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<p>Manual de Trabalho</p><p>de Curso</p><p>Pedagogia – EaD</p><p>Sumário</p><p>1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS ....................................................................................... 4</p><p>2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS ..................................................... 5</p><p>3. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 6</p><p>4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TRABALHO DE CURSO? ................... 6</p><p>5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? ............................................................. 10</p><p>6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TRABALHO DE CURSO? .......................................... 11</p><p>7. COMO SE ORGANIZA UM TRABALHO DE CURSO? ....................................................... 12</p><p>8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ...................................................................................... 41</p><p>9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA PESQUISA ......... 43</p><p>10. ENTREGA DO TRABALHO DE CURSO E NÚMERO DE EXEMPLARES ...................... 45</p><p>3</p><p>O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar aos alunos a vivência na Iniciação Científica,</p><p>atividade que está ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O Trabalho</p><p>de Curso busca ampliar os conhecimentos em relação aos temas abordados durante o curso,</p><p>permitindo aos alunos a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma</p><p>experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que estiverem regularmente matriculados</p><p>na disciplina no decorrer da graduação, nos cursos de especialização ou de pós-graduação</p><p>lato sensu. Não há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho</p><p>monográfico seja original e inédito, mas um trabalho autêntico, sem plágio. Há, no</p><p>entanto, exigências em relação à organização do trabalho, coerência e coesão textuais,</p><p>pesquisa e ao desenvolvimento do conteúdo.</p><p>Espera-se que, durante a elaboração do Trabalho de Curso, os alunos vivenciem as</p><p>práticas pedagógicas de pesquisa e discussão em atividades grupais, capazes não somente</p><p>de possibilitar-lhes o aprimoramento do trabalho, como também o aprendizado de práticas</p><p>docentes que lhes serão necessárias ao longo de sua vida como profissionais de Pedagogia.</p><p>Assim, acredita-se que o grupo de alunos, ao escolher o tema com o qual deseja trabalhar,</p><p>faça-o livre e conscientemente, pois somente dessa forma o prazer estará presente, garantindo</p><p>um resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo</p><p>e interessante para outros leitores com o mesmo interesse. Oferecemos, portanto, como</p><p>primeiro referencial, um temário no final deste Manual, a partir do qual os alunos podem</p><p>iniciar as suas pesquisas. Ao realizar a primeira postagem do trabalho é imprescindível que,</p><p>no campo “título”, o aluno/grupo indique um dos temas, tal qual indicado no temário. Essa</p><p>indicação permitirá que seja designado um orientador especialista na área de pesquisa do</p><p>aluno/grupo. Durante as orientações, os alunos definirão o título adequado para o trabalho,</p><p>delimitando o tema e deixando explícito o que pretende pesquisar e discutir. É importante</p><p>lembrar que a indicação do tema é fundamental para que um orientador seja designado.</p><p>Supõe-se que o Trabalho de Curso ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de articular</p><p>os conhecimentos desenvolvidos ao longo da graduação nas diferentes disciplinas que</p><p>compõem a matriz curricular do curso de Pedagogia e que seja também considerado pelo</p><p>aluno como uma etapa que antecede os possíveis cursos de especialização, mestrado e</p><p>doutorado.</p><p>4</p><p>REGULAMENTO COM A DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE</p><p>ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO</p><p>1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS</p><p>O Trabalho de Curso é um trabalho a ser realizado por alunos que estiverem regularmente</p><p>matriculados na disciplina. Alunos que antecipam a disciplina por motivos de transferência</p><p>de outra universidade para a UNIP ou alunos matriculados em regime de dependência</p><p>deverão integrar-se ao sistema, escolhendo o tema que mais lhes interessa e participando,</p><p>obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de pesquisa, orientação</p><p>e apresentação.</p><p>Depois de selecionado o tema, ele será encaminhado a um dos orientadores designados</p><p>pelo curso, envolvido diretamente com a disciplina relacionada e que exercerá o papel de</p><p>orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá também</p><p>sugerir os orientadores para os trabalhos.</p><p>Orientadores e alunos se comunicarão por meio das orientações para as postagens</p><p>realizadas no sistema nas suas diversas fases. A frequência e a regularidade dessas postagens</p><p>serão controladas pelo professor orientador e todos os alunos deverão tomar ciência das</p><p>tarefas a serem cumpridas no período que transcorrerá entre uma postagem e outra. O</p><p>Trabalho de Curso poderá ser realizado em grupos de até cinco alunos (não será permitido</p><p>um grupo com mais de cinco integrantes).</p><p>O Trabalho de Curso deve ser, exclusivamente, uma pesquisa bibliográfica, não havendo</p><p>a possibilidade de se realizar uma pesquisa de campo. Portanto, no capítulo de método,</p><p>teremos um levantamento bibliográfico e serão discutidos os resultados obtidos das leituras</p><p>realizadas em diferentes fontes.</p><p>5</p><p>2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS</p><p>Durante o tempo previsto para a pesquisa e a elaboração do texto do Trabalho de Curso,</p><p>os participantes deverão especificar o tema a ser trabalhado, elaborar os capítulos e os</p><p>subcapítulos (caso sejam necessários), fazer o levantamento dos livros que tratam do tema,</p><p>realizar a primeira leitura seletiva, escrita e análise do que foi lido. Muitas atividades são</p><p>desenvolvidas abrangendo a prática de cunho organizacional (por exemplo, decidir sobre</p><p>qual linha de raciocínio seguir, quais livros/pesquisadores farão parte da sua pesquisa e como</p><p>serão abordados) e aquelas voltadas à construção de novos conhecimentos, envolvendo</p><p>os momentos de estudo e a realização de tarefas relacionadas à cognição. É fundamental,</p><p>portanto, que cada aluno/grupo escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, é importante</p><p>pensar em tipos de atividades a serem realizadas:</p><p>1. Leitura e fichamento de livros e artigos.</p><p>2. Buscas na internet por artigos científicos, teses e livros.</p><p>3. Elaboração de pequenos trechos do Trabalho de Curso e verificar o estilo do texto</p><p>(escrita) de cada um, reescrever e estabelecer as características para o texto final do Trabalho</p><p>de Curso.</p><p>Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do Trabalho de Curso, os grupos desenvolvam</p><p>as estratégias de aprendizagem que possam colaborar com o resultado final.</p><p>Ao longo do período destinado à elaboração, os alunos deverão cumprir as seguintes</p><p>etapas/diretrizes:</p><p>� Comunicação regular com o orientador pelos chats e pelos fóruns para as orientações.</p><p>� Entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orientador.</p><p>� Para os alunos regulares, mínimo de três (3) postagens, e para os alunos em</p><p>dependência, no mínimo duas (2) postagens.</p><p>6</p><p>� Postagens obedecendo ao cronograma divulgado no AVA, inclusive a postagem da</p><p>versão final.</p><p>Em uma seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.</p><p>3. ORIENTAÇÕES GERAIS</p><p>As dicas a seguir podem ser úteis para a elaboração do trabalho:</p><p>1. Elaboração de relatório pelos alunos, contendo os aspectos apresentados nas aulas</p><p>gravadas ou nas orientações dadas pelo professor.</p><p>2. Manutenção de um arquivo ou caderno para o registro de todas as possíveis citações</p><p>consideradas relevantes para o trabalho, bem como a referência bibliográfica correspondente.</p><p>3. Elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes</p><p>para o embasamento teórico da monografia.</p><p>4. Trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, pois isso dá</p><p>tanto ao orientador quanto aos próprios alunos a possibilidade de relembrar os comentários</p><p>já feitos</p><p>em etapas e orientações anteriores.</p><p>Número de páginas a serem entregues</p><p>A monografia é um trabalho com mais ou menos 40 páginas, contando com os</p><p>elementos pré-textuais, o que resultaria em um mínimo de 30 páginas de pesquisa</p><p>efetivamente escritas, sem os elementos pré e pós-textuais.</p><p>4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TRABALHO DE CURSO?