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<p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>1</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>2</p><p>Apresentação</p><p>Olá, pessoal! Como anda o estudo de vocês para a prova do MPU?</p><p>Muito obrigado por adquirir nosso material! Temos certeza de que ele será MUITO útil para</p><p>sua tão sonhada aprovação, pois fizemos o nosso MÁXIMO para isso.</p><p>O MEMOREX é o primeiro e único material exclusivamente focado em análise estatística</p><p>dos assuntos cobrados pela banca no formato de dicas pontuais. E o diferencial dele será</p><p>que referidas dicas serão disponibilizadas em rodadas, ou seja, você terá um conteúdo de</p><p>revisão diferenciado e DIRECIONADO toda a semana conforme o calendário abaixo.</p><p>Em sua edição inaugural, o foco será o CONCURSO MPU 2018, o material que você tem</p><p>em sua posse agora foi baseado em uma análise criteriosa de TODAS as questões da</p><p>CEBRASPE dos anos de 2017 e 2018.</p><p>Ao realizarmos essa investigação minuciosa e estatística dos assuntos mais recorrentes e</p><p>com maior chance de serem exigidos na sua prova, separamos inúmeras DICAS</p><p>MATADORAS para você ser aprovado no seu concurso.</p><p>Não é segredo para nenhum concurseiro(a) sério que as bancas examinadoras têm seus</p><p>assuntos prediletos e, em razão disso, tende a repetir temas em diversas provas.</p><p>Com base nessa premissa, a seleção de cada uma das dicas que você terá acesso em todas</p><p>as rodadas foi feita de forma criteriosa e certeira, tudo isso para contribuir com o seu</p><p>desempenho MÁXIMO na prova.</p><p>Você está tendo acesso agora à Rodada 00. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas por</p><p>e-mail conforme o cronograma abaixo:</p><p>Material Data</p><p>Rodada 00 Disponível Imediatamente</p><p>Rodada 01 21/09</p><p>Rodada 02 26/09</p><p>Rodada 03 03/10</p><p>Rodada 04 08/10</p><p>Rodada 05 12/10</p><p>Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS</p><p>RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.</p><p>Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois</p><p>muitas vezes os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no</p><p>resultado final.</p><p>Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.</p><p>Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada</p><p>uma das dicas.</p><p>Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas</p><p>para: contato@pensarconcursos.com</p><p>Ou fale conosco por meio do WhatsApp: 043 99844-6792</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>3</p><p>ÍNDICE</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................... 4</p><p>ACESSIBILIDADE ............................................................................................................... 6</p><p>ÉTICA . ...................................................................................................................................... 7</p><p>LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP . .................................................. 8</p><p>PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL . ..................................................................... 9</p><p>DIREITO CONSTITUCIONAL . ..................................................................................... 10</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO . ..................................................................................... 13</p><p>DIREITO DO TRABALHO .............................................................................................. 18</p><p>DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO . .............................................................. 24</p><p>DIREITO CIVIL .................................................................................................................. 31</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL . .................................................................................. 36</p><p>DIREITO PENAL ................................................................................................................ 41</p><p>DIREITO PROCESSUAL PENAL . ................................................................................ 42</p><p>DIREITO PENAL MILITAR . .......................................................................................... 45</p><p>DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR . ........................................................... 46</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>4</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>DICA 01</p><p>Interpretação de texto - Diferenciação</p><p>entre</p><p>- Compreensão: Significado de Algo. Modo</p><p>concreto. Está no texto de modo explícito.</p><p>- Interpretação: Algo subentendido de</p><p>modo lógico. De forma implícita.</p><p>DICA 02</p><p>Interpretação de texto - comece</p><p>sempre pelo comando da questão.</p><p>Nunca leia o texto sem antes ver o que a</p><p>questão pede. Na leitura atente-se no que</p><p>foi pedido e tente extrair o máximo da</p><p>parte do texto que foi pedido na questão.</p><p>DICA 03</p><p>Interpretação de texto - volte ao texto</p><p>sempre que necessário, nunca deduza</p><p>sem ter a informação no texto, evite</p><p>opiniões pessoais, se atente apenas nas</p><p>informações que o texto passa. Porém,</p><p>sempre com uma leitura dirigida.</p><p>DICA 04</p><p>Interpretação de texto - cuidado com</p><p>vícios de interpretação: evitar</p><p>extrapolar, ou seja, ver além do texto,</p><p>como também informação restritiva</p><p>(menos que o autor tentou passar) ou</p><p>oposição.</p><p>DICA 05</p><p>Interpretação de texto - tente</p><p>identificar a ideia (teoria) por trás do</p><p>texto. Grife o que te chama atenção no</p><p>texto.</p><p>DICA 06</p><p>Interpretação de texto - destaque</p><p>cada ideia principal de cada parágrafo</p><p>(tópico frasal (geralmente a parte inicial</p><p>do parágrafo) - carrega opinião ou tese do</p><p>autor), grife. Os parágrafos podem indicar</p><p>continuação, conclusão, ou ainda uma falsa</p><p>oposição.</p><p>DICA 07</p><p>Interpretação de texto - identificar</p><p>conforme a leitura uma relação de</p><p>esclarecimento, se existe uma ideia de</p><p>resumo, explicação, exemplificação,</p><p>descrição, enumeração, oposição ou</p><p>conclusão.</p><p>DICA 08</p><p>Interpretação de texto - leia no</p><p>mínimo duas vezes o texto, sempre de</p><p>forma a conhecer o assunto e observe</p><p>como o texto foi desenvolvido.</p><p>DICA 09</p><p>Interpretação de texto - se a questão</p><p>pedir o tema ou ideia central</p><p>(principal) - deve-se examinar com</p><p>atenção a introdução e/ou conclusão, pois</p><p>nesses que contará a informação.</p><p>DICA 10</p><p>Interpretação de texto - se a questão</p><p>pedir a argumentação (defesa de tese ou</p><p>ideia), deve-se examinar com atenção os</p><p>parágrafos de desenvolvimento. No meio</p><p>do texto.</p><p>DICA 11</p><p>Interpretação de texto - tente ver nas</p><p>resposta(s) de outras questões que</p><p>dizem a mesma coisas (com palavras</p><p>diferentes). Veja se choca com o que você</p><p>acha como correto.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>5</p><p>DICA 12</p><p>Interpretação de texto - conjunções</p><p>adversativas: Mas, porém, todavia,</p><p>contudo, no entanto, entretanto, sempre</p><p>contrapõe o que foi dito antes.</p><p>DICA 13</p><p>Interpretação de texto - cuidado com</p><p>vocabulário rebuscado</p><p>(desconhecido): analise o contexto.</p><p>DICA 14</p><p>Interpretação de texto - na dúvida</p><p>entre duas alternativas: procure sempre</p><p>a mais correta (completa).</p><p>DICA 15</p><p>Interpretação de texto - treine muito,</p><p>antes de ir para a prova, com o tempo</p><p>passará a acertar muito mais que errar.</p><p>DICA 16</p><p>TEXTO NARRATIVO -> conta um fato,</p><p>fictício ou não, que ocorreu num</p><p>determinado tempo e lugar, envolvendo</p><p>certos personagens. Toda a narração tem</p><p>um enredo ou intriga – o encadeamento, a</p><p>sucessão de fatos, o conflito que se</p><p>desenvolve. (tempo verbal predominante é</p><p>o PASSADO, pretérito perfeito e o mais</p><p>que perfeito).</p><p>DICA 17</p><p>TEXTO DESCRITIVO - é uma modalidade</p><p>de composição textual cujo objetivo é fazer</p><p>um retrato por escrito (ou não) de um</p><p>lugar, uma pessoa, um animal, um</p><p>pensamento, um sentimento, um objetivo,</p><p>um movimento (descrição objetiva,</p><p>normalmente numa enumeração, verbos</p><p>de ligação, manuais, anúncios,</p><p>propaganda, relatórios, biografia,</p><p>tutorial).</p><p>DICA 18</p><p>TEXTO INJUNTIVO/INSTRUCIONAL- é</p><p>o texto que visa a dar instruções, ordens,</p><p>avisos, conselhos, fazer advertências ou</p><p>prescrever procedimentos, com o propósito</p><p>de instruir o leitor/interlocutor.</p><p>da prescrição).</p><p>- Não existe prazo prescricional</p><p>convencional, só decadencial</p><p>DICA 129</p><p>Nunca é demais memorizar a diferença</p><p>entre prescrição e decadência!</p><p>PRESCRIÇÃO:</p><p>- Não pode ser alterada por acordo entre as</p><p>partes (lembre-se do rol de prazos</p><p>legalmente estabelecidos)</p><p>- Não há renúncia antecipada, somente</p><p>renúncia após a consumação da prescrição:</p><p>RENÚNCIA TÁCITA ou EXPRESSA</p><p>- Pode ser conhecida de ofício</p><p>- Alegada em qualquer grau de jurisdição</p><p>DECADÊNCIA:</p><p>- Pode ser alterada por vontade das partes</p><p>- Juiz só conhece de ofício decadência legal</p><p>(decadência convencional não é conhecida</p><p>de ofício)</p><p>- Decadência legal não pode ser objeto de</p><p>renúncia, enquanto decadência</p><p>convencional sim.</p><p>- Não se aplicam à decadência as normas</p><p>que impedem, suspendem</p><p>ou interrompem a prescrição</p><p>DICA 130</p><p>Não pode ser declarada prescrição ou</p><p>decadência aos aos absolutamente</p><p>incapazes.</p><p>DICA 131</p><p>CONTRATOS: eles têm como principal</p><p>classificação (as mais cobradas) a de</p><p>contrato benéfico (gratuito), aleatório,</p><p>bilateral impróprio e derivado.</p><p>Contrato benéfico (ou gratuito) é</p><p>aquele que, de acordo com a vontade das</p><p>partes, só consigna vantagem para uma</p><p>das partes. Ex. doação pura.</p><p>Contrato aleatório é aquele em que as</p><p>vantagens são incertas, podendo ser</p><p>maiores, iguais ou menores do que as</p><p>prestações realizadas para obtê-las, ou até</p><p>absolutamente nulas. Exemplos: contratos</p><p>emptio spei (compra de “esperança de</p><p>coisa”) e emptio res sperate (compra de</p><p>coisa futura).</p><p>Contrato bilateral impróprio é aquele</p><p>que nasce unilateral, mas por uma</p><p>alteração na essência passa a ser bilateral;</p><p>razão pela qual passa a ser denominado</p><p>unilateral imperfeito ou impróprio.</p><p>Exemplo: depósito. Apesar de ser</p><p>originariamente um contrato unilateral,</p><p>porque a obrigação recai sobre o</p><p>depositário, que deve apenas restituir a</p><p>coisa, é possível que se torne bilateral na</p><p>medida em que o depositante pode ser</p><p>obrigado a ressarcir o depositário pelos</p><p>gastos que este fez com a guarda da coisa</p><p>(art. 643, CCB).</p><p>Contrato derivado é aquele cujo objeto é</p><p>extraído do próprio objeto do contrato</p><p>principal, como ocorre na locação e</p><p>sublocação.</p><p>Contratos COMUTATIVOS: são os de</p><p>prestações certas e determinadas. As</p><p>partes podem antever as vantagens e os</p><p>sacrifícios, que geralmente se equivalem,</p><p>decorrente de sua celebração, porque não</p><p>envolvem nenhum risco.</p><p>DICA 132</p><p>Súmula 479 do STJ: As instituições</p><p>financeiras respondem objetivamente</p><p>pelos danos gerados por fortuito interno</p><p>relativo a fraudes e delitos praticados por</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>34</p><p>terceiros no âmbito de operações</p><p>bancárias.</p><p>- A responsabilidade objetiva das</p><p>instituições financeiras se funda na teoria</p><p>do risco empresarial. Vale a parêmia ubi</p><p>emolumentum ibi onus (STJ. 3ª Turma.</p><p>REsp 685.662/RJ, rel. Min. Nancy Andrighi,</p><p>j. 10.11.2005).</p><p>DICA 133</p><p>É nulo o negócio jurídico simulado,</p><p>mas subsistirá o que se dissimulou, se</p><p>válido for na substância e na forma.</p><p>Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão</p><p>as partes ao estado em que antes dele se</p><p>achavam, e, não sendo possível restituí-</p><p>las, serão indenizadas com o equivalente.</p><p>DICA 134</p><p>Os direitos da personalidade podem ser</p><p>classificados de acordo com a proteção à:</p><p>a) Integridade física: Tutela jurídica do</p><p>corpo humano (vivo ou morto; inteiro ou</p><p>em partes).</p><p>b) Integridade psíquica: Tutela jurídica</p><p>dos valores imateriais. Direito a honra,</p><p>imagem, nome etc.</p><p>c) Integridade intelectual: Tutela</p><p>jurídica da criação, inteligência do homem.</p><p>Direito autoral.</p><p>O direito à vida (vida digna) não está</p><p>dentro de uma dessas três espécies. O</p><p>direito à vida se apresenta como um</p><p>pressuposto dos direitos da personalidade.</p><p>É a cláusula geral da personalidade.</p><p>Entretanto, o Professor Pablo Stolze coloca</p><p>o direito à vida no mesmo grupo que</p><p>proteção à integridade física.</p><p>DICA 135</p><p>A transmissão de músicas por meio da rede</p><p>mundial de computadores mediante o</p><p>emprego da tecnologia streaming</p><p>(webcasting e simulcasting) demanda</p><p>autorização prévia e expressa pelo titular</p><p>dos direitos de autor e caracteriza fato</p><p>gerador de cobrança pelo ECAD</p><p>relativa à exploração econômica</p><p>desses direitos. STJ. 2ª Seção. REsp</p><p>1559264/RJ, Rel. Min. Ricardo Villas</p><p>BôasCueva, julgado em 08/02/2017 (Info</p><p>597).</p><p>DICA 136</p><p>Art. 276. Se um dos devedores solidários</p><p>falecer deixando herdeiros, nenhum</p><p>destes será obrigado a pagar senão a</p><p>quota que corresponder ao seu quinhão</p><p>hereditário, salvo se a obrigação for</p><p>indivisível; mas todos reunidos serão</p><p>considerados como um devedor</p><p>solidário em relação aos demais</p><p>devedores.</p><p>DICA 137</p><p>Súmula 465/STJ: Ressalvada a hipótese de</p><p>efetivo agravamento do risco, a seguradora</p><p>não se exime do dever de indenizar em</p><p>razão da transferência do veículo sem a</p><p>sua prévia comunicação.</p><p>DICA 138</p><p>PRESCRIÇÃO – PRAZOS PARA</p><p>MEMORIZAÇÃO:</p><p>2 anos: Alimentos</p><p>4 anos: Tutela</p><p>1 ano: hospedagem + alimentos víveres;</p><p>segurado contra segurador*; auxiliares da</p><p>justiça = Emolumentos, custas e</p><p>honorários; credores não pagos.</p><p>5 anos: Dívidas Líquidas - Instrumento</p><p>Público + Particular; profissionais liberais;</p><p>vencedor contra vencido.