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Psicologia I
Trabalho de conclusão de módulo 
 
TEMA
As teorias psicológicas e seu valor na construção do conhecimento.
Professora: Kellen Oliveira
Turma: Sábado II 
Alunas
Alanis Motta
Amanda Ramos
Barbara De Mello 
Joyce Luiza
Rafaela Casaes
INTRODUÇÃO
 Neste trabalho está sendo abordado quatro teorias diferentes, que são teorias psicológicas sendo elas, teoria sociocultural, teoria do comportamento, teoria cognitivista e teoria humanista. Buscando dizer como são e quais são seus valores no conhecimento/aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO
Teoria sociocultural da aprendizagem social
 Para Vygotsky, a cultura influencia no desenvolvimento cognitivo das pessoas. Segundo Savater (1997), a comunidade na qual a criança nasce impõe o que ela será obrigada a aprender e também as peculiaridades desta aprendizagem. Vygotsky também fala de habilidades cognitivas básicas, que são as desenvolvidas quando interagimos com um grupo, com a sociedade ou nossa cultura.
 Estas habilidades cognitivas básicas são a atenção, a memória, a linguagem e a percepção, e vão se transformando, através da influência da cultura e da sociedade, em funções superiores de pensamento para poder resolver problemas mais complexos.
 Quanto mais interações realizar, mais estruturas e formas de comportamento serão desenvolvidas, mas não é possível extrapolar a todas as culturas (uma criança da África terá estratégias cognitivas e de pensamento diferentes de uma americana).
Teoria sociocultural construtivista
 A teoria sócio-construtivista adota a tese de que o conhecimento é uma construção social fruto de interação entre os indivíduos.
 Desde o nascimento, o bebê passa a integrar uma comunidade marcada por hábitos, gestos, linguagens e tradições específicas, que orientam os rumos do desenvolvimento infantil.
 Para os sócio-construtivistas, o papel da linguagem é fundamental. Mais do que uma simples auxiliar do pensamento, ela é uma poderosa “ferramenta cultural”, capaz de modificar os rumos do desenvolvimento.
 Indivíduos não aprendem apenas explorando o ambiente, mas também dialogando, recebendo instruções, vendo o que os outros fazem e ouvindo o que dizem.
Teoria do comportamento
 O Behaviorismo é uma teoria da psicologia que avalia o comportamento de seres humanos e animais, a partir de análises fundamentadas e da observação de fatos práticos como, por exemplo, reações a estímulos. Também chamado de comportamentalismo ou psicologia comportamental, o behaviorismo originou-se nos Estados Unidos no início do século XX, como uma ideia de oposição ao conceito de psicologia introspectiva.
 A teoria behaviorista ou comportamentalista defende uma psicologia mais objetiva. Os behavioristas se opõem a estudos unicamente baseados em sentimentos, emoções e pensamentos.
 O behaviorismo foi alvo de investigação por parte de vários estudiosos. Ao longo das pesquisas, foram desenvolvidas teorias consoantes às conclusões e interpretações de cada um. Assim, diferentes tipos de behaviorismo foram identificados, sendo os principais o behaviorismo metodológico e o behaviorismo radical.
O behaviorismo metodológico tem como base a valorização do que é objetivo em detrimento do que é subjetivo. Também conhecido como “psicologia do outro” e “behaviorismo clássico”, fundamenta-se no estudo do comportamento observável e evidente, isto é, do comportamento que os sentidos sensoriais podem perceber.
 O principal nome desse tipo de behaviorismo é John B. Watson. Considerado o pai da escola behaviorista, o psicólogo foi o precursor da psicologia social com foco na pesquisa. Para ele, a psicologia não deveria analisar exclusivamente estudos da mente, mas sim estudos comportamentais. Assim, acreditava ser possível prever o comportamento humano.
Teoria cognitivista
 A Teoria cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 como uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais, a aprendizagem como resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos a uma situação de estímulo e resposta. O termo cognição pode ser definido como o conjunto de habilidades mentais necessárias para a construção de conhecimento sobre o mundo. Os processos cognitivos envolvem, portanto, habilidades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio, linguagem, memória, abstração etc.; têm início ainda na infância e estão diretamente relacionados à aprendizagem.
