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DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA.
A defesa dos direitos humanos e a promoção da cidadania são duas frentes de atuação do Ministério Público que se complementam. Os direitos humanos visam garantir a dignidade e a integridade da pessoa, especialmente frente ao Estado e suas estruturas de poder,  e a cidadania assegura o equilíbrio entre os direitos e deveres do indivíduo em relação à sociedade e da sociedade em relação ao indivíduo. Combater o preconceito e a discriminação, proteger as populações vulneráveis e exigir do poder público a prestação de serviços e assistência básica são exemplos das atribuições do Promotor de Justiça nessa área.
Direitos humanos.
Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos, independentemente da sua raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
CIDADANIA.
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país. A cidadania também pode ser definida como a condição do cidadão, indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade politicamente e socialmente articulada.
O que é marginalização?
A marginalização é um processo social complexo que empurra determinados indivíduos ou grupos para a periferia da sociedade, limitando seu acesso a recursos e oportunidades essenciais para uma vida digna. Diferente da exclusão social, que se foca nas barreiras ao acesso a direitos básicos, a marginalização destaca a posição relativa de um grupo dentro da estrutura social, caracterizando-se pela vulnerabilidade e precarização.
A INVISIBILIDADE PÚBLICA É A MARGINALIZAÇÃO SOCIAL.
O que é interação social?
Interação social é um conceito que determina as relações sociais desenvolvidas pelos indivíduos e grupos sociais. Trata-se de uma condição indispensável para o desenvolvimento e constituição das sociedades. Por meio dos processos interativos, o ser humano se transforma num sujeito social.
ISOLAMENTO SOCIAL.
Entende-se por isolamento social a ação voluntária ou involuntária de manter uma pessoa afastada do convívio com os outros. 
Isolamento social voluntário: é aquele em que a pessoa decide, por conta própria, afastar-se dos demais.
Isolamento social involuntário: é o que acontece em períodos de guerra, por questões de segurança, quando há uma greve de policiais, por exemplo, ou quando alguém é afastado da sociedade por ter cometido algum delito ou por questões sanitárias. 
LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
A liberdade de expressão é um princípio fundamental da democracia que também abrange o direito de buscar e de compartilhar informações. A liberdade de expressão mobiliza pessoas a participarem de debates que almejam o progresso social.
No Brasil, a liberdade para se expressar teve várias oscilações. Nas três primeiras constituições ela estava assegurada, o que foi suspenso durante o período de censura com Getúlio Vargas. Já na constituição de 1946 a liberdade voltava a ser um direito assegurado aos cidadãos. 
Porém, durante a Ditadura militar no Brasil, em 1964, assim como a democracia, a liberdade de expressão também foi censurada. Somente com a Constituição de 1988 esse direito foi reintegrado e a censura foi banida.
LIBERDADE X CENSURA.
Existe uma ideia muito equivocada do que seria o resguardo de direitos com censura. Enquanto o primeiro se preocupa em conservar a seguridade das pessoas, o segundo se refere à um silenciamento ideológico ou político, que impossibilita o diálogo e a diversidade de pensamento. 
Da mesma forma, existe uma diferença muito grande entre a perseguição causada pela liberdade de expressão e a responsabilização de pessoas que usam dessa mesma liberdade para ferir outros direitos. As restrições à livre manifestação de opinião só acontecem quando ocorre violação de valores e interesses constitucionais. A própria Constituição Federal estabelece os limites legais à liberdade de expressão, através de seus incisos:
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
 V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdade fundamentais.
Intolerância Religiosa.
É uma forma de violência, física ou simbólica, que tem por objetivo a negação e a supressão de uma religião em detrimento de outra. Ou seja, é um caso de preconceito associado a algum tipo de violência em que se pretende negar a existência de religiões específicas. No Brasil, as religiões afro-brasileiras são o exemplo de religiões que sofrem com a intolerância religiosa. Pode, ainda, estar relacionada a diferentes processos sociais, para além da própria religiosidade, como colonização, preconceito étnico-racial, hegemonias, discriminação de gênero etc.
XENOFOBIA.
Xenofobia é o termo que faz referência ao comportamento de aversão, medo ou ódio diante de pessoas consideradas estrangeiras. É um fenômeno social que está atrelado a própria história da humanidade, mas tornou-se evidente em razão dos conflitos geopolíticos pelo mundo e aumento nos fluxos migratórios.
HOMOFOBIA.
A homofobia é definida pela intolerância, preconceito ou aversão em relação às pessoas que se identificam como homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. A repulsa diante das diferentes orientações sexuais, além de motivar os diversos tipos de violência – como verbal, moral, psicológica e física –, viola os direitos garantidos pela Constituição Federal e da própria Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
CONTEXTO HISTÓRICO.
 O fenômeno da homossexualidade faz parte da história da humanidade desde as civilizações mais antigas. Contudo, em virtude das concepções religiosas, políticas e sociais, passou a ser visto como pecado, aberração e até o resultado de algum distúrbio genético. 
Nas comunidades gregas, por exemplo, as relações homoafetivas eram consideradas naturais e tinham uma importância civil, pois eram a partir delas que os jovens podiam assumir o papel de cidadão. Já durante o Império Romano, a homossexualidade inicialmente era aceita, mas depois sofreu diversas restrições – como o pagamento de multa para os envolvidos. 
CONTEXTO HISTÓRICO.
Mais tarde, na Idade Média, esse tipo de relação foi bastante oprimida. Devido aos ideais religiosos, todo o prazer sexual era entendido como pecado. Outro momento que marcou a propagação de posturas preconceituosas e intolerantes foi durante a Segunda Guerra Mundial, quando homossexuais – juntamente com judeus, negros, ciganos e outros, foram assassinados em nome de uma supremacia racial. 
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