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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELÁTORIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO MATERNA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NOME DO ALUNO: KARLA THALIA FÉLIX VARGES R.A: 0415122 POLO: GOIÂNIA FLAMBOYANT POLO DE MATRÍCULA: GOIÂNIA FLAMBOYANT DATA DA AULA PRÁTICA: 02 / 03 / 2024 27 / 04 / 2024 25 / 05 / 2024 GOIÂNIA, 08 DE JUNHO DE 2024. ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 1 ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 2 ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 3 ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 4 ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 5 ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 1 - ROTEIRO 1 Título da Aula: Preparação de fórmulas infantis e refeições para introdução de alimentação complementar. Objetivos: Identificar o processo de preparo de mamadeiras e comparar a composição nutricional de fórmulas infantis industrializadas e caseiras. CONTEÚDO 1: Diluição de fórmula infantil industrializada e caseira Mensuração e cálculos: 1. Mensure o volume final de cada mamadeira. 2. Calcule o valor calórico da fórmula pronta. GRUPO 1 – Diluição de fórmula industrializada O grupo 1 diluiu a fórmula infantil industrializada, mensurou o volume final de cada mamadeira e o valor calórico, e também dos macronutrientes, ácidos graxos e ferro da fórmula pronta. Volume final Valor calórico (kcal) Mamadeira 1 90ml 66,79 Mamadeira 2 120ml 69,06 Mamadeira 3 150ml 111,32 Mamadeira 4 180ml 133,58 Mamadeira 5 210ml 155,85 Volume de água (ml) Quantidade de colher medida Peso de Pó/Colher (g) Peso total de Pó (g) Kcal/100g de pó (Kcal) Total de kcal 90 3 4,6 13,8 484 66,79 120 4 4,6 18,4 484 89,06 150 5 4,6 23 484 111,32 180 6 4,6 27,6 484 133,58 210 7 4,6 32,2 484 155,85 Composição nutricional de fórmulas industrializadas para lactente de até 6 meses, conforme diluição indicada pelo fabricante: Calorias (kcal) Carboidratos (g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Safa (g) Mufa (g) Pufa (g) Ferro (mg) Fórmula Industrializada (100 ml) 66 7,7 1,2 3,3 0,9 0,0 0,6 0,83 LEGENDA: Safa = ácidos graxos saturados, Mufa = ácidos graxos monoinsaturados, Pufa = ácidos graxos poli-insaturados. GRUPO 2 – Preparo de fórmula caseira O grupo reparou 100 mL de fórmula caseira para lactente de até 4 meses com leite integral fluido e com leite em pó. Mensuração e cálculos: 1. Mensure o volume final da mamadeira. Volume final Fórmula caseira 1 100ml Fórmula caseira 2 100ml 2. Calcule o valor calórico de macronutrientes, ácidos graxos e ferro da fórmula pronta. Composição nutricional de fórmulas caseiras para lactente de até 4 meses com leite integral fluido (fórmula 1) ou em pó (fórmula 2): Calorias (kcal) Carboi- dratos (g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Safa (g) Muf a (g) Puf a (g) Ferro (mg) Fórmula 1 (100 ml) 63,12kcal 3,3g 2,4g 4,66g 1,68g 1,2g 1,6g 0,0mg Fórmula 2 (100 ml) 45kcal 3,8g 2,48g 5,44g 2,24g 1,48g 0,0g 2,16g LEGENDA: Safa = ácidos graxos saturados, Mufa = ácidos graxos monoinsaturados, Pufa = ácidos graxos poli-insaturados. Os cálculos dos valores nutricionais foram baseados na tabela Taco. Como podemos observar ambas as fórmulas possuem semelhança nos valores nutricionais, sendo que a fórmula 2 possui maior