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PLANEJAMENTO EPLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRASEXECUÇÃO DE OBRAS VIÁRIASVIÁRIAS DRENAGEMDRENAGEM Au to r ( a ) : E s p . Po l l i a n n a J e s u s d e Pa i va M e n d e s G o d o i R ev i s o r ( a ) : A l l a n B e r b e r t Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 44 minutos. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 1/43 Introdução Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a)! É com prazer que iniciamos esta aula! Neste estudo, você aprenderá sobre drenagem , que consiste em um conjunto de elementos ou dispositivos instalados para receber, conter e captar águas de chuvas (pluviais) e conduzi-las até o local apropriado. Você também aprenderá os tipos de drenagem, que são: de pavimentos, super�cial e subsuper�cial. Você sabe como são executadas as redes de drenagem? E como ocorrem as captações de água nos três tipos de drenagem? Você aprenderá tudo isso e conhecerá os benefícios de sistemas de drenagem executados em rodovias e vias urbanas públicas, ou seja, estradas com pavimentação. Vamos lá? Bons estudos! Você sabia que as estradas foram inventadas na China? Depois, foram aperfeiçoadas pelos romanos, que instalaram pavimentos e drenagem nas estradas para que elas tivessem uma durabilidade melhor. Ao todo foram construídas em torno de 80 mil quilômetros de estradas durante a fase áurea de Roma (BALBO, 2007). Drenagem Viária 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 2/43 A tentativa de tornar as estradas duradouras e melhorá-las para o tráfego de veículos é de longa data, que se iniciou na época da antiga Roma e persiste até os dias atuais. Mas você sabia que a presença de água sempre foi e continua sendo um grande agente degradador dos pavimentos? 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 3/43 Acontecimentos como erosões e problemas de �ssuras em terras ocorrem principalmente pela ação humana em muitos locais, pois, com a urbanização, a humanidade faz a retirada #PraCegoVer : o infográ�co apresenta três tópicos na vertical, que falam sobre drenagem. Os tópicos estão dentro de caixas retangulares azuis, sendo numeradas de 1 a 3. O primeiro tópico fala que “A drenagem é necessária quando há presença de água no pavimento, isto é, quando ocorre precipitação (chuvas) ou, em alguns casos especí�cos, o a�oramento natural de água devido ao aumento do nível freático. Em superfícies que sejam permeáveis (e que ainda não estejam saturadas), a água in�ltra no solo e escoa nas profundidades, porém nos pavimentos, caso estudado aqui, são instalados dispositivos de drenagem para recolher e orientar o escoamento até o ponto especi�cado para destinação”. O segundo tópico, logo abaixo do primeiro, fala que “O processo de drenagem viária se inicia quando a água da chuva cai sobre os pavimentos ou taludes, que direciona a água para a via, encharcando a pista de rolamento. Com isso, essa água deverá ser conduzida e encaminhada para o intestino: canais naturais (rios, córregos etc.) ou canais arti�ciais (reservatório de armazenamento feito de concreto) ou algum local para que haja in�ltração do líquido”. O terceiro e último tópico fala que “A drenagem visa à segurança dos usuários e à qualidade do pavimento. Além disso, busca evitar a ocorrência de erosões e alagamentos nas pistas devido ao escoamento das precipitações. Conforme Abitante (2017), o escoamento pode ocasionar a existência de sulcos e ravinas nas encostas com inclinação que �cam próximas às estradas. Os sulcos consistem em aberturas nas terras; por sua vez, as ravinas são depressões do solo relativas à erosão. Tanto os sulcos como essas ravinas causam quedas de barreiras e deslizamentos de terras”. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 4/43 de toda a vegetação dos terrenos para realização de construções de concreto, sendo que a impermeabilização da concretagem impede a in�ltração de água no solo. A própria pavimentação retira a possibilidade de in�ltração de água, por isso é indispensável que haja uma drenagem e�ciente a �m de que a água não �que acumulada sobre a estrada. Além da questão do alagamento, a manutenção do pavimento em boas condições de uso é importante, e a drenagem coopera para isso. A�nal, a vida útil de pavimentos sem drenagem é bem reduzida, uma vez que a presença de água nas camadas de pavimento e no subleito gera variação de volume, graças ao alto teor de umidade, o que faz que surjam patologias na via. Contudo, ao haver precipitação, a água escoa na superfície do pavimento e penetra em partes do pavimento. Quando os veículos passam sobre as estradas, inicia-se uma movimentação dessas águas que pode ocasionar erosões, assim como bombeamento de águas em juntas e em trincas. Com isso, são formados cavidades e canais que trazem imperfeições aos pavimentos das estradas. Um sistema de drenagem visa evitar ou reduzir esses problemas com erosões e alagamentos que podem ocorrer tanto no corpo estradal quanto em áreas adjacentes. Tais sistemas são instalados para proporcionar mais conforto e segurança aos motoristas que passam pelas rodovias (ABITANTE, 2017). A microdrenagem é composta de conjuntos de tubulações que recebem águas precipitadas e são responsáveis por conduzir essas águas de chuvas, originadas das ruas pavimentadas e de todo o conjunto de elementos que não permitem a in�ltração de água. A macrodrenagem está relacionada à drenagem natural que existia antes mesmo da urbanização e é formada por rios, mares, córregos, lagos, entre outros. Muitas vezes a macrodrenagem tem intervenções construtivas, como é o caso de canalizações, diques, barragens etc. Você sabe quais são os elementos que compõem a microdrenagem? Vamos descobrir a seguir. Vem comigo! Elementos da Microdrenagem Compõem a microdrenagem as sarjetas, as bocas de lobo, as pequenas galerias e os bueiros, entre outros. Segundo Almeida (2020), as sarjetas são canais localizados entre os cantos das vias. Elas têm vários tipos de seção (retangulares, semicirculares, triangulares) e servem para direcionar a água até elementos de captação. A água que �ca sobre os pavimentos é 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 5/43 direcionada até as sarjetas pela declividade transversal do pavimento, então elas devem ser dimensionadas para suportarem máxima vazão de escoamento de águas pluviais. As