</p><p>3 anos: os demais - prazos importantes:</p><p>Reparação civil; pretensão de aluguel;</p><p>beneficiário contra o segurador</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>35</p><p>OBS: A prescrição será de 10 anos</p><p>quando a lei não fixar prazo menor.</p><p>DICA 139</p><p>Info 576 STJ: Para que haja a sanção civil</p><p>do art. 940 é indispensável a</p><p>demonstração de má-fé do credor. E a</p><p>aplicação pode ser postulada pelo réu na</p><p>própria defesa, independendo da</p><p>propositura de ação autônoma ou de</p><p>manejo de reconvenção.</p><p>DICA 140</p><p>Um pouquinho de jurisprudência, pois,</p><p>afinal, a CESPE AMA!</p><p>Absolutamente incapaz, mesmo sem</p><p>entender seus atos e os de terceiros,</p><p>pode sofrer dano moral?</p><p>SIM. O absolutamente incapaz, ainda</p><p>quando impassível de detrimento</p><p>anímico, pode sofrer dano moral. O</p><p>dano moral caracteriza-se por uma</p><p>ofensa, e não por uma dor ou um</p><p>padecimento. Eventuais mudanças no</p><p>estado de alma do lesado decorrentes do</p><p>dano moral, portanto, não constituem o</p><p>próprio dano, mas eventuais efeitos ou</p><p>resultados do dano. Os bens jurídicos cuja</p><p>afronta caracteriza o dano moral são os</p><p>denominados pela doutrina como direitos</p><p>da personalidade, que são aqueles</p><p>reconhecidos à pessoa humana tomada em</p><p>si mesma e em suas projeções na</p><p>sociedade. A CF/88 deu ao homem lugar de</p><p>destaque, realçou seus direitos e fez deles</p><p>o fio condutor de todos os ramos</p><p>jurídicos. A dignidade humana pode ser</p><p>considerada, assim, um direito</p><p>constitucional subjetivo – essência de</p><p>todos os direitos personalíssimos –, e é o</p><p>ataque a esse direito o que se</p><p>convencionou chamar dano moral. STJ. 4ª</p><p>Turma. REsp 1.245.550-MG, Rel. Min. Luis</p><p>Felipe Salomão, julgado em 17/3/2015</p><p>(Info 559)."</p><p>Quanto ao julgado do STJ (Info 559), vale</p><p>destacar que: "com o Estatuto da</p><p>Pessoa com Deficiência (Lei n.</p><p>13.146/2015), que entrou em vigor</p><p>após esse julgado, a pessoa com</p><p>deficiência mental NÃO É MAIS</p><p>ABSOLUTAMENTE INCAPAZ. Isso</p><p>somente reforça que a pessoa com</p><p>deficiência pode sofrer dano moral".</p><p>(Vade Mecum de Jurisprudência - Dizer o</p><p>Direito, Ed. 2018, Juspodivm).</p><p>DICA 141</p><p>Art. 158. Os negócios de transmissão</p><p>gratuita de bens ou remissão de dívida, se</p><p>os praticar o devedor já insolvente, ou por</p><p>eles reduzido à insolvência, ainda quando o</p><p>ignore, poderão ser anulados pelos</p><p>credores quirografários, como lesivos dos</p><p>seus direitos.</p><p>§ 1º Igual direito assiste aos credores cuja</p><p>garantia se tornar insuficiente.</p><p>§ 2º Só os credores que já o eram ao</p><p>tempo daqueles atos podem pleitear a</p><p>anulação deles.</p><p>DICA 142</p><p>[INFORMATIVO 594/STJ] FRAUDE À</p><p>EXECUÇÃO - Só poderá ser reconhecida se</p><p>o ato de disposição do bem for</p><p>posterior à citação válida do sócio</p><p>devedor, quando redirecionada a</p><p>execução que fora originariamente</p><p>proposta em face da pessoa</p><p>jurídica. Ex:</p><p>havia uma execução tramitando apenas</p><p>contra a sociedade empresária; durante o</p><p>curso deste processo, um dos sócios</p><p>vendeu bem que estava em seu nome;</p><p>algum tempo depois, o juiz determinou a</p><p>desconsideração da personalidade jurídica</p><p>e o redirecionamento da execução contra o</p><p>sócio; esta alienação realizada pelo sócio</p><p>não ocorreu mediante fraude à execução;</p><p>isso porque, quando ele vendeu o bem,</p><p>ainda não tinha sido citado. STJ. 3ª Turma.</p><p>REsp 1.391.830-SP, Rel. Min. Nancy</p><p>Andrighi, julgado em 22/11/2016 (Info</p><p>594). O entendimento acima exposto</p><p>permanece válido com o CPC/2015?</p><p>Haverá polêmica, mas pela redação literal</p><p>do novo CPC, não. Isso porque o CPC/2015</p><p>traz uma nova regra, que não havia no</p><p>Código passado, afirmando que a fraude à</p><p>execução tem como marco a data da</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>36</p><p>citação da pessoa jurídica que é objeto da</p><p>desconsideração: Art. 792 (...) § 3º Nos</p><p>casos de desconsideração da personalidade</p><p>jurídica, a fraude à execução verifica-se a</p><p>partir da citação da parte cuja</p><p>personalidade se pretende desconsiderar</p><p>DIREITO PROCESSUAL</p><p>CIVIL</p><p>DICA 143</p><p>Hipóteses de não cabimento de</p><p>Mandado de Segurança:</p><p>Art. 1°, § 2º Não cabe mandado de</p><p>segurança contra os atos de gestão</p><p>comercial praticados pelos administradores</p><p>de empresas públicas, de sociedade de</p><p>economia mista e de concessionárias de</p><p>serviço público.</p><p>Art. 5º Não se concederá mandado de</p><p>segurança quando se tratar:</p><p>I - de ato do qual caiba recurso</p><p>administrativo com efeito suspensivo,</p><p>independentemente de caução;</p><p>II - de decisão judicial da qual caiba</p><p>recurso com efeito suspensivo;</p><p>III - de decisão judicial transitada em</p><p>julgado.</p><p>DICA 144</p><p>Hipóteses de não cabimento de</p><p>Mandado de Segurança:</p><p>Súmula 266 do STF – Não cabe Mandado</p><p>de Segurança contra lei em tese.</p><p>Súmula 267 do STF – Não Cabe Mandado</p><p>de Segurança contra ato judicial passível</p><p>de recurso ou correição.</p><p>Súmula 268 do STF – Não cabe Mandado</p><p>de Segurança contra decisão judicial com</p><p>trânsito em julgado.</p><p>Súmula 269 do STF – O Mandado de</p><p>Segurança não é substitutivo de ação de</p><p>cobrança.</p><p>Súmula 271 do STF – Concessão de MS</p><p>não produz efeitos patrimoniais, em</p><p>relação a período pretérito, os quais devem</p><p>ser reclamados administrativamente ou</p><p>pela via judicial própria.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>37</p><p>Súmula 430 do STF – Pedido de</p><p>reconsideração na via administrativa não</p><p>interrompe o prazo para o mandando de</p><p>segurança.</p><p>Súmula 626 do STF – A suspensão da</p><p>liminar em mandado de segurança, salvo</p><p>determinação em contrário da decisão que</p><p>a deferir, vigorará até o trânsito em julgado</p><p>da decisão definitiva de concessão da</p><p>segurança ou, havendo recurso, até a sua</p><p>manutenção pelo Supremo Tribunal</p><p>Federal, desde que o objeto da liminar</p><p>deferida coincida, total ou parcialmente,</p><p>com o da impetração.</p><p>Súmula 632 do STF – É constitucional lei</p><p>que fixa prazo decadencial para a</p><p>impetração de mandado de segurança.</p><p>Súmula 460 do STJ: É incabível o</p><p>mandado de segurança para convalidar a</p><p>compensação tributária realizada pelo</p><p>contribuinte.</p><p>DICA 145</p><p>Info 578/STJ</p><p>O prazo decadencial para impetrar</p><p>mandado de segurança contra redução</p><p>do valor de vantagem integrante de</p><p>proventos ou de remuneração de servidor</p><p>público renova-se mês a mês. A redução,</p><p>ao contrário da supressão de vantagem,</p><p>configura relação de trato sucessivo, pois</p><p>não equivale à negação do próprio fundo de</p><p>direito. Assim, o prazo decadencial para se</p><p>impetrar a ação mandamental renova-se</p><p>mês a mês.</p><p>• Ato que SUPRIME vantagem: é ato ÚNICO</p><p>(o prazo para o MS é contado da data em</p><p>que o prejudicado tomou ciência do ato).</p><p>• Ato que REDUZ vantagem: consiste em</p><p>prestação de TRATO SUCESSIVO (o prazo</p><p>para o MS renova-se mês a mês).</p><p>Corte Especial. REsp 1.164.514-AM, Rel.</p><p>Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado</p><p>em 16/12/2015 (Fonte: Dizer o Direito).</p><p>DICA 146</p><p>PRAZO DECADENCIAL DO MS: pode ser</p><p>reconhecida de OFÍCIO, quando previsto</p><p>em LEI (art. 210 do CC de 2002). Pode</p><p>ser RELATIVIZADO, em nome da</p><p>Segurança Jurídica, vide MS25097/DF,</p><p>publicado no Dje em 28/03/2017.</p><p>O STF já relativizou o prazo de 120 dias</p><p>do MS em nome da segurança jurídica</p><p>Em outubro/2004, a parte impetrou</p><p>mandado de segurança no STF. O writ foi</p><p>proposto depois que já havia se passado</p><p>mais de 120 dias da publicação do ato</p><p>impugnado. Dessa forma, o Ministro</p><p>Relator deveria ter extinguido o mandado</p><p>de segurança sem resolução do mérito pela</p><p>decadência. Ocorre que o Ministro não se</p><p>atentou para esse fato e concedeu a liminar</p><p>pleiteada. Em março/2017, a 1ª Turma do</p><p>STF apreciou o mandado de segurança. O</p><p>que fez o Colegiado? Extinguiu o MS sem</p><p>resolução do mérito em virtude da</p><p>decadência? NÃO. A 1ª Turma do STF</p><p>reconheceu que o MS foi impetrado fora do</p><p>prazo, no entanto, como foi concedida</p><p>liminar e esta perdurou por mais de 12</p><p>anos, os Ministros entenderam que deveria</p><p>ser apreciado o mérito da ação, em nome</p><p>da segurança jurídica. STF. 2ª Turma. MS</p><p>25097/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes,</p><p>julgado em 28/3/2017 (Info 859).</p><p>DICA 147</p><p>A CESPE AMA o tema MANDADO DE</p><p>SEGURANÇA, então, LÁ VAI MAIS</p><p>ALGUMAS DICAS:</p><p>Art. 14. Da sentença, denegando ou</p><p>concedendo o mandado, cabe apelação.</p><p>Art. 15. Quando, a requerimento de</p><p>pessoa jurídica de direito público</p><p>interessada ou do Ministério Público e para</p><p>evitar grave lesão à ordem, à saúde, à</p><p>segurança e à economia públicas, o</p><p>presidente do tribunal ao qual couber</p><p>o conhecimento do respectivo recurso</p><p>suspender, em decisão fundamentada,</p><p>a execução da liminar e da sentença,</p><p>dessa decisão caberá agravo, sem</p><p>efeito suspensivo, no prazo de 5</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>38</p><p>(cinco) dias, que será levado a</p><p>julgamento na sessão seguinte à sua</p><p>interposição.</p><p>DICA 148</p><p>Em REGRA, recurso em MS NÃO TEM</p><p>EFEITO SUSPENSIVO, apenas</p><p>devolutivo, ou seja, concedido o pedido, já</p><p>pode haver a execução provisória, mesmo</p><p>antes da apreciação pela instância</p><p>superior, exceto nos pedidos onde é</p><p>vedado a concessão de pedido liminar.</p><p>Nesses casos haverá efeito suspensivo e</p><p>devolutivo:</p><p>São 4 hipóteses:</p><p>a - Compensação de crédito tributário;</p><p>b - Entrega de mercadorias e bens</p><p>provenientes do exterior</p><p>c - Reclassificação ou equiparação de</p><p>servidores públicos</p><p>d - Concessão de aumento ou a extensão</p><p>de vantagens ou pagamento de qualquer</p><p>natureza.</p><p>DICA 149</p><p>Importante lembrar que:</p><p>O mandado de segurança constitui ação</p><p>adequada para a declaração do direito à</p><p>compensação tributária (Súmula 213,</p><p>STJ)</p><p>A compensação de créditos tributários</p><p>não pode ser deferida em ação cautelar ou</p><p>por medida liminar cautelar ou</p><p>antecipatória. (Súmula 212, STJ).</p><p>É incabível o mandado de segurança</p><p>para convalidar a compensação</p><p>tributária realizada pelo</p><p>contribuinte. (Súmula 460, STJ.)</p><p>DICA 150</p><p>DICA INTERDISCIPLINAR</p><p>Não vamos confundir as disposições</p><p>constantes em diferentes leis:</p><p>- LEI MANDADO DE SEGURANÇA</p><p>(12.010) - quando juiz de primeiro grau</p><p>concede ou não liminar cabe agravo de</p><p>instrumento // do indeferimento da inicial</p><p>pelo juiz de primeiro grau cabe apelação</p><p>// do indeferimento da inicial pelo relator</p><p>cabe agravo para o órgão competente do</p><p>tribunal.</p><p>- LEI 9868 (ADI / ADECON) - Cabe</p><p>agravo da decisão que indeferir a petição</p><p>inicial. (art.4º)</p><p>- LEI 8429 (IMPROBIDADE ADM) - Da</p><p>decisão que receber a petição inicial,</p><p>caberá agravo de instrumento</p><p>(art.17 § 10)</p><p>- LEI 13300 (MANDADO INJUNÇÃO) -</p><p>Da decisão do relator que indeferir a</p><p>petição inicial cabe agravo para órgão</p><p>colegiado competente.</p><p>DICA 151</p><p>MANDADO DE SEGURANÇA:</p><p>Art. 8º Será decretada a perempção ou</p><p>caducidade da medida liminar ex</p><p>officio ou a requerimento do Ministério</p><p>Público quando, concedida a medida, o</p><p>impetrante criar obstáculo ao normal</p><p>andamento do processo ou deixar de</p><p>promover, por mais de 3 (três) dias</p><p>úteis, os atos e as diligências que lhe</p><p>cumprirem.</p><p>DICA 152</p><p>MANDADO</p><p>DE SEGURANÇA:</p><p>DECISÃO LIMINAR QUE CONCEDER OU</p><p>DENEGAR A ORDEM - AGRAVO DE</p><p>INSTRUMENTO.</p><p>RECURSO CABÍVEL EM CASO DE</p><p>INDEFERIMENTO:</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>39</p><p>SE FOR DECISÃO DE TRIBUNAL, CABE</p><p>AGRAVO. SE FOR DECISÃO DE JUIZ DE</p><p>PRIMEIRO GRAU CABE APELAÇÃO.</p><p>RECURSO DA SENTENÇA QUE DECIDIR</p><p>O MS – APELAÇÃO.</p><p>DICA 153</p><p>Não cabe a fixação de honorários recursais</p><p>(art. 85, § 11, do CPC/2015) em caso de</p><p>recurso interposto no curso de processo</p><p>cujo rito exclua a possibilidade de</p><p>condenação em honorários. Em outras</p><p>palavras, não é possível fixar honorários</p><p>recursais quando o processo originário não</p><p>preveja condenação em honorários.</p><p>Assim, suponha que foi proposta uma ação</p><p>que não admite fixação de honorários</p><p>advocatícios. Imagine que uma das partes,</p><p>no bojo deste processo, interponha recurso</p><p>extraordinário. O STF, ao julgar este RE,</p><p>não fixará honorários recursais</p><p>considerando que o rito aplicável ao</p><p>processo originário não comporta</p><p>condenação em honorários advocatícios.</p><p>Como exemplo desta situação,</p><p>podemos citar o mandado de</p><p>segurança, que não admite condenação</p><p>em honorários advocatícios (art. 25 da Lei</p><p>nº 12.016/2009, súmula 105-STJ e súmula</p><p>512-STF). Logo, se for interposto um</p><p>recurso extraordinário neste processo, o</p><p>Tribunal não fixará honorários recursais.</p><p>STF. 1ª Turma. ARE 948578 AgR/RS, ARE</p><p>951589 AgR/PR e ARE 952384 AgR/MS,</p><p>Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em</p><p>21/6/2016 (Info 831).</p><p>DICA 154</p><p>RE 669.367/RJ Repercussão Geral: a</p><p>desistência em MS é prerrogativa de</p><p>quem o impetra, podendo se dar a</p><p>qualquer momento, antes do trânsito em</p><p>julgado, sem anuência da parte</p><p>demandada e independente de já ter</p><p>havido decisão de mérito e de lhe ser</p><p>desfavorável ou favorável.</p><p>Inf STJ 533: o impetrante pode desistir do</p><p>MS SEM anuência do impetrado, MESMO</p><p>APÓS a prolação de sentença de mérito</p><p>(Resp 1405532)</p><p>Inf STF 781 (posterior a esse): não é</p><p>cabível a desistência do MS nas hipóteses</p><p>em que se discute a exigibilidade de</p><p>concurso público para delegação de</p><p>serventias extrajudiciais, quando na</p><p>espécie já houver sido PROFERIDA decisão</p><p>de mérito objeto de sucessivos recursos.