composição calórica e apresenta todos os macros e micronutrientes necessários. Após a diluição das fórmulas, fomos para introdução de alimentação complementar para lactentes. Cada equipe montou um prato, que foi voltado a alimentação complementar para bebês de 1 a 2 anos de idade. É importante ressaltar, que somente quando todas as alternativas para estimular o aleitamento materno falharem as fórmulas lácteas devem ser indicadas como substituto parcial ou total. A indicação do aleitamento artificial, também se dá por infecção materna com agentes patogênicos como (HIV) ou uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Substituto ou suplemento nos casos de dieta vegana ou mãe desnutrida. Sabe-se que a amamentação é de suma importância para o desenvolvimento do bebê, o leite materno é considerado a principal fonte de nutrientes para recém-nascidos até que se tornem aptos a ter a introdução alimentar. CONTEÚDO 2: Introdução de alimentação complementar para lactentes GRUPO 3: Alimentação complementar para bebês de 6 meses. Composição nutricional de refeição (almoço) para bebê de 6 meses: Calorias (kcal) Carboidratos (g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Ferro (g) 147 kcal 18g 11,04g 3,6g 1,35mg Preparou as refeições, neste caso alimentação complementar para bebês de 6 meses, de acordo com o Guia Alimentar para Criança Brasileira Menores de 2 anos (Brasil, 2019). A alimentação de um bebê de 6 meses é crucial para o seu desenvolvimento saudável e contínuo crescimento. Nessa fase, o bebê geralmente está começando a introdução alimentar além do leite materno ou fórmula. Um almoço adequado deve fornecer uma variedade de nutrientes essenciais, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. É importante que tenha: 1. Carboidratos Pois fornecem energia essencial para o crescimento e atividades diárias do bebê. Ex: Batata-doce, arroz, aveia, milho. 2. Proteínas Que são essenciais para o crescimento e reparo dos tecidos, desenvolvimento muscular e produção de enzimas. Ex: Carne magra (frango, peru), peixe, feijão, lentilhas, ovo (bem cozido e em pequenas quantidades). 3. Gorduras São cruciais para o desenvolvimento cerebral e absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K). Ex: Abacate, azeite de oliva, peixes gordurosos (como salmão). 4. Vitaminas e Minerais Vitamina A (visão e sistema imunológico), vitamina C (sistema imunológico e absorção de ferro), ferro (produção de hemoglobina), cálcio (desenvolvimento ósseo e dentes). Sempre ressaltar que todos os alimentos devem ser bem cozidos e amassados ou em forma de purê para evitar engasgos. Fazer a introdução de um alimento novo de cada vez e observar as possíveis reações alérgicas. A quantidade deve ser com pequenas porções e aumentar gradualmente conforme o bebê se acostuma com os novos alimentos. E fazer a continuação do leite materno ou fórmula (caso necessário), pois ainda deve ser a principal fonte de nutrição, complementado pelos alimentos sólidos. GRUPO 4: Alimentação complementar para bebês de 7 a 8 meses. Composição nutricional de refeição (almoço) para bebê de 7 a 8 meses: Calorias (kcal) Carboidratos(g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Ferro (g) 222 kcal 28,55g 21,26g 2,94g 1,28mg Preparou-se refeições, neste caso alimentação complementar para bebês de 7 a 8 meses, de acordo com o Guia Alimentar