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<p>Custos logísticos</p><p>Prof. Vanilson Fragoso</p><p>Descrição</p><p>Apresentação dos custos logísticos com armazenagem, estoque e</p><p>transportes.</p><p>Propósito</p><p>Entender os conceitos e as relações entre os custos logísticos, com</p><p>foco especial nos custos de armazenagem, estoque e transporte, é</p><p>fundamental para uma análise detalhada e eficaz da gestão logística.</p><p>Preparação</p><p>Acesse alguns dicionários on-line que poderão auxiliá-lo no</p><p>entendimento deste conteúdo, como o Pequeno Dicionário de Termos</p><p>Contábeis e o Dicionário de Logística On-line.</p><p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>Conceitos e tipos de custos logísticos</p><p>Descrever conceitos, contexto, inter-relações e tipos de custos</p><p>logísticos.</p><p>Módulo 2</p><p>Custos da armazenagem</p><p>Identificar custos da armazenagem e suas particularidades.</p><p>Módulo 3</p><p>Custos de estoque</p><p>Identificar custos de estoque e suas particularidades.</p><p>Módulo 4</p><p>Custos de transporte</p><p>Identificar custos de transporte e suas particularidades.</p><p>Introdução</p><p>Aprenderemos a combinar custos e logística, que são assuntos</p><p>de relevante interesse para as organizações. Iniciaremos nosso</p><p>estudo pela introdução aos custos logísticos, o que faremos pela</p><p>descrição de conceitos, contexto, inter-relações e seus principais</p><p>tipos.</p><p>A partir daí, trataremos especificamente dos custos relacionados</p><p>a estoque, armazenagem e transporte. Levaremos em conta as</p><p></p><p>particularidades de cada um desses processos, as interfaces</p><p>entre eles e o quanto são fundamentais para o entendimento de</p><p>toda a operação logística sob o olhar de custos.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>1 - Conceitos e tipos de custos logísticos</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever conceitos, contexto, inter-relações e</p><p>tipos de custos logísticos.</p><p>Ligando os pontos</p><p>A logística é um setor crucial para o sucesso de qualquer empresa, pois</p><p>garante o fluxo eficiente de produtos e informações. A gestão eficaz dos</p><p>recursos financeiros é fundamental para a competitividade e</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>sustentabilidade da operação logística. Nesse contexto, a diferenciação</p><p>entre despesas, investimentos e perdas é muito importante para a</p><p>tomada de decisões estratégicas e para a otimização do desempenho.</p><p>Com a compreensão precisa de cada conceito, a empresa pode</p><p>direcionar os recursos de forma eficiente, maximizar os investimentos,</p><p>minimizar perdas e alcançar seus objetivos de forma sustentável.</p><p>A Transportadora EXE, especializada em transporte de cargas, busca</p><p>otimizar seus processos e aumentar sua lucratividade. Para isso, está</p><p>avaliando duas opções:</p><p>Opção 1: Aquisição de um novo software de gestão com custo de R$</p><p>110.000,00.</p><p>Benefícios esperados:</p><p>Redução de tempo em tarefas manuais (12 horas por semana)</p><p>Maior eficiência na gestão de pedidos e entregas (16% de</p><p>aumento na produtividade)</p><p>Melhoria na comunicação com clientes (satisfação 22%</p><p>superior)</p><p>Redução de custos com retrabalho e erros (4% de economia)</p><p>Opção 2: Contratação de um consultor para treinamento da equipe ao</p><p>custo de R$ 21.000,00.</p><p>Benefícios esperados:</p><p>Aumento da produtividade da equipe (11%)</p><p>Melhoria na qualidade do atendimento ao cliente (satisfação</p><p>12% superior)</p><p>Redução de erros e retrabalho (2% de economia)</p><p>A contratação de um consultor é considerada uma despesa. O custo de</p><p>R$ 21.000,00 será deduzido do lucro da empresa no ano em que for</p><p>realizado.