</p><p>STF, 2a T MS 29093,29129 etc</p><p>DICA 155</p><p>Em se tratando de ação civil pública de</p><p>improbidade administrativa, há a</p><p>facultatividade de o ente público integrar o</p><p>polo passivo da demanda (litisconsórcio</p><p>passivo facultativo) ou migrar para o polo</p><p>ativo em nome do interesse público.</p><p>AÇÃO CIVIL PÚBLICA. NULIDADE DE</p><p>AUTORIZAÇÃO E LICENÇA</p><p>AMBIENTAL.RESPONSABILIDADE DO EST</p><p>ADO. LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACUL</p><p>TATIVO.MIGRAÇÃO DE ENTE PÚBLIC</p><p>O PARA O POLO ATIVO. INTERESSE</p><p>PÚBLICO. POSSIBILIDADE. 1. Trata-</p><p>se, na origem, de Ação Civil Pública a</p><p>juizada pelo Ministério Público do Estado</p><p>de São Paulo (...)</p><p>2. A jurisprudência do STJ é no</p><p>sentido de que o deslocamento de</p><p>pessoa jurídica de Direito Público do</p><p>polo passivo para o ativo na Ação Civil</p><p>Pública é possível quando presente o</p><p>interesse público, a juízo do</p><p>representante legal ou do dirigente,</p><p>nos moldes do art. 6º, § 3º, da Lei</p><p>4.717/1965, combinado com o art. 17, §</p><p>3º, da Lei de Improbidade Administrativa.</p><p>(...) (REsp 1391263/SP, Rel. Ministro</p><p>HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,</p><p>julgado em 06/05/2014, DJe 07/11/2016)</p><p>DICA 156</p><p>RECURSO EXTRAORDINÁRIO.</p><p>CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL.</p><p>MANDADO DE SEGURANÇA. VALORES</p><p>DEVIDOS ENTRE A DATA DA</p><p>IMPETRAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO DA</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>40</p><p>ORDEM CONCESSIVA. SUBMISSÃO AO</p><p>REGIME DE PRECATÓRIOS. REAFIRMAÇÃO</p><p>DE JURISPRUDÊNCIA. RECURSO</p><p>EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. O</p><p>pagamento dos valores devidos pela</p><p>Fazenda Pública entre a data da</p><p>impetração do mandado de segurança</p><p>e a efetiva implementação da ordem</p><p>concessiva deve observar o regime de</p><p>precatórios previsto no artigo 100 da</p><p>Constituição Federal. [RE 889173. Rel.</p><p>Min. Luiz Fux. Julgamento: 08/08/2015.</p><p>Publicação DJe: 17/08/2015].</p><p>DICA 157</p><p>No mandado de segurança impetrado</p><p>por servidor público contra a Fazenda</p><p>Pública, as parcelas devidas entre a</p><p>data de impetração e a de</p><p>implementação da concessão da</p><p>segurança devem ser pagas por meio</p><p>de precatórios, e não via folha</p><p>suplementar. STJ. 2ª Turma. REsp</p><p>1.522.973-MG, Rel. Min. Diva Malerbi</p><p>(Desembargadora convocada do TRF da 3ª</p><p>Região), julgado em 4/2/2016 (Info</p><p>576).</p><p>DICA 158</p><p>SÚMULA 269, STJ: O mandado de</p><p>segurança não é substitutivo de ação de</p><p>cobrança.</p><p>Assim, direitos patrimoniais pretéritos a</p><p>impetração do mandado de segurança</p><p>devem ser buscados em via administrativa</p><p>ou ação própria.</p><p>DICA 159</p><p>Art. 21 da Lei nº. 12.016/2009. O mandado</p><p>de segurança coletivo pode ser impetrado</p><p>por partido político com representação</p><p>no Congresso Nacional, na defesa de</p><p>seus interesses legítimos relativos a seus</p><p>integrantes ou à finalidade partidária [...]</p><p>DICA 160</p><p>Súmula STJ 376: Compete a turma</p><p>recursal processar e julgar o Mandado de</p><p>Segurança contra ato de juizado especial.</p><p>DICA 161</p><p>Cabe Mandado de Segurança contra ato</p><p>praticado em licitação promovida</p><p>por sociedade de economia mista ou</p><p>empresa pública.</p><p>DICA 162</p><p>Sum. 202, STJ: a impetração de</p><p>segurança por terceiro, contra ato judicial,</p><p>não se condiciona a interposição de</p><p>recurso.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>41</p><p>DIREITO PENAL</p><p>DICA 163</p><p>Segundo entendimento do STF e STJ, no</p><p>descaminho admite-se o princípio da</p><p>insignificância com o valor de até R$</p><p>20.000.</p><p>DICA 164</p><p>NÃO SE APLICA O P.</p><p>INSIGNIFICANCIA:</p><p>-Roubo</p><p>-Tráfico de Drogas</p><p>-Moeda Falsa</p><p>-Contrabando</p><p>-Crimes Contra Adm. Pública (S. 599/STJ)</p><p>-Âmbito de Violência Doméstica contra</p><p>Mulher – Lei 11.340/06 (S/589/STJ)</p><p>-Transmissão clandestina de sinal de</p><p>internet via radiofrequencia (S.606/STJ)</p><p>DICA 165</p><p>Configura crime de contrabando a</p><p>importação de colete à prova de balas sem</p><p>prévia autorização do Comando do</p><p>Exército.</p><p>STJ. 6ª Turma. RHC 62.851-PR, Rel. Min.</p><p>Sebastião Reis Júnior, julgado em</p><p>16/2/2016 (Info 577).</p><p>DICA 166</p><p>PREVARICAÇÃO</p><p>Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar,</p><p>indevidamente, ato de ofício, ou praticá-</p><p>lo contra disposição expressa de lei, para</p><p>satisfazer interesse ou sentimento</p><p>pessoal:</p><p>Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e</p><p>multa.</p><p>DICA 167</p><p>Info 743 STF - O princípio da consunção é</p><p>aplicável quando um delito de alcance</p><p>menos abrangente praticado pelo agente</p><p>for meio necessário ou fase preparatória ou</p><p>executória para a prática de um delito de</p><p>alcance mais abrangente. Com base nesse</p><p>conceito, em regra geral, a consunção</p><p>acaba por determinar que a conduta mais</p><p>grave praticada pelo agente (crime-fim)</p><p>absorve a conduta menos grave (crime-</p><p>meio). [...] . STF. 1ª Turma. HC</p><p>121652/SC, rel. Min. Dias Toffoli, julgado</p><p>em 22/4/2014.</p><p>DICA 168</p><p>Os critérios objetivos adotados</p><p>pelo STF para a aplicação do PRINCIPIO</p><p>DA INSIGNIFICANCIA é o</p><p>famoso MARI:</p><p>Mínima ofensividade da Conduta</p><p>Ausência de periculosidade social da Ação</p><p>Reduzido grau de reprovabilidade</p><p>do Comportamento</p><p>Inexpressividade da lesão Jurídica</p><p>*MARI É INSIGNIFICANTE</p><p>DICA 169</p><p>STF - Súmula 610: Há crime de latrocínio,</p><p>quando o homicídio se consuma, ainda que</p><p>não realize o agente a subtração de bens</p><p>da vítima.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>42</p><p>DICA 170</p><p>TEORIA DA ACESSORIEDADE</p><p>LIMITADA: a participação só será</p><p>punível se a conduta principal for típica e</p><p>ilícita. Esta é a teoria adotada no Brasil.</p><p>Com base no exemplo acima, por não se</p><p>tratar o furto famélico de uma conduta</p><p>ilícita, com amparo na causa de exclusão</p><p>estado de necessidade, o partícipe, tal qual</p><p>o autor, deixaria de responder pelo crime.</p><p>É necessário que a conduta seja típica e</p><p>ilícita para se punir também o partícipe.</p><p>DICA 171</p><p>ABSOLUTAMENTE INCAPAZ - ISENTO</p><p>DE PENA.</p><p>NÃO INTEIRAMENTE INCAPAZ</p><p>(RELATIVAMENTE INCAPAZ) -</p><p>REDUÇÃO DE PENA.</p><p>CAPAZ - RESPONDE NORMALMENTE.</p><p>DICA 172</p><p>STJ - Súmula 73: A utilização de papel</p><p>moeda grosseiramente</p><p>falsificado configura, em tese, o crime de</p><p>estelionato, de competência da Justiça</p><p>Estadual.</p><p>DIREITO PROCESSUAL</p><p>PENAL</p><p>DICA 173</p><p>Informativo 609 STJ: O art. 400 do CPP</p><p>prevê que o interrogatório deverá ser</p><p>realizado como último ato da instrução</p><p>criminal. Essa regra deve ser aplicada:</p><p>• nos processos penais militares;</p><p>• nos processos penais eleitorais e</p><p>• em todos os procedimentos penais</p><p>regidos por legislação especial (ex: lei de</p><p>drogas).</p><p>DICA 174</p><p>Interceptação telefônica:</p><p>1 - A solicitação deve ser feita de 15 em 15</p><p>dias;</p><p>2 - Quantas vezes forem necessárias;</p><p>3 - O prazo de 15 dias começa a contar a</p><p>partir do momento da primeira escuta e</p><p>não da autorização;</p><p>4 - A autorização tem que ser judicial;</p><p>5 - O crime investigado deve ter a pena de</p><p>reclusão e não de detenção;</p><p>6 - Não tem que ter outro meio de prova;</p><p>7 - Tem que ter quase certeza que o</p><p>investigado é um bandido;</p><p>8 - O juiz pode utilizar apenas o que</p><p>interessa na escuta e descartar o resto a</p><p>qualquer hora do processo;</p><p>9 - A gravação é sigilosa e deve ser</p><p>guardada separadamente;</p><p>10 - O princípio da serendipidade pode ser</p><p>utilizado quando o crime está relacionado.</p><p>Ex.: lavagem de dinheiro.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>43</p><p>DICA 175</p><p>Exame de corpo de delito não pode ser</p><p>suprido pela confissão.</p><p>DICA 176</p><p>- Notitia Criminis: É quando a autoridade</p><p>policial toma conhecimento de fato</p><p>criminoso, por qualquer meio.</p><p>- Delatio Criminis Postulatório: É o</p><p>meio pelo qual a vítima de delito ou um</p><p>representante legal, manifesta sua vontade</p><p>a respeito da instauração do inquérito</p><p>policial e do posterior oferecimento da</p><p>denúncia.</p><p>DICA 177</p><p>PRAZOS DOS CRIMES:</p><p>ABUSO DE AUTORIDADE: 48 horas</p><p>JUSTIÇA ESTADUAL - Preso: 10 dias // -</p><p>Solto: 30 dias</p><p>JUSTIÇA FEDERAL - Preso: 15 dias // -</p><p>Solto: 30 dias</p><p>JUSTIÇA ELEITORAL: 10 dias</p><p>LEI DE DROGAS - Preso: 30 dias + 30 //</p><p>- Solto: 90 dias + 90</p><p>CRIME CONTRA ECONOMIA POPULAR -</p><p>Preso e Solto: 10 dias</p><p>CRIME MILITAR - Preso: 20 dias//Solto:</p><p>40 dias</p><p>DICA 178</p><p>► AÇÃO PENAL PÚBLICA</p><p>CONDICIONADA: princípio da</p><p>indisponibilidade → o MP não poderá</p><p>desistir da ação penal</p><p>► AÇÃO PENAL PÚBLICA</p><p>INCONDICIONADA: princípio da</p><p>indisponibilidade → Impede que o MP</p><p>desista da ação a pedido da vítima, após o</p><p>oferecimento da denúncia</p><p>► AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA:</p><p>princípio da disponibilidade → Titular pode</p><p>desistir da ação penal proposta</p><p>DICA 179</p><p>COMPETÊNCIA:</p><p>REGRA GERAL: local da infração.</p><p>Se local incerto: prevenção.</p><p>Se local desconhecido: domicílio do RÉU.</p><p>Crime continuado/permanente: prevenção.</p><p>Crimes conexos/continentes (concurso de</p><p>crimes): na seguinte ordem:</p><p>1) Local do crime com pena mais grave</p><p>2) Local do maior número de crimes</p><p>3) Prevenção</p><p>DICA 180</p><p>Decisão Monocrática - Decisão final em</p><p>um processo, tomada por um juiz ou, no</p><p>caso do Supremo Tribunal Federal, por um</p><p>ministro.</p><p>No STF, podem ser decididos</p><p>monocraticamente pedidos ou recursos</p><p>manifestamente intempestivos, incabíveis</p><p>ou improcedentes, ou que contrariem a</p><p>jurisprudência predominante no Tribunal,</p><p>ou ainda em que for evidente sua</p><p>incompetência.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>44</p><p>DICA 181</p><p>– NÃO CABE HC</p><p>1) Contra a imposição da pena de exclusão</p><p>de militar ou de perda de patente ou de</p><p>função pública. (súmula nº. 694)</p><p>2) Não caberá "HABEAS-CORPUS" em</p><p>relação a punições disciplinares militares.</p><p>– Contudo, segundo entendimento do STF,</p><p>os aspectos relativos à legalidade da</p><p>imposição de punição constritiva da</p><p>liberdade, em procedimento administrativo</p><p>castrense, podem ser discutidos por meio</p><p>de habeas corpus.</p><p>– O STF não poderá entrar no mérito, mas</p><p>poderá perfeitamente analisar questões</p><p>inerentes a legalidade. (ART. 142, § 2° da</p><p>CF)</p><p>3) Quando já extinta a pena privativa de</p><p>liberdade. (súmula nº. 695)</p><p>4) Em favor de</p><p>pessoa jurídica (informativo 516)</p><p>5) HC não é a via adequada para discutir a</p><p>concessão da suspensão condicional da</p><p>pena;</p><p>6) HC não é a via adequada para discussão</p><p>de condenação baseada em prova ilícita,</p><p>inclusive de escuta telefônica, quando a</p><p>matéria desafia a visão ampla do conjunto</p><p>de prova.</p><p>DICA 182</p><p>Corrupção ativa</p><p>Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem</p><p>indevida a funcionário público, para</p><p>determiná-lo a praticar, omitir ou retardar</p><p>ato de ofício:</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12</p><p>(doze) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único - A pena é aumentada de</p><p>um terço, se, em razão da vantagem ou</p><p>promessa, o funcionário retarda ou omite</p><p>ato de ofício, ou o pratica infringindo dever</p><p>funcional.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>45</p><p>DIREITO PENAL MILITAR</p><p>DICA 183</p><p>A Justiça Militar da União é competente</p><p>para julgar militares</p><p>e, excepcionalmente, civis, quando</p><p>cometerem crimes militares, previstos em</p><p>lei específica.</p><p>DICA 184</p><p>Não existe no CPM:</p><p>- Pena de multa;</p><p>- Consentimento do ofendido;</p><p>- Perdão judicial (salvo conspiração e</p><p>receptação culposa);</p><p>- Fiança;</p><p>- Arrependimento posterior;</p><p>- Não tem princípio da insignificância</p><p>DICA 185</p><p>Outras observações:</p><p>- Crime militar não gera reincidência;</p><p>- Não existe transgressão militar no CPM;</p><p>- Crimes militares não são hediondos;</p><p>- Extraterritorialidade é regra no CPM;</p><p>- - Civil cumpre pena em estabelecimento</p><p>penal comum;</p><p>- Tempo do crime: Teoria da atividade;</p><p>- Lugar do Crime: 1. crimes comissivos:</p><p>teoria da ubiquidade</p><p>2. crimes omissivos:</p><p>teoria da atividade</p><p>DICA 186</p><p>O princípio da obrigatoriedade ou</p><p>indisponibilidade é aplicável também ao</p><p>Processo Penal comum, mas no Processo</p><p>Penal Militar não há a possibilidade de</p><p>suspensão condicional do processo e</p><p>transação penal, previstas na Lei n°</p><p>9.099/1995.</p><p>DICA 187</p><p>Súmula STJ nº 75</p><p>Competência - Processo e Julgamento</p><p>- Facilitação de Fuga de Preso por</p><p>Policial Militar</p><p>Compete à Justiça Comum Estadual</p><p>processar e julgar o policial militar por</p><p>crime de promover ou facilitar a fuga de</p><p>preso de Estabelecimento Penal.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>46</p><p>DIREITO PROCESSUAL</p><p>PENAL MILITAR</p><p>DICA 188</p><p>SÚMULA Nº 8 do STM: "O desertor sem</p><p>estabilidade e o insubmisso que, por</p><p>apresentação voluntária ou em razão de</p><p>captura, forem julgados em inspeção de</p><p>saúde, para fins de reinclusão ou</p><p>incorporação, incapazes para o Serviço</p><p>Militar, podem ser isentos do processo,</p><p>após o pronunciamento do representante</p><p>do Ministério Público."</p><p>DICA 189</p><p>Procedimentos do crime de deserção:</p><p>Oficial Desertor:</p><p>*Termo de deserção feito pelo CTM - Geral</p><p>e assinado por 2 (duas) testemunha</p><p>*Agrega o Oficial.</p><p>*Juiz manda os autos para o MPM</p><p>*Juiz recebe a denúncia e aguarda o oficial</p><p>desertor aparecer</p><p>*Oficial apareceu, ele é REVERTIDO. O Juíz</p><p>auditor cita o réu e intima o MPM.</p><p>DICA 190</p><p>Prazo de interposição x prazo de</p><p>apresentação de razões:</p><p>Prazo para interposição de recurso: 5 dias</p><p>Prazo para apresentação de razões: 10</p><p>dias</p><p>Prazo para apresentação de contrarrazões:</p><p>10 dias</p><p>Prazo para razões/contrarrazões do</p><p>assistente de acusação: 3 dias</p><p>DICA 191</p><p>Art. 29. A ação penal é pública e somente</p><p>pode ser promovida por denúncia do</p><p>Ministério Público Militar.