para Criança Brasileira Menores de 2 anos (Brasil, 2019). A alimentação complementar para bebês de 7 a 8 meses é um passo importante no desenvolvimento nutricional, fornecendo nutrientes essenciais além do leite materno ou fórmula. Durante essa fase, o bebê começa a explorar uma maior variedade de alimentos e texturas, contribuindo para o seu crescimento e desenvolvimento. Levar em suma consideração, as praticidades que deve haver para que o bebê se sinta confortável no ambiente e se alimente bem; certificar-se de que todos os alimentos estejam bem cozidos e em uma textura apropriada para o bebê. Observar sinais de fome ou saciedade, respeitar os sinais do bebê, oferecendo comida quando ele estiver com fome e deixando, quando ele tiver satisfeito. Não se esquecer da hidratação do bebê também, dando água algumas vezes por dia. Evitar alimentos que possa fazer ele engasgar, sempre fazer o bebê estar nas refeições familiares. E minimizar o açúcar ou sal nas comidas. GRUPO 5: Alimentação complementar para bebês entre 9 e 11 meses de idade. Composição nutricional de refeição (almoço) para bebê de 9 a 11 meses: Calorias (kcal) Carboidratos (g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Ferro (g) 126,41 kcal 10,84 13,44 4,97 1,58 Preparou as refeições, neste caso alimentação complementar para bebês entre 9 e 11 meses, de acordo com o Guia Alimentar para Criança Brasileira Menores de 2 anos (Brasil, 2019). A alimentação complementar para bebês entre 9 e 11 meses de idade é uma etapa importante de transição para uma dieta mais diversificada e próxima à da família. Durante esse período, os bebês desenvolvem habilidades motoras orais que lhes permitem lidar com uma variedade maior de texturas e sabores. Deve haver a continuação do leite materno/formula pois ainda é uma fonte importante de nutrição, mas a quantidade pode diminuir à medida que a ingestão de alimentos sólidos aumenta. Nas refeições oferecer três refeições principais e dois lanches por dia. Introduzir a uma ampla variedade de alimentos com diferentes texturas para incentivar o desenvolvimento das habilidades mastigatórias e incentive o bebê a se alimentar sozinho, oferecendo pedaços de alimentos que ele possa pegar com as mãos (finger foods). Introduzir uma variedade de alimentos e texturas nessa fase é crucial para ajudar o bebê a desenvolver bons hábitos alimentares e garantir uma nutrição balanceada. Incentivar a autonomia na alimentação também é importante para o desenvolvimento da coordenação motora e independência. GRUPO 6: Alimentação complementar para bebês de 1 a 2 anos de idade. Composição nutricional de refeição (almoço) para bebê de 7 a 8 meses: Calorias (kcal) Carboidratos (g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Ferro (g) 144kcal 23g 55g 4,0 2,0g Preparou-se refeições, neste caso alimentação complementar para bebês de 7 a 8 meses, de acordo com o Guia Alimentar para Criança Brasileira Menores de 2 anos (Brasil, 2019). Durante essa fase, os bebês estão começando a se familiarizar com uma variedade maior de alimentos além do leite materno ou fórmula. Um almoço nutritivo deve incluir uma combinação de carboidratos, proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. Assim como no cardápio foi introduzido uma porção de verdura, legumes, proteínas e fibras. Estar sempre atento que todos os alimentos devem ser bem cozidos e amassados ou em forma de purê para facilitar a mastigação e deglutição. O ajuste as porções conforme o apetite e as necessidades do bebê. Continuar a oferecer leite materno ou fórmula, pois ainda é uma fonte crucial de nutrição. Introduzir um alimento novo de cada vez e observe possíveis reações alérgicas. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 2 - ROTEIRO 2 Título da Aula: Gestantes e Lactantes Objetivo: Analisar gestantes considerando o estado nutricional e nutricionais. ESTUDOS DE CASO: a. Classificação do estado nutricional pré-gestacional. b. Classificação do estado nutricional atual de acordo com a Curva de Ganho de Peso da Gestante. c. Recomendação para ganho de peso na gestação: total e semanal. d. Necessidades energéticas e de macronutrientes (DRI). e. Escolher 1 dos casos e elaborar um plano alimentar e 10 orientações nutricionais a) Classificação do estado nutricional pré-gestacional. Caso 1 - 13ª semana de gestação. Peso pré-gestacional: 52 kg - Peso atual: 49,50 kg IMC: 20,31 Kg / m² - Adequado - Conforme anexo II Caso 2 - 16ª semana de gestação. Peso pré-gestacional: 68 kg - Peso atual: 71,50 kg IMC: 25,66 Kg / m² - Sobrepeso - Conforme anexo II. Caso 3 - 20ª semana de gestação. Peso pré-gestacional: 58 kg - Peso atual: 60 kg IMC: 21,32 Kg / m² - Sobrepeso - Conforme anexo II b) Classificação do estado nutricional atual de acordo com a curva de ganho de peso da gestante. Caso 1 - 13ª semana de gestação. A classificação é de ganho BP= Baixo Peso A partir do 2º trimestre deve ganhar 0,4 Kg por semana. Caso 2 - 16ª semana de gestação. A classificação é de ganho SP= Sobrepeso Observação: Comportamento com risco de diabetes gestacional Caso 3 - 20ª semana de gestação. A classificação é de ganho A= Adequado Observação: Curva ascendente com ganho de peso abaixo do esperado. c) Recomendação para ganho de peso na gestação: total e semanal. Caso 1 - 13ª semana de gestação. Recomendação para ganho de peso: 11-16 kg - 0,4 kg /semana. Caso 2 - 16ª semana de gestação. Recomendação para ganho de peso: 7 - 11 kg - 0,3 kg /semana. Caso 3 - 20ª semana de gestação. Recomendação para ganho de peso: 11-16 kg - 0,4 kg /semana. d) Caso 1 - 13ª semana de gestação. NEE= 354 - 6,91 x [IDADE] + NAF x (9,36 x PESO + 726 X ALT.) + DEP. ENERGIA NEE= 354- 6,91 X 19 + 1,0 X ( 9,36 X 52 + 726 X 1,60) + 0 NEE= 354- 6,91 X 19 + 1,0 X (486,72 + 1162,6) + 0 NEE= 354 - 131,29 +1,0 x 1648,32 + 0 NEE= 354 -131,29 + 1648,32 + 0 NEE= 1871,03 Kcal/ dia CARBOIDRATOS 45 % À 65% 45% = 841,86 Kcal / 210,49 g 65% = 1216,17 Kcal / 304,04 g LIPÍDIOS 20 A 35% 20% = 841,86 Kcal / 210,49 g 35% = 1216,17 Kcal / 304,04 g PROTEÍNAS Usada a tabela anexo II RDA (1,1 g OU adição de 25 g no final) 52 Kg (PPG) x 1,1 = 57,2 g OU 52 x 0,8= 41,6 g + 25 g = 66,6 g Caso 2 - 16ª semana de gestação. NEE= 354 - 6,91 X [IDADE] + NAF X (9,36 X PESO + 726 X ALT.) + DEP. ENERGIA NEE= 354- 6,91 X 37 + 1,0 X (9,36 X 68 + 726 X 1,63) + 160 + 180 NEE= 354- 6,91 X 37 + 1,0 X (636,48 + 1183,38) + 340 NEE= 354 - 255,67 + 1819,86 + 340 NEE= 2.258,19 Kcal/dia CARBOIDRATOS 45 % À 65% 45% = 1016,10 Kcal / 210,49 g 65% = 1216,17 Kcal / 304,04 g LIPÍDIOS 20 A 35% 20% = 451,63 Kcal /50,18 g 35% = 790,36 Kcal / 87,81 g PROTEÍNAS Usada a tabela anexo II RDA (1,1 g OU adição de 25 g no final) 68 Kg (PPG) x 1,1 = 74,8 g OU 68 x 0,8 + 25 g = 79,4g Caso 