanecer no local, ocupando preferencialmente a área externa da delimitada, ou em caso necessário, dentro da área isolada o mais próximo da delimitação, até a chegada dos peritos criminais, não permitindo – nesse período -– que nenhum policial ou autoridade, salvo os peritos, possam tocar, mexer, movimentar, manusear ou recolher qualquer objeto, ainda que seja arma de fogo, do interior da área isolada, enquanto esta não for periciada e liberada pelos peritos. 17. A Autoridade Policial, assim que comunicada e requisitada para local de crime, deve efetuar o 128 devido deslocamento até o local informado. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial saiba avaliar quando um local de crime tem ou não campo para perícia técnica. 2. Que o policial saiba avaliar qual o material mais adequado para o isolamento do local, de forma que não prejudique a perícia. 3. Que o local de crime seja efetivamente isolado e preservado pela Polícia, de forma a garantir o sucesso dos exames pericia. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver impossibilidade de acessar o local ou permanecer nele, solicitar reforço imediato. 2. Se houver dificuldade de verificação da extensão do campo pericial, pedir auxílio a outro policial. 3. Se alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira permanecer dentro do campo pericial, retirá-la imediatamente. 4. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade. 5. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao Distrito Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, o local de crime será guarnecido por um outro policial. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Delimitar irregularmente a área, por falha na observação e na análise preliminar; 2. Não relacionar os meios, dificultando o isolamento; 3. Relacionar meios impróprios ao isolamento. 4. Agir precipitadamente e não realizar a avaliação do local; 5. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s). 6. Revistar os bolsos das vestes da vítima. 7. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los. 8. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro, copos plásticos, goma de mascar, etc. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PROCESSO: 3.09.00 PROCEDIMENTO: 3.09.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ação do policial para preservar o local de crime. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandanteda equipe. REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO ATIVIDADES CRÍTICAS Manutenção do isolamento do local de crime (É importante destacar que antes mesmo de se tomar as providências quanto à preservação do local de crime, teremos por ordem de prioridade: o socorro à vítima e a prisão do criminoso, caso possível). SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 129 1. Manter um perímetro para o local de crime, impedindo o acesso de pessoas estranhas ao campo pericial, inclusive outros policiais. 2. Procurar entender os sentimentos dos parentes, amigos ou conhecidos da(s) vítima(s) sem, contudo deixá-las prejudicar o campo pericial. 3. Solicitar apoio policial, se necessário. 4. Dar sequência nas comunicações necessárias, transmitindo o evento delituoso ao seu sucessor na preservação do local. 5. Acionar a Autoridade de Polícia Técnico-Científica, para que a perícia técnica seja realizada o mais rápido possível 6. Aguardar a Polícia Técnica (IC, IML). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial faça corretamente o isolamento do local, sem tocar ou alterar as coisas. 2. Que o policial não permita que pessoas não autorizadas alterem ou toquem nas coisas, inclusive familiares da vítima. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade. 2. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao Distrito Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, o local de crime será guarnecido por outro policial. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s). 2. Revistar os bolsos das vestes da vítima. 3. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los. 4. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro, copos plásticos, etc. 5. Mexer nos instrumentos do crime (armas principalmente ). POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PROCESSO: 3.09.00 PROCEDIMENTO: 3.09.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Término da preservação do local de crime e registro da ocorrência. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Registro das pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que foram responsáveis pelas coisas e objetos do crime (cadáver, armas, instrumentos, etc). 2. Relacionar corretamente os objetos envolvidos mais diretamente à preservação do campo pericial. 3. Suspender a preservação mediante autorização da Autoridade de Polícia Judiciária competente. 4. Toda e qualquer informação sobre o fato à imprensa, vide POP 2.02.01. 130 SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Comunicar a Autoridade de Polícia Judiciária competente. 2. Passar à Polícia Técnica (IC, IML) o local de crime para levantamento. 3. Registrar as pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que ficaram com a responsabilidade pelas coisas e objetos do crime (cadáver, armas, objetos, etc). 4. Identificar testemunhas, quando possível. 5. Cessar a preservação do local, mediante autorização da autoridade competente. 6. Realizar os registros complementares, se houver necessidade. 7. Descartar adequadamente o material utilizado (fita zebrada, luvas, etc.). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial identifique testemunhas, se houver. 2. Que o policial efetue a comunicação com a autoridade competente. 3. Que o policial relacione dados, objetos e vítimas com precisão. 4. Que o policial cesse a preservação, mediante autorização da Autoridade Policial. 5. Que o policial solicite a reposição dos materiais descartados. AÇÕES CORRETIVAS Se o Policial necessitar adentrar no local a ser preservado, deverá comunicá-lo tão logo da chegada do perito ou autoridade competente. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Realizar registro irregular. 2. Cessar a preservação do local antes do levantamento técnico. 3. Não registrar os apoios e quem ficou responsável por coisas e objetos do crime. 4. Passar informações incompletas ou até mesmo incorretas sobre os fatos. 5. Descartar o material utilizado em local impróprio. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00 NOME DO PROCESSO: VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO. MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03. 6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03). Adoção de específicas medidas 4. Vistoria de veículo (Vide POP Nº 3.10.01). Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). Apresentação 6. Apresentação da ocorrência Competente (Vide POP Nº 3.02.09). na Repartição Pública 131 Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional. 2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal 3 – Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Código de Processo Penal 4 – Condução das Partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 5 – Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. 6 – Fiscalização do Veículo e do Condutor Art 23 do Código de Trânsito Brasileiro; Dec Lei 667/69 artigo 3º letra a, cc Dec Lei 616/74 artigo 3º parágrafo único inc 2. 7 – Vistoria de Veículos § 5º, artigo 144, da Constituição Federal, os artigos 240 a 250 do Código de Processo Penal. POLÍCIA MLITAR DO AMAZONAS VISTORIA DE VEÍCULO PROCESSO: 3.10.00 PROCEDIMENTO: 3.10.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria e identificação de veículo. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. REVISADO EM: 23.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Acompanhamento da vistoria pelo proprietário (condutor) do veículo. 2. Localização de armas, drogas ou outros objetos ilícitos. 3. Possível reação do proprietário e demais indivíduos abordados. 4. Identificação e inspeção da numeração do chassi estampado em partes específicas da carroceria do veículo, conferindo-a com o documento. 5. Verificação do porta-malas do veículo. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Solicitar as documentações pertinentes (pessoal e do veículo) do proprietário (condutor) do veículo e demais ocupantes (se houver) antes do início da vistoria. O Policial Militar Comandante da equipe, deverá informar que será realizada uma vistoria no interior do veículo e perguntar se há objetos de valor, carteira, talões de cheques, entregando-os prontamente ao proprietário, bem como, inquiri-lo se há armas ou qualquer objeto ilícito no veículo. 2. Permanecer junto com o proprietário (condutor) e demais abordados (se houver) com as mãos para trás, ao lado da guia da calçada, de frente para rua, de forma a visualizar(em) a vistoria no veículo. O Responsável permanece de forma a visualizar a região periférica, distante aproximadamente 02m (dois metros) para o acompanhamento da vistoria realizada pelo policial Motorista. 3. Iniciar a vistoria externa na seguinte ordem (sentido anti-horário): porta dianteira direita (deixando-a aberta durante toda a vistoria de forma que o proprietário 132 acompanhe com os olhos o que está sendo feito), lateral traseira direita, passa por trás do veículo, porta traseira esquerda, porta dianteira esquerda. Abrirá por último o capô, observando: 4. Avaria: para verificar a ocorrência ou não de acidente de trânsito recente. 5. Suspensão traseira, se está rebaixada, dando a ideia de ter algum peso no porta- malas,procedersua abertura, solicitar a sua abertura pelo proprietário, o policial Motorista, posiciona-se na lateral do veículo com a arma empunhada em condições de uso. O Responsável também com arma empunhada em condições de uso, determina que o proprietário do veículo, destranque o porta-malas e abra-o, em seguida retorne para a calçada e permaneça com as mãos para trás, subsequentemente o policial Motorista executa a vistoria no porta-malas com a arma empunhada em condições de uso. 6. Outras peculiaridades externas como: falta ou adulteração da numeração do chassi no vidro do veículo, lacre rompido da placa, contornos irregulares das perfurações da placa, perfurações na lataria por disparos de arma de fogo, estando o veículo sujo, marcas de dedos nas entradas de ar, etc. 7. O veículo deve ser dividido imaginariamente em 07 (sete) partes de vistoria externa, sendo: 1. porta dianteira direita. 2. porta e/ou lateral traseira direita, nunca colocando todo o corpo dentro do veículo. 3. porta-malas. 4. porta e/ou lateral traseira esquerda, nunca colocando todo o corpo dentro do veículo. 5. porta e/ou lateral dianteira esquerda, nunca colocando o corpo inteiro dentro do veículo. 6. capô. 7. perímetro, na possibilidade dos abordados tentarem se desfazer de ilícitos. 8. Proceder de forma idêntica em todas as portas, ao começar pela dianteira direita, o policial responsável pela revista realizará a vistoria interna, como se segue abaixo: 8.1 Levantar o vidro (se estiver abaixado) e colocar uma folha de papel atrás da numeração do chassi, gravada no vidro e conferir o número existente com o do documento, verificando se há adulteração. a. Abrir a porta ao máximo e verificar nos cantos se há a existência ou não de pintura encoberta do veículo. b. Chacoalhar levemente a porta, a fim de verificar, pelo barulho, se não existe algum objeto solto em seu interior. c. Verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas; usando o critério da batida com as mãos para escutar se o som é uniforme. 9 Verificar: porta-luvas, quebra-sol, tapetes, parte baixa do banco, entradas de ar, cinzeiros, lixeiras, e todos os compartimentos que possam esconder objetos ilegais (michas, vários cartões magnéticos com diferentes nomes e vários outros documentos de veículos, por exemplo), armas de fogo (revólveres, pistolas, carabinas, etc...), armas brancas (estiletes, facas, facões, sabres, adagas, etc...) nos demais forros, assento do(s) banco(s), encosto e sua parte posterior, assoalho, lateral do forro, para-choque. 10 Vistoriar o porta-malas, após o policial Motorista ter concluído a vistoria nos pontos 01(um) e 02(dois), deslocando-se para o ponto 03(três), posicionando-se à lateral do veículo, neste instante o Policial Militar comandante determina ao proprietário (condutor): “DESTRAVE LENTAMENTE O PORTA-MALAS E COM AS MÃOS PARA 133 TRÁS, RETORNE PARA A CALÇADA”, durante a abertura do porta-malas, o policial Motorista empunha sua arma em condições de uso e com a mão fraca abre o porta- malas; não havendo nenhuma anormalidade aparente, ele retorna sua arma ao coldre, continuando a vistoria, observando: assoalho, laterais, pintura mal encoberta nos cantos, no compartimento do guarda-estepe, e outros. 11 Fechar o porta-malas quando o Revistador encontrar alguma irregularidade do tipo: arma(s), droga(s), e/ou reféns (armado ou não). O Policial Militar Comandante da equipe, empunha a arma em condições de uso e determina que o infrator deite no chão, em seguida algemá-lo, retornando posteriormente ao ponto 03 (três). 12 Retornar à revista do veículo, quando não houver nenhuma alteração do ponto 03 (três). O policial Revistador verifica, após os pontos 04(quatro) e 05(cinco), o ponto 06(seis), observando possíveis adulterações, entradas de ar do veículo, quanto da existência de drogas ou armas e outros. 13 Caso veículo seja do tipo pick-up ou caminhão, será divido em 05 (cinco) partes, procedendo a vistoria da seguinte forma: a. porta direita. b. porta esquerda. c. carroceria e/ou baú. d. capô. e. perímetro, na possibilidade dos abordados tentarem se desfazer de ilícitos. 13.1 Dar atenção especial à boléia do caminhão e às possibilidades de se esconder objetos ilícitos na carroceria de pick-ups e no baú dos caminhões, tanto do lado externo quanto do lado interno, para uma melhor vistoria e com mais segurança sempre que for realizar uma vistoria a caminhões solicite apoio. 13.2 Observar debaixo do banco, no caso de motocicletas, e as irregularidades quanto da identificação veicular. 13.3 Concluir a vistoria e de posse das documentações do proprietário e/ou passageiros, o policial Motorista irá verificar se há alguma alteração junto ao CECOPOM e preencher a fichas pertinentes. 13.4 Solicitar que o proprietário verifique se todos os seus pertences se encontram nos devidos locais e da mesma forma que se encontravam, após a constatação de que a(s) pessoa(s) abordada(s) é(são) idônea(s) e que não possui(em) antecedentes criminais, tampouco está(ão) com a posse de objetos ilícitos. solicite que o proprietário verifique se todos os seus pertences se encontram nos devidos locais e da mesma forma que se encontravam. 13.5 Verbalizar, utilizando o padrão: “Senhor(es), este é um procedimento operacional padrão da Polícia Civil/Militar, se o veículo do(s) Senhor(es) tivesse sido roubado estaria sendo recuperado agora, agradecemos pela colaboração e conte(m) com os nossos serviços. Tenha(m) um bom (dia/tarde/noite)!”. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a vistoria seja realizada, buscando a localização de armas, substâncias entorpecentes ou outros produtos de ilícitos penais. 2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 3. Que se constate efetivamente a condição de ilegalidade do veículo ao apresentar qualquer tipo de adulteração ou irregularidade. 4. Que após o procedimento, o proprietário do veículo seja orientado sobre as razões e condições da vistoria. 134 5. Que a vistoria ocorra de forma rápida e segura ao policial executante. Que nenhum pertence do proprietário e/ou passageiros, se extravie ou estrague por conta da vistoria. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se o proprietário/condutor estiver distante, aproximá-lo para acompanhar a vistoria. 2. Se o policial não tiver uma lanterna para realizar a vistoria, providenciá-la. 3. Se constatada alguma irregularidade, adotar a providência padrão referente à detenção do infrator. 4. Se necessário, solicitar apoio sempre. 5. Colocar no local de origem todo objeto que tenha retirado do lugar durante a vistoria. 6. Se algum dos ocupantes do veículo fugir, o policial que estiver mais próximo do outro indivíduo abordado, determina que ele se deite no chão e o algema, enquanto o outro policial faz a segurança e informa ao CECOPOM do ocorrido, solicitando apoio, passando as características do indivíduo que fugiu para que as guarnições mais próximas façam a aproximação do local, na intenção de deter o mesmo. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Deixar de posicionar o proprietário/condutor) para o acompanhamento da vistoria. 2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial, encorrendo em abuso de autoridade. 3. Proceder à inspeção (vistoria interna) antes da externa. 4. Proceder à vistoria na sequência diferente da prevista, ou sem qualquer sequência, perdendo- se parâmetros do que foi ou não vistoriado. 5. Deixar que o proprietário/condutor abra o porta-malas pelo acionador elétrico. 6. Deixar de localizar o número do chassi do veículo vistoriado. 7. Deixar de observar a segurança da equipe policial e do proprietário/passageiro(s), enquanto realiza a vistoria do veículo. 8. Deixar de vistoriar todos os compartimentos do veículo. 9. Deixar o proprietário/condutore outro(s) ocupante(s) do veículo movimentar(em)-se livremente enquanto é realizada a vistoria do veículo. 10. Deixar de fazer uso de lanterna quando estiver em ambiente que dificulte ou impossibilite a visualização dos compartimentos internos. 11. Deixar de confrontar dos dados do veículo e da documentação, ou ainda, junto ao CECOPOM. 12. Passar desatentamente por armas, drogas e por adulterações do chassi ou falsificações das documentações. 13. Deixar de solicitar apoio se convier. Ex: mais de dois ocupantes no veículo; 14. Deixar de prestar atenção na região periférica; 15. Permitir que o(s) indivíduo(s) tentem fugir ou reagir durante a vistoria do veículo. 16. Deixar de solicitar apoio quando for vistoriar caminhões. 17. Deixar de atentar para a possibilidade de existência de ‘’escolta’’. ESCLARECIMENTOS: Busca Pessoal: consiste na inspeção do corpo e das vestes de alguém, incluindo coisas sob a sua 135 custódia ou posse (bolsas, pastas, automóveis, motocicletas, barcos, etc.), e pode ser feita sem mandado judicial sempre que a situação for de fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de outros objetos ou papéis que sirvam como prova de uma infração penal, Portanto: A Vistoria Veicular é a progressão da busca pessoal. 🕚 Vistoria externa: Divisão do Veículo: Suspensão traseira encontra-se rebaixada: Ilustração: Porta-malas com excesso de peso. 136 Vistoria interna: Ilustração: Vistoria interna no veículo. 137 Verificação da numeração do chassi: a projeção da numeração inscrita no vidro é feita colocando- se o vidro numa posição em que a luz (solar ou da lanterna) atinja o vidro e produza a projeção no papel, ou seja, em outras palavras que a fonte de luz, o vidro e a folha de papel estejam nesta ordem e no mesmo alinhamento, sendo que a visão do policial fique na oblíqua com relação àquele alinhamento: Ilustração: verificação do chassi. Vistoriar o porta-malas, após proprietário tê-lo aberto: 138 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00 NOME DO PROCESSO: AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02 3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03 4. Armamento. 5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC, conforme POP n° 1.05.03. 6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 7. Canivete multiuso. 8. Luvas descartáveis. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento ocorrência da 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada 3.02.03). ao local da ocorrência (Vide POP Nº Adoção de específicas medidas 4. Localização e apreensão de substância ilegal (Vide POP Nº 3.11.01). 5. Identificação de testemunhas (Vide POP Nº 3.11.02). 6. Apreensão da sustância ilegal (Vide POP Nº 3.11.03). Condução 7. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08). 139 Apresentação 8. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09). Encerramento 9. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional. 2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal. 3 – Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Código de Processo Penal. 