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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Curso: Técnico em manutenção de máquinas pesadas Disciplina: Qaulidade na Manutenção Diurno 2º Semestre – 2023 Apostila 06 Data: 21/11/2022 Professor: José Carlos FERRAMENTAS DA QUALIDADE Definição. Ferramentas da Qualidade são técnicas que utilizamos com a finalidade de mensurar, definir, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. Elas permitem o maior controle dos processos ou melhorias na tomada de decisões. Conforme Campos (1992), “quanto maior for a utilização da informação no método gerencial, maior será a necessidade do conhecimento das ferramentas da qualidade para processar e dispor esta informação”. Para Caraiola (2001), os objetivos das ferramentas da qualidade são: • Facilitar a visualização e entendimento dos problemas; • Sintetizar o conhecimento e as conclusões; • Desenvolver a criatividade; • Permitir o conhecimento do processo; • Fornecer elementos para o monitoramento dos processos; As ferramentas da qualidade são muito importantes para identificação de problemas, e suas causas, auxiliando análise dos problemas e tomada de ações para eliminá-los, são de simples compreensão, fácil manuseio e produzem resultados gratificantes. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Principais Ferramentas da qualidade ESTRATIFICAÇÃO Para Werkema (1995, p. 42), “a estratificação, uma das sete ferramentas da qualidade, consiste na divisão de um grupo em diversos subgrupos com base em fatores apropriados, os quais são conhecidos como fatores de estratificação”. Gráfico 01. Estratificação COLETA DE DADOS A coleta de dados é uma ferramenta muito importante, servindo de guia para as ações a serem tomadas. Para que a coleta de dados, seja bem realizada, é importante definir o que se pretende fazer com os dados coletados, traçar objetivos bem definidos, seus propósitos, e maneiras corretas de registrar os dados, afim de evitar que a coleta de dados seja ineficiente na utilização para qual de destina. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR ➢ FOLHA DE VERIFICAÇÃO Folhas de verificação são ferramentas imprescindíveis para obter a qualidade, sendo utilizadas para facilitar os dados de maneira organizada, possibilitando um rápido conhecimento e visualização dos registros coletados. Segundo Oakland John, (1994, p.222), é uma ferramenta para reunir dados e também um ponto lógico para iniciar a maioria dos controles de processo ou dos esforços para solução dos problemas. Figura 2: Exemplo de Folha de Dados CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Ferramenta desenvolvida em 1943 por Ishikawa, com o objetivo de mostrar que vários fatores de um processo estão ligados entre si. Também chamado de Diagrama de Ishikawa, em homenagem ao professor Kaoru Ishikawa, que o fundou, ou Diagrama de Espinha de Peixe, devido ao seu formato lembrar um esqueleto de peixe. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO É uma ferramenta gráfica que tem o objetivo de: ➢ Ajudar equipes a atingirem uma compreensão comum do problema. ➢ Estimular o pensamento de causas iniciais potenciais para um problema. ➢ Ajudar equipes a organizarem as causas iniciais potenciais ➢ Fornecer um método visual para identificar relações entre causas potenciais. ➢ Fornecer uma estrutura para ajudar as equipes a definirem quais dados reunir. ➢ Ajudar equipes a comunicarem as causas iniciais potenciais aos outros Figura 3 : Modelo de folha de verificação no processo de desmoldagem da peça. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Figura 4 : Exemplo de Diagrama de Causa e efeito BRAINSTORMING Esta técnica desenvolvida por Osborne em 1938, tem como propósito produzir uma lista de ideias, que possa auxiliar no desenvolvimento do tema abordado. Para que esta técnica tenha o efeito desejado, é necessário, realizar reuniões, com grupos de pessoas envolvidas no processo, com a finalidade de produzir o máximo de idéias possíveis, as causas e efeitos do problema, em um curto espaço de tempo, para ajudar na detecção do problema. Conforme Werkema (1995, p.102), brainstorming tem o objetivo de auxiliar um grupo de pessoas a produzir o máximo de ideias em um curto período de tempo. Para Dellaretti (1996, p. 16), “brainstorming é um procedimento que visa a estimular a criatividade, separando a geração de ideias da sua avaliação e da sua organização”. GRÁFICO DE PARETO É um gráfico de barras verticais onde as informações dos problemas, estão classificadas e agrupados de forma visual e em ordem de prioridades. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Para Lins (1993), o gráfico de Pareto tem o aspecto de um gráfico de barras. Cada causa é quantificada em termos da sua contribuição para o problema e colocada em ordem decrescente de influência ou ocorrência. Segundo Werkema (1995, p. 75), o gráfico de pareto dispõe a informação de forma a permitir a concentração dos esforços para melhoria nas áreas onde os maiores ganhos podem ser obtidos. Figura 5: Exemplo de Diagrama de Pareto. HISTOGRAMA O histograma é uma ferramenta da qualidade utilizada para obter uma visão rápida e objetiva da análise em questão. Conforme (LINS,1993), Histograma é um gráfico de barras verticais que apresenta valores de uma certa característica agrupados por faixas. É útil para identificar o comportamento típico da característica. Usualmente permite a visualização de determinados fenômenos, dando uma noção de frequência com que ocorrem. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR GRÁFICO DE CONTROLE São ferramentas para o monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade de um processo, (Werkema, 1995, p.198). Existem várias causas para presença desta variabilidade, como diferenças de matérias-primas, condições de equipamentos, métodos e trabalho, condições ambientais e a mão de obra envolvida no processo. De acordo com Carvalho (2005, p. 274) “o gráfico de controle é utilizado na detecção de alterações inusitadas de uma ou mais características de um processo ou produto”. Figura 6 : Exemplo de Histograma. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado,km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Figura 7: Exemplo de Gráfico de Controle. MÉTODO DOS CINCO PORQUÊS Este método foi desenvolvido pelo professor Taiich Ohno, com o objetivo de descobrir através da pergunta “Por quê” , cinco vezes consecutivas, a causa de raiz de um problema, a afim de chegar a sua solução. “5 porquês” é um método utilizado para encontrar as causas mais profundas e sistemáticas de um problemas, com o objetivo de encontrar soluções igualmente profundas (Liker Jeff, 2004). Quando o Diagrama de causa e efeito estiver configurado com as causas iniciais potenciais nas principais categorias, a técnica de 5 Por quês poderá ajudar a definir ainda mais essas causas questionando-se: Por que isso ocorre? Por que essa condição existe? Por que este modo de falha está ativo? Causa raiz – razão mais básica para a ocorrência ou existência de um problema CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Etapas para realizar a técnica de 5 Por quês. Etapas para realizar a técnica de 5 Por quês 1. Inicie com a causa raiz potencial mais básica que causou ou poderia causar o problema 2. Pergunte “por que” de 3 a 5 vezes ▪ Por que isso ocorre? ou ▪ Por que essa condição existe? Sintoma 1 Sintoma 2 Sintoma 3 Sintoma 4 Causa raiz provável "por quê" "por quê " "por quê" E mais “por quê?” Por que isso ocorre? Continue esse questionamento até que a equipe chegue a algo “acionável” ▪ Pode ser feita alguma coisa para prevenir a existência ou recorrência de problemas Verifique a lógica no sentido inverso: ▪ A causa raiz provável pode fazer o sintoma 4 ocorrer ▪ O sintoma 4 pode fazer o sintoma 3 ocorrer ▪ O sintoma 3 pode fazer o sintoma 2 ocorrer ▪ O sintoma 2 pode fazer o sintoma 1 ocorrer ▪ O sintoma 1 pode causar falha CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Etapas para realizar a técnica de 5 Por quês 5. Verifique a lógica a partir da causa raiz provável até problema/evento superior ▪ Se a causa raiz provável é eliminada ou corrigida, ela evitaria o problema de existir ou ocorrer? ▪ Quando a causa raiz provável ocorre, o problema ocorre? 6. Conclua o diagrama de causa e efeito inteiro usando a mesma metodologia Observação: Falta de procedimento e treinamento são geralmente soluções potenciais, não uma causa raiz potencial Sintoma 1 Sintoma 2 Sintoma 3 Sintoma 4 Causa raiz provável “pode causar” “pode causar” “pode causar” “pode causar” Falha? “pode causar” Falta de procedimento Identificar a falha de conhecimento Falta de treinamento Identificar a deficiência de habilidade CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Tenha cuidado ao usar os resultados dessas técnicas Sem os dados, as causas iniciais Potenciais identificadas são ideias bem pensadas, mas não são causas de variação baseadas em dados As equipes devem coletar dados para validar que essas causas iniciais potenciais são reais antes de tomar atitudes para mudar o produto, processo ou serviço Obstáculos na procura pelas fontes de variação Obstáculos Diretrizes para superá-los 1. Causas raízes não são fáceis de encontrar • Questione suposições iniciais • Seja persistente • Busque opiniões do máximo de fontes possível 2. Pressão para soluções rápidas (gerentes, clientes, depositários etc.) • Seja paciente. Não tire conclusões precipitadas • Comunique resultados parciais para pessoas de fora da equipe 3. Noções preconcebidas para as causas • Deixe os dados revelarem as causas raízes verdadeiras • Extraia e explore visões divergentes • Use ferramentas analíticas 4. Resistência para coletar mais dados • Procure dados que já estão disponíveis • Colete dados de maneira inteligente. Procure oportunidades para coletar dados de causa durante os esforços iniciais • Distribua a carga de trabalho uniformemente entre os membros da equipe • Capture o valor de entradas potenciais e variáveis de processo (Xs) ao coletar dados de saída (Ys) • Planeje a coleta de dados. Use boas listas de verificação e coletar os dados certos da primeira vez. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR CICLO PDCA Para (CAMPOS 2004), deve- se permitir a definição de objetivos para organizações de níveis imediatamente inferiores, que pode ser chamada de empresa contratada para execução do projeto ou parte dele. Nesta primeira etapa do ciclo são estabelecidas as metas e os métodos que serão usados para alcançá-las. Figura 8: Exemplo método 5 porquês. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR CICLO PDCA Figura 9 :Ciclo PDCA - Método de Gerenciamento de Processos MÉTODO 5W 2H Conforme Oliveira (1996), os planos de ação necessitam ser estruturados, procurando permitir a identificação de forma rápida e eficaz, dos elementos indispensáveis para a implementação de um projeto. Estes elementos são identificados pelo 5W2H, que confere os 5W e os 2H, listados na sequência. MÉTODO 5W 2H ▪ What - Que ação será executada? ▪ Who - Quem irá executar a ação? ▪ Where - Onde será executada a ação? ▪ When - Quando a ação será executada? ▪ Why - Por que a ação será executada? CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR ▪ How - Como a ação será executada? How much - Quanto custará executar essa ação? Indicadores de qualidade. O que é um indicador de desempenho ou KPI? Assim, os KPIs, ou indicadores de desempenho, são métricas de performance que ajudam a empresa a ter um panorama da eficácia de seus processos. Essas métricas são avaliadas conforme os objetivos organizacionais, para que a empresa tenha maior embasamento na hora de fazer o planejamento estratégico. Com os resultados obtidos a partir dos indicadores, os gestores conseguem saber se é preciso mudar de estratégia ou se a estratégia atual deve ser mantida. Entre os indicadores de desempenho, incluem-se fatores como rentabilidade, competitividade no mercado, vendas e índices de rotatividade. Ou seja, são indicadores que avaliam o desempenho do negócio em vários aspectos, desde os financeiros aos processos produtivos da empresa. É por isso que eles são fundamentais para o planejamento estratégico. “KPIs representam um conjunto de medidas focando nos aspectos de performance organizacional que são mais críticos para o sucesso atual e futuro da empresa”, afirma. Qualquer empresa que deseja alcançar seus objetivos precisa medir indicadores de qualidade. Com isso, é mais fácil analisar se a performance do negócio está em conformidade com a meta a ser alcançada. Prever qualquer tipo de mudança de percurso é praticamente impossível sem esses indicadores, já que os gestores ficam sem embasamento para analisar o negócio. O quesignifica indicadores de qualidade? Para que servem? Os indicadores de qualidade fazem parte dos indicadores de desempenho. Aqui estamos falando de ferramentas que mapeiam os processos da empresa. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Questões como satisfação do cliente, qualidade do serviço e produtividade fazem parte desses indicadores. Como o próprio nome diz, eles servem para mensurar a qualidade dos processos, produtos e serviços da empresa, além do seu desempenho no mercado. Tudo que diz respeito à eficiência, eficácia e efetividade dos processos da empresa e dos serviços oferecidos ao cliente, portanto, fazem parte dos indicadores de qualidade. Por isso, eles são importantes para que a liderança reúna informações concretas para a tomada de decisão. Isso contribui tanto para os processos da empresa quanto para analisar a relação que ela tem com o mercado e os consumidores. Para entender melhor, suponha que você seja dono de uma loja. Para que seu estabelecimento obtenha lucros no fim do mês, dois elementos são imprescindíveis: bom atendimento e produtos de qualidade. Sem eles, você pode até atrair consumidores para a loja, mas não conseguirá transformá-los em clientes fiéis. É aí que entra a importância dos indicadores de qualidade. São eles que permitem que você, como gestor, tenha uma visão crítica da qualidade do serviço e do produto, de modo a criar melhorias contínuas no negócio. Vantagens de usar indicadores de qualidade em uma empresa 1. Planejamento estratégico Ter embasamento é essencial na hora de criar um planejamento estratégico para o negócio. Ao analisar os indicadores de qualidade, você consegue identificar pontos a serem melhorados na empresa e saber se está trilhando o caminho certo. A partir disso, é possível traçar o melhor plano para alcançar os objetivos e elaborar um plano de ação estratégico. 2. Tomada de decisão Assim como acontece no planejamento estratégico, contar com os indicadores de qualidade também é importante para a tomada de decisão. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Essa é uma tarefa que exerce muita pressão sobre os gestores. Isso acontece porque, sem informação, toda decisão é um tiro no escuro. Mas, quando se tem dados sobre o negócio a partir dos indicadores, as chances de tomar uma decisão assertiva aumentam significativamente. 3. Melhorias contínuas Mencionamos anteriormente que qualidade no serviço, produto e processos é primordial para satisfazer os clientes da sua empresa. Por isso, aprimorá-los constantemente é essencial. Mas, para tanto, você precisa descobrir quais pontos demandam melhorias - e, nesse caso, os indicadores de qualidade podem dar a resposta. 4. Visão crítica do negócio Um dos erros mais comuns entre empreendedores é não ter uma visão crítica sobre o próprio negócio. Isso acontece, em parte, porque é difícil encontrar falhas quando se está muito próximo do processo da empresa. Assim, os dados coletados a partir dos indicadores possibilitam uma visão consistente da situação da empresa, em que erros e acertos podem ser mapeados com maior facilidade. 5. Eliminação de erros. Um dos benefícios dos indicadores de qualidade é que o gestor passa a ter informações sólidas sobre o negócio. Isso facilita a eliminação de erros nos processos da empresa, principalmente quando eles são recorrentes, e de gastos com retrabalho. 6. Produtividade Indicadores de qualidade também incluem a produtividade. Quanto tempo é necessário que os colaboradores gastem para realizar cada etapa do processo? Quais recursos financeiros são indispensáveis para manter o seu negócio girando? CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Ter essas informações é crucial para encontrar maneiras de aumentar a produtividade da equipe e da empresa como um todo. Importância e objetivos de avaliar indicadores de qualidade Independentemente do porte da sua empresa ou do segmento em que atua, tenha em mente que os indicadores de qualidade são imprescindíveis. É claro que você irá definir indicadores que façam sentido para a realidade do seu negócio, em conformidade com os objetivos organizacionais. Aí, medir esses indicadores torna-se fundamental para alcançar as metas com segurança e planejamento. Caso contrário, você deixa o futuro da empresa nas mãos de “achismos” e da sorte. É justamente esta a importância dos indicadores de qualidade: identificar possíveis melhorias na empresa e gerar embasamento para a tomada de decisão. Quais processos precisam ser melhorados? Indicadores de qualidade mais usados 1. Eficiência Medir a produtividade da empresa é essencial para fazer mais em menos tempo e com a maior economia de recursos humanos e financeiros possível. Isso inclui desde recursos básicos de trabalho, como espaço, luz e internet, ao horário de trabalho na empresa e ritmo de produção por colaborador. Esse indicador é essencial para que você saiba quantos recursos utiliza para manter o seu negócio girando e para identificar processos em que há desperdício. 