3 - 20ª semana de gestação. NEE= 354 - 6,91 X [IDADE] + NAF X (9,36 X PESO + 726 X ALT.) + DEP. ENERGIA NEE= 354- 6,91 X 25 + 1,2 X (9,36 X 58+ 726 X 1,65) + 272 + 180 NEE= 354 -6,91 x 25 + 1,2 X (542,88 + 1197,90) +452 NEE = 354 - 172,75 + 1,2 X (1740,78) + 452 NEE = 354 - 172,75 + 1,2 X (1740,78) + 452 NEE= 182,45 X 2192,78 NEE=2470,00 Kcal / dia CARBOIDRATOS 45 % À 65% 45% = 1111,50 Kcal /277,87 g 65% = 1605,50 Kcal / 401,37g LIPÍDIOS 20 A 35% 20% =494 Kcal / 54 g 35% = 864,50 Kcal / 96,05 g PROTEÍNAS Usada a tabela anexo II RDA (1,1 g OU adição de 25 g no final) 58 x 0,8 + 25 g = 71,4 g e) Escolher 1 dos casos e elaborar um plano alimentar e orientações nutricionais. CASO 1 K.R.S., 19 anos, segunda gestação, 1 aborto anterior (aos 16 anos). 13ª semana de gestação. Estatura: 1,60 m. Peso pré-gestacional: 52 kg. Peso atual: 49,5 kg. Sem emprego fixo (trabalhos eventuais). Mora com parentes (2 tias e 5 primos). Solteira, namora, mas refere que não vai casar. Queixas: Enjoos e vômitos diários, cansaço e desânimo. “Tem dias em que nem sai da cama” (sic). Obstetra receitou o uso de antieméticos, porém, a paciente não conseguiu a medicação no posto e não pode comprar. História alimentar: sem horários determinados para realizar as refeições, refere preferência por lanches (pão, embutidos, ovos, macarrão instantâneo, biscoitos, salgadinhos), pois, embora disponha de refeições completas em casa, come sempre “fora do horário”, preparando alguma coisa rápida, acompanhando por refrigerante ou suco artificial. Hábito de “beliscar” entre as refeições. Baixo consumo de FLV; baixa ingestão hídrica. Alimenta-se rápido, normalmente no sofá assistindo à televisão, e deita-se após a refeição. Atualmente, refere baixa ingestão de alimentos, confirmada pelo R24hs. Consome álcool (cerveja e outros) 2 a 3 vezes por semana. Tabagista: 5-10 cigarros por dia. Sem uso de suplementos. a. 1- Fracionamento das Refeições: Fazer pequenas refeições ao longo do dia (5-6 refeições) para evitar períodos longos de jejum, ajudando a controlar os enjoos e mantendo os níveis de energia estáveis. 2- Hidratação Adequada: Consumir pelo menos 2 litros de água por dia. Evitar bebidas açucaradas e refrigerantes. Pode-se incluir chás claros e água de coco. 3- Aumentar o Consumo de FLV: Incluir frutas, legumes e verduras em todas as refeições para garantir a ingestão de vitaminas e minerais essenciais para a gestação. 4- Proteínas de Boa Qualidade: Consumir fontes de proteínas magras como carnes brancas, ovos, peixes, leguminosas (feijão, lentilha, grão-de- bico) e derivados do leite. 5- Carboidratos Complexos: Preferir carboidratos integrais (arroz integral, pão integral, macarrão integral) que fornecem energia de forma mais duradoura e ajudam na saciedade. 6- Fibras: Aumentar a ingestão de fibras para prevenir a constipação, comum na gestação. As fibras estão presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais. 7- Redução do Consumo de Sal e Açúcar: Evitar alimentos processados e embutidos ricos em sódio e reduzir o consumo de açúcar refinado. 8- Álcool e Tabaco: Abster-se completamente do consumo de álcool e tabaco, pois ambos são prejudiciais ao desenvolvimento do feto. 9- Hábito de Comer Devagar: Comer devagar e em local adequado, evitando comer no sofá ou deitar-se logo após as refeições, o que pode agravar os sintomas de enjoo. 