</p><p>A monografia proposta ao final de um curso de graduação é um trabalho de caráter</p><p>científico e, como tal, deve ser pautada em normas internacionais que caracterizam as</p><p>7</p><p>pesquisas em universidades, congressos etc. Assim, faz-se necessário que escolhamos uma</p><p>referência bibliográfica (1 livro) sobre as questões metodológicas e, uma vez escolhida, ela</p><p>deverá ser observada rigorosamente na elaboração do trabalho. Esse livro escolhido será a</p><p>referência para a metodologia escolhida. Sabendo das divergências em relação às questões</p><p>metodológicas, às vezes, o pesquisador sente necessidade de estabelecer as comparações</p><p>entre os diferentes autores que tratam dessa questão. A organização do Trabalho de Curso tem</p><p>como base as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), utilizadas por</p><p>grande parte das universidades brasileiras, atualizadas em 2023. Observe o que é necessário</p><p>para que seu trabalho se adeque às normas e seja aprovado.</p><p>Antes de começarmos entenda o que significa ABNT</p><p>A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foi fundada em 1940, devido a</p><p>uma situação de conflito entre dois laboatóios de pesquisa sendo eles o Instituto Nacionais</p><p>de Tecnologia- INT e o Instituto de Pesquisa Tenológicas (IPT), pelos fato de não usarem</p><p>o mesmo método para avaliação algumas pesquisas eram aprovadas por um laboratório e</p><p>reprovadas em outro, assim, na busca de uma padronização, surge a ABNT. Um órgão privado,</p><p>sem fins lucrativos, responsável pela normalização de trabalhos acadêmicos, que acabou</p><p>sendo uma das fundadoras da International Organization for Standardizantion (ISSO), que</p><p>organiza publicações internacionais de trabalhos técnicos.</p><p>8</p><p>Fonte: ABNT (2023).</p><p>Em relação às orientações para o Trabalho de Curso, Guidin (2003) propõe, para reflexão,</p><p>alguns tópicos que poderão nortear este trabalho acadêmico:</p><p>1. A palavra “monografia” corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (“grafia”)</p><p>sobre um único (“mono”) assunto ou tema.</p><p>2. O texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo. É,</p><p>portanto, uma dissertação, ou seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas.</p><p>No caso de Trabalho de Curso é necessário que cada uma das análises se encaminhe para</p><p>um ponto determinado e que, ao final, os alunos possam encontrar pontos em comum para</p><p>atingir o objetivo analítico que será apresentado na conclusão do trabalho.</p><p>9</p><p>3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para os trabalhos de graduação,</p><p>mestrado e doutorado.</p><p>4. A diferença entre esses níveis de pesquisa está no grau de originalidade, abrangência,</p><p>aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico; com isso, não se quer dizer que</p><p>a pesquisa para o Trabalho de Curso teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão</p><p>bibliográfica, como propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se posicionem</p><p>criticamente diante do material pesquisado.</p><p>Victoriano e Garcia (1996,1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa,</p><p>que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos autores se organizem para</p><p>responder às seguintes perguntas:</p><p>1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a</p><p>ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois quanto mais circunscrito estiver</p><p>o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser</p><p>usada como título provisório do trabalho.</p><p>2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de</p><p>estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição</p><p>bibliográfica que demonstre a sua relevância como objeto de estudo, as suas hipóteses e a</p><p>sua importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.</p><p>3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja,</p><p>nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que os seus objetivos sejam claros,</p><p>pois eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.</p><p>4. Quais são os principais autores com os quais você dialogará? A resposta dessa</p><p>pergunta está nos autores principais do seu tema. Lembre-se: são os principais e não</p><p>todos. Eles devem estar em ordem alfabética do sobrenome. Por exemplo: Piaget (1990);</p><p>Vygotsky (1986).</p><p>10</p><p>5. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas)</p><p>que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal</p><p>cujo objetivo é encontrar as respostas para os problemas mediante o emprego de técnicas</p><p>científicas que permitam descobrir os fatos ou dados, as relações ou leis em qualquer campo</p><p>do conhecimento.</p><p>6. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por</p><p>utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma</p><p>amostra entre a população-alvo e o seu estudo.</p><p>7. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa</p><p>exigir um trabalho com a amostragem, necessariamente é preciso trabalhar com os dados</p><p>colhidos no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada</p><p>em centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas</p><p>às áreas de conhecimento específicas.</p><p>8. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por alunos,</p><p>devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por órgãos de</p><p>pesquisa ou pela própria universidade.</p><p>9. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever,</p><p>mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da</p><p>pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e</p><p>pela dinâmica da pesquisa.</p><p>Esses 9 itens descritos anteriormente compõem a introdução, uma parte fundamental</p><p>no Trabalho de Curso.</p><p>5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?</p><p>Ao afirmarmos que um Trabalho de Curso é um trabalho acadêmico, técnico-científico,</p><p>estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que</p><p>11</p><p>o seu público-alvo se encontra na comunidade científica. Quem avalia e atribui a relevância</p><p>aos trabalhos científicos são os leitores acostumados a trabalhar com a pesquisa e a pensar</p><p>e raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa?</p><p>É dotado de um comportamento científico o aluno que demonstra a preocupação com a</p><p>qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece</p><p>as metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com as conclusões do</p><p>senso comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.</p><p>Comportar-se cientificamente requer um critério com as conclusões, fundamentando-as</p><p>em um referencial teórico ou empírico, bem selecionado e pertinente ao tema. Significa “ter</p><p>uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer as relações entre os</p><p>fenômenos e não concebê-los como fenômenos isolados de um contexto” (Hübner, 1998).</p><p>Assim, espera-se que os alunos, ao elaborarem o seu Trabalho de Curso, primem pela</p><p>qualidade acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os</p><p>resultados de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que</p><p>produzam textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos),</p><p>calcados em descrições que possibilitem as inferências e a tomada de posições equilibradas</p><p>e fundamentadas.</p><p>6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TRABALHO</p><p>DE CURSO?</p><p>O professor orientador de conteúdo específico atua na orientação do Trabalho de Curso,</p><p>acompanha os alunos nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-os em relação às</p><p>leituras e às bibliografias indicadas para dar a sustentação teórica ao trabalho. Algumas</p><p>características são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um Trabalho</p><p>de Curso:</p><p>12</p><p>� Ser um incentivador dos alunos, estimulando-os para que elaborem um trabalho</p><p>criativo.</p><p>� Sugerir as leituras aos alunos.</p><p>� Indicar aos alunos as modificações a serem efetuadas no trabalho, porém nunca</p><p>redigir os trechos do trabalho.</p><p>É importante ressaltar que um Trabalho de Curso é um momento de construção de</p><p>conhecimentos e exige, portanto, que os orientandos e o orientador mantenham um</p><p>relacionamento cordial, de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O</p><p>exercício que se espera na elaboração de um Trabalho de Curso tem características dialógicas,</p><p>isto é, os orientandos e o orientador têm espaço e voz nas discussões, em busca de transformar</p><p>os conhecimentos já adquiridos. Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam</p><p>tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada.</p><p>7. COMO SE ORGANIZA UM TRABALHO DE CURSO?</p><p>O Trabalho de Curso se organiza a partir das seguintes partes:</p><p>� Capa.</p><p>� Elementos pré-textuais ou preliminares.</p><p>� Elementos textuais.</p><p>� Elementos pós-textuais.</p><p>13</p><p>Elementos pré-textuais ou</p><p>preliminares</p><p>Capa - na qual serão informados instituicão</p><p>autor título local e ano.