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Questões Objetivas - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)-17

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Felipe, órfão de mãe e com 12 anos, está em acolhimento institucional, há mais de 2 anos tendo em vista que seu pai, não tem qualquer familiar ou vizinho que pudesse cuidar do filho, solicitou ao Juiz da Infância e da Juventude tal medida protetiva, pois necessitava de uma intervenção cirúrgica de urgência. E, desde então não há qualquer notícia de seu paradeiro. Agora, visando atender os termos do ECA, o qual estabelece prazo máximo de permanência em acolhimento institucional, o Ministério Público propõe destituição do poder familiar do genitor, por descumprimento dos deveres inerentes ao poder familiar. Juarez, já habilitado para a adoção tem interesse de adotar Felipe, pois quando ia à instituição sempre conversavam amigavelmente e até marcavam novos dias de visita. Assim, Juarez ajuizou o pedido de adoção de Felipe para lhe fazer uma surpresa de aniversário. Entretanto, em audiência do processo de adoção, Felipe recusa-se em ser adotado. Tendo em vista a recusa o Juiz poderá:

julgar procedente em parte o pedido, haja vista que Felipe não pode permanecer por mais de 2 (dois) anos em acolhimento institucional e concede a guarda provisória;
julgar improcedente o pedido de adoção de Juarez haja vista a ausência de requisito para a concessão do pedido, face ao não consentimento de Felipe;
Julgar improcedente o pedido de Juarez pois já atingira 60 anos.
julgar procedente o pedido de adoção haja vista a destituição do poder familiar de seu pai por estar em local incerto e não sabido e mãe já ser falecida;
julgar suspenso o pedido de adoção até que Felipe atinja a idade de 16 anos e então poderá manifestar-se quanto à adoção, por ser relativamente capaz;

A respeito dos procedimentos relativos à perda e suspensão do poder familiar, assinale a opção correta.

Impõe a norma de regência aos pedidos de perda ou suspensão do poder familiar a obrigatoriedade da oitiva da criança ou adolescente e dos pais, sempre que esses forem identificados e estiverem em local conhecido, sendo averbadas à margem do registro de nascimento da criança ou do adolescente apenas as decisões de perda do poder familiar e as que importem modificação de guarda.
No caso de suspensão do poder familiar de criança indígena, a norma de regência autoriza igualmente a decretação, liminar ou incidental, da medida, até o julgamento definitivo da causa, desde que esteja presente motivo grave, ouvido o MP, ordenando-se que a criança fique confiada a pessoa idônea, prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia, mediante termo de responsabilidade, entre outras exigências legais.
De acordo com a legislação de regência, não poderá ocorrer o julgamento do pedido de suspensão ou destituição do poder familiar sem a ocorrência de contestação, por escrito, e de produção de provas pelos requeridos, ainda nos casos de anuência destes, assumindo a DP a curadoria especial no feito.
A legitimação para deflagrar o procedimento de perda ou suspensão do poder familiar, de acordo com o ECA, é assegurada, exclusivamente, ao órgão do MP.
A perda ou a suspensão do poder familiar, nos termos do ECA, deve ser decretada judicialmente, em procedimento contraditório, apenas nas hipóteses de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações de sustento, guarda e educação dos filhos menores, e em casos de descumprimento das determinações judiciais.

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Questões resolvidas

Felipe, órfão de mãe e com 12 anos, está em acolhimento institucional, há mais de 2 anos tendo em vista que seu pai, não tem qualquer familiar ou vizinho que pudesse cuidar do filho, solicitou ao Juiz da Infância e da Juventude tal medida protetiva, pois necessitava de uma intervenção cirúrgica de urgência. E, desde então não há qualquer notícia de seu paradeiro. Agora, visando atender os termos do ECA, o qual estabelece prazo máximo de permanência em acolhimento institucional, o Ministério Público propõe destituição do poder familiar do genitor, por descumprimento dos deveres inerentes ao poder familiar. Juarez, já habilitado para a adoção tem interesse de adotar Felipe, pois quando ia à instituição sempre conversavam amigavelmente e até marcavam novos dias de visita. Assim, Juarez ajuizou o pedido de adoção de Felipe para lhe fazer uma surpresa de aniversário. Entretanto, em audiência do processo de adoção, Felipe recusa-se em ser adotado. Tendo em vista a recusa o Juiz poderá:

julgar procedente em parte o pedido, haja vista que Felipe não pode permanecer por mais de 2 (dois) anos em acolhimento institucional e concede a guarda provisória;
julgar improcedente o pedido de adoção de Juarez haja vista a ausência de requisito para a concessão do pedido, face ao não consentimento de Felipe;
Julgar improcedente o pedido de Juarez pois já atingira 60 anos.
julgar procedente o pedido de adoção haja vista a destituição do poder familiar de seu pai por estar em local incerto e não sabido e mãe já ser falecida;
julgar suspenso o pedido de adoção até que Felipe atinja a idade de 16 anos e então poderá manifestar-se quanto à adoção, por ser relativamente capaz;

A respeito dos procedimentos relativos à perda e suspensão do poder familiar, assinale a opção correta.

