Prévia do material em texto
2 Centro Universitário Leonardo Da Vinci Pedro Érick Moura de Souza História (HID) - FLC2857HID PROJETO DE ESTÁGIO 3 IPU 2024 Sumário 1 PARTE I: PESQUISA 3 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 3 1.2 OBJETIVOS 3 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA 4 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 7 2.1 METODOLOGIA 7 2.2 CRONOGRAMA 8 REFERÊNCIAS 9 APÊNDICES 10 I - PLANOS DE AULA 10 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA Área de concentração: Dinâmicas de Ensino da História. Tema: Processo de Ensino e Aprendizagem. Este trabalho tem como foco as Dinâmicas de Ensino da História, voltado para o processo de ensino e aprendizagem. Esta pesquisa se justifica pelo fato de que os alunos necessitam ser incentivados a aprender e relacionar esse aprendizado com suas rotinas cotidianas. A história pode parecer distante para o aluno, se o professor estiver baseando suas aulas em apenas conteúdo dirigido, sem ser algo dinâmico e descontraído. O aluno deve ser uma figura central no processo ensino-aprendizagem, portanto, as abordagens em sala de aula devem ser diversificada, deve-se procurar envolver e desenvolver cada aluno, propor problemas, com os quais os alunos são desafiados a encontrar a solução pode ser uma alternativa para o aluno sair da posição de passividade e passar a atuar ativamente no processo educacional. 1.2 OBJETIVOS · Projetar os alunos como sujeitos históricos e avaliar o papel do Professor de História na formação da consciência crítica destes alunos; · Compreender como o Professor de História desenvolvem suas metodologias de ensino; · Propor novos ambientes e formas de produção de conhecimento do conteúdo histórico. 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA Na atual conjuntura social, constantes mudanças ocorrem no campo econômico e na sociedade como um todo. É preciso promover uma educação que atenda plenamente o aluno econômica e socialmente e crie cidadania e autonomia para o aluno. A este respeito, Paulo Freire observou que a educação por si só não pode mudar o mundo, mas é uma forma de mostrar que tal mudança é possível Se a educação não é a chave das transformações sociais, não é também simplesmente reprodutora da ideologia dominante. O quero dizer é que a educação nem é uma força imbatível a serviço da transformação da sociedade, porque assim eu queira, nem tampouco é a perpetuação do ‘status quo’ porque o dominante o decrete. O educador e educadora críticos não podem pensar que, a partir do curso que coordenem ou do seminário que lideram, podem transformar o país. Mas podem demonstrar que é possível mudar. E isto reforça nele ou nela a importância de sua tarefa político-pedagógica. (FREIRE, 1996, p. 112). Portanto, a autonomia do aluno é entendida da seguinte forma, fornece as condições sob as quais o conhecimento pode ser encontrado e os meios pelos quais se pode chegar ao destino desejado. A educação deve proporcionar oportunidades e ser uma fonte de alegria. As pessoas devem ser capazes de superar suas limitações. Nós como professores deveríamos colocar em prática as palavras de Paulo Freire (1996): “Toda discriminação é imoral e é um dever combatê-la”. Portanto, é nossa responsabilidade eliminar a exclusão das nossas salas de aula através das nossas práticas de ensino cotidianas, utilizando métodos que não ligam os alunos de hoje às suas ferramentas atuais. A proposta de Freire é uma premissa. Nas suas palavras, elimina a “educação bancária” que constitui o sujeito puramente por causa do trabalho, sem olhar para ele na perspectiva do todo, sem levar em conta os seus desejos, tendo em conta a sua riqueza. Para isso, é necessário desenvolver a seguinte metodologia de ensino: [...] garanta a formação da pessoa em sua plenitude, ou seja, que possibilite o desenvolvimento das habilidades para o trabalho, para o convívio social e para o efetivo exercício da cidadania. Trata-se de buscar a formação do jovem e do adulto trabalhador na perspectiva de garantir o desenvolvimento da autonomia. Articulando a educação básica com a educação tecnológica é possível tentar romper com a dicotomia entre cultura geral e produção. (FERREIRA, DUARTE, 2003). Portanto, com esse objetivo em mente, existe uma educação transformadora que visa estudantes no sentido mais amplo que tomam a história como disciplina no contexto da educação escolar, o objetivo não é colmatar deficiências, mas demonstrar subvenções que levarão a uma discussão sobre a educação histórica e o seu impacto nos ambientes escolares