 De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon e Vigotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender.
 Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo nas fases de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em uma série de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através do quais vai sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior. O que determina o que o sujeito é capaz de fazer em cada fase do seu desenvolvimento é o equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido.
 Henry Wallon (1879-1962) compreende o desenvolvimento cognitivo como um processo social e interacionista, no qual a linguagem e o entorno social assumem um papel fundamental. Assim como Piaget, Wallon também categoriza o desenvolvimento em etapas, mas procura o entendimento do sujeito em sua integralidade: biológica, afetiva, social e intelectual. Desta forma, a existência do indivíduo se dá entre as exigências do organismo e da sociedade e seu desenvolvimento ocorre por meio de uma construção progressiva em que predominam ora aspectos afetivos, ora cognitivos estabelecidos, através das relações entre um ser e um meio que se modificam reciprocamente.
 Lev Vygotsky (1896-1934) postula que o desenvolvimento do indivíduo e a aquisição de conhecimentos é resultado da interação do sujeito com o meio, através de um processo sócio-histórico construído coletivamente e mediado pela cultura. De acordo com sua teoria, a aprendizagem promove o despertar de processos internos de desenvolvimento que não ocorreriam senão por meio das interações estabelecidas com o meio externo ao longo da vida. Como fruto dessas trocas e interações, o cérebro tem a capacidade de criar novos conhecimentos, isto porque o contato com outras experiências ativa as potencialidades do aprendiz em elaborar seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro.
 Podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivas é permitir um maior nível de compreensão sobre como as pessoas aprendem, partindo do princípio de que essa aprendizagem é resultado da construção de um esquema de representações mentais que se dá a partir da participação ativa do sujeito e que resulta, em linhas gerais, no processamento de informações que serão internalizadas e transformadas em conhecimento.
Teoria humanista
 A Psicologia Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma reação às ideias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behaviorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise.
 A grande divergência com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a ideia do ser humano como máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Já em relação à Psicanálise, a reação foi à ênfase dada no inconsciente, nas questões biológicas e eventos passados, nas neuroses, psicoses e na divisão do seu humano em compartimentos.
 De forte influência existencial e fenomenológica, a Psicologia Humanista busca conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo. 
 A maior contribuição dessa nova linha psicológica é a da experiência consciente,a crença na integralidade entre a natureza e a conduta do ser humano, no livre arbítrio, espontaneidade e poder criativo do indivíduo.
 Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow (1908-1970), americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na tendência individual da pessoa para se tornar auto realizadora, sendo este o nível mais alto da existência humana.
 Para Maslow a realidade, para a Psicologia Humanista, deve ser exposta à temporalidade, deve ser fluída e não estática, permitindo que ao indivíduo a perspectiva de sua totalidade, desmistificando a idéia de uma realidade pura, confrontando-a com outras realidades. A integração entre o indivíduo e o mundo, permite que ele sinta a realidade presente, libertando-se das exigências do passado e do futuro.
 Outro grande teórico da Psicologia Humanista foi Carl Rogers (1902-1987), americano, que baseou seu trabalho no indivíduo. Sua visão humanista surgiu através do tratamento de pessoas emocionalmente perturbadas. Ele trabalhou com um conceito semelhante ao de Maslow, a que deu o nome de tendência atualizante, que é a tendência inata de cada pessoa atualizar suas capacidades e potenciais.
CONCLUSÃO
 Podemos por fim concluir que as teorias apresentadas anteriormente foram de grande importância para o estudo sobre o ser humano, pois procura entender certos aspectos do ser humano sendo eles, o aprender pelo convívio social e cultural, o estudo do comportamento, o estudo do lado cognitivo e o estudo humanista.
REFERÊNCIAS
https://br.psicologia-online.com
https://educandario.com.br
https://www.todamateria.com.br
https://www.infoescola.com
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