4 – Condução das Partes Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 5 – Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. 6 – Lei de Entorpecentes LEI nº 11.343 de 23 de Agosto de 2006, Art 33-Tráfico de Entorpecentes. Art 28-Porte de Entorpecentes para consumo próprio. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL PROCESSO: 3.11.00 PROCEDIMENTO: 3.11.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Localização e apreensão de substância ilegal. RESPONSÁVEL: Equipe policial. REVISADO EM: 24.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Busca pessoal. 2. Vistoria em local de ocorrência dessa natureza. 3. Reconhecimento da ilicitude da substância. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Abordar e proceder à busca pessoal em pessoa(s) que supostamente porta(m) a substância ilegal e vistoriar locais onde se desenvolve a ocorrência desta natureza, a fim de encontrar efetivamente a substância. 2. Observar: vestes, halitose, cheiro nas mãos, cicatrizes, vermelhidão nos olhos, picadas nos braços, nariz com coriza, lábios feridos, pontas dos dedos queimadas e amarelas, etc. 3. Observar ainda, o porte de seringas, apetrechos de fabricação caseira, pequenos papéis de seda recortados e em grande quantidade, etc. 4. Verificar os bolsos das vestes do abordado, JAMAIS, introduzir as mãos pois podem conter objetos pérfuro-cortante que venham a infectar o policial. Caso na revista perceba a existência de algo, solicitar que o próprio abordado retire do bolso. 5. Identificar a(s) pessoa(s) portadora(s) ou detentora(s), através dos seus documentos. 6. Vistoriar o(s) local(is) com a preocupação de verificar se alguma substância ilegal foi jogada nas imediações ou a existência de materiais que indiquem a sintetização ilegal das substâncias, 140 como: razoável quantidade de saquinhos plásticos, balança de precisão para laboratório, tonéis de éter, etc. 7. Constatar se a substância encontrada é passível de ser uma substância ilegal pelo seu aspecto e características. 8. Vistoriar o veículo, se houver, conforme POP n° 3.10.01. 9. Identificar testemunhas no local, se possível, quando constatada a existência de substância ilegal e apreensão da mesma. 10. Manter diálogo com o averiguado no sentido de constatar sua condição de usuário ou de traficante da substância ilegal. 11. Conduzir as partes e substância apreendida à repartição policial competente, apresentando-os à Autoridade Policial que definirá o procedimento a ser tomado para as providências de polícia judiciária. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja localizada e apreendida a substância ilegal. 2. Que seja(m) identificado(s) e detido(s) o(s) portador(es) ou traficante(s). 3. Que sejam adotadas as providências de Polícia Judiciária competente. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver dúvidas quanto à ilicitude da substância, conduzi-la, juntamente com as partes, à repartição policial competente, considerando-a como sendo ilícita. 2. Se houver dúvida da condição do averiguado, inquiri-lo no sentido de constatar tratar-se de usuário ou de traficante. 3. Se houver esquecimento de alguma providência de averiguação, retornar imediatamente e realizar a vistoria novamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Realizar a abordagem e busca pessoal de maneira mal feita, sem êxito na localização da substância ilegal. 2. Deixar de identificar o(s) usuário(s) e/ou traficante(s) da substância ilegal, permitindo que se evada(m) do local. 3. Deixar de observar o ambiente ao redor do local dos fatos. 4. Deixar de recolher os objetos que venham caracterizar a situação ilegal da substância ou fabricação. 5. Deixar de identificar testemunhas, quando possível. 6. Deixar de adotar as medidas de Polícia Judiciária, quando necessárias. 7. Liberar as partes devido ao fato de ter sido encontrada pouca quantidade de substância ilegal. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL PROCESSO: 3.11.00 PROCEDIMENTO: 3.11.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação de testemunhas. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Escolha da testemunha (imparcial e que tenha conhecimentodo fato). 2. Qualificação da testemunha. 141 SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Identificar a(s) testemunha(s). 2. Esclarecer sobre sua condição de testemunha. 3. Separar a(s) testemunha(s) das demais partes envolvidas. 4. Supervisionar constantemente a(s) testemunha(s). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a testemunha seja imparcial e tenha conhecimento do fato e testemunhe perante a Autoridade competente. 2. Que a testemunha seja devidamente qualificada. AÇÕES CORRETIVAS Se perceber tentativa de dissuasão, não permitir que a testemunha se envolva com as partes. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Escolher inadequadamente a(s) testemunha(s). 2. Deixar de identificar corretamente. 3. Deixar de informar sobre sua condição de testemunha. 4. Deixar de checar as informações prestadas pela(s) testemunha(s), baseando-se em dados incorretos, inverídicos, parciais ou incompletos. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL PROCESSO: 3.11.00 PROCEDIMENTO: 3.11.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Apreensão da substância ilegal. RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Reconhecimento do material como substância ilegal (verificar nomenclatura). 2. Apreensão do entorpecente. 3. Prisão dos envolvidos SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Identificar a substância entorpecente. 2. Separar os diferentes tipos encontrados. 3. Identificar o entorpecente por tipo. 4. Acondicionar a substância separadamente por tipo. 5. Relacionar todo material encontrado. 6. Acionar o Instituto de Criminalística – IC, para comparecer ao local. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que todo o material seja relacionado e identificado antes da apresentação no Distrito Integrado de Polícia - DIP. 2. Que haja diferenciação entre os tipos de entorpecentes encontrados. AÇÕES CORRETIVAS 142 Se não houver campo para a perícia no local ou na sua indisponibilidade, conduzir a substância na viatura ao DIP e aguardar o exame pericial. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Extraviar o material encontrado. 2. Misturar os produtos encontrados, sem observar a devida classificação. 3. Deixar de acondicionar o material corretamente. 4. Constatar a substância colocando-a na boca. 5. Apresentar no DIP quantidade inferior à que foi efetivamente apreendida. ESCLARECIMENTOS: Separar os diferentes tipos encontrados: os semelhantes juntos, pois em muitos casos só após exames periciais é que se saberá o(s) tipo(s) de entorpecente(s) apreendido(s). BUSCA PREVENTIVA E VARREDURAS: 1. BUSCA PREVENTIVA - Ação encaminhada para garantir a não existência de elementos lesivos e/ou objetos que concorram ao crime dentro de uma zona concreta. O Policial deverá preocupar-se em realizar a busca de forma rápida, checando todos os pontos do local de maneira sequencial, de modo a não checar duas vezes um mesmo local e deixar de vistorias um outro. Poderá valer-se para tanto de algumas técnicas. 2. TÉCNICAS DE BUSCA - Quadrantes, zonas longitudinais, espiral, arcos capazes. a. Plano de busca - Deverá ser estabelecido considerando as características do local, meios disponíveis, métodos de sinalização, fator tempo, conforme imagem 1. b. Método de busca - Como norma geral a busca deverá ser realizada de fora para dentro e de baixo para cima conforme imagem 2 e 3. c. Prioridade de busca - Saber o que se busca (conhecimento), seguir o método e técnica previstos (disciplina), selecionar os lugares prováveis (bom senso). d. Meios utilizados - Órgãos dos sentidos, espelhos, lanternas, detectores de metal, sinalização, comunicação, anotação, conforme imagem 4. e. Precauções na busca 1) suspeitar de objetos anormais ou abandonados; 2) considerar a existência de um artefato explosivo; 3) atenção para caminhos condicionados; 4) não perca o interesse no seu turno; 5) conheça o lugar ou tenha croquis à mão. f. Tomada de ângulo - Técnica utilizada em perseguição a suspeitos ou vistorias em edificações. A arma deve estar empunhada em condições de uso e o policial rente à parede, ao se aproximar da esquina deslocar-se, lateralmente, abrindo o ângulo até a visualização total do ângulo morto, 143 conforme imagem 5 a 7. Imagem 1 Imagem 2 144 Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7 145 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00 NOME DO PROCESSO: TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS. MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS 1. Preparação da missão. 1. Verificação das condições gerais da missão e do preso. 2. Processo de algemamento. 3. Busca Pessoal. 4. Procedimentos operacionais individuais 3. Execução da missão. 1. Embarque do preso. 2. Transporte do preso. 3. Desembarque do preso. 4. Apresentação do preso no local determinado. 1. Apresentação de preso em juízo. 2. Escolta de presos para hospitais, Instituto Médico Legal, Instituto de Criminalística e outros. 3. Escolta de presos em velório. 4. Escolta de Presos para cartórios. 5. Escolta de Presos em Aeronaves. 7. Dos direitos do preso 1. Art. 5º, III, C.F./88: “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” 2. Art. 5º, XLIX, C.F./88:”É assegurado aos presos o respeito a integridade física e moral”. 3. Art. 38, CP: “O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito a sua integridade física e moral” (vide art. 3º e 40 a 43, Lei nº 7.210/84 – LEP). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Escolta Armada de adolescente Art. 232, Lei nº 8.069/90 (ECA): “Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento”. Competência Legal para Escolta Código de Processo Penal e Código de Processo Penal Militar. Devida à falta de lei específica, a escolta de presos no Estado do Amazonas é realizada, comumente, pela Policia Militar, a titulo de colaboração. 146 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Verificação das condições gerais da missão e do preso. RESPONSÁVEL: Policial designado da escolta. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino. Busca pessoal minuciosa. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Checagem minuciosa de toda a documentação (ofício requisitório, por exemplo) pertinente ao preso, na qual constem seus dados pessoais (nome, dados gerais, periculosidade, etc...) e destino a ser tomado pela escolta. 2. Em local seguro e discreto, informar ao preso sobre o procedimento de busca pessoal minuciosa ao qual será submetido, bem como, dos procedimentos que serão adotados a partir de então. 3. Colocar luvas descartáveis antes de iniciar as ações seguintes. 4. Algemar o preso antes de retirá-lo da cela. 5. Iniciar a busca pessoal minuciosa (VIDE POP 3.02.07), seguindo rigorosamente ao prescrito naquele procedimento. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso recebido seja aquele indicado pela documentação requisitória. 2. Que não ocorra contaminação do policial por doença infecto-contagiosa. 3. Que seja detectado qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente. 4. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança tanto para os policiais quanto para o preso. 5. Que a integridade física do preso seja mantida. 6. Que o preso seja algemado corretamente. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver discordância entre a documentação requisitória e o preso recebido,15.1.6 CHEGADA NO LOCAL DA OCORRÊNCIA .......................................................................... 82 15.1.7 PROCEDIMENTO: 3.02.04 ........................................................................................................ 83 15.1.8 IDENTIFICAÇÃO DA(S) PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 83 15.1.9 PROCEDIMENTO: 3.02.05 ........................................................................................................ 84 15.1.10 ABORDAGEM A PESSOA (S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA (S) SUSPEITA (S)........ 84 15.1.11 PROCEDIMENTO: 3.02.06 ...................................................................................................... 88 15.1.12 BUSCA PESSOAL ................................................................................................................... 88 15.1.13 PROCEDIMENTO: 3.02.07 ...................................................................................................... 91 15.1.14 CONDUÇÃO A REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE ................................................. 91 16 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00........................................................................... 92 16.1 ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ....................................................... 92 16.1.1 PROCEDIMENTO: 3.03.01 ........................................................................................................ 93 16.1.2 IDENTIFICAÇÃO DA(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ........................................ 93 16.1.3 PROCEDIMENTO: 3.03.02 ........................................................................................................ 93 16.1.4 ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ................................................... 93 17 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.04.00........................................................................... 95 17.1 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB FUNDADA SUSPEITA .................................................... 95 17.1.1 PROCEDIMENTO: 3.04.01 ........................................................................................................ 96 17.1.2 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM 02 POLICIAIS ............................................................................................................................................ 96 17.1.3 PROCEDIMENTO: 3.04.02 ...................................................................................................... 101 17.1.4 ABORDAGEM A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM 02 POLICIAIS ........................................................................................................................................... 101 18 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.05.00......................................................................... 105 18.1 ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA LEI ........................ 105 17.1.1 PROCEDIMENTO: 3.05.01 ...................................................................................................... 106 17.1.2 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM 02 POLICIAIS .......................................................................................................................................... 106 19 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00......................................................................... 110 19.1 OCORRÊNCIA CRIMINAL EM HORÁRIO DE FOLGA .................................................. 110 19.1.1 PROCEDIMENTO: 3.06.01 ..................................................................................................... 111 19.1.2 INTEIRAÇÃO DA SOLICITAÇÃO PARA O ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA ......... 111 19.1.3 PROCEDIMENTO: 3.06.02 ...................................................................................................... 112 19.1.4 OBSERVAÇÃO DO LOCAL E COLETA DAS INFORMAÇÕES ........................................ 112 19.1.5 PROCEDIMENTO: 3.06.03 ...................................................................................................... 113 19.1.6 AÇÃO DO POLICIAL MILITAR E DO POLICIAL CIVIL DE FOLGA .............................. 113 20 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00......................................................................... 114 20.1 MORTE DE POLICIAL ............................................................................................................ 114 20.1.1 PROCEDIMENTO: 3.07.01 ................................................................................................... 115 21 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00......................................................................... 116 21.1 ACIDENTE DE TRÂNSITO ..................................................................................................... 116 21.1.1 PROCEDIMENTO: 3.08.01 ...................................................................................................... 117 21.1.2 ATENDIMENTO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO ................................................................ 117 22 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00......................................................................... 126 22.1 PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME ............................................................................ 126 22.1.1 PROCEDIMENTO: 3.09.01 ...................................................................................................... 126 22.1.2 AVALIAÇÃO DO LOCAL DO CRIME E DOS MEIOS MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME ....................................................................................... 126 22.1.3 PROCEDIMENTO: 3.09.02 ...................................................................................................... 128 22.1.4 AÇÃO DO POLICIAL PARA PRESERVAR O LOCAL DE CRIME .................................... 128 22.1.5 PROCEDIMENTO: 3.09.03 ...................................................................................................... 129 22.1.6 TÉRMINO DA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME E REGISTRO DA OCORRÊNCIA .............................................................................................................................................................. 129 23 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00......................................................................... 130 23.1 VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO .................................................................. 130 23.1.1 PROCEDIMENTO: 3.10.01 ..................................................................................................... 131 23.1.2 VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO .................................................................... 131 24 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00......................................................................... 138 24.1 AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL ...................................................................... 138 24.1.1 PROCEDIMENTO: 3.11.01 ...................................................................................................... 139 24.1.2 LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL ........................................... 139 24.1.3 PROCEDIMENTO: 3.11.02 ...................................................................................................... 140 24.1.4 IDENTIFICAÇÃO DE TESTEMUNHAS ................................................................................ 140 24.1.5 PROCEDIMENTO: 3.11.03 ...................................................................................................... 141 24.1.6 APREENSÃO DA SUBSTÂNCIA ILEGAL ........................................................................... 141 25 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00......................................................................... 145 25.1 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS ............................................................................obter a confirmação dos dados e do preso. 2. Se houver dúvida após a busca pessoal minuciosa, refazê-la. 3. Se o preso tiver sido algemado incorretamente, proceder novamente o processo de algemação. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar verificar a documentação corretamente e receber o preso errado. 2. Deixar de colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemação e busca pessoal. 3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de modo incorreto e inseguro. 