10- Suplementação e Orientação Médica: Seguir as orientações do obstetra quanto ao uso de suplementos vitamínicos e minerais específicos para gestantes. Buscar auxílio para conseguir a medicação antiemética necessária. Café da Manhã: • 1 copo de leite desnatado ou semidesnatado (200 ml) • 1 fatia de pão integral com queijo branco ou requeijão light • 1 fruta (ex: banana, maçã ou pera) Lanche da Manhã: • 1 iogurte natural com uma colher de sopa de aveia ou granola • 1 fruta pequena (ex: maçã, pera) Almoço: • 1 porção de carne magra (frango, peixe, carne bovina magra) • 1 porção de arroz integral ou macarrão integral • 1 porção de feijão, lentilha ou grão-de-bico • 1 porção generosa de salada variada (folhas verdes, tomate, cenoura, beterraba) • 1 fruta como sobremesa Lanche da Tarde: • 1 fatia de pão integral com pasta de grão-de-bico ou atum • 1 suco natural de frutas ou água de coco Jantar: • Sopa de legumes com carne magra (frango ou peixe) • 1 porção de arroz integral ou batata doce • Salada variada • 1 fruta como sobremesa Ceia: • 1 copo de leite desnatado ou semidesnatado com uma colher de chá de cacau em pó (sem açúcar) • 2 biscoitos integrais RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 3 - ROTEIRO 3 Título da Aula: Introdução de alimentação complementar – Cálculos de fórmulas Objetivo: Identificar e calcular as necessidades nutricionais de lactentes para a introdução de alimentação complementar. Para cada caso a seguir, realizar os seguintes procedimentos: a) Calcular as necessidades energéticas. b) Escolher a fórmula infantil industrializada. c) Determinar a capacidade gástrica da criança: 25 a 30 mL/kg/mamadeira. Deve-se optar por um valor (mL total por mamadeira) que seja múltiplo da reconstituição para cada medida (múltiplo de 30). d) Calcular o valor energético da mamadeira. e) Dividir a necessidade energética total pelo valor energético da mamadeira para obter o número de mamadeiras/dia. Para esses exercícios, foram utilizados os anexos IV e V CASO 1 Lactente, 45 dias, peso: 4,1 kg. CASO 2 Lactente, 90 dias, peso: 5,7 kg. CASO 3 Lactente, 150 dias, peso: 6,9 kg. Caso 1 Lactente, 45 dias, peso: 4,1 kg. NE = (89 x peso - 100) +175 NE = (89 x 4,1 - 100) + 175 NE= (264,9) + 17 NE = 439,9 Kcal / dia Cálculo Capacidade gástrica 4,1 x 25 (ml) = 102,50 ml / mínimo 4,1 x 30 (ml) = 123 ml / máximo Capacidade= 120 ml VE da Fórmula NAN 13,3 g - x 100 g - 505 x= 67,16 Kcal VE da mamadeira 100 ml - 67,16 Kcal 120ml - x x = 80,59 Kcal Quantas mamadeiras ao dia? 440,90 Kcal/ dia / 80,59 Kcal (VE da mamadeira) = 5,47 mamadeiras Recomendação: 6 unidades de mamadeiras com 120 ml ao dia. Caso 2 Lactente, 90 dias, peso: 5,7 kg Cálculo de Necessidade Energética 0 a 3 meses NE = (89 x peso - 100) +175 NE = (89 x 4,1 - 100) + 175 NE= (264,9) + 175 NE= (403) + 175 NE =582,3 Kcal / dia Cálculo Capacidade gástrica 5,7 x 25 (ml) = 147,50 ml / mínimo 5,7 x 30 (ml) = 171 ml / máximo Capacidade= 180 ml VE da Fórmula NAN 13,3 g - x 100 g - 505 x= 67,16 Kcal VE da mamadeira 100 ml - 67,16 Kcal 180ml - x x = 120,88 Kcal Quantas mamadeiras ao dia? 582,3 Kcal/ dia / 120,88 Kcal (VE da mamadeira) = 4,8 mamadeiras Recomendação: 5 unidades de mamadeiras com 180 ml ao dia. CASO 3 Lactente, 150 dias, peso: 6,9 kg Cálculo de Necessidade Energética 3 meses NE = (89 x peso - 100) + 56 NE = (89 x 5,7 - 100) + 56 NE= (614,10 - 100) + 56 NE = 570 Kcal / dia Cálculo Capacidade gástrica 6,9 x 25 (ml) = 172,50 ml / mínimo 6,9 x 30 (ml) = 207 ml / máximo Capacidade= 210 ml VE da Fórmula NAN 13,3 g - x 100 g - 505 x= 67,16 Kcal VE da mamadeira 100 ml - 67,16 Kcal 210 ml - x x = 141,03 Kcal Quantas mamadeiras ao dia? 570 Kcal/ dia /141,03 Kcal (VE da mamadeira) = 4,040 mamadeiras Recomendação: Ofertar 5 unidades de mamadeiras com 210 ml ao dia, para cumprir o número suficiente de mamadeiras ao dia , sempre após as papas e as refeições sólidas. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 4 - ROTEIRO 4 Título da Aula: Crianças Orientações: Para os casos a seguir, realizar os seguintes procedimentos: a) Classificação do estado nutricional de acordo com as curvas de crescimento (OMS, 2006). b) Calcular as necessidades energéticas e de macronutrientes (DRI). CASO 1 NEE= (89 X PESO CORPORAL - 100) + 175 NEE= (89 X 6,640-100) +175 NEE= 665,96 Kcal / dia CHO= 60 g/ dia PTN= 1,52 g LIP= 10,09g c) Escolher 1 dos casos e definir a rotina alimentar e orientações nutricionais. Para esses exercícios, utilizar os anexos III e IV. Rotina Alimentar para escolhida para o CASO 1. Refeição1: Café da manhã Leite materno ou fórmula infantil (aproximadamente 180 ml) Papa de frutas (maçã ou pêra) - 2 colheres de sopa Refeição 2: Leite materno ou fórmula infantil (aproximadamente 120 ml) Papa de legumes (abóbora ou batata) - 2 colheres de sopa Refeição 3: Almoço Leite materno ou fórmula infantil (aproximadamente 180 ml) Purê de vegetais (cenoura, batata e brócolis) - 2 colheres de sopa Purê de carne (frango ou carne bovina magra) - 1 colher de sopa Refeição 4: Lanche da tarde Leite materno ou fórmula infantil (aproximadamente 120 ml) Papa de frutas (banana ou mamão) - 2 colheres de sopa Refeição 5: Jantar Leite materno ou fórmula infantil (aproximadamente 180 ml) Sopa de legumes (batata, abóbora, cenoura) - 2 colheres de sopa Purê de peixe (salmão ou pescada) - 1 colher de sopa Refeição 6: Ceia Leite materno ou fórmula infantil (aproximadamente 120 ml) Mingau de aveia ou arroz - 2 colheres de sopa É importante lembrar que essas quantidades são apenas uma referência e podem variar de acordo com o apetite e a aceitação do bebê. Orientação alimentares: ● Amamentação ou fórmula infantil: O leite materno é o alimento mais completo e recomendado para os bebês até os 6 meses de idade. Caso a mãe não possa amamentar ou seja necessário complementar, é indicado o uso de uma fórmula infantil adequada para a idade. Neste caso, leite caseiro (vaca) com diluição a 10% e adição de 3% de lipídios. ● Introdução de alimentos sólidos: A partir dos 5 meses, começa-se a introdução gradual de alimentos sólidos junto com a amamentação ou fórmula infantil, que continuam sendo a principal fonte de nutrição. Os alimentos devem ser oferecidos em forma de purê, em pequenas quantidades e sem adição de sal ou açúcar. ● Início com frutas e vegetais: É possível começar com purês de frutas (como maçã, pêra e banana) e vegetais (como abóbora, batata e cenoura), amassados ou em forma de papas. Introduza uma única fruta ou vegetal por vez para observar possíveis alergias ou intolerâncias alimentares. ● Introdução de proteínas e carboidratos: Após o bebê se adaptar aos purês de frutas e vegetais, é possível incluir pequenas porções de purê de carne magra (como frango e carne