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Prof. Thiago Dalsenter
Legislação Tributária
Aula 1
Direito Tributário
É o ramo do Direito que regula as relações 
entre o Estado (Fisco) e os particulares 
(contribuintes e responsáveis tributários) no 
que se refere à instituição, arrecadação e 
fiscalização de tributos
Conceito É ramo didaticamente autônomo do Direito: 
faz parte do indissociável universo jurídico, 
assim como todo e qualquer ramo do Direito 
(ideia de interdisciplinaridade)
Direito constitucional
Direito financeiro
Direito administrativo
Direito econômico
(...)
(...)
Direito ambiental
Direito civil
Direito comercial
Direito societário
Direito do trabalho
Direito penal
Direito internacional
“A existência de um Estado implica a 
busca de recursos financeiros para sua 
manutenção” (Schoueri, 2019, p. 17)
Finalidades do Estado
1 2
3 4
5 6
Constituição Federal, Art. 3º. “Constituem 
objetivos fundamentais da República Federativa 
do Brasil:
I. construir uma sociedade livre, justa e 
solidária
II. garantir o desenvolvimento nacional
III.erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais 
(...)
Finalidades do Estado
(...)
IV.promover o bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação” 
(Brasil, 1988)
“Art. 170. A ordem econômica, fundada na 
valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos 
existência digna, conforme os ditames da 
justiça social [...]”
Atividade financeira do Estado
“Art. 173. Ressalvados os casos previstos 
nesta Constituição, a exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos imperativos 
da segurança nacional ou a relevante 
interesse coletivo, conforme definidos em lei”
O art. 173 da Constituição Federal evidencia 
a necessidade de o Estado recorrer ao 
particular para obter, por meio da tributação, 
os recursos financeiros necessários à sua 
manutenção e à realização dos objetivos 
que lhe são constitucionalmente atribuídos
Receita pública é “a entrada que, integrando-se 
no patrimônio público sem quaisquer reservas, 
condições ou correspondência no passivo, vem 
acrescer o seu vulto, como elemento novo e 
positivo”
Originárias: receitas provenientes 
da exploração de bens públicos, de 
contratos e de herança vacante
(...)
O tributo enquanto receita pública derivada
7 8
9 10
11 12
(...)
Derivadas: tributos e penas pecuniárias
Transferidas: repartição de receitas 
tributárias (art. 157 a 162 da 
Constituição Federal)
Fontes do Direito Tributário
Por fonte, entende-se o lugar de onde 
provém uma norma jurídica
Formais
Materiais
Fontes do Direito Tributário
Constituição da República
Fundamento do Estado de Direito
Emendas Constitucionais
O meio pelo qual a Constituição se modifica
Lei Complementar
Instrumento legislativo que exige 
aprovação de maioria absoluta das 
duas Casas do Congresso Legislativo
Lei Ordinária – instrumento por excelência 
de imposição tributária
Art. 97 CTN – “Somente a lei pode 
estabelecer: 
I. a instituição de tributos, ou a sua extinção
II.a majoração de tributos, ou sua redução, 
ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 
39, 57 e 65
(...)
13 14
15 16
17 18
(...)
III.a definição do fato gerador da obrigação 
tributária principal, ressalvado o disposto no 
inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito 
passivo
IV.a fixação de alíquota do tributo e da sua base 
de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 
21, 26, 39, 57 e 65
V. a cominação de penalidades para as ações 
ou omissões contrárias a seus dispositivos, 
ou para outras infrações nela definidas
(...)
VI.as hipóteses de exclusão, suspensão e 
extinção de créditos tributários, ou de 
dispensa ou redução de penalidades
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a 
modificação da sua base de cálculo, que 
importe em torná-lo mais oneroso
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para 
os fins do disposto no inciso II deste artigo, a 
atualização do valor monetário da respectiva 
base de cálculo” (Brasil, 1966)
Medida provisória
Adotada em caso de relevância e urgência. 