</p><p>Lombada - para a entrega de trabalho em capa</p><p>dura (não valendo para o nosso caso).</p><p>Folha de rosto composta por anverso (frente) e</p><p>verso.</p><p>Anverso da folha de rosto - os mesmos itens</p><p>presentes na capa, com algumas mudanças.</p><p>Verso da folha de rosto - ficha catalográfica.</p><p>Folha de dedicatória. Folha de aaradecimento</p><p>Resumo.</p><p>Abstract - resumo em uma língua estrangeira.</p><p>Lista de tabelas e gráfico (se houver).</p><p>Pré-textuais</p><p>NormasABNT.org</p><p>Capa (obrigatório)</p><p>Folha de rosto (obrigatório) Dedicatória (</p><p>opcional)Agradecimento (opcional)</p><p>Epígrafe ( opcional)</p><p>Resumo (obrigatório)</p><p>Abstract ( opcional)</p><p>Lista (ilustrações, tabelas, abreviaturas,</p><p>símbolos siglas ( opcional)</p><p>Sumário (obrigatório)</p><p>14</p><p>Elementos que compõem o Trabalho de Curso – de acordo com a ABNT 6023</p><p>Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do</p><p>Trabalho de Curso o exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.</p><p>2. Elementos pré-textuais</p><p>Esses são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são constituídos por</p><p>tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor.</p><p>15</p><p>CAPA</p><p>São poucos itens, porém necessários:</p><p>� Nome da instituição.</p><p>� Nome do curso.</p><p>� Nome do aluno.</p><p>� Título do trabalho (subtítulo se houver).</p><p>� Cidade e estado.</p><p>� Ano de apresentação do trabalho.</p><p>16</p><p>FOLHA DE ROSTO</p><p>Segue os mesmos procedimentos da capa em relação às margens e à distribuição do</p><p>texto, sem o nome da universidade e com a natureza do trabalho.</p><p>17</p><p>FICHA CATALOGRÁFICA</p><p>Buscar no AVA os avisos de onde e como confeccioná-la.</p><p>Espaçamento Onde usar</p><p>1,5</p><p>� Parte pré-texto: dedicatória, agradecimentos,</p><p>resumo, abstract, listas e sumário.</p><p>� Parte texto: introdução, desenvolvimento e</p><p>conclusão.</p><p>� Parte pós-texto: apêndices e anexos.</p><p>Simples</p><p>� Citações de mais de três linhas.</p><p>� Notas de rodapé.</p><p>� Legendas de ilustrações e tabelas.</p><p>� Referências.</p><p>Fonte: ABNT (2023).</p><p>FOLHA DE DEDICATÓRIA E FOLHA DE AGRADECIMENTOS</p><p>Nessas páginas, que são opcionais, o autor apresenta as mensagens pessoais. Na folha</p><p>de dedicatória, o autor deverá elaborar um texto curto, dedicando o trabalho a alguém. Não</p><p>há uma regra para a utilização da página; no entanto, é comum encontrarmos a dedicatória</p><p>à direita, da metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se para dedicar o trabalho</p><p>alguém que tenha tido uma relação direta com o autor durante a elaboração do trabalho:</p><p>um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá àqueles</p><p>que, efetivamente, contribuíram para a elaboração da monografia, por exemplo, o professor</p><p>orientador, os professores envolvidos com o trabalho, as agências financiadoras.</p><p>18</p><p>Agradecimento</p><p>Quero agradecer...</p><p>A dedicatória e o agradecimento devem ficar em páginas diferentes. Na dedicatória,</p><p>o autor oferece o trabalho a uma ou mais pessoas importantes; enquanto que, no</p><p>agradecimento, o autor expressa a sua gratidão pelo auxílio recebido para que o</p><p>trabalho tenha sido realizado.</p><p>FOLHA DE EPÍGRAFE</p><p>Essa também é uma folha opcional. Nela, o autor da monografia apresentará um excerto</p><p>(um fragmento e um trecho) de um texto de sua escolha (frase ou verso), cujo conteúdo</p><p>tenha uma relação com o tema desenvolvido na monografia. Poderão ser escolhidas as</p><p>epígrafes para cada um dos capítulos da monografia, se for da preferência do autor, porém</p><p>elas devem ter relação com o capítulo.</p><p>19</p><p>� Fonte de tamanho 12 (Arial) ou 12 (Times</p><p>New Roman). É necessário que a fonte, aqui</p><p>escolhida, seja a mesma para todo o trabalho.</p><p>� A citação deve possuir o alinhamento</p><p>justificado com 7,5 cm de recuo da margem</p><p>esquerda.</p><p>� O espaço entre as linhas da citação precisa</p><p>ser de 1,5 cm.</p><p>� O texto e o nome do autor da citação</p><p>escolhida, precisam estar em um formato</p><p>normal.</p><p>� O nome do autor precisa estar alinhado à</p><p>direita e entre parênteses.</p><p>SUMÁRIO</p><p>Aqui, o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra</p><p>“sumário” deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida, dois ou</p><p>três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da página do</p><p>sumário deverá ser observada de forma que os títulos e os subtítulos apareçam destacados de</p><p>forma padronizada, e obedecendo aos recuos da margem esquerda, também padronizados.</p><p>� O título deverá ficar centralizado e em letra maiúscula.</p><p>� A margem superior e esquerda deverá ser de 3 cm.</p><p>� A margem inferior e direita deverá ser de 2 cm.</p><p>� O sumário deverá ficar antes da introdução.</p><p>� O espaçamento entre as linhas deverá ser de 1,5</p><p>� O tamanho da fonte deverá ser 12.</p><p>20</p><p>� Não deverão conter outros textos, apenas os títulos das divisões e subdivisões.</p><p>� Os capítulos devem ser escritos com todas as letras em caixa alta, com fonte tamanho</p><p>12, em negrito e em alinhamento à esquerda.</p><p>� Os subcapítulos, ou seja, os capítulos secundários, devem ter a mesma formatação</p><p>dos capítulos, mas com apenas a primeira letra maiúscula, o resto em letra minúscula.</p><p>� Os capítulos terciários não são em negrito.</p><p>De acordo com a ABNT, a numeração das páginas, em algarismos arábicos, deverá iniciar,</p><p>somente, quando começar o texto da pesquisa, porém as páginas que antecedem devem ser</p><p>contadas (ex.: começa na introdução com a página 10). Tal numeração deverá aparecer em</p><p>cima da página, do lado direito.</p><p>21</p><p>LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS</p><p>Nessa página, o autor apresentará uma relação das ilustrações ou explicações (abreviaturas,</p><p>siglas), na ordem em que aparecem no texto, indicando as páginas de sua localização.</p><p>22</p><p>RESUMO</p><p>Essa é uma página importante do trabalho monográfico e obrigatória. É ela que, em um</p><p>primeiro momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto</p><p>conciso, com uma média de 300 palavras, chegando, no máximo, a 500 e tendo, no mínimo,</p><p>150 palavras, onde o autor apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho, destacando os</p><p>aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação teórica que deram sustentação</p><p>às discussões apresentadas. O resumo tem como intuito fornecer ao leitor os elementos</p><p>que permitam a ele decidir sobre ler ou não tal trabalho, em função da relevância para o</p><p>seu próprio contexto.</p><p>Deve ser escrito na língua em que está redigido</p><p>o trabalho, sem um parágrafo e, nunca,</p><p>em tópicos. Entre o título e o texto deve conter 2 espaços e, após o texto do resumo,</p><p>deverão aparecer as palavras-chave sugeridas pelo autor, como a referência do trabalho em</p><p>meio eletrônico. Segue um exemplo de resumo monográfico:</p><p>23</p><p>RESUMO</p><p>Com o apogeu da mídia como produtora de sentidos, o trabalho de educadores de</p><p>diferentes segmentos da escolaridade vem sofrendo transformações e o seu interesse</p><p>tem se modificado em relação às atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula,</p><p>no que diz respeito à língua portuguesa e à análise do discurso. A mídia televisiva</p><p>brasileira mantém, com o telespectador, uma relação de poder, produz e reproduz</p><p>os valores, transmitindo os textos persuasivos de alta qualidade, legitimando as</p><p>verdades, os saberes, os discursos e cristalizando, no imaginário coletivo, sem (quase)</p><p>nenhum questionamento em relação à veracidade discursiva. Em se tratando do</p><p>sistema educacional brasileiro, há grande abismo e muita resistência em considerar</p><p>as práticas discursivas da mídia televisiva como os possíveis eventos pedagógicos</p><p>favoráveis a uma formação mais crítica do futuro profissional. // Assim sendo, este</p><p>trabalho procura analisar o universo imaginário dos alunos de Ensino Médio de uma</p><p>escola da rede pública, focalizando as questões concernentes à linguagem midiática.</p><p>// Os passos metodológicos iniciaram-se com o levantamento doW hábito televisual</p><p>dos alunos, seguidos de audiência, discussões, análise e debate sobre o funcionamento</p><p>discursivo da novela Malhação – Rede Globo de Televisão, de forma a oportunizar</p><p>as reflexões à luz da Análise do Discurso e da Análise da Conversação, evidenciando</p><p>as relações entre o sujeito, discurso, saber e poder. // Os resultados das análises</p><p>são apresentados neste trabalho, que se divide nas seguintes seções: Introdução –</p><p>onde a problemática e os objetivos são apresentados; O Dizer e o Poder: relações</p><p>discursivas – onde são apresentadas as referências teóricas sobre a Análise do Discurso</p><p>e a Análise da Conversação; A Caminhada – seção que apresenta a metodologia do</p><p>trabalho: procedimentos relacionados à escolha dos dados e os encaminhamentos</p><p>para a análise; Baixando o véu do discurso – seção que apresenta a análise de trechos</p><p>transcritos da novela Malhação, discutidos à luz do referencial teórico; e Algumas</p><p>Considerações – seção que encerra o trabalho, apresentando algumas conclusões e</p><p>os possíveis encaminhamentos, com o intuito de desencadear nos leitores o desejo de</p><p>novas e mais aprofundadas pesquisas sobre o mesmo tema.