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TRANSPORTE DE CARGA INDIVISÍVEL CURSO Edição 2022 1 2 3 4 ������������������������������������������������������������������������������������� ������������������������������������������������������������������������������ ��� ���������������������������������������������������������������������� ���������� �� �������������� ��������� ������������ �������� ����� ������������������������������������ ISBN: 978-65-995869-5-8 Fica proibido a reprodução deste material sem prévia autorização do autor (EAD Bludata). A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei nº 9.610/98 e punido pelo Art. 184 do Código Penal. EAD Bludata - Plataforma online de cursos de trânsito e transporte (autor). Curso de transporte de carga indivisível. 1. Ed. - Blumenau: EAD Bludata - Plataforma online de cursos de trânsito e transporte. 2022. Curso para condutores de veículos de transporte de de carga indivisível e outras objeto de regulamen- tação específica pelo CONTRAN [livro eletrônico]: capacitação carga indivisível / [Jaqueline Samara Neres, Francisco Murilo Vessling Junior]. -- Blumenau, SC : Bludata, 2022. PDF 1. Condutores de veículos automotores 2. Educação para segurança no trânsito 3. Motoristas - Educação 4. Primeiros socorros 5. Trânsito - Leis e legislação 6. Trânsito - Segurança 7. Transporte de cargas I. Neres, Jaqueline Samara. II. Vessling Junior, Francisco Murilo. 22-111598 CDD-363.125 � Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)� 3 DIREÇÃO DEFENSIVA M Ó D U LO 1 No formato PDF, clique nos títulos para acessar os conteúdos relacionados. SUMÁRIO Conceito de direção defensiva Conceito de acidente Acidente evitável Acidente não evitável UNIDADE 1 - ACIDENTE EVITÁVEL OU NÃO EVITÁVEL Introdução Resumo 8 9 UNIDADE 2 - COMO ULTRAPASSAR E SER ULTRAPASSADO Condições adversas O que são? Condições adversas de luz Condição adversa de tempo Providências para diminuir o ofuscamento Condição adversa de via Condição adversa de veículo Condição adversa de condutor Condição adversa de trânsito Vento Chuva Nevoeiro Granizo Fumaça/poeira 10 10 10 11 11 12 12 13 13 13 14 14 15 16 UNIDADE 3 - ACIDENTE DE DIFÍCIL IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA Tipos de colisões Colisão com o veículo da frente Colisão com o veículo de trás Colisão com o veículo em sentido contrário (frontal) Colisão nas ultrapassagens Colisão ao ser ultrapassado Colisão nas curvas Colisão nos cruzamentos Colisão em marcha ré e objetos fixos Colisão de veículos de pequeno porte com veículos de grande porte Colisão com motociclistas e ciclistas Colisão com pedestres 17 17 18 18 19 19 19 20 20 21 21 22 UNIDADE 4 - COMO EVITAR ACIDENTES COM OUTROS VEÍCULOS 6 6 7 7 4 Colisão com animais Colisão misteriosa Resumo UNIDADE 5 - COMO EVITAR ACIDENTES COM PEDESTRES E OUTROS INTEGRANTES DO TRÂNSITO Introdução Tempos UNIDADE 6 - A IMPORTÂNCIA DE VER E SER VISTO Cuidados para evitar acidentes com veículos especializados Condutor responsável UNIDADE 7 - A IMPORTÂNCIA DO COMPORTAMENTO SEGURO NA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS ESPECIALIZADOS Introdução Condições para conduzir o veículo Estado físico do condutor Álcool e direção Álcool e organismo Artigo 165 do CTB Resumo 32 32 32 33 33 33 34 UNIDADE 9 - ESTADO FÍSICO E MENTAL DO CONDUTOR, AS CONSEQUÊNCIAS DA INGESTÃO E CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Introdução Cuidado com os integrantes Cuidado com os animais Resumo Diferença que pode poupar vidas Comportamento seguro Comportamento de risco Fator humano Acidente não evitável Resumo UNIDADE 8 - COMPORTAMENTO SEGURO E COMPORTAMENTO DE RISCO Tempo de reação Tempo de frenagem Tempo de parada 5 24 24 24 25 26 26 26 26 26 28 28 22 22 23 30 30 30 31 31 31 Unidade 1 alguns elementos humanos responsáveis pelos acidentes de trânsito. Desta forma, é possível perceber que a maioria dos acidentes acontecem por falha humana. Para tanto, no Código de Trânsito Brasileiro, o artigo 28 coloca algumas situações que são importantes resgatar. Para dirigir defensivamente, todo condutor deve: Para entender se um acidente pode ser considerado EVITÁVEL ou NÃO EVITÁVEL, necessitamos entender o conceito de acidente. Um acidente é um evento inesperado e indesejável que causa danos pessoais, materiais (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional. Ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção; Ter cuidados indispensáveis à segurança do trânsito; Planejar todas as ações pessoais com antecedência, a fim de prevenir-se contra o mau comportamento dos outros usuários do trânsito, bem como das condições adversas. A forma como o condutor dirige permite a ele ter ou não tempo hábil para tomar decisões mais acertas. A direção defensiva apresenta a este condutor diversas formas de poder tornar a sua condução mais segura. O condutor defensivo torna a sua prática de dirigir mais segura, menos agressiva e mais assertiva. Além disso, o condutor defensivo se mostra mais tolerante, possui uma postura pacífica e pensa no coletivo. Todo condutor(a) necessita ter domínio do seu veículo e dirigir com atenção.� A falta de percepção, as reações inadequadas, a falta de cortesia, são Contudo, o conceito de DIREÇÃO DEFENSIVA é: dirigir de modo a evitar acidentes ou diminuir as ocorrências, apesar das condições adversas ou da ação incorreta dos outros condutores ou pedestres. �������������������� ������������������������������������ Conceito de direção defensiva Conceito de acidente 6 Já os acidentes não evitáveis são aqueles que independente dos cuidados tomados pelo condutor para evita-los, ele acaba acontecendo. O condutor tomou todas as providências cabíveis, mas mesmo assim não conseguiu evitar que a situação ocorresse. Podemos dizer que foi uma fatalidade. Então, resumidamente, podemos dizer que um acidente de trânsito é um evento não premeditado que venha trazer danos ao veículo ou a carga e lesões a pessoas ou animais, independentemente de quem esteja envolvido. Podendo nesta situação o condutor fazer tudo que pode para evitar, tal acontecimento, ou em caso de NEGLIGÊNCIA, IMPERÍCIA OU IMPRUDÊNCIA, deixar de fazer. Acidente não evitável Esses três conceitos iremos falar mais para frente, mas eles estão diretamente ligados aos que chamamos de acidentes evitáveis. Estes eventos são aqueles em que o condutor deixou de fazer tudo que poderia para evitá-los. Exemplos: dirigiu em alta velocidade, bebeu e dirigiu, utilizou o celular enquanto conduzia seu veículo, não afivelou o cinto de segurança ou cinta jugular no caso do capacete, entre outros tantos exemplos. Para falarmos de acidente evitável, temos que incluir três conceitos importantes: imprudência, imperícia e negligência. Acidente evitável 7 Unidade 2 Introdução Todo condutor que tem o pensamento defensivo e age como um condutor defensivo jamais irá dificultar uma manobra de ultrapassagem, pois ele sabe que isso poderá causar um acidente grave. Antes de iniciar qualquer ultrapassagem todo condutor deve proceder da seguinte maneira: �� ������� ������� ��������� ����������������� Certificar-se de que existe espaço suficiente para executar a manobra com segurança; Verificar os veículos que podem estar vindo em sentido contrário, e caso estejam vindo, se há tempo e espaço suficiente para executar a manobra com segurança; Checar se os veículos que estão atrás de você ou na sua frente, não estão iniciando a manobra de ultrapassagem; Antes de iniciar a manobra indique a sua intenção através de seta indicadora de direção; Inicie a ultrapassagem e após concluir a manobra, indique novamente com seta e retorne para sua faixa de origem assim que tiver espaço suficiente e sem prejudicar aos outros veículos que estão se deslocando. O condutor defensivo que percebe que outro veículo tem a intenção de ultrapassá-lo deverá manter a velocidade, ou caso seja necessário reduzir a velocidade e sempre facilitar a ultrapassagem. Se houver outro veículosuas funções são as seguintes: Dispositivos auxiliares Incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de obstáculos à circulação; Reduzir a velocidade praticada; Oferecer proteção aos usuários; Alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção. 22 São colocados em série sobre a superfície pavimentada. Dois exemplos são as prismas e os segregadores. Têm a função de melhorar a percepção do condutor quanto a obstáculos e potenciais situações de risco que estejam na via ou próximas a ela. Possuem as cores amarela e preta quando sinalizam situações permanentes e adquirem cores laranja e branca quando sinalizam situações temporárias, como obras. São eles: marcadores de obstáculos, marcadores de perigo e marcadores de alinhamento. Alguns recursos são utilizados para alterar as características do pavimento. Essas mudanças são feitas para estimular o condutor(a) a reduzir a velocidade, fazer com que o pneu tenha mais aderência ou atrito ao pavimento. Podem servir também para induzir o condutor quanto ao uso da via e fazer com que o mesmo adote um comporta- mento mais cauteloso naquela área. Dispositivos de canalização Dispositivos de sinalização de alerta Têm como função evitar que veículos e/ou pedestres avancem determinado local, também funcionam com o objetivo de dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto. Esses dispositivos podem ser feitos de material flexível, maleável ou rígido. Eles recebem o nome de gradis de canalização e retenção, dispositivos de conteção e bloqueio ou então defesa metálica popularmente conhecido como guard rail. Dispositivos de proteção contínua 23 Ajudam na segurança e facilitam a circulação no local onde existem ciclistas e pedestres. Já os dispositivos de uso temporário podem ser fixos ou móveis e são utilizados em situações específicas, e temporárias como o próprio nome diz. Podendo ser utilizados em situações de emergências ou perigo, com o objetivo de alertar o condutor, ou até mesmo bloquear parte da via. São aqueles dispositivos que se caracterizam pela cor alaranjado, podendo ser eles: Informação sobre condições operacionais das vias; Orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas; Regulamentação de uso da via. Esse dispositivos podem ser utilizados nas seguintes situações: Advertência de situação inesperada à frente; Mensagens educativas visando o comportamento adequado dos usuários da via; Orientação em praças de pedágio e pátios públicos de estacionamento; CONES CILINDROS Os dispositivos luminosos proporcionam melhores condições de visualização, porém, combinados, eles podem emitir mensagem ou variação na sinalização, por exemplo os painéis dos redutores de velocidade. Exemplos de painéis eletrônicos: Dispositivos luminosos Dispositivos temporários FITA ZEBRADA BALIZADOR MÓVEL 24 Controlando assim tanto o fluxo de veículos, quanto de pedestres. Além dessas duas situações de regula- mentação, existe ainda a sinalização semafórica de advertência, que, por sua vez, tem a função de advertir sobre obstáculos ou situações perigosas. Esta sinalização é caracterizada pela cor amarela, e é recomendado ao condutor reduzir a velocidade e adotar medidas segurança. Para a sinalização de obras, são utiliza- das uma combinação de elementos de forma a alertar os usuários sobre esta modificação. Sendo assim são utilizadas sinalizações temporárias que podem ser tanto elementos de sinalização horizontal, semafórica e dispositivos auxiliares, afim de mostrar caminhos alternativos, indicar as áreas isoladas, e preservar a fluidez do trânsito no local. TAMBORES O grupo de sinalização semafórica é também considerado um subsistema da sinalização viária. Este sistema é composto por sinali- zação semafórica de regulamentação ou advertência. Podem ser reguladas para funcionarem de forma alternada ou intermitente, através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. A sinalização semafórica de regulamenta- ção, controla o trânsito em cruzamentos, alternando a permissão de passagens entre veículos e pedestres. O semáforo tem as suas cores caracterís- ticas que não podem ser alteradas. Para condutores é o VERMELHO, AMARELO e o VERDE. Já para os pedestres as cores são VERMELHO e VERDE. Sinalização semafórica Sinalização de obras 25 No trânsito também são regulamentados a utilização de gestos, tanto pela parte dos agentes como dos condutores. Porém é necessário observar a ordem de prevalência desta sinalização. As ordens emanadas pelos agentes de trânsito prevalecem sobre demais regras de sinalização. Junto com os gestos, o agente também utiliza os sinais sonoros para indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, chamados de silvo. O sinal sonoro deve ser utilizado em conjunto com os gestos. Os condutores tambem podem utilizar dos gestos para indicarem suas intenções no trânsito. Gestos 26 Unidade 4 Código de Trânsito Brasileiro No Código de Trânsito Brasileiro existe a relação das infrações, com suas classificações a partir da sua gravidade, onde você, aluno(a), poderá pesquisar uma por uma. De acordo com a sua gravidade elas foram classificadas da seguinte maneira: O que é importante saber é que a infração de natureza GRAVISSIMA possui duas formas de aplicação. Tem a forma simples e a forma qualificada, por um fator multiplicador ou índice adicional específico: quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o previsto neste Código (art.258 §2º do CTB). Embora o art. 258 indique a penalidade de multa e seu valor, de acordo com a classificação da infração, outras pena- lidades podem ser impostas ao infrator, especialmente quando se tratar de infrações grave e gravíssimas. Segundo o artigo 161 do CTB: “Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código, da legislação comple- mentar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX.” Infrações Para que as infrações tenham validade, as mesmas precisam ser comprovadas através de declaração da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou equipamento audiovisual, reações químicas ou por qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previa- mente regulamentado pelo CONTRAN. ��������� ���� �� ������������� ���������������������������������� Classificação das infrações Infração gravíssima: multa de R$293,47; Infração grave: multa de R$ 195,23; Infração média: multa de R$ 130,16; Infração leve: multa de R$ 88,38. 27 Além das medidas que podem ser aplicadas ao condutor que comete uma infração de trânsito, existem também os crimes de trânsito que foram previstos pela na Lei 9.503/97, onde foram elencados onze crimes. Esses crimes estão descritos nos artigos 302, 303, 304, 305, 306, 307, 308, 309, 310, 311 e 312. Os crimes de trânsito acarretam situações que podem levar o condutor a perder a sua CNH por até dois anos. Desta forma é importante dar uma estudada em nosso material que está na sua biblioteca online. Além dos crimes de trânsito, para cada infração cometida, existem uma ou mais penalidades que podem ser aplicadas aos condutores. São elas: Crimes de trânsito Penalidades A regra para aplicações de penalidades de advertência por escrito não depen- derá mais da decisão da autoridade de trânsito. A penalidade deverá ser imposta a infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, caso o infrator não tenha cometido nenhuma infração nos últimos 12 meses. Advertência por escrito Consiste na responsabilização pecuniária do infrator pela infração cometida, aplicada e arrecadada pelos órgãos executivos de trânsito e pela Polícia Rodoviária Federal, obedecendo os limites de suas competências, estabelecidas nos artigos 20, 21, 22 e 24 do CTB. Multa Advertência por escrito; Multa; Suspensãodo direito de dirigir; Cassação da carteira Nacional de Habilitação; Cassação da permissão para dirigir; Frequência obrigatória em curso de reciclagem. As penalidades poderão ser impostas ao condutor do veículo, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador. Em alguns casos específicos, essas também poderão ser destinadas a pessoas jurídicas. 28 Algumas multas preestabelecidas são classificadas como GRAVISSÍMAS e possuem o fator multiplicador, podendo elevar os valores a serem pagos em x2, x3, x5, x10, x20 e x60. Com a nova lei em vigor (14.071/2021), algumas situações foram alteradas em relação a pontuação na CNH. Art. 261 – Sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259 deste código, o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de pontos: a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na pontuação. b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação. c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação. Agravamento da infração Suspensão do direito de dirigir A penalidade de suspensão do direito de dirigir consiste na interdição temporária da condução de veículos automotores ou elétricos nas vias públicas. A autoridade executiva de trânsito do Estado poderá aplicar a imposição de suspensão da CNH quando: O condutor que exerce atividade atingir, no período de 12 (doze) meses, 30 (trinta) pontos, conforme regulamentação do CONTRAN. Esta penalidade será aplicada mediante decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa (art. 265). O processo administrativo somente deve ser iniciado depois de esgotados todos os meios de defesa na esfera administrativa. A suspensão do direito de dirigir será pelo prazo mínimo de um mês e máximo de um ano, conforme regulamentado na Resolução Contran n. 723/2018, exceto para infrações do art. 165, cujo prazo é de 12 meses (Lei nº 11.705): No caso de reincidência no período de 12 meses, a suspensão do direito de dirigir será pelo prazo mínimo de seis meses e máximo de dois anos: Infrações para as quais não sejam previstas multas agravadas: 1 a 3 meses; Infrações para as quais sejam previstas multas agravadas, com fator multiplica- dor de três vezes: 2 a 7 meses; Infrações para as quais sejam previstas multas agravadas, com fator multiplica- dor de cinco vezes: 4 a 12 meses. Infrações para as quais não sejam previstas multas agravadas: 6 a 10 meses; 29 Quando o condutor for submetido à cassação da CNG, esta só poderá ser aplicada nas seguintes situações: Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á: I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo; II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175; III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o disposto no art. 160. § 1º Constatada, em processo adminis- trativo, a irregularidade na expedição do documento de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu cancelamento. § 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Cassação da carteira nacional de habilitação e da permissão para dirigir Curso de Reciclagem Para que o condutor cumpra a punição imposta, ele deverá participar de curso de reciclagem, o qual será obrigatório, o qual tem por objetivo principal a reeducação do condutor, e subsequente a sua atualização referente a regras de circulação e também sobre a legislação. Quando este condutor terá que fazer este curso de reciclagem? Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma esta- belecida pelo CONTRAN: Infrações para as quais sejam previstas multas agravadas, com fator multiplica- dor de três vezes: 8 a 16 meses, e; Infrações para as quais sejam previstas multas agravadas, com fator multiplica- dor de cinco vezes: 12 a 24 meses. Sendo contumaz, for necessário à sua reeducação; Suspenso do direito de dirigir; Se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, independente- mente de processo judicial; Condenado judicialmente por delito de trânsito; For constatado, a qualquer tempo, que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito, e; Em outras situações regulamentadas na Resolução Contran n. 789/2020. 