4. Deixar de aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de alta periculosidade. 5. Deixar de manter a integridade física do preso e a sua própria. 6. Algemá-lo incorretamente. 147 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Transporte do preso. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Programação dos itinerários alternativos. 2. Observância das leis e normas de trânsito. 3. Deslocamento propriamente dito. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. O transporte e a escolta devem ser feitas, se possível por 02 (duas) viaturas. 2. Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma distância de segurança (técnica dos “2 segundos”), estando todos os policiais atentos ao deslocamento e preparados para qualquer eventualidade. 3. Programar itinerários com alternativas a serem utilizadas quando necessário. 4. Ligar dispositivos sonoros e luminosos do veículo, a fim de que as viaturas tenham prioridade de passagem. 5. Manter a velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento. 6. Quando houver lombadas ou depressões a velocidade deverá ser compatível para a transposição desses tipos de obstáculos. 7. O deslocamento deverá ser feito, prioritariamente na faixa de segurança da via, ou seja, faixa da esquerda. 8. Em cruzamentos e/ou semáforos, a atenção deverá ser redobrada, tendo em vista haver maior a incidência de acidentes e interceptações, nesses locais. 9. Manter a formação em comboio até a chegada ao destino. 10. Desembarcar o preso, observando as regras de segurança, bem como as características locais, que previamente deverão ser avaliadas. 11. Não parar a viatura em locais distintos àqueles estabelecidos no roteiro. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso e as guarnições cheguem ao destino em segurança. 2. Que os policiais estejam preparados para as situações adversas. 3. Que os itinerários alternativos estejam à disposição quando necessário. 4. Que ao longo do trajeto, cruzamentos e sinais semafóricos sejam respeitados e quando necessário sejam atravessados com atenção. 5. Que o preso seja conduzido conforme ofício de requisição de escolta e entregue ao destino em segurança. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se perceber que o itinerário deve ser alterado, fazê-lo criteriosamente. 2. Se observar eventuais falhas durante o deslocamento, corrigir prontamente. 3. Substituir equipamentos defeituosos. 4. Se houver necessidade de paradas durante o deslocamento, fazer busca pessoal sempre que perder contato visual com o preso, a exemplo, após uso do sanitário. 5. A viatura de apoio deverá sempre estar acompanhando o comboio. POSSIBILIDADES DE ERRO 148 1. Deixar de observar normas de segurança no deslocamento. 2. Desrespeitar leis de Trânsito durante o deslocamento. 3. Deixar de compor ou de manter o comboio durante o deslocamento. Desconsiderar as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado. Deixar de trafegar em velocidade compatível com o local e característica da via. 4. Deixar de verificar as condições de segurança durante os momentos de parada. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Embarque de preso. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS Embarque propriamente dito. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Antes do embarque do preso, revistar a(s) viatura(s) envolvidas na escolta, a fim retirar objetos com os quais o preso possa cometer qualquer ato ilícito, como tentar a fuga ou causar lesões corporais, etc. 2. Somente após a conclusão da ação anterior e da certeza das condições reais do preso é que deve ser iniciado o embarque do mesmo na viatura. 3. Em hipótese alguma algemar o preso em peças ou equipamentos da viatura. 4. Em viaturas fechadas (tipo caminhão), o preso deve estar algemado. 5. Em viaturas abertas (tipo GM/Blazer, NISSAN ou pequenas), o preso deve estar algemado isoladamente, evitando-se algemá-lo em peças ou equipamentos do veículo, bem como, não conduzi-lo (s) no porta-malas, pois esta conduta caracteriza abuso de autoridade. 6. Em viaturas do tipo - caminhão, o número de presos não deve exceder ao prescrito para o veículo, dependendo de seu tamanho e modelo. 7. Em viaturas de médio-porte, não havendo prescrição contrária, não deve exceder ao número de 04 (quatro) presos. 8. Em viaturas pequenas, não havendo prescrição contrária, não deve exceder ao número de 02 (dois) presos. (desde que possua compartimento próprio). 9. O embarque deverá ser feito preso a preso, de forma que estejam separados por uma distância de segurança mínima de 01 (um) metro. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a(s) viatura(s) sejam inspecionadas antes do embarque do preso. 2. Que o preso seja embarcado de forma que se possibilite a maior segurança possível para o deslocamento. 3. Que o preso não se lesione durante o seu embarque na viatura. 4. Que capacidade de presos para cada tipo de viatura seja respeitada. 5. Que o preso permaneça na viatura em condições seguras para si e para os policiais envolvidos na missão. 6. Que o encaminhamento do preso para a viatura seja feito com segurança policial. AÇÕES CORRETIVAS 149 1. Se a viatura apresentar qualquer irregularidade, saná-la antes do embarque do preso. 2. Constatar a real capacidade de presos para a viatura ser utilizada. 3. Não permitir a redução da segurança durante o embarque propriamente dito. 4. Se algum preso estiver algemado incorretamente no interior da viatura, efetuar a imediata correção. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar normas de segurança para o embarque. 2. Deixar de inspecionar a viatura antes do embarque. 3. Deixar de algemar o preso quando se tratar de viatura aberta ou algemar quando for viatura fechada. 4. Algemar o preso em peças ou equipamentos do veículo. 5. Embarcar número excessivo de presos. 6. Afrouxamento dos níveis de segurança e atenção durante o embarque do preso. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Desembarque do preso. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Avaliação do local antes do desembarque. 2. Desembarque propriamente dito. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Chegando ao local de destino, observar os arredores no intuito de verificar se não há indivíduos ou veículos em situação suspeita. 2. A viatura deverá estar estacionada de forma que possa deixar o local rapidamente se necessário. 3. Antes do desembarque a guarnição deverá estar disposta de forma que se tenha uma total segurança, estando sempre que possível coberta ou abrigada, aproveitando os anteparos locais (prédios, árvores, etc) ou mesmo as viaturas, estando preparada para enfrentar situações adversas. 4. Assim que a guarnição estiver posicionada, o compartimento de presos deverá ser aberto por um policial, tendo outro policial do lado e na segurança, enquanto os demais policiais se ocupam dos aspectos de segurança mediatose imediatos. 5. Abrir a primeira porta, bem como, a porta do cubículo atento aos procedimentos de segurança. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja desembarcado de forma que se possibilite a maior segurança possível para ele e os policiais envolvidos no desembarque. 2. Que o preso após o desembarque da viatura esteja algemado e controlado, para ser conduzido ao seu destino. 3. Que todos os policiais envolvidos desempenhem seus papéis, sem qualquer diminuição do nível de segurança no desembarque. AÇÕES CORRETIVAS 150 1. Antes da chegada ao local cada policial componente da escolta deverá saber o que fará quando no momento do desembarque, conforme planejamento prévio. 2. Caso haja suspeita sobre as condições locais no ponto de desembarque, quando possível e necessário, a viatura de apoio deverá proceder à abordagem a pessoas e veículos conforme os padrões respectivos ou, se for o caso, solicitar apoio do policiamento local. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Posicionar a viatura de maneira a não oferecer segurança aos policiais envolvidos 2. Posicionar a viatura de forma a não permitir uma saída rápida se for necessário. 3. Deixar de algemar o preso quando do desembarque. (vide Súmula Vinculante nº11- STF). 4. Deixar de fazer o correto posicionamento dos policiais envolvidos. 5. Deixar de executar o que deve ser feito no momento específico. 6. Mesmo sob a condição de suspeita, parar a viatura, sem adotar qualquer procedimento no sentido de redução de riscos. 7. Deixar de solicitar apoio ao policiamento local, quando possível e necessário. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Apresentação de preso em juízo. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Verificação do trajeto a ser percorrido até apresentação do preso à autoridade competente. 2. Apresentação do preso à autoridade competente. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Verificar anteriormente o trajeto que será percorrido pela escolta a pé. 2. Após o desembarque do preso, dirigi-lo rapidamente ao local já previamente determinado pela autoridade competente. 3. Não permitir contatos ou aproximações de pessoas junto ao preso. 4. Manter o preso constantemente algemado, exceto se houver determinação do MM. Juiz, do contrário, no local da audiência. Dependendo da periculosidade do preso, tal informação deverá ser repassada aquele Juiz. 5. O preso deverá ser conduzido pelo lado oposto ao do armamento do policial, que procede sua escolta a pé. 6. Se houver mais de um preso a ser escoltado, deverão ser adotados os procedimentos de segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos. 7. O policial deverá estar com sua atenção voltada para o preso durante a audiência, não sendo permitido sua ausência do recinto. 8. Se a audiência for prolongada, deverá ser providenciada substituição do policial que se encontra na sala de audiência. 9. O policial não deve intervir em situações surgidas durante uma audiência, a não ser por solicitação da autoridade competente ou em situação emergencial. 10. O preso estará acompanhado por um policial (no mínimo), quando no interior da sala de audiência. 151 AÇÕES CORRETIVAS 1. Se ocorrer algum imprevisto ou atraso para a audiência, procurar um local seguro e determinado para o aguardo da mesma. 2. Se alguma pessoa se aproxime do preso, procurar afastá-la educada e energicamente. 3. Antes de qualquer intervenção durante uma audiência, procurar consultar anteriormente a autoridade competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido ao local e no horário previamente determinados. 2. Que a atuação do policial atenda às necessidades de segurança durante a audiência. 3. Que qualquer intervenção seja procedida mediante absoluta necessidade. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de apresentar o preso no recinto correto e em horário diferente do determinado. Permitir o contato do preso com pessoas estranhas à escolta e à autoridade competente. 3. Interromper a audiência desnecessariamente ou sem a solicitação da autoridade competente. 4. Aguardar por longo período o início da audiência, em local inseguro que ofereça risco à escolta e ao preso. 5. Deixar de verificar as condições de funcionamento dos equipamentos. 6. Deixar de observar a rotina dos procedimentos. 2. Falta de planejamento quanto ao local. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos para hospitais. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta REVISADO EM: Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Verificação prévia do local onde será realizado o atendimento médico do preso. 2. Permanência no local de atendimento médico. 3. Circulação pelo local do atendimento médico. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Presos deficientes físicos ou com doenças infecto-contagiosas deverão ser levados em veículos apropriados, acompanhados por um médico ou enfermeira. 2. Atentar para os procedimentos de segurança no deslocamento, desembarque, permanência e apresentação no local onde será prestado o atendimento médico. 3. Os policiais envolvidos diretamente na condução a pé do preso devem fazer uso de luvas descartáveis e máscaras para casos de doenças infectocontagiosas. 4. Verificar onde o preso será atendido, fazendo uma prévia vistoria no local. 5. Desembarcar o preso. 6. Não permitir contatos ou aproximação de pessoas junto ao preso. 7. Um dos policiais deverá acompanhar a consulta, outro policial ficará junto à porta do recinto onde o preso está sendo atendido, enquanto outros fazem a segurança nos arredores, de acordo as características no local. 8. Orientar o corpo clínico quanto às ações policiais de segurança a serem desenvolvidas 152 minimamente devido à periculosidade do preso conduzido ao hospital e a possibilidade de resgate. 9. O preso permanecerá algemado, quando for perigoso ou oferecer risco de fuga (súmula vinculante nº11 – STF) exceto em casos de extrema necessidade e por orientação médica. 10. A posição do preso deve ser oposta ao armamento do policial que procede a escolta a pé. 11. Quando houver mais de um preso a ser escoltado, deverão ser adotados os procedimentos de segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos. Em internações, quando for o caso, o preso permanecerá sob a guarda do agente de segurança, cujo estabelecimento penal o preso estiver recolhido, elaborando-se um documento de passagem e entrega do preso. 13. As escoltas deverão ser feitas, em princípio, com no mínimo o dobro de policiais em relação ao número de presos, e que possibilite a segurança necessária, de acordo com as características da situação e do local. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido de acordo com o prescrito pra o atendimento médico. 2. Que o preso seja atendido de acordo com suas necessidades clínicas, respeitando- se o grau de urgência para o seu atendimento médico. 3. Que durante a permanência do preso no hospital ele esteja devidamente acompanhado por um policial, enquanto outros policiais fazem a segurança mediata e imediata de ambos. 4. Que qualquer intervenção policial durante o atendimento médico seja precedido de solicitação do médico atendente. 5. Que não haja aproximações desnecessárias de pessoa(s) estranhas junto ao preso ou ao policial da escolta a pé. 6. Que o tempo de permanência no hospital seja o restritamente ao necessário para o atendimento médico. 7. Que durante este tipo de escolta os policiais envolvidos na condução direta do preso estejam fazendo uso de luvas descartáveis e máscaras para caso de doenças infectocontagiosas.AÇÕES CORRETIVAS 1. Se não for sabido onde o preso deverá ser submetido ao atendimento médico, verificar antes do desembarque, respeitando-se o grau de urgência para este atendimento, contudo levando-se também em consideração o grau de periculosidade da situação. 2. Caso o policial não tenha luvas descartáveis e máscaras, providenciá-las na primeira oportunidade, evitando-se contágio de doenças infecciosas. 3. Caso o policial que conduz a pé o preso, observar sempre o seu posicionamento em relação a ele. 4. Se o preso estiver sendo conduzido em maca, observar sua segurança tendo no seu acompanhamento outro policial. Providenciar para que sempre haja um policial acompanhando o preso na sala de atendimento médico, enquanto outro faz a segurança de ambos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de verificar as condições de segurança do local onde o preso será submetido ao atendimento médico. 2. Não haver cobertura de segurança junto à porta onde se encontra o policial que acompanha o preso durante o atendimento médico. 3. O policial que estiver em contato físico com o preso, não fazer uso de luvas descartáveis e máscaras. 4. Deixar de respeitar a urgência do atendimento médico, ensejando o agravamento do estado do preso ou até mesmo sua morte. 153 5. Deixar de observar o grau de periculosidade do preso, desleixando-se nos procedimentos de segurança durante o atendimento médico. 6. Permanecer no hospital desnecessariamente após o atendimento e liberação médico atendente. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos em velório. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Verificação prévia do local onde está ocorrendo o velório. 2. Desocupação do local onde está ocorrendo o velório, para que o preso possa prestar sua presença e homenagem. 3. Controle da aproximação de familiares, amigos e outros ao preso. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Conferir autorização judicial para o comparecimento do preso ao velório, ou autorização da gerência da unidade prisional pertinente. 2. Efetuar a escolta do preso ao velório no período das 08:00h às 17:00h. 3. Preso será conduzido com a roupa característica do estabelecimento prisional ao qual pertence. 4. As escoltas destinadas a velórios deverão contar com um número maior de policiais, que as escoltas normais, no mínimo 04 (quatro) por preso. 5. Estacionar em condições de sair a qualquer momento, caso haja alguma emergência. 6. Encarregado da escolta deverá fazer contato com os familiares, explicando a necessidade de se desocupar a sala do velório. 7. Antes do desembarque do preso, o local onde se encontra o féretro (caixão), deverá ser totalmente desocupado. 8. Levar sempre em consideração o número de pessoas no local, observando atitudes suspeitas, que efetivamente coloque em risco a segurança da escolta. 9. Sempre deverá ser efetuada uma varredura minuciosa, principalmente na sala onde se encontra o féretro. 10. Desembarcar o preso algemado, observando a súmula vinculante nº11 - STF. 11. Nunca permitir que o preso venha a debruçar sobre o féretro. 12. Ter em conta que o risco de resgate do preso é extremamente alto, pois todos saberão que ele estará no local, em determinada data e inclusive o horário. 13. O responsável da escolta diante de situações suspeitas, de alto risco, plenamente justificáveis, não desembarcará o preso, cancelando a escolta para o retorno ao estabelecimento prisional. 14. Durante a permanência no velório o preso estará sempre algemado, observando a súmula vinculante nº11 – STF. 15. O tempo de permanência do detento no velório, não poderá exceder 10 (dez) minutos. 16. Não será permitido fornecer bebida ou alimentação ao preso, durante o velório. 17. Retorno ao estabelecimento prisional. RESULTADOS ESPERADOS 154 1. Que o preso seja conduzido ao local e data especificada no ofício de requisição de escolta e devolvido ao estabelecimento prisional em segurança. 2. Que sejam mantidas as condições de segurança para que a escolta esteja pronta para agir em caso de necessidade. 3. Que a permanência da escolta no velório respeite o procedimento integralmente e logo após o retorno ao estabelecimento penal. 4. Que não haja tumulto durante a permanência do preso no velório. 5. Que ao sinal de risco à escolta a segurança e vigilância sejam aumentadas. AÇÕES CORRETIVAS 1. Caso o local do velório não esteja desocupado, providenciar para que seja, antes do desembarque do preso. 2. Reafirmar aos familiares tal necessidade de desocupação, caso não tenha sido realizada. 3. Verificar toda situação que seja alvo de suspeita. 4. Caso o tempo de permanência tenha sido ultrapassado, providenciar imediatamente o retorno do preso à viatura. 5. Caso haja aproximação de pessoas ao preso, afastá-las educadamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Não observar a autorização para a ida do preso ao velório, durante o horário prescrito. 2. O preso não estar vestido com o uniforme de seu estabelecimento penal. 3. Não posicionar a viatura corretamente. 4. Não providenciar a desocupação da sala de velório para que o preso se faça presente. 5. Deixar de verificar as condições de funcionamento e segurança. 6. Deixar pessoas se aproximarem do preso. 7. Não manter o preso algemado durante sua presença no velório. 8. Exceder o tempo de permanência no velório. 9. Não retornar imediatamente ao estabelecimento penal em caso de suspeita ou dúvidas quanto à segurança no local. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.08 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos para Cartórios e Agências bancárias. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Conferência da documentação pertinente ao preso e ao seu destino (autorização de saída concedida pela gerência do estabelecimento penal onde cumpre sentença/recolhido). 2. Verificação prévia do local para onde será conduzido o preso (entradas, saídas, fluxo de pessoas, horário de “Rush”). 