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: discurso; conversação; mídia; linguagem midiática.</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>24</p><p>Observe, no resumo apresentado, os trechos destacados e separados com “//”. Eles mostram</p><p>a organização do resumo: trecho 1 – contextualização do tema discutido na monografia;</p><p>trecho 2 – propósito do trabalho; trecho 3 – metodologia utilizada no processo de pesquisa;</p><p>trecho 4 – organização do documento monográfico.</p><p>ABSTRACT</p><p>Nessa página, esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer uma tradução</p><p>para a língua inglesa do resumo do trabalho, seguida das palavras-chave.</p><p>3. ELEMENTOS TEXTUAIS</p><p>Esses são os elementos que compõem o corpo do trabalho monográfico propriamente</p><p>dito, podendo ser chamados de elementos nucleares, pois sem eles e sem a articulação</p><p>entre eles, o texto monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características</p><p>próprias, porém se complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos</p><p>pesquisadores sobre o tema desenvolvido.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A introdução da monografia merece uma atenção especial dos autores. Muitas vezes,</p><p>ela é considerada como de pouca importância, mas é, exatamente, nessa seção que todo o</p><p>conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas</p><p>para a introdução da monografia; é na introdução que o autor delimitará o assunto sobre</p><p>o qual versará o trabalho e o justificará.</p><p>Segundo Machado (2001), é preciso compreender que apresentar as justificativas para</p><p>determinado trabalho de pesquisa não é, simplesmente, dizer o que o motivou, do ponto de</p><p>vista pessoal, porque fez o trabalho (porque gostou do tema, porque viveu a experiência etc.),</p><p>mas dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, tendo em vista a problemática</p><p>25</p><p>maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a respeito, as lacunas que esses</p><p>estudos ainda deixaram etc.</p><p>Na introdução da monografia, o autor deve apresentar imprescindivelmente:</p><p>� O tema do trabalho, em linhas gerais, oferecendo ao leitor, não somente, a</p><p>possibilidade de estabelecer as relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento,</p><p>mas, também, a opção pela leitura do trabalho em relação aos seus interesses e ao</p><p>contexto de atuação.</p><p>� A delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho</p><p>tratará o assunto escolhido.</p><p>� Os objetivos do trabalho: gerais (relacionados ao tema – contexto macro) e</p><p>específicos (relacionados ao assunto escolhido – contexto micro).</p><p>� A justificativa da escolha do tema, evidenciando a sua importância para o contexto</p><p>no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema não</p><p>significa dar a ele uma importância incomensurável e enaltecer a sua complexidade de</p><p>forma exagerada, mas sim apontar como esse estudo pode ser um fator contribuinte</p><p>para o desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha</p><p>a ser conclusivo.</p><p>� A pergunta que norteará a pesquisa e a hipótese (a possível resposta para a pergunta</p><p>formulada).</p><p>� Conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que</p><p>apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre os conceitos fundamentais</p><p>discutidos e a sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item, ainda, a</p><p>necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujos temas se relacionam</p><p>diretamente com o tema estudado, estabelecendo as comparações, a fim de possibilitar</p><p>a discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram.</p><p>26</p><p>� Principais autores que darão base teórica à pesquisa.</p><p>� O método adotado para realizar a pesquisa. Nesse caso utilizarão uma pesquisa</p><p>de cunho qualitativo, tendo como instrumento de investigação o levantamento</p><p>bibliográfico.</p><p>� Procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e para a</p><p>elaboração do texto monográfico, isto é, a sua organização em seções.</p><p>Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha</p><p>da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, encontram-</p><p>se mais trabalhos escritos em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que tal</p><p>aspecto seja discutido com o orientador do trabalho, pois a pesquisa deve manter um caráter</p><p>formal e impessoal, utilizando os termos como “entende-se”, “acredita-se”, “verificou-se”;</p><p>não sendo recomendados os termos informais.</p><p>Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o</p><p>texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular, com o</p><p>pronome “se” ou por meio de expressões como “o presente estudo”, “a presente pesquisa”.</p><p>Há, ainda, a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se</p><p>que o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno (no caso de um aluno, apenas) e por seu</p><p>orientador.</p><p>Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de</p><p>nosso trabalho:</p><p>� Por que mais um trabalho sobre esse tema?</p><p>� Em que este trabalho é diferente dos outros?</p><p>� Por que tal diferença é relevante?</p><p>� O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto?</p><p>� Por que ele deve ser lido? Por quem?</p><p>27</p><p>� O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu</p><p>trabalho?</p><p>Outro lembrete importante em relação ao desenvolvimento da monografia</p><p>diz respeito à</p><p>apresentação do objetivo do trabalho no decorrer do texto. Muitas vezes, o autor opta por</p><p>retomar o objetivo em muitos momentos do desenvolvimento do texto, correndo o risco</p><p>de apresentá-lo de diferentes maneiras e, inclusive, de cair em contradições. Para que isso</p><p>não ocorra, sugerimos que, sempre que o objetivo do trabalho for explicitado no texto, seja</p><p>destacado ou indicado a partir de uma marca gráfica, possibilitando, no momento de revisão</p><p>final, comparar tais enunciados e corrigir inadequações e/ou contradições.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>Essa é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e a mais importante, que será</p><p>subdividida em capítulos (que, por sua vez, dividem-se em subseções), e cada capítulo deverá</p><p>abrir uma página nova do trabalho.</p><p>Os capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título do capítulo</p><p>escrito em letras maiúsculas (caixa-alta), fonte Arial ou Times New Roman, fonte 14; as</p><p>subseções deverão ser indicadas por algarismos arábicos, sendo os títulos escritos com</p><p>maiúsculas, apenas, nas letras iniciais das principais palavras. Há diferentes formas de</p><p>identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por diferentes autores. O</p><p>que importa, na verdade, é que, uma vez utilizado um estilo, ele deverá ser padronizado no</p><p>desenvolvimento de todo o trabalho.</p><p>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia se refere ao arcabouço</p><p>teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Tal capítulo deverá ser</p><p>desenvolvido em linguagem própria do autor, porém sustentada por citações de autores</p><p>que já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele.</p><p>28</p><p>Todos os autores citados no decorrer do texto monográfico estão compondo, ao final do</p><p>trabalho, o que denominamos de referências bibliográficas. Em uma seção posterior serão</p><p>apresentadas as orientações para a elaboração delas.</p><p>É importante lembrar que, nos capítulos de desenvolvimento, o autor deverá explicitar,</p><p>sempre que possível, a relação entre o que está sendo dito e o objetivo do trabalho. Assim,</p><p>é comum retomar o tema discutido, principalmente, no desenvolvimento da seção de</p><p>fundamentação teórica, pelo simples fato de que a teoria ali apresentada só é significativa</p><p>na medida em que se relaciona, diretamente, com o objetivo proposto na pesquisa.</p><p>METODOLOGIA</p><p>Nesse capítulo, o autor da monografia deverá descrever em detalhes os procedimentos</p><p>utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma,</p><p>dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho, de acompanhar todos</p><p>os passos e os pensamentos do autor, entender a sua lógica de pensamento, em relação à</p><p>análise dos dados e, até mesmo, iniciar uma nova pesquisa com base no encaminhamento</p><p>apresentado. Quando o autor explicita, claramente, os procedimentos escolhidos para a</p><p>condução da pesquisa, no capítulo do método, o leitor – mesmo que não conheça a teoria</p><p>na qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise</p><p>de dados. Pressupõe-se também que, quando o método é apresentado de maneira clara,</p><p>objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.