30 Unidade 5 Normas de circulação O artigo 26 do CTB coloca a seguinte situação: Art. 26. Os usuários da via terrestre devem: I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo. Já o artigo 29 explica melhor sobre essas regras: Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas: I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções ���������������� ��������� ���� ����� �������� ���������������������������������� devidamente sinalizadas; II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como e relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas; III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassa- gem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade; V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia 31 dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento; VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; Uma grande dúvida que surge em relação aos veículos prestadores de utilidade pública, é em relação a sua circulação, então vamos ver qual a descrição que o Código de Trânsito nos traz. Ainda no art.29, temos o seguinte texto: VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendi- mento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN; Regras de ultrapassagem As manobras de ultrapassagem possuem regras que todo condutor, ao ter intenção de efetuá-las, deverá observar (art. 29): IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda; X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo; b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário; XI - todo condutorao efetuar a ultrapassagem deverá: a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora 32 de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou; Para que todos tenham segurança na via, e possam circular de maneira que busquem respeitar as regras, e não coloquem em risco a sua via e a dos demais que circulam pela mesma via, o artigo 32 do CTB regulamenta os locais onde fica proibida a ultrapassagem. Art. 32. O condutor não poderá ultrapas- sar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. As manobras de ultrapassagens são um dos fatores que mais causam acidentes graves em nossas rodovias, por isso é importante que você esteja atento em todas as condições para executar esta manobra, principalmente em situações onde as condições não são favoráveis. Jamais ultrapasse nos seguintes locais, a não ser que estejam devidamente sinalizados, permitindo tal manobra: Sobre pontes ou viadutos; Em travessias de pedestres; Nas passagens de nível; Nos cruzamentos ou em sua proximidade; Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade suficiente; Nas áreas de perímetro urbano das rodovias. 33 Com relação às interseções, o artigo 33 do código aponta: “nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem”. Para que uma manobra de ultrapassa- gem possa ser feita com segurança, o condutor que tem a intenção de iniciá-la, deverá prestar atenção no diz o artigo 34 e 35 do CTB. Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veículo ou fazendo gesto convencional de braço. Parágrafo único. Entende-se por deslo- camento lateral a transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos. Veículos sobre trilhos Na situação a seguir iremos transcrever conforme consta no art. 29 do CTB, para que não sobrem dúvidas sobre o que diz a lei. XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. § 1º - As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita. Componentes do trânsito O trânsito é composto por diferentes tipos de pessoas e veículos, por vezes os animais também podem aparecer nesta dinâmica. Desta maneira, é importante que o condutor entenda que ele possui uma responsabilidade pela segurança de todos no trânsito. Sempre que for executar uma manobra de ultrapassagens, fique atento às regras de circulação e o que diz o Código de Trânsito Brasileiro, assim você estará conduzindo com mais segurança e conforme o que determina a lei. 34 Neste pensamento, em seu artigo 31, o CTB descreve a seguinte situação: Art. 31. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. De acordo com o artigo 36, o condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando. Mas você já ouviu falar sobre lote indeiro? O que é um lote lindeiro? São aqueles terrenos que estão ao lado da via e que se limitam a ela, fazendo com que o condutor saia da via e acesse diretamente o terreno, supermercado, loja, etc. Acesso ao lote lindeiro LOTE LINDEIRO: aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita. Sobre as normas de circulação e conduta, temos regras para as mudanças de dire- ções que são chamadas de conversões. O artigo 37 do código expressa essa regra da seguinte maneira: Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acosta- mento, à direita, para cruzar a pista com segurança. Indicação de intenção Sempre é importante que o condutor indique as suas intenções no trânsito e que utilize a via de maneira adequada, evitando assim acidentes. Deste modo, é importante conhecer o que diz o artigo 38 do CTB. Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá: I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível; 35 II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido. Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem. Para as manobras de retorno existem na via áreas adequadas para que essas manobras possam ser executadas. Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições seguras para tal manobra. Manobras de retorno Uma outra situação onde os condutores ficam com dúvidas é em relação a utili- zação do farol nos veículos. Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações: I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da luz baixa: a) à noite; b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração; II - Nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo; III - A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário; Utilização do farol 36 Outra situação que muitas vezes o condutor aplica de forma incorreta é a utilização do pisca alerta. Ainda no artigo 40, no parágrafo único, fica determinada a forma correta do uso do pisca alerta. V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações: a) em imobilizações ou situações de emergência; b) quando a regulamentação da via assim o determinar; VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa; VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias. Pisca alerta I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se temo propósito de ultrapassá-lo. A legislação, fazendo uso de suas atribuições, indica ao condutor qual o horário e a forma apropriada do uso da buzina. Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: Utilização de buzina Frenagem Como vimos no módulo da direção defensiva, o condutor precisa tomar uma distância de seguimento em relação aos demais veículos para que possa ter tempo hábil caso precise tomar alguma decisão mais brusca. Porém, o código de trânsito, em seu art. 42, informa que: “nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança”. Consequentemente, deverá sempre respeitar a sinalização de velocidade da via. Não somente a velocidade, como as condições da via, do veículo e da carga, e também levar em consideração as condições climáticas. 37 A legislação é clara quando indica ao condutor como ele deve proceder em relação as interseções. Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamen- to, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal. Interseções É comum encontrarmos veículos parados na via, sem que haja nenhuma sinalização. Ou até mesmo quando a possui está colocada de maneira errada, ou de forma precária. Desta forma, o art. 46 do CTB, junta- mente com o CONTRAN, informa ao condutor que ele sempre deverá, em situação de emergência, evidenciar a sinalização adequada para o seu veículo, uma vez que esteja parado no leito viário. Uso do triângulo Desta forma a resolução 36, de 21 de maio de 1988, regulamenta esta sinalização: Art. 1º. O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca- alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade. Parada e estacionamento Sempre é bom estar atento às palavras utilizadas nas normas para que você transite de acordo com o que propõe a legislação. E quando tratamos de parada e estacio- namento, o artigo 47 apresenta de forma clara: Art. 47. Quando proibido o estacionamen- to na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres. Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerado estaciona- mento. 38 Na mesma linha do estacionamento e parada, sempre que for necessário parar o veículo para operações de carga e descarga, é importante observar o que diz o artigo 48: Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devida- mente sinalizadas. § 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento. § 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra condição. § 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização específica. Carga e descarga Cuidado ao abrir a porta do veículo Veículos de tração animal Por mais que o código de trânsito nos apresente as normas a serem seguidas, é importante saber que a inobservância às regras, além de poderem ser penaliza- das, quando não observadas podem gerar acidentes por simples descuidos. Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via. Parágrafo único. O embarque e o desem- barque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor. Algumas pessoas, por falta de conheci- mento, acreditam que a via só poderá ser utilizada por veículos, mas o artigo 52 do CTB apresenta a forma como os veículos de tração animal, devem proceder quando estão circulando sobre a via. Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de circulação previstas 39 neste Código e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, observado o seguinte: I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos em grupos de tamanho moderado e sepa- rados uns dos outros por espaços suficientes para não obstruir o trânsito; II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser mantidos junto ao bordo da pista. Está cada vez maior o número de motociclistas que circulam nas vias todos os dias. Pela sua facilidade de deslocamento e maior mobilidade, as motocicletas estão por todas as partes. Muitos condutores acabam desrespeitando regras que são fundamentais para sua segurança. É importante que você, motorista, fique atento ao que diz o código. Motociclistas Tipos de ciclomotores Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias: I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; II - segurando o guidom com as duas mãos; III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN. Além de regulamentar a forma correta para conduzir o seu veículo, o Código de Trânsito Brasileiro especifica os tipos de ciclomotores: Motocicleta - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigidopor condutor em posição montada; Motoneta - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada; Ciclomotor - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinquenta quilômetros por hora. 40 Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rola- mento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acosta- mento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas. Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso exclu- sivo de outro tipo de veículo, os ciclomo- tores deverão circular pela faixa adjacente à da direita. Assim como os ciclomotores sempre estão presentes na via, as bicicletas também aparecem circulando e possuem a sua regulamentação para que possam circular de maneira mais segura. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. É importante que você, condutor, tenha responsabilidade pelos veículos de menor Ciclistas Classificação das vias porte e pelos mais frágeis quando estes estão circulando pela via. Esteja sempre atento ao fluxo e a todos que fazem parte do trânsito. Só será permitido o fluxo das bicicletas em sentido contrário dos veículos, desde que o trechopossua ciclofaixa, e esta esteja sinalizada pela autoridade de trânsito que possui circunscrição sobre a via. A classificação das vias também está discriminada no CTB. Vejamos as suas classificações: Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em: I - Vias urbanas: Via de trânsito rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível; Via arterial - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessi- bilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade; 41 Para definir via urbana, ela precisa ser caracterizada da seguinte forma: ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. II - Vias rurais: Regulamentação de velocidade Agora que você já conhece a classificação das vias, vamos estudar a velocidade que compete a cada via, quando sinalizada pelo órgão que possui circunscrição sobre a via. Todas as vias devem ter a sua velocidade regulamentada por meio de sinalização vertical de regulamentação. Nas situações em que isso não acontecer, será necessário seguir regras próprias. Nas vias urbanas, quando a via não possuir sinalização regulamentadora, deverá se obedecer a seguinte ordem: Já nas vias rurais, quando estas não possuírem sinalização regulamentadora de velocidade, deverá se obedecer o seguinte: Oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido; Sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; Quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; Trinta quilômetros por hora, nas vias locais. Via coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade; Via local - aquela caracterizada por interseções em nível não semafori- zadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Rodovia - via rural pavimentada; Estrada - via rural não pavimentada; 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas; 42 Nas rodovias de pista simples: O cinto de segurança é um item obrigatório nos veículos e todos os ocupantes devem utilizados de forma correta. Muito além de manter os ocupantes seguros em seus lugares, o cinto de segurança evita que os ocupantes sejam arremessados para fora de seus veículos, casa haja alguma colisão. O cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, assim como o capacete para os que forem utilizar a motocicleta, porém não basta colocar o capacete, é necessário utilizar a viseira e cinta jugular de forma adequada, para tornar o capacete eficiente. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas; 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; Nas estradas: O órgão que possui circunscrição sobre a via que será responsável em determinar velocidades inferiores ou superiores a essas citadas, conforme a característica da via. 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). Cinto de segurança É importante ressaltar que deverá ser obedecida esta velocidade quando a via NÃO possuir sinalização regulamen- tadora de velocidade. Além da velocidade máxima permitida, também existe a velocidade mínima permitida. Art. 62 A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. Caso você esteja em congestionamento, esta regra não será aplicada. 43 Unidade 6 ������������� ��������� 44 Introdução A legislação de trânsito por si só é bastan- te extensa e inclui também a especifici- dade sobre o transporte de cargas indivi- síveis. E para que seja feitode forma segura, a legislação regulamenta a forma como essas cargas irão ser transportadas. É sabido que no Brasil o transporte pelo modal rodoviário é a principal forma de transportar as mais variadas cargas. Por este motivo, é necessário que ele seja feito de forma consciente, com responsa- bilidade e respeitando todas as normas e regras vigentes. As principais leis que se referem ao transporte de cargas são: Conceito As cargas Indivisíveis são aquelas que são consideradas unitárias. Exemplos São considerados exemplos de cargas indivisíveis: Podemos dar como exemplos de máqui- nas de grandes dimensões, turbinas, pás eólicas, transformadores entre outros exemplos. Essas cargas, por serem de grande porte, seja pela altura, peso ou largura, por vezes necessitam de mudanças no trânsito para que possam ser transportadas de forma segura. Segundo o Manual de Tráfego do DNIT: Carga Indivisível é a carga unitária, representada por uma única peça estrutural ou por um conjunto de peças fixadas por rebitagem, solda ou outro processo, para fins de utilização direta como peça acabada ou, ainda, como parte integrante de conjuntos estruturais de montagem ou de máquinas ou equi- pamentos, e que pela sua complexidade, só possa ser montada em instalações apropriadas. Lei nº 11.442/07 que dispõe sobre o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC); Resolução nº 4799/2015 ANTT que dispõe sobre a Atividade do Transporte de Cargas e RNTRC. Blocos de rochas e toras; Equipamentos de grandes dimensões; Reservatórios metálicos; Pequenas embarcações; Máquinas e tubos. 45 E para que esse transporte seja iniciado, é necessário ter a AET, que é a autorização especial de trânsito. Acondicionamento (ancoragem e amarração da carga) O acondicionamento da carga deve ser muito bem feito para que a mesma fique bem presa e não acabe se deslocando no meio do percurso. E para que a carga fique melhor fixada, é necessário avaliar seu formato e dimensões. No acondicionamento e fixação, é neces- sária a utilização de travas laterais e frontais, as quais permitam que seja feita a devida regulação ao comprimento e a largura de acordo com a carga. A estabilidade da carga está diretamente condicionada à distância entre o centro da gravidade da carga e o centro de gravi- dade do veículo. Quando a carga não é colocada de forma correta e sua amarração não fica adequa- da, a probabilidade de acidentes com tombamentos é bem maior. O veículo pode passar por vias mal con- servadas, com buracos, ou até mesmo curvas muito fechadas. Podendo haver um deslocamento grande da carga e gerando um tombamento. V - Zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes são prestados os serviços; Integridade da carga Centro de gravidade É necessário estar atendo ao centro de gravidade (CG), o que corresponde ao ponto de equilíbrio da carga, dando mais estabilidade ao veículo e a carga afixada. A carga tem seu centro de gravidade, assim como o veículo também possui o seu. Quando a carga está sobre o veículo, ela precisa estar apoiada de forma que o peso fique distribuído, dando assim melhor estabilidade ao veículo. É importante que o veículo tenha uma marcação indicando o local do CENTRO DE GRAVIDADE. Tendo que ser respeitada essa marcação durante o carregamento da carga. 46 V - Zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes são prestados os serviços; Unidade 7 Introdução Como sabemos, as cargas indivisíveis possuem proporções maiores do que o comum, e o condutor precisa estar atento a essa característica da carga, bem como a forma de conduzir este veículo. É de responsabilidade do condutor manter a integridade da carga durante o transporte, para isso ele deve tomar algumas precauções: Segurança A segurança no transporte evita proble- mas futuros, como a recusa da carga por danos decorrentes do transporte. O motorista precisa estar atento, pois muitas vezes esses danos podem sercon- sequências do mau acondicionamento da carga no veículo ou até mesmo pela forma como foi feito o transporte. É responsabilidade do condutor zelar pela carga durante todo o trajeto. Fatores de interrupção da viagem Para que uma viagem possa ser inter- rompida, vários podem ser os fatores desta interrupção: Esses e outros fatores podem ser os responsáveis pelo atraso da entrega da carga. No entanto, é importante que a precau- ção para que alguns desses pontos pos- sam ser diminuídos ou até mesmo não existam, afim de que a carga chegue ao seu destino em tempo e estado previstos. ��� ��������������� ������������������ ����� ������������������������������ Evitar mudanças bruscas na direção do veículo; Evitar frenagens abruptas; Andar dentro da velocidade permitida, de acordo com a carga transportada; Entregar a carga no prazo estimado; Zelar pela integridade da carga. Problemas mecânicos; Acidentes; Problemas com a fiscalização; Problemas com o condutor; Condição desfavorável do tempo. 