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TRANSPORTE
DE CARGA
INDIVISÍVEL
CURSO
Edição 2022
1
2
3
4
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ISBN: 978-65-995869-5-8
Fica proibido a reprodução deste material sem
prévia autorização do autor (EAD Bludata).
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na
Lei nº 9.610/98 e punido pelo Art. 184 do Código Penal.
EAD Bludata - Plataforma online de cursos de
trânsito e transporte (autor). Curso de transporte
de carga indivisível.
1. Ed. - Blumenau: EAD Bludata - Plataforma online
de cursos de trânsito e transporte.
2022.
Curso para condutores de veículos de transporte de
de carga indivisível e outras objeto de regulamen-
tação específica pelo CONTRAN [livro eletrônico]:
capacitação carga indivisível / [Jaqueline Samara
Neres, Francisco Murilo Vessling Junior]. --
Blumenau, SC : Bludata, 2022. PDF
1. Condutores de veículos automotores 2. Educação
para segurança no trânsito 3. Motoristas - Educação
4. Primeiros socorros 5. Trânsito - Leis e legislação
6. Trânsito - Segurança 7. Transporte de cargas
I. Neres, Jaqueline Samara. II. Vessling Junior,
Francisco Murilo.
22-111598 CDD-363.125
�
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)�
3
DIREÇÃO
DEFENSIVA
M
Ó
D
U
LO
 1
No formato PDF, clique nos títulos para acessar os conteúdos relacionados.
SUMÁRIO
Conceito de direção defensiva
Conceito de acidente
Acidente evitável
Acidente não evitável
UNIDADE 1 - ACIDENTE EVITÁVEL OU NÃO EVITÁVEL
Introdução
Resumo
8
9
UNIDADE 2 - COMO ULTRAPASSAR E SER ULTRAPASSADO
Condições adversas
O que são?
Condições adversas de luz
Condição adversa de tempo
Providências para diminuir o ofuscamento
Condição adversa de via
Condição adversa de veículo
Condição adversa de condutor
Condição adversa de trânsito
Vento
Chuva
Nevoeiro
Granizo
Fumaça/poeira
10
10
10
11
11
12
12
13
13
13
14
14
15
16
UNIDADE 3 - ACIDENTE DE DIFÍCIL IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA
Tipos de colisões
Colisão com o veículo da frente
Colisão com o veículo de trás
Colisão com o veículo em sentido contrário (frontal)
Colisão nas ultrapassagens
Colisão ao ser ultrapassado
Colisão nas curvas
Colisão nos cruzamentos
Colisão em marcha ré e objetos fixos
Colisão de veículos de pequeno porte com veículos de grande porte
Colisão com motociclistas e ciclistas
Colisão com pedestres
17
17
18
18
19
19
19
20
20
21
21
22
UNIDADE 4 - COMO EVITAR ACIDENTES COM OUTROS VEÍCULOS
6
6
7
7
4
Colisão com animais
Colisão misteriosa
Resumo
UNIDADE 5 - COMO EVITAR ACIDENTES COM PEDESTRES E OUTROS
INTEGRANTES DO TRÂNSITO
Introdução
Tempos
UNIDADE 6 - A IMPORTÂNCIA DE VER E SER VISTO
Cuidados para evitar acidentes com veículos especializados
Condutor responsável
UNIDADE 7 - A IMPORTÂNCIA DO COMPORTAMENTO SEGURO NA
CONDUÇÃO DE VEÍCULOS ESPECIALIZADOS
Introdução
Condições para conduzir o veículo
Estado físico do condutor
Álcool e direção
Álcool e organismo
Artigo 165 do CTB
Resumo
32
32
32
33
33
33
34
UNIDADE 9 - ESTADO FÍSICO E MENTAL DO CONDUTOR, AS
CONSEQUÊNCIAS DA INGESTÃO E CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA
E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Introdução
Cuidado com os integrantes
Cuidado com os animais
Resumo
Diferença que pode poupar vidas
Comportamento seguro
Comportamento de risco
Fator humano
Acidente não evitável
Resumo
UNIDADE 8 - COMPORTAMENTO SEGURO E COMPORTAMENTO DE RISCO
Tempo de reação
Tempo de frenagem
Tempo de parada
5
24
24
24
25
26
26
26
26
26
28
28
22
22
23
30
30
30
31
31
31
Unidade 1
alguns elementos humanos responsáveis
pelos acidentes de trânsito. Desta forma,
é possível perceber que a maioria dos
acidentes acontecem por falha humana.
Para tanto, no Código de Trânsito
Brasileiro, o artigo 28 coloca algumas
situações que são importantes resgatar. 
Para dirigir defensivamente, todo
condutor deve:
Para entender se um acidente pode ser
considerado EVITÁVEL ou NÃO EVITÁVEL,
necessitamos entender o conceito de
acidente.
Um acidente é um evento inesperado e
indesejável que causa danos pessoais,
materiais (danos ao patrimônio), danos
financeiros e que ocorre de modo não
intencional.
Ter domínio de seu veículo, dirigindo-o
com atenção;
Ter cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito;
Planejar todas as ações pessoais com
antecedência, a fim de prevenir-se
contra o mau comportamento dos
outros usuários do trânsito, bem como
das condições adversas.
A forma como o condutor dirige permite
a ele ter ou não tempo hábil para tomar
decisões mais acertas. A direção defensiva
apresenta a este condutor diversas formas
de poder tornar a sua condução mais
segura.
O condutor defensivo torna a sua prática
de dirigir mais segura, menos agressiva
e mais assertiva. Além disso, o condutor
defensivo se mostra mais tolerante,
possui uma postura pacífica e pensa no
coletivo. 
Todo condutor(a) necessita ter domínio
do seu veículo e dirigir com atenção.�
A falta de percepção, as reações
inadequadas, a falta de cortesia, são
Contudo, o conceito de DIREÇÃO
DEFENSIVA é: dirigir de modo a evitar
acidentes ou diminuir as ocorrências,
apesar das condições adversas ou da
ação incorreta dos outros condutores
ou pedestres. 
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������������������������������������
Conceito de direção defensiva
Conceito de acidente
6
Já os acidentes não evitáveis são
aqueles que independente dos cuidados
tomados pelo condutor para evita-los,
ele acaba acontecendo.
O condutor tomou todas as
providências cabíveis, mas mesmo
assim não conseguiu evitar que a
situação ocorresse. Podemos dizer
que foi uma fatalidade.
Então, resumidamente, podemos
dizer que um acidente de trânsito é
um evento não premeditado que
venha trazer danos ao veículo ou a
carga e lesões a pessoas ou animais,
independentemente de quem esteja
envolvido.
Podendo nesta situação o condutor
fazer tudo que pode para evitar, tal
acontecimento, ou em caso de
NEGLIGÊNCIA, IMPERÍCIA OU
IMPRUDÊNCIA, deixar de fazer.
Acidente não evitável
Esses três conceitos iremos falar mais
para frente, mas eles estão diretamente
ligados aos que chamamos de acidentes
evitáveis.
Estes eventos são aqueles em que o
condutor deixou de fazer tudo que
poderia para evitá-los.
Exemplos: dirigiu em alta velocidade,
bebeu e dirigiu, utilizou o celular
enquanto conduzia seu veículo, não
afivelou o cinto de segurança ou cinta
jugular no caso do capacete, entre outros
tantos exemplos.
Para falarmos de acidente evitável, temos
que incluir três conceitos importantes:
imprudência, imperícia e negligência.
Acidente evitável
7
Unidade 2
Introdução
Todo condutor que tem o
pensamento defensivo e age como
um condutor defensivo jamais irá
dificultar uma manobra de
ultrapassagem, pois ele sabe
que isso poderá causar um
acidente grave.
Antes de iniciar qualquer ultrapassagem
todo condutor deve proceder da seguinte
maneira:
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�������
�������
���������
�����������������
Certificar-se de que existe espaço
suficiente para executar a manobra
com segurança;
Verificar os veículos que podem estar
vindo em sentido contrário, e caso
estejam vindo, se há tempo e espaço
suficiente para executar a manobra
com segurança;
Checar se os veículos que estão atrás
de você ou na sua frente, não estão
iniciando a manobra de ultrapassagem;
Antes de iniciar a manobra indique a
sua intenção através de seta indicadora
de direção;
Inicie a ultrapassagem e após concluir
a manobra, indique novamente com
seta e retorne para sua faixa de origem
assim que tiver espaço suficiente e sem
prejudicar aos outros veículos que estão
se deslocando.
O condutor defensivo que percebe
que outro veículo tem a intenção de
ultrapassá-lo deverá manter a
velocidade, ou caso seja necessário
reduzir a velocidade e sempre facilitar
a ultrapassagem. Se houver outro
veículosuas
funções são as seguintes: 
Dispositivos auxiliares
Incrementar a percepção da sinalização,
do alinhamento da via ou de obstáculos
à circulação;
Reduzir a velocidade praticada;
Oferecer proteção aos usuários;
Alertar os condutores quanto a
situações de perigo potencial ou
que requeiram maior atenção.
22
São colocados em série sobre a superfície
pavimentada. Dois exemplos são as
prismas e os segregadores.
Têm a função de melhorar a percepção
do condutor quanto a obstáculos e
potenciais situações de risco que estejam
na via ou próximas a ela.
Possuem as cores amarela e preta
quando sinalizam situações permanentes
e adquirem cores laranja e branca
quando sinalizam situações temporárias,
como obras.
São eles: marcadores de obstáculos,
marcadores de perigo e marcadores de
alinhamento.
Alguns recursos são utilizados para
alterar as características do pavimento.
Essas mudanças são feitas para estimular
o condutor(a) a reduzir a velocidade, fazer
com que o pneu tenha mais aderência ou
atrito ao pavimento.
Podem servir também para induzir o
condutor quanto ao uso da via e fazer
com que o mesmo adote um comporta-
mento mais cauteloso naquela área.
Dispositivos de canalização
Dispositivos de sinalização de alerta
Têm como função evitar que veículos
e/ou pedestres avancem determinado
local, também funcionam com o objetivo
de dificultar a interferência de um fluxo
de veículos sobre o fluxo oposto.
Esses dispositivos podem ser feitos de
material flexível, maleável ou rígido.
Eles recebem o nome de gradis de
canalização e retenção, dispositivos de
conteção e bloqueio ou então defesa
metálica popularmente conhecido como
guard rail.
Dispositivos de proteção contínua
23
Ajudam na segurança e facilitam
a circulação no local
onde existem
ciclistas e
pedestres.
Já os dispositivos de uso temporário
podem ser fixos ou móveis e são
utilizados em situações específicas,
e temporárias como o próprio nome diz.
Podendo ser utilizados em situações de
emergências ou perigo, com o objetivo
de alertar o condutor, ou até mesmo
bloquear parte da via.
São aqueles dispositivos que se
caracterizam pela cor alaranjado,
podendo ser eles:
Informação sobre condições
operacionais das vias;
Orientação do trânsito para a utilização
de vias alternativas;
Regulamentação de uso da via.
Esse dispositivos podem ser utilizados
nas seguintes situações:
Advertência de situação inesperada
à frente;
Mensagens educativas visando o
comportamento adequado dos
usuários da via;
Orientação em praças de pedágio e
pátios públicos de estacionamento;
CONES CILINDROS
Os dispositivos luminosos proporcionam
melhores condições de visualização,
porém, combinados, eles podem emitir
mensagem ou variação na sinalização,
por exemplo os painéis dos redutores de
velocidade.
Exemplos de painéis eletrônicos:
Dispositivos luminosos
Dispositivos temporários
FITA ZEBRADA
BALIZADOR MÓVEL
24
Controlando assim
tanto o fluxo de
veículos, quanto
de pedestres.
Além dessas duas situações de regula-
mentação, existe ainda a sinalização
semafórica de advertência, que, por
sua vez, tem a função de advertir sobre
obstáculos ou situações perigosas.
Esta sinalização é caracterizada pela cor
amarela, e é recomendado ao condutor
reduzir a velocidade e adotar medidas
segurança.
Para a sinalização de obras, são utiliza-
das uma combinação de elementos de
forma a alertar os usuários sobre esta
modificação.
Sendo assim são utilizadas sinalizações
temporárias que podem ser tanto
elementos de sinalização horizontal,
semafórica e dispositivos auxiliares,
afim de mostrar caminhos alternativos,
indicar as áreas isoladas, e preservar
a fluidez do trânsito no local.
TAMBORES
O grupo de sinalização semafórica é
também considerado um subsistema
da sinalização viária.
Este sistema é composto por sinali-
zação semafórica de regulamentação
ou advertência.
Podem ser reguladas para funcionarem
de forma alternada ou intermitente,
através de sistema elétrico/eletrônico,
cuja função é controlar os deslocamentos.
A sinalização semafórica de regulamenta-
ção, controla o trânsito em cruzamentos,
alternando a permissão de passagens
entre veículos e pedestres.
O semáforo tem as suas cores caracterís-
ticas que não podem ser alteradas.
Para condutores é o VERMELHO,
AMARELO e o VERDE.
Já para os pedestres as cores são
VERMELHO e VERDE.
Sinalização semafórica
Sinalização de obras
25
No trânsito também são regulamentados
a utilização de gestos, tanto pela parte
dos agentes como dos condutores.
Porém é necessário observar a ordem
de prevalência desta sinalização.
As ordens emanadas pelos agentes de
trânsito prevalecem sobre demais regras
de sinalização.
Junto com os gestos, o agente também
utiliza os sinais sonoros para indicar o
direito de passagem dos veículos ou
pedestres, chamados de silvo. 
O sinal sonoro deve ser utilizado em
conjunto com os gestos.
Os condutores tambem podem utilizar
dos gestos para indicarem suas intenções
no trânsito. 
Gestos
26
Unidade 4
Código de Trânsito Brasileiro
No Código de Trânsito Brasileiro existe
a relação das infrações, com suas
classificações a partir da sua gravidade,
onde você, aluno(a), poderá pesquisar
uma por uma.
De acordo com a sua gravidade elas
foram classificadas da seguinte maneira:
O que é importante saber é que a
infração de natureza GRAVISSIMA
possui duas formas de aplicação. Tem
a forma simples e a forma qualificada,
por um fator multiplicador ou índice
adicional específico: quando se tratar
de multa agravada, o fator multiplicador
ou índice adicional específico é o previsto
neste Código (art.258 §2º do CTB).
Embora o art. 258 indique a penalidade
de multa e seu valor, de acordo com
a classificação da infração, outras pena-
lidades podem ser impostas ao infrator,
especialmente quando se tratar de
infrações grave e gravíssimas.
Segundo o artigo 161 do CTB:
“Constitui infração de trânsito a
inobservância de qualquer preceito
deste Código, da legislação comple-
mentar ou das resoluções do CONTRAN,
sendo o infrator sujeito às penalidades
e medidas administrativas indicadas
em cada artigo, além das punições
previstas no Capítulo XIX.”
Infrações
Para que as infrações tenham validade,
as mesmas precisam ser comprovadas
através de declaração da autoridade de
trânsito, por aparelho eletrônico ou
equipamento audiovisual, reações
químicas ou por qualquer outro meio
tecnologicamente disponível, previa-
mente regulamentado pelo CONTRAN.
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��
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����������������������������������
Classificação das infrações
Infração gravíssima: multa de R$293,47;
Infração grave: multa de R$ 195,23; 
Infração média: multa de R$ 130,16;
Infração leve: multa de R$ 88,38.
27
Além das medidas que podem ser
aplicadas ao condutor que comete
uma infração de trânsito, existem
também os crimes de trânsito que
foram previstos pela na Lei 9.503/97,
onde foram elencados onze crimes.
Esses crimes estão descritos nos artigos
302, 303, 304, 305, 306, 307, 308, 309, 310,
311 e 312.
Os crimes de trânsito acarretam
situações que podem levar o condutor
a perder a sua CNH por até dois anos.
Desta forma é importante dar uma
estudada em nosso material que está
na sua biblioteca online.
Além dos crimes de trânsito, para cada
infração cometida, existem uma ou mais
penalidades que podem ser aplicadas
aos condutores. São elas:
Crimes de trânsito
Penalidades
A regra para aplicações de penalidades
de advertência por escrito não depen-
derá mais da decisão da autoridade de
trânsito.
A penalidade deverá ser imposta a
infração de natureza leve ou média,
passível de ser punida com multa, caso
o infrator não tenha cometido nenhuma
infração nos últimos 12 meses.
Advertência por escrito
Consiste na responsabilização
pecuniária do infrator pela infração
cometida, aplicada e arrecadada pelos
órgãos executivos de trânsito e pela
Polícia Rodoviária Federal, obedecendo
os limites de suas competências,
estabelecidas nos artigos 20, 21, 22 e
24 do CTB.
Multa
Advertência por escrito;
Multa;
Suspensãodo direito de dirigir;
Cassação da carteira Nacional de
Habilitação;
Cassação da permissão para dirigir;
Frequência obrigatória em curso
de reciclagem.
As penalidades poderão ser
impostas ao condutor do veículo,
ao proprietário do veículo, ao
embarcador e ao transportador.
Em alguns casos específicos,
essas também poderão ser
destinadas a pessoas jurídicas.
28
Algumas multas preestabelecidas são
classificadas como GRAVISSÍMAS e
possuem o fator multiplicador, podendo
elevar os valores a serem pagos em
x2, x3, x5, x10, x20 e x60.
Com a nova lei em vigor (14.071/2021),
algumas situações foram alteradas em
relação a pontuação na CNH.
Art. 261 – Sempre que, conforme a
pontuação prevista no art. 259 deste
código, o infrator atingir, no período
de 12 (doze) meses, a seguinte contagem
de pontos:
a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2
(duas) ou mais infrações gravíssimas
na pontuação.
b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma)
infração gravíssima na pontuação.
c) 40 (quarenta) pontos, caso não
conste nenhuma infração gravíssima
na pontuação.
Agravamento da infração
Suspensão do direito de dirigir
A penalidade de suspensão do direito de
dirigir consiste na interdição temporária
da condução de veículos automotores
ou elétricos nas vias públicas.
A autoridade executiva de trânsito do
Estado poderá aplicar a imposição de
suspensão da CNH quando:
O condutor que exerce atividade atingir,
no período de 12 (doze) meses, 30 (trinta)
pontos, conforme regulamentação do
CONTRAN.
Esta penalidade será aplicada mediante
decisão fundamentada da autoridade de
trânsito competente, em processo
administrativo, assegurado ao infrator
amplo direito de defesa (art. 265).
O processo administrativo somente deve
ser iniciado depois de esgotados todos os
meios de defesa na esfera administrativa.
A suspensão do direito de dirigir será pelo
prazo mínimo de um mês e máximo de
um ano, conforme regulamentado na
Resolução Contran n. 723/2018, exceto
para infrações do art. 165, cujo prazo é
de 12 meses (Lei nº 11.705):
No caso de reincidência no período de
12 meses, a suspensão do direito de dirigir
será pelo prazo mínimo de seis meses e
máximo de dois anos:
Infrações para as quais não sejam
previstas multas agravadas: 1 a 3 meses;
Infrações para as quais sejam previstas
multas agravadas, com fator multiplica-
dor de três vezes: 2 a 7 meses;
Infrações para as quais sejam previstas
multas agravadas, com fator multiplica-
dor de cinco vezes: 4 a 12 meses.
Infrações para as quais não sejam
previstas multas agravadas: 6 a 10
meses;
29
Quando o condutor for submetido à
cassação da CNG, esta só poderá ser
aplicada nas seguintes situações:
Art. 263. A cassação do documento de
habilitação dar-se-á:
I - quando, suspenso o direito de dirigir,
o infrator conduzir qualquer veículo;
II - no caso de reincidência, no prazo de
doze meses, das infrações previstas no
inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164,
165, 173, 174 e 175;
III - quando condenado judicialmente
por delito de trânsito, observado o
disposto no art. 160.
§ 1º Constatada, em processo adminis-
trativo, a irregularidade na expedição do
documento de habilitação, a autoridade
expedidora promoverá o seu
cancelamento.
§ 2º Decorridos dois anos da cassação
da Carteira Nacional de Habilitação, o
infrator poderá requerer sua reabilitação,
submetendo-se a todos os exames
necessários à habilitação, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
Cassação da carteira nacional de
habilitação e da permissão para
dirigir
Curso de Reciclagem
Para que o condutor cumpra a punição
imposta, ele deverá participar de curso
de reciclagem, o qual será obrigatório,
o qual tem por objetivo principal a
reeducação do condutor, e subsequente
a sua atualização referente a regras de
circulação e também sobre a legislação. 
Quando este condutor terá que fazer
este curso de reciclagem?
Art. 268. O infrator será submetido a
curso de reciclagem, na forma esta-
belecida pelo CONTRAN:
Infrações para as quais sejam previstas
multas agravadas, com fator multiplica-
dor de três vezes: 8 a 16 meses, e;
Infrações para as quais sejam previstas
multas agravadas, com fator multiplica-
dor de cinco vezes: 12 a 24 meses.
Sendo contumaz, for necessário à sua
reeducação; 
Suspenso do direito de dirigir;
Se envolver em acidente grave para o
qual haja contribuído, independente-
mente de processo judicial;
Condenado judicialmente por delito de
trânsito;
For constatado, a qualquer tempo, que
o condutor está colocando em risco a
segurança do trânsito, e;
Em outras situações regulamentadas
na Resolução Contran n. 789/2020.
30
Unidade 5
Normas de circulação
O artigo 26 do CTB coloca a seguinte
situação:
Art. 26. Os usuários da via terrestre
devem:
I - abster-se de todo ato que possa
constituir perigo ou obstáculo para
o trânsito de veículos, de pessoas ou
de animais, ou ainda causar danos a
propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou
torná-lo perigoso, atirando, depositando
ou abandonando na via objetos ou
substâncias, ou nela criando qualquer
outro obstáculo.
Já o artigo 29 explica melhor sobre essas
regras:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias
terrestres abertas à circulação obedecerá
às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito
da via, admitindo-se as exceções
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���������
����	
�����	��������
����������������������������������
devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância
de segurança lateral e frontal entre o seu
e os demais veículos, bem como e relação
ao bordo da pista, considerando-se, no
momento, a velocidade e as condições
do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por
fluxos que se cruzem, se aproximarem
de local não sinalizado, terá preferência
de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser
proveniente de rodovia, aquele que
estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que
estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela
direita do condutor.
