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<p>c) sofrer pena de censura, desde que restitua, de pronto, ao cliente a quantia</p><p>indevidamente recebida.</p><p>d) ser suspenso pelo prazo máximo de 12 meses, além de ter de quitar seu</p><p>débito para com o cliente.</p><p>Resposta: Art. 34. Constitui infração disciplinar:</p><p>XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias</p><p>recebidas dele ou de terceiros por conta dele;::</p><p>§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até</p><p>que satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária.</p><p>Ano: 2007</p><p>Banca: VUNESP</p><p>Órgão: OAB-SP</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>19. O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho Seccional, em que o</p><p>advogado acusado tenha a inscrição principal, pode</p><p>a) em defesa da advocacia, face enorme repercussão frente à opinião pública,</p><p>julgá-lo sumariamente.</p><p>b) suspender de imediato o advogado acusado em casos de grande</p><p>repercussão, nomeando-se defensor dativo para defendê-lo, se necessário.</p><p>c) em casos de grande repercussão perante a opinião pública, uma vez</p><p>formalizada a acusação, retirar-lhe preventivamente a identificação profissional,</p><p>enquanto não julgado definitivamente.</p><p>d) em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de</p><p>ouvi-lo em sessão especial, suspendê-lo preventivamente, devendo o processo</p><p>disciplinar ser concluído no prazo máximo de noventa dias.</p><p>Resposta: Gabarito: D</p><p>Art. 70, § 3º - O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha</p><p>inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente, em caso de repercussão</p><p>prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi-lo em sessão especial para a</p><p>qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste</p><p>caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias.</p><p>Ano: 2007</p><p>Banca: VUNESP</p><p>Órgão: OAB-SP</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>20. O indeferimento liminar da representação disciplinar ocorre quando</p><p>a) temos a extinção, sem qualquer instrução procedimental ou apreciação de</p><p>mérito, por ausência dos pressupostos legais de admissibilidade.</p><p>b) temos a extinção sem julgamento do mérito por determinação do relator do</p><p>processo disciplinar.</p><p>c) o Presidente da Seccional da OAB, após a defesa prévia, acolhendo</p><p>manifestação do relator, põe fim ao processo, com julgamento do mérito,</p><p>determinando seu arquivamento.</p><p>d) após apresentada a defesa prévia, o relator determina o arquivamento, com</p><p>julgamento do mérito.</p><p>Resposta: Gabarito: "C"</p><p>Art. 73. Recebida a representação, o Presidente deve designar relator, a quem</p><p>compete a instrução do processo e o oferecimento de parecer preliminar a ser</p><p>submetido ao Tribunal de Ética e Disciplina.</p><p>§ 1º Ao representado deve ser assegurado amplo direito de defesa, podendo</p><p>acompanhar o processo em todos os termos, pessoalmente ou por intermédio de</p><p>procurador, oferecendo defesa prévia após ser notificado, razões finais após a</p><p>instrução e defesa oral perante o Tribunal de Ética e Disciplina, por ocasião do</p><p>julgamento.</p><p>§ 2º Se, após a defesa prévia, o relator se manifestar pelo indeferimento</p><p>liminar da representação, este deve ser decidido pelo Presidente do Conselho</p><p>Seccional, para determinar seu arquivamento.</p><p>§ 3º O prazo para defesa prévia pode ser prorrogado por motivo relevante, a</p><p>juízo do relator.</p><p>§ 4º Se o representado não for encontrado, ou for revel, o Presidente do</p><p>Conselho ou da Subseção deve designar-lhe defensor dativo;</p><p>§ 5º É também permitida a revisão do processo disciplinar, por erro de</p><p>julgamento ou por condenação baseada em falsa prova.</p><p>Ano: 2007</p><p>Banca: VUNESP</p><p>Órgão: OAB-SP</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>21. Tomando conhecimento de transgressão das normas do Código de Ética</p><p>e Disciplina, do Estatuto, do Regulamento Geral e dos Provimentos, quem</p><p>deve chamar a atenção do responsável pelo dispositivo violado, sem prejuízo</p><p>de instauração do competente procedimento para apuração das infrações e</p><p>aplicação das penalidades?</p><p>a) Qualquer advogado que tomar conhecimento dos fatos.</p><p>b) O Presidente do Conselho Seccional, da Subseção ou do Tribunal de Ética</p><p>e Disciplina.</p><p>c) Qualquer dirigente da OAB.</p><p>d) Os membros da Comissão de Ética das Subseções.</p><p>Resposta: A QUESTÃO TRATA DE LETRA DA LEI.</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA DA OAB</p><p>Art. 48. Sempre que tenha conhecimento de transgressão das normas deste</p><p>Código, do Estatuto, do Regulamento Geral e dos Provimentos, o Presidente do</p><p>Conselho Seccional, da Subseção, ou do Tribunal de Ética e Disciplina deve</p><p>chamar a atenção do responsável para o dispositivo violado, sem prejuízo da</p><p>instauração do competente procedimento para apuração das infrações e aplicação</p><p>das penalidades cominadas.</p><p>ESTATUTO DA OAB</p><p>Art. 49. Os Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB têm legitimidade</p><p>para agir, judicial e extrajudicialmente, contra qualquer pessoa que infringir as</p><p>disposições ou os fins desta lei.</p><p>Ano: 2007</p><p>Banca: VUNESP</p><p>Órgão: OAB-SP</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>22. Justus cometeu infração disciplinar em 20 de junho de 2002, mas a</p><p>comunicação oficial do fato ao Tribunal de Ética e Disciplina somente se deu</p><p>em maio de 2003. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares</p><p>prescreve em</p><p>a) três anos, contados da data da constatação oficial do fato.</p><p>b) três anos, contados da data do fato.</p><p>c) cinco anos, contados da data do fato.</p><p>d) cinco anos, contados da data da constatação oficial do fato.</p><p>Resposta: Gabarito: D</p><p>Conforme artigo 43 do Estatuto da OAB.</p><p>Art. 43. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco</p><p>anos, contados da data da constatação oficial do fato.</p><p>Questão DESATUALIZADA, consoante a diccção da súmula 1/2011, do conselho</p><p>Federal da OAB, redigida abaixo:</p><p>CONSELHO PLENO SÚMULA N. 01/2011 (DOU Seção 1, 14.04.2011, p. 142) O</p><p>CONSELHO PLENO DO CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS</p><p>ADVOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas nos</p><p>arts. 75, parágrafo único, e 86 do Regulamento Geral da Lei nº 8.906/94,</p><p>considerando o julgamento da Consulta n. 2010.27.02480-01, decidiu, na Sessão</p><p>Ordinária realizada no dia 11 de abril de 2011, editar a Súmula n. 01/2011/COP,</p><p>com o seguinte enunciado: “PRESCRIÇÃO. I - O termo inicial para contagem do</p><p>prazo prescricional, na hipótese de processo disciplinar decorrente de</p><p>representação, a que se refere o caput do art. 43 do EAOAB, é a data da</p><p>constatação oficial do fato pela OAB, considerada a data do protocolo da</p><p>representação ou a data das declarações do interessado tomadas por termo</p><p>perante órgão da OAB, a partir de quando começa a fluir o prazo de cinco (5)</p><p>anos, o qual será interrompido nas hipóteses dos incisos I e II do § 2º do art. 43</p><p>do EAOAB, voltando a correr por inteiro a partir do fato interruptivo. II – Quando a</p><p>instauração do processo disciplinar se der ex officio, o termo a quo coincidirá</p><p>com a data em que o órgão competente da OAB tomar conhecimento do fato, seja</p><p>por documento constante dos autos, seja pela sua notoriedade. III - A prescrição</p><p>intercorrente de que trata o §1º do art. 43 do EAOAB, verificada pela paralisação</p><p>do processo por mais de três (3) anos sem qualquer despacho ou julgamento, é</p><p>interrompida e recomeça a fluir pelo mesmo prazo, a cada despacho de</p><p>movimentação do processo.” OPHIR CAVALCANTE JUNIOR Presidente ANGELA</p><p>SERRA SALES Conselheira Federal – Relatora</p><p>Ano: 2007</p><p>Banca: VUNESP</p><p>Órgão: OAB-SP</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>23. Advogado representado por violação exclusiva do Código de Ética e</p><p>Disciplina da OAB sustentou em sua defesa a tese de que o Código citado</p><p>não é lei, exclusividade do Estatuto e do Regulamento Geral.</p><p>Conseqüentemente, como não houve infringência desses dispositivos legais,</p><p>não poderia ser penalizado.Sua defesa irá prosperar?</p><p>a) Sim, pois a punição somente será possível se houver violação de lei e o</p><p>Código de</p><p>Ética não é considerado lei.</p><p>b) Sim, pois para haver punição deve o tipo estar previsto tanto no Código de</p><p>Ética quanto no Estatuto, e não apenas no primeiro.</p><p>c) Não, pois quem viola os dispositivos do Código de Ética também viola o</p><p>Estatuto.</p><p>d) Sim, baseado em um princípio de direito penal (nullum crimen, nulla poena</p><p>sine lege) aplicado subsidiariamente ao processo disciplinar da OAB.</p><p>Resposta: C) CORRETA</p><p>Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no</p><p>Código de Ética e Disciplina.</p><p>Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do</p><p>advogado para com a comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda, a</p><p>publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral</p><p>de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares.</p><p>Ano: 2006</p><p>Banca: ND</p><p>Órgão: OAB-DF</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>24. Segundo o Código de Ética e Disciplina da OAB:</p><p>a) o advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou</p><p>coletivamente, como melhor lhe aprouver, inclusive em conjunto com outra</p><p>atividade;</p><p>b) o advogado poderá anunciar os seus serviços profissionais mencionando o</p><p>seu nome completo e o número da inscrição na OAB, podendo, ainda, fazer</p><p>referência a títulos ou qualificações profissionais, especialização técnico-científica</p><p>e associações culturais e científicas, endereços, horário do expediente e meios de</p><p>comunicação, vedadas a sua veiculação pelo rádio e televisão e a denominação</p><p>de fantasia;</p><p>c) o advogado pode fazer anúncio dos seus serviços com fotos, ilustrações,</p><p>cores, figuras, desenhos, logotipos, marcas e símbolos do seu escritório, inclusive</p><p>com os símbolos oficiais e dos que sejam utilizados pela Ordem dos Advogados do</p><p>Brasil;</p><p>d) o advogado poderá, se assim o desejar, fazer referências, na publicidade do</p><p>seu escritório, a valores dos serviços, tabelas, gratuidade ou forma de pagamento,</p><p>termos que possam captar causas ou clientes.</p><p>Resposta: gabarito letra "B"</p><p>Art. 29. O anúncio deve mencionar o nome completo do advogado e o número da</p><p>inscrição na OAB, podendo fazer referência a títulos ou qualificações</p><p>profissionais, especialização técnico-científica e associações culturais e científicas,</p><p>endereços, horário do expediente e meios de comunicação, vedadas a sua</p><p>veiculação pelo rádio e televisão e a denominação de fantasia.</p><p>Ano: 2007</p><p>Banca: ND</p><p>Órgão: OAB-SC</p><p>Prova: Exame de Ordem (- provas)</p><p>25.Assinale a alternativa correta:</p><p>I. O advogado que ajusta com agentes, advogados ou não, a indicação para</p><p>causas, mediante participação em honorários, comete infração disciplinar.</p><p>II. Configura infração disciplinar a assinatura, por advogado, de peças profissionais</p><p>elaboradas por bacharel que não obteve aprovação em Exame de Ordem, salvo se</p><p>se tratar de estagiário inscrito na OAB que a assine conjuntamente.</p><p>III. Em caso de descumprimento de preceito do Código de Ética e Disciplina, o</p><p>advogado fica sujeito a sanção de censura.</p><p>IV. A pena de suspensão impede, durante seu prazo, que o advogado exerça a</p><p>profissão nos limites da Seccional em que foi punido, exclusivamente.</p>