47 O condutor deverá levar em consideração as regras da empresa quando se trata de carregamento e descarregamento da carga. Algumas empresas possuem pessoal es- pecializado para este serviço, porem é importante que o condutor esteja atento ao que está descrito na NOTAFISCAL e no MANIFESTO DE TRANSPORTE. Após essa rápida análise o condutor manobra o veículo na doca para o carregamento ou descarregamento. A participação do condutor no descar- regamento da carga, fica em função de verificar se o produto está de acordo com o que está descrito na nota fiscal, e se o mesmo se encontra em boas condições. Caso as irregularidades sejam significa- tivas, pode-se recusar a carga. Participação do condutor no carregamento e descarrega- mento do veículo V - Zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes são prestados os serviços; 48 Unidade 8 Introdução Um dos documentos fiscais e de trânsito que é necessário que o condutor tenha junto quando estiver fazendo o transpor- te é a Autorização Especial de Trânsito (AET). A resolução 01/2021 DNIT, informa que: “durante a execução do transporte, é obrigatório o porte do documento fiscal junto com a AET, discriminando o peso bruto declarado da carga transportada”. ���� ��������� �� ��������������������������������� Documentação e simbologia Os veículos que fazem transporte de produtos perigosos, assim como os que fazem o transporte de cargas indivisíveis pelas suas características já são diferentes dos demais veículos que circula na via, seja pela sua dimensão ou pela sua sina- lização. E a sinalização desse tipo de veículo é fundamental para segurança de todos que utilizam a via. Sinalização do veículo O condutor deve ter o certificado do curso de capacitação de: CURSO ESPE- CIALIZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA INDIVSÍVEL E OUTROS OBJETOS de regulamentação do CONTRAN conforme a resolução 789/2020. O mesmo deve estar sempre dentro da validade conforme disposto na resolução. A cada 5 anos é necessário que o condu- tor faça a atualização do curso. Certificado de capacitação Todo condutor sabe que para conduzir um veículo, são necessários documentos básicos e que são de porte obrigatório. Esses documentos básicos são: CNH e documento do veículo. Mas para o transporte de cargas indivisí- veis são necessários documentos a mais para que o condutor e a carga possam estar de acordo com a legislação vigente. V - Zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes são prestados os serviços; A resolução 882/2021 do CONTRAN, esta- belece as regras para a sinalização para os veículos ou combinações de veículos, cujas dimensões de largura ou compri- mento, estando ou não carregado exce- dam aos limites para o trânsito normal. O anexo II da resolução 882/2021, informa como dever ser feita a sinalização espe- cial de advertência traseira no veículo que transporta cargas indivisíveis. 49 O comprimento máximo é de 23 metros de acordo com a configuração. Especificações: dispositivo de segurança autoadesivo aplicado diretamente no veículo ou sobre placa metálica, de ma- deira de ou material com propriedades equivalentes, possuindo faixas inclinadas de 45º da direita para a esquerda e de cima para baixo, nas cores preta e laranja, alternadamente. As cores: branca e laranja devem ser em material retrorrefletivo, conforme previsto na Resolução CONTRAN nº 702, de 10 de outubro de 2017 e suas sucedâneas.� Veja a seguir algumas características: 50 Unidade 9 Definição ����������� ������������� �������������� ��������������� �������� Funcionamento O disco do tacógrafo é uma folha de papel que possui uma camada de cera e uma de tinta em sua superfície que quando instalados no tacógrafo, as agulhas do equipamento vão fazendo os registros que podem ser interpretados posteriormente. Existem dois tipos de tacógrafo: o diário e o semanal. A sua principal função é registrar a atividade do veículo, porém é importante saber que a conservação deste deve ser feita em envelope para que possa manter as características, sem que tenha nenhuma rasura. Importância e obrigatoriedade do seu uso Para o Código de Trânsito Brasileiro, o tacógrafo é um instrumento obrigatório para alguns veículos, dentre eles o trans- porte de carga. A sua importância se dá em função dos registros que são feitos por ele, como a distância percorrida, o tempo e a velocidade. O tacógrafo é um equipamento registra- dor instantâneo inalterável de velocidade e tempo, que grava as informações rela- tivas às viagens do veículo. Suas funções são realizadas instantaneamente e em período integral (ininterruptamente), pois o tempo em que o veículo está parado durante a operação também é registrado. Os tacógrafos podem ser encontrados em três distintas tecnologias: Tacógrafo mecânico: utiliza o disco- diagrama e seu acionamento é feito através de eixo flexível; Tacógrafo eletrônico: utiliza o disco-diagrama e seu acionamento é feito através de chicote elétrico; Tacógrafo digital: utiliza disco ou fita-diagrama, apresenta unidade de registro e gravação em separado; possui um visor de cristal líquido com todas as informações registradas. V - Zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes são prestados os serviços; Unidade 10 Regras Conforme descrito na resolução2264/81 do DNIT as penalidades sofridas poderão ser as que segue: Art. 43 - Sem prejuízo da adoção de me- didas administrativas previstas nestas instruções, no CNT e no RCNT, a não observância de qualquer destes disposi- tivos importará na aplicação das seguin- tes penalidades: I - Advertência; II - Multa prevista no RCNT; III - Suspensão do fornecimento de “AET” pelo prazo de até 3 (três) meses; IV - Suspensão do fornecimento de “AET” pelo prazo de mais de 3 (três) até 6 (seis) meses; V - Declaração de inidoneidade da empre- sa ou transportador autônomo, com o consequente cancelamento definitivo do direito de pleitear “AET” e a revogação das que já houverem sido fornecidas e não utilizadas. A RESOLUÇÃO Nº 2264/81 do DNIT no Capítulo IX, coloca a seguinte situação: Art. 46 - Qualquer veículo que transporte Tipificação, multas e medidas Estão sujeitos a multas todos os conduto- res que de alguma forma não levarem em consideração o que dispõe o CTB. O artigo 161 já informa ao condutor: Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código ou da legislação complementar, e o infrator sujeita-se às penalidades e às medidas administrativas indicadas em cada artigo deste Capítulo e às punições previstas no Capítulo XIX deste Código. ������������� �� ���������� �� ���������������������������������� carga excedente dos limites legais de peso e/ou dimensões sem “AET”, será multado e retido, sendo somente permi- tido o prosseguimento da viagem após regularização da carga ou fornecimento da competente “AET”. § 2º - Se não for possível a regularização da carga ou o fornecimento de “AET” o transportador,além de ser multado, será escoltado pela Polícia Rodoviária Federal até o ponto em que teve acesso à rodovia, ou à cidade mais próxima, cobrando-se as respectivas “Tarifas de Escolta” e a TUV, esta desde a origem se for o caso, comu- nicando-se a irregularidade à Dr.T. Art. 47 - O veículo transportando carga indivisível, que apresente qualquer característica própria de sua carga ou do itinerário, em desacordo com o cons- tante da respectiva “AET”, deverá ser retirado e multado, sendo somente permitido prosseguimento da viagem após sanada a irregularidade e/ou forne- cida uma nova “AET”, nesses casos, o DRF onde foi verificada a irregularidade, observadas as competências previstas no Art. 27 e seus parágrafos destas INSTRUÇÕES. 51 Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a providên- cias necessárias para tornar visível o local, quando: II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imediatamente. Infração - grave Penalidade - multa. Para os veículos de cargas, é previsto no código algumas situações específicas. Art. 230. Conduzir o veículo: XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código; Infração - média Penalidade - multa Art. 231. Transitar com o veículo: II - Derramando, lançando ou arrastando sobre a via: a) carga que esteja transportando; b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; 52 Anotações: M Ó D U LO 3 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA Exemplos Exemplos Principais dimensões Resoluções SUMÁRIO No formato PDF, clique nos títulos para acessar os conteúdos relacionados. SUMÁRIO Introdução Definição UNIDADE 1 - DEFINIÇÃO DE CARGA PERIGOSA OU INDIVISÍVEL Introdução Autorização para o transporte Transporte UNIDADE 2 - EFEITO OU CONSEQUÊNCIAS NO TRÁFEGO URBANO OU RURAL DE CARGA PERIGOSA OU INDIVISÍVEL Classes e conceituação Dimensões usuais/permitidas Comportamento preventivo do condutor Procedimentos em casos de emergência UNIDADE 5 - TORAS, TUBOS E OUTRAS CARGAS Resolução 01/2021 - DNIT UNIDADE 3 - AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE TRÂNSITO (AET) Conceito Dimensões usuais/permitidas Comportamento preventivo do condutor Procedimentos em casos de emergência UNIDADE 4 - BLOCO DE ROCHAS 4 8 8 9 9 10 10 11 11 Importante Comportamento preventivo do condutor Procedimentos em casos de emergência Legislação específica UNIDADE 7 - RISCOS MÚLTIPLOS E RESÍDUOS 14 14 14 15 15 15 Definição Comportamento preventivo do condutor Procedimentos em casos de emergência UNIDADE 6 - OUTRAS CARGAS CUJO TRANSPORTE SEJA REGULAMENTADAS PELO CONTRAN 12 12 13 13 7 6 6 6 5 5 5 Unidade 1 Introdução As cargas indivisíveis são assim denomi- nadas pois não podem ser fracionadas ou divididas. Necessitam que seu trans- porte seja feito de forma especial, pois muitas vezes seu peso e/ou tamanho podem ser excedentes. Podemos dar exemplos que se enqua- dram como cargas indivisíveis alguns Ítens: toras, tubos, blocos de rochas, pás eólicas, máquinas ou qualquer outra carga que tenha grandes dimensões. As turbinas e hélices, em sua fabricação, são previamente soldadas ou rebitadas, em função do seu complexo processo de montagem. Por tanto configuram-se como cargas indivisíveis pelas suas dimensões e processo de transporte. As cargas Indivisíveis são mais comuns do que as pessoas possam imaginam. Quando vemos grades construções, como por exemplo pontes, viadutos, torres de energia eólica, muitas vezes não imaginamos que parte de suas peças são definidas como Cargas Indivisíveis. E é sobre o transporte desse tipo de objeto que iremos falar a seguir. Definição Antes de começarmos a falar especifi- camente das Cargas Indivisíveis, preci- samos diferenciar, carga perigosa x carga indivisível. É definido como carga perigosa qualquer carga que na hora do transporte esteja acondicionada de forma inadequada. Podendo no meio do percurso soltar alguma peça, cair no meio da via. Assim o mal acondicionamento da carga no veículo que irá fazer o transporte da carga torna ela perigosa. De acordo com a dire- ção defensiva nós temos aí a condição adversa de carga. Diferente dos PRODUTOS PERIGOSOS que são divididos conforme a sua peri- culosidade, e por causarem estragos para vida humano e para o meio ambiente apenas pelas suas características. Exemplos ������������ ������ ������� ������������������������������������ As Cargas Indivisíveis não possuem características inflamáveis, oxidantes ou tóxicas, elas apenas podem ser cargas perigosas em função de seu peso e dimensões, que muitas vezes são além do que está determinado no CTB e neces- sitam de acompanhamento durante a realização do transporte (escolta). 5 Unidade 2 Introdução O transporte de cargas indivisíveis implica em várias situações que não são consideradas normais no trânsito, em decorrência de sua frequência. Essas situações são mudanças que precisam serem feitas para que o trans- porte possa ser feito de forma segura. Autorização para o transporte Como todos sabemos o intenso tráfego de veículos nas rodovias é diário e quan- do se trata do transporte de cargas indi- visíveis este pode fazer com que o trânsito fique ainda mais complicado. Os efeitos que podem ser gerados para que o transporte seja feito é, a interrupção ��������� ������������� ����������������� ����������������� ���������� ��������������������������������������� que o transporte seja feito é, a interrupção parcial ou total do tráfego, bloqueios de acesso, remoção de balizas entre outras. De acordo com o DNIT, o horário autori- zado para que o transporte deste tipo de carga seja feito, quando devidamente autorizado, será do amanhecer ao pôr do sol. Tendo que ser levada em conside- ração as condições de visibilidade e de trânsito. Por esta razão quando se tem um trans- porte de cargas indivisíveis ou exceden- tes, o qual excede o que está determinado no CTB. Para que seja feito dentro do que prevê a legislação deverá ser solicitado ao DNIT, um AET (Autorização Especial de Trânsito). 6 Transporte noturno Onde os trechos forem de pista múltiplas, tendo separação física entre elas, será permitido o trânsito noturno de conjun- tos que não excedam a largura de 3,20m, o comprimento de 25,0m e a altura de 4,40m, levando em consideração o PBT (peso bruto total) de 57 t. Poderão se estender ao período da noite, levando em consideração as limitações locais, até encontrarem um local adequa- do para o estacionamento, uma vez que não devem parar seus veículos em locais que não sejam seguros. 7 Unidade 3 Resolução 01/2021 - DNIT De acordo com a resolução 01/2021, em seu artigo 2 º nos dá as seguintes infor- mações. Art. 2º. O uso de rodovias federais por veículos ou combinações de veículos e equipamentos, destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso ou dimensões aos limites estabele- cidos pela Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006, somente po- derá ser realizado mediante a obtenção da Autorização Especial de Trânsito-AET expedida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT, sendo o porte desse documento obriga- tório, nos termos da Resolução CONTRAN nº 520, de 29 de janeiro de 2015. A AET (Autorização Especial de Trânsito) será expedida pelo DNIT, para veículos destinados ao transporte de cargas indi- visíveis e excedentes, em peso ou dimen- sões já estabelecidos. A autorização terá prazo certo válido para cada viagem de acordo com o veí- culo e da carga que está sendo transpor- tada. �������������� ����� ����������������������������� Ela poderá ser fornecida para o transporte de carga composta por mais de uma uni- dade indivisível ou a combinação destas. Porém é importante observar os limites estabelecidos por eixo ou conjunto de eixos. 8 Unidade 4Conceito São considerados como cargas indivisí- veis, pois possuem grande peso e dimen- sões. Não podem ser fracionados ou laminados para que possam ser transportados. São transportados de forma individual pois seu manuseio e fragmentação exigem cuidados. Dimensões usuais/permitidas Seguindo o que diz a resolução 01/2020 do DNIT: Art. 15. O pedido da concessão de AET para conjunto transportador ou veículo especial, cujo PBTC ou dimensões ultra- passem qualquer dos limites abaixo discriminados, deverá ser submetido a consulta de viabilidade, das SRE/DNIT e das empresas concessionárias, que terão prazo de até três dias úteis para a manifestação sobre a transitabilidade ou não do transporte: I - largura de 4,5m; II - altura de 5,3m; III - comprimento de 30m; ou IV - PBTC de 100t. Rocha é uma associação natural de mi- nerais (geralmente dois ou mais) em proporções definidas e que ocorre em uma extensão considerável. O granito, por exemplo, é formado por quartzo, feldspato e, muito frequentemente, também mica. Algumas rochas são constituídas por um único mineral, mas são consideradas ocha e não mineral porque ocorrem em grandes volumes, formando, por exemplo, um morro inteiro ou camadas que podem se estender por dezenas de quilômetros. �������������������������� Essas rochas são chamadas de monomi- nerálicas. São exemplos o calcário (forma- do de calcita) e o quartzito (formado de quartzo). Fixação longitudinal feita pela parte superior do bloco; Utilização de correntes de ½ polegada, grau 8; Tencionar por esticador de 1 polegada, modelo trava gato; Resistência de 10 toneladas forma (tf). 9 Comportamento preventivo do condutor A dificuldade do condutor em controlar a carga devido as características dela, faz com que o mesmo esteja sempre atento as condições da via, do trânsito e do tempo. É importante que o condutor saiba que para aumentar a segurança no transporte de blocos de rochas, o mesmo deve certi- ficar-se que realizou a fixação da carga de forma correta. A fixação da carga deve sempre passar pelo meio da carga, tendo os seguintes cuidados: Procedimento em caso de emergêcia Em caso de acidente onde envolva o veículo que transporta Cargas Indivisíveis, a responsável pela via precisa ser avisada para que possa tomar tomada as provi- dências de segurança, evitando novos acidentes. A empresa responsável pelo transporte tem até 24h para que faça a remoção da carga do local. A empresa responsável pelo transporte deverá isolar o local imediatamente para que possa iniciar a remoção da carga. OBS.: A resolução 354/2010 CONTRAN apresenta as formas de amarração de carga. Unidade 5 Classes e conceituação Para que sejam classificadas cargas de grandes dimensões, as toras precisam ter uma medida superior a 2,50 m. Os tubos são retilíneos, não planos e constituem uma figura geométrica simples. As chapas metálicas são planas e de aço, com largura superior a 500 milímetros. Já as bobinas são as chapas metálicas laminadas em tiras ou enroladas. Para o transporte das bobinas em pé, as mes- mas devem ser colocadas sobre o veículo om seus eixos na posição vertical. Para que a amarração seja eficiente, as cintas devem formar um X no seu eixo. Dimensões usuais/permitidas Por meio da resolução 01/2020 que regu- lamenta o uso das rodovias, em seu artigo 15 descreve a seguinte situação: Art. 15. O pedido da concessão de AET ara conjunto transportador ou veículo especial, cujo PBTC ou dimensões ultra- passem qualquer dos limites abaixo discriminados, deverá ser submetido a consulta de viabilidade, das SRE/DNIT e das empresas concessionárias, que terão prazo de até três dias úteis para a manifestação sobre a transitabilidade ou não do transporte: I - largura de 4,5m; II - altura de 5,3m; III - comprimento de 30m; ou IV - PBTC de 100t. Assim como as dimensões da carga devem ser informadas para que se possa fazer o plano de deslocamento, Quando forem transportadas deitadas, as cintas ou cabos devem estar ente 10 e 20 centímetros da extremidade da bobina. A carroçaria bobineira deverá ser forrada com lençol de borracha, que tenha capa- ����� �������� �������������������������������� cidade antideslizante. A carroçaria também deve ter dispositivo de segurança para travamento das bobi- nas no cocho. Mesmo com esses disposi- tivos todas as bobinas transportadas devem obrigatoriamente estarem amar- radas à carroçaria, podendo serem utiliza- dos cabos de aço, ou cintas. 10 Comportamento preventivo do condutor informando qual o trajeto mais adequado para aquela carga. O condutor sempre precisa estar atento às dimensões da carga, e atento as condições da via. O transporte de cargas excedentes impli- ca em cuidados especiais em função do tamanho e peso da carga. Certificar-se de que todos os equipamen- tos do veículo estão funcionando perfei- tamente, e que irão responder quando necessário. Os freios fundamentalmente precisam estar em dia, e é de responsabilidade do condutor alertar quando estiver na hora de fazer a manutenção. Conduzir de forma defensiva/preventiva é o dever do condutor, bem como: Procedimentos em casos de emergência Como não constituem perigo ao meio ambiente, as toras e tubos, devem ser retiradas o mais rápido possível da via, porém é compreensível que os envolvi- dos no acidente ou demais pessoas não consigam ajudar na remoção em função de suas dimensões e peso. Por este motivo, o condutor deve avisar as autoridades de trânsito e a empresa, a qual tem até 24h para que seja feita a remoção da carga. Durante este período o local deve ficar isolado e sinalizado, para que não causem novos acidentes. 11 Não ultrapassar limites de velocidade; Estar atento a carga; Fazer verificações periódicas; Estar atendo as condições da via; Estar atento as condições do tempo. Unidade 6 Definição Além da classificação de blocos, rochas e tubos, o CONTRAN regulamenta tam- bém outras cargas que devem ser obser- vadas, sendo elas: ������������� ��������� ���� ����������� ������� �������������������������������� Exemplos Transporte de pequena embarcação: Transporte de máquina agrícola: Transporte de motor: Por serem cargas de grandes dimensões precisam se adequarem na legislação para que possam ser transportadas de forma segura. Levando em consideração autorizações e tudo mais que for solicita- do para o transporte. 