IV - quando uma pista de rolamento
comportar várias faixas de circulação
no mesmo sentido, são as da direita
destinadas ao deslocamento dos veículos
mais lentos e de maior porte, quando não
houver faixa especial a eles destinada, e
as da esquerda, destinadas à ultrapassa-
gem e ao deslocamento dos veículos de
maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios,
calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia
31
dos imóveis ou áreas especiais de
estacionamento;
VI - os veículos precedidos de
batedores terão prioridade de passagem,
respeitadas as demais normas de
circulação;
Uma grande dúvida que surge em
relação aos veículos prestadores de
utilidade pública, é em relação a sua
circulação, então vamos ver qual a
descrição que o Código de Trânsito nos
traz.
Ainda no art.29, temos o seguinte texto:
VIII - os veículos prestadores de serviços
de utilidade pública, quando em atendi-
mento na via, gozam de livre parada e
estacionamento no local da prestação
de serviço, desde que devidamente
sinalizados, devendo estar identificados
na forma estabelecida pelo CONTRAN;
Regras de ultrapassagem
As manobras de ultrapassagem possuem
regras que todo condutor, ao ter intenção
de efetuá-las, deverá observar (art. 29):
IX - a ultrapassagem de outro veículo
em movimento deverá ser feita pela
esquerda, obedecida a sinalização
regulamentar e as demais normas
estabelecidas neste Código exceto
quando o veículo a ser ultrapassado
estiver sinalizando o propósito de entrar
à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de
efetuar uma ultrapassagem, certificar-se
de que:
a) nenhum condutor que venha atrás
haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de
trânsito não haja indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja
livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou
obstrua o trânsito que venha em sentido
contrário;
XI - todo condutorao efetuar a
ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra
pretendida, acionando a luz indicadora
32
de direção do veículo ou por meio de
gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos
quais ultrapassa, de tal forma que deixe
livre uma distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra,
a faixa de trânsito de origem, acionando
a luz indicadora de direção do veículo ou
fazendo gesto convencional de braço, 
adotando os cuidados necessários para
não pôr em perigo ou obstruir o trânsito
dos veículos que ultrapassou;
Para que todos tenham segurança na
via, e possam circular de maneira que
busquem respeitar as regras, e não 
coloquem em risco a sua via e a dos
demais que circulam pela mesma via,
o artigo 32 do CTB regulamenta os locais
onde fica proibida a ultrapassagem.
Art. 32. O condutor não poderá ultrapas-
sar veículos em vias com duplo sentido
de direção e pista única nos trechos em
curvas e em aclives sem visibilidade
suficiente, nas passagens de nível, nas
pontes e viadutos e nas travessias de
pedestres, exceto quando houver
sinalização permitindo a ultrapassagem.
As manobras de ultrapassagens são um
dos fatores que mais causam acidentes
graves em nossas rodovias, por isso é
importante que você esteja atento em
todas as condições para executar esta
manobra, principalmente em situações
onde as condições não são favoráveis.
Jamais ultrapasse nos seguintes locais,
a não ser que estejam devidamente
sinalizados, permitindo tal manobra:
Sobre pontes ou viadutos;
Em travessias de pedestres;
Nas passagens de nível;
Nos cruzamentos ou em sua
proximidade;
Em trechos sinuosos ou em aclives
sem visibilidade suficiente;
Nas áreas de perímetro urbano
das rodovias.
33
Com relação às interseções, o artigo 33
do código aponta: “nas interseções e suas
proximidades, o condutor não poderá
efetuar ultrapassagem”. 
Para que uma manobra de ultrapassa-
gem possa ser feita com segurança, o
condutor que tem a intenção de iniciá-la,
deverá prestar atenção no diz o artigo 34
e 35 do CTB.
Art. 34. O condutor que queira executar
uma manobra deverá certificar-se de
que pode executá-la sem perigo para
os demais usuários da via que o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele,
considerando sua posição, sua direção
e sua velocidade.
Art. 35. Antes de iniciar qualquer
manobra que implique um deslocamento
lateral, o condutor deverá indicar seu
propósito de forma clara e com a devida
antecedência, por meio da luz indicadora
de direção de seu veículo ou fazendo
gesto convencional de braço.
Parágrafo único. Entende-se por deslo-
camento lateral a transposição de faixas,
movimentos de conversão à direita, à
esquerda e retornos. 
Veículos sobre trilhos
Na situação a seguir iremos transcrever
conforme consta no art. 29 do CTB, para
que não sobrem dúvidas sobre o que
diz a lei.
XII - os veículos que se deslocam sobre
trilhos terão preferência de passagem
sobre os demais, respeitadas as normas
de circulação.
§ 1º - As normas de ultrapassagem
previstas nas alíneas a e b do inciso
X e a e b do inciso XI aplicam-se à
transposição de faixas, que pode ser
realizada tanto pela faixa da esquerda
como pela da direita. 
Componentes do trânsito
O trânsito é composto por diferentes
tipos de pessoas e veículos, por vezes
os animais também podem aparecer
nesta dinâmica. Desta maneira, é
importante que o condutor entenda
que ele possui uma responsabilidade
pela segurança de todos no trânsito.
Sempre que for executar uma
manobra de ultrapassagens,
fique atento às regras de circulação
e o que diz o Código de Trânsito
Brasileiro, assim você estará
conduzindo com mais segurança
e conforme o que determina a lei.
34
Neste pensamento, em seu artigo 31,
o CTB descreve a seguinte situação:
Art. 31. Respeitadas as normas de
circulação e conduta estabelecidas
neste artigo, em ordem decrescente,
os veículos de maior porte serão
sempre responsáveis pela segurança
dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela
incolumidade dos pedestres.
De acordo com o artigo 36, o condutor
que for ingressar numa via, procedente
de um lote lindeiro a essa via, deverá
dar preferência aos veículos e pedestres
que por ela estejam transitando. 
Mas você já ouviu falar sobre lote 
indeiro? O que é um lote lindeiro?
São aqueles terrenos que estão ao lado
da via e que se limitam a ela, fazendo
com que o condutor saia da via e acesse
diretamente o terreno, supermercado,
loja, etc.
Acesso ao lote lindeiro
LOTE LINDEIRO: aquele situado ao longo
das vias urbanas ou rurais e que com elas
se limita.
Sobre as normas de circulação e conduta,
temos regras para as mudanças de dire-
ções que são chamadas de conversões.
 
O artigo 37 do código expressa essa regra
da seguinte maneira:
Art. 37. Nas vias providas de acostamento,
a conversão à esquerda e a operação
de retorno deverão ser feitas nos locais
apropriados e, onde estes não existirem,
o condutor deverá aguardar no acosta-
mento, à direita, para cruzar a pista com
segurança.
Indicação de intenção
Sempre é importante que o condutor
indique as suas intenções no trânsito
e que utilize a via de maneira adequada,
evitando assim acidentes.
Deste modo, é importante conhecer o
que diz o artigo 38 do CTB.
Art. 38. Antes de entrar à direita ou
à esquerda, em outra via ou em lotes
lindeiros, o condutor deverá:
I - ao sair da via pelo lado direito,
aproximar-se o máximo possível do bordo 
direito da pista e executar sua manobra
no menor espaço possível;
35
II - ao sair da via pelo lado esquerdo,
aproximar-se o máximo possível de
seu eixo ou da linha divisória da pista,
quando houver, caso se trate de uma
pista com circulação nos dois sentidos,
ou do bordo esquerdo, tratando-se de
uma pista de um só sentido.
Parágrafo único. Durante a manobra
de mudança de direção, o condutor
deverá ceder passagem aos pedestres
e ciclistas, aos veículos que transitem
em sentido contrário pela pista da via
da qual vai sair, respeitadas as normas
de preferência de passagem.
Para as manobras de retorno existem
na via áreas adequadas para que essas
manobras possam ser executadas.
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação
de retorno deverá ser feita nos locais
para isto determinados, quer por meio
de sinalização, quer pela existência de
locais apropriados, ou, ainda, em outros
locais que ofereçam condições seguras
para tal manobra.
Manobras de retorno
Uma outra situação onde os condutores
ficam com dúvidas é em relação a utili-
zação do farol nos veículos.
Art. 40. O uso de luzes em veículo
obedecerá às seguintes determinações:
 
I - o condutor manterá acesos os faróis
do veículo, por meio da utilização da luz
baixa:
a) à noite;
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob
chuva, neblina ou cerração;
II - Nas vias não iluminadas o condutor
deve usar luz alta, exceto ao cruzar com
outro veículo ou ao segui-lo;
III - A troca de luz baixa e alta, de
forma intermitente e por curto período
de tempo, com o objetivo de advertir
outros motoristas, só poderá ser utilizada
para indicar a intenção de ultrapassar
o veículo que segue à frente ou para
indicar a existência de risco à segurança
para os veículos que circulam no sentido
contrário;
Utilização do farol
36
Outra situação que muitas vezes o
condutor aplica de forma incorreta
é a utilização do pisca alerta. 
Ainda no artigo 40, no parágrafo único,
fica determinada a forma correta do uso
do pisca alerta.
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas
seguintes situações:
a) em imobilizações ou situações de
emergência;
b) quando a regulamentação da via
assim o determinar;
VI - durante a noite, em circulação, o
condutor manterá acesa a luz de placa;
VII - o condutor manterá acesas, à noite,
as luzes de posição quando o veículo
estiver parado para fins de embarque
ou desembarque de passageiros e carga
ou descarga de mercadorias.
Pisca alerta I - para fazer as advertências necessárias
a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for
conveniente advertir a um condutor que
se temo propósito de ultrapassá-lo. 
A legislação, fazendo uso de suas
atribuições, indica ao condutor qual
o horário e a forma apropriada do uso
da buzina.
 Art. 41. O condutor de veículo só poderá
fazer uso de buzina, desde que em toque
breve, nas seguintes situações:
Utilização de buzina
Frenagem
Como vimos no módulo da direção
defensiva, o condutor precisa tomar
uma distância de seguimento em relação
aos demais veículos para que possa ter
tempo hábil caso precise tomar alguma
decisão mais brusca.
Porém, o código de trânsito, em seu
art. 42, informa que: “nenhum condutor
deverá frear bruscamente seu veículo,
salvo por razões de segurança”.
Consequentemente, deverá sempre
respeitar a sinalização de velocidade
da via. Não somente a velocidade, como
as condições da via, do veículo e da
carga, e também levar em consideração
as condições climáticas.
37
A legislação é clara quando indica ao
condutor como ele deve proceder em
relação as interseções.
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa
do semáforo lhe seja favorável, nenhum
condutor pode entrar em uma interseção
se houver possibilidade de ser obrigado a
imobilizar o veículo na área do cruzamen-
to, obstruindo ou impedindo a passagem
do trânsito transversal.
Interseções
É comum encontrarmos veículos
parados na via, sem que haja nenhuma
sinalização. Ou até mesmo quando a
possui está colocada de maneira errada,
ou de forma precária.
Desta forma, o art. 46 do CTB, junta-
mente com o CONTRAN, informa ao
condutor que ele sempre deverá, em
situação de emergência, evidenciar a
sinalização adequada para o seu
veículo, uma vez que esteja parado
no leito viário.
Uso do triângulo
Desta forma a resolução 36, de 21 de maio
de 1988, regulamenta esta sinalização:
Art. 1º. O condutor deverá acionar de
imediato as luzes de advertência (pisca-
alerta) providenciando a colocação do
triângulo de sinalização ou equipamento
similar à distância mínima de 30 metros
da parte traseira do veículo.
Parágrafo único. O equipamento de
sinalização de emergência deverá ser
instalado perpendicularmente ao eixo
da via, e em condição de boa visibilidade.
Parada e estacionamento
Sempre é bom estar atento às palavras
utilizadas nas normas para que você
transite de acordo com o que propõe
a legislação.
E quando tratamos de parada e estacio-
namento, o artigo 47 apresenta de forma
clara:
Art. 47. Quando proibido o estacionamen-
to na via, a parada deverá restringir-se ao
tempo indispensável para embarque ou
desembarque de passageiros, desde que
não interrompa ou perturbe o fluxo de
veículos ou a locomoção de pedestres.
Parágrafo único. A operação de carga
ou descarga será regulamentada pelo
órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via e é considerado estaciona-
mento.
38
Na mesma linha do estacionamento e
parada, sempre que for necessário parar
o veículo para operações de carga e
descarga, é importante observar o que
diz o artigo 48:
Art. 48. Nas paradas, operações de carga
ou descarga e nos estacionamentos, o
veículo deverá ser posicionado no sentido
do fluxo, paralelo ao bordo da pista de
rolamento e junto à guia da calçada
(meio-fio), admitidas as exceções devida-
mente sinalizadas.
§ 1º Nas vias providas de acostamento,
os veículos parados, estacionados ou em
operação de carga ou descarga deverão
estar situados fora da pista de rolamento.
§ 2º O estacionamento dos veículos 
motorizados de duas rodas será feito em
posição perpendicular à guia da calçada
(meio-fio) e junto a ela, salvo quando
houver sinalização que determine outra
condição.
§ 3º O estacionamento dos veículos
sem abandono do condutor poderá ser
feito somente nos locais previstos neste
Código ou naqueles regulamentados
por sinalização específica.
Carga e descarga
Cuidado ao abrir a porta do veículo
Veículos de tração animal
Por mais que o código de trânsito nos
apresente as normas a serem seguidas,
é importante saber que a inobservância
às regras, além de poderem ser penaliza-
das, quando não observadas podem
gerar acidentes por simples descuidos.
Art. 49. O condutor e os passageiros não
deverão abrir a porta do veículo, deixá-la
aberta ou descer do veículo sem antes
se certificarem de que isso não constitui
perigo para eles e para outros usuários
da via.
Parágrafo único. O embarque e o desem-
barque devem ocorrer sempre do lado da
calçada, exceto para o condutor.
Algumas pessoas, por falta de conheci-
mento, acreditam que a via só poderá
ser utilizada por veículos, mas o artigo
52 do CTB apresenta a forma como os
veículos de tração animal, devem
proceder quando estão circulando
sobre a via.
Art. 52. Os veículos de tração animal
serão conduzidos pela direita da pista,
junto à guia da calçada (meio-fio) ou
acostamento, sempre que não houver
faixa especial a eles destinada, devendo
seus condutores obedecer, no que
couber, às normas de circulação previstas
39
neste Código e às que vierem a ser
fixadas pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via.
Art. 53. Os animais isolados ou em
grupos só podem circular nas vias
quando conduzidos por um guia, 
observado o seguinte:
I - para facilitar os deslocamentos,
os rebanhos deverão ser divididos em
grupos de tamanho moderado e sepa-
rados uns dos outros por espaços
suficientes para não obstruir o trânsito;
II - os animais que circularem pela pista
de rolamento deverão ser mantidos junto
ao bordo da pista.
Está cada vez maior o número de
motociclistas que circulam nas vias
todos os dias.
Pela sua facilidade de deslocamento
e maior mobilidade, as motocicletas
estão por todas as partes. Muitos
condutores acabam desrespeitando
regras que são fundamentais para
sua segurança.
É importante que você, motorista, fique
atento ao que diz o código.
Motociclistas
Tipos de ciclomotores
Art. 54. Os condutores de motocicletas,
motonetas e ciclomotores só poderão
circular nas vias:
I - utilizando capacete de segurança,
com viseira ou óculos protetores;
II - segurando o guidom com as duas
mãos;
III - usando vestuário de proteção, de
acordo com as especificações do
CONTRAN. 
Além de regulamentar a forma correta
para conduzir o seu veículo, o Código
de Trânsito Brasileiro especifica os tipos
de ciclomotores:
Motocicleta - veículo automotor
de duas rodas, com ou sem side-car,
dirigidopor condutor em posição
montada;
Motoneta - veículo automotor de duas
rodas, dirigido por condutor em posição
sentada;
Ciclomotor - veículo de duas ou
três rodas, provido de um motor de
combustão interna, cuja cilindrada
não exceda a cinquenta centímetros
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e
cuja velocidade máxima de fabricação
não exceda a cinquenta quilômetros
por hora.
40
Art. 57. Os ciclomotores devem ser
conduzidos pela direita da pista de rola-
mento, preferencialmente no centro da
faixa mais à direita ou no bordo direito
da pista sempre que não houver acosta-
mento ou faixa própria a eles destinada,
proibida a sua circulação nas vias de
trânsito rápido e sobre as calçadas das
vias urbanas.
Parágrafo único. Quando uma via
comportar duas ou mais faixas de trânsito
e a da direita for destinada ao uso exclu-
sivo de outro tipo de veículo, os ciclomo-
tores deverão circular pela faixa adjacente
à da direita.
Assim como os ciclomotores sempre
estão presentes na via, as bicicletas
também aparecem circulando e possuem
a sua regulamentação para que possam
circular de maneira mais segura.
Nas vias urbanas e nas rurais de pista
dupla, a circulação de bicicletas deverá
ocorrer, quando não houver ciclovia,
ciclofaixa, ou acostamento, ou quando
não for possível a utilização destes, nos
bordos da pista de rolamento, no mesmo
sentido de circulação regulamentado
para a via, com preferência sobre os
veículos automotores.
É importante que você, condutor, tenha
responsabilidade pelos veículos de menor
Ciclistas
Classificação das vias
porte e pelos mais frágeis quando estes
estão circulando pela via.
Esteja sempre atento ao fluxo e a todos
que fazem parte do trânsito.
Só será permitido o fluxo das bicicletas
em sentido contrário dos veículos, desde
que o trechopossua ciclofaixa, e esta
esteja sinalizada pela autoridade de
trânsito que possui circunscrição sobre
a via.
A classificação das vias também está
discriminada no CTB. Vejamos as suas
classificações:
Art. 60. As vias abertas à circulação, de
acordo com sua utilização, classificam-se
em:
I - Vias urbanas:
Via de trânsito rápido - aquela
caracterizada por acessos especiais
com trânsito livre, sem interseções
em nível, sem acessibilidade direta
aos lotes lindeiros e sem travessia
de pedestres em nível;
Via arterial - aquela caracterizada
por interseções em nível, geralmente
controlada por semáforo, com acessi-
bilidade aos lotes lindeiros e às vias
secundárias e locais, possibilitando
o trânsito entre as regiões da cidade;
41
Para definir via urbana, ela precisa ser
caracterizada da seguinte forma: ruas,
avenidas, vielas, ou caminhos e similares
abertos à circulação pública, situados
na área urbana, caracterizados
principalmente por possuírem imóveis
edificados ao longo de sua extensão.
II - Vias rurais:
Regulamentação de velocidade
Agora que você já conhece a classificação
das vias, vamos estudar a velocidade que
compete a cada via, quando sinalizada
pelo órgão que possui circunscrição sobre
a via.
Todas as vias devem ter a sua velocidade
regulamentada por meio de sinalização
vertical de regulamentação.
Nas situações em que isso não acontecer,
será necessário seguir regras próprias.
Nas vias urbanas, quando a via não
possuir sinalização regulamentadora,
deverá se obedecer a seguinte ordem:
Já nas vias rurais, quando estas não
possuírem sinalização regulamentadora
de velocidade, deverá se obedecer
o seguinte: 
Oitenta quilômetros por hora, nas vias
de trânsito rápido;
Sessenta quilômetros por hora, nas
vias arteriais;
Quarenta quilômetros por hora, nas vias
coletoras;
Trinta quilômetros por hora, nas vias
locais.
Via coletora - aquela destinada a
coletar e distribuir o trânsito que
tenha necessidade de entrar ou sair
das vias de trânsito rápido ou arteriais,
possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade;
Via local - aquela caracterizada por
interseções em nível não semafori-
zadas, destinada apenas ao acesso
local ou a áreas restritas.
Rodovia - via rural pavimentada;
Estrada - via rural não pavimentada;
110 km/h (cento e dez quilômetros por
hora) para automóveis, camionetas e
motocicletas;
42
Nas rodovias de pista simples:
O cinto de segurança é um item
obrigatório nos veículos e todos os
ocupantes devem utilizados de forma
correta. Muito além de manter os
ocupantes seguros em seus lugares,
o cinto de segurança evita que os
ocupantes sejam arremessados para
fora de seus veículos, casa haja alguma
colisão.
O cinto de segurança é obrigatório
para todos os ocupantes do veículo,
assim como o capacete para os que
forem utilizar a motocicleta, porém não
basta colocar o capacete, é necessário
utilizar a viseira e cinta jugular de
forma adequada, para tornar o capacete
eficiente.
90 km/h (noventa quilômetros por
hora) para os demais veículos;
100 km/h (cem quilômetros por hora)
para automóveis, camionetas e
motocicletas;
90 km/h (noventa quilômetros por
hora) para os demais veículos;
Nas estradas:
O órgão que possui circunscrição
sobre a via que será responsável em
determinar velocidades inferiores ou
superiores a essas citadas, conforme
a característica da via.
60 km/h (sessenta quilômetros por
hora).
Cinto de segurança
É importante ressaltar que deverá ser
obedecida esta velocidade quando a
via NÃO possuir sinalização regulamen-
tadora de velocidade.
Além da velocidade máxima permitida,
também existe a velocidade mínima
permitida.
Art. 62 A velocidade mínima não
poderá ser inferior à metade da
velocidade máxima estabelecida,
respeitadas as condições operacionais
de trânsito e da via.
Caso você esteja em congestionamento,
esta regra não será aplicada.
43
Unidade 6
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44
Introdução
A legislação de trânsito por si só é bastan-
te extensa e inclui também a especifici-
dade sobre o transporte de cargas indivi-
síveis. E para que seja feitode forma
segura, a legislação regulamenta a forma
como essas cargas irão ser transportadas.
É sabido que no Brasil o transporte pelo
modal rodoviário é a principal forma de
transportar as mais variadas cargas. Por
este motivo, é necessário que ele seja
feito de forma consciente, com responsa-
bilidade e respeitando todas as normas
e regras vigentes.
As principais leis que se referem ao
transporte de cargas são:
Conceito
As cargas Indivisíveis são aquelas que
são consideradas unitárias.
Exemplos
São considerados exemplos de cargas
indivisíveis:
Podemos dar como exemplos de máqui-
nas de grandes dimensões, turbinas, pás
eólicas, transformadores entre outros
exemplos. 
Essas cargas, por serem de grande porte,
seja pela altura, peso ou largura, por vezes
necessitam de mudanças no trânsito para
que possam ser transportadas de forma
segura. 