</p><p>A aquisição do software de gestão é considerada um investimento, pois</p><p>os benefícios gerados serão duradouros e se estenderão por vários</p><p>anos. O custo de R$ 110.000,00 será amortizado ao longo da vida útil do</p><p>software, o que significa que será dividido em parcelas que serão</p><p>deduzidas do lucro da empresa ao longo de vários anos.</p><p>A escolha entre a despesa e o investimento deve ser feita com base em</p><p>critérios como:</p><p>Retorno financeiro</p><p>O investimento no software de gestão oferece um retorno financeiro</p><p>maior do que a contratação do consultor.</p><p>Duração dos benefícios</p><p>Os benefícios do software de gestão serão duradouros, enquanto</p><p>os benefícios do treinamento terão duração mais curta.</p><p>Impacto na competitividade</p><p>O software de gestão pode ajudar a Transportadora EXE a se tornar</p><p>mais competitiva no mercado, oferecendo novos serviços.</p><p>Com base na análise, a empresa decidiu investir na aquisição do novo</p><p>software de gestão. Essa opção foi considerada a melhor para otimizar</p><p>seus processos, aumentar sua lucratividade e se tornar mais</p><p>competitiva no mercado.</p><p>Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos</p><p>ligar esses pontos?</p><p>Questão 1</p><p>A Transportadora EXE optou pela aquisição do software para otimizar</p><p>seus processos. Suponha que você trabalhe no departamento</p><p>financeiro da empresa, em qual período ela poderá deduzir o custo do</p><p>software de gestão do seu lucro?</p><p>A No ano em que o software for adquirido.</p><p>B Ao longo da vida útil do software.</p><p>C</p><p>Depende das regras contábeis estabelecidas pelo</p><p>mercado de software.</p><p>D</p><p>Durante o tempo do financiamento do software junto ao</p><p>fornecedor.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>A aquisição de um software de gestão é considerada investimento,</p><p>pois os benefícios gerados são duradouros e se estendem por vários</p><p>anos. A Transportadora EXE poderá amortizar ao longo da vida útil do</p><p>software, o que significa que será dividido em parcelas que serão</p><p>deduzidas do lucro da empresa ao longo de vários anos.</p><p>Questão 2</p><p>Empresas do setor de logística necessitam investir em pesquisa e</p><p>desenvolvimento para se manterem competitivas. Se você fizesse</p><p>parte da diretoria da Transportadora EXE, quais outras opções de</p><p>investimentos você apresentaria à presidência para manter a</p><p>Transportadora EXE competitiva?</p><p>I. Adquirir novos veículos.</p><p>II. Introduzir caminhões elétricos em sua frota.</p><p>III. Adquirir tecnologia de monitoramento de cargas em tempo real</p><p>para otimizar rotas e entregas.</p><p>IV. Aumentar seu quadro de ajudantes para agilizar as descargas</p><p>nos clientes.</p><p>V. Adotar combustível premium para reduzir o consumo.</p><p>E Em caso de aquisição com empréstimo, isso deve ser</p><p>acordado com o agente emissor do crédito.</p><p>A Apenas afirmativas I e II</p><p>B Apenas afirmativas I e III</p><p>C Apenas afirmativas I, II e III</p><p>D Apenas afirmativas IV e V</p><p>E Apenas as afirmativas III e IV</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>As afirmativas I, II e III são consideradas investimentos. Os benefícios</p><p>decorrentes da adoção dessas soluções irão perdurar por um longo</p><p>prazo dentro da companhia. As afirmativas IV e V trazem soluções que</p><p>impactam em resultados imediatos e que serão exauridas no curto</p><p>prazo.</p><p>Questão 3</p><p>Você é o diretor financeiro da Transportadora EXE e precisará avaliar se</p><p>a opção escolhida foi a melhor. Como você pode monitorar o sucesso</p><p>do investimento no software de gestão?</p><p>Digite sua resposta aqui</p><p>Chave de resposta</p><p>Acompanhando os indicadores de desempenho (KPIs): É</p><p>importante monitorar os KPIs relacionados à produtividade,</p><p>ao atendimento ao cliente e à lucratividade.</p><p>Realizando pesquisas de satisfação com os colaboradores</p><p>e clientes: As pesquisas podem ajudar a identificar os</p><p>pontos fortes e fracos do software.