12 Vagões; Embarcações; Máquinas; Radares; Motor de navio; Torre eólica; Torre de destilação; Transformador; Máquinas agrícolas; Tanques; Máquinas de mineração. Comportamento preventivo do condutor 13 O condutor sempre precisa estar atento às dimensões da carga, e atento as condições da via. O transporte de cargas excedentes impli- ca em cuidados especiais em função do tamanho e peso da carga. Certificar-se de que todos os equipamen- tos do veículo estão funcionando perfei- tamente, e que irão responder quando necessário. Os freios fundamentalmente precisam estar em dia, e é de responsabilidade do condutor alertar quando estiver na hora de fazer a manutenção. Conduzir de forma defensiva/preventiva é o dever do condutor, bem como: Não ultrapassar limites de velocidade; Estar atento a carga; Fazer verificações periódicas; Estar atendo as condições da via; Estar atento as condições do tempo. Procedimentos em casos de emergência Por serem cargas de grandes dimensões e grande peso, os procedimentos em caso de emergência é isolar o local e in- formar as autoridades competentes. É compreensível que os envolvidos no acidente ou demais pessoas não consi- gam prestar ajuda. Lembre-se de: Alertar e sinalizar o trânsito; Isolar o local; Acionar autoridades competentes; Informar a empresa responsável; Repassar todas as informações perti- nentes a autoridades e empresa. Unidade 7 Importante Os riscos múltiplos que podem ser causa- dos quando tratamos de acidentes de cargas indivisíveis estão relacionados desde consequências na via até efeitos negativos ao meio ambiente. Algumas cargasindivisíveis, como os transformadores, possuem produtos no seu interior que fazem parte da peça e que, em situação de acidente, podem gerar danos à vida, a pessoas e ao meio ambiente. Nunca sabemos como e que tipo de aci- dente pode ocorrer, mas usando o exem- plo do gerador, em situação de acidente que ele venha a cair dentro de um córre- go por exemplo poderá gerar danos àquele local, gerandoresíduos que podem ser maléficos para a vida do local. Mesmo não sendo uma carga de produto perigoso, o resíduo que se encontra no interior da carga poderá gerar danos ao meio ambiente, e a empresa responsável pela carga será penalizada de acordo com a Lei 9.605/98, podendo ficar impe- dida de operar até que o agente causador do dano ambiental seja totalmente elimi- nado. Por isso é importante estar atendo à rota que será feita pelo veículo, sempre levan- do em consideração, altura, largura, e peso da carga, para que o trajeto seja o ������� ���� ��� �������������������������������������� Procedimentos em caso de emergência mais apropriado possível, evitando assim possíveis danos da via, do veículo, da carga e do meio ambiente. Os procedimentos de emergência devem ser tomados o mais rápido possível, afim de minimizar os danos. Para que as emergências sejam evitadas, é de suma importância que a carga seja acomodada de forma que o peso seja distribuído no(s) eixo(s) do conjunto transportador, levando em consideração a capacidade do veículo. Ocorrido o acidente é importante o isola- mento imediato do local, e sinalização da via nos dois sentidos, caso houver o fluxo nos dois sentidos. Informar as autoridades de trânsito e a empresa para que seja providenciada a remoção da carga o mais breve possível, Diminuindo assim os im- pactos causados pelo acidente. Comportamento preventivo do condutor O condutor tem a grande responsabili- dade de estar atento às condições da via, para que possa fazer o trajeto de maneira segura, tanto para ele como para a carga e os demais que circulam pela via. Sabemos que a forma de conduzir o veí- culo implica na segurança de todos, e uando temos cargas de grandes dimen- sões, possíveis acidentes podem se tornar ainda mais sérios. Por isso é importante estar atento e fazer o check list do veículo: 14 Verificar a validade da documentação obrigatória; O CONTRAN pela resolução 211/2006: Para que possa obter a AET, precisa estar dentro dos requisitos de básicos. O CONTRAN determina via resolução 354/2010: O transporte de rochas orna- mentais e chapas serradas. O DNIT por meio da resolução 01/2021: Determina as normas para a circulação em rodovias federais. Resolução 882/2021 do CONTRAN: Resolve e estabelece requisitos mínimos para circulação de veículos com dimen- sões ou de carga superiores aos limites estabelecidos. Essas são algumas das legislação que regulamentam o transporte para condu- tores de transporte de carga indivisível e outros objetivos de regulamentação específica pelo CONTRAN. Resoluções Durante a viagem, fazer verificações periódicas como por exemplo nos pneus e freios, não exceder a velocidade indi- cada para o transporte de cada carga, verificar se o veículo possui irregulari- dades que possam ter ocorrido durante o trajeto. Estar atento a situações que possam vir a acontecer com o veículo e com a carga. 15 Legislação específica A primeira legislação que necessita ser observada é a do Código de Trânsito Brasileiro que determina as normas de trânsito através de leis, portarias e resolu- ções que complementam o transporte de cargas indivisíveis. O CONTRAN coloca limites de peso e dimensões que devem ser levados em consideração frente a circulação desses veículos. Vejamos: Largura: 2,60m; Altura: 4,4m; Comprimento e peso: dependem do tipo de veículo, quantidade de eixos e outros fatores. As principais definições de comprimentos são: Principais dimensões 14m: veículos não articulados; 18,6m: veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator ou semirreboque; 19,8m: veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão, ônibus ou reboque; 19,8m: veículos articulados com mais de duas unidades. Verificar se há vazamentos; Conferir se o triangulo está no veículo; Verificar espelhos retrovisores; Conferir a calibragem dos pneus; Conferir a amarração da carga; Estar atento a eficácia dos freios. PRIMEIROS SOCORROS CONVÍVIO SOCIAL E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE NOÇÕES DE M Ó D U LO 4 No formato PDF, clique nos títulos para acessar os conteúdos relacionados. SUMÁRIO Conceito Sinalização do local do acidente Serviços de emergência UNIDADE 1 - NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS Bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros Números de emergência Quando acionar o socorro UNIDADE 2 - ACIONAMENTO DE RECURSOS O que não fazer Acidente com motociclista Não ofereça nada para a vítima Resumo UNIDADE 4 - CUIDADOS COM A VÍTIMA Introdução Grupos sociais Formação da sociedade Relacionamento interpessoal Gentileza O indivíduo como cidadão A responsabilidade criminal e civil do condutor e o CTB UNIDADE 7 - O INDIVÍDUO, O GRUPO E A SOCIEDADE UNIDADE 3 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DE VÍTIMA DE ACIDENTE OU PASSAGEIRO COM MAL SÚBITO O que é necessário saber Batimentos cardíacos UNIDADE 5 - REGULAMENTAÇÃO DO CONAMA SOBRE POLUIÇÃO AMBIENTAL CAUSADA POR VEÍCULOS Veículo como agente poluidor PROCONVE Emissão de gases Emissão de partículas Emissão sonora UNIDADE 6 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO VEÍCULO PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Informações gerais 4 16 16 17 17 17 17 18 8 8 9 11 12 12 12 13 13 13 14 14 15 6 6 7 10 10 Conceito Causas Consequências UNIDADE 8 - POLUIÇÃO UNIDADE 9 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 5 21 21 21 22 22 22 22 23 23 23 23 23 23 24 24 25 26 19 19 20 Combustível Comburente Calor Reação em cadeia CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D CLASSE K Formas de extinguir o fogo Tipos de extintores Escolha, manuseio e aplicação Triângulo de fogo Fontes de ignição Classificação de incêndio Tipos de aparelhos extintores Agente extintores Unidade 1 Conceito Os motoristas de forma geral sempre estão expostos a riscos de acidentes de trânsito, por isso é importante conhecer Noções Básicas de Primeiros Socorros. Isso pode fazer com que você ajude pessoas, torne o local do acidente mais seguro e até mesmo salve vidas. Antes de qualquer coisa, é importante alertar: só inicie os primeiros socorros se você estiver realmente preparado e tenha o mínimo de conhecimento, pois a prestação de socorro sem estar preparado ou sem conhecimento pode colocar você e os demais em risco ou até mesmo piorar a situação do acidente. Desta forma, sempre pense antes de agir, nunca faça nada por impulso. CONCEITO: Primeiros socorros é o atendimento pres- tado às vítimas de qualquer acidente ou mal súbito, antes da chegada de qualquer profissional qualificado da área da saúde ou equipe especializada em atendimento pré hospitalar. São medidas iniciais tomadas a fim de evitaro agravamento das lesões e manter a vítima viva. Sinalização do local do acidente Os acidentes podem acontecer em qualquer hora e qualquer local. Para tanto, é preciso ter um esquema orga- nizado na cabeça para saber como proceder e executar os procedimentos de forma correta e assertiva. O que você deve fazer quando se deparar com um acidente ou até mesmo quando estiver envolvido nele? Veremos a seguir as ações básicas, pois até mesmo quem não consegue ver pessoas feridas poderá ajudar de alguma forma. Em primeiro lugar você deve tornar o local o mais seguro possível, assim evitará que novos acidentes possam acontecer. O seu veículo deve ser parado ou estacionado em local seguro, evitando que ele fique em local que possa ocasionar outro acidente. Sinalize o local do acidente imediata- mente, usando para isso o pisca alerta do seu veículo, o triângulo de segurança, galhos de árvores ou qualquer outro objeto que chame a atenção. Pode-se também utilizar uma pessoa que fique atenta na pista para indicar estasituação. ��������� �� �������������������� 6 OBS: Jamais sinalize o local do acidente com pedras ou fogo, pois isso poderá tornar o local propício a novos acidentes. A sinalização do local é um passo bastante importante, por isso fique tento: Não é só a sinalização que deve iniciar bem antes do acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o local exato do acidente seja demarcado, indicando quando houver desvio de direção. Se acaso isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor que puder enquanto aguarda as equipes de socorro que deverão completar a sinalização e os desvios. Para entender melhor a distância da sinalização, utilize como base a tabela abaixo: Obs.: A contagem dos passos é longa. Serviços de emergência Caso você não esteja seguro para tomar nenhuma atitude em relação ao acidente, chame o serviço de emergência. Esta é uma atitude que todo condutor deve tomar em relação aos acidentes, principalmente os de trânsito quando envolvem vítimas. Não acenda isqueiro ou fósforo para iluminar o local do acidente. Use os faróis do seu carro, lanterna e a luz interna do veículo acidentado se for possível, até mesmo lanterna de celular pode ajudar, mas nunca utilize uma chama exposta; As pessoas devem ficar na lateral da pista, sempre de frente para o fluxo dos veículos; Agitando um tecido ou um objeto para alertar os motoristas; Nunca se posicione logo depois de uma curva ou em outro local perigoso. Você deve ficar visível para que todos os motoristas identifiquem há tempo a situação. 7 Vias locais Avenidas Fuxo rápido Rodovias 40 passos 60 passos 80 passos 100 passos 80 passos 120 passos 160 passos 200 passos Distância para início da sinalização em pisca seca Tipo de via Distância para início da sinalização sob chuva, neblina, etc. Unidade 2 Bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros O acionamento dos recursos especializa- dos é importantíssimo, como vimos no conteúdo de legislação. Segundo o CTB, e o Código Penal Brasileiro, não prestar socorro, podendo fazê-lo, é considerado crime. O artigo 135 do Código Penal afirma que: Art. 135. Deixar de prestar socorro à vítima de acidente ou pessoa em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime”. Seguindo a linha de não se enquadrar em crime por omissão de socorro, você deve ter algumas informações que serão necessárias passar aos atendentes quando estiver fazendo a ligação. Mesmo com toda a urgência de atender ao acidente, os atendentes do chamado de socorro vão fazer algumas perguntas a você, pois são questões fundamentais para a prestação de socorro mais eficiente. Ao chamar o socorro, tente ter respostas para as seguintes perguntas: Números de emergência Telefones a serem acionados: Algumas rodovias que são pedagiadas possuem as concessionárias que também podem dispor de auxílios. ������ ������� �������������������������������������� Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento, etc.); Gravidade aparente do acidente; Nome da rua e número próximo; Número aproximado de vítimas envolvidas; Pessoas presas nas ferragens; Vazamento de combustível ou produtos químicos; Ônibus ou caminhões envolvidos. Bombeiro SAMU Defesa Civil 193 192 199 Polícia Militar Polícia Rodoviária Federal 190 191 8 podem contar com apoio da polícia militar local. Esses profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são as únicas opções nesses casos. Polícia Rodoviária Federal - 191 Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser chamado em caso de emergência. Pode ser da Polícia Rodoviária Federal ou Estadual, do serviço de uma conces- sionária ou do próprio serviço público. Os serviços das concessionárias não possuem um número único de telefone, podendo mudar de uma rodovia para outra, por isso tenha sempre anotado os números da sua localidade ou do local onde você estará transitando. Quando acionar o socorro Além desses números de emergência, é importante saber em que situação devemos acioná-los. Resgate do Corpo de Bombeiros - 193 Deve-se acionar quando tiver vítimas presas nas ferragens; qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas, vazamento de substâncias, líquidos, gases, combustíveis ou ainda locais instáveis como ribanceiras, muros caídos, valas, etc.; Serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) - 192 Deve ser acionado para qualquer tipo de acidente, mal súbito em via pública ou rodovia. É realizado o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas. O SAMU foi idealizado para atender a qualquer tipo de emergência relacionada à saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar o serviço de resgate ou outros, se houver necessidade. Polícia Militar - 190 Deve ser acionada sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios. Acidentes em localidades que não possuem um sistema de emergência 9 Unidade 3 O que é necessário saber Batimentos cardíacos Se você não possui conhecimento o suficiente ou se não se sente preparado, o acionamento dos números de emergia são imprescindíveis. Lembre-se que nenhum treinamento de primeiros socorros dará a você precisão suficiente e que nenhum treinamento básico substitui o atendimento dos profissionais socorristas. Todo o atendimento de primeiro socorros baseia-se nos seguintes passos: Para sabermos sobre as condições da vítima, é importante identificar seus sinais vitais. Para aferição de batimento cardíacos, posicione o dedo médio e o indicador sobre a carótida localizada no pescoço da vítima, que fica entre a traqueia e o músculo do pescoço. Assim você pode verificar se a vítima está ou não com o coração batendo. Esse procedimento também poderá ser feito no punho da vítima, caso esteja mais acessível. A frequência cardíaca ideal, em repouso, de acordo com a idade é: ��������������� ���������������� ������� ������������� ��� ������������ ������������������������������������� Sinalização do local do acidente; Evitar que haja mais vítimas, tornando o local seguro; Proteger a vítima; Não agravar as lesões existentes (primeiro trauma); Não provocar outras lesões (segundo trauma). Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm; Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm; Adulto sedentário: 70 a 80 bpm; Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm. 10 Unidade 4 O que não fazer É de grande valia ressaltar que na prestação de primeiros socorros você deve ser ágil, pois fazer as coisas com agilidade traz à vítima uma maior chance de receber atendimento profissional. Porém ser ágil é diferente de ser precipitado. Muitas pessoas agem sem pensar e acabam agravando a situação. Apesar das boas intenções, muitos procedimentos, se executados de uma forma errada podem agravar a situação das vítimas e trazerem danos ainda maiores. Se o acidente não mostrar risco de explosão, incêndio, contato dos aciden- tados com produtos tóxicos ou perigo do veículo cair em barrancos, a melhor forma de proceder é aguardar o socorro especializado e somente tentar acalmar as vítimas. A movimentação da vítima pode agravar lesões inicialmente simples. Exemplo: fraturas em pernas e braços, ao serem movimentadas de modo inadequado, podem levar ao rompimento de ligamentos, nervos ou lesão de veias e artérias (provocando hemorragia). Não movimente a vítima, apenas cubra o local ferido com o pano mais limpo que tiver para que não fique exposto. Desta forma você não deixará a vítima tão exposta, pois nestas situações as pessoas se sentem expostas e vulneráveis. A movimentação da cabeça, pescoço ou tronco de um acidentado com fratura de ossos da coluna, pode afetar a medula causando lesão neurológica irreversível. Se tratando de um motociclista, apenas abra a viseira para ajudar na respiração e desafivele a cinta jugulara sua frente, deixe um espaço para que o veículo que está efetuando a ultrapassagem possa retornar a faixa com o fluxo normal e com segurança. Ao ser ultrapassado você deverá levar em conta os seguintes pontos: 8 Resumo Resumindo essas informações, para uma ultrapassagem segura e correta, você deve: Levando em consideração essas indicações, você irá realizar uma manobra de ultrapassagem segura e sem problemas. O condutor que se preocupa com a sua segurança no trânsito e dos demais usuários sempre sinaliza a suas intenções. Quando se trata de ultrapassagens antes de iniciar a manobra, é fundamental que você sinalize a sua intenção e perceba que os demais condutores perceberam que você irá iniciar a manobra. Esta sinalização poderá ser feita com luz indicadora de direção do veículo ou gesto convencional de braço. A direção defensiva tem o proposito de tornar o trânsito mais seguro, desta forma colocar em prática os ensinamentos da direção defensiva é muito importante. Em um local onde a via é de duplo sentido de circulação e a via possui uma sinalização com faixa dupla contínua, temos a informação que é proibido ultrapassar. Você condutor deve atender esta orientação. Assim como em aclives e declives, curvas, passagens de nível, pontes e viadutos. Também são proibidas ultrapassagens em interseções e suas proximidades, pois a visibilidade fica prejudicada e o condutor poderá não conseguir efetuar a manobra. Antes de iniciar a ultrapassagem, certificar-se que existe tempo e espaço suficiente para executar a manobra; Verificar se não vem veículos no sentido contrário; Se os veículos que estão na sua retaguarda e na sua frente não estejam efetuando uma ultrapassagem;. Sinalizar a sua intenção de ultrapassar; Assim que finalizar a ultrapassagem, retornar para sua faixa de origem. 9 Unidade 3 Condições adversas Condição adversa de luz Todos os condutores(as) sabem o quanto é importante que a via seja iluminada e todas as luzes do veículo estejam funcionando de maneira adequada. Mas quando falamos de luz em excesso ou pouca luz, estamos falando da primeira condição adversa. Quando temos luz em excesso, ela pode causar o efeito denominado de ofuscamento. Esta situação pode fazer com que o motorista fique sem enxergar temporariamente, chamada de cegueira momentânea. Em contrapartida, quando se tem pouca ou nenhuma luz o efeito é denominado de penumbra. Situação a qual o condutor também tem dificuldades para discriminar as situações que se apresentam na via. Como explicamos anteriormente, acidente é todo evento não premeditado. E nesta unidade iremos falar sobre o acidente de difícil identificação de causa. Mas para podermos abordar esse assunto, é importante falar sobre as condições adversas, pois essas condições favorecem o acontecimento de acidentes. O que são? São todas aquelas condições desfavoráveis ou inadequadas que podem gerar situações acidentes de trânsito. A direção defensiva, apresenta seis condições adversas que todo condutor precisa conhecer e estar sempre atento a elas: ������������������� ���������������� �������������������������������������������� Condição Adversa de Luz; Condição Adversa de Tempo; Condição Adversa da Via; Condição adversa do Veículo; Condição Adversa de Condutor. 10 Condição adversa de tempo Atos defensivos podem ser tomados para que essa condição de luz possa melhorar a sua direção. Sempre que estiver seguindo outro veículo mantenha os faróis baixos ligado. Se o veículo que te segue estiver causando ofuscamento, facilite a ultrapassagem para que o efeito seja sanado. Quando falamos de tempo, não nos referimos ao tempo cronológico, e sim às condições climáticas. Essa condição adversa está ligada ao clima, os quais interferem diretamente na condução do condutor, e na segurança do trânsito. Dependendo da situação, a isibilidade fica diminuída, a aderência dos pneus se torna precária, e consequentemente, a segurança no trânsito é prejudicada. Vamos ver quais são as situações que se encaixam nesta condição adversa: Providências para diminuir o ofuscamento A luz é um fator de segurança, então para que não se torne uma condição adversa, ela não deve estar nem em falta e nem em excesso. A situação de ofuscamento geralmente acontece pela luz solar, mas também pode se dar através do farol altos dos veículos. Já a penumbra acontece por conta da transição do dia para noite, onde muitas vias ficam desprovidas de luminosidade. O condutor defensivo pode tomar as seguintes providencias para diminuir os efeitos do OFUSCAMENTO: Piscar os faróis para alertar o outro da luz alta; Reduzir a velocidade; Olhar o mais próximo do seu carro; Usar luz baixa e manter a visão fora o brilho; Não olhar diretamente para o meio da pista, orientando-se pela faixa da direita; Não revidar a luz alta; Olhar para a faixa da direita (bordo da pista), para evitar a incidência direta dos faróis contrários. Neblina; Vento; Chuva; Fumaça; Poeira; Granizo. 