</p><p>Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de</p><p>pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito (nesse caso lido) para chegar aos resultados</p><p>da pesquisa (Machado, 2001).</p><p>Aspectos essenciais no capítulo do método compreendem:</p><p>� Contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da pesquisa.</p><p>� Participantes – caso a pesquisa envolva as pessoas e/ou a gravação de dados orais.</p><p>29</p><p>� Procedimentos/instrumentos de coleta de dados (caso tenha sido realizada uma</p><p>pesquisa de campo) – os meios pelos quais os dados foram coletados, por exemplo:</p><p>gravador, vídeo, coleta em jornal, filme etc.</p><p>� Procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os dados a</p><p>serem analisados (por que esses dados e não outros?).</p><p>� Método(s) de análise e as categorias utilizadas.</p><p>O capítulo do método deverá conter a explicação de como foram elaborados: a pesquisa,</p><p>os artigos, a dissertação, as teses e os livros. Como se organizou para a realização da</p><p>pesquisa e qual é o critério de escolha do material de leitura (exclusão e inclusão de textos).</p><p>Não podemos nos esquecer de que o nosso Trabalho de Curso será, exclusivamente, um</p><p>levantamento bibliográfico, um trabalho de aprofundamento sobre o tema.</p><p>ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO</p><p>Nesse capítulo, o autor de um texto monográfico não só exercita sua capacidade de</p><p>argumentação como também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração</p><p>do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado.</p><p>Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão</p><p>à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá às explicações, às análises, aos</p><p>esclarecimentos de ambiguidades, às descrições etc., que ofereçam ao leitor as condições</p><p>de compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto</p><p>pesquisado. É importante ressaltar que as discussões com base nas posições teóricas vão</p><p>requerer, sempre, que o autor examine as posições contrárias, estabeleça os confrontos,</p><p>compare, fazendo o uso de um processo dialógico na elaboração do texto.</p><p>As análises realizadas em um trabalho monográfico deverão ser, rigorosamente, orientadas</p><p>pelos professores orientadores, de acordo com a sua área de saber metodológico e acadêmico.</p><p>30</p><p>Severino (2002) nos faz lembrar que o capítulo de discussão dos resultados requer do</p><p>pesquisador a habilidade de tecer uma rede de significados que perpasse as informações,</p><p>os dados, as teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir</p><p>os posicionamentos e buscar a integração teoria/prática em direção ao objetivo proposto</p><p>no início do trabalho. Esse fator é o mais relevante tratando-se de aferir os resultados da</p><p>pesquisa e avaliar o seu significado para o crescimento do conhecimento científico.</p><p>E mais: o capítulo de discussão é fundamentalmente um capítulo pautado em debates</p><p>e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar preparado para responder aos seus</p><p>próprios porquês e para apresentar essas respostas com clareza, pois serão elas, quando</p><p>bem fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa.</p><p>CONSIDERAÇÃO FINAL</p><p>A conclusão de uma monografia, embora seja a parte menos extensa, apresenta</p><p>uma importância fundamental, deve conter as considerações e a síntese a respeito das</p><p>análises, apresentando os aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo</p><p>do desenvolvimento do trabalho, além de comentários sobre a sua aplicabilidade didático-</p><p>pedagógica e sobre a sua contribuição sob a perspectiva discursiva.</p><p>Para Guidin (2003), a conclusão (aqui denominada de considerações finais) é o</p><p>fechamento do trabalho que foi anunciado na introdução, e desenvolvido ou retomado</p><p>no desenvolvimento: o trabalho desembocará, inevitavelmente, na conclusão. Portanto, a</p><p>conclusão não é um resumo ou algo que foi acrescentado no final do trabalho, sem sentido.</p><p>É nela que proporcionamos ao leitor a recapitulação dos passos significativos do trabalho</p><p>e, para isso, faz-se necessário retomar, não somente, o objetivo, mas também a caminhada</p><p>do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às partes do trabalho.</p><p>É o momento culminante da monografia, em que as experiências pessoais e as novas</p><p>perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos propostos,</p><p>inicialmente, e as lacunas suscitadas na introdução.</p><p>31</p><p>É interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação com a</p><p>delimitação do tema, na conclusão, o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades</p><p>para o tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor</p><p>como sugestões para as pesquisas posteriores, caracterizando, aliás, o movimento da ciência:</p><p>avançar em mares pouco desbravados.</p><p>Quanto às qualidades do texto da conclusão, é importante lembrar que suas</p><p>características são:</p><p>a) Brevidade: a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente.</p><p>b) Objetividade: a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos essenciais</p><p>discutidos e analisados no transcurso da monografia.</p><p>c) Personalidade: a conclusão deve apontar, claramente, para o ponto de vista dos</p><p>autores por meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar as novas rotas para a</p><p>continuidade do trabalho.</p><p>4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS</p><p>Os elementos pós-textuais, também denominados de elementos referenciais, compreendem</p><p>as referências bibliográficas, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são os</p><p>elementos orientadores para os leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da</p><p>leitura do corpo do trabalho, houver as indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que</p><p>possam auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação</p><p>científica, é que seja elaborada uma seção de referências bibliográficas. No entanto, é</p><p>importante que o autor conheça a diferença entre as referências bibliográficas e a bibliografia.</p><p>As referências bibliográficas se referem às obras (livros, artigos impressos ou presentes em</p><p>fontes eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao fazer</p><p>32</p><p>o uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-os, o autor</p><p>da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção das referências</p><p>bibliográficas. Já a bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em textos</p><p>para o uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor para a elaboração do</p><p>texto em questão.</p><p>Lembre-se:</p><p>1. Alinhamento de texto à esquerda.</p><p>2. Fonte Times New Roman ou Arial (ficar igual ao texto).</p><p>3. Tamanho: 12.</p><p>4. Referências ordenadas alfabeticamente e não numeradas.</p><p>5. Colocar uma linha de branco entre as duas referências.</p><p>6. Título da seção não tem um indicativo numérico.</p><p>7. E as referências bibliográficas devem ficar, exatamente, após a parte de conclusão (a</p><p>conclusão é o último elemento textual, e a referência é o primeiro elemento no pós-textual!).</p><p>Fonte: ABNT (2023).</p><p>33</p><p>Na Referência os autores devem aparecer em ordem alfabética.</p><p>Exemplo 1:</p><p>FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (org.). Ciências Humanas e</p><p>pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003 (Coleção Questões</p><p>da Nossa Época; v. 107, p. 35-39).</p><p>MARSICK, Victória. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível</p><p>em: http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 maio 2013.</p><p>ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and development:</p><p>conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational</p><p>Research Association, v. 32, n. 5, June/July, 2003, p. 26-32.</p><p>Preste atenção: a obra pertencente à coleção deve estar entre parênteses, com a indicação</p><p>de volume e as páginas consultadas. As fontes eletrônicas devem indicar a data da consulta,</p><p>a indicação de autor cujo artigo ou capítulo esteja inserido em uma obra organizada por</p><p>outro autor, ou em revista, deve conter In seguido de dois pontos.</p><p>FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A escola como organização aprendente:</p><p>buscando uma educação de qualidade. 2. ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed</p><p>Editora, 2000.</p><p>BEDNY, Gregory Z. et al. Activity theory: history, research and application. In: Theor.