3. Permanência no local pelo tempo necessário ao cumprimento da missão. SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. Se for possível procurar entrada de acesso que não chame a atenção das outras pessoas presentes no local (locais para estacionamento da viatura, inclusive). 2. Nas agências Bancárias, evitar a fila dos caixas, para tanto, o Responsável da escolta, se dirigirá ao Gerente para que este indique qual dos caixas poderá atender o preso; enquanto isto a equipe 155 aguarda (desembarcada) na segurança do preso que está dentro da viatura. 3. Nos cartórios (para realização de casamentos) restringir ao mínimo necessário a quantidade de testemunhas. 4. O preso permanecerá algemado o tempo todo. 5. Os Policiais que participam da escolta devem permanecer cobertos e abrigados, evitando incidentes (emboscadas, por exemplo); Manter a atenção, desconfiar de tudo e de todos. 6. Existem possibilidades de tentativa de resgate do preso nos cartórios, haja vista, o casamento estar marcado com antecedência (data e hora); As saídas para Agências bancárias não precisa ser informado com antecedência ao preso. Tal atitude impede que ele acione comparsas. 7. Retorno ao Estabelecimento Prisional. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido ao local especificado na requisição da escolta (data e hora) e logo após seu retorno em segurança ao estabelecimento penal. 2. Que durante sua permanência naqueles locais, esteja devidamente vigiado pela escolta (evitar dispersão/desatenção dos policiais). 3. Que não haja aproximações desnecessárias de estranhos junto ao preso ou da escolta, momentoem que educadamente serão orientados a permanecerem afastados ( + 3 m). 4. Que sejam mantidos as condições de segurança para que a escolta esteja pronta para agir em caso de necessidade. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se para o deslocamento até Agência Bancária, verificando que a mesma esteja muito cheia, retornar ao estabelecimento penal. 2. Tumultos e movimentações estranhas de pessoas são motivos para retorno imediato a Unidade Prisional (pode haver possibilidade de interesse de terceiros em atrair a atenção dos policias, desviando-a do preso). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Falta de planejamento quanto ao local. 2. Deixar de observar a rotina de procedimentos. 3. Permitir o contato do preso com pessoas estranhas sem necessidade para tal. 4. Permitir que o preso seja desalgemado. Desatenção durante a missão pode provocar uma tragédia. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.09 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos em aeronaves. RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. REVISADO EM: 25.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. A reserva de passagens deverá ser feita com antecedência, de modo a permitir que o preso não seja separado da sua escolta, por falta de assentos disponíveis. 2. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino. 3. Busca pessoal minuciosa. 4. Embarque propriamente dito. 156 SEQÜÊNCIA DE AÇÕES 1. A INFRAERO deverá ser notificada da missão via oficio com pelo menos 48 horas de antecedência. No documento de autorização de embarque, deverá constar o porte de armas de fogo por parte da escolta que acompanha o preso. 2. Verificar toda a documentação (Oficio requisitório, por exemplo) referente ao preso, na qual constem seus dados pessoais (qualificação, periculosidade, etc) e cidade de destino. 3. Também solicitar da INFRAERO, autorização de modo a se evitar o “check in”, bem como, utilizar outro acesso à pista onde se encontra taxiado a aeronave. 4. O preso deverá ser embarcado antes dos demais passageiros, ocupando, preferencialmente, as últimas fileiras do avião. 5. O preso permanece algemado todo o tempo que durar a missão, inclusive durante o voo e preferencialmente ficar entre os policiais. 6. A escolta será composta por pelo menos 02 (dois) policiais, trajando roupas discretas. 7. No aeroporto de desembarque deverá estar aguardando uma escolta local, que conduzirá o preso até a unidade prisional de destino. Não esquecer que a custódia sobre o preso cessa quando ele chegar ao destino formalizado na documentação. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso recebido seja o indicado pela documentação requisitória. 2. Que a integridade física do preso seja mantida. 3. Que o preso seja algemado corretamente. AÇÕES CORRETIVAS 1. Não permitir a redução da segurança durante o embarque. 2. Evitar vôos com conexão 3. Desembarcar o preso após a saída dos passageiros POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Não manter e nem zelar pela integridade física do preso. 2. Algemá-lo incorretamente. 3. Deixar de observar normas de segurança para o embarque, bem como, afrouxamento dos níveis de segurança e atenção durante o desembarque do preso. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00 NOME DO PROCESSO: BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PÚBLICA MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02; 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa; 6. Viaturas; 7. Cones e/ou cavaletes; 8. Coletes refletivos; 9. Lanternas portáteis; 10. Prancheta com caneta; 11. Planilha para relação de veículos vistoriados e pessoas abordadas; 157 12. Sinalizadores luminosos, quando necessário; 13. Tábua (cama) de faquir (Mike spike); 14. Relação de veículos roubados e/ou furtados; 15. Câmera fotográfica com função filmadora. ETAPAS PROCEDIMENTOS Preparação do Bloqueio Planejamento do Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.01). Montagem do Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.02). Execução do Bloqueio Comando de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.03). Segurança no Bloqueio – motociclista (VIDE POP n° 3.13.04). Segurança no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.05). Seleção de veículos no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.06). Vistoria de veículos selecionados (VIDE POP n° 3.13.07). Anotações de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.08). Comunicação de Rádio no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.09). Encerramento de Bloqueio Finalização de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Poder de Polícia Art. 78, do Código Tributário Nacional Busca Pessoal Art. 244, do Código de Processo Penal Busca Pessoal em Mulheres Art. 249, do Código de Processo Penal Condução das Partes Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Identificação do condutor Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-lei 3688/41); Art. 159 do CTB Resistência por Parte da Pessoa a ser Abordada Desobediência (art. 330), Desacato (art. 331) e Resistência (art. 329), todos do Código Penal; Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41). Policiamento Ostensivo de Trânsito Código de Trânsito Brasileiro (C.T.B.) POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Planejamento do REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: Bloqueio. RESPONSÁVEL: Responsável pela operação (Delegado ou Oficial). ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Escolha do local para a realização do bloqueio, procurando executá-lo naquele mais adequado e que favoreça os ocupantes dos veículos para que tenham visão das viaturas a pelo menos duzentos metros do bloqueio; 2. Estabelecimento de uma programação coerente com o resultado desejado; 3. Observância de todos os itens de planejamento. 158 SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. O responsável pelo planejamento da operação (Delegado ou Oficial) designará outrem (policial civil ou militar) à função de responsável pelo bloqueio; 2. Basear-se nas estatísticas do tipo de delito a ser combatido, observando o local, dias da semana, dias do mês, horário de maior incidência criminal, valendo-se, dentre outros elementos, do Princípio de Pareto; 3. Estabelecer quais os objetivos principais a serem atingidos na operação, a fim de que as ações sejam coerentes; 4. Programar dia e horário e duração da operação, atentando-se para evitar a formação de congestionamentos e longa permanência no mesmo lugar; 5. Escolher local, observando-se os critérios de objetividade e segurança, com trecho extenso o suficiente para haver sinalização, bolsão de vistoria, área de veículos recolhidos e estacionamento de viaturas; 6. Prever efetivo para a distribuição das diversas funções na operação; 7. O efetivo mínimo para a montagem do bloqueio consistirá em dez (10) policiais, que exercerão as seguintes funções: um responsável pelo bloqueio, um anotador, um selecionador, um segurança externo, um vistoriador, um segurança interno, dois motoristas/comunicadores e dois motociclistas; 8. O número de vistoriadores e seguranças internos dependerá da quantidade de veículos a serem vistoriados simultaneamente no bloqueio, sendo necessário, no mínimo, um vistoriador e um segurança por veículo abordado; 9. Prever a necessidade de policial(ais) feminina(s) para as buscas pessoais em mulheres; 10. Prever meios de sinalização; 11. Prever viaturas, armamentos, coletes balísticos e comunicação; 12. Para bloqueio noturno, prever sinalização própria; 13. Prever solicitação de meios não existentes na unidade policial; 14. Divulgar previamente ao efetivo, o propósito da operação e as metas a serem atingidas; 15. Ter sempre um guincho acessível, o mais rápido possível, para cada Operação a ser desencadeada. RESULTADOSESPERADOS 1. Que as operações sejam realizadas onde e quando realmente haja necessidade; 2. Que não ocorram acidentes, durante a operação, tanto em relação aos policiais, quanto aos cidadãos. 3. Que haja um resultado positivo perante a sociedade (detenção de criminosos e foragidos da Justiça, apreensões de veículos roubados e/ou furtados, apreensões de drogas, apreensão de armas de fogo, apreensões de materiais ilícitos, orientações de segurança com distribuição de panfletos, etc). 4. Efetividade, considerando os meios humanos e materiais disponíveis e compatíveis ao tamanho e à periculosidade da operação a ser realizada. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se acontecerem imprevistos que reduzam a efetividade da operação, adequar os meios disponíveis, atentando-se para a segurança dos policiais e da população; 2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados. 3. Se faltar efetivo, solicitar remanejamento de efetivo para a operação; 4. Se o material for insuficiente, solicitar apoio do material necessário; 5. Se houver mau tempo (chuva ou outras intempéries), suspender temporariamente ou encerrar a 159 operação, a fim de evitar acidentes e danos; 6. Se a operação tiver que durar algumas horas, verificar a possibilidade de mudanças de pontos de bloqueio, pois quanto maior é a duração, menor é a sua produtividade no local; 7. Se houver possibilidade de veículos utilizarem vias secundárias para a fuga, não montar o bloqueio próximo a cruzamentos, antes de rótula, convergências de pistas etc. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Utilizar dados estatísticos incorretos ou incompletos; 2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial, encorrendo em abuso de autoridade. 3. Deixar de divulgar ao efetivo disponível os objetivos e metas a serem atingidas pela operação; 4. Realizar a operação, mesmo sem meios humanos e materiais adequados, colocando em risco a sociedade e os policiais; 5. Deixar de estabelecer coerentemente o horário, local e duração da operação; 6. Deixar de prever a suspensão temporária ou o encerramento da operação, tão logo as condições climáticas assim determinarem; 7. Distribuir indistintamente as diversas funções para a operação, sem que os meios humanos sejam otimizados; 8. Deixar de prever limites e controles para as eventuais mudanças necessárias à realização da operação; 9. Deixar de possuir um guincho para o apoio da operação, caso haja a necessidade da apreensão de veículos; 10. Deixar de observar as técnicas de busca pessoal e vistoria no veículo (Vide POP específico). ESCLARECIMENTOS: Congestionamento: Evitar formação de congestionamento, ou seja: fora dos horários de maior fluxo de veículos, geralmente às sextas-feiras e vésperas de feriados; em locais que, pelas dimensões e topografia (curvas, aclives e declives), prejudiquem sobremaneira a fluidez e a segurança do tráfego. Longa permanência no mesmo lugar: Permanecer de 45 a 60 minutos (máximo 60 minutos) no mesmo ponto de bloqueio. Objetividade: Estabelecer a operação em horários e locais, no sentido de prevenir ou combater ao máximo a probabilidade de ocorrência de atos ilícitos. Segurança no bloqueio: Verificar quem não tem experiência em operação bloqueio ou quem seja estagiário, a fim de ser designado para trabalhar junto aos experientes; outros critérios: local que iniba a tentativa de fuga (avenidas ou ruas que sejam largas o suficiente para a realização da operação, sem travessas ou cruzamentos anteriores ao ponto de bloqueio); boa visibilidade: pontos para o posicionamento dos policiais (seguranças) mais altos, junto a muros ou paredes; extenso o suficiente para a montagem correta do dispositivo; não ser logo após curvas ou declive. Prever o efetivo: compatível: número suficiente de policiais para executar as diversas tarefas, mas sem excesso e ociosidade, podendo ser empregado em outras atividades, preservando-se com isso o efetivo operacional da Unidade Policial empregada. Meios de sinalização: básica: cone, coletes refletivos para o selecionador e pré-selecionador; complementar: “conão” (cone de um metro de altura), cavaletes, fitas plásticas de cor amarela e preta e ainda placas de sinalização e indicação. Armamentos no bloqueio: Os armamentos deverão ser compatíveis com a periculosidade da operação e os objetivos propostos, mas de forma geral: os policiais portam seu respectivos armamentos (revólver .38 ou pistola PT 100, PT 940 cal .40); 160 os policiais na função de segurança portam armas longas: Carabina CT .40, Espingarda Cal .12; Sub-metralhadora FAMAE MT .40 e/ou todo armamento compatível para o desenvolvimento seguro e eficaz da operação. Bloqueio noturno: para o selecionador: colete refletivo, lanterna; e para a sinalização: cone refletivo, faixa refletiva, baldes com lâmpadas, latas de fogo, etc... POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do Bloqueio. RESPONSÁVEL: Responsável pelo Bloqueio. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Montagem rápida da operação; 2. Posicionamento dos policiais e viaturas no terreno. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Chegar ao ponto de bloqueio; 2. Começar a sinalização do local desde o ponto de início do bloqueio, de forma breve, possibilitando o imediato começo das atividades; 3. Estacionar uma viatura no início do bloqueio, com seu sistema de iluminação acionado, preferencialmente fora da pista; 4. Estacionar as demais viaturas no local do término de bloqueio, sem atrapalhar o trânsito e a 45º em relação à calçada, a fim de que possam ser prontamente utilizadas; 5. Manter acionados os dispositivos luminosos de emergência e os faróis das viaturas; 6. Formar as bases-de-vistoria de veículos de acordo com o efetivo e os meios à disposição; 7. Informar ao CECOPOM, por telefone, a realização e o local do bloqueio; 8. Reservar um local onde se colocarão os veículos apreendidos até a chegada do guincho, para posterior condução ao depósito público pertinente; 9. Reforçar as orientações a cada policial, já posicionados, sobre a sua função no bloqueio e as providências a serem adotadas quando se depararem com alguma irregularidade. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que sejam conferidos e controlados o efetivo e meios escalados em suas devidas posições; 2. Que a montagem do bloqueio ocorra em local apropriado; 3. Que as orientações e ordens sejam transmitidas rapidamente; 4. Que a montagem da operação seja realizada com brevidade; 5. Que haja a sinalização adequada do local; 6. Que não ocorra acidente durante a realização do bloqueio; 7. Que haja o pronto auxílio das viaturas no bloqueio quando for necessário; 8. Que haja o contínuo aperfeiçoamento do emprego dos policiais envolvidos no bloqueio. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se alguma viatura ou policial estiverem mal posicionados, corrigi-los prontamente antes do início das atividades; 2. Se um policial ficar isolado ou alheio às atividades, corrigi-lo prontamente; 3. Se o bloqueio estiver montado em local impróprio ou as condições climáticas estiverem desfavoráveis a sua realização, deve-se, respectivamente, mudar o local ou suspendê-lo. 161 POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de transmitir ordens gerais e específicas aos policiais; 2. Demorar na montagem do bloqueio, ou ainda, ou fazê-lo em local inapropriado; 3. Faltar a sinalização adequada, quer diurna ou noturna; 4. Deixar de solicitar apoio de efetivo ou de meios para o auxílio no bloqueio, quando necessário; 5. Deixar de conferir o efetivo e os meios previstos; 6. Permanecer no ponto de bloqueio, caso esteja em local impróprio para realizá-lo; 7. Estacionar as viaturas incorretamente;8. Deixar de orientar os policiais a respeito das atividades a serem desencadeadas; 9. Deixar de informar ao centro de operações acerca da montagem e realização do bloqueio para um eventual apoio. ESCLARECIMENTOS: Viatura no início do bloqueio: - Identifica a realização do bloqueio; - Serve de proteção física aos Policiais; - Apoio de comunicação ao selecionador e seu segurança; Viatura no fim do bloqueio: - Utilizada para acompanhamento de veículos que fujam do bloqueio; - Utiliza o rádio para comunicar com o centro de operações e outros. Dispositivos luminosos das viaturas: o responsável pela operação pode determinar que se desliguem os dispositivos luminosos de alguma viatura, dependendo de sua posição estratégica e condições do terreno. Bases-de-vistorias: o número de bases-de-vistoria de veículos deve ser proporcional, ao efetivo à disposição da operação, aos meios alocados na operação, à topografia do terreno. Cada base-de- vistoria deve ser composta, no mínimo, por: 01(um) policial vistoriador; 01(um) policial segurança. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Comando do Bloqueio. RESPONSÁVEL: Responsável pelo Bloqueio. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Distribuição e coordenação das diversas missões específicas dentro do bloqueio; 2. Supervisão de todas as fases de desencadeamento do bloqueio; 3. Acompanhamento dos casos de prisões, detenções, retenções, confecções de AIT’s e BUO, designando condutores da ocorrência ao órgão competente, ou ainda, caso seja imprescindível, conduzi-la pessoalmente; 4. Fechamento das atividades, coleta de dados da operação; 5. Elaboração e entrega do Relatório Final em tempo hábil, previamente determinado pelo responsável pela operação. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Comunicar via telefone ao Centro de Operações os dados do bloqueio, a fim de evitar que pessoas não autorizadas saibam sobre os pontos de bloqueio, duração, finalidade, etc. E 162 orientar ao controlador do Centro de Operações que não pergunte ou fale sobre as informações do bloqueio nas transmissões abertas na rede-rádio; 2. Atuar ou até interferir nas diversas etapas do bloqueio; 3. Distribuir, em função dos policiais escalados, quais as atividades que cada um desempenhará, detalhando-as, a fim de que não haja dúvidas; efetuar a checagem do armamento e equipamento disponíveis; 4. Formar as bases de vistoria proporcional ao número de vistoriadores, a fim de que não ocorram filas, as quais diminuem a segurança do bloqueio; 5. Manter o CECOPOM bem informado, caso seja solicitado ou se envolva em ocorrências; 6. Ficar em ponto onde tenha visão de todo o bloqueio; 7. Decidir sobre a liberação de efetivo, viaturas e ainda sobre os procedimentos a serem adotados nas ocorrências verificadas no bloqueio; 8. Acompanhar as detenções, prisões, retenções, elaboração de AIT’s e CR’s, apreensões realizadas no bloqueio, deliberando sobre os condutores da ocorrência, conduzindo-a pessoalmente ao órgão competente, quando necessário, ou solicitando apoio via centro de operações; 9. Ter total controle operacional e disciplinar de seu efetivo; 10. Elaborar o relatório da Operação com o maior número de dados possíveis e exigidos para tal; 11. Conferir os dados do relatório e seus anexos antes de sua entrega. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que sejam divulgados prefixos de viaturas e pontos de bloqueio a serem realizados, somente via telefone, não pela rede-rádio dos horários; 2. Que sejam realizadas as mudanças e adequações necessárias na estrutura do bloqueio, visando à eficácia e segurança; 3. Que os policiais sejam escalados nas funções que lhes sejam mais adequadas, em função do conhecimento do serviço e de suas características individuais, principalmente no que tange ao selecionador (com conhecimento sobre veículos); 4. Que o bloqueio seja suspenso quando estiver comprometida a segurança da operação; 5. Que seja elaborado o devido relatório ao término da operação com os seus resultados e haja sua devida divulgação; 6. Que não haja o envolvimento do efetivo em ocorrências improdutivas. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver dúvida do policial quanto aos procedimentos na sua função, prestar esclarecimentos e orientações; 2. Se houver falha na execução das atividades por motivo do desconhecimento ou inabilidade do policial na função, deverá ser realizada a devida mudança; 3. Se necessário, trocar policiais de função; 4. Se houver congestionamento excessivo ou condições climáticas desfavoráveis, suspender temporariamente o bloqueio, com a retirada do material de sinalização. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Divulgar, pela rede-rádio, os horários, prefixos de viaturas envolvidas e ponto(s) de bloqueio, antecipadamente e durante a realização dos mesmos; 2. Deixar de realizar o bloqueio por falta de algo que pudesse ser providenciado no próprio local ou antecipadamente, como, por exemplo, material necessário; 3. Realizar o bloqueio sem atentar para a consecução dos objetivos ou sem segurança; 4. Deixar de escalar os policiais nas funções que lhes sejam mais adequadas; 5. Estar alheio às ocorrências durante a operação (detenções, AIT’s, CR’s etc); 6. Deixar de divulgar em tempo hábil os resultados da operação; 7. Deixar de elaborar relatório completo final da operação; 8. Deixar de orientar os policiais sobre as atividades a serem desenvolvidas individualmente 163 pelos integrantes do bloqueio; 9. Deixar de ter o devido controle dos policiais, vindo a envolver-se em ocorrências improdutivas ou em fatos que possam denegrir a imagem da Instituição; Modelo ilustrativo do bloqueio policial 164 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Segurança no bloqueio - motociclista. RESPONSÁVEL: Policial - motociclista. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Guarda das viaturas; 2. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possível; 3. Estar atento ao ambiente interno e externo à área do bloqueio, demonstrando grande atenção e ostensividade; 4. Contato com o selecionador, com os seguranças e responsável pelo bloqueio; 5. Manter-se pronto para conduzir a motocicleta, objetivando realizar acompanhamento e o cerco policial, (VIDE POP 4.01), determinado pelo responsável pela operação. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Posicionar-se no local, conforme determinação recebida, observando pontos de cobertura e abrigo e de rápido deslocamento; 2. Estar atento às indicações do policial selecionador, seguranças e responsável pelo bloqueio; 3. Iniciar o acompanhamento e cerco policial, nos casos de tentativa de fuga e evasão do bloqueio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja mantido um posicionamento correto para realização das tarefas; 2. Que os policiais estejam atentos ao ambiente e às indicações dos demais policiais; 3. Que haja prontidão para se deslocar em motocicleta no caso de fuga ou evasão do bloqueio. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver inadequação do posicionamento, corrigí-lo; 2. Se houver vistoria de veículos em estado de suspeição, redobrar a atenção durante. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Ficar em ponto inadequado do bloqueio; 2. Deixar de se comunicar com os demais integrantes do bloqueio; 3. Estar desatento ao ambiente e às indicações dos demais policiais; 4. Estar despreparado para conduzir imediatamente a motocicleta; 5. Deixar de iniciar o acompanhamento e cerco no caso de fuga ou evasão. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO:Segurança no Bloqueio. RESPONSÁVEL: Policial – segurança do bloqueio externo) e segurança da base de vistoria (interno). REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS about:blank 165 1. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possível; 2. Estar atento ao ambiente externo à área do bloqueio, demonstrando grande atenção e ostensividade; 3. Manter seu armamento pronto para o uso em defesa das pessoas envolvidas no bloqueio; 4. Abordagens a veículos com vários indivíduos. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Após designação para a missão de segurança, receber o armamento disponível, conferindo-o; 2. Posicionar-se no local, conforme determinação recebida, observando pontos de cobertura e abrigo para os casos em que o bloqueio seja alvo de agressão e necessite de pronta e justa reação; 3. Manter-se com o campo visual amplo, dando segurança a todos no bloqueio; 4. Estar atento às indicações do policial encarregado do rádio (caráter geral, veículos evadidos etc); 5. O segurança do bloqueio deve estar atento às indicações do policial – selecionador; 6. O segurança da base de vistoria deve estar atento às indicações do policial – vistoriador; 7. Nos casos de tentativa de fuga do bloqueio, evitar atirar em direção ao veículo; iniciar acompanhamento e cerco; 8. Não permitir que transeuntes passem entre os veículos e as pessoas que estão sendo abordadas; 9. Tão logo um automóvel ocupado com vários indivíduos pare para ser vistoriado, o policial - segurança do bloqueio se aproxima para o devido apoio aos vistoriadores e segurança de vistoria, quando solicitado; 10. Manter-se em postura ostensiva, atenta, portando o armamento de forma que possa ser prontamente utilizado em caso de necessidade; 11. Quando estiver junto às viaturas de apoio após o ponto de bloqueio, estar atento para eventuais chamadas dos outros policiais. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o nível de segurança seja sempre alto e proporcional ao grau de periculosidade do local onde está sendo realizado o bloqueio; 2. Que o policial - segurança do bloqueio sempre esteja pronto para apoiar os vistoriadores do bloqueio quando necessário; 3. Que se mantenha bem posicionado para defender, prontamente, os policiais em caso de haver ações agressivas contra o bloqueio; 4. Que se proceda ao uso correto do armamento, manuseando-o com destreza e segurança; 5. Que seja interceptado, prontamente, o(s) veículo(s) indicado(s) pelo operador do rádio como sendo caráter geral🕚 ou que tenha se evadido de alguma viatura da região; 6. Que se execute corretamente a escolta das pessoas presas durante o bloqueio; 7. Que, em caso de fuga ou evasão de veículo do bloqueio, seja transmitido com a maior rapidez possível as suas características ao comunicador de rádio para divulgação na rede-rádio, objetivando o acompanhamento e o cerco policial. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver cessado qualquer apoio aos vistoriadores, reposicionar-se no terreno; 2. Se houver alguma comunicação de interesse do bloqueio, cobrar do operador de rádio; 3. Se houver detenção, prisão em flagrante de pessoas, apoiar e fazer suas escoltas para condução à Autoridade Policial Judiciária ou órgão competente; 4. Se houver detidos, executar a guarda efetiva dos detidos, sem deixá-los sozinhos; 5. Se houver detidos, evitar a comunicação entre estes, em qualquer momento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Permanecer desatento e alheio às atividades do bloqueio; 2. Disparar armamento desnecessariamente, principalmente na hipótese de um veículo 166 empreender fuga do bloqueio; 3. Posicionar-se sem ter amplo campo visual e em desacordo ao ponto determinado pelo responsável pelo bloqueio; 4. Não apoiar os vistoriadores quando houver grande número de ocupantes nos veículos; 5. Permitir que transeuntes passem pelo bloqueio, atrapalhando o serviço e pondo em risco a segurança; 6. Deixar de observar os veículos indicados pelo operador de rádio, como sendo produto de crime ou evadidos de outras viaturas da região; 7. Desconhecer o manuseio do armamento. ESCLARECIMENTOS: Tentativa de fuga do bloqueio: - Não efetuar disparo de arma de fogo pois, fuga não é crime; - Do disparo do armamento podem resultar em inocentes feridos ou mortos; - No disparo do armamento podem ocorrer a desproporcionalidade e excesso entre a ação do condutor infrator (ao não obedecer ao sinal de parada tão somente), e a ação do policial (alvejá-lo pelas costas), sem estar amparado pelos institutos das excludentes de ilicitude. - Caráter geral – lista dos veículos roubados e/ou furtados recentemente. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Seleção de veículos no bloqueio. RESPONSÁVEL: Policial – selecionador. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Posicionamento na pista. 2. Contato com o segurança e com os vistoriadores. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Desenvolver e desempenhar o critério de seleção, de acordo com os objetivos propostos para a operação; 2. Posicionar-se ao lado da sinalização do bloqueio de modo a ser visto com antecedência pelos condutores dos veículos; 3. Adotar sempre procedimento seguro, principalmente por ser o primeiro policial do bloqueio a ser visualizado pelos condutores de veículos; 4. Usar primordialmente gestos e o apito para a seleção; 5. Manter contato com o policial – segurança do bloqueio; 6. Selecionar quantidade de veículos correspondente ao número de bases-de-vistoria disponíveis, exceto se o veículo selecionado for alvo de alta suspeita ou o declarado como sendo produto de crime; 7. Avisar ao vistoriador as eventuais irregularidades a serem constatadas nos veículos selecionados; 8. Controlar o trânsito para que este passe pelo bloqueio em velocidade moderada; 9. Sinalizar a entrada e saída de veículos do bloqueio, solicitando o apoio do policial - segurança do bloqueio. RESULTADOS ESPERADOS 167 1. Que a seleção dos veículos seja coerente aos objetivos propostos para a operação; 2. Que seja mantida a sinalização no início do ponto de bloqueio; 3. Que seja mantido um posicionamento seguro, fora da faixa de rolamento de veículos; 4. Que seja mantido o número de veículos selecionados proporcional ao número de bases-de- vistoria, a fim de que não haja fila de veículos a serem vistoriados; 5. Que sejam comunicadas sempre aos vistoriadores as irregularidades a serem constatadas, devido à sua suspeita. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se for observado posicionamento equivocado de veículo no boqueio, reorienta-lo para o posicionamento adequado; 2. Se as bases-de-vistoria estiverem completas, aguardar a desocupação para seleção, exceto quando se observar imprescindibilidade de abordagem de veículo; 3. Se a via for de trânsito rápido, sinalizar para que os veículos passem pelo bloqueio em velocidade baixa. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Ficar em ponto da pista onde não seja convenientemente visto pelos condutores dos veículos. 2. Deixar de gesticular ou fazer-se entender para o estacionamento do veículo nas bases-de- vistoria. 3. Usar inadequadamente gestos e apitos. 4. Selecionar veículos sem critérios ou em desacordo com os objetivos propostos para a operação. 5. Deixar de avisar aos vistoriadores sobre as irregularidades observadas. 6. Permitir velocidade alta dos veículos ao passarem pelo o bloqueio; 7. Deixar de estar devidamente equipado, principalmente no que tange ao colete refletivo. ESCLARECIMENTOS: Critério de seleção: Conforme o objetivo do bloqueio, será estabelecido sobre qual tipo de veículo (passeio, carga, moto, lotação) estará centrada a atenção do selecionador, como nos casos de operações específicas, bem como, obviamente, a fundada suspeita nas atitudes dos condutores ouocupantes dos veículos. Exemplos de operações específicas: Ônibus, Caminhão (crimes como roubo ou furto do caminhão e sua carga), Táxi (furto ou roubo do auto, “seqüestro-relâmpago”), Motocicleta, operação conjunta com outros órgãos (Polícia Civil, Receita Estadual – ICMS). Procedimento seguro: a atitude e as ações do selecionador repercutirão para todos os presentes no local: para os policiais no bloqueio; para os demais usuários da via. Quantidade de veículos: Deverá selecionar os veículos à medida em que há bases-de- vistoria disponíveis para a execução das abordagens policiais, evitando-se filas de espera, as quais diminuem a segurança no bloqueio; Velocidade moderada: ao passar pelo bloqueio o veículo deverá estar em velocidade: sempre inferior à habitual na via; que permita observar a sinalização existente, que permita manter a segurança da operação e que evite acidentes. 168 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria de veículos selecionados. RESPONSÁVEL: Policial - vistoriador. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Vistoria dos documentos e veículos selecionados; 2. Contato com os condutores dos veículos, com os seguranças, anotadores e responsável pelo bloqueio; 3. Execução da busca pessoal nos indivíduos e nos veículos abordados, conforme determinação do responsável pelo bloqueio; SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Proceder à vistoria de documentos e características dos veículos abordados de acordo com os objetivos propostos para a operação; 2. Posicionar-se ao lado do condutor do veículo, a fim de que possa visualizar e verbalizar com o mesmo; 3. Verbalizar com o condutor do veículo abordado de forma clara e concisa; 4. Vistoriar o veículo no bloqueio; 5. Comunicar o responsável pelo bloqueio o fato dos integrantes do veículo apresentem atitudes suspeitas, que avaliará a necessidade da realização de buscas pessoais e no veículo; 6. Efetuar, em caso de determinação, buscas no veículo e/ou nas pessoas abordadas no bloqueio; 7. Encaminhar os dados e documentos ao policial anotador, caso observe possível irregularidade, falsificação ou adulteração de documentos apresentados pelo condutor ou de características do veículo; 8. Devolver, ao fim da vistoria, os documentos apresentados pelo condutor do veículo e orientar a sua saída do bolsão de vistoria. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a vistoria dos documentos e características dos veículos seja coerente aos objetivos propostos para a operação; 2. Que seja mantido um posicionamento adequado para realização das tarefas; 3. Que sejam vistoriados atentamente os documentos apresentados e as características dos veículos abordados; 4. Que o anotador seja sempre comunicado das irregularidades constatadas durante a vistoria; 5. Que o responsável pelo bloqueio seja sempre comunicado das atitudes suspeitas verificadas durante a vistoria (odor de álcool, drogas, pessoas nervosas, etc...); 6. Que se realize as buscas pessoais e no veículo de forma segura e eficaz; 7. Que seja devolvida a documentação ao condutor abordado e o oriente a sair do bolsão de vistoria. AÇÕES CORRETIVAS Se houver suspeição de determinado veículo, redobrar a atenção durante a vistoria de veículos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Verbalizar com o condutor do veículo abordado de forma confusa; 169 2. Ficar em ponto do bolsão de vistoria onde não seja convenientemente visualizado ou ouvido pelo condutor do veículo abordado; 3. Vistoriar os documentos e veículos de forma displicente; 4. Deixar de repassar ao anotador os documentos que verifique a existência de irregularidade, falsificação ou adulteração; 5. Deixar de avisar ao responsável pela operação acerca das atitudes suspeitas verificadas durante a vistoria; 6. Deixar de orientar adequadamente o condutor do veículo a sair do bolsão de vistoria POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.08 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Anotações de Bloqueio RESPONSÁVEL: Policial anotador. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Preenchimento correto das planilhas do bloqueio. 2. Passagem de dados ao comunicador de rádio, junto à viatura, para as devidas verificações com o Centro de Operações. 3. Acompanhamento das atividades nas bases-de-vistoria. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Posicionar-se no local determinado pelo responsável pelo bloqueio, onde permanecerá para realizar sua função; 2. Verificar a autenticidade dos documentos apresentados pelos policiais vistoriadores; 3. Utilizar as planilhas próprias (relação de pessoas abordadas, veículos vistoriados e roubados e/ou furtados); 4. Preencher as planilhas da operação de forma legível, sem erros para futuras conferências, atendendo a todos os campos disponíveis a serem preenchidos, como: tipo do veículo, placa e número de ocupantes; 5. Preencher nome completo do(s) abordado(s) quando constatada irregularidade; 6. O abordado deverá apresenatr nº do Registro Geral (RG) ou de qualquer outro documento (com foto e Fé Pública, exemplos: Carteira funcional, Carteira de Trabalho); nº da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e respectiva validade do condutor/proprietário do veículo; 7. nº do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) local da abordagem; 8. nº da placa, Cidade e Estado do licenciamento, 9. horário da abordagem; 10. Observações: constar se o proprietário é ou não ocupante do veículo no momento da abordagem, bem como consignar as providências decorrentes da abordagem, como: elaboração do Auto de Infração de Trânsito (AIT) e respectivo nº; do Comprovante de Recolhimento (CR) do CRLV, e respectivo nº; flagrantes; apreensões; retenções; etc., ou liberação no local. 11. Após o preenchimento dos dados necessários, devolver a documentação ao vistoriador; 12. Verificar, através do comunicador, junto ao Centro de Operações ou mediante a tecnologia disponível a situação da vida pregressa do(s) abordado(s) e a situação legal do veículo abordado, quando necessário; 13. Ao término do bloqueio, preencher o relatório da operação, sob orientação do responsável pelo bloqueio. 170 RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o anotador fique em ponto de melhor acesso, em relação aos vistoriadores. 2. Que o acompanhamento visual e da checagem das providências sejam adotados em cada base- de-vistoria; 3. Que as planilhas pertinentes a operação sejam devidamente preenchidas, de forma correta e completa. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se não estiver parado em algum lugar adequado, fixar-se em ponto central às bases- de-vistoria; 2. Se houver muitas pessoas à sua frente, pedir licença para fazer o acompanhamento visual; 3. Se houver dúvida quanto a atualização dos dados, checar periodicamente os seus próprios lançamentos para verificar se não há erros de preenchimento; 4. Se houver dificuldade no monitoramento das atividades, trabalhar em sintonia com os policiais do bloqueio, evitando-se que passe dados desapercebidos ou desvirtuem-se as informações. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de permanecer em ponto(s) que deva permanecer, quer por determinação quer por necessidade da base-de-vistoria, de onde possa fazer acompanhamento visual dos vistoriadores e ocupantes do veículo abordado. 2. Deixar de checar a sua própria atividade de preenchimento de planilhas. 3. Deixar de checar adequadamente os dados relativos à identidade, autenticidade da documentação e situação do(s) abordado(s) e veículo junto ao Centro de Operações; 4. Deixar de possuir formulários necessários e materiais para preenchimento dos mesmos; 5. Passar dados incorretos ao CECOPOM; 6. Manipular dados colhidos durante o bloqueio. POLÍCIA MILITAR DOAMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.09 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Comunicação de Rádio no Bloqueio. RESPONSÁVEL: Motorista-comunicador REVISADO EM: 25.05.2022 N.º REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Transmissão correta de dados; 2. Rapidez na retransmissão de dados para conferência; 3. Utilização adequada dos dispositivos tecnológicos disponíveis; 4. Guarda e segurança das viaturas; 5. Atenção permanente à rede-rádio, quanto à presença de veículos roubados, furtados ou que se evadiram das viaturas na região e possam passar pelo ponto de bloqueio. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Ficar junto ao rádio, no local das viaturas estacionadas, sendo o elo com o Centro de Operações; 2. Transmitir ao Centro de Operações o desencadeamento das operações; 3. Durante as transmissões com o Centro de Operações, JAMAIS, indicar o local onde serão desenvolvidas as operações, bem como, prefixos das viaturas envolvidas; 4. Consultar dados dos abordados, solicitados pelo policial anotador; 5. Consultar dados dos veículos, solicitados pelo policial anotador; 171 6. Retransmitir informações ao efetivo da operação, tudo que for necessário à segurança no local, vindas do Centro de Operações; 7. Transmitir ao Centro de Operações, de imediato, dados dos presos em flagrante, de ocorrências envolvendo autoridades diversas, PM/PC/PF/PRF/FA, ou ainda, qualquer anormalidade grave durante a Operação, sob a determinação responsável pela operação; 8. Fazer a guarda das viaturas estacionadas proximamente; 9. Manter constante atenção à rede-rádio, quanto à presença de veículos roubados, furtados ou que se evadiram de viaturas e possam passar pelo ponto de bloqueio, comunicando imediatamente ao policial selecionador e seguranças, sobre as características do veículo e o destino tomado. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que não haja a divulgação antecipada e detalhada das operações via rádio; 2. Que sejam consultados e disponibilizados dados de pessoas e veículos; 3. Que o efetivo esteja sempre atualizado com as informações importantes vindas do CECOPOM; 4. Que o CECOPOM esteja sempre informado das ocorrências graves e de maior relevância ou interesse, após determinação/autorização do responsável pelo Bloqueio; 5. Que as viaturas e equipamentos estejam guardados em segurança e disponíveis para emprego; 6. Que haja objetividade e clareza na comunicação. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver dúvida na transmissão dos dados, confirmar dados; 2. Se houver possibilidade dos cidadãos permanecerem junto às viaturas, orientá-los a se afastarem do local da operação para a própria segurança. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Transmitir dados errados; 2. Deixar de anotar o resultado das consultas realizadas; 3. Demorar para cientificar o anotador quanto ao resultado das consultas; 4. Deixar de permanecer próximo às viaturas; 5. Deixar de transmitir dados; 6. Deixar de esperar o momento oportuno para realizar sua comunicação de dados; 7. Citar, pela rede-rádio, local e duração do bloqueio, prefixos de viaturas envolvidas ou nome de policiais integrantes da operação; 8. Deixar de comunicar imediatamente ao selecionador e aos seguranças dados transmitidos pelo Centro de Operações acerca de veículos roubados, furtados ou evadidos de viaturas da região que possam passar pelo bloqueio; 9. Deixar de checar dados dos abordados junto ao Centro de Operações sobre possíveis foragidos da Justiça e de veículos roubados e/ou furtados; 10. Deixar de ser objetivo na comunicação com o CECOPOM. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.10 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Finalização do bloqueio. RESPONSÁVEL: Responsável pelo bloqueio REVISADO EM: 25.01.2022 Nº REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 172 1. Liberação da via; 2. Encaminhamento ao responsável pela operação de todos os documentos referentes ao bloqueio. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Dar a ordem de término do bloqueio. 2. Fechar a entrada de veículos. 3. Encerrar as vistorias dos veículos remanescentes. 4. Determinação ao anotador a confecção do relatório final. 5. Recolher os meios utilizados em sentido contrário ao fluxo de trânsito (os últimos meios a serem recolhidos são os cones que sinalizam o ponto do início do bloqueio). 6. Liberar a via, atentando-se para a segurança do efetivo e do trânsito. 7. Checar se todas as providências estão sendo tomadas para o recolhimento do material utilizado; 8. Adotar todas as medidas reparatórias necessárias; 9. Ao fim do serviço, conferir se todas as atividades previstas foram realizadas; 10. Verificar se há documentação de algum condutor em meio aos apontamentos ou formulários e providenciar a devolução; 11. Ao término do prazo estipulado pelo responsável pela operação, divulgar e encaminhar o relatório final da operação e outros documentos eventualmente elaborados; 12. Solicitar de forma antecipada o apoio do guincho para um eventual encaminhamento de veículos apreendidos ao órgão competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o bloqueio seja encerrado no horário previsto; 2. Que policiais não sejam mantidos desnecessariamente no local após o bloqueio. 3. Que o relatório seja elaborado e os resultados da operação sejam transmitidos corretamente; 4. Que os meios sejam recolhidos de forma segura; 5. Que não ocorra acidente no encerramento e desmontagem do bloqueio; 6. Que os documentos produzidos sejam devidamente encaminhados; 7. Que haja a prisão de infratores da lei, apreensões de veículos roubados e/ou furtados, de substâncias drogas, armas de fogo ou materiais ilícitos. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver a necessidade de adotar medidas especiais ao término da operação, procurar ser breve e objetivo; 2. Se houver necessidade de múltiplas medidas, delega-las para atividades específicas, como escoltar os veículos apreendidos até o pátio de recolhimento; POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de encerrar a operação no horário pré-estabelecido ou quando as condições climáticas assim determinarem; 2. Deixar o efetivo permanecer desnecessariamente no local após o bloqueio; 3. Deixar de transmitir os resultados finais; 4. Deixar de confeccionar o relatório; 5. Extraviar materiais após a operação; 6. Provocar acidentes durante o encerramento do bloqueio por falta de sinalização adequada; 7. Atrasar o encaminhamento de documentos; 8. Reter veículos ou documentos de forma irregular; 9. Permanecer com veículo apreendido no local, a espera de um guincho para o devido 173 encaminhamento ao depósito público. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00 NOME DO PROCESSO: PASSAGEM DE VIATURA DE SERVIÇO POLICIAL MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPA PROCEDIMENTO Medidas administrativas Passagem de viaturas de serviço da PMAM (VIDE POP n° 3.14.01) Passagem de viaturas de serviço da PCAM (VIDE POP n° 3.14.02) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN POLICIA MILITAR DO AMAZONAS PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO PROCESSO: 3.14.00 PROCEDIMENTO: 3.14.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem de serviço motorizado da PMAM. RESPONSÁVEL: Policial Militar que sai de serviço. REVISADO EM: 25.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Inspeção da viatura. 2. Verificação dos equipamentos da viatura 3. Preenchimento da Ficha Diária de Passagem de Viatura (FDPV) SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. A equipe policial de serviço solicita a supervisão (CPA) e/ou (SA) a autorização para deslocar- se ao local de passagem do serviço. 2. Jáno local, informa ao Centro de Operações o novo “status“ da viatura para o próximo turno de serviço. 3. Pessoalmente, o motorista, que sai de serviço, transmite todas as novidades relativas à viatura ao responsável seguinte, quer um novo motorista, quer o novo encarregado, quer ao encarregado do serviço-de-dia, colhendo, a assinatura na sua FDPV, após o recebimento da viatura. 4. O policial, novo motorista, verifica os materiais e equipamentos da viatura previstos para o serviço e inicia o procedimento de inspeção e manutenção de 1º escalão da viatura, num prazo máximo de 15 (quinze) minutos. 5. Preencher a FDPV, constando todas as novidades encontradas na viatura e em seus 174 equipamentos obrigatórios e de carga. 6. Constar na FDPV, o armamento particular que será utilizado no turno seguinte, pois o armamento cautelado na OPM está no controle da reserva de armamentos. 7. Dar início ao patrulhamento após o contato com o CECOPOM. 8. Se a viatura que for ser utilizada estiver na reserva, o policial motorista deverá recebê-la do serviço-de-dia, procedendo à inspeção e à manutenção de 1º escalão conforme indicação anterior, mesmo assim preencher a FDPV, onde irá constar alteração verificada ao assumir a Vtr. 9. Se ao término do serviço a viatura for ficar na reserva ou baixada, o encarregado do serviço- de-dia deve assinar a FDPV, recebendo-a e, da mesma forma, proceder à inspeção geral e à manutenção de 1º escalão, pois só assim terá a certeza de todas as novidades apresentadas na viatura. 10. Quando a viatura for permanecer baixada ou na reserva, os seus equipamentos obrigatórios e materiais carga da viatura devem ser mantidos em seu interior e conferidos por ocasião da passagem de serviço. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que qualquer alteração no estado geral da viatura, seja conhecida na ocasião da passagem de serviço; 2. Que os equipamentos obrigatórios e materiais carga da viatura sejam preservados; 3. Que os responsáveis pela conservação da viatura sejam identificados. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se houver a constatação de qualquer irregularidade quanto à integridade da viatura e/ou de seus equipamentos, deverá ser observada e registrada em documento próprio e na FDPV; 2. Se houver esquecimento de materiais ou objetos pela guarnição que saiu de serviço, deverão ser devolvidos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de cientificar o CECOPOM da mudança de “status” da viatura; 2. Dirigir-se ao local da passagem de serviço sem autorização da supervisão; 3. Assumir a viatura no serviço seguinte sem proceder a inspeção criteriosa, ou realiza-la em tempo superior a 15 (quinze) minutos; 4. Deixar o policial, motorista que sai de serviço, de colher a assinatura do responsável pela viatura no turno seguinte em sua FDPV; 5. Deixar o policial, motorista que sai de serviço, de proceder a passagem da viatura ao serviço- de-dia, quando da sua não operação no turno seguinte; 6. Deixar de devolver materiais ou objetos esquecidos na viatura quando da passagem do serviço. ESCLARECIMENTOS: Inspeção da viatura e manutenção de 1º escalão: O policial militar durante a passagem de serviço deverá inspecioná-la rapidamente, mas de forma que possa detectar as eventuais irregularidades e problemas mecânicos ou não, existentes nos materiais, equipamentos, documentação e integridade da viatura. Principais itens a serem observados: Lataria e pára-choques – amassamentos e riscos na lataria em geral; falta de prefixos e adesivos onde devem estar fixados. Rodas e pneus – amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformações e rasgos nos pneus, pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio. Freios – desgastes das pastilhas e lonas, que se e não substituídas no tempo certo acabam por desgastar peças (disco e tambores) de maior valor econômico Lanternagem - falta ou trincamentos e rachaduras nas lanternas, faroletes, “pisca- piscas” e faróis. 175 Interiores – rasgos ou furos nos estofamentos dos bancos; rachaduras ou trincamentos nas partes de fibras-de-vidro, painéis, vidros, espelhos e falta ou defeito nos acessórios. Equipamentos – rádio transmissor da viatura, ferramentas em geral encontradas no porta-malas, triângulo, antenas e, ainda, se forem cargas da viatura, verificar: rádio transmissor de mão, bastões, algemas sobressalentes e não pessoais. Mecânica – a. Motor: Arrefecimento (nível de água no reservatório); lubrificação (nível de óleo, vazamentos, coloração e viscosidade do óleo); escapamentos (barulho anormal, amassamentos). b. Direção: Alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidação do volante), folga na direção, homocinética. c. Freios: Pastilhas, lonas, discos, tambores, pedal (ao pisar no pedal e cede gradualmente é sinal de que há problema no sistema, provavelmente está com algum vazamento de fluido de freio no circuito e conseqüentemente após algumas frenagens ficará completamente sem freios). d. Suspensão: Amortecedores (para verificar se a pressão está satisfatória, apoiar-se sobre o amortecedor a ser verificado, balançando a viatura, notando se está difícil demais ou se o veículo continua se mexendo após parar de balançá-la); parafusos dos amortecedores, molas, excesso de peso comprometerá a estabilidade. e. Pneumáticos: Se os pneus estiverem descalibrados, no primeiro momento do início do patrulhamento buscar calibrá-los conforme especificações técnicas; se estiverem lisos ou deformados, buscar requerer a troca junto à administração de sua OPM. f. Elétrica: Não insistir na partida caso o veículo não esteja funcionando: os pólos das baterias devem estar sempre limpos; se a bateria não for selada, verificar o nível de água destilada, completando-o se necessário; quando do não funcionamento de determinados equipamentos verificar os fusíveis, substituindo-os se necessário e mantendo-se a mesma amperagem. Não os substituir por materiais não especificados tecnicamente (papel laminado da caixa de cigarros, clips, etc), ou fazer “gambiarras” ou adaptações perigosas, pois comprometem o desempenho da viatura numa situação de risco, podendo inclusive ocasionar um incêndio. Se houver queima periódica de fusíveis, contactar com o eletricista. g. Reabastecimento: A viatura deverá sempre ser passada ao motorista sucessor reabastecida ou pelo menos com quantidade suficiente para chegar ao local de abastecimento, salvo em casos impeditivos e de extrema necessidade do serviço operacional. POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO FICHA DIÁRIA DE PASSAGEM DE VIATURA Nome de Motorista: RG: Veículo Modelo: Prefixo: Placa: Data: / / Horas: : V I S T O EM / / Chefe do Transporte V I S T O EM / / Oficial de Sv 176 ASSINALAR DANOS E AVARIAS VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS OK Avariado Descrição OK Avariado Descrição Chaves Ignição de ( ) ( ) Painel de Instrumentos ( ) ( ) Chave Roda de ( ) ( ) Caixa de Fusíveis ( ) ( ) Extintor ( ) ( ) Volante ( ) ( ) Sirene ( ) ( ) Giroflex ( ) ( ) Radiador Água de ( ) ( ) Radiador do Ar Cond. ( ) ( ) Alternador ( ) ( ) Injeção Eletrônica ( ) ( ) Direção ( ) ( ) Bateria ( ) ( ) Motor Partida de ( ) ( ) Óleo do Motor ( ) ( ) Óleo Hidráulic o ( ) ( ) Fluído de Freio ( ) ( ) Freio ( ) ( ) Freio Estacionário ( ) ( ) Dirigibilidade ( ) ( ) Água do Lavador de P.B. ( ) ( ) Para choque dianteiro ( ) ( ) Pára Choque Traseiro ( ) ( ) Faróis ( ) ( ) Lanterna ( ) ( ) Luz de Freio ( ) ( ) Luz de Ré ( ) ( ) Setas ( ) ( ) Alerta ( ) ( ) Buzina ( ) ( ) Grade ( ) ( ) Vidros ( ) ( ) Limpador de Pára-brisas ( ) ( ) Pára-lamas ( ) ( ) Rodas ( ) ( ) Pneus ( ) ( ) Calibragem Pneus ( ) ( ) Lataria ( ) ( ) Retrovisores ( ) ( ) Estepe ( ) ( ) Macaco ( ) ( )145 25.1.1 PROCEDIMENTO: 3.12.01 ...................................................................................................... 146 25.1.2 VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA MISSÃO E DO PRESO .......................... 146 25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.02 ..................................................................................................... 147 25.1.4 TRANSPORTE DO PRESO ..................................................................................................... 147 25.1.5 PROCEDIMENTO: 3.12.03 ...................................................................................................... 148 25.1.6 EMBARQUE DE PRESO ......................................................................................................... 148 25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.04 ..................................................................................................... 149 25.1.4 DESEMBARQUE DE PRESO .................................................................................................. 149 25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.05 ..................................................................................................... 150 25.1.4 APRESENTAÇÃO DE PRESO EM JUÍZO ............................................................................. 150 25.1.5 PROCEDIMENTO: 3.12.06 ...................................................................................................... 151 25.1.6 ESCOLTA DE PRESOS PARA HOSPITAIS .......................................................................... 151 25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.07 ...................................................................................................... 153 25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS EM VELÓRIO .................................................................................. 153 25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.08 ..................................................................................................... 154 25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS PARA CARTÓRIOS E AGÊNCIAS BANCÁRIAS ....................... 154 25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.09 ..................................................................................................... 155 25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS EM AERONAVES ........................................................................... 155 26 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00......................................................................... 156 26.1 BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PÚBLICA ......................................................................... 156 26.1.1 PROCEDIMENTO: 3.13.01 ..................................................................................................... 157 26.1.2 PLANEJAMENTO DO BLOQUEIO ........................................................................................ 157 26.1.3 PROCEDIMENTO: 3.13.02 ..................................................................................................... 160 26.1.4 MONTAGEM DO BLOQUEIO ................................................................................................ 160 26.1.5 PROCEDIMENTO: 3.13.03 ...................................................................................................... 161 26.1.6 COMANDO DO BLOQUEIO................................................................................................... 161 26.1.7 PROCEDIMENTO: 3.13.04 ..................................................................................................... 164 26.1.8 SEGURANÇA NO BLOQUEIO – MOTOCICLISTA ............................................................. 164 26.1.9 PROCEDIMENTO: 3.13.05 ..................................................................................................... 164 26.1.10 SEGURANÇA NO BLOQUEIO ............................................................................................. 164 26.1.11 PROCEDIMENTO: 3.13.06 .................................................................................................... 166 26.1.12 SELEÇÃO DE VEÍCULOS NO BLOQUEIO ........................................................................ 166 26.1.13 PROCEDIMENTO: 3.13.07 .................................................................................................... 168 26.1.14 VISTORIA DE VEÍCULOS SELECIONADOS .................................................................... 168 26.1.15 PROCEDIMENTO: 3.13.08 .................................................................................................... 169 26.1.16 ANOTAÇÕES DE BLOQUEIO ............................................................................................. 169 26.1.17 PROCEDIMENTO: 3.13.09 ................................................................................................... 170 26.1.18 COMUNICAÇÃO DE RÁDIO NO BLOQUEIO ................................................................... 170 26.1.19 PROCEDIMENTO: 3.13.10 ................................................................................................... 171 26.1.20 FINALIZAÇÃO DE BLOQUEIO ........................................................................................... 