Segundo o Manual de Tráfego do DNIT:
Carga Indivisível é a carga unitária,
representada por uma única peça
estrutural ou por um conjunto de peças
fixadas por rebitagem, solda ou outro
processo, para fins de utilização direta
como peça acabada ou, ainda, como
parte integrante de conjuntos estruturais
de montagem ou de máquinas ou equi-
pamentos, e que pela sua complexidade,
só possa ser montada em instalações
apropriadas.
Lei nº 11.442/07 que dispõe sobre o
Transporte Rodoviário de Cargas (TRC);
Resolução nº 4799/2015 ANTT que
dispõe sobre a Atividade do Transporte
de Cargas e RNTRC.
Blocos de rochas e toras;
Equipamentos de grandes dimensões;
Reservatórios metálicos;
Pequenas embarcações;
Máquinas e tubos.
45
E para que esse transporte seja iniciado,
é necessário ter a AET, que é a autorização
especial de trânsito.
Acondicionamento (ancoragem
e amarração da carga)
O acondicionamento da carga deve ser
muito bem feito para que a mesma fique
bem presa e não acabe se deslocando no
meio do percurso. E para que a carga
fique melhor fixada, é necessário avaliar
seu formato e dimensões.
No acondicionamento e fixação, é neces-
sária a utilização de travas laterais e
frontais, as quais permitam que seja feita
a devida regulação ao comprimento e a
largura de acordo com a carga.
A estabilidade da carga está diretamente
condicionada à distância entre o centro
da gravidade da carga e o centro de gravi-
dade do veículo.
Quando a carga não é colocada de forma
correta e sua amarração não fica adequa-
da, a probabilidade de acidentes com
tombamentos é bem maior.
O veículo pode passar por vias mal con-
servadas, com buracos, ou até mesmo
curvas muito fechadas. Podendo haver
um deslocamento grande da carga e
gerando um tombamento.
V - Zelar pela conservação dos bens e
equipamentos por meio dos quais lhes
são prestados os serviços;
Integridade da carga
Centro de gravidade
É necessário estar atendo ao centro de
gravidade (CG), o que corresponde ao
ponto de equilíbrio da carga, dando mais
estabilidade ao veículo e a carga afixada.
 A carga tem seu centro de gravidade,
assim como o veículo também possui o
seu. Quando a carga está sobre o veículo,
ela precisa estar apoiada de forma que
o peso fique distribuído, dando assim
melhor estabilidade ao veículo.
É importante que o veículo tenha uma
marcação indicando o local do CENTRO
DE GRAVIDADE. Tendo que ser respeitada
essa marcação durante o carregamento
da carga.
46
V - Zelar pela conservação dos bens e
equipamentos por meio dos quais lhes
são prestados os serviços;
Unidade 7
Introdução
Como sabemos, as cargas indivisíveis
possuem proporções maiores do que
o comum, e o condutor precisa estar
atento a essa característica da carga,
bem como a forma de conduzir este
veículo.
É de responsabilidade do condutor
manter a integridade da carga durante
o transporte, para isso ele deve tomar
algumas precauções:
Segurança
A segurança no transporte evita proble-
mas futuros, como a recusa da carga por
danos decorrentes do transporte.
O motorista precisa estar atento, pois
muitas vezes esses danos podem sercon-
sequências do mau acondicionamento
da carga no veículo ou até mesmo pela
forma como foi feito o transporte. 
É responsabilidade do condutor zelar
pela carga durante todo o trajeto. 
Fatores de interrupção da
viagem 
Para que uma viagem possa ser inter-
rompida, vários podem ser os fatores
desta interrupção:
Esses e outros fatores podem ser os
responsáveis pelo atraso da entrega
da carga.
No entanto, é importante que a precau-
ção para que alguns desses pontos pos-
sam ser diminuídos ou até mesmo não
existam, afim de que a carga chegue ao
seu destino em tempo e estado previstos.
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Evitar mudanças bruscas na direção
do veículo;
Evitar frenagens abruptas;
Andar dentro da velocidade permitida,
de acordo com a carga transportada;
Entregar a carga no prazo estimado;
Zelar pela integridade da carga.
Problemas mecânicos;
Acidentes;
Problemas com a fiscalização;
Problemas com o condutor;
Condição desfavorável do tempo.
47
O condutor deverá levar em consideração
as regras da empresa quando se trata de
carregamento e descarregamento da
carga.
Algumas empresas possuem pessoal es-
pecializado para este serviço, porem é
importante que o condutor esteja atento
ao que está descrito na NOTAFISCAL e
no MANIFESTO DE TRANSPORTE.
Após essa rápida análise o condutor
manobra o veículo na doca para o
carregamento ou descarregamento.
 A participação do condutor no descar-
regamento da carga, fica em função de
verificar se o produto está de acordo com
o que está descrito na nota fiscal, e se
o mesmo se encontra em boas condições.
Caso as irregularidades sejam significa-
tivas, pode-se recusar a carga.
Participação do condutor no
carregamento e descarrega-
mento do veículo 
V - Zelar pela conservação dos bens e
equipamentos por meio dos quais lhes
são prestados os serviços;
48
Unidade 8
Introdução
Um dos documentos fiscais e de trânsito
que é necessário que o condutor tenha
junto quando estiver fazendo o transpor-
te é a Autorização Especial de Trânsito
(AET).
A resolução 01/2021 DNIT, informa que:
“durante a execução do transporte, é
obrigatório o porte do documento fiscal
junto com a AET, discriminando o peso
bruto declarado da carga transportada”.
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Documentação e simbologia
Os veículos que fazem transporte de
produtos perigosos, assim como os que
fazem o transporte de cargas indivisíveis
pelas suas características já são diferentes
dos demais veículos que circula na via,
seja pela sua dimensão ou pela sua sina-
lização.
E a sinalização desse tipo de veículo é
fundamental para segurança de todos
que utilizam a via.
Sinalização do veículo
O condutor deve ter o certificado do
curso de capacitação de: CURSO ESPE-
CIALIZADO PARA CONDUTORES DE
VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA
INDIVSÍVEL E OUTROS OBJETOS de
regulamentação do CONTRAN conforme
a resolução 789/2020.
O mesmo deve estar sempre dentro da
validade conforme disposto na resolução.
A cada 5 anos é necessário que o condu-
tor faça a atualização do curso.
Certificado de capacitação
Todo condutor sabe que para conduzir
um veículo, são necessários documentos
básicos e que são de porte obrigatório.
Esses documentos básicos são: CNH e
documento do veículo.
Mas para o transporte de cargas indivisí-
veis são necessários documentos a mais
para que o condutor e a carga possam
estar de acordo com a legislação vigente.
V - Zelar pela conservação dos bens e
equipamentos por meio dos quais lhes
são prestados os serviços;
A resolução 882/2021 do CONTRAN, esta-
belece as regras para a sinalização para
os veículos ou combinações de veículos,
cujas dimensões de largura ou compri-
mento, estando ou não carregado exce-
dam aos limites para o trânsito normal.
O anexo II da resolução 882/2021, informa
como dever ser feita a sinalização espe-
cial de advertência traseira no veículo que
transporta cargas indivisíveis.
49
O comprimento máximo é de 23 metros
de acordo com a configuração.
Especificações: dispositivo de segurança
autoadesivo aplicado diretamente no
veículo ou sobre placa metálica, de ma-
deira de ou material com propriedades
equivalentes, possuindo faixas inclinadas
de 45º da direita para a esquerda e de
cima para baixo, nas cores preta e laranja,
alternadamente.
As cores: branca e laranja devem ser em
material retrorrefletivo, conforme previsto
na Resolução CONTRAN nº 702, de 10 de
outubro de 2017 e suas sucedâneas.�
Veja a seguir algumas características:
50
Unidade 9
Definição
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���������������
��������
Funcionamento
O disco do tacógrafo é uma folha de
papel que possui uma camada de cera
e uma de tinta em sua superfície que
quando instalados no tacógrafo, as
agulhas do equipamento vão fazendo
os registros que podem ser interpretados
posteriormente.
Existem dois tipos de tacógrafo: o diário
e o semanal. A sua principal função é
registrar a atividade do veículo, porém
é importante saber que a conservação
deste deve ser feita em envelope para
que possa manter as características,
sem que tenha nenhuma rasura.
Importância e obrigatoriedade
do seu uso 
Para o Código de Trânsito Brasileiro, o
tacógrafo é um instrumento obrigatório
para alguns veículos, dentre eles o trans-
porte de carga. A sua importância se dá
em função dos registros que são feitos
por ele, como a distância percorrida, o
tempo e a velocidade.
O tacógrafo é um equipamento registra-
dor instantâneo inalterável de velocidade
e tempo, que grava as informações rela-
tivas às viagens do veículo. Suas funções
são realizadas instantaneamente e em
período integral (ininterruptamente), pois
o tempo em que o veículo está parado
durante a operação também é registrado.
Os tacógrafos podem ser encontrados
em três distintas tecnologias:
Tacógrafo mecânico: utiliza o disco-
diagrama e seu acionamento é feito
através de eixo flexível;
Tacógrafo eletrônico: utiliza o
disco-diagrama e seu acionamento
é feito através de chicote elétrico;
Tacógrafo digital: utiliza disco ou
fita-diagrama, apresenta unidade
de registro e gravação em separado;
possui um visor de cristal líquido
com todas as informações registradas.
V - Zelar pela conservação dos bens e
equipamentos por meio dos quais lhes
são prestados os serviços;
Unidade 10
Regras
Conforme descrito na resolução2264/81
do DNIT as penalidades sofridas poderão
ser as que segue:
Art. 43 - Sem prejuízo da adoção de me-
didas administrativas previstas nestas
instruções, no CNT e no RCNT, a não
observância de qualquer destes disposi-
tivos importará na aplicação das seguin-
tes penalidades:
I - Advertência;
II - Multa prevista no RCNT;
III - Suspensão do fornecimento de “AET”
pelo prazo de até 3 (três) meses;
IV - Suspensão do fornecimento de “AET”
pelo prazo de mais de 3 (três) até 6 (seis)
meses;
V - Declaração de inidoneidade da empre-
sa ou transportador autônomo, com o
consequente cancelamento definitivo
do direito de pleitear “AET” e a revogação
das que já houverem sido fornecidas e
não utilizadas.
A RESOLUÇÃO Nº 2264/81 do DNIT no
Capítulo IX, coloca a seguinte situação:
 Art. 46 - Qualquer veículo que transporte
Tipificação, multas e medidas
Estão sujeitos a multas todos os conduto-
res que de alguma forma não levarem em
consideração o que dispõe o CTB.
O artigo 161 já informa ao condutor:
Art. 161. Constitui infração de trânsito a
inobservância de qualquer preceito deste
Código ou da legislação complementar,
e o infrator sujeita-se às penalidades e às
medidas administrativas indicadas em
cada artigo deste Capítulo e às punições
previstas no Capítulo XIX deste Código.
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��
����������
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����������������������������������
carga excedente dos limites legais de
peso e/ou dimensões sem “AET”, será
multado e retido, sendo somente permi-
tido o prosseguimento da viagem após
regularização da carga ou fornecimento
da competente “AET”.
 § 2º - Se não for possível a regularização
da carga ou o fornecimento de “AET” o
transportador,além de ser multado, será
escoltado pela Polícia Rodoviária Federal
até o ponto em que teve acesso à rodovia,
ou à cidade mais próxima, cobrando-se
as respectivas “Tarifas de Escolta” e a TUV,
esta desde a origem se for o caso, comu-
nicando-se a irregularidade à Dr.T.
Art. 47 - O veículo transportando carga
indivisível, que apresente qualquer
característica própria de sua carga ou
do itinerário, em desacordo com o cons-
tante da respectiva “AET”, deverá ser
retirado e multado, sendo somente
permitido prosseguimento da viagem
após sanada a irregularidade e/ou forne-
cida uma nova “AET”, nesses casos, o
DRF onde foi verificada a irregularidade,
observadas as competências previstas
no Art. 27 e seus parágrafos destas
INSTRUÇÕES.
51
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de
forma a prevenir os demais condutores
e, à noite, não manter acesas as luzes
externas ou omitir-se quanto a providên-
cias necessárias para tornar visível o local,
quando:
II - a carga for derramada sobre a via e
não puder ser retirada imediatamente.
Infração - grave
Penalidade - multa.
Para os veículos de cargas, é previsto
no código algumas situações específicas.
Art. 230. Conduzir o veículo:
XXI - de carga, com falta de inscrição da
tara e demais inscrições previstas neste
Código;
Infração - média
Penalidade - multa
 Art. 231. Transitar com o veículo:
 II - Derramando, lançando ou arrastando
sobre a via:
a) carga que esteja transportando;
b) combustível ou lubrificante que esteja
utilizando;
c) qualquer objeto que possa acarretar
risco de acidente:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do
veículo para regularização;
52
Anotações:
M
Ó
D
U
LO
 3
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA
Exemplos
Exemplos
Principais dimensões
Resoluções
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
Introdução
Definição
UNIDADE 1 - DEFINIÇÃO DE CARGA PERIGOSA OU INDIVISÍVEL 
Introdução
Autorização para o transporte
Transporte
UNIDADE 2 - EFEITO OU CONSEQUÊNCIAS NO TRÁFEGO URBANO
OU RURAL DE CARGA PERIGOSA OU INDIVISÍVEL
Classes e conceituação
Dimensões usuais/permitidas
Comportamento preventivo do condutor
Procedimentos em casos de emergência
UNIDADE 5 - TORAS, TUBOS E OUTRAS CARGAS
Resolução 01/2021 - DNIT 
UNIDADE 3 - AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE TRÂNSITO (AET)
Conceito
Dimensões usuais/permitidas
Comportamento preventivo do condutor
Procedimentos em casos de emergência
UNIDADE 4 - BLOCO DE ROCHAS
4
8
8
9
9
10
10
11
11
Importante
Comportamento preventivo do condutor
Procedimentos em casos de emergência
Legislação específica
UNIDADE 7 - RISCOS MÚLTIPLOS E RESÍDUOS 
14
14
14
15
15
15
Definição
Comportamento preventivo do condutor
Procedimentos em casos de emergência
UNIDADE 6 - OUTRAS CARGAS CUJO TRANSPORTE SEJA
REGULAMENTADAS PELO CONTRAN 
12
12
13
13
7
6
6
6
5
5
5
Unidade 1
Introdução
As cargas indivisíveis são assim denomi-
nadas pois não podem ser fracionadas
ou divididas. Necessitam que seu trans-
porte seja feito de forma especial, pois
muitas vezes seu peso e/ou tamanho
podem ser excedentes. 
Podemos dar exemplos que se enqua-
dram como cargas indivisíveis alguns
Ítens: toras, tubos, blocos de rochas, pás
eólicas, máquinas ou qualquer outra
carga que tenha grandes dimensões.
As turbinas e hélices, em sua fabricação,
são previamente soldadas ou rebitadas,
em função do seu complexo processo
de montagem. Por tanto configuram-se
como cargas indivisíveis pelas suas
dimensões e processo de transporte.
As cargas Indivisíveis são mais comuns
do que as pessoas possam imaginam.
Quando vemos grades construções,
como por exemplo pontes, viadutos,
torres de energia eólica, muitas vezes
não imaginamos que parte de suas
peças são definidas como Cargas
Indivisíveis.
E é sobre o transporte desse tipo de
objeto que iremos falar a seguir.
Definição
Antes de começarmos a falar especifi-
camente das Cargas Indivisíveis, preci-
samos diferenciar, carga perigosa x carga
indivisível.
É definido como carga perigosa qualquer
carga que na hora do transporte esteja
acondicionada de forma inadequada.
Podendo no meio do percurso soltar
alguma peça, cair no meio da via. Assim
o mal acondicionamento da carga no
veículo que irá fazer o transporte da carga
torna ela perigosa. De acordo com a dire-
ção defensiva nós temos aí a condição
adversa de carga.
Diferente dos PRODUTOS PERIGOSOS
que são divididos conforme a sua peri-
culosidade, e por causarem estragos para
vida humano e para o meio ambiente
apenas pelas suas características. 
Exemplos
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������������������������������������
As Cargas Indivisíveis não possuem
características inflamáveis, oxidantes
ou tóxicas, elas apenas podem ser
cargas perigosas em função de seu peso
e dimensões, que muitas vezes são além
do que está determinado no CTB e neces-
sitam de acompanhamento durante a
realização do transporte (escolta). 
5
Unidade 2
Introdução
O transporte de cargas indivisíveis
implica em várias situações que não
são consideradas normais no trânsito,
em decorrência de sua frequência.
Essas situações são mudanças que
precisam serem feitas para que o trans-
porte possa ser feito de forma segura.
Autorização para o transporte
Como todos sabemos o intenso tráfego
de veículos nas rodovias é diário e quan-
do se trata do transporte de cargas indi-
visíveis este pode fazer com que o trânsito
fique ainda mais complicado.
Os efeitos que podem ser gerados para
que o transporte seja feito é, a interrupção
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����������
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que o transporte seja feito é, a interrupção
parcial ou total do tráfego, bloqueios de
acesso, remoção de balizas entre outras.
De acordo com o DNIT, o horário autori-
zado para que o transporte deste tipo
de carga seja feito, quando devidamente
autorizado, será do amanhecer ao pôr
do sol. Tendo que ser levada em conside-
ração as condições de visibilidade e de
trânsito.
Por esta razão quando se tem um trans-
porte de cargas indivisíveis ou exceden-
tes, o qual excede o que está determinado
no CTB. Para que seja feito dentro do que
prevê a legislação deverá ser solicitado
ao DNIT, um AET (Autorização Especial
de Trânsito).
6
Transporte noturno
Onde os trechos forem de pista múltiplas,
tendo separação física entre elas, será
permitido o trânsito noturno de conjun-
tos que não excedam a largura de 3,20m,
o comprimento de 25,0m e a altura de
4,40m, levando em consideração o PBT
(peso bruto total) de 57 t.
Poderão se estender ao período da noite,
levando em consideração as limitações
locais, até encontrarem um local adequa-
do para o estacionamento, uma vez que
não devem parar seus veículos em locais
que não sejam seguros. 
7
Unidade 3
Resolução 01/2021 - DNIT 
De acordo com a resolução 01/2021, em
seu artigo 2 º nos dá as seguintes infor-
mações.
Art. 2º. O uso de rodovias federais por
veículos ou combinações de veículos e
equipamentos, destinados ao transporte
de cargas indivisíveis e excedentes em
peso ou dimensões aos limites estabele-
cidos pela Resolução CONTRAN nº 210,
de 13 de novembro de 2006, somente po-
derá ser realizado mediante a obtenção
da Autorização Especial de Trânsito-AET
expedida pelo Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes-DNIT,
sendo o porte desse documento obriga-
tório, nos termos da Resolução CONTRAN
nº 520, de 29 de janeiro de 2015.
A AET (Autorização Especial de Trânsito)
será expedida pelo DNIT, para veículos
destinados ao transporte de cargas indi-
visíveis e excedentes, em peso ou dimen-
sões já estabelecidos.
A autorização terá
prazo certo válido
para cada viagem
de acordo com o veí-
culo e da carga que
está sendo transpor-
tada.
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�����
�����������������������������
Ela poderá ser fornecida para o transporte
de carga composta por mais de uma uni-
dade indivisível ou a combinação destas.
Porém é importante observar os limites
estabelecidos por eixo ou conjunto de
eixos.
8
Unidade 4Conceito
São considerados como cargas indivisí-
veis, pois possuem grande peso e dimen-
sões.
Não podem ser fracionados ou laminados
para que possam ser transportados.
São transportados de forma individual
pois seu manuseio e fragmentação
exigem cuidados. 
Dimensões usuais/permitidas
Seguindo o que diz a resolução 01/2020
do DNIT:
Art. 15. O pedido da concessão de AET
para conjunto transportador ou veículo
especial, cujo PBTC ou dimensões ultra-
passem qualquer dos limites abaixo
discriminados, deverá ser submetido
a consulta de viabilidade, das SRE/DNIT
e das empresas concessionárias, que
terão prazo de até três dias úteis para
a manifestação sobre a transitabilidade
ou não do transporte:
I - largura de 4,5m;
II - altura de 5,3m;
III - comprimento de 30m; ou
IV - PBTC de 100t.
Rocha é uma associação natural de mi-
nerais (geralmente dois ou mais) em
proporções definidas e que ocorre em
uma extensão considerável. O granito,
por exemplo, é formado por quartzo,
feldspato e, muito frequentemente,
também mica.
Algumas rochas são constituídas por um
único mineral, mas são consideradas 
ocha e não mineral porque ocorrem em
grandes volumes, formando, por exemplo,
um morro inteiro ou camadas que podem
se estender por dezenas de quilômetros.
�������������������������� Essas rochas são chamadas de monomi-
nerálicas. São exemplos o calcário (forma-
do de calcita) e o quartzito (formado de
quartzo).
Fixação longitudinal feita pela parte
superior do bloco; 
Utilização de correntes de ½ polegada,
grau 8;
Tencionar por esticador de 1 polegada,
modelo trava gato;
Resistência de 10 toneladas forma (tf).
 
9
Comportamento preventivo do 
condutor
A dificuldade do condutor em controlar
a carga devido as características dela, faz
com que o mesmo esteja sempre atento
as condições da via, do trânsito e do
tempo.
É importante que o condutor saiba que
para aumentar a segurança no transporte
de blocos de rochas, o mesmo deve certi-
ficar-se que realizou a fixação da carga de
forma correta.
A fixação da carga deve sempre passar
pelo meio da carga, tendo os seguintes
cuidados:
Procedimento em caso de
emergêcia
Em caso de acidente onde envolva o
veículo que transporta Cargas Indivisíveis,
a responsável pela via precisa ser avisada
para que possa tomar tomada as provi-
dências de segurança, evitando novos 
acidentes.
A empresa responsável pelo transporte
tem até 24h para que faça a remoção da
carga do local.
A empresa responsável pelo transporte
deverá isolar o local imediatamente para
que possa iniciar a remoção da carga.
OBS.: A resolução 354/2010 CONTRAN
apresenta as formas de amarração de
carga.
Unidade 5
Classes e conceituação
Para que sejam classificadas cargas de
grandes dimensões, as toras precisam ter
uma medida superior a 2,50 m.
Os tubos são retilíneos, não planos e
constituem uma figura geométrica
simples.
As chapas metálicas são planas e de aço,
com largura superior a 500 milímetros.
Já as bobinas são as chapas metálicas
laminadas em tiras ou enroladas. Para
o transporte das bobinas em pé, as mes-
mas devem ser colocadas sobre o veículo 
om seus eixos na posição vertical. Para
que a amarração seja eficiente, as cintas
devem formar um X no seu eixo.