bovina) ou peixe (como salmão e pescada), além de carboidratos como arroz e aveia. ● Textura dos alimentos: No início, os alimentos devem ser oferecidos em forma de purê ou papas bem amassadas. À medida que o bebê se adapta e desenvolve habilidades motoras, pode-se introduzir texturas mais pastosas e pedaços pequenos. ● Evite alimentos industrializados: Nessa fase, é importante evitar o consumo de alimentos industrializados, como sucos de caixinha, refrigerantes, bolachas recheadas e salgadinhos. Dê preferência a alimentos frescos e naturais. Estudos de caso – crianças CASO 1 L.A.F., sexo masculino, 5 meses. Comprimento: 61,5 cm. Peso: 6640 g. Anamnese: recebeu leite materno por 1 mês, a partir dessa idade começou a receber leite de vaca na mamadeira. Desenvolvimento adequado para a idade, já senta e tem firmeza no pescoço. Usando a tabela de percentil em crianças até 2 anos, sexo masculino. Peso x Comprimento: Entre P50 e P85 = Risco de obesidade Peso x Idade: Entre P3 e P15 = Adequado IMC / I = Entre P50 e P85 = Risco de obesidade IMC: 6,640 / (0,615)² = 17,56 m² Comprimento x idade: P3 - Baixa estatura / Adequado para idade Observação: Não há déficit de peso, portanto a baixa estatura pode ser genética e por isso a avaliação está no máximo do adequado para idade. CASO 2 G.M.B., sexo feminino, 7 meses. Comprimento: 66 cm. Peso: 8080 g. Anamnese: aleitamento materno exclusivo até 6 meses. Já introduziu frutas, vegetais e tubérculos. Família vegetariana estrita, não irá oferecer produtos de origem animal. Desenvolvimento adequado para a idade. Usando a tabela de percentil em crianças até 2 anos, sexo feminino. Peso x Comprimento: Entre P50 e P85 = Risco de obesidade Peso x Idade: Entre P3 e P15 = Adequado IMC / I = Entre P50 e P85 = Risco de obesidade IMC: 8,080 / (0,66)² = 18,58 m² Comprimento x idade: P3 - Baixa estatura / Adequado para idade Observação: Não há déficit de peso, portanto a baixa estatura pode ser genética e por isso a avaliação está no máximo do adequado para idade. CASO 3 L.A.G., sexo feminino, 12 meses. Comprimento: 76 cm. Peso: 11300 g. Anamnese: aleitamento materno misto até 3 meses, desde então recebe fórmula infantil. A alimentação complementar começou a ser oferecida desde os 5 meses e desde então consome frutas (banana amassada, pera cozida e suco de laranja) e papa salgada em consistência pastosa (batata ou mandioquinha, cenoura e chuchu, carne bovina ou frango, cozidos e triturados com o mixer). Não recebe oferta variada de vegetais e frutas. Não tem horários determinados para receber o leite na mamadeira. Consome desde os 11 meses bebidas lácteas, biscoitos e bolinhos industrializados. Desenvolvimento adequado para a idade. Usando a tabela de percentil em crianças até 2 anos, sexo feminino. Peso x Comprimento: P97 = Risco de obesidade. REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primaria à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 265 p.: Il. Nutrição Materna da Criança e do Adolescente / Rita Cristina Chaim, Bettina Gerken Brasil. – São Paulo: Editora Sol, 2021. 228 p., il. RESULTADOS E DISCUSSÕES 1. Carboidratos 2. Proteínas 3. Gorduras 4. Vitaminas e Minerais RESULTADOS E DISCUSSÕES Café da Manhã: Lanche da Manhã: Almoço: Lanche da Tarde: Jantar: Ceia: RESULTADOS E DISCUSSÕES CASO 1 CASO 2 CASO 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES