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coluna. Não é o caso em questão. A doença não costuma cursar com baqueteamento, a não ser que haja outra doença associada. Alternativa B: INCORRETA. Não é a principal condição associada ao baqueteamento, embora ocorra em alguns casos, geralmente associados a cor pulmonale que, por sua vez, envolve, por definição, uma pneumopatia. Além disso, o paciente em questão não possui indícios de insuficiência cardíaca. Alternativa C: INCORRETA. É causa incomum de baqueteamento, embora esteja na lista de possíveis causadores. A causa mais importante é a neoplasia de pulmão. Ainda que esteja descrito um quadro típico de sarcoidose numa questão, não deixaremos de pensar na possibilidade de câncer. Alternativa D: INCORRETA. Embora DPOC seja condição que pode envolver hipoxemia crônica, não existe associação estabelecida entre baqueteamento e DPOC, embora muitos acreditem e reproduzam essa informação. A presença de baqueteamento em paciente com DPOC obriga a investigação de neoplasia de pulmão associada. Alternativa E: CORRETA. O baqueteamento digital está fortemente associado ao câncer de pulmão. Osteoartropatia hipertrófica é manifestação paraneoplásica, predominante nos quadros de adenocarcinoma de pulmão, e cursa com baqueteamento digital, entre outras alterações. A presença de síndrome consumptiva favorece ainda mais a suspeita. ▶ ��������: E 12 (IADES – Assembleia Legislativa de Goiás – 2019) Um paciente de 45 anos de idade, analista de informática, procurou atendimento emergencial com quadro de dor precordial em aperto retroesternal de forte intensidade com irradiação para membro superior esquerdo e mandíbula, com início há 60 minutos, enquanto estava digitando um relatório. Ao exame físico: FC = 110 bpm, FR = 23 irpm, PA = 160 mmHg x 100 mmHg e sudorese fria. À ausculta cardíaca: BNF, RR, 2T sem sopro. Realizou ECG que evidenciou supradesnivelamento do segmento ST (supra de ST) em V2, V3, V4, V5 e V6. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa CORRETA. A. A conduta ideal para esse paciente é anticoagulação plena com enoxaparina sódica e, após 24 horas de estabilização do quadro clínico, programação de angioplastia primária. B. Após medidas iniciais, de oxigênio, morfina, aspirina e controle anti- hipertensivo, deve-se encaminhar o paciente para angioplastia primária, mesmo se o tempo de dor precordial for acima de seis horas do início da dor. C. A angioplastia primária deve ser considerada como terapia inicial, desde que o tempo de início da dor esteja inferior a três horas; caso contrário, ou se ela estiver indisponível de imediato no serviço hospitalar, a terapia trombolítica deve ser instituída. D. A terapia trombolítica possui taxas inferiores de sucesso na terapia inicial do infarto agudo do miocárdio com supra de ST do que quando comparada à angioplastia primária, mesmo em quadros com tempo de duração superior a seis horas. E. O paciente possui infarto agudo do miocárdio de parede inferior, e, nesses casos, a terapia com angioplastia deve ser instituída em todos os casos,