Dimensões usuais/permitidas
Por meio da resolução 01/2020 que regu-
lamenta o uso das rodovias, em seu artigo
15 descreve a seguinte situação:
 Art. 15. O pedido da concessão de AET 
ara conjunto transportador ou veículo
especial, cujo PBTC ou dimensões ultra-
passem qualquer dos limites abaixo
discriminados, deverá ser submetido a
consulta de viabilidade, das SRE/DNIT
e das empresas concessionárias, que
terão prazo de até três dias úteis para
a manifestação sobre a transitabilidade
ou não do transporte:
I - largura de 4,5m;
II - altura de 5,3m;
III - comprimento de 30m; ou
IV - PBTC de 100t.
 Assim como as dimensões da carga
devem ser informadas para que se
possa fazer o plano de deslocamento,
Quando forem transportadas deitadas,
as cintas ou cabos devem estar ente 10
e 20 centímetros da extremidade da
bobina.
 A carroçaria bobineira deverá ser forrada
com lençol de borracha, que tenha capa-
�����	��������
��������������������������������
cidade antideslizante.
A carroçaria também deve ter dispositivo
de segurança para travamento das bobi-
nas no cocho. Mesmo com esses disposi-
tivos todas as bobinas transportadas
devem obrigatoriamente estarem amar-
radas à carroçaria, podendo serem utiliza-
dos cabos de aço, ou cintas.
10
Comportamento preventivo
do condutor
informando qual o trajeto mais adequado
para aquela carga.
O condutor sempre precisa estar atento
às dimensões da carga, e atento as
condições da via.
O transporte de cargas excedentes impli-
ca em cuidados especiais em função do
tamanho e peso da carga.
Certificar-se de que todos os equipamen-
tos do veículo estão funcionando perfei-
tamente, e que irão responder quando
necessário. 
Os freios fundamentalmente precisam
estar em dia, e é de responsabilidade
do condutor alertar quando estiver na
hora de fazer a manutenção.
Conduzir de forma defensiva/preventiva
é o dever do condutor, bem como:
Procedimentos em casos de
emergência 
Como não constituem perigo ao meio
ambiente, as toras e tubos, devem ser
retiradas o mais rápido possível da via,
porém é compreensível que os envolvi-
dos no acidente ou demais pessoas não
consigam ajudar na remoção em função
de suas dimensões e peso.
Por este motivo, o condutor deve avisar
as autoridades de trânsito e a empresa,
a qual tem até 24h para que seja feita a
remoção da carga.
Durante este período o local deve ficar
isolado e sinalizado, para que não causem
novos acidentes.
11
Não ultrapassar limites de velocidade;
Estar atento a carga;
Fazer verificações periódicas;
Estar atendo as condições da via;
Estar atento as condições do tempo.
Unidade 6
Definição
Além da classificação de blocos, rochas
e tubos, o CONTRAN regulamenta tam-
bém outras cargas que devem ser obser-
vadas, sendo elas:
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���������
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�����������
�������
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Exemplos
Transporte de pequena embarcação:
Transporte de máquina agrícola:
Transporte de motor:
Por serem cargas de grandes dimensões
precisam se adequarem na legislação
para que possam ser transportadas de
forma segura. Levando em consideração
autorizações e tudo mais que for solicita-
do para o transporte.
 
12
Vagões;
Embarcações;
Máquinas;
Radares;
Motor de navio;
Torre eólica;
Torre de destilação;
Transformador;
Máquinas agrícolas;
Tanques;
Máquinas de mineração.
Comportamento preventivo
do condutor 
13
O condutor sempre precisa estar atento
às dimensões da carga, e atento as
condições da via.
O transporte de cargas excedentes impli-
ca em cuidados especiais em função do
tamanho e peso da carga.
Certificar-se de que todos os equipamen-
tos do veículo estão funcionando perfei-
tamente, e que irão responder quando
necessário. 
Os freios fundamentalmente precisam
estar em dia, e é de responsabilidade
do condutor alertar quando estiver na
hora de fazer a manutenção.
Conduzir de forma defensiva/preventiva
é o dever do condutor, bem como:
Não ultrapassar limites de velocidade;
Estar atento a carga;
Fazer verificações periódicas;
Estar atendo as condições da via;
Estar atento as condições do tempo.
Procedimentos em casos de
emergência 
Por serem cargas de grandes dimensões
e grande peso, os procedimentos em
caso de emergência é isolar o local e in-
formar as autoridades competentes.
É compreensível que os envolvidos no
acidente ou demais pessoas não consi-
gam prestar ajuda.
Lembre-se de:
Alertar e sinalizar o trânsito; 
Isolar o local;
Acionar autoridades competentes;
Informar a empresa responsável;
Repassar todas as informações perti-
nentes a autoridades e empresa.
Unidade 7
Importante 
Os riscos múltiplos que podem ser causa-
dos quando tratamos de acidentes de
cargas indivisíveis estão relacionados
desde consequências na via até efeitos
negativos ao meio ambiente.
Algumas cargasindivisíveis, como os
transformadores, possuem produtos
no seu interior que fazem parte da peça
e que, em situação de acidente, podem
gerar danos à vida, a pessoas e ao meio
ambiente.
Nunca sabemos como e que tipo de aci-
dente pode ocorrer, mas usando o exem-
plo do gerador, em situação de acidente
que ele venha a cair dentro de um córre-
go por exemplo poderá gerar danos
àquele local, gerandoresíduos que podem
ser maléficos para a vida do local.
Mesmo não sendo uma carga de produto
perigoso, o resíduo que se encontra no
interior da carga poderá gerar danos ao
meio ambiente, e a empresa responsável
pela carga será penalizada de acordo
com a Lei 9.605/98, podendo ficar impe-
dida de operar até que o agente causador
do dano ambiental seja totalmente elimi-
nado.
Por isso é importante estar atendo à rota
que será feita pelo veículo, sempre levan-
do em consideração, altura, largura, e
peso da carga, para que o trajeto seja o
�������
����
���
��������������������������������������
Procedimentos em caso de
emergência
mais apropriado possível, evitando assim
possíveis danos da via, do veículo, da
carga e do meio ambiente.
Os procedimentos de emergência devem
ser tomados o mais rápido possível, afim
de minimizar os danos.
Para que as emergências sejam evitadas,
é de suma importância que a carga seja
acomodada de forma que o peso seja
distribuído no(s) eixo(s) do conjunto
transportador, levando em consideração
a capacidade do veículo.
 Ocorrido o acidente é importante o isola-
mento imediato do local, e sinalização da
via nos dois sentidos, caso houver o fluxo
nos dois sentidos. Informar as autoridades
de trânsito e a empresa para que seja
providenciada a remoção da carga o mais
breve possível, Diminuindo assim os im-
pactos causados pelo acidente.
Comportamento preventivo
do condutor 
O condutor tem a grande responsabili-
dade de estar atento às condições da via,
para que possa fazer o trajeto de maneira
segura, tanto para ele como para a carga
e os demais que circulam pela via. 
Sabemos que a forma de conduzir o veí-
culo implica na segurança de todos, e 
uando temos cargas de grandes dimen-
sões, possíveis acidentes podem se tornar
ainda mais sérios.
Por isso é importante estar atento e fazer
o check list do veículo:
14
Verificar a validade da documentação
obrigatória;
 
O CONTRAN pela resolução 211/2006:
Para que possa obter a AET, precisa estar
dentro dos requisitos de básicos.
O CONTRAN determina via resolução
354/2010: O transporte de rochas orna-
mentais e chapas serradas.
O DNIT por meio da resolução 01/2021:
Determina as normas para a circulação
em rodovias federais.
Resolução 882/2021 do CONTRAN:
Resolve e estabelece requisitos mínimos
para circulação de veículos com dimen-
sões ou de carga superiores aos limites
estabelecidos.
Essas são algumas das legislação que
regulamentam o transporte para condu-
tores de transporte de carga indivisível e
outros objetivos de regulamentação
específica pelo CONTRAN.
Resoluções
Durante a viagem, fazer verificações
periódicas como por exemplo nos pneus
e freios, não exceder a velocidade indi-
cada para o transporte de cada carga,
verificar se o veículo possui irregulari-
dades que possam ter ocorrido durante
o trajeto. Estar atento a situações que
possam vir a acontecer com o veículo
e com a carga.
 
15
Legislação específica
A primeira legislação que necessita ser
observada é a do Código de Trânsito
Brasileiro que determina as normas de
trânsito através de leis, portarias e resolu-
ções que complementam o transporte
de cargas indivisíveis.
 O CONTRAN coloca limites de peso e
dimensões que devem ser levados em
consideração frente a circulação desses
veículos. Vejamos:
Largura: 2,60m;
Altura: 4,4m;
Comprimento e peso: dependem do
tipo de veículo, quantidade de eixos
e outros fatores.
As principais definições de comprimentos
são: 
Principais dimensões
14m: veículos não articulados;
18,6m: veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão-trator ou
semirreboque;
19,8m: veículos articulados com duas
unidades do tipo caminhão, ônibus 
ou reboque;
19,8m: veículos articulados com mais
de duas unidades.
Verificar se há vazamentos;
Conferir se o triangulo está no veículo; 
Verificar espelhos retrovisores;
Conferir a calibragem dos pneus;
Conferir a amarração da carga;
Estar atento a eficácia dos freios.
 
PRIMEIROS
SOCORROS
CONVÍVIO SOCIAL E RESPEITO
AO MEIO AMBIENTE
NOÇÕES DE
M
Ó
D
U
LO
 4
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SUMÁRIO
Conceito
Sinalização do local do acidente
Serviços de emergência
UNIDADE 1 - NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros
Números de emergência
Quando acionar o socorro
UNIDADE 2 - ACIONAMENTO DE RECURSOS
O que não fazer
Acidente com motociclista
Não ofereça nada para a vítima
Resumo
UNIDADE 4 - CUIDADOS COM A VÍTIMA
Introdução
Grupos sociais
Formação da sociedade
Relacionamento interpessoal
Gentileza
O indivíduo como cidadão
A responsabilidade criminal e civil do condutor e o CTB
UNIDADE 7 - O INDIVÍDUO, O GRUPO E A SOCIEDADE
UNIDADE 3 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DE VÍTIMA
DE ACIDENTE OU PASSAGEIRO COM MAL SÚBITO
O que é necessário saber
Batimentos cardíacos
UNIDADE 5 - REGULAMENTAÇÃO DO CONAMA SOBRE POLUIÇÃO
AMBIENTAL CAUSADA POR VEÍCULOS
Veículo como agente poluidor
PROCONVE
Emissão de gases
Emissão de partículas
Emissão sonora
UNIDADE 6 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO VEÍCULO PARA PRESERVAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
Informações gerais
4
16
16
17
17
17
17
18
8
8
9
11
12
12
12
13
13
13
14
14
15
6
6
7
10
10
Conceito
Causas
Consequências
UNIDADE 8 - POLUIÇÃO
UNIDADE 9 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
5
21
21
21
22
22
22
22
23
23
23
23
23
23
24
24
25
26
19
19
20
Combustível
Comburente
Calor
Reação em cadeia
CLASSE A
CLASSE B
CLASSE C
CLASSE D
CLASSE K
Formas de extinguir o fogo
Tipos de extintores
Escolha, manuseio e aplicação
Triângulo de fogo
Fontes de ignição
Classificação de incêndio
Tipos de aparelhos extintores
Agente extintores
Unidade 1
Conceito
Os motoristas de forma geral sempre
estão expostos a riscos de acidentes de
trânsito, por isso é importante conhecer
Noções Básicas de Primeiros Socorros.
Isso pode fazer com que você ajude
pessoas, torne o local do acidente mais
seguro e até mesmo salve vidas.
Antes de qualquer coisa, é importante
alertar: só inicie os primeiros socorros
se você estiver realmente preparado e
tenha o mínimo de conhecimento, pois
a prestação de socorro sem estar
preparado ou sem conhecimento pode
colocar você e os demais em risco ou
até mesmo piorar a situação do acidente.
Desta forma, sempre pense antes de agir,
nunca faça nada por impulso.
CONCEITO:
Primeiros socorros é o atendimento pres-
tado às vítimas de qualquer acidente
ou mal súbito, antes da chegada de
qualquer profissional qualificado da
área da saúde ou equipe especializada
em atendimento pré hospitalar.
São medidas iniciais tomadas a fim
de evitaro agravamento das lesões
e manter a vítima viva.
Sinalização do local do acidente
Os acidentes podem acontecer em
qualquer hora e qualquer local. Para
tanto, é preciso ter um esquema orga-
nizado na cabeça para saber como
proceder e executar os procedimentos
de forma correta e assertiva.
O que você deve fazer quando se deparar
com um acidente ou até mesmo quando
estiver envolvido nele?
Veremos a seguir as ações básicas,
pois até mesmo quem não consegue
ver pessoas feridas poderá ajudar de
alguma forma.
Em primeiro lugar você deve tornar o
local o mais seguro possível, assim evitará
que novos acidentes possam acontecer.
O seu veículo deve ser parado ou
estacionado em local seguro, evitando
que ele fique em local que possa
ocasionar outro acidente.
Sinalize o local do acidente imediata-
mente, usando para isso o pisca alerta
do seu veículo, o triângulo de segurança,
galhos de árvores ou qualquer outro
objeto que chame a atenção.
Pode-se também utilizar uma pessoa
que fique atenta na pista para indicar
estasituação.
 
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6
OBS: Jamais sinalize o local do acidente
com pedras ou fogo, pois isso poderá
tornar o local propício a novos acidentes.
A sinalização do local é um passo
bastante importante, por isso fique tento:
Não é só a sinalização que deve iniciar
bem antes do acidente. É necessário que
todo o trecho, do início da sinalização até
o local exato do acidente seja demarcado,
indicando quando houver desvio de
direção.
Se acaso isso não puder ser feito de
forma completa, faça o melhor que puder
enquanto aguarda as equipes de socorro
que deverão completar a sinalização e os
desvios.
Para entender melhor a distância da
sinalização, utilize como base a tabela
abaixo:
Obs.: A contagem dos passos é longa.
Serviços de emergência
Caso você não esteja seguro para tomar
nenhuma atitude em relação ao acidente,
chame o serviço de emergência.
Esta é uma atitude que todo condutor
deve tomar em relação aos acidentes,
principalmente os de trânsito quando
envolvem vítimas.
Não acenda isqueiro ou fósforo para
iluminar o local do acidente. Use os
faróis do seu carro, lanterna e a luz
interna do veículo acidentado se for
possível, até mesmo lanterna de
celular pode ajudar, mas nunca utilize
uma chama exposta;
As pessoas devem ficar na lateral da
pista, sempre de frente para o fluxo
dos veículos;
Agitando um tecido ou um objeto para
alertar os motoristas;
Nunca se posicione logo depois de
uma curva ou em outro local perigoso.
Você deve ficar visível para que todos
os motoristas identifiquem há tempo
a situação.
7
Vias locais
Avenidas
Fuxo rápido
Rodovias
40 passos 
60 passos 
80 passos 
100 passos 
80 passos
120 passos
160 passos
200 passos
Distância para
início da sinalização
em pisca seca
Tipo de via
Distância para
início da sinalização
sob chuva, neblina, etc.
Unidade 2
Bombeiros, polícia, ambulância,
concessionária da via e outros
O acionamento dos recursos especializa-
dos é importantíssimo, como vimos no
conteúdo de legislação. Segundo o CTB, 
e o Código Penal Brasileiro, não prestar
socorro, podendo fazê-lo, é considerado
crime.
O artigo 135 do Código Penal afirma que:
Art. 135. Deixar de prestar socorro à
vítima de acidente ou pessoa em perigo
eminente, podendo fazê-lo, é crime”. 
Seguindo a linha de não se enquadrar
em crime por omissão de socorro, você
deve ter algumas informações que serão
necessárias passar aos atendentes
quando estiver fazendo a ligação.
Mesmo com toda
a urgência de
atender ao
acidente, os
atendentes
do chamado
de socorro vão
fazer algumas perguntas a você, pois são
questões fundamentais para a prestação
de socorro mais eficiente.
Ao chamar o socorro, tente ter respostas
para as seguintes perguntas:
Números de emergência
Telefones a serem acionados:
Algumas rodovias que são pedagiadas
possuem as concessionárias que também
podem dispor de auxílios. 
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Tipo do acidente (carro, motocicleta,
colisão, atropelamento, etc.);
Gravidade aparente do acidente;
Nome da rua e número próximo;
Número aproximado de vítimas
envolvidas; 
Pessoas presas nas ferragens;
Vazamento de combustível ou produtos
químicos;
Ônibus ou caminhões envolvidos.
Bombeiro SAMU Defesa Civil
193 192 199
Polícia Militar Polícia Rodoviária Federal
190 191
8
podem contar com apoio da polícia
militar local.
Esses profissionais, ainda que sem os
equipamentos e materiais necessários
para o atendimento e transporte de uma
vítima, são as únicas opções nesses casos.
Polícia Rodoviária Federal - 191 
Todas as rodovias devem divulgar o
número do telefone a ser chamado
em caso de emergência.
Pode ser da Polícia Rodoviária Federal
ou Estadual, do serviço de uma conces-
sionária ou do próprio serviço público.
Os serviços das concessionárias não
possuem um número único de telefone,
podendo mudar de uma rodovia para
outra, por isso tenha sempre anotado
os números da sua localidade ou do
local onde você estará transitando.
Quando acionar o socorro
Além desses números de emergência,
é importante saber em que situação
devemos acioná-los. 
Resgate do Corpo de Bombeiros - 193
Deve-se acionar quando tiver vítimas
presas nas ferragens; qualquer perigo
identificado como fogo, fumaça, faíscas,
vazamento de substâncias, líquidos,
gases, combustíveis ou ainda locais
instáveis como ribanceiras, muros caídos,
valas, etc.;
Serviço de atendimento móvel de
urgência (SAMU) - 192
Deve ser acionado para qualquer tipo
de acidente, mal súbito em via pública
ou rodovia.
É realizado o atendimento de urgência
e emergência em qualquer lugar:
residências, locais de trabalho e vias
públicas. 
O SAMU foi idealizado para atender a
qualquer tipo de emergência relacionada
à saúde, incluindo acidentes de trânsito.
Pode ser acionado também para socorrer
pessoas que passam mal dentro dos
veículos.
O SAMU pode acionar o serviço de
resgate ou outros, se houver necessidade.
Polícia Militar - 190
Deve ser acionada sempre que ocorrer
uma emergência em locais sem serviços
próprios.
Acidentes em localidades que não
possuem um sistema de emergência
9
Unidade 3
O que é necessário saber
Batimentos cardíacos
Se você não possui conhecimento o
suficiente ou se não se sente preparado,
o acionamento dos números de emergia
são imprescindíveis.
Lembre-se que nenhum treinamento de
primeiros socorros dará a você precisão
suficiente e que nenhum treinamento
básico substitui o atendimento dos
profissionais socorristas. 
Todo o atendimento de primeiro
 socorros baseia-se nos seguintes passos:
Para sabermos sobre as condições da
vítima, é importante identificar seus
sinais vitais.
Para aferição de batimento cardíacos,
posicione o dedo médio e o indicador
sobre a carótida localizada no pescoço
da vítima, que fica entre a traqueia e o
músculo do pescoço.
Assim você pode verificar se a vítima
está ou não com o coração batendo.
Esse procedimento também poderá
ser feito no punho da vítima, caso
esteja mais acessível.
A frequência cardíaca ideal, em repouso,
de acordo com a idade é:
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Sinalização do local do acidente;
Evitar que haja mais vítimas, tornando
o local seguro;
Proteger a vítima;
Não agravar as lesões existentes
(primeiro trauma);
Não provocar outras lesões (segundo
trauma). 
Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm;
Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm;
Adulto sedentário: 70 a 80 bpm;
Adulto que faz atividade física e idosos:
50 a 60 bpm.
10
Unidade 4
O que não fazer
É de grande valia ressaltar que na
prestação de primeiros socorros você
deve ser ágil, pois fazer as coisas com
agilidade traz à vítima uma maior
chance de receber atendimento
profissional.
Porém ser ágil é diferente de ser
precipitado.
Muitas pessoas agem sem pensar e
acabam agravando a situação. Apesar das
boas intenções, muitos procedimentos,
se executados de uma forma errada
podem agravar a situação das vítimas
e trazerem danos ainda maiores.
Se o acidente não mostrar risco de
explosão, incêndio, contato dos aciden-
tados com produtos tóxicos ou perigo
do veículo cair em barrancos, a melhor
forma de proceder é aguardar o socorro
especializado e somente tentar acalmar
as vítimas.
A movimentação da vítima pode agravar
lesões inicialmente simples.
Exemplo: fraturas em pernas e braços,
ao serem movimentadas de modo
inadequado, podem levar ao rompimento
de ligamentos, nervos ou lesão de veias
e artérias (provocando hemorragia).
Não movimente a vítima, apenas cubra
o local ferido com o pano mais limpo que
tiver para que não fique exposto. 
Desta forma você não deixará a vítima
tão exposta, pois nestas situações as
pessoas se sentem expostas e vulneráveis. 
A movimentação da cabeça, pescoço ou
tronco de um acidentado com fratura de
ossos da coluna, pode afetar a medula
causando lesão neurológica irreversível.
Se tratando de um motociclista, apenas
abra a viseira para ajudar na respiração
e desafivele a cinta jugulara sua frente, deixe um espaço
para que o veículo que está efetuando
a ultrapassagem possa retornar a faixa
com o fluxo normal e com segurança.
Ao ser ultrapassado você deverá levar em
conta os seguintes pontos:
8
Resumo
Resumindo essas informações, para
uma ultrapassagem segura e correta,
você deve:
Levando em consideração essas
indicações, você irá realizar uma
manobra de ultrapassagem segura
e sem problemas.
O condutor que se preocupa com
a sua segurança no trânsito e dos
demais usuários sempre sinaliza a
suas intenções.
Quando se trata de ultrapassagens
antes de iniciar a manobra, é
fundamental que você sinalize a sua
intenção e perceba que os demais
condutores perceberam que você irá
iniciar a manobra. Esta sinalização
poderá ser feita com luz indicadora
de direção do veículo ou gesto
convencional de braço.
A direção defensiva tem o proposito de
tornar o trânsito mais seguro, desta forma
colocar em prática os ensinamentos da
direção defensiva é muito importante.