171 27 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00......................................................................... 173 27.1 PASSAGEM DE VIATURA NO SERVIÇO POLICIAL ....................................................... 173 27.1.1 PROCEDIMENTO: 3.14.01 ..................................................................................................... 173 27.1.2 PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO DA PMAM ...................................................... 173 28 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00......................................................................... 177 28.1 OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) ............................................................ 177 29 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00......................................................................... 179 29.1 ACOMPANHAMENTO E CERCO A VEÍCULO .................................................................. 179 29.1.1 PROCEDIMENTO: 3.16.01 ..................................................................................................... 180 29.1.2 ACOMPNHAMENTO E CERCO A VEÍCULO ...................................................................... 180 30 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.17.00......................................................................... 182 30.1 VEÍCULO LOCALIZADO ....................................................................................................... 182 30.1.1 PROCEDIMENTO: 3.17.01 ..................................................................................................... 183 30.1.2 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE VEÍCULO ABANDONADO/LOCALIZADO.... 183 31 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.18.00......................................................................... 185 31.1 VIAS DE FATO .......................................................................................................................... 185 31.1.1 PROCEDIMENTO: 3.18.01 ..................................................................................................... 186 31.1.2 MEDIDAS DE RESOLUÇÃO DA OCORRÊNCIA DE VIAS DE FATO .............................. 186 32 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.19.00......................................................................... 188 32.1 PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO .......................................................................... 188 32.1.1 PROCEDIMENTO: 3.19.01 ..................................................................................................... 189 32.1.2 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO ..... 189 33 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.20.00......................................................................... 190 33.1 ALARME DISPARADO ............................................................................................................ 190 33.1.1177 Chave Rodas de ( ) ( ) Limpeza da Viatura ( ) ( ) Manaus-AM, de de MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00 NOME DO PROCESSO: OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Atuação DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional Deslocamento para o local de ocorrência Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro Condução das Partes (É proibida a condução de Autoridades nos casos de Imunidades Diplomática) Art.5° CP c/c art. 1°, I, CPP (Imunidades Diplomáticas) Art 53 CF/88 (Imunidade de Senadores e Deputados, salvo caso de flagrante delito em crimes inafiançáveis – § 2°) Art. 33 – Lei Complementar n° 35/1979 (Prerrogativas do Magistrado) Art 40, inciso III – Lei n. 8.625/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público). Art. 22, § 1° - Constituição do Estado do Amazonas (Imunidade de Deputado) Art 5°, XLII, XLIII, XLIV, CF/88(Crimes inafiançáveis) Arts. 322, 323 e 324 CPP (Fiança) Art. 234 CPPM (Emprego de força); Art 234, § 1° CPPM (Emprego de algemas) e Súmula vinculante n. 11; Art 234, § 2°CPPM (Uso de armas) Art. 242 CPPM (Proibição do uso de algemas) Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente Ocorrência de Trânsito Art. 282, § 2° do CTB Art. 3°, § 4° da Res. n° 149/2003 CONTRAN Art. 30, § 4° da Res. n° 050/98 CONTRAN ESCLARECIMENTOS 1. CONDUÇÃO DE AUTORIDADES: as autoridades com Imunidades Diplomáticas não podem 178 ser presas em flagrante delito em hipótese alguma, nem serem conduzidas a estabelecimentos policiais; as autoridades com imunidades Parlamentar só podem ser presas em flagrante delito em casos de crimes inafiançáveis. 2. IMUNIDADE DIPLOMÁTICA: Cabe ao policial verificar a identificação do Diplomata e cessar o crime não deixando que o Diplomata continue praticando o ato delituoso; Colher dados sobre o Diplomata, bem como de sua Embaixada, identificando testemunhas e dados sobre a ocorrência para que seja elaborado o registro da ocorrência, bem como Documentação ao ITAMARATI, para que sejam adotadas as demais providências. Após cessar o crime, a Autoridade Policial deverá liberar o Diplomata ou Representante e, se autorizado, escolta-lo até sua repartição. 3. IMUNIDADE PARLAMENTAR: Estas autoridades só podem ser presas em flagrante delito em crimes inafiançáveis. Não se tratando de crime desta espécie, cabe ao Policial cessar o crime identificando o Parlamentar, bem como identificar testemunhas para que seja elaborado o registro de ocorrência e encaminhando ao órgão Parlamentar correspondente. 4. TIPOS DE AUTORIDADES: Autoridades Políticas - são as autoridades dos Poderes Constituídos: Legislativo, Executivo e Judiciário. Exercem seus mandatos (Legislativo e Executivo) nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Autoridades Diplomáticas – são autoridades que exercem funções internacionais representando seu País junto ao Governo Federal, e que possuem imunidades diplomáticas decorrentes do Direito Internacional Público. Autoridades Militares - são os Oficias lotados no Alto Comando das Forças Armadas, Polícias Militares, Casas Militares e Corpo de Bombeiros Militares. Autoridades Religiosas - são líderes religiosos de modo geral (Cardeais, Pastores, Pai- de-Santo, etc.) Executivos/ Celebridades (VIP)- não possuem mandatos, porém exercem grande influência na sociedade face ao poder econômico e ao seu prestígio junto a população de um modo geral, através dos meios de comunicações. 5. IMUNIDADES FUNCIONAIS 5.1. CONCEITO DE IMUNIDADE Imunidade significa inviolabilidade, isenção de certas pessoas do direito comum, devido ao cargo ou função que ocupam ou exercem. São elas: 5.2. IMUNIDADES PARLAMENTARES : Autoridades que gozam deste tipo de imunidade: Senadores da República, Deputados Federais (por todo país) e os Estaduais (em seus Estados). Tais autoridades só poderão ser presas quando estiverem em flagrante delito de crime inafiançável. Os vereadores gozam de Imunidade material, em as suas opiniões, palavras e votos, quando exercendo seus mandatos dentro de seus Municípios. Magistrados (Ministros dos Tribunais, Desembargadores e Juízes) e os membros do Ministério Público (Procuradores de Justiça e Promotores de Justiça) só poderão ser autuados em flagrante nos casos de crimes inafiançáveis. Também não serão autuados em flagrante delito, os candidatos a cargos eletivos, os mesários e eleitores durante determinado período eleitoral. 5.3. IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS (ABSOLUTAS) Autoridades que gozam deste tipo de imunidade: Embaixadores, os Soberanos, os Chefes de Estado e de Governo, os Agentes Diplomáticos, Cônsules quando investidos nas missões diplomáticas especiais. Tais Autoridades não podem ser presas, nem mesmo em flagrante delito de crimes inafiançáveis. Seus domicílios, particular e Oficial, também são invioláveis. Seus bens idem. A imunidade diplomática é extensiva aos funcionários da Embaixada, como secretários, pessoal técnico e administrativo das representações, e aos componentes das famílias dos embaixadores. 179 Em caso de falecimento de um diplomata, os membros da sua família continuarão no gozo dos privilégios e imunidades a que têm direito, até que deixem o território nacional. Estão excluídos das imunidades referidas os empregados particulares dos agentes diplomáticos. Caso ocorra qualquer irregularidade de trânsito, anotar todos os dados possíveis para o preenchimento do Auto de Infração que deverá ser encaminhado ao Órgão de Trânsito local. Aos condutores e veículos em missões diplomáticas, não cabe a aplicação das medidas administrativas e penalidades previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de veículos e condutores, além de retenção, remoção e apreensão. O chefe de Estado Estrangeiro que visita o país bem como os membros de sua comitiva, também possuem imunidade diplomática. 6. CRIMES INAFIANÇÁVEIS: Constitui crime inafiançável pela Constituição Federal de 1988: a. a prática do racismo; b. a prática da tortura; c. o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; d. o terrorismo; e. os crimes hediondos; f. a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. No Código de Processo Penal os casos estão previstos nos arts. 323 e 324. ATENÇÃO: Autoridade Policial de cada circunscrição é a responsável para afirmar se a conduta praticada pela autoridade, se enquadra em flagrante delito de crime inafiançável. Essa autoridade DEVE ser acionada imediatamente, para que se evite detenções e conduções arbitrárias. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00 NOME DO PROCESSO: ACOMPANHAMENTO E CERCO A VEÍCULO MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02; 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTO Acompanhamento e cerco a veículo Acompanhamento e cerco a veículo (VIDE POP n° 3.16.01) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP Busca pessoal em mulheres Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP Deslocamento para o local de ocorrência Art. 29, inc. VII do Código de Trânsito Brasileiro – CTB Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN Preservação da ordem pública Art. 144, inc. V, § 5º da Constituição Federal – CF Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 180 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS ACOMPANHAMENTO EPROCEDIMENTO: 3.20.01 ..................................................................................................... 191 33.1.2 ATENDIMENTO DA ORIGEM DA LIGAÇÃO DO ALARME DISPARADO .................... 191 34 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.21.00......................................................................... 193 34.1 OCORRÊNCIA DE DANO/ DEPREDAÇÃO ........................................................................ 193 34.1.1 PROCEDIMENTO: 3.21.01 ..................................................................................................... 194 34.1.2 ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE DANO/DEPREDAÇÃO ...................................... 194 35 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.22.00......................................................................... 196 35.1 ROUBO A BANCO .................................................................................................................... 196 35.1.1 PROCEDIMENTO: 3.22.01 ...................................................................................................... 197 35.1.2 CONSTATAÇÃO DA OCORRÊNCIA NO LOCAL ............................................................... 197 36 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.23.00......................................................................... 198 36.1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER ................................... 198 36.1.1 PROCEDIMENTO: 3.23.01 ...................................................................................................... 200 36.1.2 ATENDIMENTO A OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER .......................................................................................................................................... 200 37 MÓDULO 4 – OCORRÊNCIAS CRÍTICAS ............................................................................. 202 38 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.01.00......................................................................... 202 38.1 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM BOMBAS E EXPLOSIVOS 202 38.1.1 PROCEDIMENTO: 4.01.01 ..................................................................................................... 202 38.1.2 ATUAÇÃO NO LOCAL ........................................................................................................... 202 39 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.02.00......................................................................... 207 39.1 GERENCIAMENTO DE CRISES ............................................................................................ 207 39.1.1 PROCEDIMENTO: 4.02.01 ...................................................................................................... 208 39.1.2 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES (PIC) ................................................................... 208 39.1.3 PROCEDIMENTO: 4.02.02 ..................................................................................................... 210 39.1.4 RITUAL DE RENDIÇÃO DURANTE O PROCESSO DE PIC.............................................. 210 40 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.03.00......................................................................... 211 40.1 REITEGRAÇÃO DE POSSE .................................................................................................... 211 40.1.1 PROCEDIMENTO: 4.03.01 ..................................................................................................... 212 40.1.2 CUMPRIMENTO DA REQUISIÇÃO JUDICIAL DE FORÇA POLICIAL DE REITEGRAÇÃO DE POSSE ............................................................................................................................................ 212 41 PARTE II – PATRULHAMENTO OSTENSIVO ...................................................................... 213 42 MÓDULO 5 – PATRULHAMENTO MOTORIZADO ............................................................. 213 43 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.01.00......................................................................... 213 43.1 DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO OSTENSIVO ......................... 213 43.1.1 PROCEDIMENTO: 5.01.01 ..................................................................................................... 214 43.1.2 PROCEDIMENTOS PRELIMINARES .................................................................................... 214 43.1.3 PROCEDIMENTO: 5.01.02 ...................................................................................................... 214 43.1.4 COMPOSIÇÃO DA GUARNIÇÃO EM POLICIAMENTO OSTENSIVO ............................ 214 43.1.5 PROCEDIMENTO: 5.01.03 ...................................................................................................... 216 43.1.6 POLICIAMENTO OSTENSIVO .............................................................................................. 216 44 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.02.00......................................................................... 218 44.1 POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLÍSTICO ........................................................ 218 44.1.1 PROCEDIMENTO: 5.02.01 ...................................................................................................... 219 44.1.2 ABORDAGEM FEITA POR 2 POLICIAIS A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA ...................................................................................................................... 219 44.1.3 PROCEDIMENTO: 5.02.02 ...................................................................................................... 221 44.1.4 ABORDAGEM FEITA POR 2 POLICIAIS A MOTOCICLETA OCUPADA POR INFRATOR DA LEI ................................................................................................................................................. 221 45 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.03.00......................................................................... 223 45.1 ESTACIONAMENTO DA VIATURA EM PONTO DE VISIBILIDADE E RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO (P.V.R.C.) .................................................................... 223 45.1.1 PROCEDIMENTO: 5.03.01 ...................................................................................................... 224 45.1.2 MANOBRA NO P.V.R.C.......................................................................................................... 224 45.1.3 PROCEDIMENTO: 5.03.02 ..................................................................................................... 225 45.1.4 INFORMAÇÃO AO CENTRO DE OPERAÇÕES SOBRE O ESTACIONAMENTO DA VIATURA, EM CASO DE INDISPONIBILIDADE DA TECNOLOGIA DE LOCALIZAÇÃO DE VIATURA (EMBARCADA) ............................................................................................................... 225 46 MÓDULO 6 – OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ...................................................................... 227 47 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 6.01.00......................................................................... 227 47.1 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ..................................227 47.1.1 PROCEDIMENTO: 6.01.01 ......................................................................................................227 47.1.1.1 OCORRÊNCIA COM PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRIMES AMBIENTAIS CONTRA A FAUNA ............................................................................................................................227 47.1.1.2 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO A FAUNA SILVESTRE: MATAR, PERSEGUIR, CAÇAR, APANHAR, UTILIZAR ESPÉCIMES DA FAUNA SILVESTRE, NATIVOS OU EM ROTA MIGRATÓRIA .....................................................................................................................................227 47.1.2 PROCEDIMENTO 6.01.02 .......................................................................................................228 47.1.3 OCORRÊNCIA COM PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRIMES AMBIENTAIS CONTRAA FLORA .............................................................................................................................................228 47.1.4 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO DESMATAMENTO EM FLORESTA NATIVA.............................................................................................................................................................228 47.1.3 PROCEDIMENTO 6.01.03 .......................................................................................................229 47.1.3.1 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO O TRANSPORTE DE PRODUTOS OU SUBPRODUTOS DE ORIGEM FLORESTAL .................................................................................................................229 47.1.4 PROCEDIMENTO 6.01.04 .......................................................................................................231 47.1.4.1 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO PRODUTOS DE ORIGENS FLORESTAIS: MADEIRA SERRADA E EM TORA ......................................................................................................................231 47.1.4 ESCLARECIMENTOS PARA AS OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ....................................232 48 GLOSSÁRIO ..................................................................................................................................235 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 17 PARTE I - GERAL MÓDULO 1 - Equipamento MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 NOME DO PROCESSO: USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) MATERIAL NECESSÁRIO Materiais Obrigatórios: 1. Uniforme Operacional. 