Impõe a norma de regência aos pedidos de perda ou suspensão do poder familiar a obrigatoriedade da oitiva da criança ou adolescente e dos pais, sempre que esses forem identificados e estiverem em local conhecido, sendo averbadas à margem do registro de nascimento da criança ou do adolescente apenas as decisões de perda do poder familiar e as que importem modificação de guarda.
No caso de suspensão do poder familiar de criança indígena, a norma de regência autoriza igualmente a decretação, liminar ou incidental, da medida, até o julgamento definitivo da causa, desde que esteja presente motivo grave, ouvido o MP, ordenando-se que a criança fique confiada a pessoa idônea, prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia, mediante termo de responsabilidade, entre outras exigências legais.
De acordo com a legislação de regência, não poderá ocorrer o julgamento do pedido de suspensão ou destituição do poder familiar sem a ocorrência de contestação, por escrito, e de produção de provas pelos requeridos, ainda nos casos de anuência destes, assumindo a DP a curadoria especial no feito.
A legitimação para deflagrar o procedimento de perda ou suspensão do poder familiar, de acordo com o ECA, é assegurada, exclusivamente, ao órgão do MP.
A perda ou a suspensão do poder familiar, nos termos do ECA, deve ser decretada judicialmente, em procedimento contraditório, apenas nas hipóteses de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações de sustento, guarda e educação dos filhos menores, e em casos de descumprimento das determinações judiciais.