num contexto de constante mudança. Porém, historicamente, Carbonari (2000) aponta os seguintes papéis: A disciplina da historiografia na formação da identidade e da tradição geralmente depende de: [...] tratados antigos se referiam à importância da transmissão histórica em termos de dar lições do passado, exercer uma função “moralizadora”, ser mater et magiter vitae (mãe e mestra da vida), entendendo que a História instruía com exemplo, corrigia os erros e servia para a ação dos futuros governantes (p. 9). O ensino de história baseado neste conceito inclui atividades que visam preparar os alunos para compreender o passado e evitar repetir os erros cometidos pela humanidade. Este conceito criaria sujeitos com identidades completas e estáveis, capazes de se adaptar e desempenhar funções sociais determinadas. A ênfase nas origens, na continuidade, na tradição, na intemporalidade faz com que a identidade nacional seja vista como primordial, como algo “que está lá, na verdadeira natureza das coisas”. Essa concepção reafirma a ideia de uma identidade fixa e imutável, que se fundamenta tanto em verdades históricas definitivas e absolutas (essencialismo cultura) como na continuidade linear dos fatos históricos nacionais. A construção da narrativa nacional assume, assim, características unívocas, eliminando do discurso tudo o que diverge atrapalha que “a verdade” do passado seja estabelecida e que ele possa ser desvelado, narrado “tal como aconteceu” (GABRIEL, 2005, p. 50) Os professores de história devem conhecer e compreender as teorias educacionais e depois prepará-las para relacioná-las com a prática docente. A escola é um ambiente onde ocorre aprendizagem e mudanças contínuas. Por ser tão diverso, este espaço deve estar sempre aberto a novidades. Temos que nos esforçarmos para conectarmos os alunos com a realidade e incentivá-los a se envolver de forma consciente e inovadora com o mundo. Neste sentido, a educação histórica torna-se uma disciplina importante e repleta de factos, na qual as pessoas inovam, criam, desenvolvem, descobrem e falham, e todo este conhecimento permite-nos aprender coisas novas do passado. Para fazer essas descobertas e estimular a curiosidade dos alunos sobre esse conhecimento histórico, o professor pode e deve utilizar os recursos disponíveis como as tecnologias de informação e comunicação (TIC). Mudanças revolucionárias devido ao uso de novas tecnologias são observadas todos os dias. O crescimento da utilização da Internet e a disponibilidade quase universal da televisão sublinham a enorme importância dos meios de comunicação social na vida social e cultural cotidiana do mundo moderno. Mais que nunca, crianças e adolescentes encontram nas mensagens das mídias os valores, símbolos, mitos e ideias com os quais vão construir suas identidades, seus mundos sociais e culturais. As instâncias tradicionais de socialização (família, escola, igreja) são também penetradas e influenciadas por essas mensagens. (BELLONI, 2010, p.88-89) As tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ambiente de sala de aula podem ajudar os professores a criar um currículo mais atrativo para os alunos, porque utilizam tecnologias que, em certa medida, fazem parte da rotina fora da sala de aula. No entanto, esta estratégia só terá sucesso se estiver associada a mudanças no conceito e método de ensino, ou seja, simplesmente memorizar e repetir o conteúdo leva ao mesmo métodode ensino tradicional. A presença de aparato tecnológico na sala de aula não garante mudanças na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores. (BRASIL, 1998, p. 141) Na escola, as tecnologias de informação e comunicação podem ser utilizadas para integrar conteúdos de aprendizagem e desenvolvimento de competências através de software educativo, bem como de ferramentas atualmente utilizadas, como tablets, telemóveis e televisão. Graças à facilidade de comunicação e troca de informações, oferecem oportunidades de comunicação e colaboração. Além disso, são uma ferramenta para o professor e parte integrante de suas atividades culturais e profissionais, desde as oportunidades alternativas que oferecem à expressão criativa, implementação de projetos e reflexão crítica. As mídias educativas oferecem um aprendizado atualizado e ampliado por meio de um processo motivacional onde o aluno pode participar da construção do conhecimento junto com o professor, estimulado a pensar e se posicionar em relação ao conhecimento, e compreender melhor o mundo ao seu redor. 