</p><p>Issues in Ergon. SCI., v. 1, 2000, n. 2, p. 168-206.</p><p>34</p><p>Atente-se ao exemplo, com a indicação de obra com dois ou três autores, e a indicação</p><p>de obra com mais de três autores.</p><p>CITAÇÕES</p><p>De acordo com a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), na NBR 10520, a</p><p>citação é uma informação retirada de uma obra tal qual ela se apresenta. Não se termina</p><p>capítulos com citações, imagens ou gráficos.</p><p>Exemplo 1:</p><p>Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no trabalho</p><p>nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior do território e para</p><p>as regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação de gado, no cultivo de cacau,</p><p>nas charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam também no serviço</p><p>doméstico, nas construções públicas de todos os tipos e no comércio de gêneros alimentícios</p><p>(Amaral, 2011, p. 12). Palavra do autor do texto deve estar com aspas.</p><p>Exemplo 2:</p><p>Esclarece Pinsky (2000, p. 61): “Distante da imagem de mansidão e conformismo que</p><p>costumavam lhe atribuir, o negro resistiu e revoltou-se contra a sua condição de escravo.</p><p>O jogo de capoeira era uma demonstração de resistência”. Até 3 linhas, a citação ficará</p><p>no mesmo parágrafo e com aspas.</p><p>A citação deve ser apresentada com o autor, o ano e a página utilizados; devendo</p><p>haver uma uniformidade na apresentação para melhor organização.</p><p>Precisamos entender as diferentes citações existentes – até três linhas e mais de</p><p>três linhas.</p><p>35</p><p>Quando estamos escrevendo um texto e citamos um trecho de um livro da mesma forma</p><p>que ele está escrito, e este tiver mais de três linhas, ele deverá ficar abaixo do texto, com</p><p>recuo e fonte 10, mas se essa citação tiver, até, 3 linhas, ele ficará no mesmo parágrafo</p><p>e entre aspas.</p><p>*Citação recuada não tem aspas*.</p><p>Exemplo 3:</p><p>Explica Amaral (2011) que o desembarque acontecia no Brasil, mais especificamente nos</p><p>portos de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Vicente. Logo após a chegada, eles eram</p><p>distribuídos para várias regiões brasileiras e realizavam todo tipo de trabalho.</p><p>Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no</p><p>trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior</p><p>do território e para as regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação</p><p>de gado, no cultivo de cacau, nas charqueadas, na exploração das “drogas do</p><p>sertão”. Trabalhavam também no serviço doméstico, nas construções públicas de</p><p>todos os tipos e no comércio de gêneros alimentícios (Amaral, 2011, p. 12).</p><p>Quando houver mais de 3 linhas de texto citado, a citação deverá ficar recuada e sem</p><p>aspas:</p><p>36</p><p>Fonte: ABNT (2023).</p><p>Exemplo 1:</p><p>Relatam Almeida et al. (2005) que o projeto de atração de imigrantes, em razão das novas</p><p>condições políticas e econômicas, começou a vigorar após 1880. Conforme Almeida et al.</p><p>(2005, p. 35): “No plano internacional, restrições à entrada de estrangeiros na Argentina e</p><p>nos Estados Unidos, e a estagnação econômica, na Itália, favoreceram o projeto brasileiro”.</p><p>Repare que, quando no meio do texto, a citação vem entre aspas para diferenciar</p><p>o texto da citação.</p><p>37</p><p>Quando a frase que será utilizada estiver dentro de um texto grande e você não pretender</p><p>usá-la toda, e sim partes dela, é aconselhável utilizar [...] para designar que o texto foi cortado.</p><p>Exemplo 2:</p><p>“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com</p><p>base nos resultados de projetos piloto” (Koscianski; Soares, 2007, p. 153).</p><p>Citação indireta</p><p>Caracteriza-se pelo resumo de uma obra ou um trecho lido (parafrasear). Deve apresentar</p><p>o nome do autor com o ano da obra.</p><p>Fonte: https://www.normasabnt.org/</p><p>Deve-se seguir a formatação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Em relação à</p><p>ABNT, a citação indireta se diferencia bastante da direta, pois deve ser escrita “normalmente”,</p><p>ou seja, conforme o restante do corpo do texto. Veja a lista de normas:</p><p>� Fonte Arial ou Times New Roman.</p><p>� Tamanho 12.</p><p>38</p><p>� Espaçamento entre linhas de 1,5.</p><p>� Inserção do sobrenome do autor e ano de publicação da obra entre parênteses.</p><p>De acordo com Teixeira (2009), as imagens e as representações</p><p>que estão nos livros</p><p>didáticos são fundamentais para o desenvolvimento das crianças em período de aprendizado.</p><p>Citação de citação</p><p>A citação de citação não é muito utilizada, pois se recomenda ler os livros na íntegra,</p><p>porém, se houver uma obra a que não se tem fácil acesso por ser de uma edição muito</p><p>antiga, pode ser apresentada conforme o exemplo a seguir:</p><p>Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é</p><p>convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser</p><p>expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no lead”.</p><p>Quando a citação se referir à ideia de algum autor citado por outro, deve-se empregar</p><p>a expressão apud entre o nome do autor do qual você pretende utilizar a ideia e o autor do</p><p>livro que você leu. Veja o exemplo a seguir:</p><p>39</p><p>Exemplo 1:</p><p>Fonte: https://www.normasabnt.org/</p><p>É preciso incluir as referências em todas as citações das pesquisas científicas, e com</p><p>o apud não é diferente. Para referenciar é preciso seguir as normas da ABNT. Veja, a</p><p>seguir, como isso deve ser feito:</p><p>De acordo com Holanda (1998, p. 102, apud Costa, 2003, p. 87) “para se comunicar</p><p>melhor com o seu público, uma marca deve investir em marketing digital”.</p><p>Podemos ver, claramente, o que se pensava da criança na obra de Ariès (1981), ao</p><p>apontar que:</p><p>40</p><p>A ideia de infância está ligada à de dependência; só se sai da infância ao sair dessa</p><p>condição. A criança pequena era vista como um animalzinho, fonte de diversão e</p><p>entretenimento para os pais e habitantes do local. O elevado número de mortes de</p><p>crianças pequenas não era sentido como perda, pois, logo, outra criança viria, em</p><p>substituição. Não poderia haver, portanto, uma preocupação quanto à educação</p><p>infantil (apud Fonterrada, 2008, p. 37).</p><p>Sobre este período, Bauab (1960, apud Almeida, 2007) também traz o seu pensamento</p><p>ao considerar que este movimento [...].</p><p>ANEXOS E APÊNDICES</p><p>Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos</p><p>nela tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados</p><p>coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que</p><p>prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.</p><p>Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem a</p><p>melhor compreensão das interpretações e das conclusões do autor. Em geral, são ordenados</p><p>a partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização no trabalho,</p><p>e aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A).</p><p>Essas denominações permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do</p><p>trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho na</p><p>íntegra. Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os dados referentes</p><p>ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de trabalho”.</p><p>Os anexos aparecem, geralmente, após as referências bibliográficas. No entanto, há</p><p>controvérsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir os anexos antes das referências</p><p>bibliográficas para que a numeração de suas páginas siga a numeração do próprio trabalho.</p><p>Já os apêndices se caracterizam por serem materiais produzidos pelo próprio autor da</p><p>monografia. Fazem parte deles: os questionários utilizados na coleta de dados, as fichas e</p><p>41</p><p>os materiais preparados para coletar os dados em entrevistas, as tabelas elaboradas para</p><p>sustentar as discussões, os trechos da análise dos dados.</p><p>APÊNDICES</p><p>Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início, um sumário</p><p>com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra,</p><p>têm objetivos diversos. Eles podem apresentar uma lista de assuntos (índice denominado</p><p>como sistemático), lista de termos referidos (índice denominado como remissivo), lista de</p><p>todos os nomes próprios presentes (índice denominado como onomástico), lista de lugares</p><p>(índice denominado como toponímico) e lista de citações bíblicas (índice denominado como</p><p>escriturário).</p><p>8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA</p><p>Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico, é importante</p><p>ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando</p><p>na qualidade e na validade do texto construído. É possível perceber que a linguagem</p><p>caminha entre os diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora narrativas,</p><p>percorrendo a descrição, a análise e a crítica (Brandão, 2001), caracterizando essas tais</p><p>partes da monografia.