11 Os pneus ficam menos aderentes ao pavimento, principalmente nas curvas. O início da chuva torna a pista mais escorregadia em função dos resíduos que se acumulam na superfície. Poças de água se forma, causando a hidroplanagem. A chuva é uma das situações que fazem com que o condutor precise estar atento tanto na sua forma de conduzir como nos demais veículos, pois esta condição traz várias situações que precisam ser observadas. ATENÇÃO: O veículo em velocidade excessiva que se depara com uma camada de água, poderá sofrer com a aquaplanagem/ hidroplanagem, que consiste na diminuição da aderência dos pneus com o solo, perdendo assim, o contato com a pista. Caso ocorra a aquaplanagem, mantenha o volante onde estava quando se iniciou a aquaplanagem e tire o pé do acelerador, evitando usar o freio. A visibilidade também poderá ficar comprometida, dependendo do volume de chuva. Mantenha sempre em dia os limpadores de para-brisa, eles são fundamentais nesta condição adversa. Em algumas vias, a sinalização de advertência indica aos condutores que o vento lateral pode se fazer presente. Caso você se depare com esta situação proceda da seguinte maneira: Abra os vidros e reduza a velocidade, mantendo o volante firme. Já se os ventos forem frontais, você deverá reduzir a velocidade, segurando com firmeza o volante, mantendo o alinhamento do seu veículo. Vento Chuva 12 Quando temos essa condição, é a chuva acompanhada de pedras de gelo. Nesta situação, os condutores que mais são afetados diretamente são os motociclistas, pois as pedras de gelos o atingem com mais facilidade. Granizo A fumaça e a poeira também são duas situações que podem comprometer a visão dos condutores quando atingem a via. A condição adversa de fumaça que, por vezes, é proporcionada pela ação do homem, pode causar sérios acidentes por falta de visibilidade, assim como a poeira. É recomendável que se você se deparar com uma cortina de fumaça ou poeira, olhar sempre para o chão e nunca para cima, ou até mesmo se guiar pela linha de bordo. Fumaça/Poeira Associado aos dias mais frios, essa condição adversa que também ocorrem com mais frequência em locais de serra, é a neblina, cerração ou nevoeiro. Nessas situações quando a neblina se apresenta de forma mais intensa, a visibilidade pode ser quase zero, então é de grande importância tomar as seguintes precauções: Caso seja necessário parar o veículo, procure um local seguro, como postos de gasolina. Se não for possível, pare no acostamento, sempre sinalizando de forma adequada com o triangulo. Redobrar a atenção; Reduzir a velocidade; Manter o ritmo constante; Acender os faróis baixos; Ligar o limpador de para-brisa. Nevoeiro 13 Já com os condutores de veículos não sofrem tanto, porém o que pode vir a acontecer é a diminuição da visibilidade, quebra de para-brisas e faróis dos veículos. Se as pedras de gelo forem muito grandes e estiverem em grandes quantidades é recomendável parar em local protegido para evitar danos. Comodo capacete. Muito importante: mesmo as vítimas que saem andando de um acidente, devem aguardar socorro especializado para uma melhor avaliação. Lesões internas podem ter acometido a vitima e, por estar com um pico de adrenalina, ela pode não sentir dores ou desconfortos. ����������� �� ���� ���������������������������������������� 11 Além das orientações anteriores, é comum que as vítimas peçam algo para ingerir. Mesmo recebendo este pedido, nunca dê nada para a vítima ingerir. A vítima pode ter alteração da consciên- cia e apresentar vômitos, engasgos e até mesmo “aspirar” o líquido para os pulmões, o que pode levar à asfixia. Há casos também em que as vítimas necessitarão de procedimentos cirúrgicos, então o estômago com alimentos ou líquidos poderá ser um fator de risco para a anestesia e para a cirurgia num todo. Acidente com motociclista Não ofereça nada para a vítima Agora você conhece os números de emergência que devem ser acionados e as informações que devem ser repassadas. Lembre-se de sinalizar o local do acidente para evitar que haja mais vítimas. Proteja a vítima e faça o possível para não agravar ou provocar novas lesões. Você só verificará as condições gerais da vítima e seus sinais vitais quando o local estiver seguro. Desta forma, sempre que possível ajude, porém nunca se coloque em risco. Sinalização adequada do local e aciona- mento de socorro especializado poderá salvar vidas. Resumo Os motociclistas geralmente são os mais prejudicados quando o assunto é acidente de trânsito. Por serem mais frágeis e não terem tanta proteção, o acidente geralmente provoca pânico e o capacete uma sensação de asfixia ou até mesmo de claustrofobia. É comum que a própria vitima tente retirar o seu capacete. Nesses casos tranquilize-a ao máximo, abra sua viseira e desafivele a cinta jugular para que a vítima possa se sentir um pouco melhor. Em dias de sol, fazer sombra sobre a vítima também ameniza um pouco a situação. A movimentação do pescoço pode fazer com a haja fraturas na coluna gerando assim graves consequências, como por exemplo a paraplégia. Os socorristas possuem manobras espe- cíficas para retirada do capacete. Por isso é importante sempre chamar o socorro especializado. 12 Unidade 5 Veículo como agente poluidor PROCONVE O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é o órgão que estabelece as normas gerais para proteção do meio ambiente. Existem normas que devem ser seguidas e que preveem os níveis de poluição lançados pelos veículos. Os veículos precisam estar com a manutenção e regulagem em dia para que seja minimizado a quantidade de poluentes que são lançados na atmosfera. Emissão de gases Os principais objetivos do PROCONVE são: E a partir do CONAMA foi instituído o PROCONVE com o intuito de reduzir a poluição ambiental. Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) envolve a conscientização a respeito da poluição AMBIENTAL. ������ ������� ������� ������� ��������� ������� �������� �� ���������������������������������������� Já temos uma tecnologia avançando em relação aos combustíveis que movem os veículos... E podemos chamá-los de veículos verdes, que são aqueles que possuem uma taxa de poluição quase zero. Porém, enquanto esta não é uma realidade para todos, até porque esses veículos ainda são caros, devemos nós, condutores, nos conscientizarmos e fazermos a nossa parte. Manter sempre o veículo com sua manutenção em dia minimiza os efeitos negativos que os veículos geram. Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos padrões de qualidade do ar, especialmente nos centros urbanos; Promover o desenvolvimento tecno- lógico nacional, tanto na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes; Criar programas de manutenção e inspeçãopara veículos automotores em uso; Estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados; 13 circulação de veículos que são agentes poluidores e que estão fora dos limites permitidos. A qualidade de vida do ser humano está diretamente ligada às condições climáticas. A qualidade do ar influencia diretamente na saúde da humanidade. Estudos apontam que as principais doenças respiratórias causadas pela má qualidade do ar são: asma, rinite, pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer de pulmão. Por serem quase que invisíveis aos olhos humanos, muitas vezes não percebemos que este é um problema sério e urgente em nosso planeta. A emissão de partículas lançadas a todo momento na atmosfera prejudica de forma direta a vida das pessoas. Por esses e muitos outros motivos, a fiscalização tem o objetivo de controlar a emissão de fumaça e restringir a Emissão de partículas A resolução 624/2016 do CONTRAN, no seu artigo primeiro apresenta o seguinte texto: Art. 1º. Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipa- mento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação. A poluição sonora também afeta a vida das pessoas, trazendo perda auditiva, zumbido, dor de cabeça, stress entre outros problemas. Para que se evite os efeitos negativos da poluição sonora, é importante evitar locais onde o som seja alto demais. Em situações como o ambiente de trabalho ou em locais com muito ruídos e barulho extremo, use sempre protetores auriculares. Se estiver transitando com seu veículo e sentir que tem muito barulho, feche as janelas do carro. Isso ajudará na diminuição dos ruídos externos e será mais fácil evitar o estresse provocado pelo barulho. Emissão sonora Promover a conscientização da popula- ção com relação à questão da poluição do ar por veículos automotores; Promover a melhoria das característi- cas técnicas dos combustíveis líquidos postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando a redução de emissões poluidoras à atmosfera. Visando um futuro livre de poluentes. 14 Unidade 6 Informações gerais Fazer uma manutenção efetiva, além de garantir o bom funcionamento do seu veículo, ajudará também na preservação do meio ambiente. O bom funcionamento do motor, além de economizar combustível, irá diminuir a emissão de gases poluentes, emissão de fumaça e também da poluição sonora, trazendo benefícios para o condutor e para o planeta. Além da manutenção preventiva, é importante que o descarte das peças e/ou fluídos tenham um destino correto, pois o descarte feito de qualquer maneira e em locais impróprios contribuiem para poluição ambiental. Alguns pontos a serem levados em consideração: Estar atento às manutenções periódicas do seu veículo contribui para o não agravamento da situação ambiental. Precisamos que os condutores e toda a população sejam conscientes dos danos que causa ao meio ambiente, principalmente pelos veículos, afim de tornar nosso planeta um lugar melhor. O veículo por si só é um agente poluidor e não destinar seus resíduos para o descarte correto prejudica ainda mais o meio ambiente, por isso colabore. ��������� �������������������� ���� ������������� ����� �������������������������� Manter o motor sempre regulado; Seguir cuidadosamente o plano de manutenção; Manter a bateria regulada; Verificar se o nível do olho do motor está adequado; Calibrar os pneus; Não exceder o peso carregado no veículo; Trocar de marcha na rotação certa; Evitar acelerações e frenagens bruscas. 15 Unidade 7 Introdução Grupos sociais Do ponto de vista das Ciências Sociais, o indivíduo é parte formadora de uma sociedade. Esta, por sua vez, é constituída a partir do conjunto de todas as relações sociais que os indivíduos mantêm entre si. Émile Durkheim (1858 – 1917) enfatiza que a sociedade é anterior ao indivíduo e impõe-se sobre ele, suas regras (fatos sociais) são exteriores, coercitivas e gerais e exercem controle sobre os indivíduos. A participação do indivíduo na sociedadeestá ligada à função que ele desempenha nela. Para nos sentirmos parte de um deter- minado grupo, buscamos características que nos agradam e que estão de acordo com as nossas crenças. Assim, sempre procuramos nossos iguais para nos relacionarmos e formar um grupo, formando então a sociedade. De forma geral, a sociedade é formada de vários pequenos grupos, onde formam um todo. As principais características dos grupos sociais são: ����������� ������ � ����������������������������������� Pluralidade de indivíduos: precisa haver mais de uma pessoa num grupo; Interação social: os membros do grupo interagem entre si; Organização: precisa haver uma certa ordem no grupo; Objetividade e exterioridade: o grupo está acima do indivíduo e a existência de um indivíduo não depende de sua participação no grupo; Objetivo comum: há certos valores, princípios e objetivos que unem os membros do grupo. Consciência grupal: pensamentos, ideias e sentimentos são compartilha- dos pelos membros do grupo; Continuidade: as interações entre os membros do grupo precisam ser duradouras, como ocorre em famílias, numa escola, numa instituição religiosa, etc. 16 Formação da sociedade Gentileza Para determinar uma sociedade é preciso que possam conviver de forma minima- mente organizada. Uma sociedade se caracteriza por indivíduos sujeitos às mesmas autori- dades políticas, seguindo as mesmas leis e normas e sendo governadas por entidades que zelam pelo bem estas social deste grupo. Assim temos caracterizada uma sociedade: onde os indivíduos, em seus gupos e subgrupos, se relacionam. Relacionamento interpessoal Uma vez constituída a sociedade, temos os indivíduos que se relacionam. O relacionamento interpessoal se dá através do envolvimento, seja ele emocional ou não de duas ou mais pessoas do mesmo círculo. As relações para serem saudáveis não devem ser abusivas. Devem ser relações onde todos sejam respeitados levando em consideração as diferenças existentes. Não temos mais espaço para precon- ceitos e nem mesmo discriminações. Ser cidadão implica em ter direitos e acesso a liberdade, e perante a lei somos todos iguais. É preciso lembrar que nos relacionamos o tempo inteiro, o ser humano historica- mente vive em grupos, e quanto mais saudável for esta convivência melhor. No trânsito não é diferente. Precisamos estar atentos a nossas atitudes para darmos bons exemplos. Deste modo tornamos o trânsito um lugar melhor de convivência. Seja gentil, pois gentileza gera gentileza e a vida se torna muito mais fácil e leve! O indivíduo como cidadão Todos cidadão tem direito à educação, emprego, saúde e lazer, tendo, então. cidadania plena. Com os direitos também vem os deveres dos cidadãos, e por este motivo, ao cometer algum ato ilícito na direção do seu veículo, provocando danos a terceiros ou ao patrimônio público, o motorista estará sujeito a sofrer penas que estão descritas no Código Civil e Penal. Então condutor, quando você está na direção de um veículo, lembre-se que você não está apenas conduzindo uma máquina, mas que também possui responsabilidades sobre ela. A sociedade em que vivemos impõe regras que necessitam ser cumpridas por todos. 17 A responsabilidade criminal e civil do condutor e o CTB Resumo Vejamos alguns exemplos que podem fazer com que você possa responder por crimes de trânsito, tendo penas que podem variar de seis meses a quatro anos de detenção: Seja um cidadão que conhece seus direitos e seus deveres e que cumpre-os. Só assim vamos rumo a uma sociedade mais igual para todos. Lembre-se que viver em sociedade requer ordem. Agora você sabe como é constituída uma sociedade e que é necessário a formação de um grupo para que ela se consolide. Os membros desse grupo procuram pelos mesmos interesses. É preciso que todas as diferenças sejam respeitadas e que todos tenham acesso ao básico para podermos viver de forma digna. O relacionamento interpessoal é formado pela relação entre duas ou mais pessoas. E no trânsito temos um relacionamento indireto com os demais indivíduos. E, por este motivo, se torna um espaço com grandes diferenças de crenças, fazendo assim, um local democrático, onde todos tem direitos e deveres como na sociedade em geral. Viver em sociedade é algo complexo, porém não é impossível. Existem aqueles que de alguma forma tem dificuldades para cumprir seus deveres, e assim se tornam transgressores da lei. É preciso sim saber quais são seus direitos e deveres, e desta forma cumprir com suas obrigações, mas principalmente cobrar os seus direitos. Deixar de prestar socorro imediato; Dirigir com a habilitação suspensa ou cassada; Participar de rachas; Dirigir sem ser habilitado; Dirigir sob a influência do álcool ou de drogas; Entregar o veículo à pessoa não habilitada. 18 Unidade 8 Conceito Causas Poluição é a degradação do meio ambi- ente que ocorre por meio de alterações químicas ou físicas, introduzidas pelo homem de forma direta ou indireta. Esse processo de degradação pode desencadear prejuízos a todos os seres vivos, à saúde humana, ao bem-estar e também à economia. O lançamento dessas substâncias ocorre pela terra, água e ar, porém a poluição também pode acontecer por meio natural, como por exemplo erupções vulcânicas que lançam diversas substân- cias tóxicas no meio ambiente. As causas podem ser as mais variadas, porém sabemos que o excesso de gases tóxicos lançados pelas indústrias, a quei- ma dos combustíveis dos veículos e o desmatamento são as principais causas dos danos e desequilíbrios que estamos vendo no meio ambiente. Esses desequilíbrios podem ser tanto de ondem ambiental quanto física. Algumas das causas dessa poluição são: Hoje a poluição passou a ser um dos principais problemas ambientas, junta- mente com o desmatamento. As suas consequências podem ser as mais seve- ras para os seres humanos. Um dos efeitos agravados no planeta Terra pela ação do homem é o efeito estufa, que é provocado pela emissão de gases. A utilização de fertilizantes, queima de combustíveis fósseis e desmatamento agravam o efeito estufa, e desestabilizam o equilíbrio do planeta, trazendo sérias consequências perceptíveis para o ser humano. ��������������������������������������� Poluição do solo; Garimpo ilegal; Poluição dos rios e mares; Descarte de lixo de forma inadequada; Uso excessivo de agrotóxicos; Desmatamento das florestas; Caça de animais; Queima de combustíveis fósseis. 19 Consequências As consequências da poluição trazem principalmente efeitos negativos. Nós seres humanos necessitamos de condi- ções mínimas para podermos sobreviver- mos, e esses efeitos negativos aparecem tanto como em fenômenos climáticos, como problemas aos seres humanos. Uma dessas consequências será a falta de alimentos em decorrência deste dese- quilíbrio que já vem afetando o noss planeta. Podemos elencar algumas dentre várias consequências negativas que a poluição já apresenta ao ser humano: Diante da escassez generalizada de recurso tão básico para sobrevivência humana, espera-se que se intensifiquem os conflitos violentos entre as nações, que competirão por comida para sua própria sobrevivência. Podemos perceber que a poluição englo- ba todos os setores da vida humana, e seus efeitos são os piores possíveis, trazen- do danos irreversíveis a vida humana. É preciso que todos tenham consciência deste problema mundial e afetará todos os habitantes do planeta terra. Fome; Seca prolongadas; Doenças; Destruição do ecossistem;a Ondas de calor extremo; Tufões. 20 Unidade 9 Triângulo de fogo O fogo pode ser definido como o resulta- do de uma reação química. Um processo de transformação química. A partir deste processo temos o desprendimento de luz e calor, resultantes desta reação química. Para que esta reação química possa vir a acontecer, é necessário que existam alguns elementos: Fontes de ignição Combustível Para entendermos o papel de cada elemento, precisamosentender cada um deles separadamente. COMBUSTÍVEL é todo material que queima, podendo ser: SÓLIDO, LIQUIDO ou GASOSO. Quando temos materiais SÓLIDO falamos de: tecido, madeira, papel, plástico, espu- ma entre outros. Os materiais GASOSOS, podem ser: BUTANO, ETANO, PROPANO, SOLVENTE entre outros. E os matérias LIQUÍDOS temos alguns exemplos que são considerados VOLÁTEIS e NÃO VOLÁTEIS. Líquidos voláteis são os que desprendem gazes inflamáveis à temperatura ambien- te, ou seja, não precisam de nenhum aquecimento além da temperatura ambiente para que esse gás possa se desprender. Os exemplos que podemos dar de líquidos voláteis são: ÁLCOOL, ÉTER, BENZINA. Os exemplos de líquidos não voláteis são: ÓLEO DE COZINHA, GRAXA. Esses quatro elementos combinados, se transformam no tetraedro do fogo, ou quadrado de fogo. Termo que substi- tui o antigo termo triângulo do fogo. �������� ����������������������������������� Combustível; Comburente (oxigênio); Calor; Reação em cadeia. 