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA O estágio III foi organizado em algumas etapas, a primeira etapa corresponde à preparação, onde foi escolhida a instituição de ensino concedente a EEM. Antônio Pereira de Farias, instituição de ensino médio de 1° ano ao 3° ano de ensino secundário, localizada no Distrito de Várzea do Giló, Ipu/CE. Onde foram observadas as aulas ministradas por Antônia Deyviane Barros Gomes, professora de História, Ciências Humanas e Formação para a Cidadania. Seguindo o roteiro de observação onde coletou-se dados da instituição de ensino, como também sua estrutura física, funcionários, professores e gestão. As turmas escolhidas para observação foram as de 3° ano (A e B), 1° ano (A e B) e 2° ano (B), sendo que, a Regência foi realizada na turma de 1° ano (B), no período matutino, com início às 07 horas e finalização às 11 horas e de 13 horas às 17 horas, horário de Brasília. Para o planejamento foi feito um levantamento de algumas teorias bibliográficas correspondentes ao tema, será exposto em (ANEXOS) fotos tiradas na escola com os alunos, um roteiro de observação e cinco planos de aula correspondentes à regência no Ensino Médio. Finalizando temos a conclusão onde será entregue o artigo e a socialização junto à turma e a tutora. Para o desenvolvimento deste Projeto de Estágio foi escolhida a área de concentração sobre Dinâmicas do Ensino de História, com enfoque no Processo de Ensino e Aprendizagem. 2.2 CRONOGRAMA As atividades de estágio serão desenvolvidas conforme o cronograma, a seguir: Escola: EEM. Antônio Pereira de Farias Disciplina: História Data Turno e Horário Detalhamento das Atividades 22/04/24 Manhã – 07h às 11h. Observações. 25/04/24 Manhã – 07h às 11h. Observações. 29/04/24 Manhã – 07h às 11h. Observações. 02/05/24 Manhã – 07h às 11h. Observações. 06/05/24 Manhã – 07h às 11h. Observações. 08/05/24 Manhã – 07h às 11h. Regência. 09/05/24 Manhã – 07h às 08h. Regência. REFERÊNCIAS BELONNI, Maria Luiza. Crianças e mídias no Brasil: Cenários e mudanças. Campinas: Papirus, 2010. BRASIL. Tecnologias da comunicação e informação. 5ª parte. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. CARBONARI, M. R. Que fazemos com a história? In: DAVIES, Nicholas (org.). Para além dos conteúdos de História de Niterói, EdUFF, 2000. FERREIRA, Rubens Alves; DUARTE, Marcia Maria Nascimento Baptista. Políticas Públicas voltadas para a Educação de Jovens e Adultos: construindo a educação para todos. Políticas Públicas para a Formação de Pessoas Jovens e Adultas. Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes de Mauá/SP. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 41.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GABRIEL, Carmen Teresa. A identidade (nacional) na berlinda: uma forma possível de entrar no debate em torno da educação intercultural. In: CANDAU, V. M. Cultura(s) e educação: entre o crítico e os pós crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. APÊNDICES I - PLANOS DE AULA PLANO DE AULA – 01 Nome da escola EEM. Antônio Pereira de Farias Diretor(a) João Batista Farias Damasceno Professora Regente Antônia Deyviane Barros Gomes Estagiário - Aluno Pedro Érick Moura de Souza Turma 1° Ano – Turma B. Disciplinas/Campo de Experiência Iluminismo e seus conceitos - EM13CHS102 Objetivos/Habilidades - Analisar a relevância do Iluminismo no desenvolvimento do mundo moderno, enfocando seu impacto na ciência, filosofia e revoluções sociopolíticas. Recursos/Materiais Cópias impressas, livro e material de apoio. Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos - Primeiro Momento: Introdução do tema. - Segundo Momento: Explicação e entrega das cópias impressas (Infográfico sobre o Iluminismo. - Terceiro Momento: Leitura em conjunto. - Quarto Momento: Dinâmica de fixação com o Material de Apoio. Avaliação Avaliar o aluno conforme sua participação e envolvimento na aula e nas atividades. Referências https://www.todamateria.com.br/iluminismo PLANO DE AULA – 02 Nome da escola EEM. Antônio Pereira de Farias Diretor(a) João Batista Farias Damasceno Professora Regente Antônia Deyviane Barros Gomes Estagiário - Aluno Pedro Érick Moura de Souza Turma 1° Ano – Turma B. Disciplinas/Campo de Experiência A Sociedade Medieval Objetivos/Habilidades - Conhecer a sociedade europeia medieval em seu contexto de suserania e vassalagem, discutindo as principais características desse sistema, a fim de compreender as relações sociais existentes. Recursos/Materiais Cópias impressas, livro e material de apoio. Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos - Primeiro Momento: Introdução do tema. - Segundo Momento: Explicação e entrega das cópias impressas. - Terceiro Momento: Leitura em conjunto. - Quarto Momento: Dinâmica de fixação com o Material de Apoio. Avaliação Avaliar o aluno conforme sua participação e envolvimento na aula e nas atividades. Referências https://www.todamateria.com.br/idade-media/ PLANO DE AULA – 03 Nome da escola EEM. Antônio Pereira de Farias Diretor(a) João Batista Farias Damasceno Professora Regente Antônia Deyviane Barros Gomes Estagiário - Aluno Pedro Érick Moura de Souza Turma 1° Ano – Turma B. Disciplinas/Campo de Experiência Feudalismo: o que foi, sociedade e características – EM13CHSA201 Objetivos/Habilidades - Análise e caracterização do mundo feudal no sentido multidimensional. Recursos/Materiais Cópias impressas, livro e material de apoio. Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos - Primeiro Momento: Introdução do tema. - Segundo Momento: Explicação e entrega das cópias impressas. - Terceiro Momento: Leitura em conjunto. - Quarto Momento: Dinâmica de fixação com o Material de Apoio. Avaliação Avaliar o aluno conforme sua participação e envolvimento na aula e nas atividades. Referências https://www.todamateria.com.br/feudalismo/ PLANO DE AULA – 04 Nome da escola EEM. Antônio Pereira de Farias Diretor(a) João Batista Farias Damasceno Professora Regente Antônia Deyviane Barros Gomes Estagiário - Aluno Pedro Érick Moura de Souza Turma 1° Ano – Turma B. Disciplinas/Campo de Experiência Roma Antiga: Império Romano - EM13CHS103, EMCHS204 Objetivos/Habilidades - Desenvolver habilidades de pesquisa e análise através do estudo de fontes primárias e secundárias sobre a Roma Antiga. Recursos/Materiais Cópias impressas, livro e material de apoio.Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos - Primeiro Momento: Introdução do tema. - Segundo Momento: Explicação e entrega das cópias impressas (Infográfico sobre o Iluminismo. - Terceiro Momento: Leitura em conjunto. - Quarto Momento: Dinâmica de fixação com o Material de Apoio. Avaliação Avaliar o aluno conforme sua participação e envolvimento na aula e nas atividades. Referências www.teachy.com.br PLANO DE AULA – 05 Nome da escola EEM. Antônio Pereira de Farias Diretor(a) João Batista Farias Damasceno Professora Regente Antônia Deyviane Barros Gomes Estagiário - Aluno Pedro Érick Moura de Souza Turma 1° Ano – Turma B. Disciplinas/Campo de Experiência Egito Antigo - EM13CHS105; EMCHS201 Objetivos/Habilidades - Apresentar aos alunos uma visão geral sobre o Egito Antigo, destacando sua localização geográfica, a importância do Rio Nilo para a civilização egípcia e sua cronologia. Recursos/Materiais Cópias impressas, livro e material de apoio. Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos - Primeiro Momento: Introdução do tema. - Segundo Momento: Explicação e entrega das cópias impressas (Infográfico sobre o Iluminismo. - Terceiro Momento: Leitura em conjunto. - Quarto Momento: Dinâmica de fixação com o Material de Apoio. Avaliação Avaliar o aluno conforme sua participação e envolvimento na aula e nas atividades. Referências www.teachy.com.br II - ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO – ESTÁGIO III 1 Caracterização da Instituição em relação à Educação Básica: Organização: A EEM. ANTÔNIO PEREIRA DE FARIAS (EAPF) funciona em dois turnos por dia, 5 dias na semana – segunda à sexta -, sendo eles: manhã (07:00h-11:00h) e tarde (13:00h-17:00h), com o total de 07 turmas dos anos finais do ensino médio; média de 25 alunos por turma; quantidade de 30 funcionários – professores, vigia, merendeira, secretária, agente administrativo, porteiro, auxiliares de serviços gerais, gestores e assistente financeiro -, há também a existência de psicopedagoga para apoio na sala de AEE para alunos com necessidades especiais e uma cuidadora para uma aluna em especifico. O acesso dos pais é restrito a dias previamente agendados. Infraestrutura: O prédio da escola é baixo e dividido em várias partes – o que lhe dá uma grande amplitude e espaço construído -, a conservação e limpeza é feita por auxiliares de serviços gerais contratados. Há espaço para atendimento a pais, biblioteca, salas de aula, sala dos professores, áreas de lazer, estrutura para a realização de esportes, espaço destinado à socialização de trabalhos realizados pelos alunos e para informações pertinentes ao funcionamento da escola e há acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. A escola possui cantina e oferece lanche e almoço. A escola possui equipamentos multimídias, como computadores, TVs e caixas de som. Os alunos recebem material (cadernos, livros, uniformes) da gestão pública. A escola possui fundos provenientes da gestão estadual e federal, o que possibilita pequenos reparos; quando há necessidade de maiores intervenções, o Estado por intermédio da Secretária de Educação é acionada e faz as devidas correções. Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar: No Regimento Escolar e PPP da EEM. Antônio Pereira de Farias encontrei as seguintes informações: TÍTULO I -DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E FINALIDADES Art. 1º- A Escola de Ensino Médio Antônio Pereira, sediada à Rua Nova, s/n - Distrito de Várzea do Giló, município de Ipu-CE., fone: (88) 3683-7001, E-mail: eeemapfarias@escola.ce.gov.br; foi criada pelo decreto Lei n° 30.731 de 11 de novembro de 2011, com publicação no D.O.E de 16 de novembro de 2011. Inscrita no CNPJ n° 00.485.705/0023-51, Código INEP 23237775. Teve seu 1° credenciamento para ministrar o curso de Ensino Médio, reconhecido pelo Parecer 2207/2012, com publicação no D.O.E de 22 de janeiro de 2013, com validade até 31.12.2016. Instituição mantida pelo Governo do Estado do Ceará e subordinada técnica e administrativamente à Secretaria de Educação Básica - SEDUC, sob jurisdição da 5ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação - 5ª CREDE, com sede no município de Tianguá/CE, e reger-se-á por este Regimento Interno. Art. 2° - A Escola tem por finalidade oferecer o ensino médio, etapa final da educação básica, de acordo com legislação vigente, normas e instruções expedidas pelos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, buscando assegurar o desenvolvimento integral do aluno, (art. 2° da LDB). Art. 3° - O Ensino Médio terá a duração mínima de 3 anos letivos com a carga horária de 1.000 horas anuais de atividades e mínima de 3.000 horas na totalidade. Será ministrado com base nos seguintes princípios: I - Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância; V – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VI – Valorização da experiência extraescolar; VII – Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Art. 4° - A Escola inspira-se nos princípios de solidariedade humana, tendo como objetivo: I - A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimentos de estudos; II - A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina; V- A valorização do profissional da educação escolar; VI - A gestão democrática do ensino; VII - A vedação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe social ou de raça; Art. 5º A Escola, em consonância com objetivos do Ensino, previstos pela legislação vigente terá como objetivos gerais: I - Formar cidadãos críticos, íntegros e ativos na tecnologia, no meio social e no mercado de trabalho que respeite a dignidade e os direitos de cada um proporcionando oportunidades iguais a todos para o exercício de cidadania de forma democrática; II - Colaborar com a aplicabilidade da política educacional do governo do estado. DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO: Art. 68 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternâncias regulares de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. § 1º- A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferência entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais; § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, com isso reduzir o número de horas letivas previsto na Lei nº 9394/96. Art. 69 A educação básica, no nível médio, será organizada de acordo com as seguintes regras: I. A carga horária mínima anual será de mil horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II. A classificação em qualquer série ou avanço de série do ensino médio poderá ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentesde outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; III. Poderá organizar-se classe, ou turmas, com alunos de séries distintas com níveis equivalentes de atendimento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; IV. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) Avaliação formativa, continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualificativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar, c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) Aproveitamento de estudos concluídos por êxito; e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar; f) Será exigido a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para a aprovação; g) Cabe a instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis. Art. 70 - Ensino médio, etapa final da educação básica, com duração de três anos, terá como finalidades: I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR: Art. 112 - A avaliação terá como princípio o aprimoramento e a qualidade do processo ensino aprendizagem. Art. 113 - A avaliação da Aprendizagem será realizada de forma contínua, formativa, diagnóstica, sistemática e cumulativa, tendo como um dos objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação a matriz curricular prevista e desenvolvida em cada nível e etapa da escolaridade, privilegiando a interpretação qualitativa. Art. 114-A avaliação da aprendizagem tem por objetivos: I - Diagnosticar e registrar os avanços e dificuldades dos alunos; II - Possibilitar que os alunos autoavaliem sua aprendizagem; III - Desenvolver competências e habilidades do aluno; IV - Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades, propor intervenções adequadas que promovam a superação das dificuldades e ampliem os avanços, evitando as reprovações; V - Orientar os professores nas realizações das atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares. Art. 115 - O resultado da verificação do rendimento escolar será expresso por meio de notas que variam numa escala de 0,0 (ZERO) a 10,0 (DEZ). Art. 116 rendimento da verificação da aprendizagem será computado registrado bimestralmente, considerando o alcance crescente dos marcos de aprendizagem e/ou competências e habilidades estabelecidas para o bimestre. Art. 117 aluno que demonstrar dificuldades quanto ao alcance de determinados marcos de aprendizagem, devem ser acompanhados sistematicamente ao longo do processo para que lhe sejam oferecidas todas as chances, oportunidades e possibilidades de recuperação. 2 Caracterização do corpo docente: Atualmente são 18 professores atuantes em sala de aula e 04 professores que atuam na gestão escolar. Todos os professores atuantes têm formação acadêmica nas devidas áreas e/ou já Mestrado e Doutorado ou estão cursando. O regime de trabalho é CLT por concurso ou contrato. Os professores em sua maioria moram no mesmo município do bairro onde a escola está edificada, mas um pouco longe, poucos moram no mesmo bairro da escola e a escola oferece possibilidades de formação continuada para docentes (atuantes em sala ou na gestão). 3 Caracterização do(a) professor(a) regente: Aspectos Gerais: Antônia Deyviane Barros Gomes, professora Regente deste estágio, ministra aulas de História; Ciências Humanas e Formação para a Cidadania na presente escola, no período da manhã e tarde. A professora Regente é formada em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA); Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Psicopedagogia pelo Centro Universitário Inta (UNINTA). Antônia Deyviane tem 08 anos de experiência profissional, sendo eles divididos entre o ensino privado e público. Sua prática é alicerçada em alinhar o saber histórico com o saber pedagógico integrando o aluno naquilo que está sendo repassado em sala de aula e faz uso da pedagogia por amor, tentando ser a professora que ela não teve. A linguagem utilizada em suas aulas é moderna e intuitiva para explicar e ensinar os alunos, além de ser muito dedicada e preparada. Seu relacionamento com os alunos é excepcional. A professora Regente mora no mesmo município onde está localizada a escola, mas não no mesmo bairro. Sempre busca aperfeiçoamento por meio de especializações e cursos. Planejamento: Seu planejamento é feito de maneira semanal, sempre nas quintas-feiras, onde são definidos os objetivos das aulas (de acordo com cada turma), além de basear nas orientações da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC/CE). No aspecto de limitações são quase inexistentes. A escola é bem localizada, com espaço amplo e o material didático é bastante satisfatório. As turmas que observei não tem número excessivo de alunos. 4 Caracterização da turma onde será realizada a regência: Aspectos gerais: 24 alunos, com faixa etária de 15 anos (em média). Aspectos pedagógicos: Os alunos são bastante receptivos a linha de ensino planejada pela professora. Seguem integralmente as regras de rotina que são traçadas no PPP. Aspectos comportamentais: O 1° ano (B) é uma turma de ensino em tempo integral com aspectos comportamentais ótimos. É uma turma bastante interessada nas aulas e em aprender. III – IMAGENS Fachada da EEM. Antônio Pereira de Farias, Várzea do Giló, Ipu/CE. Observações em Sala de Aula. Aula de Regência. Aula de Regência. image1.png image2.wmf oleObject2.bin _1156253328.bin image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg