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QUAL Atenção à Saúde Física dos 
Pacientes com Transtornos Mentais?
Os pacientes com transtornos mentais frequentemente enfrentam desafios na manutenção de sua saúde física, 
devido a diversos fatores, como efeitos colaterais da medicação, dificuldade de acesso a cuidados de saúde, estigma 
e negligência. A equipe de enfermagem desempenha um papel fundamental na promoção e monitoramento da saúde 
física desses indivíduos, atuando de forma preventiva e terapêutica.
Avaliação Abrangente da Saúde Física: Realização de exames periódicos, análise de histórico clínico e 
acompanhamento de indicadores como pressão arterial, peso, glicemia e funções orgânicas.
1.
Educação em Saúde e Autocuidado: Orientação aos pacientes sobre a importância de hábitos saudáveis, como 
alimentação equilibrada, atividade física e cuidados preventivos, estimulando sua autonomia e responsabilidade 
com a própria saúde.
2.
Articulação com a Rede de Atenção Básica: Estabelecimento de fluxos e encaminhamentos para que os 
pacientes tenham acesso a serviços de atenção primária, especialidades médicas e exames complementares, 
garantindo a integralidade do cuidado.
3.
Manejo de Comorbidades e Efeitos Adversos: Monitoramento e intervenção precoce em situações de doenças 
crônicas, reações adversas a medicamentos e outras alterações na saúde física, visando à estabilização clínica e à 
melhoria da qualidade de vida.
4.
Promoção da Autonomia e do Autocuidado: Incentivo e orientação aos pacientes para que assumam um papel 
ativo no cuidado com a própria saúde, contribuindo para a corresponsabilização e a redução de agravos.
5.
A atenção à saúde física dos pacientes com transtornos mentais é essencial para a promoção do bem-estar integral 
e a prevenção de complicações. A enfermagem desempenha um papel fundamental nesse processo, atuando de 
forma individualizada, interdisciplinar e voltada para o empoderamento dos indivíduos.
QUAIS Cuidados de Enfermagem em 
Situações de Comorbidades?
Pacientes com transtornos mentais frequentemente apresentam comorbidades clínicas, como doenças 
cardiovasculares, diabetes, problemas respiratórios e neurológicos. Nesses casos, a atuação da equipe de 
enfermagem é fundamental para garantir uma abordagem integral e coordenada do cuidado. É necessário avaliar de 
forma minuciosa o estado de saúde geral desses pacientes, monitorar constantemente os sinais vitais e sintomas, e 
estar atento a possíveis interações medicamentosas. A equipe de enfermagem deve também estar capacitada 
para a realização de procedimentos como curativos, administração de insulina, oxigenoterapia e outros 
cuidados específicos, de modo a prevenir complicações e garantir a estabilidade clínica desses indivíduos.
Além disso, a articulação com a equipe multiprofissional - médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros - é 
essencial para a elaboração de um plano terapêutico integrado, que leve em consideração as necessidades físicas e 
mentais do paciente. Estudos demonstram que essa abordagem holística e colaborativa resulta em melhores 
desfechos clínicos e qualidade de vida para os pacientes com comorbidades em saúde mental.
https://www.scielo.br/j/ean/a/HtfwynRyqGkxRw9Z4CQcJjG/?lang=pt
Reabilitação Psicossocial e Inclusão 
Comunitária- QUAL A RELEVANCIA?
A reabilitação psicossocial é uma abordagem fundamental no cuidado integral aos pacientes de saúde mental, 
visando sua autonomia, independência e inserção na comunidade. Esse processo envolve muito mais do que apenas 
o tratamento clínico, mas a reconstrução de vínculos sociais, a promoção da cidadania e a conquista da liberdade.
Algumas estratégias-chave nessa jornada incluem:
Atividades Terapêuticas: Oficinas de arte, música, jardinagem e outros ofícios que estimulem a criatividade, a 
expressão e a interação social.
1.
Apoio à Moradia: Residências terapêuticas e moradias assistidas que oferecem suporte e treinamento para uma 
vida mais independente.
2.
Inclusão no Mercado de Trabalho: Programas de geração de renda, estágios e empregos em ambientes 
acolhedores e adaptados às necessidades dos pacientes.
3.
Articulação com a Rede de Saúde e Assistência Social: Integração com a comunidade, famílias e outros 
equipamentos públicos para uma atenção integral.
4.
Empoderamento e Protagonismo: Incentivo à autonomia, ao autocuidado e à participação ativa dos usuários no 
planejamento e na execução do cuidado.
5.
Ao adotar uma abordagem centrada na pessoa, respeitando seus desejos e potencialidades, a reabilitação 
psicossocial abre portas para uma inclusão plena e digna, com vistas a uma sociedade mais justa e acessível a todos.

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