21 O comburente é o OXIGÊNIO. Como sabemos, a nossa atmosfera é composta por oxigênio. Este é o elemento ativador do fogo. É o oxigênio que dá vida às chamas. O ar atmosférico é composto 21% de oxigênio, sendo que para que haja a sustentação da combustão, são neces- sários somente 16% de oxigênio. Comburente O calor é uma forma de energia. Essa energia é o que faz com que o fogo se propague, saindo de um princípio de incêndio para um incêndio. Para que isso aconteça é necessário, por exemplo: uma faísca, uma chama ou ate mesmo um super aquecimento de máqu- inas ou aparelhos eletrodomésticos. Calor A reação em cadeia nada mais é do que a combinação de CALOR, COMBURETE E COMBUSTÍVEL. Os combustíveis após iniciarem a queima necessitam de CALOR, COMBURENTE E COMBUSTÍVEL suficiente para se mante- rem acessos, formando assim uma REAÇÃO EM CADEIA. Em resumo a reação em cadeia é o pro- duto de uma transformação gerando outra transformação. Resumidamente as fontes de ignição são: superfícies aquecidas, cigarros aces- sos, chama de isqueiros, entre outros. Reação em cadeia 22 No que tange o assunto de combate a incêndio trabalhamos com classes de incêndios, ou seja, elas são classificadas conforme as características de seus combustíveis. O conhecimento das classes de incêndio é que fazem com que se possa escolher o agente extintor de forma mais eficiente. Classificação de incêndio CLASSE A Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos; Queimam em superfície e profundidade; Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas; Esse tipo de incêndio é extinto princi- palmente pelo método de resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado. CLASSE B Caracteriza-se por fogo em combustíveis íquidos inflamáveis; Queimam em superfície; Após a queima, não deixam resíduos; Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento. CLASSE C Caracteriza–se por fogo em materiais/ equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos); A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletri- cidade, nunca com extintores de água ou espuma; O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B. 23 Caracteriza-se por fogo em metais piro- fóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.); São difíceis de serem apagados; Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo. CLASSE K Caracteriza-se por fogo em óleos e gorduras vegetais; Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de agente extintor que é composto por solução de acetato de potássio; Nunca jogue água para apagar essa classe de incêndio. Tipos de aparelhos extintores Como vimos o fogo é divido por classes e os agentes extintores também são. E essa divisão acontece para podermos utilizar as formas mais eficientes quando tratamos de combate a incêndio. Conforme vimos anteriormente o fogo é composto por três elementos (combus- tível, comburente e calor) que quando combinados geram uma reação em cadeia, formando o tetraedro do fogo. E para que haja a extinção deste fogo, é necessário que seja retirado pelo menos um desses elementos. Tento assim a extinção do fogo. CLASSE D Formas de extinguir o fogo 24 Extinção por retirada do MATERIAL (isolamento) Essa forma pode ser feita de duas maneiras: retirar o material que está pegando fogo, ou retirada do que está próximo ao fogo. Extinção por retirada do COMBURENTE (Abafamento) Como vimos o oxigênio é necessário para que possa completar os elementos do fogo, e no método de abafamento, é impedida e/ou diminuída a entrada e oxigênio com o combustível. Agentes extintores Extinção por retirada do calor (resfriamento) O calor é um dos elementos que com- põe o fogo, e o resfriamento é uma técnica que consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor. Até que não se observe mais geração de gases ou vapores e se apague. Extinção química O método por extinção química ocorre quando é quebrada a cadeia do fogo, denominada reação em cadeia. Os veículos que não se enquadram na categoria de particulares, e fazem trans- porte de pessoas ou de carga, devem conter no seu interior os extintores de incêndio de Pó Químico Seco ou de Gás carbônico, caso venha necessitar o uso dos mesmos. 25 Os agentes extintores mais conhecidos possuem em seu cilindro diferentes subs- tâncias. Vejamos quais são e em que situa- ções devem ser utilizados. Tipos de extintores Indicado para incêndios da classe A. O método de extinção é por resfriamento e/ou abafamento. Pode ser aplicado da forma de jato com- pacto, chuveiro ou neblina. Quando utilizado em forma de jato ou chuveiro, ele funciona com a técnica de resfriamento. Quando utilizado na forma de neblina, a ação acontece por abafa- mento. IMPORTANTE: NUNCA USE ÁGUA PARA APAGAR O FOGO DAS CLASSES C e D. E não utilize água em forma de jato quando se tratar da classe B. EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA�: EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO Indicado para incêndios da classe C, em função de NÃO ser condutor de eletrici- dade. A forma de extinção do fogo é por aba- famento.� Indicado para combater incêndios da classe B. A forma de extinção é por abafamento, podendo ser utilizado também para a classe A e C. EXTINTOR DE ESPUMA Indicado para incêndios das classes A e B. Age de forma primária por abafamento e seguida por resfriamento. OBS: Não pode ser utilizado para com- bate na classe C, pois em sua composição possui água e poderá conduzir energia elétrica. Manter a calma e evitar o pânico; Retirar qualquer fonte que esteja próxima do incêndio e que possa potencializar a situação de incêndio; Se possível desligar o motor do veículo; Isolar a área se for possível; Para se proteger do calor emanado pelo fogo, sempre que possível, manter as vestimentas e cabelos molhados; Proteger a boca e o nariz com um pano. 26 Escolha, manuseio e aplicação Todos os extintores possuem caracterís- ticas bem específicas, e o seu uso e man- useio deve ser feito de forma eficiente e eficaz para que de fato possa combater o princípio de incêndio. Todo extintor deve: O veículo sempre deve estar equipado com o extintor adequado, conforme o tipo de transporte que irá fazer. Bem como com a quantidade mínima neces- sária para que possa fazer o combate do principio de incêndio. Em situações em que o princípio de incêndio é identificado, o condutor do veículo deve seguir as seguintes instruções: Conter lacre e pino de segurança; Estar devidamente pressurizado; Estar dentro do prazo devalidade; Não ter avarias no casco; Estar com selo do INMETRO; Não estar com a mangueira ressecada. Acionamento do Corpo de Bombeiros; Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo; OBS: Em situações onde o fogo envolve algum tipo de produto perigoso, fique de forma que o vento pegue nas suas costas, e não diretamenteno seu rosto.� Os extintores possuem as informações em seus cilindros para que sejam segui- das, porém não vai ser na hora de com- bater o incêndio que você terá tempo suficiente para poder ler essas instruções. Recomenda-se que você sempre tenha conhecimento da carga que está trans- portando para saber qual o melhor agente extintor, e aprenda previamente a fazer o manuseio do cilindro, bem como utilizar o agente extintor. Lembre-se quando tratamos de combate a incêndio, cada segundo é precioso!� 27 LEGISWEB, Resolução CONTRAN Nº 603. 2016. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. LEGISWEB. Resolução CONTRAN Nº 735. 2018. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. MUNDO EDUCAÇÃO. Sociedade. Disponível em: Acesso em: 30 set. 2021. GUIA DO TRC. Resolução nº 2264/81 DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DNER. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. CTBDigital. Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES, Art. 231. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. Diário Oficial da União. Resolução nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. SJC Química, RS, 2020. 5 doenças causadas pela poluição do ar. Disponível em: Acesso em: 29 set. 2021. TUA SAÚDE, atualizado em 2021. Frequência cardíaca normal: batimento cardíaco por idade. Disponível em: . Acesso em: 28 set. 2021. REFERÊNCIAS TRANSPORTE DE CARGA INDIVISÍVEL CURSO Edição 2022 https://ead.bludata.net/� +55 (47) 2123-4000 contato@bludata.com.br� BIOLOGIANET. Poluição. Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2022. INFOESCOLA. Poluição. Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2022. DNIT. Manual de estudos de tráfego. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2022. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Resolução nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2022. SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Rochas. 2015. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2022. GOV.BR. Concessão de AET pelo DNIT volta a normalidade e vira referência nacional. 2015. Disponível em: . Acesso em: 28 mar. 2022. Lei nº 9.605 de 1998. Disponível em: Acesso em: 29 mar. 2022. SIGNIFICADOS. Significado de indivíduo. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2021. GUIA DO TRC. Resolução nº 11 de 2004. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. REFERÊNCIASvimos anteriormente, algumas condições adversas não temos como controlar, apenas prevenir e tentar amenizar os seus efeitos. A condição que iremos falar agora é de inteira responsabilidade do condutor. A condição adversa de veículo está diretamente ligada aos cuidados que o condutor tem com o seu veículo, como manutenções preventivas e checagem de alguns componentes fazem com que o veículo sempre esteja em perfeito estado para que se possa rodar sem maiores preocupações. Condição adversa de veículo DICAS: Na próxima condição adversa que iremos estudar, muitos condutores já devem ter passado por alguma situação a qual teve algum prejuízo. Sabemos que as vias no Brasil possuem inúmeros problemas e alguns deles bem graves. Na condição adversa de via podemos listar as seguintes situações: Falta de sinalização e/ou acostamento; Curvas mal projetadas ou mal construídas; Buracos, desníveis, barro, lama; Trechos escorregadios, lombadas e depressões; Declives e aclives acentuados. Utilize a vida de forma a não intensificar o perigo; Ande sempre em velocidade compatível com a via; Nos declives acentuados, esteja sempre com a marcha reduzida, nunca deixe o veículo em ponto morto; Esteja atento as sinalizações e redobre a atenção; Em caso de chuva extrema, evite passar em locais alagados, abaixo da água é possível existência de buracos. Condição adversa de via 14 É importante dizer que devemos sempre utilizar a via da forma mais segura possível. Parte das rodovias do Brasil possuem concessão, desta forma se apresentam mais conservadas, mas ainda sabemos que muitas localidades não possuem esta conservação, fazendo com que a condição adversa de via seja, muitas vezes, ainda mais perigosa. E quando nos referimos as condições físico emocionais, podemos citar: Deficiência visual, auditiva ou motora. Não que as pessoas que possuam deficiência física em certo grau não possam conduzir um veículo, bem pelo contrário, até porque hoje temos grandes condições de adaptação dos veículos para esses condutores. Porém, quando não utilizado de forma correta, esse pode ser um fator determinante. Algumas deficiências físicas não impedem o indivíduo de dirigir, mas o ato de conduzir é condicionado ao uso dos acessórios obrigatórios, como próteses corretivas, lentes ou adaptações no veículo, conforme definido pela Junta Médica do Detran. É importante que você, condutor, sempre esteja atento ao estado de conservação dos pneus, óleo, palhetas, buzina, step, calibragem e conferência de combustível necessário para chegada do seu destino. Essas são condições básicas para que você possa rodar de maneira segura. Lembrando que sempre deverá ser feita a manutenção PREVENTIVA, pois ela é mais barata e causará menos danos que a manutenção CORRETIVA. Condição adversa de condutor Essa condição é, sem dúvida alguma, a mais importante de todas as condições adversas. O condutor é o personagem mais conflitante do sistema de trânsito, por isso se apresentam algumas das condições adversas mais comuns ao condutor e que podem causar acidentes. Se tratando de condições físicas, podemos dizer que as principais são: cansaço, sono, deficiência da visão, deficiência na audição, pressa, sob efeito de bebida alcoólica, drogas ou uso de medicamentos, ingestão de 15 Um veículo mal conservado aumenta a possibilidade de problemas e acidentes, trazendo assim mais insegurança para o trânsito. alimentos pesados que acarretam sonolência. A partir das situações que geram as condições adversas, podemos constatar que os acidentes podem acontecer por vários motivos e de diferentes maneiras. Entretanto, as condições adversas são fatores agravantes que por vezes podem intensificar ou até mesmo causar o acidente. O conjunto de fatores que leva a ocorrência do acidente podem ser os mais diversos, e o condutor precisa ter conhecimentos desses fatores. As condições adversas facilitam o acontecimento de acidentes fazendo com que isso dificulte a identificação do motivo do acidente. Uma vez que ocorrido o acidente a cena do local se modifica. Todas as outras condições apresentadas anteriormente, estão diretamente ligadas à condição adversa de TRÂNSITO, pois a fluidez do trânsito depende de uma série de fatores: obras, pouca iluminação, falta de sinalização, trânsito intenso de veículos, acidentes, buracos, entre outros fazem com que a fluidez do trânsito diminua. Desta forma, conhecer essas situações e prevenir para que ela não aconteça, ou que seja menos frequente a sua incidência, faz com que o trânsito seja mais dinâmico. Conhecendo e sabendo que esses riscos são reais e podem acontecer a qualquer momento na via, sabemos que eles contribuem para acidentes. Acidentes esses que muitas vezes parecem nexplicáveis, porém tais eventos podem ter início em função de uma condição adversa e pelo não olhar atento do seu condutor. A maioria dos acidentes são causados por um conjunto de fatores que individualmente talvez não levasse a ocorrência do acidente, ou levaria a ocorrência de um pequeno acidente, mas quando somado a outros fatores, Condição adversa de trânsito Seja um condutor defensivo e preze pela vida! 16 potencializam as causas e as consequên- cias, fazendo com que um acidente de grandes proporções ocorra. Normalmente esses fatores estão ligados às condições adversas. Unidade 4 Tipos de colisões Colisão com o veículo da frente A direção defensiva nos dá elementos para que a frequência desses eventos diminua, entretanto é fácil identificar que a maioria das colisões acontece por falha humana. Geralmente este tipo de colisão ocorre, pois o condutor anda muito colado com o veículo que precede. A falta de atenção ou distrações, como o uso de celular, faz com que este tipo de colisão ocorra com muito mais frequência. Manter uma distância segura, a qual você terá tempo e espeça hábil para reagir a uma situação inesperada diminui a frequência deste tipo de colisão. Atenção nos cruzamentos, velocidade compatível, atenção difusa, são exemplos práticos e simples do que se deve ter para evitar este tipo de acidente. Nesta unidade iremos falar sobre as colisões que podem a vir ocorrer no trânsito. Elas estão caracterizadas da seguinte maneira: �� ������������������ �� �������������������� Colisão com veículo da frente; Colisão com veículo de trás; Colisão em sentido contrário; Colisão em ultrapassagens; Colisão ao ser ultrapassado; Colisão em curvas; Colisão em cruzamento; Colisão em marcha ré; Colisão com veículo de pequeno porte vs. veículo de grande porte; Colisão com ciclistas; Colisão com pedestres Colisão com motociclistas; Colisão com animais; Colisão com elementos fixos; Colisão misteriosa. 17 A colisão com veículo em sentido contrário é uma das mais graves pois somam-se as velocidades dos veículos, tornando o impacto ainda mais violento. Mesmo que se considerada uma velocidade baixa, ao ser somada com outro veículo, o estrago que pode ser causado por esta colisão é muito grande. Vejamos um exemplo prático: Dois veículos que estão trafegando em sentido contrário a 100 km/h se chocam de frente. Levando em consideração as duas velocidades somadas, o resultado do ponto de impacto de 200km/h, será somente sobre as velocidades, pois temos que levar em conta a massa dos veículos também. O que faz com que o impacto seja ainda maior. Fique atento, pois esse tipo de ocorrência, costuma ser frequente em retas, curvas e cruzamentos. Respeite a sinalização e as condições da via. Indicar as suas intenções no trânsito, evitar frenagens bruscas, manter as luzes do veículo sempre em bom estado de funcionamento, não dirigir colado com os demais veículos, são condições que favorecem a dirigibilidade e evitam as colisões com o veículo de trás. A imprudência e imperícia são os principais causadores deste tipo de colisão. O condutor que se envolve neste tipo de acidente na maioria das vezes age de maneira imprudente, fazendo ultrapassagens em locais proibidos ou desrespeitando a sinalização. Outraforma se que consolida esse tipo de acidente é a partir da imperícia do condutor, não tem domínio do seu veículo ou até mesmo não conhece o veículo, associado a imprudência temos condições gravíssimas de acidentes frontais. As principais causas deste tipo de colisão: Colisão com o veículo de trás Colisão com o veículo em sentido contrário (frontal) Ultrapassagens mal feitas; Falta de perícia para fazer curva; Conversões mal realizadas; Falta de habilidade para sair de situações críticas; Reações inadequadas frente à condição adversa. 18 Ceder a passagem reduzindo a velocidade e deslocando-se para direita caso seja necessário, são formas de evitar este tipo de colisão. Alguns fatores estão associados a este tipo de colisão: Esses são fatores que podem determinar a saída do veículo da faixa de direção, indo chocar-se com o que vem no sentido contrário. Nesta situação temos duas forças que agem fazendo com que o veículo possa ser jogado para dentro ou para fora da curva. São as chamadas força centrífuga ou força centrípeta. Colisão nas curvas No inicio deste módulo falamos sobre ultrapassar e ser ultrapassado. É de costume do condutor defensivo que respeite as regras e preste atenção as sinalizações e condições da via. Sobretudo porque não estamos dirigindo nossos veículos sozinhos nas rodovias e um fato é que uma colisão em uma ultrapassagem é resultado de uma manobra mal sucedida, aliada ao excesso de velocidade, tornando esta colisão muito perigosa, pois o veículo está ocupando a pista na contramão, ocasionando assim a colisão frontal que mencionamos anteriormente. Colisão nas ultrapassagens Este tipo de colisão acontece em decorrência da falta de gentileza do condutor. Muitos condutores não facilitam para que outro condutor possa fazer a ultrapassagem de forma tranquila e segura, e acabam gerando situações perigosas no trânsito. Colisão ao ser ultrapassado Velocidade; Tipo depavimento; Ângulo da curva; Condições do veículo e do condutor. Existem trechos na via onde tanto a sinalização horizontal como a vertical indicam local proibido para ultrapassagem. RESPEITE esta regra, você poderá salvar vidas. 19 Todo condutor sabe, ou pelo menos deveria saber, que a marcha ré, somente é utilizada para efetuar pequenas manobras. Portanto, em curtos espaços. Colisões desta natureza acontecem em função da não observação e falta de atenção do condutor. Uma vez que se entende que o veículo está em baixa velocidade. Pontos fixos como colunas são obstáculos bastante frequentes para esse tipo de colisão. Então, condutor(a), fique atento(a) antes de iniciar a manobra de marcha ré verifique as seguintes situações: Em algumas situações de colisões com objetos fixos, é possível identificar que o condutor estava sobre efeito de álcool e outras substâncias, ou até mesmo com fadiga extrema, levando a dormir no volante. Colisão em marcha ré e objetos fixos A força centrífuga tende a jogar o veículo para fora da pista, já a centrípeta tende a jogar o veículo para dentro da curva. Ambas as forças fazem com que o veículo venha a colidir com os objetos que existam no percurso. Colisão nos cruzamentos Dica: Quando estiver circulando por uma rotatória que não possua sinalização, a preferencia é de quem está circulando na rotatória. Atenção ao sair de garagens; Tome cuidado com crianças, animais e objetos fixos; Regule os retrovisores para diminuir ao máximo os pontos cegos; Nunca efetue a manobra de marcha ré nos cruzamentos. Prestar atenção na sinalização de preferência e. principalmente respeita-la. É uma característica do condutor que dirige de forma defensiva. É normal que alguns condutores fiquem com dúvida quanto a preferencia de passagem nos cruzamentos, porém, caso essa dúvida surja, o bom senso e a gentileza pode tomar espaço. Você poderá ceder a vez para o outro condutor, dando um sinal de luz ou até mesmo gesticulando. Assim evitará esse tipo de colisão. Sempre observe a sinalização e a preferência. Reduza a velocidade, respeite a sinalização, os pedestres e outros veículos. 20 Os ciclistas e os motociclistas são atores do trânsito que se deslocam com mais agilidade. Desta maneira é comum escutar dos motoristas que o ciclista apareceu do nada, que o motociclista apareceu do lado e não viu. Por estes motivos, é fundamental que você esteja sempre atento aos retrovisores do seu veículo. Preste atenção nas ciclofaixas e sempre que possível dê preferencia de passagem a estes veículos. É importante ressaltar que os veículos maiores precisam preservar a segurança dos menores. Alguns pontos importantes a serem levados em conta em relação à bicicletas e motocicletas: Colisão com motociclistas e ciclistas O sono e o uso de substâncias fazem com que o condutor diminua a capacidade de algumas funções fundamentais na condução do seu veículo, levando a se envolver em acidentes. Colisão de veículos de pequeno porte com veículos de grande porte Possibilidade de Imperícia de alguns condutores; Possibilidade de Imprudência ao realizar manobras; Menor capacidade de frenagem do veículo; Motocicletas em mau-estado de conservação; Desrespeito dos outros condutores com o motociclista. Por se tratar de um veículo de grande porte já temos uma grande desvanta- gem em relação aos veículos menores. Acidentes desta natureza fazem com que os veículos menores tenham mais prejuízos tanto materiais como físicos. Também é preciso levar em considera- ção que os veículos de maior porte transportam cargas que por si só podem ser muito perigosas. Para que você evite acidentes deste tipo, mantenha distância dos veículos maiores e fique atento ao fluxo de trânsito. 21 Independente do porte do animal é preciso estar atento, pois se estiverem sobre a via, e você condutor, não estiver atento, poderá se deparar com um acidente onde por vezes por gerar apenas danos materiais quando se trata de animais pequenos. Mas se for um cavalo, por exemplo, esse evento pode se tornar mais agressivo. Lembrete: O abandono de animais é crime, segundo a Lei Federal nº 14.064/20. A colisão misteriosa tem esta nomenclatura pois as suas causas são desconhecidas, pois o condutor ou os ocupantes do veículo venham a falecer em decorrência do acidente. Também é possível que não se consiga identificar de formar rápida o motivo do acidente. Colisão misteriosa Todo condutor é pedestre, mas nem todo pedestre é condutor. Colisão com pedestres Em muitas localidades ao longo da odovia é possível encontrar animais soltos na pastagem. Esses animais podem ficar por horas ali, podendo eventualmente se soltarem e virem a ocupar a via. Outra situação são animais que são abandonados nas rodovias e até mesmo os que habitam a vegetação que corta a rodovia. Colisão com animais Com esta máxima, podemos dizer que alguns acidentes com pedestres acontecem por descuido ou até mesmo por não se darem conta da dinâmica do trânsito. Os condutores possuem uma visão diferente do trânsito, e por este motivo é que devem sempre estarem atentos aos pedestres. Locais de maior circulação de pessoas, áreas hospitalares e escolares são locais onde o potencial para esse tipo de colisão aconteça com maior frequência. Condutor, fique atento às sinalizações de advertências e áreas residências onde é possível encontrar crianças brincando na rua. Pequenos cuidados são funda- mentais para a boa dinâmica do trânsito. 22 Nesta unidade abordamos as situações em que as colisões podem ocorrer, como podemos nos comportar para que essas colisões possam ser evitadas e quais os tipos de colisões. Para fazermos um apanhado geral e nos prevenirmos sobre a ocorrência desses acidentes, precisamos levar em consideração os seguintes pontos: Resumo Por vezes, um mal súbito pode acometer o condutor e leva-lo a colidir o veículo. Os peritos que após analisarem a cinemática do acidente podem ter pistas de como o acidente veio a acontecer. Transitar com velocidade compatível; Manter a atenção enquanto dirige; Manter a distância segura; O tipode via, a velocidade inadequada ou manobra inadequada ao momento também são causadores de acidentes; Manter a atenção nas retas com o que ocorre a cada momento no trânsito; Observar nos cruzamentos a atenção em face da visão restrita do condutor; Ter domínio do seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados essenciais à segurança de trânsito; Redobrar a atenção em dias de chuva; Sob neblina, usar os faróis de forma correta. Manter distância do veículo à frente; Respeitar a sinalização (sempre!); Ter cuidado nas ultrapassagens; Fazer revisões periódicas; Compreender que o trânsito é um ambiente de convívio de todos. 23 Unidade 5 Introdução Cuidado com os integrantes Cuidado com os animais Certifique-se que o ciclista entendeu a sua intenção de manobra através da sua sinalização. Ao se aproximar de um skatista, diminua a velocidade e lembre-se que o skatista se movimenta equilibrando-se em cima de uma prancha e qualquer imprevisto (buraco ou defeito na via) poderá levá-lo ao chão ou projetá-lo sobre os veículos. Diminua a velocidade assim que avistar um animal, ou em locais em que haja sinalização informativa. Fique atento ao passar por áreas de fazendas ou locais com muita vegetação nas margens das vias. Em algumas situações buzinar poderá piorar a situação, pois o animal poderá se assustar e correr para o meio da pista. Reduzir a velocidade é o mais indicado. Colisões com ciclistas, pedestres, animais e outros integrantes do trânsito podem e acontecem. É importante que o condutor defensivo saiba que essas também são peças do trânsito e em várias situações poderá se deparar com esses integrantes. A melhor regra para um bom o condutor é ser cuidadoso, seja com pedestres, ciclistas, skatistas ou carroceiros. Prevenir é a melhor opção. Com relação a esses integrantes, sempre fique atento ao abrir a porta. Se for deixar um passageiro, deixe-o desembarcar pelo lado da calçada. �� ������������������ �� � ���������� ������������������ ������������������������������������ 24 Seja cuidadoso e atento, assim poderá evitar muitas situações desagradáveis. Anotações: É importante que o condutor defensivo saiba que os pedestres, ciclistas ou carroceiros são usuários da via pública que pode não ter conhecimento sobre a legislação de trânsito e os perigos de transitar sem observar determinadas regras. O condutor defensivo diminui a sua velocidade ao se aproximar de pedestres e de veículos não motorizados, a fim de aumentar a segurança e evitar um possível acidente. Resumo 25 Unidade 6 Introdução V E R P E N S A R A G I R Tempos Para tanto precisamos falar de: tempo de reação, tempo de frenagem e tempo de parada. Tempo de reação É o tempo gasto desde que o perigo é visto até você tomar alguma decisão. Tempo de frenagem É o tempo gasto entre o acionamento do freio até a parada total do veículo. Tempo de parada É o tempo gasto desde que se percebe o perigo até a parada total do veículo. Os mais recentes estudos sobre tempos de reação de condutores nos dão conta de que ninguém reage a uma situação inesperada em menos de 1,8 segundos durante o dia e em menos de 2,5 O trânsito é um local onde nos deparamos com vários tipos de pessoas. Todas elas com intenção de chegar ao seu destino. E em algumas situações isso acaba não sendo possível por diversos fatores. Fatores esses que mencionamos nas unidades anteriores. Porém, o condutor que adota a direção defensiva consegue aplicar três condições para que os acidentes possam ser evitados: Ver e ser visto é um passo fundamental para que os acidentes sejam evitados, porém, para que o condutor possa ter tempo o suficiente para ver, pensar e agir frente a uma determinada situação, é preciso que ele tenha tempo e espaço suficiente para que possa conseguir aplicar tudo isso na direção do seu veículo. ��� ��������������� ��������������������������������������� 26 segundos durante a noite (tempos mínimos de reação), o que explica a inevitabilidade de muitos dos acidentes de trânsito. Este tempo de reação, conhecido como tempo de P.I.E.V (Percepção, Identificação, Emoção e Vontade) pode chegar a até 5,1 seg., dependendo de diversos fatores tais como cansaço, enfermidades, idade, álcool e outras drogas, entre outros. O tempo de reação de 0,75 segundos só corresponde à realidade em uma situação esperada e em condições externas favoráveis, como por exemplo, a espera pela mudança de cor de um semáforo. Para tanto, é de suma importância que o condutor aplique o método básico de prevenção: VER, PENSAR e AGIR. 27 Unidade 7 planejamento, para que possa oferecer um serviço de qualidade: É sabido que o trânsito é um local onde o estresse se faz presente. Entretanto é importante que o motorista consiga separar o estresse e consiga prestar um serviço de qualidade. A cordialidade faz parte do seu trabalho, afinal lidar com pessoas é preciso ter jogo de cintura e tratar todos com igualdade. Dicas para quando estiver exercendo a sua atividade: São estas e outras situações que tornam seu trabalho de qualidade e fazem com que seus passageiros possam ter uma viagem mais segura e tranquila. Estar sempre atento a dinâmica do trânsito; Tomar a distância do ciclista que está passando pela via; Reduzir a velocidade em localidades onde existem pedestres; Aguardar que os idosos que estejam entrando no seu veículo cheguem até o banco que irão sentar.É importante que todo condutor que irá prestar um serviço especializado tenha consciência da importância de seu trabalho. E, ainda mais, que saiba que todos os passageiros são de sua respon- sabilidade. Chegar do ponto A ao ponto B não é apenas guiar um veículo, mas sim que temos uma grande responsabilidade. Os veículos especializados, por sua característica própria, já são diferen- ciados. São maiores, tem mais destaque, precisam de mais espaço. Deste modo, fazer um planejamento e se organizar é bastante importante. Algumas empresas já possuem os planejamentos em suas rotinas. Mas você como condutor que irá prestar o serviço, também deverá ter seu próprio ��� ����������� �� ���� ���� ������������������ ����������� �� ����������������������������� Cuidados para evitar acidentes com veículos especializados Condutor responsável Evite conflitos no trânsito e com os passageiros; 28 Ser motorista especializado faz de você um profissional que tem deveres importantes. Você transporta pessoas e tem responsabilidades sobre elas enquanto estiverem dentro do seu veículo. Desta forma, ter comportamentos adequados e que diminuam a proba- bilidade de acidentes é a melhor maneira de conduzir. Trabalhar em bom estado físico e mental, ser cordial, estar atento às regras de circulação, não ser um condutor agressivo no trânsito e muito menos com os passageiros, fará de você um bom condutor. Seu trabalho será reconhecido e você poderá ser uma referencia e exemplo de bom condutor para os demais. Trate todos com igualdade e educação; Seja educado e gentil; Mantenha o controle emocional; Mantenha uma velocidade segura para todos; Leve em consideração as regras da direção defensiva, ela é importante para todos; Mantenha atenção na direção. Esteja atento: o bom condutor sempre irá se destacar dos demais. 29 Unidade 8 �� ���� ����� �������� �� ���� ������� ��������������������������������������������� 30 Conduzir o veículo após ingerir bebida alcoólica, ou utilizando o celular, certeza não são exemplos a serem replicados, pois além de colocar a sua vida em risco pode acabar interrompendo a vida de terceiros. E com pensamentos e comportamentos seguros, esse tipo de ação não existe. É importante ter sempre como pensamento que temos um ponto de partida e um ponto de chegada, e as nossas ações no decorrer do caminho precisam ser sempre acertadas, com isso podemos chamar de direção perfeita. indesejáveis no futuro, para si e para o outro. É a forma como você pensa a sua vida e tem seus valores que poderá determinar a sua tomada de decisão paraescolhas melhores no trânsito. Um bom exemplo para isso é aquele condutor que após ingerir álcool conduz seu veículo com o discurso de que depois que beber dirige ainda melhor. Os seres humanos se expressam não somente por palavras. O comportamento humano diz muito de uma pessoa. Através do comportamento podemos identificar seus valores, suas crenças entre outras características da pessoa. Muitos desses comportamentos conseguimos perceber no trânsito, onde indiretamente estamos nos relacionando com pessoas. Conseguimos perceber através desses comportamentos que o trânsito se torna um ambiente hostil quando o stress faz parte da rotina do condutor. E mudar comportamentos pode ser que seja uma tarefa difícil, podem é fundamental que todos tenham consciência que seu mal comportamento influencia diretamente na dinâmica do trânsito. E é por isso que uma boa conduta esse complexo sistema que é o trânsito em um lugar melhor e mais harmonioso. Comportamento seguro de um condutor pode ser definido por meio da capacidade de identificar e controla os riscos da direção veicular no presente para que isso resulte em redução da probabilidade de consequências Diferença que pode poupar vidas Comportamento seguro Comportamento de risco É importante realizar cada trajeto dirigindo: Sem causar acidentes (ter prudência habilidade); Sem abusar do veículo (não ultrapassar os limites de carga, velocidade e tempo de uso); Sem atrasos (nunca tentar recuperar no trânsito o tempo perdido); Com cortesia (ser educado, solidário, ter respeito e tolerância com as falhas alheias). 31 Resumidamente o comportamento de risco remete exclusivamente ao fator humano, isto é, somente quando o condutor tiver ciência de que o seu comportamento está diretamente ligado a isto e saber que é necessário modificar este comportamento que não é adequado é que conseguiremos ver as mudanças. Resumo O veículo, seja ele o tipo que for, é ope- rado por um ser humano. Nesta linha, a forma como a pessoa se expõe aos riscos, seja ela consciente, inconsciente ou circunstancialmente é a maneira mais ineficiente de agir. Inúmeras vezes são debatidas questões sobre o que leva o condutor a violar uma norma de segurança, mesmo sabendo as consequências dessa atitude... Obviamente, caso a segurança fizesse parte de nossa natureza, irracionalmente, ou melhor, por instinto, o ser humano, na sua plena consciência e saúde mental, jamais desrespeitaria algo que pudesse causar lesões a si mesmo. Seria uma resposta instintiva a essa contingência, poupando assim a sua e demais vidas. Acidente não evitável As distâncias que tomamos dos outros veículos também nos trazem maior segurança para completar o trajeto sem problemas. Essa distância deve ser suficiente para que seja possível parar o veículo ou se for necessário executar uma manobra repentina sem trazer danos ou prejuízo a você e aos demais. Durante os dias de chuva, à noite ou com neblina essa distância de segurança deve ser ainda maior. Em pesquisas estatísticas feitas sobre mortes no trânsito, temos o fator humano como o maior principal causador de acidentes. Desta forma o comportamento de risco está aliado a esta condição, pois está diretamente ligado ao fator humano. Fator humano Esses comportamentos inadequados que são os maiores fatores causadores de acidentes, os quais precisam ser remodelados para que venha a consciência do condutor que somente ele poderá mudar esses números indesejáveis. Para tanto é importante que o condutor tenha consciência de que se comporta- mento é um fator importante para que a redução de acidentes e danos diminuam. Unidade 9 ���������������� ����� ����������� �� ������������������� ���������������� � ������������������� ������������� ������������������������������������ 32 em seu melhor estado emocional para conduzir um veículo, seja ele qual for, não o faça. O condutor deverá usar o bom senso, fazendo uma autoavaliação do seu estado psicológico e mental, sempre que não estiver em boas condições e, com o estado psicológico alterado, não dirigir é a melhor forma de se proteger. A maior quantidade de acidentes está relacionada ao comportamento humano. Esses acidentes relacionados ao fator humano podem ser caudados por inúmeros fatores. A ingestão de substancias psicoativas, o uso de álcool, administrar medicamentos que possam interferir nas faculdades mentais e diminuir a percepção, o stress, a falta de atenção. Outras condições que estão diretamente ligadas a esses fatores são: o estado psicológico alterado. Quando o indivíduo não se encontra em seu melhor estado psíquico, isso pode alterar a forma como ele conduz, trazendo danos e prejuízos na condução do seu veículo. O estado psicológico alterado poderá proporcionar ao condutor: distração, agressividade, raiva, irritação, problemas pessoais, estresse entre outras situações. Introdução Condições para conduzir o veículo Os principais fatores que interferem no estado físico do condutor são: Em caso de cansaço, fadiga e sono, você deve: Estado físico do condutor Uso de álcool; Uso de drogas ou medicamentos; Cansaço físico; Fadiga; Sonolência (causa de 10% acidentes). Em percursos longos, fazer paradas periódicas a cada 2 ou 3 horas para relaxar e descansar o corpo e a mente; Usar roupas confortáveis; Alimentar-se corretamente, dando preferência a comidas mais leves; Usar calçado adequado; É importante que o condutor tenha consciência que caso ele não se encontre 33 Não existe uma formula mágica para eliminar o álcool do organismo. O metabolismo de cada indivíduo é único, e comer chocolate, tomar banho gelado, entre outras recomendações são formulas ineficazes de eliminar o álcool. É importante ressaltar que o Código de Trânsito Brasileiro, no seu artigo 165 menciona: Dirigir sob influência de álcool, ou de qualquer substância psicoativa que determine dependência. Punições: Multa e suspensão da CNH. Curso de Reciclagem. Álcool e organismo Artigo 165 do CTB Já sabemos há muito tempo que não combina a mistura de álcool e direção. E os seus efeitos podem acabar sendo os que ninguém deseja. Os efeitos causados no organismo pelo álcool podem ser: Álcool e direção Alteração do sistema nervoso do condutor; Diminuição dos reflexos, o raciocínio, tornando as reações mais lentas; Excesso de autoconfiança; Reduz do campo de visão; Altera a audição e o tato; Diminuição da coordenação motora; Perda da noção de velocidade e distância. Oxidação; Transpiração; Respiração. Não ingerir bebidas alcoólicas ou “substâncias psicoativas”. A única maneira do organismo eliminar o álcool é: dormir e esperar o tempo passar. Assim o organismo vai metabolizando e consequentemente expulsando as impurezas do organismo. O álcool é processado pelo próprio organismo e é eliminado por meio da: 34 Nesta unidade o assunto abordado foi a interferência de ingestão de substancias associada a condução do veículo. Vimos que ao fazer uso de substancias que alterem o estado físico/mental do condutor, fazem com que a forma de conduzir o veículo também ficará alte- rada. É prudente que caso faça uso de algum tipo de substancias, não conduza nenhum tipo de veículo, para não colocar a sua vida nem a dos demais em perigo. Com a alteração das faculdades mentais, a distração, agressividade, alterações visuais entre outras, podem facilitar o envolvimento em acidentes. Por este motivo, jamais faça esse tipo de combinação. Resumo M Ó D U LO 2 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO SUMÁRIO No formato PDF, clique nos títulos para acessar os conteúdos relacionados. SUMÁRIO Introdução Categorias de habilitação Importante UNIDADE 1 - CATEGORIA DE HABILITAÇÃO E RELAÇÃO COM OS VEÍCULOS CONDUZIDOS Documentação do condutor Documentação do veículo UNIDADE 2 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CONDUTOR E VEÍCULO Regras gerais Visibilidade da sinalização Implantação de sinalização de regulamentação Classificação dos sinais de trânsito Princípios das sinalizações de trânsito Ordem de prevalência da sinalização Sinalizaçãovertical Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D Categoria E De regulamentação De advertência De indicação Linhas contínuas Linhas tracejadas/seccionadas Marcas Linhas de divisão Marcações Marcas logitudinais específicas Sinalização horizontal Dispositivos auxiliares Dispositivos luminosos Dispositivos temporários Sinalização semafórica UNIDADE 3 - SINALIZAÇÃO VIÁRIA 4 7 7 7 7 8 8 8 8 9 9 10 11 12 12 12 13 13 14 14 15 16 16 16 17 17 17 18 19 20 20 21 24 24 25 Educativas De serviços auxiliares De atrativos turísticos SUMÁRIOSinalização de obras Gestos Código de Trânsito Brasileiro Infrações Crimes de trânsito Penalidades UNIDADE 4 - INFRAÇÕES, CRIMES DE TRÂNSITO E PENALIDADES Normas de circulação Regras de ultrapassagem Veículos sobre trilhos Componentes do trânsito Acesso ao lote lindeiro Manobras de retorno Utilização do farol Pisca alerta Utilização de buzina Frenagem Interseções Uso de triângulo Parada e estacionamento Carga e descarga Veículos de tração animal Motociclistas Ciclistas Classificação das vias Regulamentação de velocidade Cinto de segurança Classificação das infrações Advertência por escrito Multa Agravamento de infração Suspensão do direito de dirigir Cassação da carteira nacional de habilitação e da permissão para dirigir Curso de reciclagem Indicação de intenção Cuidado ao abrir a porta do veículo Tipos de ciclomotores UNIDADE 5 - REGRAS GERAIS DE ESTACIONAMENTO, PARADA, CONDUTA E CIRCULAÇÃO 5 25 26 31 32 34 34 35 35 36 36 37 37 37 38 38 38 39 39 39 40 40 41 41 42 43 27 27 27 28 28 28 28 29 29 30 30 SUMÁRIO Introdução Conceitos Acondicionamento (ancoragem e amarração da carga) UNIDADE 6 - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA Introdução Certificado de capacitação Documentação e simbologia Sinalização do veículo UNIDADE 8 - DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA Exemplos Centro de gravidade Integridade da carga Introdução Segurança Fatores de interrupção da viagem Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo UNIDADE 7 - RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE 6 44 44 44 45 45 45 46 46 46 47 48 48 48 48 Definição Funcionamento Importância e obrigatoriedade do seu uso UNIDADE 9 - REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO 50 50 50 Regras Tipificação, multas e medidas UNIDADE 10 - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ESPECÍFICAS 51 51 Unidade 1 Introdução Você poderá conduzir veículos auto- motores e elétricos de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral. O objetivo da legislação de trânsito é proporcionar instrumentos e condições para que a circulação de bens e pessoas, em todo o país, ocorra dentro dos padrões de acessibilidade, segurança, racionalidade, eficiência, fluidez e mobi- lidade, condizentes e coerentes com uma sociedade civilizada e desenvolvida, como a nossa. A legislação de trânsito constitui uma série de condições para exercer a atividade de condutor de veículo de Transporte de Cargas Indivisíveis, as quais serão apresentadas a seguir. Categorias de habilitação Categoria A Você poderá conduzir veículos auto motores e elétricos de quatro rodas, cujo peso bruto total não exceda a 3,5 toneladas e cuja lotação não seja superior a oito lugares, sem contar o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semirreboque ou articulada, desde que atenda a lotação e a capacidade de peso para a categoria. Categoria B A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um requisito para o profissional da área de transporte de cargas indivisíveis. O documento é exigido em contratações para empresas de diversos segmentos, ������������ ��������������������� �� ������������ ����������������������������������� como serviços de entrega em domicílio, manobristas de hotéis, caminhoneiros, motoristas aplicativos, transporte rodo- viário transporte coletivo entre outros. A CNH vem sendo exigida até mesmo aos candidatos de funções administra- tivas e comerciais. Ao estar devidamente habilitado, um leque de possibilidades profissionais pode se abrir para você. Para cada modalidade de serviço de transporte existe uma categoria espe- cífica de CNH, portanto, há diferentes etapas para obter a habilitação em cada categoria. O art. 143, do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que os candidatos à CNH podem se habilitar nas categorias de “A” a “E”. 7 É permitido ao condutor habilitado nesta categoria conduzir todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a 3,5 toneladas e todos os veículos abrangidos pela categoria “B”. Categoria C Você poderá conduzir veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares e todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”. Categoria D O condutor habilitado nesta categoria poderá conduzir a combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada - reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 lugares. Categoria E Ao candidato considerado apto nas categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, será conferida a Permissão para Dirigir com validade de um ano e, ao término dessa, o condutor poderá solicitar a CNH. A CNH “definitiva” será concedida aos candidatos desde que tenha cumprido o disposto no § 3o do art. 148 do CTB: A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor no término de um ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima, ou seja reincidente em infração média. Importante 8 Unidade 2 Documentação do condutor Os condutores de veículos automotores devem, obrigatoriamente, portar a CNH, em original, podendo ser ela na forma física ou digital na ocasião que conduzirem um veículo automotor. A Resolução 884/2017 do Contran, desde fevereiro de 2018, diz que o DETRAN também podem emitir a CNH eletrônica. “Art. 2º. Sempre que for obrigatória a aprovação em curso especializado, o condutor deverá portar sua comprovação até que essa informação seja registrada no RENACH, nos termos do § 4º do art. 27 da Resolução do CONTRAN nº 789, de 18 de junho de 2020." Documentação do veículo É obrigatório portar o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), pois ele comprova que o veículo está licenciado para trafegar. Esse documento deve estar no original. ���� ��������������� �������������� ����������������������������������������� De acordo com a Lei 13.281/16, em vigor desde novembro de 2016, em havendo possibilidade o agente pode verificar a situação do documento do veículo via sistema. 9 Unidade 3 Regras gerais A implementação de publicidade ou de quaisquer outdoors, luminosos, legendas ou símbolos ao longo da vias condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via (art. 83). O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via pode retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado (art. 84). Sinalização é o conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização de trânsito destinada a condutores e pedestres, de acordo com as normas estabelecidas no CTB e na legislação complementar (art. 80). Fica proibida a utilização de sinalização que não esteja prevista no CTB e na legislação complementar, exceto quando autorizada pelo Contran, em caráter experimental e por período previamente determinado (art. 80, § 2º). ���������������������������� A sinalização deve ser implantada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compatívelcom a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do Contran (art. 80 § 1º). Não deverão ser aplicadas as sanções previstas no CTB por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta (art. 90). O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação (art. 90, § 1º). 10 Visibilidade da sinalização Em relação as vias pavimentadas, nenhuma delas poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras, enquanto não estiver devidamente sinalizada tanto na forma vertical como de forma horizontal, afim de garantir ss condições adequadas de segurança na circulação, conforme o art. 88 do CTB. É importante que o condutor esteja atento aos locais da via onde existam obras, nesses trechos deverão ser afixadas sinalizações específicas e adequadas, como cones alaranjados, tapumes, etc, conforme art. 88, parágrafo único. O artigo 81 do CTB prevê: Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e compro- meter a segurança do trânsito. Da mesma forma, é proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualque tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização. Para as sinalizações de postos de combustíveis, oficinas, estacionamento, garagens de uso coletivo, estes deverão ter suas entradas e saídas devidamente sinalizadas, para que possa ser identifi- cada de forma que o condutor possa ter tempo de tomar as ações necessárias em tempo hábil. De acordo com o disposto na Resolução Contran nº 38 de 21 de maio de 1998 e demais atualizações pertinentes. 11 Classificação dos sinais de trânsito Sinais de trânsito são elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. Os sinais de trânsito, de acordo com sua função: Princípios das sinalizações de trânsito Para que se faça valer de forma completa quanto a aplicação das sanções previstas no CTB, a sinalização deve respeitar os seguintes princípios: Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamen- tação da via será implantada e mantida às expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via (art. 51). A implantação de sinalização de regula- mentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias. De acordo com os artigos 21 e 24 do CTB, compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos municípios e rodoviários, no âmbito de sua circunscri- ção, implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equi- pamentos de controle viário (art. 21 e 24). Implantação de sinalização de regulamentação Verticiais, como placas; Horizontais, como linhas e inscrições no pavimento); Dispositivos de sinalização auxiliar, como cones, tambores, balizador móvel, etc.; Luminosos, como semáforos e painéis; Sonoros, como apito e buzina; Gestos do agente de trânsito e do condutor. Legalidade - Código de Trânsito Brasileiro e legislação complementar; Suficiência - de fácil percepção do que realmente é importante, com quantidade de sinalização compatível com a necessidade; 12 No projeto e na implantação da sinalização de trânsito, deve-se ter como princípio básico as condições de percepção dos usuários da via, garantindo a real eficácia dos sinais. Ordem de prevalência da sinalização Sinalização vertical Em relação às sinalizações existentes no trânsito, elas possuem uma ordem de prevalência que o condutor deve respeitar. Ordem de prevalência da sinalização conforme o art. 89 do CTB: É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está fixado na via na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos. As ordens do agente de trânsito prevalecem sobre as normas de circulação e outros sinais; As indicações do semáforo prevalecem sobre os demais sinais; As indicações dos sinais prevalecem sobre as demais normas de trânsito. Padronização - seguir um padrão legalmente estabelecido na legislação atual, e situações iguais devem ser sinalizados com os mesmos critérios; Clareza - transmitir mensagens objetivas de fácil compreensão; Precisão e Confiabilidade - ser precisa em sua mensagem, não deixando dúvidas ou com informação dúbia ao condutor, além disso precisa ser confiável, corresponder a situação existente; Visibilidade e legibilidade - precisa estar posta em local em que o condutor tenha a distância necessária para que consiga ler e tomar a decisão acertada sem que se prejudique ou prejudique a terceiros, e ainda o bom andamento do fluxo de trânsito; Manutenção e Conservação - estar permanentemente limpa, conservada, fixada e visível. 13 De regulamentação Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração. A Resolução Contran nº 180/2005 que aprovou o volume I do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, estabelece as características dos sinais de regulamentação e o significado, princípios de utilização, posicionamento na via e tipificação de cada um dos sinais. É indicado sempre acompanhar as versões atualizadas do Manual Brasileiro de Sinalização de trânsito, por meio do site www.denatran.gov.br. De advertência Tem por finalidade alertar os usuários da via para condições potencialmente perigosas ou obstáculos, indicando sua natureza. Placas são fixadas ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituí- das como sinais de trânsito. A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via. 14 Em determinadas situações, quando não for possível utilizar os sinais convencio- nais, pode ser empregada sinalização especial de advertência. Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias, os serviços auxiliares e a educação do usuário. Suas mensagens possuem caráter informativo ou educativo. As placas de indicação estão divididas em: - Placas de identificação; - Placas de orientação de destino; - Placas educativas; - Placas de serviços auxiliares; - Placas de atrativos turísticos. Veja alguns exemplos: De indicação PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO Placas de identificação de rodovias e estradas; Placas de identificação de municípios; Placas de identificação de regiões de interesse de tráfego e logradouros; Placas de identificação nominal de pontes, viadutos, túneis e passarelas; Placas de identificação quilométrica; Placas de identificação de limite de municípios/divisa de estados/fronteira/ perímetro urbano; Placas de pedágio. Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, com relação a distâncias, locais e destinos. São elas: 15 Sinalização horizontal Um dos subsistemas da sinalização viária que é aplicado a partir de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. A orientação de destino mostra ao condutor a direção que o mesmo deve seguirpara atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias. Podem ser elas placas: indicativas de sentido, de distância e diagramadas. Sua principal função é educar o usuário da via quanto ao comportamento adequado e seguro no trânsito. Podem conter mensagens que reforcem normas gerais de circulação e conduta. Indicam aos usuários da via os locais onde podem dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou identificando estes serviços. Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua direção ou identificando estes pontos de interesse. 16 PLACAS DE DESTINO PLACAS EDUCATIVAS PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES PLACAS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS Ainda dentro deste sistema de sinalização horizontal, existe o padrão das linhas, podendo elas serem chamadas de linhas contínuas, tracejadas ou seccionada e também os símbolos e legendas. Linhas contínuas São linhas sem interrupção no trecho da via onde estão demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via. Linhas tracejadas/seccionadas São linhas interrompidas com espaça- mentos respectivamente de extensão igual ou maior que o traço. 17 Sua função é organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação. Já os símbolos e legendas são informações escritas ou desenhadas no pavimento, indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente. Afim de organização, as linhas também possuem cores que representam informações as quais o condutor precisa estar atento e conhecer o seu significado, pois cada uma das cores possui uma finalidade diferente. As cores da sinalização vertical são divididas entre: Marcas Além da divisão das suas cores e suas características, a sinalização horizontal ainda possui uma outra classificação, que é denominada como: - Marcas longitudinais; - Marcas transversais; - Marcas de canalização; - Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada; - Inscrições no pavimento. As marcas longitudinais tem como característica separar e ordenar as correntes de tráfego. Amarela - utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos, na delimi- tação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos; Vermelha - utilizada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e farmácias. Branca - utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido, na delimi- tação de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais, na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e legendas. Preta - utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura. Azul - utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas portadoras de deficiência física, em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque. 18 Definindo a parte da pista destinada normalmente à circulação de veículos, a sua divisão em faixas, a separação de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo, reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposição. As marcas longitudinais possuem funções específicas. De acordo com essas funções específicas, elas se subdividem em: Linhas de divisão a ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso à imóvel lindeiro; Linha de divisão de fluxo no mesmo sentido - separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e regulamentam a ultrapassagem e a transposição; Linha de divisão de fluxo oposto - separam os movimentos veiculares de sentidos contrários e regulamentam Linha de continuidade - proporciona continuidade a outras marcações longitudinais, quando há quebra no seu alinhamento visual; Linha de retenção - indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo; 19 A partir da resolução do CONTRAN n. 236/2007, ele também considera as marcas longitudinais específicas que se apresentam da seguinte maneira: Marcações Linha de estímulo à redução de velocidade - conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induzem o condutor a reduzir a velocidade do veículo; Linha de bordo - delimita a parte da pista destinada ao deslocamento de veículos. Marcação de faixa exclusiva (MFE); Marcação de faixa preferencial (MFP); Marcação de faixa reversível no contra-fluxo (MFR); Marcação de ciclofaixa ao longo da via (MCI). Marcação de faixa preferencial (MFP); Marcação de faixa reversível no contra-fluxo (MFR); Marcação de ciclofaixa ao longo da via (MCI). Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à sinalização vertical de regulamentação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação. Marcas longitudinais específicas Linha de “dê a preferência” indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, quando necessário, em locais sinalizados com a placa R-2. Faixas de travessia de pedestres regulamentam o local de travessia de pedestres. 20 Marcação de área de conflito assinala aos condutores a área da pista em que não devem parar e estacionar os veículos, prejudicando a circulação. Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s). Marcas de canalização orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcio- nando a circulação de veículos. Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis. Devem ser na cor branca quando direcionam fluxos de mesmo sentido e na proteção de estacionamento. E na cor amarela quando direcionam fluxos de sentidos opostos. Marcas delimitadoras de parada de veículos específicos elimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de parada. Deve sempre estar associada ao sinal de regulamentação correspon- dente. É opcional o uso destas sinaliza- ções quando utilizadas junto ao marco do ponto de parada de transporte coletivo. 21 Marca delimitadora de estacionamento regulamento delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento estabelecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b. As inscrições no pavimento ainda odem ser feitas através de setas, símbolose legendas, pois estes sinais podem melhorar a percepção do condutor e direciona-lo de forma eficiente e adequada em tempo hábil. De acordo com as suas funções, os dispositivos auxilires podem ser agrupados em diferentes categorias: São elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor quanto aos limites do espaço destinado ao rolamento e a sua separação em faixas de circulação. São colocados em série no pavimento ou em suportes, reforçando marcas viárias, ou ao longo das áreas adjacentes a elas. Podem ser mono ou bidirecionais em função de possuírem uma ou duas unidades refletivas. O tipo e a(s) cor(es) das faces refletivas são definidos em função dos sentidos de circulação na via considerando como referencial um dos sentidos de circulação, ou seja, a face voltada para este sentido. De acordo com a resolução do Contran nº 336, de 24 de novembro de 2009, ficou proibida a utilização de tachas e tachões, aplicados transversalmente à via pública, como redutor de velocidade ou ondula- ção transversal. Dispositivo delimitador Na sinalização feita sobre o pavimento, ainda temos os dispositivos auxiliares que são elementos aplicados ao pavi- mento junto a via. Seu objetivo é tornar mais eficiente e segura a operação da via. Essa sinalização é feita de vários materiais, formas e cores, podendo serem ou não refletivos, e