Prévia do material em texto

Guarda Obrigatória;
 Tutela Testamentária;
Adoção intuito personae;
Guarda previdenciária
Adoção Internacional;
 1a Questão
Na Vara da Infância e Juventude, o Juiz poderá deferir a guarda, para regularizar a posse de fato, liminar ou incidental, de 
acordo com a lei nº8069/90(ECA)em que procedimentos ?
 busca e apreensão;
alimentos e regulamentação de visita;
remissão e extinção do processo;
 tutela e adoção;
emancipação e discordância entre os pais;
 2a Questão
Felipe, órfão de mãe e com 12 anos, está em acolhimento institucional, há mais de 2 anos tendo em vista que seu tem pai,
não tem qualquer familiar ou vizinho que pudesse cuidar do filho, solicitou ao Juiz da Infância e da Juventude tal medida 
protetiva, pois necessitava de uma intervenção cirúrgica de urgência. E, desde então não há qualquer notícia de seu 
paradeiro. Agora, visando atender os termos do ECA, o qual estabelece prazo máximo de permanência em acolhimento 
institucional, o Ministério Público propõe destituição do poder familiar do genitor, por descumprimento dos deveres 
inerentes ao poder familiar. Juarez, já habilitado para a adoção tem interesse de adotar Felipe, pois quando ia à instituição 
sempre conversavam amigavelmente e até marcavam novos dias de visita. Assim, Juarez ajuizou o pedido de adoção de 
Felipe para lhe fazer uma surpresa de aniversário. Entretanto, em audiência do processo de adoção, Felipe recusa-se em 
ser adotado. Tendo em vista a recusa o Juiz poderá:
julgar procedente em parte o pedido, haja vista que Felipe não pode permanecer por mais de 2 (dois ) anos em
acolhimento institucional e concede a guarda provisória;
 julgar improcedente o pedido de adoção de Juarez haja vista a ausência de requisito para a concessão do 
pedido, face ao não consentimento de Felipe;
Julgar improcedente o pedido de Juarez pois já atingira 60 anos.
julgar procedente o pedido de adoção haja vista a destituição do poder familiar de seu pai por estar em local 
incerto e não sabido e mãe já ser falecida;
 julgar suspenso o pedido de adoçãoaté que Felipe atinja a idade de 16 anos e então poderá manifestar-se 
quanto à adoção, por ser relativamente capaz;
 3a Questão
No que se refere ao direito à convivência familiar e comunitária, assinale a opção correta com base no ECA.
Na ausência dos pais, o poder familiar poderá ser delegado, nessa ordem: ao irmão mais velho, desde que já tenha
alcançado a maioridade, ao tio paterno ou ao avô paterno. Na ausência de qualquer um desses, o poder familiar 
poderá, excepcionalmente, ser delegado à avó materna
oda criança ou adolescente tem direito à educação no seio da sua família e, excepcionalmente, em família 
substituta, assegurada a participação efetiva da mãe biológica no convívio diário com o educando, em ambiente 
livre da presença de pessoas discriminadas
O poder familiar não poderá ser exercido, simultaneamente, pelo pai e pela mãe. Em caso de discordância quanto 
a quem caberá titularizá-lo, a ambos será facultado o direito de recorrer à autoridade judiciária competente para a 
solução da divergência
 Os filhos, havidos, ou não, da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, 
proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação
A guarda não pode coexistir com o poder familiar
 1a Questão
Marcílio e Murilo são irmãos gêmeos, de 8 anos de idade. Eles não estão com bom desempenho na escola. Os pais dos 
gêmeos foram chamados pela 3ª vez, em 1mês, para reunião com a direção da mesma e com os professores. Os pais, ao 
chegarem à casa, informam o ocorrido às crianças e as colocam de castigo sem computador,sem televisão, jogos em 
geral.Perguntaram se eles haviam entendido a seriedade do castigo e os gêmeos informaram que sim. No dia seguinte a 
mãe viu, ao chegar do trabalho, seus filhos assistindo TV. A mãe disse: - eu os avisei e colocou a mão de ambos em 
frigideiras muito quentes que causaram ferimentos. Nesse momento o pai chega do trabalho e vê as crianças gritando e 
fica estático. Assim, a tia das crianças chama socorro e os pais são presos. Em razão disto, o Juiz da Infância e da 
Juventude, por solicitação do Ministério Público, suspende o poder familiar. Considerando que: 1-a convivência familiar é 
um dos direitos fundamentais primordiais para a formação e o desenvolvimento da personalidade e da identidade de 
crianças e de adolescentes, conforme estabelecem a CF/88 e o ECA; 2-as crianças foram submetidas a medida de 
acolhimento institucional, com base no ECA, tendo em vista a suspensão do poder familiar de ambos os pais; A tia das 
criança poderá postular, perante o Juiz da Infância e da Juventude, algum instituto jurídico para que as crianças possam 
ficar com ela? Fundamente a resposta
 Adoção
Guarda
 Tutela
Adoção Internacional
Tutela dativa
 3a Questão
A respeito dos procedimentos relativos à perda e suspensão do poder familiar, assinale a opção correta.
 
Impõe a norma de regência aos pedidos de perda ou suspensão do poder familiar a obrigatoriedade da oitiva da 
criança ou adolescente e dos pais, sempre que esses forem identificados e estiverem em local conhecido, sendo 
averbadas à margem do registro de nascimento da criança ou do adolescente apenas as decisões de perda do 
poder familiar e as que importem modificação de guarda.
 No caso de suspensão do poder familiar de criança indígena, a norma de regência autoriza igualmente a 
decretação, liminar ou incidental, da medida, até o julgamento definitivo da causa, desde que esteja presente 
motivo grave, ouvido o MP, ordenando-se que a criança fique confiada a pessoa idônea, prioritariamente no seio de
sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia, mediante termo de responsabilidade, entre outras 
exigências legais.
De acordo com a legislação de regência, não poderá ocorrer o julgamento do pedido de suspensão ou destituição 
do poder familiar sem a ocorrência de contestação, por escrito, e de produção de provas pelos requeridos, ainda 
nos casos de anuência destes, assumindo a DP a curadoria especial no feito.
A legitimação para deflagrar o procedimento de perda ou suspensão do poder familiar, de acordo com o ECA, é 
assegurada, exclusivamente, ao órgão do MP.
 A perda ou a suspensão do poder familiar, nos termos do ECA, deve ser decretada judicialmente, em procedimento
contraditório, apenas nas hipóteses de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações de sustento, guarda
e educação dos filhos menores, e em casos de descumprimento das determinações judiciais.
 5a Questão
Segundo o que prevê o ECA, constitui requisito legal para o deferimento da adoção pelo juiz:
Que o adotante seja no máximo 16 anos mais velho que o adotando
 Em caso de falecimento no curso do procedimento, deve ter o adotante manifestado de forma inequívoca sua 
vontade de adotar
Que o adotante seja casado e maior de 21 anos
Que o adotante seja casado e maior de 18 anos
Que o adotante seja necessariamente parente do adotando

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