Em um local onde a via é de duplo
sentido de circulação e a via possui uma
sinalização com faixa dupla contínua,
temos a informação que é proibido
ultrapassar.
Você condutor deve atender esta
orientação. Assim como em aclives e
declives, curvas, passagens de nível,
pontes e viadutos. Também são proibidas
ultrapassagens em interseções e suas
proximidades, pois a visibilidade fica
prejudicada e o condutor poderá não
conseguir efetuar a manobra.
Antes de iniciar a ultrapassagem,
certificar-se que existe tempo e espaço
suficiente para executar a manobra;
Verificar se não vem veículos no sentido
contrário;
Se os veículos que estão na sua
retaguarda e na sua frente não estejam
efetuando uma ultrapassagem;.
Sinalizar a sua intenção de ultrapassar;
Assim que finalizar a ultrapassagem,
retornar para sua faixa de origem.
9
Unidade 3
Condições adversas
Condição adversa de luz
Todos os condutores(as) sabem o quanto
é importante que a via seja iluminada e
todas as luzes do veículo estejam
funcionando de maneira adequada.
Mas quando falamos de luz em excesso
ou pouca luz, estamos falando da
primeira condição adversa.
Quando temos luz em excesso, ela
pode causar o efeito denominado
de ofuscamento. Esta situação pode
fazer com que o motorista fique sem
enxergar temporariamente, chamada
de cegueira momentânea.
Em contrapartida, quando se tem
pouca ou nenhuma luz o efeito é
denominado de penumbra. Situação
a qual o condutor também tem
dificuldades para discriminar as
situações que se apresentam na via.
Como explicamos anteriormente,
acidente é todo evento não premeditado.
E nesta unidade iremos falar sobre o
acidente de difícil identificação de causa.
Mas para podermos abordar esse assunto,
é importante falar sobre as condições
adversas, pois essas condições favorecem
o acontecimento de acidentes.
O que são?
São todas aquelas condições
desfavoráveis ou inadequadas que
podem gerar situações acidentes
de trânsito.
A direção defensiva, apresenta seis
condições adversas que todo condutor
precisa conhecer e estar sempre atento
a elas:
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Condição Adversa de Luz;
Condição Adversa de Tempo;
Condição Adversa da Via;
Condição adversa do Veículo;
Condição Adversa de Condutor.
10
Condição adversa de tempo
Atos defensivos podem ser tomados para
que essa condição de luz possa melhorar
a sua direção. Sempre que estiver
seguindo outro veículo mantenha os 
faróis baixos ligado. Se o veículo que te
segue estiver causando ofuscamento,
facilite a ultrapassagem para que o efeito
seja sanado.
Quando falamos de tempo, não nos
referimos ao tempo cronológico, e sim
às condições climáticas.
Essa condição adversa está ligada ao
clima, os quais interferem diretamente
na condução do condutor, e na segurança
do trânsito. Dependendo da situação, a 
isibilidade fica diminuída, a aderência
dos pneus se torna precária, e
consequentemente, a segurança no
trânsito é prejudicada.
Vamos ver quais são as situações que se
encaixam nesta condição adversa:
Providências para diminuir o
ofuscamento
A luz é um fator de segurança, então para
que não se torne uma condição adversa,
ela não deve estar nem em falta e nem
em excesso.
A situação de ofuscamento geralmente
acontece pela luz solar, mas também
pode se dar através do farol altos dos 
veículos.
Já a penumbra acontece por conta da
transição do dia para noite, onde muitas
vias ficam desprovidas de luminosidade.
O condutor defensivo pode tomar as
seguintes providencias para diminuir
os efeitos do OFUSCAMENTO:
Piscar os faróis para alertar o outro
da luz alta; 
Reduzir a velocidade;
Olhar o mais próximo do seu carro;
Usar luz baixa e manter a visão fora 
o brilho; 
Não olhar diretamente para o meio
da pista, orientando-se pela faixa
da direita;
Não revidar a luz alta;
Olhar para a faixa da direita (bordo
da pista), para evitar a incidência
direta dos faróis contrários.
Neblina;
Vento;
Chuva;
Fumaça;
Poeira;
Granizo.
11
Os pneus ficam menos aderentes ao
pavimento, principalmente nas curvas.
O início da chuva torna a pista mais
escorregadia em função dos resíduos
que se acumulam na superfície. 
Poças de água se forma, causando a
hidroplanagem.
A chuva é uma das situações que fazem
com que o condutor precise estar atento
tanto na sua forma de conduzir como
nos demais veículos, pois esta condição
traz várias situações que precisam ser
observadas.
ATENÇÃO:
O veículo em velocidade excessiva que
se depara com uma camada de água,
poderá sofrer com a aquaplanagem/
hidroplanagem, que consiste na
 diminuição da aderência dos pneus
com o solo, perdendo assim, o contato
com a pista. Caso ocorra a aquaplanagem,
mantenha o volante onde estava quando
se iniciou a aquaplanagem e tire o pé do
acelerador, evitando usar o freio.
A visibilidade também poderá ficar
comprometida, dependendo do volume
de chuva. Mantenha sempre em dia os
limpadores de para-brisa, eles são 
fundamentais nesta condição adversa.
Em algumas vias, a
sinalização de
advertência
indica aos condutores
que o vento lateral
pode se fazer presente.
Caso você se depare com esta situação
proceda da seguinte maneira:
Abra os vidros e reduza a velocidade,
mantendo o volante firme.
Já se os ventos forem frontais, você
deverá reduzir a velocidade, segurando
com firmeza o volante, mantendo o
alinhamento do seu veículo.
Vento
Chuva
12
Quando temos essa condição, é a chuva
acompanhada de pedras de gelo. Nesta
situação, os condutores que mais são
afetados diretamente são os motociclistas,
pois as pedras de gelos o atingem com
mais facilidade.
Granizo
A fumaça e a poeira também são duas
situações que podem comprometer a
visão dos condutores quando atingem
a via.
A condição adversa de fumaça que, por
vezes, é proporcionada pela ação do
homem, pode causar sérios acidentes
por falta de visibilidade, assim como a
poeira. É recomendável que se você se
deparar com uma cortina de fumaça
ou poeira, olhar sempre para o chão e
nunca para cima, ou até mesmo se guiar
pela linha de bordo.
Fumaça/Poeira
Associado aos dias mais frios, essa
condição adversa que também ocorrem
com mais frequência em locais de serra,
é a neblina, cerração ou nevoeiro.
Nessas situações quando a neblina se
apresenta de forma mais intensa, a
visibilidade pode ser quase zero, então
é de grande importância tomar as
seguintes precauções:
Caso seja necessário parar o veículo,
procure um local seguro, como postos
de gasolina. Se não for possível, pare
no acostamento, sempre sinalizando 
de forma adequada com o triangulo.
Redobrar a atenção;
Reduzir a velocidade;
Manter o ritmo constante;
Acender os faróis baixos;
Ligar o limpador de para-brisa. 
Nevoeiro
13
Já com os condutores de veículos não
sofrem tanto, porém o que pode vir a
acontecer é a diminuição da visibilidade,
quebra de para-brisas e faróis dos veículos. 
Se as pedras de gelo forem muito
grandes e estiverem em grandes
quantidades é recomendável parar
em local protegido para evitar danos.
Comodo capacete.
Muito importante: mesmo as vítimas que
saem andando de um acidente, devem
aguardar socorro especializado para uma
melhor avaliação.
Lesões internas podem ter acometido
a vitima e, por estar com um pico de
adrenalina, ela pode não sentir dores
ou desconfortos.
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11
Além das orientações anteriores, é
comum que as vítimas peçam algo para
ingerir. Mesmo recebendo este pedido,
nunca dê nada para a vítima ingerir.
A vítima pode ter alteração da consciên-
cia e apresentar vômitos, engasgos e
até mesmo “aspirar” o líquido para os
pulmões, o que pode levar à asfixia.
Há casos também
em que as vítimas
necessitarão de
procedimentos
cirúrgicos, então
o estômago com
alimentos ou
líquidos poderá
ser um fator de
risco para a anestesia e
para a cirurgia num todo.
Acidente com motociclista Não ofereça nada para a vítima
Agora você conhece os números de
emergência que devem ser acionados
e as informações que devem ser
repassadas. 
Lembre-se de sinalizar o local do acidente
para evitar que haja mais vítimas. Proteja
a vítima e faça o possível para não agravar
ou provocar novas lesões.
 
Você só verificará as condições gerais da
vítima e seus sinais vitais quando o local
estiver seguro.
Desta forma, sempre que possível ajude,
porém nunca se coloque em risco.
Sinalização adequada do local e aciona-
mento de socorro especializado poderá
salvar vidas.
Resumo
Os motociclistas geralmente são os
mais prejudicados quando o assunto
é acidente de trânsito.
Por serem mais frágeis e não terem tanta
proteção, o acidente geralmente provoca
pânico e o capacete uma sensação de
asfixia ou até mesmo de claustrofobia. 
É comum que a própria vitima tente
retirar o seu capacete. Nesses casos
tranquilize-a ao máximo, abra sua viseira
e desafivele a cinta jugular para que a
vítima possa se sentir um pouco melhor.
Em dias de sol, fazer sombra sobre a
vítima também ameniza um pouco a
situação.
A movimentação do pescoço pode fazer
com a haja fraturas na coluna gerando
assim graves consequências, como por
exemplo a paraplégia.
Os socorristas possuem manobras espe-
cíficas para retirada do capacete. Por isso
é importante sempre chamar o socorro
especializado.
12
Unidade 5
Veículo como agente poluidor
PROCONVE
O Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) é o órgão que estabelece as
normas gerais para proteção do meio
ambiente. Existem normas que devem
ser seguidas e que preveem os níveis de
poluição lançados pelos veículos.
Os veículos precisam estar com a
manutenção e regulagem em dia para
que seja minimizado a quantidade de
poluentes que são lançados na atmosfera.
Emissão de gases
Os principais objetivos do PROCONVE
são:
E a partir do CONAMA foi instituído
o PROCONVE com o intuito de reduzir
a poluição ambiental.
Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores (PROCONVE)
envolve a conscientização a respeito da
poluição AMBIENTAL.
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Já temos uma tecnologia avançando
em relação aos combustíveis que movem
os veículos... E podemos chamá-los de
veículos verdes, que são aqueles que
possuem uma taxa de poluição quase
zero. Porém, enquanto esta não é uma
realidade para todos, até porque esses
veículos ainda são caros, devemos nós,
condutores, nos conscientizarmos e
fazermos a nossa parte.
Manter sempre o veículo com sua
manutenção em dia minimiza os efeitos
negativos que os veículos geram.
Reduzir os níveis de emissão de
poluentes por veículos automotores
visando o atendimento aos padrões
de qualidade do ar, especialmente
nos centros urbanos;
Promover o desenvolvimento tecno-
lógico nacional, tanto na engenharia
automobilística, como também em
métodos e equipamentos para ensaios
e medições da emissão de poluentes;
Criar programas de manutenção e
inspeçãopara veículos automotores
em uso;
Estabelecer condições de avaliação
dos resultados alcançados;
13
circulação de veículos que são agentes
poluidores e que estão fora dos limites
permitidos.
A qualidade de vida do ser humano
está diretamente ligada às condições
climáticas.
A qualidade do ar influencia diretamente
na saúde da humanidade. Estudos
apontam que as principais doenças
respiratórias causadas pela má qualidade
do ar são: asma, rinite, pneumonia,
doença pulmonar obstrutiva crônica
e câncer de pulmão.
Por serem quase que invisíveis aos olhos
humanos, muitas vezes não percebemos
que este é um problema sério e urgente
em nosso planeta.
A emissão de partículas lançadas a
todo momento na atmosfera prejudica
de forma direta a vida das pessoas.
Por esses e muitos outros motivos, a
fiscalização tem o objetivo de controlar
a emissão de fumaça e restringir a
Emissão de partículas
A resolução 624/2016 do CONTRAN,
no seu artigo primeiro apresenta o
seguinte texto:
Art. 1º. Fica proibida a utilização, em
veículos de qualquer espécie, de equipa-
mento que produza som audível pelo
lado externo, independentemente do
volume ou frequência, que perturbe
o sossego público, nas vias terrestres
abertas à circulação.
A poluição sonora também afeta a vida
das pessoas, trazendo perda auditiva,
zumbido, dor de cabeça, stress entre
outros problemas.
Para que se evite os efeitos negativos
da poluição sonora, é importante evitar
locais onde o som seja alto demais. 
Em situações como o ambiente de
trabalho ou em locais com muito ruídos e
 barulho extremo, use sempre protetores
auriculares.
Se estiver transitando com seu veículo
e sentir que tem muito barulho, feche
as janelas do carro. Isso ajudará na
diminuição dos ruídos externos e será
mais fácil evitar o estresse provocado
pelo barulho. 
Emissão sonora
Promover a conscientização da popula-
ção com relação à questão da poluição
do ar por veículos automotores;
 Promover a melhoria das característi-
cas técnicas dos combustíveis líquidos
postos à disposição da frota nacional
de veículos automotores, visando a
redução de emissões poluidoras à
atmosfera. Visando um futuro livre
de poluentes. 
14
Unidade 6
Informações gerais
Fazer uma manutenção efetiva, além de
garantir o bom funcionamento do seu
veículo, ajudará também na preservação
do meio ambiente.
O bom funcionamento do motor, além
de economizar combustível, irá diminuir
a emissão de gases poluentes, emissão
de fumaça e também da poluição sonora,
trazendo benefícios para o condutor e
para o planeta.
Além da manutenção preventiva, é
importante que o descarte das peças
e/ou fluídos tenham um destino correto,
pois o descarte feito de qualquer maneira
e em locais impróprios contribuiem para
poluição ambiental.
Alguns pontos a serem levados em
consideração:
Estar atento às manutenções periódicas
do seu veículo contribui para o não
agravamento da situação ambiental.
Precisamos que os condutores e toda
a população sejam conscientes dos
danos que causa ao meio ambiente,
principalmente pelos veículos, afim de
tornar nosso planeta um lugar melhor.
O veículo por si só é um agente poluidor
e não destinar seus resíduos para o
descarte correto prejudica ainda mais
o meio ambiente, por isso colabore.

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Manter o motor sempre regulado;
Seguir cuidadosamente o plano
de manutenção;
Manter a bateria regulada;
Verificar se o nível do olho do motor
está adequado;
Calibrar os pneus;
Não exceder o peso carregado no
veículo;
Trocar de marcha na rotação certa;
Evitar acelerações e frenagens bruscas.
15
Unidade 7
Introdução
Grupos sociais
Do ponto de vista das Ciências Sociais,
o indivíduo é parte formadora de uma
sociedade. Esta, por sua vez, é constituída
a partir do conjunto de todas as relações
sociais que os indivíduos mantêm entre
si.
Émile Durkheim (1858 – 1917) enfatiza
que a sociedade é anterior ao indivíduo
e impõe-se sobre ele, suas regras (fatos
sociais) são exteriores, coercitivas e gerais
e exercem controle sobre os indivíduos.
A participação do indivíduo na sociedadeestá ligada à função que ele desempenha
nela.
Para nos sentirmos parte de um deter-
minado grupo, buscamos características
que nos agradam e que estão de acordo
com as nossas crenças. Assim, sempre
procuramos nossos iguais para nos
relacionarmos e formar um grupo, 
formando então a sociedade.
De forma geral, a sociedade é formada
de vários pequenos grupos, onde formam
um todo.
As principais características dos grupos
sociais são:
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Pluralidade de indivíduos: precisa
haver mais de uma pessoa num grupo;
Interação social: os membros do grupo
interagem entre si;
Organização: precisa haver uma certa
ordem no grupo;
Objetividade e exterioridade: o grupo
está acima do indivíduo e a existência
de um indivíduo não depende de sua
participação no grupo;
Objetivo comum: há certos valores,
princípios e objetivos que unem os
membros do grupo.
Consciência grupal: pensamentos,
ideias e sentimentos são compartilha-
dos pelos membros do grupo;
Continuidade: as interações entre
os membros do grupo precisam ser
duradouras, como ocorre em famílias,
numa escola, numa instituição religiosa,
etc.
16
Formação da sociedade
Gentileza
Para determinar uma sociedade é preciso
que possam conviver de forma minima-
mente organizada.
Uma sociedade se caracteriza por
indivíduos sujeitos às mesmas autori-
dades políticas, seguindo as mesmas
leis e normas e sendo governadas por
entidades que zelam pelo bem estas
social deste grupo.
Assim temos caracterizada uma
sociedade: onde os indivíduos, em seus
gupos e subgrupos, se relacionam. 
Relacionamento interpessoal
Uma vez constituída a sociedade, temos 
os indivíduos que se relacionam. 
O relacionamento interpessoal se dá
através do envolvimento, seja ele
emocional ou não de duas ou mais
pessoas do mesmo círculo. As relações
para serem saudáveis não devem ser
abusivas. Devem ser relações onde
todos sejam respeitados levando em
consideração as diferenças existentes.
Não temos mais espaço para precon-
ceitos e nem mesmo discriminações. Ser
cidadão implica em ter direitos e acesso
a liberdade, e perante a lei somos todos
iguais. 
É preciso lembrar que nos relacionamos
o tempo inteiro, o ser humano historica-
mente vive em grupos, e quanto mais
saudável for esta convivência melhor.
No trânsito não é diferente.
Precisamos estar atentos a nossas
atitudes para darmos bons exemplos.
Deste modo tornamos o trânsito um
lugar melhor de convivência. 
Seja gentil, pois gentileza gera
gentileza e a vida se torna muito
mais fácil e leve!
O indivíduo como cidadão
Todos cidadão tem direito à educação,
emprego, saúde e lazer, tendo, então.
cidadania plena.
Com os direitos também vem os deveres
dos cidadãos, e por este motivo, ao
cometer algum ato ilícito na direção do
seu veículo, provocando danos a terceiros
ou ao patrimônio público, o motorista
estará sujeito a sofrer penas que estão
descritas no Código Civil e Penal.
Então condutor, quando você está na
direção de um veículo, lembre-se que
você não está apenas conduzindo uma
máquina, mas que também possui
responsabilidades sobre ela.
A sociedade em que vivemos impõe
regras que necessitam ser cumpridas
por todos. 
17
A responsabilidade criminal e
civil do condutor e o CTB
Resumo
Vejamos alguns exemplos que podem
fazer com que você possa responder
por crimes de trânsito, tendo penas que
podem variar de seis meses a quatro
anos de detenção:
Seja um cidadão que conhece seus
direitos e seus deveres e que cumpre-os.
Só assim vamos rumo a uma sociedade
mais igual para todos.
Lembre-se que viver em sociedade
requer ordem.
Agora você sabe como é constituída uma
sociedade e que é necessário a formação
de um grupo para que ela se consolide.
Os membros desse grupo procuram pelos
mesmos interesses.
É preciso que todas as diferenças sejam
respeitadas e que todos tenham acesso
ao básico para podermos viver de forma
digna.
O relacionamento interpessoal é formado
pela relação entre duas ou mais pessoas.
E no trânsito temos um relacionamento
indireto com os demais indivíduos. E, por
este motivo, se torna um espaço com
grandes diferenças de crenças, fazendo
assim, um local democrático, onde todos
tem direitos e deveres como na sociedade
em geral.
Viver em sociedade é algo complexo,
porém não é impossível. Existem aqueles
que de alguma forma tem dificuldades
para cumprir seus deveres, e assim se
tornam transgressores
da lei.
É preciso sim saber
quais são seus direitos
e deveres, e desta
forma cumprir com
suas obrigações,
mas principalmente
cobrar os seus direitos.
Deixar de prestar socorro imediato;
Dirigir com a habilitação suspensa
ou cassada;
Participar de rachas;
Dirigir sem ser habilitado;
Dirigir sob a influência do álcool
ou de drogas;
Entregar o veículo à pessoa não
habilitada.
18
Unidade 8
Conceito
Causas
Poluição é a degradação do meio ambi-
ente que ocorre por meio de alterações
químicas ou físicas, introduzidas pelo
homem de forma direta ou indireta.
Esse processo de degradação pode
desencadear prejuízos a todos os seres
vivos, à saúde humana, ao bem-estar
e também à economia.
O lançamento dessas substâncias ocorre
pela terra, água e ar, porém a poluição
também pode acontecer por meio
natural, como por exemplo erupções
vulcânicas que lançam diversas substân-
cias tóxicas no meio ambiente.
As causas podem ser as mais variadas,
porém sabemos que o excesso de gases
tóxicos lançados pelas indústrias, a quei-
ma dos combustíveis dos veículos e o
desmatamento são as principais causas
dos danos e desequilíbrios que estamos
vendo no meio ambiente. 
Esses desequilíbrios podem ser tanto de
ondem ambiental quanto física.
Algumas das causas dessa poluição são:
Hoje a poluição passou a ser um dos
principais problemas ambientas, junta-
mente com o desmatamento. As suas
consequências podem ser as mais seve-
ras para os seres humanos.
Um dos efeitos agravados no planeta
Terra pela ação do homem é o efeito
estufa, que é provocado pela emissão
de gases. 
A utilização de fertilizantes, queima de
combustíveis fósseis e desmatamento
agravam o efeito estufa, e desestabilizam
o equilíbrio do planeta, trazendo sérias
consequências perceptíveis para o ser
humano.
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Poluição do solo;
Garimpo ilegal; 
Poluição dos rios e mares;
Descarte de lixo de forma inadequada;
Uso excessivo de agrotóxicos;
Desmatamento das florestas;
Caça de animais;
Queima de combustíveis fósseis.
19
Consequências
As consequências da poluição trazem
principalmente efeitos negativos. Nós
seres humanos necessitamos de condi-
ções mínimas para podermos sobreviver-
mos, e esses efeitos negativos aparecem
tanto como em fenômenos climáticos,
como problemas aos seres humanos.
Uma dessas consequências será a falta
de alimentos em decorrência deste dese-
quilíbrio que já vem afetando o noss
 planeta.
Podemos elencar algumas dentre várias
consequências negativas que a poluição
já apresenta ao ser humano:
Diante da escassez generalizada de
recurso tão básico para sobrevivência
humana, espera-se que se intensifiquem
os conflitos violentos entre as nações, 
que competirão por comida para sua 
própria sobrevivência.
Podemos perceber que a poluição englo-
ba todos os setores da vida humana, e
seus efeitos são os piores possíveis, trazen-
do danos irreversíveis a vida humana.
É preciso que todos tenham consciência
deste problema mundial e afetará todos
os habitantes do planeta terra.