Em matéria tributária, conforme disposto 
no parágrafo 2º do art. 62 da Constituição 
Federal, produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido 
convertida em lei até o último dia daquele 
em que foi editada, quando implique 
instituição ou majoração de impostos, 
com exceção do II, IE, IPI, IOF e imposto 
extraordinário
Tratados internacionais
Embora não sejam portadores de força 
vinculante, fixam limites ao exercício da 
jurisdição
Estão entre os instrumentos que integram a 
legislação tributária
“Art. 96 CTN – A expressão ‘legislação 
tributária’ compreende as leis, os tratados e 
as convenções internacionais, os decretos e 
as normas complementares que versem, no 
todo ou em parte, sobre tributos e relações 
jurídicas a eles pertinentes”
Decretos
Não podem ampliar ou reduzir a legislação, 
mas têm função para além da mera 
regulamentação
Demais instrumentos
Lei delegada/Decreto legislativo/ 
Resolução/Normas complementares
Relação jurídica tributária
19 20
21 22
23 24
Vínculo abstrato entre o Estado (sujeito 
ativo) e o particular (sujeito passivo).
Relação decorrente da legislação tributária, 
que não se limita ao mero recolhimento de 
tributos
Relação por meio da qual o sujeito ativo 
tem o direito de exigir o cumprimento de 
certa prestação
Relação jurídica tributária
Descrição normativa de um evento, de uma 
situação abstrata, cuja ocorrência no mundo 
fenomênico faz irromper o vínculo da relação 
jurídica tributária
Hipótese de incidência
Designa a ocorrência concreta da situação 
descrita em lei
A hipótese de incidência se refere à descrição 
abstrata e hipotética. O fato gerador, por sua 
vez, diz respeito à materialização desta 
hipótese, à sua concreta verificação
Fato gerador
Vínculo jurídico que une o Estado e o particular 
em torno de um objeto
Também pode ser entendida como o vínculo 
por meio do qual o sujeito passivo tem o dever 
de pagar ao sujeito ativo um valor a título de 
tributo
Obrigação tributária principal
Obrigação tributária acessória 
(deveres instrumentais)
Obrigação tributária
“Art. 113 CTN – A obrigação tributária é principal 
ou acessória”
Obrigação principal
“Art. 113 CTN – [...]
Parágrafo 1º. A obrigação principal surge 
com a ocorrência do fato gerador, que 
tem por objeto o pagamento de tributo 
ou penalidade pecuniária e extingue-se 
juntamente com o crédito dela decorrente”
(...)
(...)
Art. 3º CTN – Tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou 
cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de ato ilícito, [...]”
25 26
27 28
29 30
Obrigação acessória
“Art. 113 CTN – [...]
§ 2º A obrigação acessória decorre da 
legislação tributária e tem por objeto as 
prestações, positivas ou negativas, nela 
previstas no interesse da arrecadação 
ou da fiscalização dos tributos
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples 
fato da sua inobservância, converte-se 
em obrigação principal relativamente à 
penalidade pecuniária”
Lançamento e 
crédito tributário
Com a ocorrência do fato gerador, há o 
“nascimento” da obrigação tributária. 
Apesar, contudo, de instaurada uma 
relação, não é possível, de imediato, ter 
conhecimento das circunstâncias materiais 
do fato, tampouco fixar o valor devido
Lançamento e crédito tributário
O lançamento tributário é ato/procedimento 
formal que, quantificando o montante devido 
a título de tributo, constitui o crédito 
tributário, conferindo-lhe exigibilidade. 
É, portanto, condição necessária para a 
sua exigência
Lançamento e crédito tributário
“Art. 142 CTN – Compete privativamente à 
autoridade administrativa constituir o crédito 
tributário pelo lançamento, assim entendido 
o procedimento administrativo tendente a 
verificar a ocorrência do fato gerador da 
obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido, 
identificaro sujeito passivo e, sendo caso, 
propor a aplicação da penalidade cabível”
Lançamento e crédito tributário
“Art. 142 CTN – [...]