2. Efetividade CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Sua empresa é efetiva ao realizar o que se propõe? Responder a esse questionamento é o objetivo dos indicadores de qualidade que medem a efetividade da empresa. A ideia é analisar os processos da empresa como propulsores dos resultados obtidos, seja em relação à relevância do produto ou o aumento do lucro, por exemplo. Por isso, é tão importante que sejam estabelecidos objetivos e metas para o negócio a fim de avaliar se a empresa está realizando os processos de forma adequada. 3. Eficácia Os indicadores de eficácia visam à identificação do grau de sucesso obtido a partir dos processos e produções da empresa. Desse modo, eles dizem respeito à satisfação dos clientes, uma vez que esse fator mede a receptividade do produto ou serviço entre os consumidores finais. Reflita: se o seu cliente não está disposto a ser fiel à sua marca, nem a recomendá-la a outras pessoas, o trabalho desenvolvido não é eficaz. Isso porque todo trabalho desenvolvido na empresa não trouxe os resultados esperados. Ou, pelo contrário, os indicadores de eficácia podem comprovar que a sua empresa está na direção correta. Principais indicadores de desempenho de processos (KPIs)? Confira os cinco principais KPIs de desempenho de processos que você deve aplicar na empresa: 4. Lucratividade É a relação entre lucro e vendas totais da empresa por meio de percentuais. O cálculo é feito a partir do faturamento e do lucro líquido para se chegar ao índice de lucratividade da empresa. O resultado depende bastante dos custos envolvidos na produção, que podem sofrer uma análise mais apurada após a verificação do indicador de lucratividade. 5. Rentabilidade CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Nesse caso, a relação é entre o lucro e os investimentos realizados pela empresa, por meio da qual é possível saber o quão rentável é a empresa. Com esse indicador, é possível avaliar se determinado investimento vai valer a pena e se aquela alocação de recursos feita está trazendo o resultado projetado. 5. CompetitividadeTrata-se da relação da empresa com os seus concorrentes diretos. Esse é um KPI fundamental para conhecer a real situação da empresa no mercado e criar um planejamento estratégico a partir disso. 6. Valor O KPI de valor indica o grau de valor percebido pelo cliente em relação à quantia que ele precisou pagar pelo serviço ou produto. É uma maneira de saber se o que a empresa oferece gera valor e satisfação para o consumidor. 7. Rotatividade Alta taxa de rotatividade de funcionários é sinal de que algo dentro da empresa não vai bem. Isso pode indicar problemas desde os processos de trabalho à relação da gerência com os colaboradores. Manter controle do KPI de rotatividade, também conhecido como turnover, é essencial para reduzir custos e reter os grandes talentos da organização. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Exemplos de indicadores de qualidade e produtividade Indicadores de qualidade e produtividade estão relacionados entre si, uma vez que buscam compreender o funcionamento dos processos da empresa e a percepção do público em relação a ela. Confira cinco exemplos: 1. Taxa de reclamação dos clientes O objetivo é identificar o grau de insatisfação em relação ao seu produto ou serviço. Altas taxas de reclamação dos clientes significam que algo não vai bem nos processos da empresa, no atendimento ou naquilo que você oferece a eles. 2. Horas de trabalho por colaborador Quantas horas de trabalho cada colaborador da empresa leva para fazer cada etapa do processo? Além de organizar o ritmo de trabalho da empresa, esse indicador permite saber qual é o grau de produtividade da empresa e adotar medidas para melhorar esse aspecto. 3. Recursos financeiros por processo Se você não sabe quanto cada processo da empresa demanda financeiramente, fica difícil evitar desperdícios e otimizar os gastos. Lembre-se de que todo dado financeiro coletado é importante para manter um orçamento saudável. 4. Taxa de conversão de vendas Com esse indicador, é possível avaliar se a empresa está conseguindo transformar os leads de vendas em clientes. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FLORESTAL E AGRÍCOLA DE ORTIGUEIRA Est rada do Lageado, km 4, 855 – V i l a Nov a CEP 84.500.000 Or t igue i ra – PR Isso é importante para o planejamento de técnicas de conversão de vendas, de modo a ampliar a cartela de clientes. 5. Taxa de fidelização de clientes De nada adianta converter leads em clientes se você não for capaz de fidelizá-los. Analisar essa taxa gera embasamento para criar novas estratégias de fidelização, ou, então, potencializar aquelas que a empresa já coloca em prática.