</p><p>DICA 192</p><p>Interpretação Extensiva: Expressão da</p><p>lei é mais estrita.</p><p>Interpretação Restritiva: A lei é mais</p><p>ampla do que sua intenção.</p><p>NÃO CABE QUANDO:</p><p>desfigura de plano os fundamentos da</p><p>acusação que deram origem ao processo.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>47</p><p>https://pensarconcursos.com/memorex-mpu</p><p>Exemplos:</p><p>receitas culinárias ou médicas, manuais de</p><p>instrução, bulas de medicamentos, placas</p><p>de sinalização, campanhas comunitárias.</p><p>DICA 19</p><p>TEXTO DISSERTATIVO:</p><p>a) ARGUMENTATIVO- apresenta</p><p>posicionamentos pessoais e exposição de</p><p>ideias/opiniões apresentadas de forma</p><p>lógica. Com razoável grau de objetividade,</p><p>clareza, respeito pelo registro formal da</p><p>língua e coerência. Seu intuito é a defesa</p><p>de um ponto de vista que convença o</p><p>interlocutor.</p><p>Dica: Em textos argumentativos, a</p><p>expressão “na verdade” é um modalizador</p><p>e exprime um juízo de valor, um modo de</p><p>ver, uma opinião do autor.</p><p>b) EXPOSITIVO - caracterizado por</p><p>esclarecer um assunto de maneira</p><p>atemporal com o objetivo de explicá-lo de</p><p>maneira clara, sem intenção de</p><p>convencer o leitor. Neste tipo de texto, o</p><p>autor procura somente informar, explicar</p><p>ou interpretar ideias, conceitos ou pontos</p><p>de vista, por meio de uma explanação</p><p>imparcial – que não conduza à polêmica e</p><p>não tenha o propósito imediato de</p><p>persuadir ou formar a opinião do leitor.</p><p>Tem finalidade informativa.</p><p>DICA 20</p><p>Lembre-se em 98% dos casos será:</p><p>Verbos no passado – texto narrativo.</p><p>Verbos no presente – texto dissertativo.</p><p>Verbos no imperativo – texto injuntivo.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>6</p><p>ACESSIBILIDADE</p><p>DICA 21</p><p>A curatela afetará tão somente os atos</p><p>relacionados aos direitos de natureza</p><p>patrimonial e negocial.</p><p>A curatela atinge APENAS:</p><p>- os direitos de natureza patrimonial</p><p>- os direitos de natureza negocial.</p><p>OU SEJA:</p><p>A curatela causa uma PANE no curatelado:</p><p>só afeta atos relacionados aos direitos de</p><p>natureza PAtrimonial e NEgocial.</p><p>DICA 22</p><p>Lei 13.146, Art. 4o Toda pessoa com</p><p>deficiência tem direito à igualdade de</p><p>oportunidades com as demais pessoas e</p><p>não sofrerá nenhuma espécie de</p><p>discriminação.</p><p>§ 2º A pessoa com deficiência não está</p><p>obrigada à fruição de benefícios</p><p>decorrentes de ação afirmativa.</p><p>DICA 23</p><p>Lei 13.146, Art. 2o Considera-se pessoa</p><p>com deficiência aquela que tem</p><p>impedimento de longo prazo de</p><p>natureza física, mental, intelectual ou</p><p>sensorial, o qual, em interação com uma ou</p><p>mais barreiras, pode obstruir sua</p><p>participação plena e efetiva na sociedade</p><p>em igualdade de condições com as demais</p><p>pessoas.</p><p>DICA 24</p><p>Lei 13.146, Art. 30 Nos processos seletivos</p><p>para ingresso e permanência nos cursos</p><p>oferecidos pelas instituições de ensino</p><p>superior e de educação profissional e</p><p>tecnológica, públicas e privadas, devem ser</p><p>adotadas as seguintes medidas:</p><p>III - disponibilização de provas em</p><p>formatos acessíveis para atendimento às</p><p>necessidades específicas do candidato com</p><p>deficiência;</p><p>V - dilação de tempo, conforme demanda</p><p>apresentada pelo candidato com</p><p>deficiência, tanto na realização de exame</p><p>para seleção quanto nas atividades</p><p>acadêmicas, mediante prévia solicitação e</p><p>comprovação da necessidade;</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>7</p><p>ÉTICA</p><p>DICA 25</p><p>Decreto Nº 1.171/1994 - XXII - A pena</p><p>aplicável ao servidor público pela</p><p>Comissão de Ética é a de censura e sua</p><p>fundamentação constará do respectivo</p><p>parecer, assinado por todos os seus</p><p>integrantes, com ciência do faltoso.</p><p>DICA 26</p><p>Negligência: desleixo, descuido,</p><p>desatenção, menosprezo, indolência,</p><p>omissão ou inobservância do dever, em</p><p>realizar determinado procedimento, com as</p><p>precauções necessárias;</p><p>Imperícia: falta de técnica necessária</p><p>para realização de certa atividade;</p><p>Imprudência: falta de cautela, de</p><p>cuidado, é mais que falta de atenção, é a</p><p>imprevidência acerca do mal, que se</p><p>deveria prever, porém, não previu.</p><p>DICA 27</p><p>O servidor público não poderá jamais</p><p>desprezar o elemento ético de sua</p><p>conduta. Assim, não terá que decidir</p><p>somente entre o legal e o ilegal, o justo e</p><p>o injusto, o conveniente e o inconveniente,</p><p>o oportuno e o inoportuno,</p><p>mas principalmente entre o honesto e o</p><p>desonesto.</p><p>DICA 28</p><p>PROBIDADE ADMINISTRATIVA: É a</p><p>retidão das ações administrativas. Agir de</p><p>forma reta e honesta não somente de</p><p>acordo com as normas, como também de</p><p>acordo com a ética (código de ética do</p><p>servidor), dentro dos princípios de</p><p>moralidade.</p><p>DICA 29</p><p>Os princípios éticos são diretivas de ação</p><p>que atendem e exteriorizam valores</p><p>éticos que podem servir, inclusive, de</p><p>norte interpretativo de leis e</p><p>Constituições.</p><p>DICA 30</p><p>Teoria do Relativismo - Com base nessa</p><p>teoria, cada pessoa deveria decidir sobre o</p><p>que é ou não é ético, com base nas suas</p><p>próprias convicções e na sua própria</p><p>concepção sobre o bem e o mal. Dessa</p><p>maneira, o que é ético para um pode não o</p><p>ser para outro. Com essa teoria, muitos</p><p>tentam justificar os seus próprios erros.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>8</p><p>LEGISLAÇÃO APLICADA AO</p><p>MPU E AO CNMP</p><p>DICA 31</p><p>Lei complementar 75/93 - Art. 76, § 2º O</p><p>Procurador Regional Eleitoral poderá ser</p><p>destituído, antes do término do mandato,</p><p>por iniciativa do Procurador-Geral Eleitoral,</p><p>anuindo a maioria absoluta do Conselho</p><p>Superior do Ministério Público Federal.</p><p>DICA 32</p><p>Conflitos de atribuições entre membros do</p><p>MP:</p><p>- Diferentes ramos do MPU/ MPU x</p><p>MPE: PGR</p><p>- Mesmo estado/ MPE (estado 1) x</p><p>MPE (estado 2): PGR</p><p>- MPF x MPF: Câmara de coordenação</p><p>e Revisão (CCR) com recurso ao PGR.</p><p>DICA 33</p><p>COMPOSIÇÃO DO Conselho de</p><p>Assessoramento Superior do MPU - CAS?</p><p>TOTAL: 5 MEMBROS</p><p>1. PGR é o presidente</p><p>2. VICE-PGR</p><p>3. PGT</p><p>4. PGJM</p><p>5. PGJ - DFT</p><p>DICA 34</p><p>AÇÃO PENAL PÚBLICA: COMPETÊNCIA</p><p>PRIVATIVA DO MPU.</p><p>AÇÃO CIVIL PÚBLICA: COMPETÊNCIA C</p><p>ONCORRENTE DO MPU.</p><p>DICA 35</p><p>INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - Diz</p><p>respeito a não subordinação na sua</p><p>atuação.</p><p>Não devem subordinação intelectual a</p><p>quem quer que seja, nem mesmo a</p><p>superior hierárquico. Significa dizer que o</p><p>membro do mp tem liberdade de atuação.</p><p>Age de acordo com a lei e a sua</p><p>consciência.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>9</p><p>PROMOÇÃO DA IGUALDADE</p><p>RACIAL</p><p>DICA 36</p><p>A CESPE simplesmente ADORA a</p><p>conceituação de alguns termos da Lei de</p><p>Igualdade Racial. Então, temos alguns</p><p>macetes para identificar nas questões</p><p>sobre qual conceito se trata, vejamos:</p><p>- DIScriminação racial ou étnico-racial >></p><p>palavra-chave DIStinção</p><p>- DEsigualdade racial >> palavra-chave</p><p>DEferenciação de acesso.</p><p>DICA 37</p><p>Art. 1º. VI - ações afirmativas: os</p><p>programas e medidas especiais adotados</p><p>pelo Estado e pela iniciativa privada</p><p>para a correção das desigualdades raciais e</p><p>para a promoção da igualdade de</p><p>oportunidades.</p><p>Art. 1º. V - políticas públicas: as ações,</p><p>iniciativas e programas adotados pelo</p><p>Estado no cumprimento de suas</p><p>atribuições institucionais.</p><p>OU SEJA:</p><p>Estado + Iniciativa Privada = Ações</p><p>Afirmativas</p><p>Estado sozinho no cumprimento de</p><p>suas atribuições institucionais =</p><p>Políticas Públicas</p><p>DICA 38</p><p>Nunca é demais memorizar alguns</p><p>conceitos, não é mesmo?</p><p>Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto da</p><p>Igualdade Racial, destinado a garantir à</p><p>população negra a efetivação da</p><p>igualdade de oportunidades, a defesa dos</p><p>direitos étnicos individuais, coletivos e</p><p>difusos e o combate à discriminação e às</p><p>demais formas de intolerância étnica.</p><p>Parágrafo único. Para efeito deste</p><p>Estatuto, considera-se:</p><p>I - discriminação racial ou étnico-</p><p>racial: toda distinção, exclusão, restrição</p><p>ou preferência baseada em raça, cor,</p><p>descendência ou origem nacional ou étnica</p><p>que tenha por objeto anular ou restringir o</p><p>reconhecimento, gozo ou exercício, em</p><p>igualdade de condições, de direitos</p><p>humanos e liberdades fundamentais nos</p><p>campos político, econômico, social, cultural</p><p>ou em qualquer outro campo da vida</p><p>pública ou privada;</p><p>II - desigualdade racial: toda situação</p><p>injustificada de diferenciação de acesso e</p><p>fruição de bens, serviços e oportunidades,</p><p>nas esferas pública e privada, em virtude</p><p>de raça, cor, descendência ou origem</p><p>nacional ou étnica;</p><p>III - desigualdade de gênero e raça:</p><p>assimetria existente no âmbito da</p><p>sociedade que acentua a distância social</p><p>entre mulheres negras</p><p>e os demais</p><p>segmentos sociais;</p><p>IV - população negra: o conjunto de</p><p>pessoas que se autodeclaram pretas e</p><p>pardas, conforme o quesito cor ou raça</p><p>usado pela Fundação Instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE), ou que</p><p>adotam autodefinição análoga;</p><p>V - políticas públicas: as ações,</p><p>iniciativas e programas adotados pelo</p><p>Estado no cumprimento de suas atribuições</p><p>institucionais;</p><p>VI - ações afirmativas: os programas e</p><p>medidas especiais adotados pelo Estado e</p><p>pela iniciativa privada para a correção das</p><p>desigualdades raciais e para a promoção da</p><p>igualdade de oportunidades.</p><p>DICA 39</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>10</p><p>Art. 26. O poder público adotará as</p><p>medidas necessárias para o combate à</p><p>intolerância com as religiões de matrizes</p><p>africanas e à discriminação de seus</p><p>seguidores, especialmente com o objetivo</p><p>de:</p><p>II - inventariar, restaurar e proteger os</p><p>documentos, obras e outros bens de valor</p><p>artístico e cultural, os monumentos,</p><p>mananciais, flora e sítios arqueológicos</p><p>vinculados às religiões de matrizes</p><p>africanas;</p><p>III - assegurar a participação</p><p>proporcional de representantes das</p><p>religiões de matrizes africanas, ao</p><p>lado da representação das demais</p><p>religiões, em comissões, conselhos,</p><p>órgãos e outras instâncias de deliberação</p><p>vinculadas ao poder público.</p><p>DICA 40</p><p>Art. 25. É assegurada a assistência</p><p>religiosa aos praticantes de religiões</p><p>de matrizes africanas internados em</p><p>hospitais ou em outras instituições de</p><p>internação coletiva, inclusive àqueles</p><p>submetidos a pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>DIREITO CONSTITUCIONAL</p><p>DICA 41</p><p>Mandado de segurança: direito líquido e</p><p>certo.</p><p>Mandado de injunção: omissão</p><p>legislativa.</p><p>Habeas Corpus: direito de locomoção.</p><p>Habeas Data: direito de informação</p><p>pessoal.</p><p>Ação Popular: ato lesivo.</p><p>M não é gratuito</p><p>H é gratuito</p><p>A é gratuito, salvo má-fé</p><p>DICA 42</p><p>Os analfabetos, apesar de poderem votar</p><p>(voto facultativo), não podem ser votados.</p><p>O analfabeto --> Alistamento</p><p>FACULTATIVO/ INELEGÍVEL</p><p>DICA 43</p><p>- Forma de Estado: Federação</p><p>- Forma de Governo: República</p><p>- Regime de Governo: Democracia</p><p>- Sistema de Governo: Presidencialista</p><p>DICA 44</p><p>Democracia Direita:</p><p>Poder exercido pelo povo diretamente. EX:</p><p>Plebiscito / Referendo / Iniciativa Popular.</p><p>Democracia Indireta:</p><p>Poder exercido por representantes do</p><p>povo. EX: Voto</p><p>Democracia Semi-Direta:</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>11</p><p>Misturam-se elementos da democracia</p><p>direta com elementos da democracia</p><p>indireta. EX: PRÉbiscito ANTES/</p><p>ReferenDo DEPOIS + Eleições indiretas.</p><p>O Brasil adota a DEMOCRACIA SEMI-</p><p>DIRETA.</p><p>DICA 45</p><p>NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: Tem</p><p>aplicabilidade direta, imediata e integral.</p><p>Podemos dizer que ela sozinha é capaz de</p><p>resolver os nossos problemas, não</p><p>necessita ser complementada, não</p><p>depende de regulamentação</p><p>infraconstitucional.</p><p>DICA 46</p><p>TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS:</p><p>COMPÕEM-SE, NO MÍNIMO, 7 MEMBROS:</p><p>1/5 dentre Advogados e MPF; e</p><p>4/5, mediante a promoção de juízes</p><p>federais.</p><p>Nomeados pelo Presidente da República;</p><p>Mais de 30 e Menos de 65.</p><p>DICA 47</p><p>Súmula 311-STJ: Os atos do presidente</p><p>do tribunal que disponham sobre</p><p>processamento e pagamento de</p><p>precatório não têm</p><p>caráter jurisdicional.</p><p>DICA 48</p><p>Não</p><p>confundir autonomia com soberania</p><p>União/Estados/Municípios -> Autônomos</p><p>República -> soberana</p><p>DICA 49</p><p>Não há Poder judiciário no âmbito</p><p>municipal.</p><p>Compete à União organizar e manter o</p><p>Poder Judiciário no DF e nos Territórios.</p><p>Os poderes Legislativo e Executivo são os</p><p>únicos presentes em todos os entes</p><p>federativos.</p><p>DICA 50</p><p>Súmula Vinculante 46</p><p>A definição dos crimes de responsabilidade</p><p>e o estabelecimento das respectivas</p><p>normas de processo e julgamento são de</p><p>competência legislativa privativa da</p><p>União.</p><p>DICA 51</p><p>Eficácia Contida:</p><p>Verbo no presente. Ex: "lei estabelece..."</p><p>Eficácia Limitada (programática e</p><p>organizativo)</p><p>Verbo no futuro Ex: será estabelecido,</p><p>deverá...</p><p>DICA 52</p><p>ATENÇÃO - Não confundir essas duas</p><p>competências:</p><p>Quem pode suspender a execução da lei</p><p>declarada inconstitucional por decisão</p><p>definitiva do STF? SENADO FEDERAL</p><p>Quem pode sustar atos normativos do P.</p><p>Executivo que exorbitem o poder</p><p>regulamentar? CONGRESSO NACIONAL</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>12</p><p>DICA 53</p><p>As CPIs estaduais e federais podem</p><p>determinar a quebra do sigilo bancário. A</p><p>municipal não pode.