</p><p>Linguagem expositiva</p><p>A linguagem expositiva se caracteriza, nas monografias, pelo discurso teórico presente</p><p>tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja</p><p>objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio</p><p>ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30):</p><p>42</p><p>Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos</p><p>analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador</p><p>se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando</p><p>faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo</p><p>como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles.</p><p>Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de</p><p>“objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem</p><p>em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do</p><p>pesquisador e, “subjetiva”, aquela linguagem que expressa as reflexões pessoais,</p><p>opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente, fundamentadas, e não</p><p>confundidas com as afirmações que, apenas, denunciam as reações afetivas de</p><p>agrado ou desagrado.</p><p>Linguagem descritiva</p><p>A linguagem descritiva se caracteriza, nas monografias, pelos relatos fortemente presentes</p><p>na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao</p><p>contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para</p><p>estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para a análise. A linguagem descritiva</p><p>pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor.</p><p>Linguagem analítica</p><p>A linguagem analítica se caracteriza, nas monografias, pelo uso da explicação e da</p><p>argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram</p><p>explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo</p><p>da monografia.</p><p>É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no</p><p>capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de</p><p>vista do autor do trabalho à luz dos fundamentos teóricos selecionados.</p><p>43</p><p>Linguagem crítica</p><p>A linguagem crítica se caracteriza, nas monografias, pela emissão de opiniões e conclusões</p><p>do autor após o exaustivo questionamento a que submeteram os dados coletados ou o</p><p>corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31):</p><p>É pela linguagem crítica que o estudioso pode, efetivamente, contribuir para o</p><p>avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando as</p><p>reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos</p><p>já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para</p><p>os aspectos ou setores, ainda, não considerados.</p><p>Ela deve aparecer depois de apresentar as ideias de outros autores.</p><p>9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA PESQUISA</p><p>Dependendo do tema e/ou texto escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá</p><p>caracterizar-se como uma pesquisa analítico-bibliográfica, somente, ou uma pesquisa</p><p>de campo (contendo entrevistas e coleta de dados). É importante, nesse sentido, atuar</p><p>eticamente, em especial, quando a atividade</p><p>envolver os seres humanos, levando em</p><p>consideração o seguinte:</p><p>� Participantes da pesquisa têm o direito de receber a informação prévia sobre o fato</p><p>de estarem fazendo parte de um trabalho acadêmico, qual é a temática envolvida, a</p><p>duração e a frequência dos encontros etc.</p><p>� O relacionamento entre o pesquisador e os participantes da pesquisa deve ter caráter</p><p>formal.</p><p>� Com frequência, as escolas, empresas e outras instituições se queixam de que os alunos</p><p>vão até elas, recolhem o material e, depois, desaparecem sem retornar para apresentar</p><p>as conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa, quer seja um indivíduo quer seja</p><p>44</p><p>uma instituição, não só merece, como também tem o direito de receber um retorno</p><p>após o término do trabalho. Por exemplo, pode-se enviar os resultados da atividade</p><p>desenvolvida, um agradecimento especial, um exemplar da monografia, convites para</p><p>assistir à apresentação da pesquisa etc.</p><p>OBSERVAÇÃO: Orientamos apenas pesquisa analítico-bibliográfica por conta do curto</p><p>tempo para pedido e retorno do Comitê de Ética para pesquisas na área de humanas.</p><p>ESPECIFICAÇÃO DO CORPUS</p><p>Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é, o objeto sobre o</p><p>qual o pesquisador irá deter-se: textos, fragmentos etc. Observe os itens a seguir:</p><p>Corpora</p><p>� A escolha do corpus depende do assunto que se pretende estudar.</p><p>� Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou seja, não posso</p><p>desejar estudar a fala dos habitantes de determinada comunidade de poloneses, no sul</p><p>do país, tendo como corpus apenas a gravação da conversa de duas ou três pessoas da</p><p>mesma família, pois isso não me permitiria perceber como eles são influenciados pela</p><p>fala de outros habitantes da comunidade.</p><p>� Um corpus pode ser muito extenso e, então, é possível encontrar nele uma diversidade</p><p>de situações para estudar; ou pode ser muito limitado. Compor-se, por exemplo, da fala</p><p>de um único indivíduo; então, seria impossível estudar o seu idioleto.</p><p>� Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm erros, incoerências,</p><p>jogos de palavras etc., que deverão ser criticados pelo linguista em sua análise.</p><p>45</p><p>� Um corpus se torna mais significativo quando os dados são gravados, pois, dessa</p><p>forma, é possível transcrever os dados e os ruídos que, eventualmente, aparecem na</p><p>oralidade e que podem ser descartados no momento da análise.</p><p>Materiais construídos</p><p>São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos ultrapassam os limites</p><p>do corpus, pois dependem dos informantes. No entanto, podem apresentar as armadilhas para</p><p>o linguista, ou seja, o informante pode descartar os enunciados significativos ou apresentar</p><p>os enunciados complexos demais (que fogem ao que propôs o linguista); ou, ainda, entender</p><p>as normas ou as regras do trabalho de diferentes formas, interferindo nas informações ou</p><p>enunciados que produz.</p><p>Materiais construídos independem da situação real e focalizam, apenas, o fato linguístico</p><p>que está sendo analisado.</p><p>10. ENTREGA DO TRABALHO DE CURSO E NÚMERO DE EXEMPLARES</p><p>Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo,</p><p>os alunos deverão postar os seus trabalhos nas etapas indicadas em avisos no AVA.</p><p>Para os alunos regulares, o mínimo de três (3) postagens; e para os alunos em dependência,</p><p>no mínimo, duas (2) postagens, obedecendo o calendário.</p><p>Avaliação</p><p>O professor de Trabalho de Curso dará uma nota levando em consideração:</p><p>1) Apresentação (2,5 pontos)</p><p>Aspectos formais:</p><p>� Redação do trabalho.</p><p>46</p><p>2) Pesquisa bibliográfica (2,5 pontos)</p><p>� Pertinência dos textos escolhidos.</p><p>� Leitura crítica dos textos.</p><p>� Escrita dentro da proposta e das normas da ABNT.</p><p>3) Elaboração do trabalho</p><p>� Coesão e coerência (2,5 pontos).</p><p>� Argumentação (2,5 pontos).</p><p>MÉDIA DE APROVAÇÃO PARA O ENCAMINHAMENTO DO TRABALHO PARA A DEFESA</p><p>DE BANCA = 6,0</p><p>OBSERVAÇÃO: CONSULTAR A COMPOSIÇÃO DA MÉDIA FINAL NO “MANUAL DE</p><p>INFORMAÇÕES ACADÊMICAS”, DISPONÍVEL NA SECRETARIA VIRTUAL.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL)</p><p>ANDRADE, M. M. de. 1995. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação:</p><p>noções práticas. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999.</p><p>ABNT. Normas de padronização trabalhos de conclusão de curso e monografias.</p><p>Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2023. Disponível em: https://www.normasabnt.</p><p>org/normas-abnt-2023/</p><p>CARMO-NETO, D. Metodologia científica para principiantes. 3. ed. Salvador: Ed.</p><p>Universitária Americana, 1996.</p><p>DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1. ed. Campinas/São Paulo: Editora</p><p>Alínea, 1998.</p><p>D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999.</p><p>47</p><p>ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.</p><p>GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1977.</p><p>GUIDIN, M. L. Di R. Manual de TCC – UNIP, 2003.</p><p>HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de</p><p>mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998.</p><p>LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.</p><p>MACHADO, A. R. (Notas de aula). Gênero Tese. LAEL – PUC-SP, 2001.</p><p>MEDEIROS, J. B. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996.</p><p>MOISÉS, M. Literatura: mundo e forma. São Paulo: Cultrix, 1982.</p><p>48</p><p>TEMÁRIO SUGERIDO PARA A REALIZAÇÃO DO TERABALHO DE CURSO DE PEDAGOGIA</p><p>1. Alfabetização e letramento.</p><p>2. Artes e educação (artes plásticas, música, dança e teatro).</p><p>3. Aspectos sociais da educação inclusiva (bullying, diversidade de gênero, diversidade</p><p>étnico-racial, diferenças culturais ou religiosas, inclusão digital etc.).