Fome; 
Seca prolongadas; 
Doenças;
Destruição do ecossistem;a
Ondas de calor extremo;
Tufões.
20
Unidade 9
Triângulo de fogo
O fogo pode ser definido como o resulta-
do de uma reação química. Um processo
de transformação química. A partir deste
processo temos o desprendimento de luz
e calor, resultantes desta reação química.
Para que esta reação química possa vir 
a acontecer, é necessário que existam
alguns elementos:
Fontes de ignição
Combustível
Para entendermos o papel de cada
elemento, precisamosentender cada
um deles separadamente.
COMBUSTÍVEL é todo material que
queima, podendo ser: SÓLIDO, LIQUIDO
ou GASOSO.
Quando temos materiais SÓLIDO falamos
de: tecido, madeira, papel, plástico, espu-
ma entre outros.
Os materiais GASOSOS, podem ser:
BUTANO, ETANO, PROPANO, SOLVENTE
entre outros.
E os matérias LIQUÍDOS temos alguns
exemplos que são considerados VOLÁTEIS
e NÃO VOLÁTEIS.
Líquidos voláteis são os que desprendem
gazes inflamáveis à temperatura ambien-
te, ou seja, não precisam de nenhum
aquecimento além da temperatura
ambiente para que esse gás possa se
desprender.
Os exemplos que podemos dar de
líquidos voláteis são: ÁLCOOL, ÉTER,
BENZINA. 
Os exemplos de líquidos não voláteis são:
ÓLEO DE COZINHA, GRAXA.
Esses quatro elementos combinados,
se transformam no tetraedro do fogo,
ou quadrado de fogo. Termo que substi-
tui o antigo termo triângulo do
fogo.
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�����������������������������������
Combustível;
Comburente (oxigênio); 
Calor;
Reação em cadeia.
21
O comburente é o OXIGÊNIO.
Como sabemos, a nossa atmosfera é
composta por oxigênio. Este é o elemento
ativador do fogo. É o oxigênio que dá vida
às chamas.
O ar atmosférico é composto 21% de
oxigênio, sendo que para que haja a
sustentação da combustão, são neces-
sários somente 16% de oxigênio.
Comburente
O calor é uma forma de energia. Essa
energia é o que faz com que o fogo se
propague, saindo de um princípio de
incêndio para um incêndio.
Para que isso aconteça é necessário, por
exemplo: uma faísca, uma chama ou ate
mesmo um super aquecimento de máqu-
inas ou aparelhos eletrodomésticos.
Calor
A reação em cadeia nada mais é do que
a combinação de CALOR, COMBURETE
E COMBUSTÍVEL.
Os combustíveis após iniciarem a queima 
necessitam de CALOR, COMBURENTE E
COMBUSTÍVEL suficiente para se mante-
rem acessos, formando assim uma
REAÇÃO EM CADEIA.
Em resumo a reação em cadeia é o pro-
duto de uma transformação gerando
outra transformação. 
Resumidamente as fontes de ignição
são: superfícies aquecidas, cigarros aces-
sos, chama de isqueiros, entre outros.
Reação em cadeia
22
No que tange o assunto de combate a
incêndio trabalhamos com classes de
incêndios, ou seja, elas são classificadas
conforme as características de seus
combustíveis.
O conhecimento das classes de incêndio
é que fazem com que se possa escolher
o agente extintor de forma mais eficiente.
Classificação de incêndio
CLASSE A
Caracteriza-se por fogo em materiais
sólidos;
Queimam em superfície e profundidade;
Após a queima deixam resíduos, brasas
e cinzas;
Esse tipo de incêndio é extinto princi-
palmente pelo método de resfriamento,
e as vezes por abafamento através de
jato pulverizado.
CLASSE B
Caracteriza-se por fogo em combustíveis 
íquidos inflamáveis;
Queimam em superfície;
Após a queima, não deixam resíduos;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo
método de abafamento.
CLASSE C
Caracteriza–se por fogo em materiais/
equipamentos energizados (geralmente
equipamentos elétricos);
A extinção só pode ser realizada com
agente extintor não-condutor de eletri-
cidade, nunca com extintores de água
ou espuma;
O primeiro passo num incêndio de classe
C, é desligar o quadro de força, pois assim
ele se tornará um incêndio de classe A ou
B.
23
Caracteriza-se por fogo em metais piro-
fóricos (alumínio, antimônio, magnésio,
etc.);
São difíceis de serem apagados;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo
método de abafamento;
Nunca utilizar extintores de água ou
espuma para extinção do fogo.
CLASSE K
Caracteriza-se por fogo em óleos e
gorduras vegetais;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo
método de agente extintor que é
composto por solução de acetato de
potássio;
Nunca jogue água para apagar essa
classe de incêndio.
Tipos de aparelhos extintores
Como vimos o fogo é divido por classes
e os agentes extintores também são.
E essa divisão acontece para podermos 
utilizar as formas mais eficientes quando
tratamos de combate a incêndio.
Conforme vimos anteriormente o fogo
é composto por três elementos (combus-
tível, comburente e calor) que quando
combinados geram uma reação em
cadeia, formando o tetraedro do fogo.
E para que haja a extinção deste fogo, é
necessário que seja retirado pelo menos
um desses elementos. Tento assim a
extinção do fogo. 
CLASSE D
Formas de extinguir o fogo
24
Extinção por retirada do MATERIAL
(isolamento) 
Essa forma pode ser feita de duas
maneiras: retirar o material que está
pegando fogo, ou retirada do que está
próximo ao fogo.
Extinção por retirada do COMBURENTE
(Abafamento)
Como vimos o oxigênio é necessário
para que possa completar os elementos
do fogo, e no método de abafamento,
é impedida e/ou diminuída a entrada 
e oxigênio com o combustível. Agentes extintores
Extinção por retirada do calor
(resfriamento)
O calor é um dos elementos que com-
põe o fogo, e o resfriamento é uma
técnica que consiste na diminuição
da temperatura e eliminação do calor. 
Até que não se observe mais geração
de gases ou vapores e se apague.
Extinção química
O método por extinção química ocorre
quando é quebrada a cadeia do fogo,
denominada reação em cadeia.
Os veículos que não se enquadram na
categoria de particulares, e fazem trans-
porte de pessoas ou de carga, devem 
conter no seu interior os extintores de
incêndio de Pó Químico Seco ou de Gás
carbônico, caso venha necessitar o uso
dos mesmos.
25
Os agentes extintores mais conhecidos
possuem em seu cilindro diferentes subs-
tâncias. Vejamos quais são e em que situa-
ções devem ser utilizados.
Tipos de extintores
Indicado para incêndios da classe A.
O método de extinção é por resfriamento
e/ou abafamento.
Pode ser aplicado da forma de jato com-
pacto, chuveiro ou neblina.
Quando utilizado em forma de jato ou
chuveiro, ele funciona com a técnica de
resfriamento. Quando utilizado na forma
de neblina, a ação acontece por abafa-
mento.
IMPORTANTE: NUNCA USE ÁGUA PARA
APAGAR O FOGO DAS CLASSES C e D.
E não utilize água em forma de jato
quando se tratar da classe B.
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA�:
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO
Indicado para incêndios da classe C, em
função de NÃO ser condutor de eletrici-
dade.
A forma de extinção do fogo é por aba-
famento.�
Indicado para combater incêndios da
classe B.
A forma de extinção é por abafamento,
podendo ser utilizado também para a
classe A e C.
EXTINTOR DE ESPUMA
Indicado para incêndios das classes A e B.
Age de forma primária por abafamento e
seguida por resfriamento.
OBS: Não pode ser utilizado para com-
bate na classe C, pois em sua composição
possui água e poderá conduzir energia
elétrica.
Manter a calma e evitar o pânico;
Retirar qualquer fonte que esteja
próxima do incêndio e que possa
potencializar a situação de incêndio;
Se possível desligar o motor do veículo;
Isolar a área se for possível;
Para se proteger do calor emanado
pelo fogo, sempre que possível, manter
as vestimentas e cabelos molhados;
Proteger a boca e o nariz com um pano.
26
Escolha, manuseio e aplicação
Todos os extintores possuem caracterís-
ticas bem específicas, e o seu uso e man-
useio deve ser feito de forma eficiente e
eficaz para que de fato possa combater 
o princípio de incêndio.
Todo extintor deve:
O veículo sempre deve estar equipado
com o extintor adequado, conforme o
tipo de transporte que irá fazer. Bem
como com a quantidade mínima neces-
sária para que possa fazer o combate do
principio de incêndio.
Em situações em que o princípio de
incêndio é identificado, o condutor do
veículo deve seguir as seguintes
instruções:
Conter lacre e pino de segurança;
Estar devidamente pressurizado;
Estar dentro do prazo devalidade;
Não ter avarias no casco;
Estar com selo do INMETRO;
Não estar com a mangueira ressecada.
Acionamento do Corpo de Bombeiros;
Usar extintores ou os meios disponíveis
para apagar o fogo;
OBS: Em situações onde o fogo envolve
algum tipo de produto perigoso, fique
de forma que o vento pegue nas suas
costas, e não diretamenteno seu rosto.�
Os extintores possuem as informações
em seus cilindros para que sejam segui-
das, porém não vai ser na hora de com-
bater o incêndio que você terá tempo
suficiente para poder ler essas instruções.
Recomenda-se que você sempre tenha
conhecimento da carga que está trans-
portando para saber qual o melhor
agente extintor, e aprenda previamente
a fazer o manuseio do cilindro, bem como
utilizar o agente extintor.
Lembre-se quando tratamos de combate
a incêndio, cada segundo é precioso!�
27
LEGISWEB, Resolução CONTRAN Nº 603. 2016. Disponível em:
. Acesso em: 25 mar. 2022.
LEGISWEB. Resolução CONTRAN Nº 735. 2018. Disponível em:
. Acesso em: 25 mar. 2022. 
MUNDO EDUCAÇÃO. Sociedade. Disponível em: 
Acesso em: 30 set. 2021.
GUIA DO TRC. Resolução nº 2264/81 DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DO DNER. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022.
CTBDigital. Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES, Art. 231. Disponível em:
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Diário Oficial da União. Resolução nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021.
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SJC Química, RS, 2020. 5 doenças causadas pela poluição do ar. Disponível em:
Acesso em: 29 set. 2021.
TUA SAÚDE, atualizado em 2021. Frequência cardíaca normal: batimento cardíaco
por idade. Disponível em: . 
Acesso em: 28 set. 2021.
REFERÊNCIAS
TRANSPORTE
DE CARGA
INDIVISÍVEL
CURSO
Edição 2022
https://ead.bludata.net/�
+55 (47) 2123-4000
contato@bludata.com.br�
BIOLOGIANET. Poluição. Disponível em: .
Acesso em: 25 fev. 2022.
INFOESCOLA. Poluição. Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2022. 
DNIT. Manual de estudos de tráfego. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2022.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Resolução nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021. Disponível
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GOV.BR. Concessão de AET pelo DNIT volta a normalidade e vira referência nacional.
2015. Disponível em: .
Acesso em: 28 mar. 2022. 
Lei nº 9.605 de 1998. Disponível em: 
Acesso em: 29 mar. 2022.
SIGNIFICADOS. Significado de indivíduo. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2021.
GUIA DO TRC. Resolução nº 11 de 2004. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022.
REFERÊNCIASvimos anteriormente, algumas
condições adversas não temos como
controlar, apenas prevenir e tentar
amenizar os seus efeitos.
A condição que iremos falar agora é de
inteira responsabilidade do condutor.
A condição adversa de veículo está
diretamente ligada aos cuidados que
o condutor tem com o seu veículo, como
manutenções preventivas e checagem
de alguns componentes fazem com que
o veículo sempre esteja em perfeito
estado para que se possa rodar sem
maiores preocupações.
Condição adversa de veículo
DICAS:
Na próxima condição adversa que iremos
estudar, muitos condutores já devem ter
passado por alguma situação a qual teve
algum prejuízo. 
Sabemos que as vias no Brasil possuem
inúmeros problemas e alguns deles bem
graves.
Na condição adversa de via podemos
listar as seguintes situações: 
Falta de sinalização e/ou acostamento;
Curvas mal projetadas ou mal
construídas;
Buracos, desníveis, barro, lama;
Trechos escorregadios, lombadas e
depressões;
Declives e aclives acentuados. 
Utilize a vida de forma a não intensificar
o perigo;
Ande sempre em velocidade compatível
com a via;
Nos declives acentuados, esteja sempre
com a marcha reduzida, nunca deixe o
veículo em ponto morto;
Esteja atento as sinalizações e redobre
a atenção;
Em caso de chuva extrema, evite passar
em locais alagados, abaixo da água é
possível existência de buracos.
Condição adversa de via
14
É importante dizer que devemos sempre
utilizar a via da forma mais segura
possível. Parte das rodovias do Brasil
possuem concessão, desta forma se
apresentam mais conservadas, mas ainda
sabemos que muitas localidades não
possuem esta conservação, fazendo com
que a condição adversa de via seja,
muitas vezes, ainda mais perigosa.
E quando nos referimos as condições
físico emocionais, podemos citar:
Deficiência visual, auditiva ou motora.
Não que as pessoas que possuam
deficiência física em certo grau não
possam conduzir um veículo, bem pelo
contrário, até porque hoje temos
grandes condições de adaptação dos
veículos para esses condutores. Porém,
 quando não utilizado de forma correta,
esse pode ser um fator determinante.
Algumas deficiências físicas não
impedem o indivíduo de dirigir, mas
o ato de conduzir é condicionado ao
uso dos acessórios obrigatórios, como
próteses corretivas, lentes ou adaptações
no veículo, conforme definido pela Junta
Médica do Detran.
É importante que você, condutor, sempre
esteja atento ao estado de conservação
dos pneus, óleo, palhetas, buzina, step,
calibragem e conferência de combustível
necessário para chegada do seu destino.
Essas são condições básicas para que
você possa rodar de maneira segura.
Lembrando que sempre deverá ser feita
a manutenção PREVENTIVA, pois ela é
mais barata e causará menos danos que
a manutenção CORRETIVA.
Condição adversa de condutor
Essa condição é, sem dúvida alguma, a
mais importante de todas as condições
adversas.
O condutor é o personagem mais
conflitante do sistema de trânsito, por
isso se apresentam algumas das
condições adversas mais comuns ao
condutor e que podem causar acidentes.
Se tratando de condições físicas,
podemos dizer que as principais são:
cansaço, sono, deficiência da visão,
deficiência na audição, pressa, sob
efeito de bebida alcoólica, drogas ou
uso de medicamentos, ingestão de
15
Um veículo mal conservado aumenta a
possibilidade de problemas e acidentes,
trazendo assim mais insegurança para
o trânsito.
alimentos pesados que acarretam
sonolência.
 
A partir das situações que geram as
condições adversas, podemos constatar
que os acidentes podem acontecer por
vários motivos e de diferentes maneiras.
Entretanto, as condições adversas são
fatores agravantes que por vezes podem
intensificar ou até mesmo causar o
acidente.
O conjunto de fatores que leva a
ocorrência do acidente podem ser os
mais diversos, e o condutor precisa ter
conhecimentos desses fatores.
As condições adversas facilitam o
acontecimento de acidentes fazendo
com que isso dificulte a identificação
do motivo do acidente. Uma vez que
ocorrido o acidente a cena do local
se modifica.
Todas as outras condições apresentadas
anteriormente, estão diretamente ligadas
à condição adversa de TRÂNSITO, pois a
fluidez do trânsito depende de uma série
de fatores: obras, pouca iluminação, falta
de sinalização, trânsito intenso de
veículos, acidentes, buracos, entre outros
fazem com que a fluidez do trânsito
diminua.
Desta forma, conhecer essas situações
e prevenir para que ela não aconteça,
ou que seja menos frequente a sua
incidência, faz com que o trânsito seja
mais dinâmico.
Conhecendo e sabendo que esses riscos
são reais e podem acontecer a qualquer
momento na via, sabemos que eles 
contribuem para acidentes. Acidentes
esses que muitas vezes parecem 
nexplicáveis, porém tais eventos podem
ter início em função de uma condição
adversa e pelo não olhar atento do seu
condutor.
A maioria dos acidentes
são causados por um
conjunto de fatores que
individualmente talvez
não levasse a ocorrência
do acidente, ou levaria a
ocorrência de um pequeno
acidente, mas quando
somado a outros fatores,
Condição adversa de trânsito
Seja um condutor defensivo
e preze pela vida!
16
potencializam as causas e as consequên-
cias, fazendo com que um acidente de
grandes proporções ocorra.
Normalmente esses fatores estão ligados
às condições adversas.
Unidade 4
Tipos de colisões
Colisão com o veículo da frente
A direção defensiva nos dá elementos
para que a frequência desses eventos
diminua, entretanto é fácil identificar
que a maioria das colisões acontece por
falha humana.
Geralmente este tipo de colisão ocorre,
pois o condutor anda muito colado com
o veículo que precede. A falta de atenção
ou distrações, como o uso de celular, faz
com que este tipo de colisão ocorra com
muito mais frequência.
Manter uma distância segura, a qual você
terá tempo e espeça hábil para reagir a
uma situação inesperada diminui a
frequência deste tipo de colisão.
Atenção nos cruzamentos, velocidade
compatível, atenção difusa, são exemplos
práticos e simples do que se deve ter
para evitar este tipo de acidente.
Nesta unidade iremos falar sobre as
colisões que podem a vir ocorrer no 
trânsito. Elas estão caracterizadas da
seguinte maneira:
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������������������
��
��������������������
Colisão com veículo da frente;
Colisão com veículo de trás;
Colisão em sentido contrário;
Colisão em ultrapassagens;
Colisão ao ser ultrapassado;
Colisão em curvas;
Colisão em cruzamento;
Colisão em marcha ré;
Colisão com veículo de pequeno
porte vs. veículo de grande porte;
Colisão com ciclistas;
Colisão com pedestres
Colisão com motociclistas;
Colisão com animais;
Colisão com elementos fixos;
Colisão misteriosa.
17
A colisão com veículo em sentido
contrário é uma das mais graves pois
somam-se as velocidades dos veículos,
tornando o impacto ainda mais violento.
Mesmo que se considerada uma
velocidade baixa, ao ser somada com
outro veículo, o estrago que pode ser
causado por esta colisão é muito grande.
Vejamos um exemplo prático:
Dois veículos que estão trafegando em
sentido contrário a 100 km/h se chocam
de frente.
Levando em consideração as duas
velocidades somadas, o resultado do 
ponto de impacto de 200km/h, será
somente sobre as velocidades, pois
temos que levar em conta a massa dos
veículos também. O que faz com que o
impacto seja ainda maior.
Fique atento, pois esse tipo de ocorrência,
costuma ser frequente em retas, curvas e
cruzamentos.
Respeite a sinalização e as condições da
via.
Indicar as suas intenções no trânsito,
evitar frenagens bruscas, manter as
luzes do veículo sempre em bom estado
de funcionamento, não dirigir colado
com os demais veículos, são condições
que favorecem a dirigibilidade e evitam
as colisões com o veículo de trás.
A imprudência e imperícia são os
principais causadores deste tipo de
colisão.
O condutor que se envolve neste tipo
de acidente na maioria das vezes age
de maneira imprudente, fazendo
ultrapassagens em locais proibidos
ou desrespeitando a sinalização. Outraforma se que consolida esse tipo de
acidente é a partir da imperícia do
condutor, não tem domínio do seu
veículo ou até mesmo não conhece
o veículo, associado a imprudência
temos condições gravíssimas de
acidentes frontais.
As principais causas deste tipo de colisão:
Colisão com o veículo de trás
Colisão com o veículo em
sentido contrário (frontal)
Ultrapassagens mal feitas;
Falta de perícia para fazer curva;
Conversões mal realizadas;
Falta de habilidade para sair de
situações críticas;
Reações inadequadas frente à condição
adversa.
18
Ceder a passagem reduzindo a velocidade
e deslocando-se para direita caso seja
necessário, são formas de evitar este tipo
de colisão.
Alguns fatores estão associados a este
tipo de colisão:
Esses são fatores que podem determinar
a saída do veículo da faixa de direção,
indo chocar-se com o que vem no sentido
contrário.
Nesta situação temos duas forças que
agem fazendo com que o veículo possa
ser jogado para dentro ou para fora da
curva. São as chamadas força centrífuga
ou força centrípeta.
Colisão nas curvas
No inicio deste módulo falamos sobre
ultrapassar e ser ultrapassado.
É de costume do condutor defensivo
que respeite as regras e preste atenção
as sinalizações e condições da via.
Sobretudo porque não estamos dirigindo
nossos veículos sozinhos nas rodovias e
um fato é que uma colisão em uma
ultrapassagem é resultado de uma
manobra mal sucedida, aliada ao excesso
de velocidade, tornando esta colisão
muito perigosa, pois o veículo está
ocupando a pista na contramão,
ocasionando assim a colisão frontal que
mencionamos anteriormente.
Colisão nas ultrapassagens
Este tipo de colisão acontece em
decorrência da falta de gentileza do
condutor. Muitos condutores não
facilitam para que outro condutor
possa fazer a ultrapassagem de
forma tranquila e segura, e acabam
gerando situações perigosas no trânsito. 
Colisão ao ser ultrapassado
Velocidade;
Tipo depavimento;
Ângulo da curva;
Condições do veículo e do condutor.
Existem trechos na via onde tanto a
sinalização horizontal como a vertical
indicam local proibido para
ultrapassagem. RESPEITE esta regra,
você poderá salvar vidas.
19
Todo condutor sabe, ou pelo menos
deveria saber, que a marcha ré, somente
é utilizada para efetuar pequenas
manobras. Portanto, em curtos espaços.
Colisões desta natureza acontecem em
função da não observação e falta de
atenção do condutor. Uma vez que se
entende que o veículo está em baixa
velocidade.
Pontos fixos como colunas são
obstáculos bastante frequentes para
esse tipo de colisão. Então, condutor(a),
fique atento(a) antes de iniciar a manobra
de marcha ré verifique as seguintes
situações:
Em algumas situações de colisões com
objetos fixos, é possível identificar que
o condutor estava sobre efeito de álcool
e outras substâncias, ou até mesmo com
fadiga extrema, levando a dormir no
volante.
Colisão em marcha ré
e objetos fixos
A força centrífuga tende a jogar o veículo
para fora da pista, já a centrípeta tende
a jogar o veículo para dentro da curva.
Ambas as forças fazem com que o
veículo venha a colidir com os objetos
que existam no percurso. 