</p><p>DICA 54</p><p>Súmula Vinculante 45: A competência</p><p>constitucional do Tribunal do</p><p>Júri prevalece sobre o foro por</p><p>prerrogativa de função estabelecido</p><p>exclusivamente pela</p><p>Constituição Estadual.</p><p>DICA 55</p><p>Art. 14, § 8º, da CF/88. O militar alistável</p><p>é elegível, atendidas as seguintes</p><p>condições:</p><p>I - se contar menos de dez anos de serviço,</p><p>deverá AFASTAR-SE da atividade;</p><p>II - se contar mais de dez anos de serviço,</p><p>será AGREGADO pela autoridade superior</p><p>e, se eleito, passará automaticamente, no</p><p>ato da diplomação, para a inatividade.</p><p>Resumo:</p><p>-10 anos = Afasta-se da atividade e, se</p><p>perder a eleição, já era.</p><p>+10 anos = Agregado e, se for eleito, vai</p><p>para a inatividade</p><p>DICA 56</p><p>ANISTIA - Concedida pelo Legislativo -</p><p>Exclui o Crime - TOTAL</p><p>GRAÇA - Concedida pelo Presidente -</p><p>Exclui a Punibilidade - TOTAL ou PARCIAL -</p><p>Individual</p><p>INDULTO - Concedida pelo Presidente -</p><p>Exclui a Punibilidade - TOTAL ou PARCIAL -</p><p>Coletivo</p><p>DICA 57</p><p>Crimes de responsabilidade do Presidente</p><p>e Vice-Presidente da República</p><p>Processo e julgamento - SENADO</p><p>FEDERAL</p><p>Juízo de admissibilidade - CÂMARA DOS</p><p>DEPUTADOS</p><p>DICA 58</p><p>Art. 51. Compete privativamente</p><p>à Câmara dos Deputados:</p><p>I - autorizar, por dois terços de seus</p><p>membros, a instauração de processo</p><p>contra o Presidente e o Vice-Presidente da</p><p>República e os Ministros de Estado;</p><p>DICA 59</p><p>Art. 20. São bens da União:</p><p>XI - as terras tradicionalmente ocupadas</p><p>pelos índios.</p><p>DICA 60</p><p>Art. 24. CF Compete à União, aos Estados</p><p>e ao Distrito Federal legislar</p><p>concorrentemente sobre: FORA TEMER</p><p>F - financeiro</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>13</p><p>O - orçamentário</p><p>R - recursos naturais</p><p>A - assistência jurídica</p><p>T - tributário</p><p>E - educação</p><p>M - meio ambiente</p><p>E - econômico</p><p>R - responsabilidade ao consumidor</p><p>DICA 61</p><p>O Presidente da República, na vigência de</p><p>seu mandato, não pode ser</p><p>responsabilizado por atos estranhos</p><p>ao exercício de suas funções.</p><p>CRIME COMUM COM RELAÇÃO ÀS</p><p>ATRIBUIÇÕES DO CARGO:</p><p>Requisitos:</p><p>2/3 da câmara autoriza</p><p>STF julga crime comum</p><p>SENADO julga de responsabilidade</p><p>CRIME COMUM SEM RELAÇÃO ÀS</p><p>ATRIBUIÇÕES DO CARGO</p><p>IRRESPONSABILIDADE</p><p>TEMPORÁRIA é ele só responderá por tal</p><p>ato estranho ao exercício de suas funções</p><p>após a expiração do mandato, e já perante</p><p>a Justiça Comum, por não mais gozar de</p><p>foro especial por prerrogativa de função.</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>DICA 62</p><p>Lei 10.520/2002, Art. 4º A fase externa do</p><p>pregão será iniciada com a convocação dos</p><p>interessados e observará as seguintes</p><p>regras:</p><p>V - o prazo fixado para a apresentação das</p><p>propostas, contado a partir da publicação</p><p>do aviso, não será inferior a 8 (oito)</p><p>dias úteis</p><p>CONVITE = 5 dias úteis</p><p>PREGÃO = 8 dias úteis</p><p>DICA 63</p><p>IMPUGNAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO</p><p>8.666</p><p>Qualquer cidadão: até 5 dias ÚTEIS -</p><p>antes da abertura dos envelopes</p><p>LICITANTE: até o 2º dia ÚTIL - antes da</p><p>ABERTURA dos envelopes</p><p>DICA 64</p><p>Adjudicação</p><p>- Entrega simbólica do objeto da licitação</p><p>ao licitante vencedor.</p><p>- Gera apenas expectativa de direito à</p><p>contratação.</p><p>- Garante que, se a administração for</p><p>assinar o contrato, fará com o licitante</p><p>vencedor.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>14</p><p>- Mas não gera direito adquirido ao</p><p>vencedor do certame de assinar o contrato,</p><p>pois a administração pode desistir da</p><p>contratação.</p><p>- É ato vinculado pois a Administração</p><p>fica impedida de contratar com terceiro que</p><p>não seja o vencedor do certame.</p><p>DICA 65</p><p>Prazo para impugnar:</p><p>CIdadão → CInco dias úteis</p><p>LIcItante → II dias úteis</p><p>Prazo para julgar:</p><p>ADM → 3 dias úteis (3 letras = 3 dias)</p><p>DICA 66</p><p>ATO ADMINISTRATIVO</p><p>AUTOEXECUTORIEDADE: A execução</p><p>direta do ato administrativo pela própria</p><p>Administração independentemente de</p><p>ordem judicial. Dispensa controle prévio do</p><p>Poder Judiciário, mas se um ato</p><p>administrativo for praticado e for ilegal, o</p><p>particular pode provocar o Judiciário para</p><p>anular o ato. Nem todos os atos são</p><p>dotados de autoexecutoriedade (cobrança</p><p>de multa, tributos, desapropriação,</p><p>servidão administrativa).</p><p>DICA 67</p><p>EXTINÇÃO DE ATOS</p><p>ADMINISTRATIVOS</p><p>Revogação: extinção do ato</p><p>administrativo válido por motivo de</p><p>oportunidade e conveniência</p><p>Cassação: quando o beneficiado do ato</p><p>deixa de cumprir os requisitos de quando</p><p>teve o ato deferido.</p><p>Caducidade: extinção do ato</p><p>administrativo por lei superveniente que</p><p>impede a manutenção do ato inicialmente</p><p>válido</p><p>Convalidação: correção do vício de ato</p><p>administrativo (forma e competência)</p><p>Anulação: para a doutrina majoritária,</p><p>esta decorre da dissonância do ato em</p><p>relação às normas postas no ordenamento</p><p>jurídico.</p><p>DICA 68</p><p>ATOS ORDINATÓRIOS - COPA DOI P</p><p>1. Circular</p><p>2. Ofício</p><p>3. Portaria</p><p>4. Aviso</p><p>5. Despacho</p><p>6. Ordem de serviço</p><p>7. Instrução</p><p>8. Provimentos</p><p>DICA 69</p><p>LEI 8.112</p><p>VANTAGENS</p><p>1) Indenizações</p><p>* Ajuda de custo (mudança permanente de</p><p>domicílio + remoção de ofício)</p><p>* Diárias</p><p>* Indenização de transporte</p><p>* Auxílio-moradia</p><p>2) Gratificações</p><p>* Natalina (1/12 da remuneração de</p><p>dezembro por mês de exercício no ano)</p><p>* Gratificação de encargo (curso ou</p><p>concurso)</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>15</p><p>3) Adicionais</p><p>* Adicional de insalubridade,</p><p>periculosidade e penosidade</p><p>* Adicional por serviço extraordinário</p><p>* Adicional noturno</p><p>* Adicional de férias</p><p>DICA 70</p><p>Agências Executivas, não são classificadas</p><p>dentro da estrutura da Administração</p><p>Pública. Se trata apenas de</p><p>uma qualificação dada uma autarquia</p><p>ou fundação que tenha um contrato de</p><p>gestão com seu órgão supervisor, no caso</p><p>um ministério.</p><p>Exemplo: As Agências Reguladoras são</p><p>autarquias em regime especial, integrantes</p><p>da Administração Indireta. Mas são</p><p>Agências Executivas, pois mantém um</p><p>contrato de gestão com a Administração</p><p>Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo</p><p>metas de desempenho, redução de custos</p><p>e eficiência. Nesse caso ser uma agência</p><p>executiva é apenas uma qualificação</p><p>dada por um Ministro de Estado.</p><p>DICA 71</p><p>Características dos Órgãos</p><p>• não tem personalidade jurídica;</p><p>• expressa a vontade da entidade a que</p><p>pertence (União, Estado, Município);</p><p>• é meio instrumento de ação destas</p><p>pessoas jurídicas;</p><p>• é dotado de competência, que é</p><p>distribuída por seus cargos;</p><p>DICA 72</p><p>LEI 9784/99</p><p>Art. 15. Será permitida, em caráter</p><p>excepcional e por motivos relevantes</p><p>devidamente justificados, a avocação</p><p>temporária de competência atribuída a</p><p>órgão hierarquicamente inferior.</p><p>DICA 73</p><p>Na concessão administrativa, a</p><p>Administração Pública é a principal usuária</p><p>do serviço prestado pelo parceiro privado.</p><p>Normalmente, a concessão administrativa</p><p>é utilizada quando o serviço prestado pelo</p><p>parceiro privado é “uti universi”,</p><p>impedindo cobrança de tarifa do</p><p>particular.</p><p>DICA 74</p><p>Imperatividade X Coercibilidade</p><p>Imperatividade: atributo pelo qual os</p><p>atos administrativos obrigam</p><p>observância independentemente da</p><p>anuência do administrado. O ato</p><p>administrativo é impositivo, é de</p><p>observância obrigatória pelo administrado,</p><p>concorde ou não com seus termos.</p><p>Coercibilidade: atributo do ato de polícia</p><p>pelo qual ele é impositivo para o particular,</p><p>que a ele se sujeita independentemente de</p><p>sua anuência.</p><p>Resumindo: ambos são atos impositivos,</p><p>porém a imperatividade é atributo dos atos</p><p>administrativos e coercibilidade dos atos do</p><p>poder de polícia.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>16</p><p>DICA 75</p><p>Modalidade da Licitação</p><p>Convite é a modalidade de licitação entre</p><p>interessados do ramo pertinente ao seu</p><p>objeto, cadastrados ou não, escolhidos e</p><p>convidados em número mínimo de 3</p><p>(três) pela unidade administrativa, a qual</p><p>afixará, em local apropriado, cópia do</p><p>instrumento convocatório e o estenderá</p><p>aos demais cadastrados na correspondente</p><p>especialidade que manifestarem seu</p><p>interesse com antecedência de até 24</p><p>(vinte e quatro) horas da apresentação das</p><p>propostas.</p><p>Na hipótese da modalidade convite,</p><p>existindo na praça mais de</p><p>3(três) possíveis interessados, a cada novo</p><p>convite, realizado para objeto idêntico ou</p><p>assemelhado, é obrigatório o convite a, no</p><p>mínimo, mais um interessado, enquanto</p><p>existirem cadastrados não convidados nas</p><p>últimas licitações.</p><p>Quando, por limitações do mercado ou</p><p>manifesto desinteresse dos convidados, for</p><p>impossível a obtenção do número mínimo</p><p>de 3(três) licitantes, essas circunstâncias</p><p>deverão ser devidamente justificadas no</p><p>processo, sob pena de repetição do</p><p>convite.</p><p>DICA 76</p><p>IMPUGNAÇÃO DO EDITAL DE</p><p>LICITAÇÃO</p><p>Decreto 5.450 - Art. 18. Até dois</p><p>dias úteis antes da data fixada para</p><p>abertura da sessão pública, qualquer</p><p>pessoa poderá impugnar o ato</p><p>convocatório do pregão, na forma</p><p>eletrônica.</p><p>§ 1o Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo</p><p>setor responsável pela elaboração do</p><p>edital, decidir sobre a impugnação no</p><p>prazo de até vinte e quatro horas.</p><p>DICA 77</p><p>FASE EXTERNA</p><p>•Edital – publicidade</p><p>•Habilitação – docs. / requisitos</p><p>•Classificação – julgamento</p><p>•Homologação – prova a licitude</p><p>•Adjudicação – preferência</p><p>DICA 78</p><p>Margem de preferência:</p><p>*Produtos manufaturados e para serviços</p><p>nacionais que atendam a normas técnicas</p><p>brasileiras.</p><p>*Bens e serviços produzidos ou prestados</p><p>por empresas que comprovem</p><p>cumprimento de reserva de cargos prevista</p><p>em lei para pessoa com deficiência ou para</p><p>reabilitado da Previdência Social e que</p><p>atendam às regras de acessibilidade</p><p>previstas na legislação.</p><p>- A margem de preferência será fixada por</p><p>ato do presidente do Poder Executivo</p><p>Federal no limite máximo de até 25%,</p><p>sendo que não pode ultrapassar o prazo</p><p>máximo de 5 anos da margem fixada.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>17</p><p>DICA 79</p><p>SERVIÇO PÚBLICO:</p><p>AUTORIZAÇÃO: é ato precário e</p><p>discricionário, sem necessidade de</p><p>licitação.</p><p>PERMISSÃO: licitação em qualquer</p><p>modalidade</p><p>CONCESSÃO: licitação na</p><p>modalidade concorrência.</p><p>DICA 80</p><p>SÚMULA 333 - STJ</p><p>“Cabe mandado de segurança contra ato</p><p>praticado em licitação promovida por</p><p>sociedade de economia mista ou empresa</p><p>pública”</p><p>DICA 81</p><p>- PERMISSÃO:</p><p>- Natureza: contrato de adesão</p><p>- Licitação: sempre exigida (ñ</p><p>necessariamente na modalidade</p><p>concorrência!)</p><p>- Prazo: sempre determinado</p><p>- Vínculo: precariedade e revogabilidade</p><p>- Partes envolvidas: PJs ou PFs</p><p>DICA 82</p><p>A presunção de legitimidade diz</p><p>respeito à conformidade do ato com a</p><p>lei; em decorrência desse atributo,</p><p>presumem-se, até prova em contrário, que</p><p>os atos administrativos foram emitidos com</p><p>observância da lei.</p><p>A presunção de veracidade diz respeito</p><p>a fatos; em decorrência desse atributo,</p><p>presumem-se verdadeiros os fatos</p><p>alegados pela Administração.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>18</p><p>DIREITO DO TRABALHO</p><p>DICA 83</p><p>OJ 60, TST, SDI1 - PORTUÁRIOS.</p><p>HORA NOTURNA. HORAS EXTRAS. (LEI</p><p>Nº 4.860/65, ARTS. 4º E 7º, § 5º)</p><p>(nova redação em decorrência da</p><p>incorporação da Orientação</p><p>Jurisprudencial nº 61 da SBDI-1) - Res.</p><p>129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005</p><p>I - A hora noturna no regime de trabalho</p><p>no porto, compreendida entre dezenove</p><p>horas e sete horas do dia seguinte, é</p><p>de sessenta minutos.</p><p>II - Para o cálculo das horas extras</p><p>prestadas pelos trabalhadores portuários,</p><p>observar-se-á somente o salário básico</p><p>percebido, excluídos os adicionais de risco</p><p>e produtividade. (ex-OJ nº 61 da SDI-1 -</p><p>inserida em 14.03.1994)</p><p>DICA 84</p><p>Regra</p><p>geral:</p><p>Trabalhador urbano - 22 às 5h (art. 73,</p><p>§2º, CLT) 52 minutos e 30 segundos.</p><p>Trabalhador rual na pecuária - 20h às</p><p>4h (art. 7º, L. 5889/73) 60 minutos.</p><p>Trabalhador rural na lavoura - 21h às</p><p>5h (art. 7º, L. 5889/73) 60 minutos.</p><p>Exceções:</p><p>Trabalhador Doméstico - 22 às 5h (art.</p><p>14, LC 150/2015) 52 minutos e 30</p><p>segundos.</p><p>Advogado => 20h às 5h (art. 20, § 3º,</p><p>L.8.906/94) 52 minutos e 30 segundos,</p><p>no silêncio da Lei aplica a hora urbana.</p><p>Trabalhador Portuário - 19h às 7h (art.</p><p>4º, §1º da L. 4860/65) 60 minutos.</p><p>Aeronautas => Em Terra, conforme</p><p>horário local: 22h às 5h. Em voo, 18h</p><p>às 6h, conforme fuso da base</p><p>contratual (art. 39, p.único da</p><p>L. 13475/17) 52 minutos e 30 segundos</p><p>Servidor Público Federal => 22h às</p><p>5h (art. 75, L. 8112/90) 52 minutos e 30</p><p>segundos</p><p>DICA 85</p><p>Integram o cálculo do adicional noturno o</p><p>adicional de periculosidade (OJ 259 da SDI-</p><p>I) e o adicional de insalubridade (súmula</p><p>139 do TST).</p><p>Orientação Jurisprudencial 259 da</p><p>SDI-I - ADICIONAL NOTURNO. BASE DE</p><p>CÁLCULO. ADICIONAL DE</p><p>PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (inserida</p><p>em 27.09.2002) - O adicional de</p><p>periculosidade deve compor a base de</p><p>cálculo do adicional noturno, já que</p><p>também neste horário o trabalhador</p><p>permanece sob as condições de risco.</p><p>Súmula nº 139 do TST - ADICIONAL DE</p><p>INSALUBRIDADE (incorporada a</p><p>Orientação Jurisprudencial nº 102 da SBDI-</p><p>1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e</p><p>25.04.2005 - Enquanto percebido, o</p><p>adicional de insalubridade integra a</p><p>remuneração para todos os efeitos legais.