</p><p>4. Aspectos de necessidades especiais na educação inclusiva (autismo, síndrome de</p><p>Down, paralisia cerebral, deficiência visual, deficiência auditiva, TDAH etc.).</p><p>5. Avaliação educacional.</p><p>6. Currículo e cultura.</p><p>7. Dificuldades de aprendizagem.</p><p>8. Direitos humanos.</p><p>9. Educação ambiental.</p><p>10. Educação de jovens e adultos.</p><p>11. Educação e tecnologias (informática, internet, diferentes mídias etc.).</p><p>12. Educação Infantil (história da infância, estruturas institucionais etc.).</p><p>13. Educação profissional no Ensino Médio.</p><p>14. Filosofia e educação.</p><p>15. Gestão da educação em ambientes escolares e não escolares (empresas, comunidades</p><p>quilombolas, comunidades indígenas, comunidades ribeirinhas, hospitais etc.).</p><p>16. História da educação.</p><p>17. Jogos, brinquedos e brincadeiras na infância.</p><p>18. Legislação e políticas públicas para a educação.</p><p>19. Literatura infantil.</p><p>20. Metodologia no Ensino Fundamental (Língua Portuguesa, História, Geografia,</p><p>Matemática, Ciências etc.).</p><p>49</p><p>21. Projetos educacionais.</p><p>22. Psicologia na educação.</p><p>23. Sociologia e educação.</p><p>24. Supervisão de ensino ou orientação educacional.</p><p>25. Temas transversais (orientação sexual, saúde, ética etc.).</p><p>50</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA</p><p>NOME E SOBRENOME</p><p>TÍTULO:</p><p>SUBTÍTULO</p><p>CIDADE – ESTADO ABREVIADO (EX.: CAMPINAS-SP)</p><p>20___</p><p>51</p><p>NOME E SOBRENOME</p><p>TÍTULO:</p><p>SUBTÍTULO</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como</p><p>requisito parcial para a obtenção do título de ...............</p><p>Universidade Paulista – Polo ..........</p><p>Orientação: nome do orientador</p><p>CIDADE – ESTADO ABREVIADO (EX.: CAMPINAS-SP)</p><p>20___</p><p>52</p><p>FICHA CATALOGRÁFICA (VERIFIQUE OS AVISOS E AS</p><p>ORIENTAÇÕES SOBRE ONDE E COMO CONFECCIONÁ-LA)</p><p>53</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>[opcional]</p><p>Dedicatória [opcional]</p><p>____________________________________</p><p>54</p><p>RESUMO</p><p>Dois espaços (Enter)</p><p>Resumo na língua vernácula. Informa ao leitor as finalidades, as metodologias, os</p><p>resultados e as conclusões do documento. O resumo deve ser composto de uma sequência</p><p>de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Tem que ser em um único</p><p>parágrafo, com espaçamento simples. Pode ter ponto, porém escrever na mesma linha. Cerca</p><p>de 10 linhas (de 150 a 500 palavras). Espaço simples, entrelinhas.</p><p>Palavras-chave: assunto; assunto; assunto (de 3 a 5 palavras que facilitem a</p><p>busca pelo</p><p>trabalho).</p><p>Palavras separadas por ponto e vírgula.</p><p>55</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO........................................................................................7</p><p>1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................8</p><p>2. MÉTODO..........................................................................................9</p><p>3. ANÁLISE E DISCUSSÃO................................................................10</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................11</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................12</p><p>APÊNDICE (SE HOUVER).....................................................................13</p><p>ANEXO I (SE HOUVER)........................................................................14</p><p>56</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>É o texto inicial que abre e apresenta a discussão para o leitor. Deve explicitar sinteticamente</p><p>qual é o tema em análise e o projeto proposto, bem como relacionar, brevemente, o tema</p><p>de cada capítulo. A introdução vai se adequando ao trabalho.</p><p>A introdução deve conter:</p><p>Justificativa: Razão da pesquisa, porque pesquisar esse tema. Evitar as citações, mas</p><p>trazer os autores significativos para a pesquisa.</p><p>Objetivo: Onde se pretende chegar com essa pesquisa.</p><p>Problema: A pergunta que será o propósito da pesquisa. A pesquisa buscará responder</p><p>uma questão relevante para a academia.</p><p>Hipótese: Toda pergunta tem uma possível resposta, que poderá ter, ou não, comprovada</p><p>a sua veracidade.</p><p>Referências: Autores (não precisam ser muitos) que darão fundamentação para o trabalho</p><p>(os principais).</p><p>Método: Como realizará a sua pesquisa (qualitativo, tendo como instrumento o</p><p>levantamento bibliográfico)?</p><p>Apresentação dos capítulos que virão.</p><p>57</p><p>CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>É o capítulo dedicado à “fundamentação teórica”. Neste momento inicial, importa</p><p>apresentar os autores e as teorias que fundamentam o trabalho, bem como justificar a</p><p>escolha, a partir da temática que é analisada. É obrigatória a inclusão de autores debatidos</p><p>ao longo do curso, mas a lista não se restringe a eles. Deve apresentar a revisão bibliográfica</p><p>pertinente, na qual serão comentados todos os trabalhos pesquisados referentes ao tema</p><p>estudado.</p><p>1.1 (INSERIR TÍTULO)</p><p>1.2 (INSERIR TÍTULO)</p><p>1.3 (INSERIR TÍTULO)</p><p>1.3.1 (INSERIR TÍTULO)</p><p>Citação com até 3 linhas deve manter-se no mesmo parágrafo com a mesma fonte do</p><p>texto e tamanho (Arial ou Times New Roman, 12) entre aspas.</p><p>Com mais de três linhas de 4 cm, com relação ao restante do texto, sem aspas.</p><p>Os textos devem trazer o embasamento teórico, para fortalecer a ideia, portanto utilize</p><p>de citações indiretas e diretas.</p><p>Ex.: De acordo com o Autor (ano da obra) .........</p><p>58</p><p>CAPÍTULO II – MÉTODO</p><p>O segundo capítulo é dedicado à apresentação do método utilizado para a realização da</p><p>pesquisa. Deve conter o porquê e a justificativa do método escolhido.</p><p>Local da pesquisa (caso tenha sido uma pesquisa de campo). No caso da pesquisa</p><p>qualitativa que tenha como instrumento de análise o levantamento bibliográfico, deve</p><p>trazer os materiais pesquisados (dissertações, teses, artigos, livros e/ou documentos legais).</p><p>Sujeitos da pesquisa com as apresentações. Teve como foco: alunos, professores, diretores,</p><p>pais, instituições, pedagogos? ... Quando você leu, o foco estava voltado para quem?</p><p>Exemplo:</p><p>Professores do Ensino Fundamental da escola pública...</p><p>Etapas da pesquisa.</p><p>Tempo de realização.</p><p>CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO</p><p>Resultados e discussões, ou o que foi composto pelo projeto de intervenção.</p><p>Como se trata de uma pesquisa que tem como instrumento de análise o levantamento</p><p>bibliográfico, deve ser feita uma análise sobre os textos lidos. Nesse caso, deve-se tomar</p><p>cuidado em escolher os textos mais atuais.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>É o momento de fechamento do trabalho. Podem-se retomar as discussões importantes,</p><p>sintetizar as possíveis conclusões, enfatizar determinadas ideias ou, ainda, apontar para os</p><p>possíveis desdobramentos futuros e novas ideias de investigação.</p><p>59</p><p>Não se deve colocar “conclusão”, pois uma pesquisa nunca está concluída, e sim “a</p><p>concluir”.</p><p>Nessa etapa, deve-se trazer o tema, o que se pretendia inicialmente pesquisar, o que foi</p><p>feito no desenvolvimento, explicando a importância (relevância) do tema para a academia</p><p>ou a sociedade com um objetivo proposto, apresentar os resultados encontrados, se as</p><p>respostas foram validadas e trazer sugestões para melhorar. Não se colocam as citações</p><p>desnecessárias, ou seja, elas devem aparecer se, realmente, for preciso, pois é o momento</p><p>de você se colocar.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Relação alfabética, por ordem do sobrenome dos autores de todos os trabalhos</p><p>consultados, seja para a redação dos capítulos, seja para a redação do projeto de intervenção.</p><p>As orientações gerais das normas de citação são encontradas em:</p><p>https://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao_abnt.pdf</p><p>Não é recomendado abreviar os nomes dos autores. Coloque conforme exemplo:</p><p>SILVA, Lisienne de M. N. G.</p><p>Nome</p><p>Alexandra Resende</p><p>Linha</p><p>o</p><p>60</p><p>APÊNDICE I</p><p>Contém os elementos complementares que, no momento da redação, não foram passíveis</p><p>de incorporação ao texto principal. Em geral, são documentos, fotos, tabelas, e devem ser</p><p>numerados e referenciados no momento em que são citados no texto.</p><p>O apêndice contém as informações e os dados obtidos pelo autor durante o trabalho.</p><p>ANEXO I (SE HOUVER)</p><p>Contém os elementos complementares que, no momento da redação, não foram passíveis</p><p>de incorporação ao texto principal. Em geral, são documentos, fotos, tabelas, e devem ser</p><p>numerados e referenciados no momento em que são citados no texto.</p><p>O anexo apresenta os dados disponíveis na literatura, anexados ao trabalho.</p>