</p><p>Comparando os resultados com os objetivos iniciais: É</p><p>importante comparar os resultados reais com os objetivos</p><p>que foram definidos antes do investimento.</p><p>Introdução aos custos logísticos</p><p>Olá! Para começar, assista ao vídeo e confira os principais assuntos</p><p>sobre custos logísticos que serão destaques neste conteúdo.</p><p>Os conceitos de custos são elementos essenciais para as estratégias</p><p>das organizações. Eles também o são para as operações logísticas, pois</p><p>garantem a competitividade requerida. Descreveremos, portanto, as</p><p>principais questões ligadas aos custos logísticos.</p><p>Eles estão relacionados aos produtos em várias etapas: desde a compra</p><p>e o transporte da matéria-prima até a entrega deles ao cliente. Eles não</p><p>são considerados custos-padrão nas organizações, já que dependem do</p><p>tipo e das características das operações logísticas realizadas.</p><p>Eles estão</p><p>WYX demonstra que é possível maximizar o valor</p><p>residual dos caminhões na renovação da frota através de medidas que</p><p>garantam o bom uso dos ativos e optando por negociar diretamente à</p><p>época da venda. Outros fatores que podem influenciar o valor residual</p><p>do caminhão: marca e modelo do caminhão, ano de fabricação,</p><p>condições de mercado e acessórios opcionais.</p><p>Ao maximizar o valor residual é possível renovar a frota com menor</p><p>custo, aumentando a rentabilidade do negócio e permitindo oferecer</p><p>produtos e serviços competitivos.</p><p>Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos</p><p>ligar esses pontos?</p><p>Questão 1</p><p>O nosso caso explora o contexto de uma transportadora e a redução de</p><p>seus custos associados à sua frota de caminhões. Imaginando que</p><p>você é um dos gestores da transportadora WYX, quais foram os</p><p>ganhos da transportadora ao maximizar o valor residual dos</p><p>caminhões?</p><p>I. Redução de custo da renovação de frota, obtendo mais recursos</p><p>para financiar a compra de novos veículos.</p><p>II. Melhoria do fluxo de caixa, vendendo rápido caminhões usados</p><p>por alto valor.</p><p>III. Sustentabilidade ao prolongar a vida útil dos caminhões.</p><p>IV. Melhor imagem no mercado, demonstrando responsabilidade</p><p>ambiental e financeira ao maximizar o valor residual dos</p><p>caminhões.</p><p>V. Desvantagem competitiva, permitindo que ela ofereça preços</p><p>menos competitivos aos seus clientes.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>A redução de custo da renovação de frota permite à empresa obter</p><p>mais recursos para financiar a compra de novos veículos, o que</p><p>contribui para a eficiência financeira e operacional da empresa. A</p><p>melhoria do fluxo de caixa é alcançada ao vender rapidamente os</p><p>caminhões usados por um valor superior ao mercado, proporcionando</p><p>entrada de recursos financeiros adicionais à empresa. A</p><p>sustentabilidade é promovida ao prolongar a vida útil dos caminhões,</p><p>evitando o descarte prematuro e reduzindo o impacto ambiental</p><p>associado à produção de novos veículos. A Transportadora WYX</p><p>demonstra responsabilidade ambiental e financeira ao maximizar o</p><p>valor residual dos caminhões, o que contribui para a melhoria de sua</p><p>imagem no mercado, gerando confiança e reconhecimento por suas</p><p>práticas sustentáveis e eficientes. Na verdade, a transportadora obtém</p><p>uma vantagem competitiva com a redução de custos e da oferta de</p><p>preços mais competitivos aos seus clientes, a Transportadora WYX</p><p>fortalece sua posição no mercado, aumentando sua participação e</p><p>relevância no setor de transporte de carga.</p><p>Questão 2</p><p>A As afirmativas I e III.</p><p>B As afirmativas I e II.</p><p>C As afirmativas I, II e III.</p><p>D As afirmativas I, II, III e IV.</p><p>E As afirmativas I, II, IV e V.