</p><p>O adicional noturno reflete no adicional de</p><p>hora extra conforme Orientação</p><p>Jurisprudencial 97 da SDI-I.</p><p>Orientação Jurisprudencial 97 da SDI-</p><p>I - HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO.</p><p>BASE DE CÁLCULO (inserida em</p><p>30.05.1997) - O adicional noturno integra</p><p>a base de cálculo das horas extras</p><p>prestadas no período noturno.</p><p>O adicional noturno recebido</p><p>habitualmente reflete em repousos</p><p>semanais remunerados, gratificação</p><p>natalina, férias e aviso-prévio indenizado</p><p>por disposição da súmula 60 do TST e do</p><p>§5º do artigo 142 da CLT.</p><p>Súmula 60 do TST - ADICIONAL</p><p>NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E</p><p>PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>19</p><p>(incorporada a Orientação Jurisprudencial</p><p>nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20,</p><p>22 e 25.04.2005. I - O adicional noturno,</p><p>pago com habitualidade, integra o salário</p><p>do empregado para todos os efeitos.</p><p>Parágrafo 5º do artigo 142 da CLT - Os</p><p>adicionais por trabalho extraordinário,</p><p>noturno, insalubre ou perigoso serão</p><p>computados no salário que servirá de base</p><p>de cálculo da remuneração das férias.</p><p>Mesmo que eventual, o adicional noturno</p><p>reflete nos depósitos da conta FGTS,</p><p>conforme súmula 63 do TST.</p><p>Súmula 63 do TST - FUNDO DE</p><p>GARANTIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ</p><p>19, 20 e 21.11.2003 - A contribuição para</p><p>o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço</p><p>incide sobre a remuneração mensal devida</p><p>ao empregado, inclusive horas extras e</p><p>adicionais eventuais.</p><p>DICA 86</p><p>Trabalho intermitente</p><p>a– Noções gerais:</p><p>- Forma de celebração: por escrito.</p><p>b – Elementos do CT:</p><p>- Valor da hora: não pode ser inferior ao</p><p>valor horário do salário mínimo ou àquele</p><p>devido aos demais empregados do</p><p>estabelecimento que exerçam a mesma</p><p>função em contrato intermitente ou não.</p><p>c – Convocação pelo empregador:</p><p>- Por qualquer meio;</p><p>- 3 dias corridos de antecedência;</p><p>- Deve informar a jornada;</p><p>d – Aceitação e recusa do trabalhador:</p><p>- Após o recebimento, tem um dia útil</p><p>para aceitar;</p><p>- O silêncio importa recusa;</p><p>- A recusa não descaracteriza a</p><p>subordinação;</p><p>e – Pagamento:</p><p>- Feito ao final de cada período de serviço;</p><p>- Receberá de imediato;</p><p>I – remuneração;</p><p>II - férias proporcionais + 1/3;</p><p>III – 13º salário proporcional;</p><p>IV - repouso semanal remunerado; e</p><p>V - adicionais legais.</p><p>- O recibo deve discriminar os valores de</p><p>cada parcela;</p><p>f – Férias:</p><p>- 12 meses de trabalho ----- 30 dias de</p><p>férias;</p><p>- Não poderá ser convocado para trabalhar</p><p>nos 12 meses seguintes pelo mesmo</p><p>empregador.</p><p>g – Período de inatividade:</p><p>- É o intervalo temporal distinto daquele</p><p>para o qual o empregado intermitente haja</p><p>sido convocado e tenha prestado serviços;</p><p>- O empregado pode fazer o que quiser</p><p>durante esse período. Trabalhar ou até</p><p>coçar o saco kkkk;</p><p>h – MULTA:</p><p>- Aplicável a ambas as partes quando</p><p>aceitar a proposta e a descumprir;</p><p>- Valor: 50% da remuneração devida;</p><p>- No prazo de 30 dias;</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>20</p><p>- Permitida a compensação em igual prazo;</p><p>i – Recolhimento das Contribuições</p><p>previdenciárias e do FGTS:</p><p>- O empregador efetuará o recolhimento</p><p>das contribuições previdenciárias próprias</p><p>e do empregado e o depósito do FGTS com</p><p>base nos valores pagos no período</p><p>mensal;</p><p>- Fornecerá ao empregado comprovante do</p><p>cumprimento dessas obrigações;</p><p>DICA 87</p><p>Contratos obrigatoriamente</p><p>ESCRITOS:</p><p>- Aprendizagem</p><p>- Atleta Profissional</p><p>- Experiência</p><p>- Intermitente</p><p>DICA 88</p><p>Contratos por</p><p>PRAZO DETERMINADO (Duração máx</p><p>de 2 anos, uma única prorrogação</p><p>dentro desse período):</p><p>- Contratos cuja natureza ou</p><p>transitoriedade justifique a pré-</p><p>determinação (ex. vendas de final do ano</p><p>em shopping)</p><p>- Atividade empresarial de caráter</p><p>transitório (ex. fábricas de ovos da páscoa)</p><p>- Contrato de Experiência (mas aqui a</p><p>duração máx é de 90 dias)</p><p>DICA 89</p><p>FIQUE LIGADO! A CESPE ADORA ESSE</p><p>TEMA!</p><p>A convenção coletiva e o acordo coletivo de</p><p>trabalho têm prevalência sobre a lei</p><p>quando, entre outros, dispuserem sobre:</p><p>a. JORNADA DE TRABALHO: I</p><p>- pacto quanto à jornada de trabalho,</p><p>observados os limites constitucionais; II</p><p>- banco de horas anual; III - intervalo</p><p>intrajornada, respeitado o limite mínimo</p><p>de trinta minutos para jornadas superiores</p><p>a seis horas; VIII - teletrabalho, regime</p><p>de sobreaviso, e trabalho</p><p>intermitente; X - modalidade de</p><p>registro de jornada de trabalho; XI</p><p>- troca do dia de feriado.</p><p>b. REMUNERAÇÃO: IX -</p><p>remuneração por produtividade,</p><p>incluídas as gorjetas percebidas pelo</p><p>empregado, e remuneração por</p><p>desempenho individual; XIV - prêmios</p><p>de incentivo em bens ou serviços,</p><p>eventualmente concedidos em programas</p><p>de incentivo; XV - participação nos</p><p>lucros ou resultados da empresa.</p><p>c. INSALUBRIDADE: XI</p><p>- enquadramento do grau de</p><p>insalubridade; XIII – prorrogação de</p><p>jornada em ambientes insalubres, sem</p><p>licença prévia das autoridades</p><p>competentes do Ministério do Trabalho.</p><p>d. REPRESENTAÇÃO DOS</p><p>TRABALHADORES: VII</p><p>- representante dos trabalhadores no</p><p>local de trabalho.</p><p>e. SOBRE OUTRAS NORMAS: IV - adesão</p><p>ao Programa Seguro-Emprego (PSE),</p><p>de que trata a Lei no 13.189, de 19 de</p><p>novembro de 2015; V - plano de cargos,</p><p>salários e funções compatíveis com a</p><p>condição pessoal do empregado, bem</p><p>como identificação dos cargos que se</p><p>enquadram como funções de confiança; VI</p><p>- regulamento empresarial.</p><p>DICA 90</p><p>CLT. Art. 2º - Considera-se empregador a</p><p>empresa, individual ou coletiva, que,</p><p>assumindo os riscos da atividade</p><p>econômica, admite, assalaria e dirige a</p><p>prestação pessoal de serviço.</p><p>§ 3º Não caracteriza grupo econômico a</p><p>mera identidade de sócios, sendo</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>21</p><p>necessárias, para a configuração do</p><p>grupo, a demonstração do interesse</p><p>integrado, a efetiva comunhão de</p><p>interesses e a atuação conjunta das</p><p>empresas dele integrantes.</p><p>OU SEJA</p><p>Caracterizam grupo econômico: (IDEA)</p><p>- Identidade de sócios (interpretação a</p><p>contrário sensu)</p><p>- Demonstração do interesse integrado</p><p>- Efetiva comunhão de interesse</p><p>- Atuação conjunta das empresas</p><p>DICA 91</p><p>GRUPO ECONÔMICO: A</p><p>responsabilidade será solidária, tanto</p><p>para as obrigações trabalhistas quanto</p><p>para a anotação da CPTS (em regra, uma</p><p>única anotação – súmula 129 do TST - A</p><p>prestação de serviços a mais de uma</p><p>empresa do mesmo grupo econômico,</p><p>durante a mesma jornada de trabalho, não</p><p>caracteriza a coexistência de mais de um</p><p>contrato de trabalho,</p><p>salvo ajuste em</p><p>contrário).</p><p>DICA 92</p><p>Art. 134 - As férias serão concedidas por</p><p>ato do empregador, em um só período, nos</p><p>12 (doze) meses subseqüentes à data em</p><p>que o empregado tiver adquirido o direito.</p><p>§ 3º É vedado o início das férias no</p><p>período de dois dias que antecede</p><p>feriado ou dia de repouso semanal</p><p>remunerado.</p><p>Art. 135 - A concessão das férias será</p><p>participada, por escrito, ao</p><p>empregado, com antecedência de, no</p><p>mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa</p><p>participação o interessado dará recibo.</p><p>OU SEJA:</p><p>- A concessão das férias por escrito</p><p>- Começam no mínimo 30 dias após a</p><p>ciência do empregado.</p><p>- Não pode começar</p><p>2 dias antes de feriado ou;</p><p>2 dias antes que antecede o repouso</p><p>semanal remunerado.</p><p>DICA 93</p><p>CLT Art. 625-D. Qualquer demanda de</p><p>natureza trabalhista será submetida à</p><p>Comissão de Conciliação Prévia se, na</p><p>localidade da prestação de serviços, houver</p><p>sido instituída a Comissão no âmbito da</p><p>empresa ou do sindicato da categoria.</p><p>O STF, no julgamento da medida cautelar</p><p>nas ADINs 2.139-7 e 2.160-5 (DOU</p><p>22.05.2009), deferiu, por maioria de votos,</p><p>pela parcialidade das ações, para dar a este</p><p>artigo, interpretação conforme a CF, no</p><p>sentido de afastar a obrigatoriedade da</p><p>submissão das demandas trabalhistas à</p><p>comissão de conciliação prévia.</p><p>Ou seja, de acordo com a CLT, é obrigatória</p><p>a submissão, mas de acordo com o STF,</p><p>não é obrigatória. A questão não menciona</p><p>se é de acordo com a CLT ou</p><p>jurisprudência. Na hora da prova fica difícil</p><p>responder.</p><p>DICA 94</p><p>Art. 499 - Não haverá estabilidade no</p><p>exercício dos cargos de diretoria,</p><p>gerência ou outros de confiança</p><p>imediata do empregador, ressalvado o</p><p>cômputo do tempo de serviço para todos os</p><p>efeitos legais.</p><p>DICA 95</p><p>GESTANTE - CLT Art. 391-A. A</p><p>confirmação do estado de gravidez advindo</p><p>no curso do contrato de trabalho, ainda</p><p>que durante o prazo do aviso prévio</p><p>trabalhado ou indenizado, GARANTE à</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>22</p><p>empregada gestante a estabilidade</p><p>provisória prevista na alínea b do inciso II</p><p>do art. 10 do Ato das Disposições</p><p>Constitucionais Transitórias.</p><p>DIRIGENTE SINDICAL - Súmula nº</p><p>369 do TST, V - O registro da candidatura</p><p>do empregado a cargo de dirigente sindical</p><p>durante o período de aviso prévio, ainda</p><p>que indenizado, NÃO lhe assegura a</p><p>estabilidade, visto que inaplicável a regra</p><p>do § 3º do art. 543 da Consolidação das</p><p>Leis do Trabalho.</p><p>(Ao dirigentes sindicais eleitos, no mínimo</p><p>3 e máximo 7, titulares e suplentes,</p><p>gozarão de estabilidade do registro da</p><p>candidatura até 12</p><p>meses após o término do mandato).</p><p>DICA 96</p><p>EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA.</p><p>INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DA LEI</p><p>13.015/2014. DOENÇA</p><p>DEGENERATIVA. GOZO DE AUXÍLIO-</p><p>DOENÇA ACIDENTÁRIO. DEPÓSITOS</p><p>DE FGTS INDEVIDOS. 1. Nos termos do</p><p>art. 15, § 5º, da Lei 8.036/90, que dispõe</p><p>sobre o FGTS, “o depósito de que trata o</p><p>caput deste artigo é obrigatório nos casos</p><p>de afastamento para (...) licença por</p><p>acidente do trabalho”. 2. E, à luz do</p><p>referido dispositivo, firmou-se a</p><p>jurisprudência desta Corte no sentido de</p><p>que, reconhecido em juízo o nexo de</p><p>causalidade entre a doença e o trabalho,</p><p>são devidos depósitos do FGTS</p><p>independentemente da percepção de</p><p>auxílio-doença acidentário, ou seja, ainda</p><p>que a relação de causalidade não tenha</p><p>sido reconhecida no âmbito previdenciário.</p><p>Precedentes de todas as Turmas do TST. 3.</p><p>A contrário sensu, em hipóteses como</p><p>a dos autos, em que reconhecido pelo</p><p>Tribunal Regional que não há nexo de</p><p>causalidade entre a doença e o</p><p>trabalho, são indevidos depósitos do</p><p>FGTS no período de afastamento,</p><p>sendo irrelevante, para esse fim, a</p><p>percepção de auxílio-doença</p><p>acidentário. Recurso de embargos</p><p>conhecido e provido. PROCESSO Nº TST-</p><p>E-RR-2835-31.2013.5.12.0006. Julgado</p><p>em 19 de outubro de 2017.</p><p>DICA 97</p><p>Súmula nº 244 do TST</p><p>I - O desconhecimento do estado</p><p>gravídico pelo empregador não afasta</p><p>o direito ao pagamento da indenização</p><p>decorrente da estabilidade (art. 10, II,</p><p>"b" do ADCT).</p><p>II - A garantia de emprego à gestante só</p><p>autoriza a reintegração se esta se der</p><p>durante o período de estabilidade. Do</p><p>contrário, a garantia restringe-se aos</p><p>salários e demais direitos correspondentes</p><p>ao período de estabilidade.</p><p>III - A empregada gestante tem direito à</p><p>estabilidade provisória prevista no art. 10,</p><p>inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições</p><p>Constitucionais Transitórias, mesmo na</p><p>hipótese de admissão mediante contrato</p><p>por tempo determinado.</p><p>DICA 98</p><p>RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A</p><p>ÉGIDE DAS LEIS Nos 13.015/2014 E</p><p>13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA</p><p>LEI Nº 13.467/2017. CONTRATO DE</p><p>EXPERIÊNCIA. AUSÊNCIA DE</p><p>PREVISÃO DE PRORROGAÇÃO</p><p>AUTOMÁTICA. 1. A teor dos arts. 445,</p><p>parágrafo único, e 451 da CLT, somado ao</p><p>entendimento já pacificado na</p><p>jurisprudência deste Tribunal Superior do</p><p>Trabalho, o contrato de experiência</p><p>poderá ser prorrogado tacitamente,</p><p>desde que não ultrapassado o prazo de</p><p>noventa dias e haja previsão da</p><p>possibilidade de prorrogação</p><p>automática no instrumento contratual.</p><p>2. Na hipótese vertente, o Tribunal</p><p>Regional reconheceu a validade da</p><p>prorrogação tácita do contrato de</p><p>experiência do reclamante, mesmo</p><p>registrando expressamente a ausência de</p><p>cláusula ou termo possibilitando essa</p><p>extensão automática. 3. Nessa esteira,</p><p>tem-se que a falta de tal requisito acaba</p><p>por invalidar a prorrogação tácita do</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>23</p><p>contrato de experiência do</p><p>empregado, situação que enseja a sua</p><p>conversão para pacto por prazo</p><p>indeterminado, sendo, portanto, devido o</p><p>pagamento das parcelas rescisórias</p><p>decorrentes da dispensa imotivada.</p><p>Precedentes. Recurso de revista conhecido</p><p>e provido. PROCESSO Nº TST-RR-10242-</p><p>79.2016.5.15.0142. Julgado em 21 de</p><p>fevereiro de 2018.</p><p>DICA 99</p><p>Súmula nº 386 do TST</p><p>POLICIAL MILITAR.</p><p>RECONHECIMENTO DE VÍNCULO</p><p>EMPREGATÍCIO COM EMPRESA</p><p>PRIVADA</p><p>Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT,</p><p>é legítimo o reconhecimento de</p><p>relação de emprego entre policial</p><p>militar e empresa privada,</p><p>independentemente do eventual cabimento</p><p>de penalidade disciplinar prevista no</p><p>Estatuto do Policial Militar.</p><p>DICA 100</p><p>Trabalho ilícito (ilicitude do objeto) ≠</p><p>Trabalho proibido</p><p>Trabalho ilícito:</p><p>- envolve tipo legal penal ou concorre para</p><p>ele</p><p>- não tem proteção laboral;</p><p>Trabalho proibido:</p><p>- envolve atividade que é irregular, mas</p><p>não se constitui em tipo legal penal;</p><p>- apesar da irregularidade tem</p><p>proteção laboral.</p><p>DICA 101</p><p>Súmula nº 364, I, TST - Tem direito ao</p><p>adicional de periculosidade o empregado</p><p>exposto permanentemente ou que, de</p><p>forma intermitente, sujeita-se a condições</p><p>de risco. Indevido, apenas, quando o</p><p>contato dá-se de forma eventual, assim</p><p>considerado o fortuito, ou o que, sendo</p><p>habitual, dá-se por tempo extremamente</p><p>reduzido.</p><p>Notem que tal exposição não é eventual.</p><p>Para se ter uma ideia, o TST já entendeu</p><p>que exposição habitual por 5 minutos ao</p><p>dia (ao todo) não se amoldaria no “tempo</p><p>extremamente reduzido” mencionado na</p><p>SUM-364, item I, a exemplo do julgado</p><p>abaixo:</p><p>RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE.</p><p>ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.</p><p>EXPOSIÇÃO AO AGENTE DE RISCO POR</p><p>CINCO MINUTOS DIÁRIOS. TEMPO</p><p>EXTREMAMENTE REDUZIDO NÃO</p><p>CONFIGURADO. SÚMULA Nº 364, I, DO</p><p>TST.</p><p>A jurisprudência reiterada desta Corte é no</p><p>sentido de que a exposição ao agente de</p><p>risco por cinco minutos diários não afasta o</p><p>direito à percepção do adicional de</p><p>periculosidade, por não se configurar a</p><p>hipótese de contato por tempo</p><p>extremamente reduzido a que alude a</p><p>Súmula nº 364, I, in fine, do TST.</p><p>(TST-RR-112300-40.2009.5.04.0231,</p><p>Relator: Dora Maria da Costa, 14/09/2011,</p><p>8ª Turma, DEJT 16/09/2011)</p><p>DICA 102</p><p>AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO</p><p>DE REVISTA - GREVE - DESCONTOS -</p><p>PERÍODO DE PARALISAÇÃO - ART. 7º DA</p><p>LEI Nº 7.783/89 - SUSPENSÃO DO</p><p>CONTRATO DE TRABALHO - RECUSA</p><p>DOS EMPREGADOS DE REALIZAR A</p><p>COMPENSAÇÃO - DESCONTOS</p><p>DEVIDOS. A greve,</p><p>não obstante ser</p><p>direito constitucionalmente garantido aos</p><p>trabalhadores, configura hipótese de</p><p>suspensão do contrato de trabalho,</p><p>razão pela qual a regra geral é de que os</p><p>dias de paralisação não sejam</p><p>remunerados. Entretanto, embora o</p><p>art. 7º da Lei nº 7.783/89 permita o</p><p>desconto dos dias de paralisação, no caso</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>24</p><p>dos autos os abatimentos ocorreram</p><p>porque os empregados substituídos, não se</p><p>dispuseram a realizar a jornada</p><p>compensatória, o que ensejou o direito</p><p>patronal de descontar dos dias de trabalho</p><p>paralisados pela greve. Assim, o desconto</p><p>pelos dias parados decorreu do</p><p>descumprimento, ainda que por via</p><p>indireta, da cláusula normativa que regulou</p><p>a compensação, na ocasião em que as</p><p>partes se reuniram para tratar de questões</p><p>relativas à greve. Logo, intacto o art. 7º da</p><p>Lei nº 7.783/86, uma vez que não houve</p><p>desrespeito ao acordo coletivo que regulou</p><p>a greve. Isso porque restou incontroverso</p><p>que a cláusula coletiva previa a</p><p>necessidade de compensação dos dias não</p><p>trabalhados, a critério de cada Banco.</p><p>Agravo de instrumento desprovido.</p><p>(TST - AIRR: 286007020095210013</p><p>28600-70.2009.5.21.0013, Relator: Luiz</p><p>Philippe Vieira de Mello Filho, Data de</p><p>Julgamento: 16/10/2013, 7ª Turma, Data</p><p>de Publicação: DEJT 18/10/2013)</p><p>OU SEJA</p><p>A greve, como regra, é hipótese de</p><p>SUSPENSÃO [sem salário + sem tempo de</p><p>serviço + sem trabalho], só</p><p>excepcionalmente é que será considerada</p><p>como interrupção [inclui salário + inclui</p><p>tempo de serviço].</p><p>DIREITO PROCESSUAL DO</p><p>TRABALHO</p><p>DICA 103</p><p>Súmula nº 357 do TST</p><p>TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA</p><p>RECLAMADA. SUSPEIÇÃO (mantida) - Res.</p><p>121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003</p><p>Não torna suspeita a testemunha o</p><p>simples fato de estar litigando ou de ter</p><p>litigado contra o mesmo empregador.</p><p>Lembrar:</p><p>Art. 829, CLT. A testemunha que for</p><p>parente até o terceiro grau civil, amigo</p><p>íntimo ou inimigo de qualquer das</p><p>partes, não prestará compromisso, e seu</p><p>depoimento valerá como simples</p><p>informação.</p><p>Dica:</p><p>A testemunha suspeita no processo do</p><p>trabalho é a T I A :</p><p>Terceiro grau</p><p>Inimigo</p><p>Amigo</p><p>DICA 104</p><p>Art. 852-A. Os</p><p>dissídios INDIVIDUAIS cujo valor não</p><p>exceda a quarenta vezes o salário</p><p>mínimo vigente na data</p><p>do AJUIZAMENTO da reclamação ficam</p><p>submetidos ao procedimento sumaríssimo.</p><p>(FICAR ATENTO AO VALOR DA</p><p>CAUSA para 2018 → 954 x40 = 38160)</p><p>- SUMARÍSSIMO: valor superior a 2</p><p>salários mínimos até 40 salários mínimos</p><p>NÃO pode participar a FAZENDA</p><p>PÚBLICA.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>25</p><p>- ORDINÁRIO: valor da causa superior a</p><p>40 salários mínimos ou PARTICIPA</p><p>FAZENDA PÚBLICA</p><p>- SUMÁRIO: valor da causa até 2 salários</p><p>mínimos</p><p>Macete:</p><p>Procedimento Comum Ordinário - 3 pa</p><p>lavras - 3 testemunhas para cada</p><p>PARTE e não para cada FATO.</p><p>Procedimento Sumaríssimo - 2 palavras</p><p>- 2 testemunhas (é o mais célere , logo</p><p>menos testemunhas para terminar logo)</p><p>Inquérito Judicial Para Apuração de F</p><p>alta Grave - 6 palavras</p><p>- 6 testemunhas</p><p>Para o rito sumaríssimo, o valor da causa</p><p>não pode ultrapassar 40 salários mínimos</p><p>vigente na data do ajuizamento da ação.</p><p>DICA 105</p><p>3 - Procedimento sumaríssimo</p><p>- Duas testemunhas</p><p>- Não há citação por edital</p><p>- Pedido certo ou determinado e indicando</p><p>o respectivo valor</p><p>- Não se aplica à Administração direta,</p><p>autarquica e fundacional</p><p>- Somente será usado nos dissídios</p><p>individuais para causas com valor</p><p>superior a 2 salários mínimos até 40</p><p>salários mínimos</p><p>- Prova pericial: quando a prova do fato</p><p>exigir ou for legalmente imposta (Partes se</p><p>manifestarão sobre no prazo comum de 5</p><p>dias)</p><p>- Apreciação da reclamação: 15 dias, caso</p><p>seja interrompida prazo máximo de 30</p><p>dias, salvo motivo justificado</p><p>Recurso ordinário no procedimento</p><p>sumaríssimo</p><p>- Sem revisor</p><p>- Distribuído imediatamente, o relator o</p><p>libera no prazo máximo de 10 dias e</p><p>colocado em pauta para julgamento</p><p>imediatamente</p><p>- Parecer oral do membro do MP, se</p><p>entender necessário, com registro em</p><p>certidão</p><p>Recurso de revista no procedimento</p><p>sumaríssimo</p><p>- Somente em três hipóteses</p><p>I. Contrariedade a súmula de</p><p>jurisprudência do TST</p><p>II. Súmula vinculante do STF</p><p>III. Violação direta a CF</p><p>DICA 106</p><p>Art. 840, § 1º: Sendo escrita, a</p><p>reclamação deverá conter a designação do</p><p>juízo, a qualificação das partes, a breve</p><p>exposição dos fatos de que resulte o</p><p>dissídio, o pedido, que deverá ser certo,</p><p>determinado e com indicação de seu</p><p>valor, a data e a assinatura do reclamante</p><p>ou de seu representante.</p><p>CUIDADO! Antes da reforma trabalhista os</p><p>requisitos grifados eram necessários</p><p>apenas no rito sumaríssimo. Agora,</p><p>independente do</p><p>rito, a reclamação deverá conter pedido</p><p>certo, determinado e com a indicação do</p><p>seu valor.</p><p>DICA 107</p><p>Ausente Reclamante na audiência</p><p>inaugural → arquivamento (paga 2%</p><p>das custas e despesas processuais, AINDA</p><p>QUE JG , salvo motivo LEGALMENTE</p><p>justificável apresentado em 15 dias) ;</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>26</p><p>Ausente Reclamado na audiência</p><p>inaugural→ revelia e confissão.</p><p>Presumem-se verdadeiros os pedidos da</p><p>RT ( petição inicial) , porém ainda cabe o</p><p>contraditório;</p><p>Ausente Reclamante na audiência de</p><p>prosseguimento → Confissão</p><p>Ausente Reclamado na audiência de</p><p>prosseguimento → Confissão</p><p>Ausência de AMBOS na Inaugural =</p><p>arquivamento.</p><p>Ausência de AMBOS na audiência de</p><p>Prosseguimento = o juiz julgará com o</p><p>que possuir , ocorrendo CONFISSÃO</p><p>para ambas as partes.</p><p>JUIZ FALTA → 15 minutinhos de</p><p>tolerância.</p><p>DICA 108</p><p>DA EXTENSÃO DAS DECISÕES - CLT</p><p>Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo</p><p>que tenha por motivo novas condições</p><p>de trabalho e no qual figure como parte</p><p>apenas uma fração de empregados de</p><p>uma empresa, poderá o Tribunal</p><p>competente, na própria decisão, estender</p><p>tais condições de trabalho, se julgar</p><p>justo e conveniente, aos demais</p><p>empregados da empresa que forem da</p><p>mesma profissão dos dissidentes.</p><p>Parágrafo único - O Tribunal fixará a data</p><p>em que a decisão deve entrar em</p><p>execução, bem como o prazo de sua</p><p>vigência, o qual não poderá ser</p><p>superior a 4 (quatro) anos.</p><p>Art. 869 - A decisão sobre novas condições</p><p>de trabalho poderá também ser estendida</p><p>a todos os empregados da mesma</p><p>categoria profissional compreendida na</p><p>jurisdição do Tribunal:</p><p>a) por solicitação de 1 (um) ou mais</p><p>empregadores, ou de qualquer</p><p>sindicato destes;</p><p>b) por solicitação de 1 (um) ou mais</p><p>sindicatos de empregados;</p><p>c) ex officio, pelo Tribunal que houver</p><p>proferido a decisão;</p><p>d) por solicitação da Procuradoria da</p><p>Justiça do Trabalho.</p><p>A extensão da sentença normativa vai</p><p>favorecer empregados que não eram</p><p>partes ou estavam representados pelo</p><p>sindicato na ação em tela.</p><p>Essa extensão, de iniciativa do Tribunal</p><p>prolator da sentença, tem como</p><p>pressuposto a comprovação de que a</p><p>providência é justa e conveniente.</p><p>O procedimento é diferente na hipótese de</p><p>se estender a sentença a todos os</p><p>integrantes da categoria profissional</p><p>compreendida no âmbito da jurisdição do</p><p>Tribunal competente.</p><p>Poderá o Tribunal, na própria sentença e</p><p>se achar justo e conveniente, estender as</p><p>novas condições de trabalho aos</p><p>demais empregados que pertencerem</p><p>à mesma pro- fissão dos que</p><p>participam ou são representados na</p><p>ação coletiva. Percebe-se, no caso, uma</p><p>exceção ao velho princípio processual de</p><p>que o juiz só presta tutela jurisdicional à</p><p>parte ou ao interessado que a requerer.</p><p>DICA 109</p><p>ARTIGO 868, CLT.</p><p>- Quando se tratar da extensão PARA OS</p><p>DEMAIS EMPREGADOS DA EMPRESA, O</p><p>TRIBUNAL PODERÁ FAZER EX OFICIO.</p><p>#</p><p>ARTIGO 869, CLT.</p><p>- Quando a extensão for para os</p><p>EMPREGADOS DA MESMA CATEGORIA</p><p>PROFISSIONAL compreendida na</p><p>jurisdição do Tribunal, é necessário:</p><p>CONCORDÂNCIA DE 3/4 DOS</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>27</p><p>EMPREGADOS E EMPREGADORES (ou</p><p>respectivos sindicatos), no prazo marcado</p><p>pelo Tribunal entre 30 e 60 dias, ouvida a</p><p>Procuradoria da Justiça do Trabalho</p><p>DICA 110</p><p>Quem</p><p>julga Dissídios Coletivos?</p><p>- Os Dissídios Coletivos podem ser</p><p>julgados pelo TRT ou pelo TST, ou seja, é</p><p>de competência originária de Tribunal</p><p>(sempre). O órgão específico dentro</p><p>desses Tribunais, responsável por esse</p><p>julgamento, é a Seção Especializada em</p><p>Dissídios Coletivos. (art. 77, II, c,</p><p>RI/TST)</p><p>Cabe Recurso de Revista em sede de</p><p>Dissídio Coletivo?</p><p>- Não. O Recurso de Revista não é</p><p>cabível quando a ação é de competência</p><p>originária de Tribunal e, como vimos acima,</p><p>o Dissídio coletivo é de competência</p><p>originária de Tribunal (TRT ou TST). Em</p><p>outras palavras, o processo deve ser</p><p>iniciado no juízo de primeiro grau, ter</p><p>passado pelo TRT, para só depois caber um</p><p>RR para o TST (art. 896, CLT), o que não</p><p>ocorre com o Dissídio Coletivo (ele "corta</p><p>caminho"). Lembrar também que não cabe</p><p>RR no Mandado de Segurança e na Ação</p><p>Rescisória, pois todos são de competência</p><p>originária de Tribunal. (OJ-SDI2-152)</p><p>E quanto aos embargos ao TST,</p><p>são cabíveis em Dissídios Coletivos?</p><p>Quem julga?</p><p>- Sim, cabem embargos de decisão não</p><p>unânime de julgamento que conciliar,</p><p>julgar ou homologar conciliação em</p><p>dissídios coletivos que excedam a</p><p>competência territorial dos TRTs e estender</p><p>ou rever as sentenças normativas do</p><p>Tribunal Superior do Trabalho, nos casos</p><p>previstos em lei. (art. 894, I, a, CLT) Quem</p><p>julga é a própria Seção Especializada em</p><p>Dissídios Coletivos. (art. 77, II, c,</p><p>RI/TST)</p><p>DICA 111</p><p>Súmula nº 303 do TST - FAZENDA</p><p>PÚBLICA. REEXAME NECESSÁRIO</p><p>(nova redação em decorrência do CPC</p><p>de 2015) - Res. 211/2016, DEJT</p><p>divulgado em 24, 25 e 26.08.2016</p><p>I - Em dissídio individual, está sujeita ao</p><p>reexame necessário, mesmo na vigência da</p><p>Constituição Federal de 1988, decisão</p><p>contrária à Fazenda Pública, salvo quando</p><p>a condenação não ultrapassar o valor</p><p>correspondente a: a) 1.000 (mil) salários</p><p>mínimos para a União e as respectivas</p><p>autarquias e fundações de direito público;</p><p>b) 500 (quinhentos) salários mínimos para</p><p>os Estados, o Distrito Federal, as</p><p>respectivas autarquias e fundações de</p><p>direito público e os Municípios</p><p>que constituam capitais dos Estados; c)</p><p>100 (cem) salários mínimos para todos os</p><p>demais Municípios e respectivas autarquias</p><p>e fundações de direito público.</p><p>II – Também não se sujeita ao duplo grau</p><p>de jurisdição a decisão fundada em:</p><p>a) súmula ou orientação jurisprudencial do</p><p>Tribunal Superior do Trabalho;</p><p>b) acórdão proferido pelo Supremo</p><p>Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior</p><p>do Trabalho em julgamento de recursos</p><p>repetitivos;</p><p>c) entendimento firmado em incidente de</p><p>resolução de demandas repetitivas ou de</p><p>assunção de competência;</p><p>d) entendimento coincidente com</p><p>orientação vinculante firmada no</p><p>âmbito administrativo do próprio ente</p><p>público, consolidada em manifestação,</p><p>parecer ou súmula administrativa.</p><p>III - Em ação rescisória, a decisão proferida</p><p>pelo Tribunal Regional do Trabalho está</p><p>sujeita ao duplo grau de jurisdição</p><p>obrigatório quando desfavorável ao ente</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>28</p><p>público, exceto nas hipóteses dos incisos</p><p>anteriores.</p><p>IV - Em mandado de segurança,</p><p>somente cabe reexame necessário se,</p><p>na relação processual, figurar pessoa</p><p>jurídica de direito público como parte</p><p>prejudicada pela concessão da ordem.</p><p>Tal situação não ocorre na hipótese de</p><p>figurar no feito como impetrante e</p><p>terceiro interessado pessoa de direito</p><p>privado, ressalvada a hipótese de</p><p>matéria administrativa.</p><p>- Empresas Públicas e Sociedades de</p><p>Economia Mista são PJ de DIREITO</p><p>PRIVADO, razão pela qual NÂO estão</p><p>incluídas na regra do Reexame</p><p>Necessário!</p><p>10 - TST- SUM-299 AÇÃO RESCISÓRIA.</p><p>DECISÃO RESCINDENDA. TRÂNSITO EM</p><p>JULGADO. COMPROVAÇÃO. EFEITOS</p><p>II - Verificando o relator que a parte</p><p>interessada não juntou à inicial o</p><p>documento comprobatório, abrirá prazo de</p><p>15 (quinze) dias para que o faça (art. 321</p><p>do CPC de 2015), sob pena de</p><p>indeferimento.</p><p>III - A comprovação do trânsito em julgado</p><p>da decisão rescindenda é pressuposto</p><p>processual indispensável ao tempo do</p><p>ajuizamento da ação rescisória.</p><p>Eventual trânsito em julgado posterior</p><p>ao ajuizamento da ação rescisória não</p><p>reabilita a ação proposta, na medida</p><p>em que o ordenamento jurídico não</p><p>contempla a ação rescisória</p><p>preventiva. (ex-OJ nº 106 da SBDI-II - DJ</p><p>29.04.2003);</p><p>- NÃO EXISTE AÇÃO RESCISÓRIA</p><p>PREVENTIVA;</p><p>- Trânsito em julgado - pressuposto</p><p>indispensável;</p><p>DICA 112</p><p>Art. 823, CLT - Se a testemunha for</p><p>funcionário civil ou militar, e tiver de depor</p><p>em hora de serviço, será requisitada ao</p><p>chefe da repartição para comparecer à</p><p>audiência marcada.</p><p>DICA 113</p><p>Súmula nº 385 do TST</p><p>I – Incumbe à parte o ônus de provar,</p><p>quando da interposição do recurso, a</p><p>existência de feriado local que</p><p>autorize a prorrogação do prazo</p><p>recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de</p><p>2015). No caso de o recorrente alegar a</p><p>existência de feriado local e não o</p><p>comprovar no momento da interposição do</p><p>recurso, cumpre ao relator conceder o</p><p>prazo de 5 (cinco) dias para que seja</p><p>sanado o vício (art. 932, parágrafo único,</p><p>do CPC de 2015), sob pena de não</p><p>conhecimento se da comprovação</p><p>depender a tempestividade recursal;</p><p>II – Na hipótese de feriado forense,</p><p>incumbirá à autoridade que proferir a</p><p>decisão de admissibilidade certificar o</p><p>expediente nos autos;</p><p>III – Admite-se a reconsideração da análise</p><p>da tempestividade do recurso, mediante</p><p>prova documental superveniente, em</p><p>agravo de instrumento, agravo interno,</p><p>agravo regimental, ou embargos de</p><p>declaração, desde que, em momento</p><p>anterior, não tenha havido a concessão de</p><p>prazo para a comprovação da ausência de</p><p>expediente forense.</p><p>DICA 114</p><p>OJ 8. Pleno do TST. PRECATÓRIO.</p><p>MATÉRIA ADMINISTRATIVA. REMESSA</p><p>NECESSÁRIA. NÃO CABIMENTO (DJ</p><p>25.04.2007)</p><p>Em sede de precatório, por se tratar de</p><p>decisão de natureza administrativa, não</p><p>se aplica o disposto no art. 1º, V, do</p><p>Decreto-Lei nº 779, de 21.08.1969, em</p><p>que se determina a remessa necessária em</p><p>caso de decisão judicial desfavorável a ente</p><p>público.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>29</p><p>DICA 115</p><p>Art. 844 - § 4º - A revelia não produz o</p><p>efeito mencionado no caput deste artigo</p><p>se:</p><p>I– havendo pluralidade de reclamados,</p><p>algum deles contestar a ação;</p><p>II – o litígio versar sobre direitos</p><p>indisponíveis;</p><p>III – a petição inicial não estiver</p><p>acompanhada de instrumento que a lei</p><p>considere indispensável à prova do ato;</p><p>IV – as alegações de fato formuladas pelo</p><p>reclamante forem inverossímeis ou</p><p>estiverem em contradição com prova</p><p>constante dos autos.</p><p>OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA</p><p>JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.</p><p>APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT)</p><p>(inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005</p><p>Pessoa jurídica de direito público sujeita-se</p><p>à revelia prevista no artigo 844 da CLT.</p><p>DICA 116</p><p>Súmula nº 392 do TST</p><p>DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO</p><p>DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA</p><p>JUSTIÇA DO TRABALHO</p><p>Nos termos do art. 114, inc. VI, da</p><p>Constituição da República, a Justiça</p><p>do Trabalho é competente para processar e</p><p>julgar ações de indenização por dano moral</p><p>e material, decorrentes da relação de</p><p>trabalho, inclusive as oriundas de acidente</p><p>de trabalho e doenças a ele</p><p>equiparadas, ainda que propostas pelos</p><p>dependentes ou sucessores do</p><p>trabalhador falecido.</p><p>Súmula Vinculante 22</p><p>A Justiça do Trabalho é competente</p><p>para processar e julgar as ações de</p><p>indenização por danos morais e</p><p>patrimoniais decorrentes de acidente</p><p>de trabalho propostas por empregado</p><p>contra empregador, inclusive aquelas que</p><p>ainda não possuíam sentença de mérito em</p><p>primeiro grau quando da promulgação da</p><p>Emenda Constitucional nº 45/04.</p><p>DICA 117</p><p>ALERTA PEGADINHA DE PROVA: Apesar</p><p>da competência ser da Justiça do Trabalho</p><p>conforme Súmula 392, TST, o prazo</p><p>prescricional é do art. 206, §3º, CC e não</p><p>aquele típico da Justiça do Trabalho.</p><p>O TST decidiu que a ação em que viúva e</p><p>filhos de empregado falecido pleiteiam, em</p><p>nome próprio, o pagamento de indenização</p><p>por danos morais</p><p>e materiais decorrentes</p><p>da morte de seu ente familiar por suposta</p><p>doença ocupacional adquirida no curso do</p><p>contrato de emprego se submete à</p><p>prescrição prevista no art. 206, § 3º, do</p><p>Código Civil – 3 anos. Ainda que a</p><p>competência para o julgamento da</p><p>ação seja da Justiça do Trabalho, nos</p><p>termos do art. 114, VI, da CF e da</p><p>Súmula nº 392 do TST, trata-se de</p><p>direito personalíssimo e autônomo dos</p><p>familiares da vítima, de natureza</p><p>eminentemente civil, e que se</p><p>distingue do dano sofrido pelo próprio</p><p>trabalhador” (RR-10248-</p><p>50.2016.5.03.0165, SBDI-I, rel. Min. Luiz</p><p>Philippe Vieira de Mello Filho, 7.6.2018,</p><p>veiculado no Informativo de Jurisprudência</p><p>nº 180 do TST)</p><p>DICA 118</p><p>RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO</p><p>SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.015/2014</p><p>– DISPENSA POR JUSTA CAUSA.</p><p>PERDÃO TÁCITO. ABERTURA DE</p><p>PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO</p><p>PARA APURAÇÃO DOS FATOS. Tendo a</p><p>reclamada exercido ato incompatível com a</p><p>intenção de punir, uma vez que o</p><p>reclamante, após os fatos imputados a ele,</p><p>foi contemplado com promoções por</p><p>mérito, bem como ocupou nova função</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>30</p><p>de confiança, o que evidencia a ausência</p><p>de quebra de fidúcia, resta configurado</p><p>o perdão tácito. Recurso de revista</p><p>conhecido e desprovido. TST-RR-20843-</p><p>08.2014.5.04.0018. DEJT. 20/10/2017.</p><p>DICA 119</p><p>OJ 153 – SDI-2. MANDADO DE</p><p>SEGURANÇA. EXECUÇÃO. ORDEM DE</p><p>PENHORA SOBRE VALORES</p><p>EXISTENTES EM CONTA SALÁRIO. ART.</p><p>649, IV, DO CPC DE 1973.</p><p>ILEGALIDADE. (atualizada em</p><p>decorrência do CPC de 2015) - Res.</p><p>220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e</p><p>25.09.2017</p><p>Ofende direito líquido e certo decisão</p><p>que determina o bloqueio de numerário</p><p>existente em conta salário, para</p><p>satisfação de crédito trabalhista, ainda que</p><p>seja limitado a determinado percentual dos</p><p>valores recebidos ou a valor revertido para</p><p>fundo de aplicação ou poupança, visto que</p><p>o art. 649, IV, do CPC de 1973 contém</p><p>norma imperativa que não admite</p><p>interpretação ampliativa, sendo a exceção</p><p>prevista no art. 649, § 2º, do CPC de 1973</p><p>espécie e não gênero de crédito de</p><p>natureza alimentícia, não englobando o</p><p>crédito trabalhista.</p><p>DICA 120</p><p>Súmula nº 211 do TST - JUROS DE</p><p>MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA.</p><p>INDEPENDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL</p><p>E DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL</p><p>(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20</p><p>e 21.11.2003</p><p>Os juros de mora e a correção monetária</p><p>incluem-se na liquidação, ainda que omisso</p><p>o pedido inicial ou a condenação.</p><p>DICA 121</p><p>OJ 93 da SBDI-2 do TST</p><p>PENHORA SOBRE PARTE DA RENDA DE</p><p>ESTABELECIMENTO COMERCIAL.</p><p>POSSIBILIDADE. (alterada em</p><p>decorrência do CPC de 2015) - Res.</p><p>220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e</p><p>25.09.2017.</p><p>Nos termos do art. 866 do CPC de 2015, é</p><p>admissível a penhora sobre a renda</p><p>mensal ou faturamento de empresa,</p><p>limitada a percentual, que não</p><p>comprometa o desenvolvimento</p><p>regular de suas atividades, desde que</p><p>não haja outros bens penhoráveis ou,</p><p>havendo outros bens, eles sejam de difícil</p><p>alienação ou insuficientes para satisfazer o</p><p>crédito executado.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>31</p><p>DIREITO CIVIL</p><p>DICA 122</p><p>ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO</p><p>JURÍDICO: condição, termo e encargo.</p><p>Condição: enquanto não se verificar, não</p><p>se terá adquirido o direito. (FUTURO +</p><p>INCERTO)</p><p>Termo: suspende o exercício, mas não a</p><p>aquisição do direito. (FUTURO + CERTO)</p><p>Encargo: não suspende nem a aquisição e</p><p>nem o exercício do direito. (LIBERALIDADE</p><p>+ ONUS)</p><p>COMO IDENTIFICAR.</p><p>a) CONDIÇÃO:</p><p>- SUSPENSIVA - "SE".</p><p>- RESOLUTIVA - "ENQUANTO".</p><p>b) A TERMO:</p><p>"QUANDO".</p><p>c) ENCARGO OU MODO:</p><p>"PARA QUE".</p><p>"COM FIM DE".</p><p>DICA 123</p><p>Condição é o Elemento acidental do</p><p>negócio jurídico, possuindo, entre outras,</p><p>as seguintes características: acessoriedade</p><p>e voluntariedade.</p><p>Art. 121. Considera-se condição a cláusula</p><p>que, derivando exclusivamente da</p><p>vontade das partes, subordina o efeito do</p><p>negócio jurídico a evento futuro e incerto.</p><p>Se decorre exclusivamente da vontade</p><p>das partes, significa que não decorre da lei,</p><p>e se não decorre da lei é porque a condição</p><p>é acessória.</p><p>DICA 124</p><p>Além dos casos expressamente declarados</p><p>na lei, é ANULÁVEL (e não nulo) o</p><p>NEGÓCIO JURÍDICO:</p><p>– Por INCAPACIDADE RELATIVA DO</p><p>AGENTE;</p><p>– Por VÍCIO RESULTANTE de ERRO,</p><p>DOLO, COAÇÃO, ESTADO de PERIGO,</p><p>LESÃO ou FRAUDE CONTRA</p><p>CREDORES;</p><p>– O NEGÓCIO ANULÁVEL pode ser</p><p>confirmado pelas partes, salvo direito de</p><p>terceiro;</p><p>– É de QUATRO ANOS o prazo de</p><p>decadência (após isso convalida-se o</p><p>negócio por decurso de tempo) para</p><p>pleitear-se a anulação do negócio jurídico,</p><p>contado no caso de coação, do dia em que</p><p>ela cessar.</p><p>DICA 125</p><p>É NULO o NEGÓCIO JURÍDICO quando:</p><p>I - celebrado por pessoa absolutamente</p><p>incapaz;</p><p>II - for ilícito, impossível ou</p><p>indeterminável o seu objeto;</p><p>III - o motivo determinante, comum a</p><p>ambas as partes, for ilícito;</p><p>IV - não revestir a forma prescrita em lei;</p><p>V - for preterida alguma solenidade que</p><p>a lei considere essencial para a sua</p><p>validade;</p><p>VI - tiver por objetivo fraudar lei</p><p>imperativa;</p><p>VII - a lei taxativamente o declarar</p><p>nulo, ou proibir-lhe a prática, sem</p><p>cominar sanção.</p><p>DICA 126</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>32</p><p>Se uma pessoa relativamente incapaz</p><p>celebrar um negócio jurídico com uma</p><p>pessoa jurídica, tal negócio firmado não</p><p>será nulo de pleno direito, mas poderá</p><p>ser anulado.</p><p>Entretanto, é nulo o negócio jurídico</p><p>quando for celebrado por pessoa</p><p>absolutamente incapaz.</p><p>– A INCAPACIDADE RELATIVA DE UMA</p><p>DAS PARTES não pode ser invocada pela</p><p>outra em benefício próprio, nem aproveita</p><p>aos co-interessados capazes, salvo se,</p><p>neste caso, for indivisível o objeto do</p><p>direito ou da obrigação comum.</p><p>Art. 180. O menor, entre dezesseis e</p><p>dezoito anos, não pode, para eximir-se de</p><p>uma obrigação, invocar a sua idade se</p><p>dolosamente a ocultou quando inquirido</p><p>pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-</p><p>se, declarou-se maior.</p><p>Art. 181. Ninguém pode reclamar o que,</p><p>por uma obrigação anulada, pagou a um</p><p>incapaz, se não provar que reverteu em</p><p>proveito dele a importância paga.</p><p>Por fim,</p><p>RIA PARA OS DOIS LADOS:</p><p>RIA: Relativamente Incapaz - Assistido;</p><p>AIR: Absolutamente Incapaz -</p><p>Representado.</p><p>DICA 127</p><p>Como diferenciar PRESCRIÇÃO e</p><p>DECADÊNCIA?</p><p>Para entender a diferença entre prescrição</p><p>e decadência é necessário verificar a</p><p>distinção entre direito subjetivo e</p><p>potestativo.</p><p>Direito potestativo: consiste no poder de</p><p>fazer produzir efeitos pela simples</p><p>manifestação de vontade. O direito</p><p>potestativo não admite violação, pois SÓ</p><p>DEPENDE DO TITULAR.</p><p>Exemplos: direito do mandante de revogar</p><p>o mandato; direito do cônjuge ao divórcio.</p><p>Assim, a DECADÊNCIA é aplicada aos</p><p>direitos potestativos pelo seu não</p><p>exercício, quando há prazo em lei para o</p><p>ser.</p><p>Direito subjetivo: é a prerrogativa de</p><p>exigir de alguém um comportamento. Se</p><p>for exigido de uma pessoa certa e</p><p>determinada, será relativo, se for da</p><p>coletividade, será absoluto.</p><p>Se houver a violação do direito subjetivo,</p><p>ou seja, se a pessoa não cumpre</p><p>voluntariamente seu comportamento,</p><p>surge uma pretensão de exigir</p><p>judicialmente aquele comportamento.</p><p>Exemplos: crédito, propriedade, direitos da</p><p>personalidade.</p><p>DICA 128</p><p>- O juiz pode, de ofício, reconhecer a</p><p>PRESCRIÇÃO, ainda que a pretensão se</p><p>refira a direitos patrimoniais, mas não</p><p>pode, de ofício, suprir a alegação, pela</p><p>parte, de DECADÊNCIA</p><p>CONVENCIONAL.</p><p>- Se a decadência for convencional, a</p><p>parte a quem aproveita pode alegá-la</p><p>em qualquer grau de jurisdição, mas o</p><p>juiz não pode suprir a alegação.</p><p>– Quanto ao pronunciamento de ofício,</p><p>temos que:</p><p>– PRESCRIÇÃO: pronunciará de ofício;</p><p>– DECADÊNCIA LEGAL: pronunciará de</p><p>ofício;</p><p>– DECADÊNCIA CONVENCIONAL: não</p><p>pronunciará de ofício (Art. 211).</p><p>– A DECADÊNCIA LEGAL não pode ser</p><p>renunciada, em qualquer hipótese.</p><p>MEMOREX MPU - ANALISTA (Rodada 00)</p><p>33</p><p>– A DECADÊNCIA CONVENCIONAL pode</p><p>ser renunciada após a consumação,</p><p>também pelo devedor (mesmo tratamento</p>