Parágrafo único. A atividade administrativa 
de lançamento é vinculada e obrigatória, sob 
pena de responsabilidade funcional”
Além de não poder se distanciar do disposto 
na lei quando da sua realização, a autoridade 
tributária não poderá deixar de realizá-lo 
diante da constatação de ocorrência do fato 
gerador
Características do lançamento
31 32
33 34
35 36
“Art. 144 CTN – O lançamento reporta-se 
à data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação e rege-se pela lei então vigente, 
ainda que posteriormente modificada ou 
revogada”
Lançamento de ofício
Aquele realizado por iniciativa da 
autoridade administrativa, sem 
colaboração do sujeito passivo
Modalidades de lançamento
Pode se dar de forma direta, nos casos 
previstos em lei, ou quando verificada 
alguma falha do sujeito passivo, 
consubstanciada na sua omissão ou na 
prestação de declarações ou esclarecimentos, 
ou ainda na apresentação de documentos que 
não mereçam fé
São exemplos: IPTU e IPVA
Modalidades de lançamento Lançamento por declaração
“Art. 147 CTN – O lançamento é efetuado 
com base na declaração do sujeito passivo 
ou de terceiro, quando um ou outro, na 
forma da legislação tributária, presta à 
autoridade administrativa informações 
sobre matéria de fato, indispensáveis 
à sua efetivação”
(...)
(...)
Caracterizado pelo compartilhamento de 
atribuições. O sujeito passivo fornece 
informações à autoridade tributária, 
e esta, com base nas informações 
prestadas, realiza o lançamento
São exemplos: apuração do Imposto de 
Importação (declaração do passageiro –
bens trazidos do exterior)
Lançamento por homologação
“Art. 150 CTN – O lançamento por 
homologação, que ocorre quanto aos tributos 
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o 
dever de antecipar o pagamento sem prévio 
exame da autoridade administrativa, opera-se 
pelo ato em que a referida autoridade, 
tomando conhecimento da atividade assim 
exercida pelo obrigado, expressamente a 
homologa”
São exemplos: IR, IPI, ICMS
37 38
39 40
41 42
Tributo “Art. 3º CTN – Tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada”
Tributo
Prestação pecuniária
Prestação compulsória
Em moeda ou cujo valor nela possa exprimir
Que não constitua sanção ou ato ilícito
Instituída em lei
Cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada
“Art. 4º CTN – A natureza jurídica específica 
do tributo é determinada pelo fato gerador 
da respectiva obrigação, sendo irrelevantes 
para quantificá-la:
I. a denominação e demais características 
formais adotadas pela lei
II.a destinação legal do produto da sua 
arrecadação”
Natureza jurídica dos tributos
Determinar a “natureza jurídica específica 
do tributo” equivale a identificar e distinguir 
cada uma das espécies tributárias
Binômio hipótese de incidência e base de 
cálculo – em caso de desalinho entre 
hipótese de incidência e base de cálculo, é 
esta última [a base de cálculo] que deve 
prevalecer para determinar a natureza 
jurídica do tributo
Natureza jurídica dos tributos
É tributo não vinculado a uma atuação estatal, 
incidente sobre fatos típicos previstos em lei, 
tais como: auferir renda, ser proprietário de 
veículo automotor, realizar operações de 
circulação de mercadorias etc.
Basta que o contribuinte pratique o fato 
legalmente previsto e apresente signos 
presuntivos de riqueza (capacidade contributiva) 
para que dele se possa exigir o imposto
Espécies tributárias – Imposto
43 44
45 46
47 48
“Art. 16 CTN – Imposto é o tributo cuja 
obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal 
específica, relativa ao contribuinte”
“Art. 167 CF – São vedados: [...]
IV.a vinculação de receita de impostos a 
órgão, fundo ou despesa, [...]
Espécies tributárias – Imposto
É tributo vinculado a uma atividade estatal, 
direta e especificadamente relacionada ao 
contribuinte
É cobrado em razão da prestação do 
exercício do poder de polícia ou pela 
prestação de um serviço público 
específico e divisível
Espécies tributárias – Taxa
Taxa de polícia
Cobrada sempre que o Estado (em sentido 
amplo) exercite o chamado “poder de polícia”
“Art. 78 CTN – Considera-se poder de polícia 
atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse 
ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse 
público concernente à segurança, (...)
Espécies tributárias – Taxa
(...) à higiene, à ordem, aos costumes, à 
disciplina da produção e do mercado, 
ao exercício de atividades econômicas 
dependentes de concessão ou autorização 
do Poder Público, à tranquilidade pública 
ou ao respeito à propriedade e aos direitos 
individuais ou coletivos”
“Parágrafo único. Considera-se regular o 
exercício do poder de polícia quando 
desempenhado pelo órgão competente nos 
limites da lei aplicável, com observância do 
processo legal e, tratando-se de atividade 
que a lei tenha como discricionária, sem 
abuso ou desvio de poder”
Exemplos: TCFA e a Taxa de utilização do 
SISCOMEX
Espécies tributárias – Taxa
Taxa de serviço
Cobrada quando há a prestação de um
serviço público específico e divisível, prestado 
ou posto à disposição do contribuinte
“Art. 79 CTN – Os serviços públicos a 
que se refere o artigo 77 consideram-se:
I. utilizados pelo contribuinte:
(...)
Espécies tributárias – Taxa
49 50
51 52
53 54
a. efetivamente, quando por ele usufruídos 
a qualquer título
b. potencialmente, quando, sendo de 
utilização compulsória, sejam postos à 
sua disposição mediante atividade 
administrativa em efetivo funcionamento
II. específicos, quando possam ser destacados 
em unidades autônomas de intervenção, de 
utilidade, ou de necessidades públicas
(...)
(...)
III.divisíveis, quando suscetíveis de 
utilização, separadamente, por 
parte de cada um dos seus usuários”
Quanto à utilização potencial (art. 77, I, ‘b’, 
CTN), será exigida taxa ainda que o 
contribuinte não utilize um serviço de 
utilização compulsória. Exemplo: taxa 
de esgoto, por conta da existência de 
rede pública de esgoto (“em efetivo 
funcionamento”)
Outros exemplos: taxa de emplacamento 
veicular e taxa para emissão de passaporte
É tributo vinculado a uma atuação estatal 
indiretamente referida ao contribuinte
Os requisitos necessários à cobrança da 
contribuição de melhoria são:
I. a realização de uma obra pública
II.a valorização do imóvel em razão da 
obra pública realizada
Espécies tributárias
Contribuição de melhoria
“Art. 81 CTN – A contribuição de melhoria 
cobrada pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Municípios, no 
âmbito de suas respectivas atribuições, 
é instituída para fazer face ao custo de 
obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a 
despesa realizada e como limite individual 
o acréscimo de valor que da obra resultar 
para cada imóvel beneficiado”
De competência exclusiva da União, 
o empréstimo compulsório é espécie 
tributária caracterizada por ser restituível
Não há na Constituição Federal a previsão 
das possíveis hipóteses tributárias dos 
empréstimos compulsórios, que poderão 
ser eleitas pelo legislador; há apenas as 
circunstâncias que autorizam a sua 
instituição
Espécies tributárias
Empréstimo compulsório
55 56
57 58
59 60
“Art. 148 CF – A União, mediante lei 
complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios:
I. para atender a despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública, de 
guerra externa ou sua iminência
II. no caso de investimento público de caráter 
urgente e de relevante interesse nacional, 
observado o disposto no art. 150, III, ‘b’
(...)
Espécies tributárias
Empréstimo compulsório
(...)
Parágrafo único.A aplicação dos recursos 
provenientes de empréstimo compulsório 
será vinculada à despesa que fundamentou 
sua instituição”
“Art. 149 CF – Compete exclusivamente à União 
instituir contribuições sociais, de intervenção no 
Domínio Econômico e de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas, como instrumento 
de sua atuação nas respectivas áreas, observado 
o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e 
sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o 
dispositivo
(...)
Espécies tributárias
Contribuições
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios instituirão, por meio de lei, 
contribuições para custeio de regime próprio 
de previdência social, cobradas dos 
servidores ativos, dos aposentados 
e dos pensionistas, [...]”
Apresentam como nota característica a sua 
vinculação à finalidade que visam atender
Devem, necessariamente, ser destinados 
às finalidades previamente fixadas
O art. 149-A da Constituição Federal prevê a 
possibilidade de instituição de contribuição 
para o custeio do serviço de iluminação 
pública, de competência dos Municípios 
e do Distrito Federal
61 62
63 64
65

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