Colisão nos cruzamentos
Dica:
Quando estiver circulando por uma
rotatória que não possua sinalização, a
preferencia é de quem está circulando
na rotatória.
Atenção ao sair de garagens;
Tome cuidado com crianças, animais e
objetos fixos;
Regule os retrovisores para diminuir ao
máximo os pontos cegos;
Nunca efetue a manobra de marcha ré
nos cruzamentos.
Prestar atenção na sinalização de
preferência e. principalmente respeita-la.
É uma característica do condutor que
dirige de forma defensiva.
É normal que alguns condutores fiquem
com dúvida quanto a preferencia de
passagem nos cruzamentos, porém, caso
essa dúvida surja, o bom senso e a
gentileza pode tomar espaço. Você
poderá ceder a vez para o outro condutor,
dando um sinal de luz ou até mesmo
gesticulando. Assim evitará esse tipo de
colisão.
Sempre observe a sinalização e a
preferência. Reduza a velocidade,
respeite a sinalização, os pedestres
e outros veículos.
20
Os ciclistas e os motociclistas são atores
do trânsito que se deslocam com mais
agilidade. Desta maneira é comum
escutar dos motoristas que o ciclista
apareceu do nada, que o motociclista
apareceu do lado e não viu. Por estes
motivos, é fundamental que você esteja
sempre atento aos retrovisores do seu
veículo.
Preste atenção nas ciclofaixas e sempre
que possível dê preferencia de passagem
a estes veículos.
É importante ressaltar que os veículos
maiores precisam preservar a segurança
dos menores.
Alguns pontos importantes a serem
levados em conta em relação à bicicletas
e motocicletas:
Colisão com motociclistas e
ciclistas
O sono e o uso de substâncias fazem com
que o condutor diminua a capacidade de
algumas funções fundamentais na
condução do seu veículo, levando a se
envolver em acidentes.
Colisão de veículos de pequeno
porte com veículos de grande
porte
Possibilidade de Imperícia de alguns
condutores;
Possibilidade de Imprudência ao
realizar manobras;
Menor capacidade de frenagem do
veículo;
Motocicletas em mau-estado de
conservação;
Desrespeito dos outros condutores com
o motociclista.
Por se tratar de um veículo de grande
porte já temos uma grande desvanta-
gem em relação aos veículos menores.
Acidentes desta natureza fazem com
que os veículos menores tenham mais
prejuízos tanto materiais como físicos.
Também é preciso levar em considera-
ção que os veículos de maior porte
transportam cargas que por si só podem
ser muito perigosas.
Para que você evite acidentes deste tipo,
mantenha distância dos veículos maiores
e fique atento ao fluxo de trânsito.
21
Independente do porte do animal é
preciso estar atento, pois se estiverem
sobre a via, e você condutor, não estiver
atento, poderá se deparar com um
acidente onde por vezes por gerar
apenas danos materiais quando se trata
de animais pequenos. Mas se for um
cavalo, por exemplo, esse evento pode se
tornar mais agressivo.
Lembrete:
O abandono de animais é crime, segundo
a Lei Federal nº 14.064/20.
A colisão misteriosa tem esta
nomenclatura pois as suas causas
são desconhecidas, pois o condutor
ou os ocupantes do veículo venham
a falecer em decorrência do acidente.
Também é possível que não se consiga
identificar de formar rápida o motivo do
acidente.
Colisão misteriosa
Todo condutor é pedestre, mas nem
todo pedestre é condutor.
Colisão com pedestres
Em muitas localidades ao longo da 
odovia é possível encontrar animais
soltos na pastagem. Esses animais
podem ficar por horas ali, podendo
eventualmente se soltarem e virem
a ocupar a via. Outra situação são
animais que são abandonados nas
rodovias e até mesmo os que habitam
a vegetação que corta a rodovia.
Colisão com animais
Com esta máxima, podemos dizer que
alguns acidentes com pedestres
acontecem por descuido ou até mesmo
por não se darem conta da dinâmica do
trânsito. Os condutores possuem uma
visão diferente do trânsito, e por este
motivo é que devem sempre estarem
atentos aos pedestres.
Locais de maior circulação de pessoas,
áreas hospitalares e escolares são locais
onde o potencial para esse tipo de
colisão aconteça com maior frequência.
Condutor, fique atento às sinalizações de
advertências e áreas residências onde é
possível encontrar crianças brincando
na rua. Pequenos cuidados são funda-
mentais para a boa dinâmica do trânsito.
22
Nesta unidade abordamos as situações
em que as colisões podem ocorrer, como
podemos nos comportar para que essas
colisões possam ser evitadas e quais os
tipos de colisões.
Para fazermos um apanhado geral e
nos prevenirmos sobre a ocorrência
desses acidentes, precisamos levar
em consideração os seguintes pontos:
Resumo
Por vezes, um mal súbito pode acometer
o condutor e leva-lo a colidir o veículo. Os
peritos que após analisarem a cinemática
do acidente podem ter pistas de como o
acidente veio a acontecer.
Transitar com velocidade compatível; 
Manter a atenção enquanto dirige;
Manter a distância segura;
O tipode via, a velocidade inadequada
ou manobra inadequada ao momento
também são causadores de acidentes;
Manter a atenção nas retas com o que
ocorre a cada momento no trânsito;
Observar nos cruzamentos a atenção
em face da visão restrita do condutor;
Ter domínio do seu veículo, dirigindo-o
com atenção e cuidados essenciais à
segurança de trânsito;
Redobrar a atenção em dias de chuva;
Sob neblina, usar os faróis de forma
correta.
Manter distância do veículo à frente;
Respeitar a sinalização (sempre!);
Ter cuidado nas ultrapassagens;
Fazer revisões periódicas; 
Compreender que o trânsito é um
ambiente de convívio de todos.
23
Unidade 5
Introdução
Cuidado com os integrantes
Cuidado com os animais
Certifique-se que o ciclista entendeu
a sua intenção de manobra através da
sua sinalização.
Ao se aproximar de um skatista, diminua
a velocidade e lembre-se que o skatista
se movimenta equilibrando-se em cima
de uma prancha e qualquer imprevisto
(buraco ou defeito na via) poderá levá-lo
ao chão ou projetá-lo sobre os veículos. 
Diminua a velocidade assim que avistar
um animal, ou em locais em que haja
sinalização informativa.
Fique atento ao passar por áreas de
fazendas ou locais com muita vegetação
nas margens das vias.
Em algumas situações buzinar poderá
piorar a situação, pois o animal poderá
se assustar e correr para o meio da pista. 
Reduzir a velocidade é o mais indicado. 
Colisões com ciclistas, pedestres,
animais e outros integrantes do trânsito
podem e acontecem.
É importante que o condutor defensivo
saiba que essas também são peças do
trânsito e em várias situações poderá se
deparar com esses integrantes.
A melhor regra para um bom o condutor
é ser cuidadoso, seja com pedestres,
ciclistas, skatistas ou carroceiros.
Prevenir é a melhor opção. 
Com relação a esses integrantes, sempre
fique atento ao abrir a porta.
Se for deixar um passageiro, deixe-o
desembarcar pelo lado da calçada.
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24
Seja cuidadoso e
atento, assim poderá
evitar muitas situações
desagradáveis. 
Anotações:
É importante que o condutor defensivo
saiba que os pedestres, ciclistas ou
carroceiros são usuários da via pública
que pode não ter conhecimento sobre
a legislação de trânsito e os perigos de
transitar sem observar determinadas
regras.
O condutor defensivo diminui a sua
velocidade ao se aproximar de pedestres
e de veículos não motorizados, a fim de
aumentar a segurança e evitar um
possível acidente.
Resumo
25
Unidade 6
Introdução
V E R
P E N S A R
A G I R
Tempos
Para tanto precisamos falar de: tempo de
reação, tempo de frenagem e tempo de
parada.
Tempo de reação
É o tempo gasto desde que o perigo é
visto até você tomar alguma decisão.
Tempo de frenagem
É o tempo gasto entre o acionamento
do freio até a parada total do veículo.
Tempo de parada
É o tempo gasto desde que se percebe
o perigo até a parada total do veículo.
Os mais recentes estudos sobre tempos
de reação de condutores nos dão conta
de que ninguém reage a uma situação
inesperada em menos de 1,8 segundos
durante o dia e em menos de 2,5
O trânsito é um local onde nos
deparamos com vários tipos de pessoas.
Todas elas com intenção de chegar ao
seu destino. E em algumas situações isso
acaba não sendo possível por diversos
fatores. Fatores esses que mencionamos
nas unidades anteriores.
Porém, o condutor que adota a direção
defensiva consegue aplicar três
condições para que os acidentes possam
ser evitados:
Ver e ser visto é um passo fundamental
para que os acidentes sejam evitados,
porém, para que o condutor possa ter
tempo o suficiente para ver, pensar e
agir frente a uma determinada situação,
é preciso que ele tenha tempo e espaço
suficiente para que possa conseguir
aplicar tudo isso na direção do seu
veículo. 
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26
segundos durante a noite (tempos
mínimos de reação), o que explica a
inevitabilidade de muitos dos acidentes
de trânsito. Este tempo de reação,
conhecido como tempo de P.I.E.V
(Percepção, Identificação, Emoção e
Vontade) pode chegar a até 5,1 seg.,
dependendo de diversos fatores tais
como cansaço, enfermidades, idade,
álcool e outras drogas, entre outros.
O tempo de reação de 0,75 segundos só
corresponde à realidade em uma situação
esperada e em condições externas
favoráveis, como por exemplo, a espera
pela mudança de cor de um semáforo.
Para tanto, é de suma importância que
o condutor aplique o método básico de
prevenção: VER, PENSAR e AGIR.
27
Unidade 7
planejamento, para que possa oferecer
um serviço de qualidade:
É sabido que o trânsito é um local onde
o estresse se faz presente. Entretanto
é importante que o motorista consiga
separar o estresse e consiga prestar um
serviço de qualidade.
A cordialidade faz parte do seu trabalho,
afinal lidar com pessoas é preciso ter
jogo de cintura e tratar todos com
igualdade.
Dicas para quando estiver exercendo
a sua atividade:
São estas e outras situações que tornam
seu trabalho de qualidade e fazem com
que seus passageiros possam ter uma
viagem mais segura e tranquila.
Estar sempre atento a dinâmica do
trânsito;
Tomar a distância do ciclista que está
passando pela via;
Reduzir a velocidade em localidades
onde existem pedestres;
Aguardar que os idosos que estejam
entrando no seu veículo cheguem
até o banco que irão sentar.É importante que todo condutor que irá
prestar um serviço especializado tenha
consciência da importância de seu
trabalho. E, ainda mais, que saiba que
todos os passageiros são de sua respon-
sabilidade. 
Chegar do ponto A ao ponto B não é
apenas guiar um veículo, mas sim que
temos uma grande responsabilidade. 
Os veículos especializados, por sua
característica própria, já são diferen-
ciados. São maiores, tem mais destaque,
precisam de mais espaço. Deste modo,
fazer um planejamento e se organizar
é bastante importante.
Algumas empresas já possuem os
planejamentos em suas rotinas. Mas
você como condutor que irá prestar
o serviço, também deverá ter seu próprio
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Cuidados para evitar acidentes
com veículos especializados
Condutor responsável
Evite conflitos no trânsito e com os
passageiros; 
28
Ser motorista especializado faz de
você um profissional que tem deveres
importantes. Você transporta pessoas
e tem responsabilidades sobre elas
enquanto estiverem dentro do seu
veículo.
Desta forma, ter comportamentos
adequados e que diminuam a proba-
bilidade de acidentes é a melhor
maneira de conduzir.
Trabalhar em bom estado físico e
mental, ser cordial, estar atento às
regras de circulação, não ser um
condutor agressivo no trânsito e
muito menos com os passageiros, 
fará de você um bom condutor.
Seu trabalho será reconhecido e você
poderá ser uma referencia e exemplo
de bom condutor para os demais.
Trate todos com igualdade e educação;
Seja educado e gentil;
Mantenha o controle emocional;
Mantenha uma velocidade segura
para todos;
Leve em consideração as regras da
direção defensiva, ela é importante
para todos;
Mantenha atenção na direção.
Esteja atento: o bom
condutor sempre irá
se destacar dos demais.
29
Unidade 8
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30
Conduzir o veículo após ingerir bebida
alcoólica, ou utilizando o celular, certeza
não são exemplos a serem replicados,
pois além de colocar a sua vida em risco
pode acabar interrompendo a vida de
terceiros.
E com pensamentos e comportamentos
seguros, esse tipo de ação não existe.
É importante ter sempre como
pensamento que temos um ponto de 
partida e um ponto de chegada, e as
nossas ações no decorrer do caminho
precisam ser sempre acertadas, com 
isso podemos chamar de direção perfeita.
indesejáveis no futuro, para si e para
o outro.
É a forma como você pensa a sua vida e
tem seus valores que poderá determinar
a sua tomada de decisão paraescolhas
melhores no trânsito.
Um bom exemplo para isso é aquele
condutor que após ingerir álcool conduz
seu veículo com o discurso de que depois
que beber dirige ainda melhor.
Os seres humanos se expressam não
somente por palavras. O comportamento
humano diz muito de uma pessoa.
Através do comportamento podemos
identificar seus valores, suas crenças
entre outras características da pessoa.
Muitos desses comportamentos
conseguimos perceber no trânsito, onde
indiretamente estamos nos relacionando
com pessoas.
Conseguimos perceber através desses
comportamentos que o trânsito se torna
um ambiente hostil quando o stress faz
parte da rotina do condutor. E mudar
comportamentos pode ser que seja uma
tarefa difícil, podem é fundamental que
todos tenham consciência que seu mal
comportamento influencia diretamente
na dinâmica do trânsito.
E é por isso que uma boa conduta esse
complexo sistema que é o trânsito em
um lugar melhor e mais harmonioso.
Comportamento seguro de um
condutor pode ser definido por meio da
capacidade de identificar e controla os
riscos da direção veicular no presente
para que isso resulte em redução da
probabilidade de consequências
Diferença que pode poupar
vidas
Comportamento seguro
Comportamento de risco
É importante realizar cada trajeto
dirigindo:
Sem causar acidentes (ter prudência
habilidade);
Sem abusar do veículo (não ultrapassar
os limites de carga, velocidade e tempo
de uso);
Sem atrasos (nunca tentar recuperar
no trânsito o tempo perdido);
Com cortesia (ser educado, solidário,
ter respeito e tolerância com as falhas
alheias). 
31
Resumidamente o comportamento
de risco remete exclusivamente ao fator
humano, isto é, somente quando o
condutor tiver ciência de que o seu
comportamento está diretamente ligado
a isto e saber que é necessário modificar
este comportamento que não é
adequado é que conseguiremos ver
as mudanças.
Resumo
O veículo, seja ele o tipo que for, é ope-
rado por um ser humano. Nesta linha, a
forma como a pessoa se expõe aos riscos,
seja ela consciente, inconsciente ou
circunstancialmente é a maneira mais
ineficiente de agir.
Inúmeras vezes são debatidas questões
sobre o que leva o condutor a violar uma
norma de segurança, mesmo sabendo
as consequências dessa atitude...
Obviamente, caso a segurança fizesse
parte de nossa natureza, irracionalmente,
ou melhor, por instinto, o ser humano,
na sua plena consciência e saúde mental,
jamais desrespeitaria algo que pudesse
causar lesões a si mesmo. Seria uma
resposta instintiva a essa contingência,
poupando assim a sua e demais vidas. 
Acidente não evitável
As distâncias que tomamos dos outros
veículos também nos trazem maior
segurança para completar o trajeto
sem problemas. Essa distância deve ser
suficiente para que seja possível parar
o veículo ou se for necessário executar
uma manobra repentina sem trazer
danos ou prejuízo a você e aos demais.
Durante os dias de chuva, à noite ou com
neblina essa distância de segurança deve
ser ainda maior.
Em pesquisas estatísticas feitas sobre
mortes no trânsito, temos o fator humano
como o maior principal causador de
acidentes. Desta forma o comportamento
de risco está aliado a esta condição, pois
está diretamente ligado ao fator humano.
Fator humano
Esses comportamentos inadequados
que são os maiores fatores causadores
de acidentes, os quais precisam ser
remodelados para que venha a
consciência do condutor que somente
ele poderá mudar esses números
indesejáveis.
Para tanto é importante que o condutor
tenha consciência de que se comporta-
mento é um fator importante para que
a redução de acidentes e danos
diminuam.
Unidade 9
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32
em seu melhor estado emocional para
conduzir um veículo, seja ele qual for,
não o faça. 
O condutor deverá usar o bom senso,
fazendo uma autoavaliação do seu
estado psicológico e mental, sempre
que não estiver em boas condições e,
com o estado psicológico alterado, não
dirigir é a melhor forma de se proteger.
A maior quantidade de acidentes está
relacionada ao comportamento humano.
Esses acidentes relacionados ao fator
humano podem ser caudados por
inúmeros fatores.
A ingestão de substancias psicoativas, o
uso de álcool, administrar medicamentos
que possam interferir nas faculdades
mentais e diminuir a percepção, o stress,
a falta de atenção.
Outras condições que estão diretamente
ligadas a esses fatores são: o estado
psicológico alterado. Quando o indivíduo
não se encontra em seu melhor estado
psíquico, isso pode alterar a forma como
ele conduz, trazendo danos e prejuízos
na condução do seu veículo. O estado
psicológico alterado poderá proporcionar
ao condutor: distração, agressividade,
raiva, irritação, problemas pessoais,
estresse entre outras situações.
Introdução
Condições para conduzir o
veículo
Os principais fatores que interferem no
estado físico do condutor são:
Em caso de cansaço, fadiga e sono, você
deve:
Estado físico do condutor
Uso de álcool;
Uso de drogas ou medicamentos;
Cansaço físico;
Fadiga;
Sonolência (causa de 10% acidentes).
Em percursos longos, fazer paradas
periódicas a cada 2 ou 3 horas para
relaxar e descansar o corpo e a mente;
Usar roupas confortáveis;
Alimentar-se corretamente, dando
preferência a comidas mais leves;
Usar calçado adequado;
É importante que o condutor tenha
consciência que caso ele não se encontre
33
Não existe uma formula mágica
para eliminar o álcool do organismo.
O metabolismo de cada indivíduo é
único, e comer chocolate, tomar banho
gelado, entre outras recomendações
são formulas ineficazes de eliminar
o álcool.
É importante ressaltar que o Código de
Trânsito Brasileiro, no seu artigo 165
menciona:
Dirigir sob influência de álcool, ou de
qualquer substância psicoativa que
determine dependência.
Punições:
Multa e suspensão da CNH.
Curso de Reciclagem.
Álcool e organismo
Artigo 165 do CTB
Já sabemos há muito tempo que não
combina a mistura de álcool e direção.
E os seus efeitos podem acabar sendo
os que ninguém deseja. Os efeitos
causados no organismo pelo álcool
podem ser:
Álcool e direção
Alteração do sistema nervoso do
condutor;
Diminuição dos reflexos, o raciocínio,
tornando as reações mais lentas;
Excesso de autoconfiança;
Reduz do campo de visão;
Altera a audição e o tato;
Diminuição da coordenação motora;
Perda da noção de velocidade e
distância.
Oxidação;
Transpiração;
Respiração. 
Não ingerir bebidas alcoólicas ou
“substâncias psicoativas”.
A única maneira do organismo eliminar
o álcool é: dormir e esperar o tempo
passar. Assim o organismo vai
metabolizando e consequentemente
expulsando as impurezas do organismo.
O álcool é processado pelo próprio
organismo e é eliminado por meio da:
34
Nesta unidade o assunto abordado foi a
interferência de ingestão de substancias
associada a condução do veículo.
Vimos que ao fazer uso de substancias
que alterem o estado físico/mental do
condutor, fazem com que a forma de
conduzir o veículo também ficará alte-
rada. É prudente que caso faça uso de
algum tipo de substancias, não conduza
nenhum tipo de veículo, para não colocar
a sua vida nem a dos demais em perigo.
Com a alteração das faculdades mentais,
a distração, agressividade, alterações
visuais entre outras, podem facilitar o
envolvimento em acidentes.
Por este motivo, jamais faça esse tipo
de combinação.
Resumo
M
Ó
D
U
LO
 2
LEGISLAÇÃO
DE TRÂNSITO
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
Introdução
Categorias de habilitação
Importante
UNIDADE 1 - CATEGORIA DE HABILITAÇÃO E RELAÇÃO COM OS VEÍCULOS
CONDUZIDOS
Documentação do condutor
Documentação do veículo
UNIDADE 2 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CONDUTOR E VEÍCULO
Regras gerais
Visibilidade da sinalização
Implantação de sinalização de regulamentação
Classificação dos sinais de trânsito
Princípios das sinalizações de trânsito
Ordem de prevalência da sinalização
Sinalizaçãovertical
Categoria A
Categoria B
Categoria C
Categoria D
Categoria E
De regulamentação
De advertência
De indicação
Linhas contínuas
Linhas tracejadas/seccionadas
Marcas
Linhas de divisão
Marcações
Marcas logitudinais específicas
Sinalização horizontal
Dispositivos auxiliares
Dispositivos luminosos
Dispositivos temporários
Sinalização semafórica
UNIDADE 3 - SINALIZAÇÃO VIÁRIA
4
7
7
7
7
8
8
8
8
9
9
10
11
12
12
12
13
13
14
14
15
16
16
16
17
17
17
18
19
20
20
21
24
24
25
Educativas
De serviços auxiliares
De atrativos turísticos
SUMÁRIOSinalização de obras
Gestos
Código de Trânsito Brasileiro
Infrações
Crimes de trânsito
Penalidades
UNIDADE 4 - INFRAÇÕES, CRIMES DE TRÂNSITO E PENALIDADES
Normas de circulação
Regras de ultrapassagem
Veículos sobre trilhos
Componentes do trânsito
Acesso ao lote lindeiro
Manobras de retorno
Utilização do farol
Pisca alerta
Utilização de buzina
Frenagem
Interseções
Uso de triângulo
Parada e estacionamento
Carga e descarga
Veículos de tração animal
Motociclistas
Ciclistas
Classificação das vias
Regulamentação de velocidade
Cinto de segurança
Classificação das infrações
Advertência por escrito
Multa
Agravamento de infração
Suspensão do direito de dirigir
Cassação da carteira nacional de habilitação e da permissão para dirigir
Curso de reciclagem
Indicação de intenção
Cuidado ao abrir a porta do veículo
Tipos de ciclomotores
UNIDADE 5 - REGRAS GERAIS DE ESTACIONAMENTO, PARADA, CONDUTA
E CIRCULAÇÃO
5
25
26
31
32
34
34
35
35
36
36
37
37
37
38
38
38
39
39
39
40
40
41
41
42
43
27
27
27
28
28
28
28
29
29
30
30
SUMÁRIO
Introdução
Conceitos
Acondicionamento (ancoragem e amarração da carga)
UNIDADE 6 - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
Introdução
Certificado de capacitação
Documentação e simbologia
Sinalização do veículo
UNIDADE 8 - DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
Exemplos
Centro de gravidade
Integridade da carga
Introdução
Segurança
Fatores de interrupção da viagem
Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo
UNIDADE 7 - RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O
TRANSPORTE
6
44
44
44
45
45
45
46
46
46
47
48
48
48
48
Definição
Funcionamento
Importância e obrigatoriedade do seu uso
UNIDADE 9 - REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE
VELOCIDADE E TEMPO
50
50
50
Regras
Tipificação, multas e medidas
UNIDADE 10 - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ESPECÍFICAS
51
51
Unidade 1
Introdução
Você poderá conduzir veículos auto-
motores e elétricos de duas ou três
rodas, com ou sem carro lateral. 