bocas de lobo são coletoras ou meios de captação de água, que �cam localizadas nas sarjetas. Através delas, as águas são encaminhadas para as galerias; As pequenas galerias são tubulares e devem ter diâmetros entre 0,3 metro até 1,20 metro. São tubos de ligação das águas que entram pelas bocas de lobos. As caixas de ligação e os poços de visita também fazem parte da microdrenagem. As caixas de ligação são feitas em alvenaria e podem ser feitas em concreto moldadas no local ou até mesmo ser pré-moldadas. São posicionadas subterraneamente, não admitem visitas e servem para reunir tubulações. Elas também são utilizadas para possibilitar a mudança de diâmetro em tubulações e para a realização de alterações de declividade nas instalações. Os poços de visita , por sua vez, são buracos circulares, mas podem também ter forma de quadrado, com tampas de metal ou de concreto encontrados no meio das ruas pavimentadas, através dos quais é possível ter acesso a redes subterrâneas. Os poços de visita são dispositivos especiais que possibilitam alterações em galerias, como alteração de diâmetros e de direção da tubulação. Eles permitem a limpeza das galerias e devem ser posicionados de modo a atender a outros elementos de drenagem, como é o caso das bocas de lobo, conforme mostra o manual de drenagem das rodovias doDNIT, publicação IPR 724 (BRASIL, 2006a). Os diâmetros dos poços de visita variam entre 0,6 metro a 1,5 metro, dependendo do que foi especi�cado em projeto, como pode ser visto na �gura a seguir: 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 6/43 Figura 2.1 - Planta de poço de visita Fonte: Brasil (2006b, p. 58). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A �gura mostra a planta de um poço de visita (PV) e suas dimensões, tendo diâmetro de 0,8 m, a imagem mostra também o berço do poço. Os bueiros são pequenas galerias, podem ser de diversos materiais (os de concreto sendo os mais utilizados) e normalmente têm seções circulares ou quadradas. Eles direcionam as águas captadas pelas bocas de lobo até o ponto de lançamento. São utilizados para fazer a transposição de um corpo hídrico por uma seção de aterro, então são posicionados na base do aterro, permitindo que a água �ua pelo seu interior. São compostos de corpos e bocas – o corpo �ca sob os aterros e cortes, e as bocas permitem o lançamento de água a montante, conforme explica o Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT IPR 724 (BRASIL, 2006a). As drenagens viárias têm a �nalidade de afastar as águas das vias urbanas e rodovias, para não dani�car o pavimento nem prejudicar o trânsito evitando, assim, que acidentes aconteçam. Elas podem ser de três tipos: drenagem super�cial, drenagem subsuper�cial e drenagem profunda. A drenagem super�cial da rodovia serve para captar e conduzir águas pluviométricas para local de deságue adequado. Essas águas são captadas de áreas próximas e da superfície 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 7/43 da estrada, conforme explica o Manual de Drenagem de Rodovias (BRASIL, 2006a). A drenagem subsuper�cial consiste na instalação de dispositivos nas camadas internas dos pavimentos de aterros e cortes, fazendo com que a água não �que retida nesses pavimentos, sendo uma forma de preservá-los, conforme fala a norma de especi�cação de serviços de drenagem subsuper�ciais do DNIT (BRASIL, 2006c). A drenagem profunda consiste na instalação de dispositivos no subleito das estradas para que a água que entra no pavimento por meio de in�ltração seja captada e conduzida a um deságue adequado, conforme a norma de especi�cação de serviços de drenos subterrâneos do DNIT (BRASIL, 2006c). Veremos todas elas no decorrer deste capítulo! Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) A drenagem de rodovias tem a função de eliminar águas de precipitação, uma vez que, quando elas atingem o corpo estradal, deverão ser captadas e conduzidas para lugares apropriados, ou seja, para não afetarem a população e trazerem durabilidade e segurança para a via pública. A importância da drenagem deve ser assunto de entendimento do responsável técnico da rodovia, pois ele deverá garantir que a rodovia tenha estabilidade adequada. BRASIL. Ministério dos Transportes. Manual de drenagem de rodovias . (IPR. Publ., 724). 2. ed. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2006a. Disponível em: http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_drenagem_rodovias.pd . Acesso em: 25 abr. 2021. De acordo com o texto descrito sobre drenagem de vias públicas, analise as alternativas a seguir e assinale a opção correta: a) Os bueiros são obras para passagem de águas compostas somente de boca. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 8/43 http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_drenagem_rodovias.pdf b) As sarjetas servem para a condução de águas que se precipitam na rodovia levando-as até outras rodovias para escoamento. c) Bocas de lobo servem para a captação de águas de chuva, conduzindo-as pelas tubulações até as galerias subterrâneas. d) Os poços de visita servem para possibilitar alterações em dimensões e até mesmo declividades de galerias. e) A boca de lobo costuma estar localizada em pontos altos das sarjetas, afastados dos meios-�os e cruzamento de ruas. Caro(a) estudante, segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), a drenagem super�cial tem o objetivo de captar as águas que correm sobre o corpo estradal e transportá-las com segurança. Drenagem Superficial A drenagem super�cial tem como principal �nalidade impedir a penetração e a in�ltração da água nas camadas inferiores de um pavimento. O acúmulo de água em pavimentos e o processo de in�ltração nas camadas causam a degradação e a instabilidade do tráfego, algo que deve ser evitado para que seja mantida a segurança dos usuários. Além disso, a presença de muita quantidade de água pode fazer com que o pavimento sofra uma redução de resistência para suportar as cargas do tráfego. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 9/43 Em rodovias, dispositivos são utilizados para que o processo de drenagem ocorra, sendo valetas, sarjetas, descidas d’água, caixas coletoras, saídas de água, bueiros de greide e dissipadores (BRASIL, 2006a). De acordo com o manual do DNIT IPR 724 (BRASIL, 2006a) a água que escoa super�cialmente precisará ser tratada com drenagens super�ciais , por meio de transposição de talvegues e drenagem super�cial. A transposição de talvegue é feita quando há travessia de águas que se originam em bacias não comprometendo a estrutura da rodovia. Isso é possível quando são instaladas linhas de bueiros em aterros ou quando são construídos pontilhões ou pontes (BRASIL, 2006a). A drenagem super�cial é realizada por meio de captação da água super�cial de origem pluviométrica, que cai sobre o pavimento ou que escorrem super�cialmente para as sarjetas. A determinação da vazão dos elementos de drenagem super�cial (sarjetas de corte, de aterro) é feita por meio da utilização do método racional, cuja equação será mostrada mais à frente neste capítulo. As seções de corte em pontos mínimos das curvas verticais das rodovias, por sua vez, são seções com grandes problemas de drenagem. Segundo Pinto (2019), a drenagem super�cial ocorre devido ao acabamento do pavimento , que, por ser rugoso, tem canais pequenos entre os agregados maiores. Estes promovem a drenagem quando há chuva, possibilitando melhor aderência entre o pavimento e o pneu. Para calcular a vazão de escoamento, todos os dispositivos de drenagem super�cial devem utilizar o método racional a seguir: Na equação acima, Q é a vazão de escoamento em m³/s; C é o coe�ciente de escoamento adimensional tabelado (Tabela 2.1) e é escolhido conforme a permeabilidade da área; i é a intensidade da chuva em mm/h; A é a área de contribuição em m². É fundamental também haver determinação da intensidade da chuva, por meio da equação de IDF (intensidade, duração e frequência), que, segundo Freitas (2016), é esta: Q = fracC. i. AK IDF = k.T m (t+ b)n 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 10/43 Na equação, i é a intensidade da precipitação; T é o período de retorno; t é o tempo de duração da precipitação; k, m, n e b são parâmetros que devem ser calibrados. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 11/43 Características da superfície Coe�ciente de escoamento Revestimento de concreto de cimento portland 0,70 - 0,90 Revestimento betuminoso 0,80 - 0,95 Revestimento primário 0,40-0,60 Solo sem revestimento com baixa permeabilidade 0,40-0,65 Solos sem revestimento com permeabilidade moderada 0,10-0,30 Taludes gramados 0,50-0,70 Prados e campinas 0,10-0,40 Áreas �orestais 0,10-0,25 Terrenos cultivados em zonas altas 0,15-0,40 Terrenos cultivados em vales 0,10-0,30 Tabela 2.1 - Coe�cientes de escoamentosuper�cial Fonte: Brasil (2006a, p. 220). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 12/43 #PraCegoVer : a tabela apresenta duas colunas e onze linhas, em preto e branco. Na primeira linha, a primeira coluna tem a característica da superfície, e na segunda coluna, o coe�ciente de escoamento. A partir da segunda linha até a última, da esquerda para a direita, lemos: revestimento de concreto de cimento portland com coe�ciente de escoamento 070 a 090; revestimento betuminoso com coe�ciente de escoamento de 0,80 a 0,95; revestimento primário com coe�ciente de escoamento entre 0,40 a 0,60; solos em revestimento com baixa permeabilidade com coe�ciente de escoamento entre 0,40 a 0,65; solo sem revestimento com permeabilidade moderada com coe�ciente de escoamento entre 0,10 a 0,30; taludes gramados com coe�ciente de escoamento entre 0,50 a 0,70; prados e campinas com coe�ciente de escoamento entre 0,10 a 0,25; áreas �orestais com coe�ciente de escoamento entre 0,10 a 0,25; terrenos cultivados em zonas altas com coe�ciente de escoamento entre 0,15 a 0,40; e terrenos cultivados em vales com coe�ciente entre 0,10 a 0,30. A seguir, falaremos sobre cada um dos dispositivos de drenagem super�cial detalhadamente. Valetas As valetas nada mais são do que condutores a céu aberto no qual o �uxo de água escoa. Sua função é impedir que vazões provenientes do escoamento super�cial do terreno atinjam o corpo da estrada. Elas têm seção retangular ou trapezoidal, devido ao grande volume de água. Normalmente são executadas em concreto ou moldadas com o próprio terreno e revestidas com grama. Também devem ser previstas valetas para protegerem cortes ou aterros, uma vez que grandes vazões atuando neles podem gerar processos erosivos. As valetas de proteção de corte interceptam as águas que escoam a montante evitando que elas atinjam o talude. Elas deverão ser construídas em partes onde as águas super�ciais poderão atingir o talude, comprometendo o corpo estradal (BRASIL, 2006a). As valetas deverão estar paralelas às cristas dos cortes com distância de 2,0 até 3,0 metros, e material de escavação deve ser colocado entre elas, conforme �gura a seguir: 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 13/43 Figura 2.2 - Valeta de proteção de corte Fonte: Brasil (2006a, p. 158). #PraCegoVer : a �gura mostra o esboço de uma valeta de proteção de corte e o caminho do escoamento super�cial, o material apiloado e o talude de corte. As valetas de proteção de corte deverão ter revestimentos principalmente em caso de serem abertas, para que não haja instabilidade no talude do corte. O revestimento deverá ser escolhido de acordo com a velocidade de escoamento (BRASIL, 2006a). Segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), as valetas podem ser revestidas de alvenaria, concreto (espessura de 0,08 m e Fck 15 Mpa), vegetação ou pedra arrumada (rejuntada com argamassa). Além das valetas de corte, existem as valetas de proteção de aterros (Figura 2.2), que servem para interceptar a água do terreno a montante, evitando que ela chegue até o pé do talude de aterro. Elas recebem a água das sarjetas e valetas de corte e a enviam para o dispositivo que realiza a transposição de talvegues (BRASIL, 2006a). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 14/43 Figura 2.3 - Valeta de proteção de aterro Fonte: Brasil (2006b, p. 22). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto, branco, marrom e verde. A �gura mostra uma valeta de proteção de aterro, mostra o talude de aterro e a grama na cor verde sobre a valeta, bem como mostra o terreno natural e o solo escavado. Na parte de cima à esquerda, tem-se o talude de aterro e na parte esquerda tem-se o terreno natural a montante. O solo escavado apiloado �ca na parte debaixo da grama e tem medida de 100 cm, a parte da valeta tem medida de 100 cm e profundidade de 30 cm. A distância das valetas de aterro será entre 2,0 e 3,0 metros, paralelamente ao pé do talude, sendo o material escavado colocado entre elas, suavizando as superfícies do terreno natural e do talude (BRASIL, 2006a). Os tipos de revestimentos de valetas de proteção de aterro serão os mesmos tipos de revestimentos utilizados para valetas de proteção de corte. Segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), existem também as valetas do canteiro central , utilizadas em rodovias com pistas duplas, sendo instaladas na parte central onde será realizada a drenagem de escoamento de águas precipitadas super�cialmente. O revestimento da valeta do canteiro central poderá ser feito em concreto e em vegetal, e, para a escolha do material, deve-se levar em conta a velocidade limite de erosão. As 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 15/43 valetas podem ter formas circular, trapezoidal, retangular e meia cana (BRASIL, 2006a). Sarjetas As sarjetas, assim como as valetas, também são condutos a céu aberto. A principal diferença entre elas é que as sarjetas têm como objetivo coletar a água precipitada sobre a pista de rolamento e assim atender a uma vazão menor que as valetas. Sua seção é basicamente utilizada como triangular, mas também vemos casos de uso de seções trapezoidais. Os revestimentos das sarjetas poderão ser feitos de concreto, alvenaria, pedra arrumada e vegetal. O tipo de revestimento dependerá da velocidade de erosão do local (BRASIL, 2006a). As sarjetas de corte (Figura 2.4) servem para captar águas de precipitações que caem sobre os taludes de corte e plataformas, e servem para encaminhá-las de forma longitudinal à rodovia até o ponto de transição entre o corte e o aterro. Desse modo, a água sai em rumo à valeta de aterro, ao terreno natural ou ainda a um bueiro de greide, passando por uma caixa coletora (BRASIL, 2006a). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 16/43 Figura 2.4 - Sarjeta triangular de concreto Fonte: Brasil (2006b, p. 24). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A �gura mostra uma sarjeta com geometria triangular feita de concreto; no lado esquerdo, mostra o acostamento, o solo abaixo da sarjeta, assim como o pavimento. A sarjeta tem 25 cm de profundidade e 100 cm de comprimento. O acostamento é mostrado do lado direito; abaixo da sarjeta tem-se o solo local e, abaixo do acostamento e do solo local, tem-se o pavimento. Segundo DNIT (BRASIL, 2006a), essas sarjetas deverão ser executadas próximas aos acostamentos e poderão ter tipos de seção triangular e trapezoidal para atender à vazão requisitada pela precipitação na rodovia. A sarjeta de aterro serve para a captação de águas de chuvas que caem sobre a rodovia para evitar erosões no talude do aterro e na borda do acostamento, levando essas águas para locais adequados (BRASIL, 2006a). Os materiais utilizados nos dispositivos sarjetas de aterro são concreto cimento e concreto betuminoso, solo cimento e solo betuminoso (BRASIL, 2006a). Descidas D’água 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 17/43 As descidas d’água (Figura 2.5) conduzem as águas precipitadas por aterros e taludes de corte e aterro, podendo ter seção retangular, em degraus, meia cana e ser revestidas de metal ou de concreto (BRASIL, 2006a). Figura 2.5 - Descida d’água de aterros tipo rápido Fonte: Brasil (2006b, p. 33). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço em preto e branco. A �gura mostra uma descida d’água de aterros do tipo rápido, com a entrada e a saída da água. É possível ver que a descida d'água é executada inclinada para que a água tenha maior velocidade, e, na saída, há uma conexão com um dissipador de energia. A metade dessa descida d’águatem 200 cm de comprimento, e ela também tem três colunas com 30 cm de altura e 10 cm de largura cada. Caixas Coletoras As caixas coletoras (Figura 2.6) consistem em dispositivos de coleta de águas pluviais que vêm das sarjetas e valetas, e direcionam essas águas para os bueiros e descida de águas (BRASIL, 2006a). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 18/43 Figura 2.6 - Caixa coletora de sarjeta com grelha de ferro Fonte: Brasil (2006b, p. 42). #PraCegoVer : a imagem apresenta uma planta, em preto e branco. A �gura mostra uma caixa coletora de sarjeta com grelha de ferro em sua parte superior. A �gura mostra também a localização da sarjeta. As medidas da sarjeta são 165 cm de comprimento por 140 cm de largura, e a medida da grelha é 125 cm de comprimento por 100 cm de largura. A grelha é feita de ferro redondo com 12,5 mm de diâmetro. Saídas de Água As saídas d’água de rodovias, também chamadas de entradas d’água , são dispositivos de transição, que servem para transportar águas por sarjetas de aterro e levá-las para as descidas d’água (BRASIL, 2006a). Bueiros de Greide Os bueiros (Figura 2.7) consistem em dispositivos enterrados responsáveis por transportar águas até local de deságue apropriado. Eles são constituídos de caixa coletora e boca (BRASIL, 2006a). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 19/43 Bueiros de greide são obras de transposição do �uxo que, se a rodovia não fosse executada, cortariam transversalmente a linha do greide. Dessa forma, eles fazem a captação do �uxo em um lado da rodovia e o direcionam, por meio de tubulação subterrânea, para o outro. Esses bueiros dependem de dispositivos de captação de água acoplados a eles, como as caixas coletoras e saídas d’água. Os bueiros simples tubulares de concreto (BSTC) são feitos em concreto e são modelos simples, com a aparência conforme mostra a imagem a seguir: Figura 2.7 - Bueiro de greide em aterro Fonte: Brasil (2006a, p. 198). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A �gura mostra um corte no projeto de um bueiro de greide em aterro. Ao lado esquerdo, o corte mostra cinco degraus com o piso representado com a letra a, e a altura do degrau representada pela letra b. Mostra também setas pretas da esquerda para a direita, com porcentagem de 1% com relação às águas que deverão passar pelo bueiro. O bueiro tem duas colunas, uma no início do lado esquerdo e outra quase na metade do dispositivo, onde passa uma linha pontilhada entre seu eixo. A água pode surgir devido a in�ltrações super�ciais em trincas, juntas e bordas presentes nos pavimentos (SUZUKI, 2013). Vamos entender como isso acontece? Analise a �gura a seguir: 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 20/43 Figura 2.8 - Origens da água na estrutura do pavimento Fonte: Suzuki (2013, p. 14). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço em preto, branco e cinza. A �gura mostra um corte de um pavimento e a origem de água, que entra por meio de in�ltração pelas trincas e juntas nas camadas do pavimento; há também in�ltrações pelas bordas do subleito, bem como por vapor e pela elevação do lençol freático. O caminho das águas é indicado por setas; na parte de cima do pavimento, há setas indo para baixo e para as laterais, indicando in�ltração. Dentro do solo, há indicação de in�ltrações pelas bordas nas laterais esquerda e direita. Há ainda as águas que sobem do lençol freático, indicadas por setas pretas que vão até o subleito e o pavimento. As águas podem entrar nos pavimentos através de in�ltrações, capilaridade e movimentação de água nos pavimentos. A in�ltração ocorre quando as chuvas caem sobre o pavimento e entram pelas camadas dos pavimentos – elas conseguem entrar tanto pela superfície quanto pelas bordas da junção entre a pista e o acostamento (SUZUKI, 2013). Segundo Suzuki (2013), a declividade transversal do local onde está o pavimento tem in�uência no aumento de in�ltração, porque aumenta a velocidade do escoamento da água precipitada na superfície. Com isso, a água atinge os pontos laterais e baixos presentes nos acostamentos. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 21/43 A declividade longitudinal também in�uencia a in�ltração através da superfície por meio da borda do pavimento, levando o escoamento a percorrer uma distância maior e fazendo-o passar sobre mais trincas, aumentando a in�ltração (SUZUKI, 2013). Dissipadores Os dissipadores (Figura 2.9) são dispositivos que servem para reduzir a velocidade das águas ao serem transportadas para outros dispositivos ou no ponto de lançamento (BRASIL, 2006d). Figura 2.9 - Dissipadores de energia Fonte: Brasil (2006b, p. 38). #PraCegoVer : a imagem apresenta, no lado esquerdo, uma planta baixa em preto e branco, com dois cortes no lado direito em preto, branco e marrom. A planta mostra a saída da sarjeta no lado esquerdo e as pedras no dissipador. Já o corte CC mostra a posição das pedras no lado de maior comprimento do dissipador e no corte DD, a posição das pedras no lado de menor comprimento do dissipador. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 22/43 Todos os dispositivos de drenagem super�cial mostrados anteriormente são instalados para interceptar, captar e conduzir as águas pluviais para um local onde haverá um deságue seguro, evitando assim que as águas �quem acumuladas nos pavimentos ou na superfície da estrada. atividade Atividade Estudante, o Manual de Planejamento e Procedimentos das Atividades de Conservação Rodoviária Executadas pelos Distritos Rodoviários do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal prevê inspeções de manutenção preventiva em elementos de drenagem super�cial como sarjetas, meios-�os, valetas, caixas coletoras e descidas de água e a manutenção em bueiros e galerias. O DER ainda explica no manual que isso serve para evitar problemas de sujeiras e acúmulos de entulhos nos elementos de drenagem que atrapalhem o escoamento da água e causem problemas nas entradas e nas saídas das águas precipitadas. DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Mobilidade. Manual de planejamento e procedimentos das atividades de conservação rodoviária executadas pelos Distritos REFLITA Caro(a) estudante, em lugares onde não é possível colocar outros tipos de elementos, deverão ser utilizados dissipadores de energia, que são elementos que visam reduzir a velocidade de escoamento das águas de chuvas em entradas e em saídas de canalizações. Com essa redução de velocidade, é possível evitar problemas erosivos, além de outros riscos de problemas nos solos em áreas próximas aos locais de escoamento. Fonte: AGETOP (2018). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 23/43 Rodoviários do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) . 2ª versão. Brasília, DF: DER/DF, 2016. Disponível em: http://www.der.df.gov.br/wp- content/uploads/2018/01/Manual_de_Procedimentos_e_Padronizacao.pdf . Acesso em: 26 abr. 2021. Veri�que um elemento de drenagem super�cial presente na sua rua ou em alguma rua de sua cidade e analise o material utilizado para executar o revestimento. Veri�que se está havendo manutenção ou se há acúmulo de sujeiras que poderiam atrapalhar o escoamento das águas das chuvas. Com base no conteúdo estudado e com a ajuda de mais pesquisas à sua escolha, qual outro material poderia ser utilizado no elemento escolhido? Prezado(a) estudante, a drenagem subsuper�cial é também conhecida como drenagem do pavimento, de in�ltrações diretas das precipitações pluviométricas e provenientesde lençóis d’água subterrâneos. Drenos subsuper�ciais são aplicados em rodovias, visando preservar os pavimentos de aterros e cortes, e também em dispositivos que captam e guiam as águas in�ltradas pelos revestimentos permeáveis. Os drenos subsuper�ciais podem ser de tubos, cegos, transversal e longitudinal. De acordo com a Norma DNIT 016/2006: Drenagem Subsuperficial 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 24/43 http://www.der.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/01/Manual_de_Procedimentos_e_Padronizacao.pdf http://www.der.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/01/Manual_de_Procedimentos_e_Padronizacao.pdf Os drenos subsuper�ciais são dispositivos instalados em camadas subjacentes dos pavimentos de cortes ou aterros que, liberando parte da água retida, aliviam as tensões e propiciam a preservação desses pavimentos (BRASIL, 2006c, p. 2). Existem dispositivos, que são instalados nas camadas dos pavimentos, que liberam parte de águas retidas, aliviando tensões e preservando o pavimento (BRASIL, 2006c). Conforme o DNIT (BRASIL, 2006c), o dreno subsuper�cial faz a captação através de um conjunto de captação composto dos seguintes materiais: �ltrante, drenante e condutor tubular. Vamos entender melhor como esse conjunto funciona? Observe a imagem a seguir: Figura 2.10 - Conjunto de captação em um dreno subsuper�cial Fonte: Brasil (2006c, p. 3). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço colorido e mostra um conjunto de captação em um dreno subsuper�cial composto de materiais como selo de argila, com listras; material �ltrante, indicado na cor azul; material drenante, ilustrado com a cor cinza; e tubo de dreno perfurado PEAD ou concreto poroso perfurado, ilustrado por um círculo na cor cinza O selo de argila �ca na parte de cima, depois vem o material �ltrante, após o material drenante e o tubo de concreto aparece no centro, debaixo do tubo de dreno perfurado PEAD. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 25/43 A canalização pode ser formada por drenos cegos ou tubos não perfurados, conforme mostra imagem a seguir. Essa canalização é responsável pelo transporte da água que chega ao conjunto de captação de dreno subsuper�cial (BRASIL, 2006c). De acordo com Suzuki (2013), a água precipitada se in�ltra pela borda do pavimento por causa de alteração de carga hidráulica, que acarreta deslocamento da água e capilaridade. Haverá in�ltração de água precipitada lateralmente em canaletas sem revestimento impermeável em áreas de corte, e também haverá in�ltração nas juntas entre a sarjeta ou entre a sarjeta e o acostamento. A capilaridade ocorre por tensão de sucção e causa entrada de água em lugares que possuem diferentes umidades (SUZUKI, 2013). Os drenos subsuper�ciais são instalados na última camada da terraplanagem. Os tubos deverão ser fechados para que sejam protegidos e a �m de evitar entupimentos durante a construção (BRASIL, 2006c). Figura 2.11 - Canalização do dreno subsuper�cial Fonte: Brasil (2006c, p. 3 ). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço colorido que mostra a canalização de um dreno subsuper�cial, indica o material de recobrimento do tubo condutor e mostra o local do tubo condutor não perfurado PVC, PEAD, PRFV ou de concreto. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 26/43 Os drenos cegos são super�ciais e feitos em duas camadas com espessuras iguais e compactadas; as camadas, por sua vez, são feitas com material vindo de jazidas (BRASIL, 2006c). Conforme a especi�cação de serviços de drenagem subterrânea da Norma DNIT 016/2006, a tubulação utilizada nos drenos tubulares pode ser de concreto poroso, de concreto perfurado e de polietileno de alta densidade (PEAD) conjugado (BRASIL, 2006c). Mais detalhes serão vistos a seguir. 1. conteúdo do item 1: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 2. conteúdo do item 2: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 3. conteúdo do item 3: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. Para a execução da drenagem subsuper�cial, devem ser utilizados equipamentos como caminhões basculantes, betoneiras, motoniveladora, pá carregadeira, rolo compactador, retroescavadeira e caminhão grua (BRASIL, 2006c). S A I B A M A I S Caro (a) estudante, a tubulação utilizada em drenos poderá ser adquirida diretamente em indústrias e ser executada dentro das obras. Porém, tanto sendo feita dentro da obra quanto sendo feita em indústria, procedimentos de controle e qualidade deverão ser seguidos de acordo com as normas NBR 9794/1987 e NBR 9795/1987 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://cutt.ly/JnczT2G Fonte: Brasil (2006c). 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 27/43 https://cutt.ly/JnczT2G A consulta aos manuais e às normas do DNIT é de extrema importância, visto que todos eles foram elaborados de forma a garantir a segurança dos usuários, por meio de execução de serviços e procedimentos com qualidade e que já foram executados pelo próprio Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. S A I B A M A I S Estudante, o Manual de Drenagem de Rodovias, elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mostra os critérios simpli�cados a serem adotados por projetistas de drenagem rodoviária e auxilia na aplicação desses critérios à execução das obras. Esse manual aborda a drenagem de pavimento detalhadamente, explicando que o intuito desse tipo de drenagem é proteger os pavimentos contra águas e evitar danos. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://cutt.ly/MncxtlB Fonte: Brasil (2006a). Suzuki (2013) diz que aSuzuki (2013) diz que a movimentação de água nasmovimentação de água nas camadas do pavimento acontececamadas do pavimento acontece devido à ação de gravidade, pressãodevido à ação de gravidade, pressão de vapor, capilaridade ou mais dede vapor, capilaridade ou mais de uma dessas ações combinadas. Emuma dessas ações combinadas. Em solos argilosos (�nos), costumasolos argilosos (�nos), costuma ocorrer devido à capilaridade; nosocorrer devido à capilaridade; nos demais, costuma ocorrer por causademais, costuma ocorrer por causa de gravidade, em alguns casos,de gravidade, em alguns casos, ocorre em forma de vapor graças àsocorre em forma de vapor graças às 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 28/43 https://cutt.ly/MncxtlB Suzuki (2013, p. 22) diz que a água causa danos nas estruturas dos pavimentos, como: [...] redução da resistência dos materiais granulares não estabilizados e do solo do subleito; bombeamento nos pavimentos de concreto com consequente formação de vazios, de degraus, trincamento e deterioração dos acostamentos; bombeamento dos �nos da base granular dos pavimentos �exíveis pela perda de suporte da fundação, devido à elevada pressão hidrodinâmica gerada pelo movimento do tráfego; comportamento e desempenho insatisfatório dos solos expansivos devido à presença de água; trincamento dos revestimentos em função do contato direto com a água. O tráfego de veículos resulta em cargas elevadas com pressões hidrostáticas sobre a estrutura do pavimento; com isso, as partículas se movimentam nas camadas. Nos solos da sub-base e do subleito que possuem água entre suas camadas, ela entra através de trincas e juntas provocando vazios em partes do pavimento (SUZUKI, 2013). A camada drenante constitui-se de bases que estão localizadas entre o revestimento e a base e seguem até os drenos rasos longitudinais (BRASIL, 2006a), conforme mostra �gura a seguir. alterações de pressão durante oalterações de pressãodurante o movimento das águas.movimento das águas. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 29/43 Figura 2.12 - Camada drenante Fonte: Brasil (2006a, p. 228). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A �gura mostra um corte de uma camada drenante, que contém o revestimento, a base de graduação aberta, o tubo de dreno, a sub-base ou base e a saída d’água. Os materiais usados em camadas drenantes são britados e agregados de rochas. De acordo com o manual de drenagem IPR 724 do DNIT (BRASIL, 2006a), devem ser colocadas obedecendo a um pequeno afastamento entre os tamanhos, como: 1 ¼” a 3/4”, 3/8” a 1/8”, entre outros, com o intuito de manter a permeabilidade alta. Para alguns casos estruturais, recomenda-se misturar quantidades pequenas de asfalto para 2% de agregados (BRASIL, 2006a). Segundo o manual de drenagem IPR 724 do DNIT (BRASIL, 2006a), entre as bases e sub- bases do pavimento (camadas granulares), e entre elas e o subleito, deve haver a granulometria adequada. Para isso, poderá ser instalado �ltro separador, a �m de evitar a mistura de materiais que afetem a capacidade de drenagem no local, conforme mostra a �gura a seguir. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 30/43 Figura 2.13 - Utilização de �ltro separador Fonte: Brasil (2006a, p. 231). #PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto, cinza e branco. A �gura mostra quatro cortes de camadas de pavimentos, bem como a localização do �ltro separador dentro das camadas; além disso, mostra a base drenante, o subleito e o dreno. Em dois cortes, é utilizado o �ltro diretamente na sub-base, e, em outros dois, são utilizados geotêxteis como �ltros separadores. O primeiro corte, na parte superior à esquerda, mostra as seguintes camadas: revestimento, base (drenante), sub-base (�ltro) e subleito. O segundo corte, na parte superior à direita, mostra as seguintes camadas: revestimento, base (drenante), geotêxtil e subleito. O terceiro corte, na parte inferior à esquerda, mostra as seguintes camadas: revestimento, base (drenante), subleito e dreno. O quarto corte, na parte inferior à direita, mostra as seguintes camadas: revestimento, base (drenante), subleito geotêxtil e dreno. De acordo com o DNIT (BRASIL, 2006a), o dimensionamento hidráulico da base drenante pode ser feito com base na Lei de Darcy, que trata do escoamento de líquidos em locais porosos, por meio da seguinte equação: Na equação, Q é a vazão em m³ /s, K é o coe�ciente de condutividade hidráulica em m/s, A é a área de escoamento na direção do �uxo em m² e I é o gradiente hidráulico em m/m. Q = K . A . I 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 31/43 É importante considerar o volume de água que se in�ltra no pavimento, assim como o tempo de in�ltração e de permanência das águas dentro do pavimento, o que pode dani�car a estrutura do pavimento (BRASIL, 2006a). Segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), os valores de taxas de in�ltração em camadas de revestimento a serem empregados são de 0,33 até 0,50 para concreto betuminoso e 0,50 até 0,67 para concreto. Além disso, quanto à chuva de projeto, deverá ser considerado um tempo de recorrência (tr) igual a um ano e com duração de uma hora. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Segundo reportagem fornecida pela prefeitura da cidade de Bauru, no estado de São Paulo, a cidade precisou fazer intervenções construtivas de recuperação nos asfaltos que foram dani�cados devido a chuvas. Funcionários realizaram a limpeza da via pública, �zeram a remoção de placas antigas de asfalto e procederam com a aplicação de britas. BAURU. Prefeitura dá sequência à recuperação de asfalto dani�cado pelas chuvas . Bauru: Prefeitura Municipal, 2017. Disponível em: https://www2.bauru.sp.gov.br/materia.aspx?n=25861 . Acesso em: 26 abr. 2021. De acordo com o texto sobre chuvas em pavimentos, analise as alternativas a seguir e assinale a opção correta. a) Valetões laterais são dispositivos de drenagem subsuper�cial cujas laterais são constituídas apenas de taludes. b) O dimensionamento dos elementos de projetos varia conforme as condições das chuvas locais e independentemente da hidráulica local. c) Os materiais mais utilizados para realizarem drenagens em pavimentos são os argilosos, pois retêm água. d) Além das britas, poderiam ser utilizados drenos tubulares juntamente com �ltros em caso de haver necessidade de drenagem subsuper�cial. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 32/43 https://www2.bauru.sp.gov.br/materia.aspx?n=25861 e) A existência de materiais grossos nos agregados de drenagem auxilia na redução da condutividade das águas das chuvas em pavimentos. Caro(a) estudante, segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), a água que escoa profundamente precisará ser tratada com drenagens profundas, que podem ser: drenos profundos, drenos espinha de peixe, colchão drenante, drenos horizontais profundos, valetões laterais e drenos verticais de areia. Você sabe quais são os objetivos da drenagem profunda? Como dito anteriormente, a drenagem profunda deverá evitar que a água chegue ao sentido ascendente até o pavimento por meio de drenos ou outros elementos. Você verá detalhadamente cada um deles, a seguir! Drenos Profundos Drenagem Profunda Tab 1 Tab 2 A drenagem profunda, chamada também de drenagem subterrânea, tem o objetivo de impedir que haja �uxo e acúmulo de água subterrânea, retirando essas águas por meio de drenos e destinando-as para deságue adequado. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 33/43 Os drenos profundos interceptam água subterrânea com o rebaixo do lençol freático para que ela não chegue ao subleito. Eles são instalados em trechos de corte e em terrenos planos com profundidades entre 1,5 até 2 m de acordo com o manual de drenagem IPR 724 (BRASIL, 2006a). Figura 2.14 - Dreno longitudinal profundo para cortes em solos Fonte: Brasil (2006b, p. 44 ). #PraCegoVer : a imagem apresenta uma planta em preto e branco de dreno longitudinal profundo para cortes em solos. A primeira camada tem selo de argila ilustrado com listras; a segunda camada, material �ltrante, está desenhada por meio de pontilhados; e o tubo de PVC, ilustrado por um círculo, é por onde passam as águas. A camada de selo de argila tem 20 cm de altura, e a camada de material �ltrante tem 50 cm de largura e 130 cm de altura. Os drenos profundos possuem material com função de �ltro (areia e agregados etc.), materiais para realização de dreno (britas e cascalho etc.), tubulação que pode ser em concreto poroso ou perfurado, bem como tubulação de materiais plásticos e metálicos, de acordo com o manual de drenagem IPR 724 (BRASIL, 2006a). Drenos Espinha de Peixe 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 34/43 Os drenos de espinha de peixe têm o formato de espinha de peixe, como o próprio nome diz, e são instalados preferencialmente em grandes áreas pavimentadas, utilizando o eixo longitudinal da estrada para drenagem da água de chuvas. Eles são executados abaixo do subleito e normalmente sua adoção acontece quando o lençol freático está próximo à superfície ou quando a camada abaixo do pavimento é impermeável (BRASIL, 2006a). Colchão drenante O colchão drenante são camadas drenantes que servem para drenar longitudinalmente as águas de chuvas localizadas em pequenas profundidades da estrada, sendo utilizadas se o dreno de espinha de peixe não conseguir realizar o dreno sozinho. São utilizados em cortes de rocha e do lençol freático perto ao greide, são utilizados em aterros(BRASIL, 2006a). Figura 2.15 - Camada drenante para corte em rocha Fonte: Brasil (2006b, p. 47). #PraCegoVer : a imagem apresenta um desenho de corte em preto e branco da camada drenante para corte em rocha. Há a camada de pavimento, depois a camada drenante e a superfície de terraplenagem. A primeira camada é o pavimento, depois vem a camada drenante, ilustrada por meio de diversos círculos unidos, assim como é representado o dreno profundo nas laterais. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 35/43 Drenos Horizontais Profundos Os drenos sub-horizontais servem para prevenir escorregamentos e evitar instabilidade devido ao lençol freático que sobe e pode prejudicar o pavimento (BRASIL, 2006a). Servem para drenar encostas e aterros; sendo assim, eles remanejam as águas in�ltradas e os �uxos de água, impedindo a instabilidade do pavimento. Eles devem ser instalados conforme especi�cação de projeto, podendo ter alinhamento transversal, longitudinal ou em forma de espinha de peixe (BRASIL, 2004). Valetões Laterais Os valetões laterais são executados próximos ao bordo do acostamento de um lado e, do outro, rentes ao talude do corte, como se fosse um falso aterro (BRASIL, 2006a). Os valetões laterais são dispositivos que podem exercer a mesma função de sarjetas e de drenos profundos em locais com região plana, e podem exercer ambas as funções ao mesmo tempo (BRASIL, 2006a). Drenos Verticais de Areia Os drenos verticais são executados em rodovias com aterros sobre depósitos de solos moles, como siltes, argilas orgânicas, argilas sensíveis e turfas (BRASIL, 2006a). O dreno vertical é um dispositivo cuja função é drenar águas. Esse dreno tem camadas de brita e de areia sobrepostas, que servem como �ltros da água existente em excesso no solo, para depois encaminhá-la a um lugar oportuno. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 36/43 O Governo do Distrito Federal (GDF) informa que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (SDE) implantará obras de drenagem de águas pluviais em um setor empresarial do Gama e instalará diversos dispositivos de captação de águas. Com isso, realizará serviços de pavimentação, aumento da rede de esgoto e da rede elétrica no local. FERREIRA JÚNIOR, H. GDF leva drenagem e asfalto ao setor empresarial do Gama. Agência Brasília , 2020. Disponível em: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/15/gdf-leva-drenagem-e-asfalto-a-setor- empresarial-do-gama/ . Acesso em: 27 abr. 2021. Considerando o trecho, sobre obras de drenagem e pavimentação, analise as alternativas a seguir e assinale a opção correta: a) Bueiros são dispositivos, isto é, elementos que fazem parte da macrodrenagem. b) Os bueiros são buracos com tampas metálicas que são instalados no meio das ruas pavimentadas. c) Os serviços de pavimentação em rodovias incluem a drenagem, exceto em casos em que a drenagem é descrita separadamente. d) Os drenos profundos têm a função de �ltrar as águas, além de impedir que elas subam até os pavimentos. e) A drenagem viária visa controlar as águas acumuladas que �cam sobre os pavimentos e as redes de esgoto, não as que se in�ltram nos pavimentos. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 37/43 https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/15/gdf-leva-drenagem-e-asfalto-a-setor-empresarial-do-gama/ https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/15/gdf-leva-drenagem-e-asfalto-a-setor-empresarial-do-gama/ Material Complementar W E B Drenagem superficial vs. drenagem profunda Ano : 2020 Comentário : o vídeo mostra Igor Pinheiro, que explica o processo de drenagem super�cial e de drenagem profunda e os principais dispositivos utilizados em cada uma delas, cujas instalações são feitas para evitar problemas quanto ao acúmulo de água em pavimentos. Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o vídeo. ACESSAR 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 38/43 https://www.youtube.com/watch?v=vNYU-q-PPFY&t=441s&ab_channel=InovaCiv L I V R O Estradas Editora : Sagah Autor : André Luís Abitante ISBN : 978-85-9502-095-5 Comentário : o livro aborda as etapas de execução de estradas, entre elas as etapas de drenagem. O autor faz uma abordagem sobre drenagem super�cial e drenagem profunda detalhadamente. É uma ótima leitura para aprofundarmos os conhecimentos adquiridos neste estudo. 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 39/43 26/10/2024, 10:22 E-book https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 40/43 Conclusão Estudante, antes de �nalizarmos, vamos recordar o conteúdo que aprendemos? Ao longo deste estudo, veri�camos que a drenagem de pavimentos é um método antigo utilizado para conter as águas de chuvas que caem sobre a plataforma das estradas pavimentadas. O intuito da drenagem é retirar a água acumulada sobre o pavimento e levá-la para locais adequados e com segurança. A água da chuva pode escoar super�cialmente e subsuper�cialmente; primeiro, passa pela microdrenagem e, depois, é destinada a locais adequados. Neste estudo, você teve a oportunidade de compreender os tipos de drenagem de pavimentos e de aprender sobre os materiais que compõem a execução desses tipos de serviços . Além disso, você veri�cou os materiais que compõem os sistemas de drenagem e aprendeu também sobre a drenagem profunda em obras viárias e sua forma de execução. Esses conhecimentos serão importantes durante sua vida pro�ssional! Referências ABITANTE, A. Estradas . Porto Alegre: Sagah, 2017. AGETOP – AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS. Drenagem : dissipadores de energia. 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