2. Colete balístico (Nível III-A). 3. Capa de colete tático modular na cor preta. 4. Bornal para colete modular na cor preta. 5. Rádio portátil (no mínimo um por guarnição). 6. Porta HT modular. 7. Armamento: Pistola de modelo e calibre adotados pela PMAM (com três carregadores plenos). 8. Cinto de guarnição preto. 9. Coldre de perna ou cintura de material resistente e com travas de segurança. 10. Fiel modelo retrátil para cinto de guarnição na cor preta. 11. Algemas de elo com chave. 12. Canivete multiuso. 13. Lanterna tática 14. Bastão policial (bp-60 ou retrátil em polímero). 15. Apito. 16. Caneta (Duas canetas). 17. Bloco de anotação. 18. Luvas descartáveis. 19. Carteira de identidade funcional. 20. Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 21. Boletim único de ocorrência impresso padronizado. 22. Materiais facultativos: 1. Rádio portátil. 2. BP-90 3. Espargidor de agente químico. 4. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC). 5. Fita zebrada (material deverá ser transportado na viatura). 6. Luvas táticas na cor preta. ETAPAS PROCEDIMENTOS Medidas específicas 1. Montagem do EPI. 2. Posicionamento dos equipamentos nos acessórios do EPI. 18 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) PROCESSO: 1.01.00 PROCEDIMENTO: 1.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do EPI. REPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 18.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Montagem do EPI de acordo com a capacidade física do policial (mão forte). 2. Ajuste dos equipamentos no cinto do policial. 3. Ajuste dos equipamentos no colete tático do policial. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Colocar o colete balístico e/ou tático e ajustá-lo ao corpo (Fig. 01 e 02). 2. Posicionar os equipamentos no cinto de guarnição da seguinte forma: 3. Lado da Mão Forte (Fig. 04): Coldre tático de perna ou de cintura para pistola; Porta-algemas; Fiel retrátil. 4. Lado da Mão Fraca (Fig. 05): Porta carregador duplo; Porta lanterna tática; Porta-BP; 5. Posicionar os equipamentos no colete tático da seguinte forma: 6. Lado da Mão Forte (Fig. 06): Bolso modular; Coldre para pistola com trava de segurança; 7. Lado da Mão Fraca (Fig. 07): Porta HT; Porta carregador de arma portátil Porta lanterna tática; Equipamentos optativos (DEC, espargidor, etc) OBS: Presilhas de sustentação, conforme necessidade. Fechar e ajustar o cinto de guarnição de acordo com a medida da cintura do policial; Fixar o rádio portátil (HT) no colete tático de maneira que fique ajustado e não prejudique a mobilidade do policial. RESULTADOS ESPERADOS 8. Que o uso de seu equipamento esteja de acordo com a doutrina de Uso diferenciado da força. 9. Que o policial esteja protegido contra disparos de arma de fogo, com o uso do colete balístico. 10. Que os equipamentos estejam posicionados de forma ergonômica e de fácil acesso no cinto de guarnição e no colete tático. 11. Que o peso do EPI seja distribuído de forma equilibrada, evitando desgaste físico. 12. Que os equipamentos fiquem dispostos na parte frontal até a lateral do corpo, deixando a lombar livre. 13. Que o cinto de guarnição e equipamentos fiquem ajustados ao corpo evitando que se desprendam ou atrapalhe os movimentos. 19 AÇÕES CORRETIVAS 1. Se verificar que o colete balístico ou tático é de um tamanho diferente ao seu, providenciar a troca por um que seja de tamanho adequado e ajustá-lo. 2. Se verificar que de alguma forma a colocação dos equipamentos no cinto de guarnição irá dificultar o saque do armamento, troca de carregadores ou até mesmo seu deslocamento, deverá reconfigurá-lo de forma que todos os equipamentos sejam mantidos. 3. Se algum equipamento estiver com defeito ou em mau estado de conservação, providenciar sua troca o mais rápido possível. 4. Se os equipamentos não permanecerem sustentados, trocar os botões do fecho ou até mesmo as presilhas de sustentação. 5. Se algum equipamento, por conta de seu posicionamento no cinto de guarnição, dificultar o deslocamento ou seu posicionamento na viatura, deverá adequar seu cinto, sem deixar de portar os materiais de uso obrigatório. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Posicionar aleatoriamente o equipamento, não levando em conta a mão forte e dificultando a sua rápida utilização, ocasionando retardo e/ou prejuízo da doutrina de Uso diferenciado da força. 2. Deixar de memorizar, através de treinamento, o posicionamento de cada equipamento em seu cinto de guarnição. 3. Agir sem habilidade no manuseio e emprego do equipamento. 4. Utilizar o cinto de guarnição frouxo e sem estar ajustado ao corpo. 5. Fazer uso de equipamentos não previstos, exceto em casos de extrema necessidade, que venham a salvaguardar a integridade física do policial ou de terceiros. 6. Deixar de utilizar qualquer um dos itens obrigatórios. 7. Deixar seu equipamento e cinto de guarnição em mal estado de conservação. 8. Deixar de observar o fechamento dos porta-equipamentos, possibilitando a perda do material que nele estava contido ou provocando um incidente. 9. Atentar para o uso de zíper quer façam ruídos ou emitam luzes. ESCLARECIMENTOS Fig. 01 - Colete Balístico. EPI TROPA REGULAR 20 Fig. 02 - Colete Tático Frente. Fig. 03 - Colete Tático Costa. Fig. 04 – Coldre Tático de Perna ou cintura (Mão Forte). OBS: O coldre deve ser utilizado do lado da mão forte, não importando se o policial é destro ou sinistro (canhoto). EPI TROPA REGULAR 21 Fig. 05 – Cinto de Guarnição Completo. Fig. 06 – Lanternas Táticas. Fig. 07 – Canivetes Multiuso. L ANTER C ANIVE 22 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) PROCESSO: 1.01.00 PROCEDIMENTO: 1.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Posicionamento do EPI. REPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 18.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS Utilização ou acondicionamento do EPI.SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Posicionar o canivete multiuso em porta-canivete modular no colete ou acondicionado no bornal do colete. 2. Posicionar o coldre tático no lado do corpo referente à mão forte e ajusta- lo para que fique próximo ao prolongamento do braço e ao alcance da mão. 3. Posicionar o fiel, no lado do corpo referente à mão forte, logo após o coldre, de forma que o mesmo possa ser lincado a arma sem prejudicar o saque. 4. Posicionar o porta-espargidor, fechado, no lado do corpo referente à mão fraca, antes do porta-lanterna, de modo que a válvula fique voltada para frente. Caso o policial cautele espargidor, deverá ter um porta espargidor modular no colete no lado da mão fraca. 5. DEC posicionado no lado da mão fraca, no colete tático, um pouco a lateral do corpo. 6. Posicionar o porta-lanterna no colete no lado do corpo referente à mão fraca, além de possuir uma lanterna reserva no bornal. 7. Posicionar o porta-carregador no lado da mão fraca, de forma que o sentido da extração das munições esteja voltado para baixo e para trás, mantendo os porta-carregadores fechados se estes não forem de pressão. 8. Posicionar o porta-algema no lado da mão forte, logo atrás do fiel, de acordo com o prescrito em seu respectivo procedimento operacional padrão (Vide POP N° 1.02.00 Uso de algemas). 9. Posicionar o porta-BP no lado da mão fraca, caso tenha um em sua posse, de forma que o seu pomo lateral fique voltado para trás. 10. Porta Rádio (HT) na área esquerda do colete modular, de preferência com PTT. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os equipamentos do EPI estejam posicionados de modo ergonômico, permitindo uma utilização rápida e precisa de qualquer um deles. 2. Que haja maior eficiência no emprego dos equipamentos. AÇÕES CORRETIVAS 1. Se for verificada alguma irregularidade no posicionamento de qualquer equipamento, corrigi-la prontamente. 2. Se for constatado algum dano e/ou irregularidade em seus equipamentos, providenciar a substituição dos mesmos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. eixar de manter os equipamentos acondicionados no mesmo local, causando confusão em sua localização rápida. 2. Deixar equipamentos soltos, pendurados ou sem a devida proteção. 3. Deixar os carregadores de qualquer forma no porta-carregador, sem a preocupação do posicionamento correto. 4. Utilizar os suportes e presilhas dos acessórios ou do EPI com velcro sem aderência ou com 23 botões defeituosos. MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00 NOME DO PROCESSO: USO DE ALGEMAS MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Uso de Algemas VIDE POP n° 1.03.01 DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Desacato Art. 331 do Código Penal – CP Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN Resistência Art. 329 do Código Penal – CP Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE ALGEMAS PROCESSO: 1.02.00 PROCEDIMENTO: 1.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Preparação do EPI e das algemas. RESPONSÁVEL: Policial Militar REVISADO EM: 18.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Montagem cinto operacional (Polícia Militar). 2. Padronização quanto ao modelo das algemas a serem utilizadas na PMAM, devido a existência de vários tipos, cores, acarretando a não uniformidade dos procedimentos. 3. Posicionamento das algemas no interior do porta-algema. 4. Guarda da chave das algemas. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. O policial militar deverá manter seu cinto operacional de forma que o seu porta- algema fique sempre do mesmo lado que sua mão-forte. 2. Posicionar os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 2. 3. Verificar se as algemas estão destravadas. 24 4. Inserir as algemas com a corrente voltada para baixo no porta-algema, presilhando- o logo em seguida, deixando sempre os ganchos de fechamento para o meio do corpo do policial, com as fechaduras para o interior, conforme imagem 3. 5. Guardar a chave das algemas em local de fácil acesso e seguro, exemplo: porta chaves de algemas RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial militar monte seu EPI, observando o lado a ser posicionado o porta- algema. 2. Que as algemas estejam destravadas e acondicionadas corretamente no porta- algema, para um saque rápido, seguro e preciso. 3. Que o policial esteja condicionado a sempre fazer uso das algemas eficientemente, potencializando sua atuação de contenção e captura do infrator da lei. 4. Que o policial esteja sempre portando a chave das algemas em local apropriado ao fácil acesso.Pode ser no bornal, ou algum bolso, só não pode ficar exposto. AÇÕES CORRETIVAS 1. Caso o porta-algema esteja avariado, descosturado ou sem botão de fechamento ou efeito, providenciar o reparo necessário ou até mesmo a substituição do material o mais rápido possível. 2. Caso as algemas estejam em péssimas condições de uso, providenciar sua limpeza, lubrificação ou a troca se for necessário. 3. Caso as algemas estejam travadas, introduza a chave na fechadura e gire-a no sentido contrário ao da abertura, liberando o gancho de fechamento. 4. Antes do início do serviço verificar o atual posicionamento da algemas. 5. Caso a chave das algemas esteja em local inadequado, mude-a de posição, antes de sair para o serviço. 6. Verificar se as chaves da algema pertencem ao modelo usado. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Montagem errônea do EPI, de forma que o porta-algema fique em lado oposto ao da mão- forte, ensejando o saque cruzado; 2. Permanecer com as algemas sem condições de uso, bem como, em porta-algema inadequado ao trabalho policial; 3. Manter as algemas em posicionamento incorreto ou desconhecido, podendo causar embaraço no momento de seu uso; 4. Deixar de verificar o travamento das algemas no início do serviço. 5. O policial perder as algemas por ter deixado o porta-algema berto; 6. O policial guardar a chave em local não sabido ou de difícil acesso ensejando inclusive sua perda; 7. Não guardar a chave de algemas no seu molho de chaves pessoal, fins de não perder tempo procurando-a ou esquecê-la; 25 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DE ALGEMAS PROCESSO: 1.02.00 PROCEDIMENTO: 1.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ato de algemação. RESPONSÁVEL: Policial Militar. REVISADO EM: 18.05.2022 Nº DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Posicionamento do custodiado para o ato de algemação. 2. Saque rápido das algemas na posição correta. 3. Algemação do primeiro punho do custodiado. 4. Correção de um dos elos durante o processo. SEQUÊNCIA DE AÇÕES 1. Se for necessário algemar um cidadão que inicialmente encontrava-se em atitude suspeita, proceder da seguinte maneira: 2. Posicionar o custodiado em segurança, permanecendo um policial na segurança e o responsável pela algemação com a arma no coldre travado, conforme imagem 4; 3. Sacar e empunhar a algema com os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 5. 4. Aproximar-se da pessoa a ser algemada pelas costas, após a busca pessoal, iniciando a algemação por um dos braços do cidadão infrator, puxando a algema contra o punho a ser algemado, fazendo com que a algema se feche automaticamente,conforme figura 6 e 7. 5. Conduzir o braço algemado as costas do cidadão, conforme figura 8;6. Determinar que posicione o outro braço nas costas para a algemação, conforme figura 9. 7. Algemar o outro braço, permanecendo a fechadura para cima, com as partes posteriores das mãos voltadas para o interior, conforme figura 10 e 11. 8. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 9. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 10. Conduzir o cidadão algemado ao interior da viatura para ser apresentado a autoridade competente, conforme figura 12. 11. Sendo infrator de alto risco, quando a abordagem é realizada ao solo, proceder da seguinte maneira: 12. Proceder para que cidadão permaneça deitado de bruços, braços abertos, palmas das mãos voltadas para cima, estado um policial na segurança e o responsável pela algemação com a arma no coldre travado, conforme figura 13. Determinar que vire o rosto para o lado oposto ao da aproximação do responsável pela algemação. 13. Aproximar-se do cidadão a ser algemado, com a algema empunhada, apoiando o joelho sobre suas costas, conforme figura 14. 14. Posicionar o primeiro braço a ser algemado sobre a perna, procedendo a algemação, conforme figura 15. 15. Modificar a posição, colocando o outro joelho sobre o cidadão algemado, entre o ombro e o pescoço, conforme figura 16. 16. Determinar que posicione a outra mão nas costas, conforme figura 17. 17. Algemar a outra mão, permanecendo as fechaduras da algema para cima, conforme figura 18. 26 18. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 19. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 20. Auxiliar o cidadão, protegendo sua cabeça, para que primeiro tome a posição sentado e em seguida fique em pé para a condução ao interior do xadrez da viatura para condução a autoridade competente, conforme figura 19 a 23. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial saque rapidamente as algemas, minimizando todas as possibilidades de reação do agressor. 2. Não haja risco do detido se lesionar desnecessariamente ou de que possa tentar reagir ou retirar as algemas. 3. Que o policial verifique antes do ato de algemação as possibilidades de reação do agressor com consequente luta corporal e disparo de arma de fogo. 4. Que o policial que está fazendo a segurança (cobertura), verifique durante todo tempo as possibilidades de reação do agressor ou terceiros. 5. Que ambos os policiais tenham o domínio contínuo do agressor e do ambiente ao longo do processo. AÇÕES CORRETIVAS 1. Caso o custodiado apresente qualquer ação que demonstre hostilidade contra o policial determinar insistentemente para que o mesmo desista da ideia de reagir ou agredir o policial, evitando-se o confronto. 2. Caso perceba que a algema foi posta incorretamente no custodiado, somente o remova em local seguro, (repartição pública pertinente), pois caso contrário seria uma oportunidade significativa para a reação do custodiado. 3. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave-os antes de conduzir o custodiado à viatura policial, bem como verifique seu grau de aperto, a fim de evitar lesões corporais no custodiado. 4. Caso haja uma investida do custodiado, afaste-se para que tenha possibilidade de defesa e utilização de outros meios de contenção, como: técnicas de imobilização, utilização de armamento menos letal, em casos legitimamente justificáveis, a própria arma de fogo, analisando o escalonamento da força. 5. Se o custodiado tentar fugir, impeça-o com o uso de força moderada, devendo ser esgotados os esforços no sentido de impedir sua fuga. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurança, de ambos os policiais, ou com a arma empunhada pelo policial que realizará a algemação. 2. Permitir que o custodiado permaneça incorretamente posicionado, dando-lhe possibilidade de reação e agressão contra o policial. 3. Não sacar corretamente as algemas, de forma lenta e imprecisa. 4. Não verificar se as algemas estão com seus ganchos de fechamento travados antes e após o processo de algemação. 5. O indivíduo ser algemado com as palmas das mãos para dentro e com o buraco da fechadura da algema para baixo, facilitando que ele tente abri-las. 6. Conduzir de forma displicente a mão do custodiado. 7. Não observar se as fechaduras das algemas estão voltadas para cima. 8. O policial insistir em não adotar o condicionamento das ações, tendo um comportamento inseguro para si e para o outro policial. 9. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesionando o custodiado. 10. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do custodiado. 11. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei. 27 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 28 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 29 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 30 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 31 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00 NOME DO PROCESSO: USO DO ESPARGIDOR MATERIAL NECESSÁRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Uso do Espargidor VIDE POP n° 1.03.01 DOUTRINA OPERACIONAIL DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO Desacato Art. 331 do Código Penal – CP Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN Resistência Art. 329 do Código Penal – CP Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS USO DO ESPARGIDOR PROCESSO N.º 1.03.00 PROCEDIMENTO: 1.03.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do espargidor líquido RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante de equipe. REVISADO EM: 18.05.2022 N.º DA REVISÃO: ATIVIDADES CRÍTICAS 1. Identificar a situação de uso; 2. Dominar o agressor. 32 SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 1. Utilizar o agente químico, preferencialmente, após o esgotamento da verbalização, ou seja, antes do uso de força física, do BP 60 ou retrátil, DEC e da arma de fogo (Esclarecimentos itens 1 e 2); 2. Empregar em ambientes abertos ou arejados, a favor do vento, e que permitam rápida descontaminação após o uso; 3. Adotar uma distância mínima de 1 (um) metro entre o policial e o agressor; 4. Sacar o espargidor do porta-espargidor ou do bornal; 5. Levar o espargidor na direção do rosto do agressor ou resistente; 6. Acionar o espargidor durante um segundo, aproximadamente; Algemar o agressor, o policial revistador, enquanto o policial Policial Militar de apoio acondiciona o espargidor e saca a sua arma de fogo, mantendo-a na posição pronto e assumindo a função de segurança; 7. Retirar o agressor do local contaminado, o policial revistador, levando-o para local arejado, após dominá-lo (Esclarecimento item 3); 8. Confeccionar o auto de resistência à prisão. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao policial, ao agressor, ou a terceiros; 2. Que o agressor seja imobilizado em tempo hábil; 3. Que todo o uso do agente químico seja formalmente relatado, em auto de resistência à prisão; 4. Que o policial tenha sempre consciência dos efeitos e reações fisiológicas causadas pelo agente químico; 5. Que o policial saiba agir nos processos de descontaminação; 6. Que o policial saiba das conseqüências legais quando do mau uso ou excesso do agente químico; 7.