O objetivo da legislação de trânsito é
proporcionar instrumentos e condições
para que a circulação de bens e pessoas,
em todo o país, ocorra dentro dos
padrões de acessibilidade, segurança,
racionalidade, eficiência, fluidez e mobi-
lidade, condizentes e coerentes com
uma sociedade civilizada e desenvolvida,
como a nossa.
A legislação de trânsito constitui uma
série de condições para exercer a
atividade de condutor de veículo de
Transporte de Cargas Indivisíveis, as 
quais serão apresentadas a seguir.
Categorias de habilitação
Categoria A
Você poderá conduzir veículos
auto motores e elétricos de quatro rodas,
cujo peso bruto total não exceda a 3,5
toneladas e cuja lotação não seja superior
a oito lugares, sem contar o do motorista,
contemplando a combinação de unidade
acoplada, reboque, semirreboque ou
articulada, desde que atenda a lotação
e a capacidade de peso para a categoria.
Categoria B
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
é um requisito para o profissional da área
de transporte de cargas indivisíveis.
O documento é exigido em contratações
para empresas de diversos segmentos,
������������
���������������������
��
������������
�����������������������������������
como serviços de entrega em domicílio,
manobristas de hotéis, caminhoneiros,
motoristas aplicativos, transporte rodo-
viário transporte coletivo entre outros.
A CNH vem sendo exigida até mesmo
aos candidatos de funções administra-
tivas e comerciais.
Ao estar devidamente habilitado, um
leque de possibilidades profissionais
pode se abrir para você.
Para cada modalidade de serviço de
transporte existe uma categoria espe-
cífica de CNH, portanto, há diferentes
etapas para obter a habilitação em cada
categoria.
O art. 143, do Código de Trânsito Brasileiro
estabelece que os candidatos à CNH
podem se habilitar nas categorias de “A”
a “E”.
7
É permitido ao condutor habilitado nesta
categoria conduzir todos os veículos
automotores e elétricos utilizados em
transporte de carga, cujo peso bruto total
exceda a 3,5 toneladas e todos os veículos
abrangidos pela categoria “B”.
Categoria C
Você poderá conduzir veículos
automotores e elétricos utilizados no
transporte de passageiros, cuja lotação
exceda a oito lugares e todos os veículos
abrangidos nas categorias “B” e “C”.
Categoria D
O condutor habilitado nesta categoria
poderá conduzir a combinação de
veículos automotores e elétricos, em
que a unidade tratora se enquadre nas
categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade
acoplada - reboque, semirreboque, trailer
ou articulada tenha 6.000 kg ou mais de
peso bruto total, ou cuja lotação exceda
a 8 lugares.
Categoria E
Ao candidato considerado apto nas
categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, será
conferida a Permissão para Dirigir com
validade de um ano e, ao término dessa,
o condutor poderá solicitar a CNH.
A CNH “definitiva” será concedida aos
candidatos desde que tenha cumprido
o disposto no § 3o do art. 148 do CTB:
A Carteira Nacional de Habilitação será
conferida ao condutor no término de um
ano, desde que o mesmo não tenha
cometido nenhuma infração de natureza
grave ou gravíssima, ou seja reincidente
em infração média.
Importante
8
Unidade 2
Documentação do condutor
Os condutores de veículos automotores
devem, obrigatoriamente, portar a CNH,
em original, podendo ser ela na forma
física ou digital na ocasião que
conduzirem um veículo automotor.
A Resolução 884/2017 do Contran, desde
fevereiro de 2018, diz que o DETRAN
também podem emitir a CNH eletrônica.
“Art. 2º. Sempre que for obrigatória a
aprovação em curso especializado, o
condutor deverá portar sua comprovação
até que essa informação seja registrada
no RENACH, nos termos do § 4º do art. 27
da Resolução do CONTRAN nº 789, de 18
de junho de 2020."
Documentação do veículo
É obrigatório portar o CRLV (Certificado
de Registro e Licenciamento de Veículo),
pois ele comprova que o veículo está
licenciado para trafegar. Esse documento
deve estar no original.
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De acordo com a Lei 13.281/16, em vigor
desde novembro de 2016, em havendo
possibilidade o agente pode verificar a
situação do documento do veículo via
sistema.
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Unidade 3
Regras gerais
A implementação de publicidade ou
de quaisquer outdoors, luminosos,
legendas ou símbolos ao longo da
vias condiciona-se à prévia aprovação
do órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via (art. 83).
O órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via pode retirar
ou determinar a imediata retirada de
qualquer elemento que prejudique
a visibilidade da sinalização viária e
a segurança do trânsito, com ônus
para quem o tenha colocado (art. 84).
Sinalização é o conjunto de sinais de
trânsito e dispositivos de segurança
colocados na via pública com o objetivo
de garantir sua utilização adequada,
possibilitando melhor fluidez no trânsito
e maior segurança dos veículos e
pedestres que nela circulam.
Sempre que necessário, será colocada
ao longo da via, sinalização de trânsito
destinada a condutores e pedestres, de
acordo com as normas estabelecidas no
CTB e na legislação complementar
(art. 80).
Fica proibida a utilização de sinalização
que não esteja prevista no CTB e na
legislação complementar, exceto quando
autorizada pelo Contran, em caráter
experimental e por período previamente
determinado (art. 80, § 2º).
���������������������������� A sinalização deve ser implantada em
posição e condições que a tornem
perfeitamente visível e legível durante
o dia e a noite, em distância compatívelcom a segurança do trânsito, conforme
normas e especificações do Contran
(art. 80 § 1º).
Não deverão ser aplicadas as sanções
previstas no CTB por inobservância à
sinalização quando esta for insuficiente
ou incorreta (art. 90).
O órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via é responsável
pela implantação da sinalização,
respondendo pela sua falta, insuficiência
ou incorreta colocação (art. 90, § 1º).
10
Visibilidade da sinalização Em relação as vias pavimentadas,
nenhuma delas poderá ser entregue
após sua construção, ou reaberta ao
trânsito após a realização de obras,
enquanto não estiver devidamente
sinalizada tanto na forma vertical como
de forma horizontal, afim de garantir
ss condições adequadas de segurança
na circulação, conforme o art. 88 do CTB.
É importante que o condutor esteja
atento aos locais da via onde existam
obras, nesses trechos deverão ser
afixadas sinalizações específicas e
adequadas, como cones alaranjados,
tapumes, etc, conforme art. 88, parágrafo
único. 
O artigo 81 do CTB prevê:
Nas vias públicas e nos imóveis é
proibido colocar luzes, publicidade,
inscrições, vegetação e mobiliário
que possam gerar confusão, interferir
na visibilidade da sinalização e compro-
meter a segurança do trânsito. Da
mesma forma, é proibido afixar sobre
a sinalização de trânsito e respectivos
suportes, ou junto a ambos, qualque
 tipo de publicidade, inscrições, legendas
e símbolos que não se relacionem com
a mensagem da sinalização.
Para as sinalizações de postos de
combustíveis, oficinas, estacionamento,
garagens de uso coletivo, estes deverão
ter suas entradas e saídas devidamente
sinalizadas, para que possa ser identifi-
cada de forma que o condutor possa ter
tempo de tomar as ações necessárias em
tempo hábil. De acordo com o disposto
na Resolução Contran nº 38 de 21 de maio
de 1998 e demais atualizações pertinentes.
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Classificação dos sinais
de trânsito
Sinais de trânsito são elementos de
sinalização viária que se utilizam de
placas, marcas viárias, equipamentos
de controle luminosos, dispositivos
auxiliares, apitos e gestos, destinados
exclusivamente a ordenar ou dirigir o
trânsito dos veículos e pedestres.
Os sinais de trânsito, de acordo com
sua função:
Princípios das sinalizações
de trânsito
Para que se faça valer de forma completa
quanto a aplicação das sanções previstas
no CTB, a sinalização deve respeitar os
seguintes princípios:
Nas vias internas pertencentes a
condomínios constituídos por unidades
autônomas, a sinalização de regulamen-
tação da via será implantada e mantida
às expensas do condomínio, após
aprovação dos projetos pelo órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via
(art. 51). 
A implantação de sinalização de regula-
mentação pelo órgão ou entidade
competente com circunscrição sobre
a via, definindo, entre outros, sentido
de direção, tipo de estacionamento,
horários e dias.
De acordo com os artigos 21 e 24 do
CTB, compete aos órgãos e entidades
executivos de trânsito dos municípios e
rodoviários, no âmbito de sua circunscri-
ção, implantar, manter e operar o sistema
de sinalização, os dispositivos e os equi-
pamentos de controle viário (art. 21 e 24).
Implantação de sinalização
de regulamentação 
Verticiais, como placas;
Horizontais, como linhas e inscrições
no pavimento);
Dispositivos de sinalização auxiliar,
como cones, tambores, balizador móvel,
etc.;
Luminosos, como semáforos e painéis;
Sonoros, como apito e buzina;
Gestos do agente de trânsito e do
condutor. 
Legalidade - Código de Trânsito
Brasileiro e legislação complementar;
Suficiência - de fácil percepção do
que realmente é importante, com
quantidade de sinalização compatível
com a necessidade;
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No projeto e na implantação da
sinalização de trânsito, deve-se ter
como princípio básico as condições
de percepção dos usuários da via,
garantindo a real eficácia dos sinais. 
Ordem de prevalência da
sinalização
Sinalização vertical
Em relação às sinalizações existentes
no trânsito, elas possuem uma ordem
de prevalência que o condutor deve
respeitar.
Ordem de prevalência da sinalização
conforme o art. 89 do CTB:
É um subsistema da sinalização viária
cujo meio de comunicação está fixado
na via na posição vertical, normalmente
em placa, fixado ao lado ou suspenso
sobre a pista, transmitindo mensagens
de caráter permanente e, eventualmente,
variáveis, através de legendas e/ou
símbolos pré-reconhecidos e legalmente
instituídos.
 
As ordens do agente de trânsito
prevalecem sobre as normas de
circulação e outros sinais;
As indicações do semáforo prevalecem
sobre os demais sinais;
As indicações dos sinais prevalecem
sobre as demais normas de trânsito.
Padronização - seguir um padrão
legalmente estabelecido na legislação
atual, e situações iguais devem ser
sinalizados com os mesmos critérios;
Clareza - transmitir mensagens
objetivas de fácil compreensão;
Precisão e Confiabilidade - ser precisa
em sua mensagem, não deixando
dúvidas ou com informação dúbia
ao condutor, além disso precisa ser
confiável, corresponder a situação
existente;
Visibilidade e legibilidade - precisa
estar posta em local em que o condutor
tenha a distância necessária para que
consiga ler e tomar a decisão acertada
sem que se prejudique ou prejudique
a terceiros, e ainda o bom andamento
do fluxo de trânsito;
Manutenção e Conservação - estar
permanentemente limpa, conservada,
fixada e visível.
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De regulamentação
Tem por finalidade informar aos usuários
as condições, proibições, obrigações ou
restrições no uso das vias.
Suas mensagens são imperativas e o
desrespeito a elas constitui infração.
A Resolução Contran nº 180/2005 que
aprovou o volume I do Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito, estabelece
as características dos sinais de
regulamentação e o significado,
princípios de utilização, posicionamento
na via e tipificação de cada um dos
sinais.
É indicado sempre acompanhar as
versões atualizadas do Manual Brasileiro
de Sinalização de trânsito, por meio do
site www.denatran.gov.br.
De advertência
Tem por finalidade alertar os usuários
da via para condições potencialmente
perigosas ou obstáculos, indicando sua
natureza.
Placas são fixadas ao lado ou suspensos
sobre a pista, transmitindo mensagens
de caráter permanente e, eventualmente,
variáveis, mediante símbolo ou legendas
pré-reconhecidas e legalmente instituí-
das como sinais de trânsito.
A sinalização vertical tem a finalidade de
fornecer informações que permitam aos
usuários das vias adotar comportamentos
adequados, de modo a aumentar a
segurança, ordenar os fluxos de tráfego
e orientar os usuários da via.
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Em determinadas situações, quando não
for possível utilizar os sinais convencio-
nais, pode ser empregada sinalização
especial de advertência.
Tem por finalidade identificar as vias
e os locais de interesse, bem como
orientar condutores de veículos quanto
aos percursos, os destinos, as distâncias,
os serviços auxiliares e a educação do
usuário. Suas mensagens possuem
caráter informativo ou educativo.
As placas de indicação estão divididas
em:
- Placas de identificação;
- Placas de orientação de destino;
- Placas educativas;
- Placas de serviços auxiliares;
- Placas de atrativos turísticos.
Veja alguns exemplos:
De indicação
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Placas de identificação de rodovias e
estradas;
Placas de identificação de municípios;
Placas de identificação de regiões de
interesse de tráfego e logradouros;
Placas de identificação nominal de
pontes, viadutos, túneis e passarelas;
Placas de identificação quilométrica;
Placas de identificação de limite de
municípios/divisa de estados/fronteira/
perímetro urbano;
Placas de pedágio.
Posicionam o condutor ao longo do seu
deslocamento, com relação a distâncias,
locais e destinos. São elas:
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Sinalização horizontal
Um dos subsistemas da sinalização
viária que é aplicado a partir de linhas,
marcações, símbolos e legendas,
pintados ou apostos sobre o pavimento
das vias.
A orientação de destino mostra ao
condutor a direção que o mesmo deve
seguirpara atingir determinados lugares,
orientando seu percurso e/ou distâncias.
Podem ser elas placas: indicativas de
sentido, de distância e diagramadas.
Sua principal função é educar o usuário
da via quanto ao comportamento
adequado e seguro no trânsito. Podem
conter mensagens que reforcem normas
gerais de circulação e conduta. 
Indicam aos usuários da via os locais
onde podem dispor dos serviços
indicados, orientando sua direção ou
identificando estes serviços.
Indicam aos usuários da via os locais
onde os mesmos podem dispor dos
atrativos turísticos existentes, orientando
sobre sua direção ou identificando estes
pontos de interesse.
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PLACAS DE DESTINO
PLACAS EDUCATIVAS
PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
PLACAS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS
Ainda dentro deste sistema de sinalização
horizontal, existe o padrão das linhas,
podendo elas serem chamadas de linhas 
contínuas, tracejadas ou seccionada e
também os símbolos e legendas.
Linhas contínuas
São linhas sem interrupção no trecho da
via onde estão demarcando; podem estar
longitudinalmente ou transversalmente
apostas à via.
Linhas tracejadas/seccionadas
São linhas interrompidas com espaça-
mentos respectivamente de extensão
igual ou maior que o traço.
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Sua função é organizar o fluxo de
veículos e pedestres; controlar e orientar
os deslocamentos em situações com
problemas de geometria, topografia
ou frente a obstáculos; complementar
os sinais verticais de regulamentação,
advertência ou indicação. Em casos
específicos, tem poder de
regulamentação.
Já os símbolos e legendas são
informações escritas ou desenhadas
no pavimento, indicando uma situação
ou complementando sinalização vertical
existente.
Afim de organização, as linhas também
possuem cores que representam
informações as quais o condutor precisa
estar atento e conhecer o seu significado,
pois cada uma das cores possui uma
finalidade diferente.
As cores da sinalização vertical são
divididas entre:
Marcas
Além da divisão das suas cores e suas
características, a sinalização horizontal
ainda possui uma outra classificação,
que é denominada como:
- Marcas longitudinais;
- Marcas transversais;
- Marcas de canalização;
- Marcas de delimitação e controle
de estacionamento e/ou parada;
- Inscrições no pavimento.
As marcas longitudinais tem como
característica separar e ordenar as
correntes de tráfego.
Amarela - utilizada na regulação de
fluxos de sentidos opostos, na delimi-
tação de espaços proibidos para
estacionamento e/ou parada e na
marcação de obstáculos;
Vermelha - utilizada para proporcionar
contraste, quando necessário, entre
a marca viária e o pavimento das
ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte
interna destas, associada à linha de
bordo branca ou de linha de divisão
de fluxo de mesmo sentido e nos
símbolos de hospitais e farmácias.
Branca - utilizada na regulação de
fluxos de mesmo sentido, na delimi-
tação de trechos de vias, destinados
ao estacionamento regulamentado
de veículos em condições especiais,
na marcação de faixas de travessias
de pedestres, símbolos e legendas.
Preta - utilizada para proporcionar
contraste entre o pavimento e a
pintura.
Azul - utilizada nas pinturas de
símbolos de pessoas portadoras de
deficiência física, em áreas especiais
de estacionamento ou de parada
para embarque e desembarque.
18
Definindo a parte da pista destinada
normalmente à circulação de veículos,
a sua divisão em faixas, a separação de
fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de
um tipo de veículo, reversíveis, além de
estabelecer as regras de ultrapassagem
e transposição.
As marcas longitudinais possuem
funções específicas. De acordo com
essas funções específicas, elas se
subdividem em:
Linhas de divisão
a ultrapassagem e os deslocamentos
laterais, exceto para acesso à imóvel
lindeiro;
Linha de divisão de fluxo no mesmo
sentido - separam os movimentos
veiculares de mesmo sentido e
regulamentam a ultrapassagem
e a transposição;
Linha de divisão de fluxo oposto -
separam os movimentos veiculares de
sentidos contrários e regulamentam
Linha de continuidade - proporciona
continuidade a outras marcações
longitudinais, quando há quebra no
seu alinhamento visual;
Linha de retenção - indica ao condutor
o local limite em que deve parar o
veículo;
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A partir da resolução do CONTRAN n.
236/2007, ele também considera as
marcas longitudinais específicas que
se apresentam da seguinte maneira:
Marcações
Linha de estímulo à redução de
velocidade - conjunto de linhas
paralelas que, pelo efeito visual,
induzem o condutor a reduzir a
velocidade do veículo;
Linha de bordo - delimita a parte
da pista destinada ao deslocamento
de veículos.
Marcação de faixa exclusiva (MFE);
Marcação de faixa preferencial (MFP);
Marcação de faixa reversível no
contra-fluxo (MFR);
Marcação de ciclofaixa ao longo da
via (MCI). 
Marcação de faixa preferencial (MFP);
Marcação de faixa reversível no
contra-fluxo (MFR);
Marcação de ciclofaixa ao longo da
via (MCI).
Marcas de delimitação e controle de
estacionamento e/ou parada delimitam
e propiciam melhor controle das áreas
onde é proibido ou regulamentado o
estacionamento e a parada de veículos,
quando associadas à sinalização vertical
de regulamentação.
Em casos específicos, tem poder de
regulamentação.
Marcas longitudinais específicas
Linha de “dê a preferência” indica ao
condutor o local limite em que deve
parar o veículo, quando necessário,
em locais sinalizados com a placa R-2.
Faixas de travessia de pedestres
regulamentam o local de travessia
de pedestres.
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Marcação de área de conflito assinala
aos condutores a área da pista em
que não devem parar e estacionar os
veículos, prejudicando a circulação.
Marcação de área de cruzamento
com faixa exclusiva indica ao condutor
a existência de faixa(s) exclusiva(s).
Marcas de canalização orientam os
fluxos de tráfego em uma via, direcio-
nando a circulação de veículos.
Regulamentam as áreas de pavimento
não utilizáveis. Devem ser na cor branca
quando direcionam fluxos de mesmo
sentido e na proteção de estacionamento.
E na cor amarela quando direcionam
fluxos de sentidos opostos. 
Marcas delimitadoras de parada de
veículos específicos elimita a extensão
da pista destinada à operação exclusiva
de parada. Deve sempre estar associada
ao sinal de regulamentação correspon-
dente. É opcional o uso destas sinaliza-
ções quando utilizadas junto ao marco
do ponto de parada de transporte coletivo.
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Marca delimitadora de estacionamento
regulamento delimita o trecho de pista
no qual é permitido o estacionamento
estabelecido pelas normas gerais de
circulação e conduta ou pelo sinal R-6b.
As inscrições no pavimento ainda 
odem ser feitas através de setas,
símbolose legendas, pois estes sinais
podem melhorar a percepção do
condutor e direciona-lo de forma
eficiente e adequada em tempo hábil. 
De acordo com as suas funções, os
dispositivos auxilires podem ser
agrupados em diferentes categorias:
São elementos utilizados para melhorar
a percepção do condutor quanto aos
limites do espaço destinado ao
rolamento e a sua separação em faixas
de circulação. São colocados em série no
pavimento ou em suportes, reforçando
marcas viárias, ou ao longo das áreas
adjacentes a elas.
Podem ser mono ou bidirecionais em
função de possuírem uma ou duas
unidades refletivas.
O tipo e a(s) cor(es) das faces refletivas
são definidos em função dos sentidos
de circulação na via considerando como
referencial um dos sentidos de circulação,
ou seja, a face voltada para este sentido.
De acordo com a resolução do Contran
nº 336, de 24 de novembro de 2009, ficou
proibida a utilização de tachas e tachões,
aplicados transversalmente à via pública,
como redutor de velocidade ou ondula-
ção transversal.
Dispositivo delimitador
Na sinalização feita sobre o pavimento,
ainda temos os dispositivos auxiliares
que são elementos aplicados ao pavi-
mento junto a via.
Seu objetivo é tornar mais eficiente e
segura a operação da via. Essa sinalização
é feita de vários materiais, formas e cores,
podendo serem ou não refletivos, e

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