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III - desenvolver relações de vínculo e responsabilização en-
tre as equipes e a população adscrita garantindo a continui-
dade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado;
IV - valorizar os pro�ssionais de saúde por meio do estímulo e 
do acompanhamento constante de sua formação e capacitação;
Portanto, no item da integralidade, não há menção da inte-
gração das ações em caráter complementar, para a população 
com planos de saúde, assim como não se fala em isonomia 
salarial para os membros da equipe. Portando, as a�rmações 
2 e 4 são falsas. Resposta b.
200. A Portaria nº 648/2006 do Ministério da Saúde, no capí-
tulo 2 - Das Especi�cidades da Estratégia de Saúde da Famí-
lia – diz que esta visa à reorganização da Atenção Básica no 
País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, 
e que além dos princípios gerais da Atenção Básica, a estraté-
gia Saúde da Família deve:
I - ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Bá-
sica tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde da 
Família atuam;
II - atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, 
diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de 
saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, 
buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo 
do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente aos 
problemas de saúde-doença da população;
III - desenvolver atividades de acordo com o planejamento e 
a programação realizados com base no diagnóstico situacio-
nal e tendo como foco a família e a comunidade;
IV - buscar a integração com instituições e organizações so-
ciais, em especial em sua área de abrangência, para o desen-
volvimento de parcerias; e
V - ser um espaço de construção de cidadania.
Portanto, não diz que caráter substitutivo tem que se dar gra-
dualmente. Resposta c.
201. O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde 
– CNES – compreende o conhecimento dos Estabelecimen-
tos de Saúde nos aspectos de Área Física, Recursos Huma-
nos, Equipamentos e Serviços Ambulatoriais e Hospitalares. 
Abrange a totalidade dos Hospitais existentes no país, assim 
como a totalidade dos estabelecimentos ambulatoriais vincu-
lados ao SUS e, ainda, os Estabelecimentos de Saúde ambula-
toriais não vinculados ao SUS.
O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) foi 
implantado em 1990, com o objetivo de reunir informações 
epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em 
todo território nacional. Sua implantação ocorreu de forma 
lenta e gradual em todas as unidades da Federação e em mui-
tos municípios já apresenta um número de registros maior 
do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de Cartó-
rio de Registro Civil. Por intermédio desses registros é possí-
vel subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher 
e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde 
(SUS), como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido. 
Já o Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS) 
e o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), só 
registram informações da rede do SUS. O SIH-SUS e o SIA-SUS 
con�guram-se como sistemas que, apesar de suas limitações 
de abrangência e qualidade, são, para a maioria dos estados e 
municípios brasileiros, as únicas fontes de dados de interna-
ções hospitalares e atendimentos ambulatoriais. Respeitando a 
própria natureza desses sistemas, sua utilização tem se voltado 
mais para o controle de provisão e gastos com a assistência am-
bulatorial e hospitalar, embora os dados que provêm permitam 
ampliar o espectro dessa utilização, podendo inclusive subsidiar 
a avaliação da própria descentralização da saúde, quer do ponto 
de vista do �nanciamento da assistência à saúde, como da pro-
dução e resolubilidade dos serviços de saúde.
O HIPERDIA é um Sistema de Cadastramento e Acompa-
nhamento de Hipertensos e Diabéticos captados no Plano 
Nacional de Reorganização da Atenção à hipertensão arte-
rial e ao diabetes mellitus, em todas as unidades ambulato-
riais do Sistema Único de Saúde, gerando informações para 
os gerentes locais, gestores das secretarias municipais, esta-
duais e Ministério da Saúde.
O Sistema de Informação de Agravos de Noti�cação - Sinan 
é alimentado, principalmente, pela noti�cação e investigação 
de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional 
de doenças de noti�cação compulsória, mas é facultado a es-
tados e municípios incluir outros problemas de saúde impor-
tantes em sua região. A Ficha Individual de Noti�cação (FIN) 
é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente 
quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de 
noti�cação compulsória ou de interesse nacional, estadual 
ou municipal. Este instrumento deve ser encaminhado aos 
serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epide
miológica das Secretarias Municipais, que devem repassar 
semanalmente os arquivos em meio magnético para as Se-
cretarias Estaduais de Saúde (SES). Resposta a.
202. O Plano de Implantação da Abordagem e Tratamento 
do Tabagismo na Rede SUS prevê a compra de medicamen-
tos pelo Ministério da Saúde para os municípios com uni-
dades de saúde credenciadas para abordagem e tratamento 
do tabagismo. São eles: adesivo transdérmico de nicotina 
21, 14 e 7 mg; goma de mascar de nicotina 2 mg; e cloridra-
to de bupropiona 150 mg. 
O Tratamento compreende, além das orientações gerais sobre o 
tabagismo – prejuízos à saúde e os benefícios de deixar de fumar 
– o tratamento da dependência e abstinência, através de terapia 
cognitivo-comportamental individual ou em grupo (combina 
intervenções cognitivas com treinamento de habilidades); a re-
posição de nicotina com emplastro ou goma de mascar no in-
tuito de reduzir os sintomas de abstinência; e os antidepressivos 
que reduzem a vontade de fumar e os sintomas de abstinência, 
além apoio de amigos, familiares e pro�ssionais da saúde.
Dentre os fatores de risco de câncer até hoje conhecidos, o 
tabagismo tem merecido uma abordagem diferenciada por 
se tratar também de uma doença. Uma doença gerada por 
uma dependência, a dependência de nicotina. A Síndrome 
de abstinência dura, em média, um mês.
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14 Medicina Preventiva
SJT Residência Médica – 2016

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