</p><p>Nesse segmento de transporte e logística é fundamental o correto</p><p>controle dos custos, pois as margens são apertadas e qualquer</p><p>pequeno desvio pode tirar a competitividade. Os custos operacionais</p><p>variáveis, aqueles que dependem da distância e só ocorrem quando o</p><p>veículo roda, tratam do custo decorrente da distância percorrida pelo</p><p>veículo. Considerando a configuração desse segmento, quais exemplos</p><p>você considera como custos variáveis?</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>O custo com peças, acessórios e manutenção tem correlação direta</p><p>com a distância que cada veículo percorre, ou seja, quanto mais</p><p>serviço é prestado pela empresa, maior o seu custo. As demais opções</p><p>trazem exemplos de custos fixos, que ocorrem independentemente da</p><p>utilização do caminhão.</p><p>Questão 3</p><p>O case da Transportadora WYX foi baseado na aquisição de uma nova</p><p>frota. Porém, há um modelo de renovação de frota que vem ganhando</p><p>espaço: aluguel de caminhões. Na sua opinião, em quais situações esse</p><p>modelo de composição de frota é indicado?</p><p>A Salário do motorista e ajudantes.</p><p>B IPVA e DPVAT.</p><p>C Seguro do veículo.</p><p>D Peças, acessórios e manutenção.</p><p>E</p><p>Remuneração do capital investido na compra do</p><p>caminhão.</p><p>Digite sua resposta aqui</p><p>Chave de resposta</p><p>Empresa precisa de caminhões por um período curto</p><p>Caminhões para um projeto específico ou para atender a</p><p>um aumento sazonal da demanda, o aluguel pode ser</p><p>uma solução mais econômica do que a compra.</p><p>Empresa não tem capital suficiente para comprar</p><p>caminhões</p><p>O aluguel de caminhões pode ser uma forma de</p><p>financiar a sua frota sem precisar desembolsar um</p><p>grande montante de capital inicial.</p><p>Empresa precisa de flexibilidade para aumentar ou</p><p>diminuir sua frota</p><p>O aluguel de caminhões permite que você ajuste sua</p><p>frota de acordo com a demanda do mercado, sem</p><p>precisar se preocupar com a venda de caminhões</p><p>ociosos.</p><p>Empresa não quer arcar com os custos de manutenção</p><p>e depreciação dos caminhões</p><p>O aluguel de caminhões inclui os custos de manutenção</p><p>e seguro, o que pode ajudar a reduzir os custos fixos da</p><p>sua empresa.</p><p>Empresa quer se concentrar em sua atividade principal e</p><p>não na gestão da frota</p><p>O aluguel de caminhões permite que você terceirize a</p><p>gestão da frota, o que pode lhe dar mais tempo para se</p><p>concentrar em outras áreas da sua empresa.</p><p>Introdução ao custo de transporte</p><p>O transporte de produtos está presente em diversas etapas da cadeia de</p><p>suprimentos. Algumas vezes, ele figura no deslocamento de materiais e</p><p>componentes para as unidades fabris; em outras, leva os produtos</p><p>acabados para os centros de distribuição (CD) e, dos CD, para as lojas</p><p>ou os pontos de venda. Ainda há situações de entrega dos produtos</p><p>diretamente ao consumidor final.</p><p>Custos relativos a transporte (considerado o elo entre os canais da</p><p>cadeia de suprimentos) são relevantes para o processo logístico. Eles,</p><p>portanto, acabam sendo influenciados pelos tipos de modais</p><p>escolhidos, por exemplo:</p><p>Rodoviário</p><p>Ferroviário</p><p>Dutoviário</p><p>Aeroviário</p><p>Aquaviário (hidroviário)</p><p>Os principais custos relacionados são o frete e o seguro a ser</p><p>contratado para a carga. Em caso de comércio exterior, existem custos</p><p>com despachantes aduaneiros. Já aqueles relacionados aos modais de</p><p>transportes contemplam as atividades de manutenção dos veículos,</p><p>aquisição do combustível e remuneração de mão de obra.</p><p>Em diversas situações, utiliza-se mais de um modal de transporte na</p><p>cadeia de suprimentos de um produto para realizar uma operação</p><p>logística.</p><p>Os custos acabam por variar de acordo com:</p><p>Tipos de veículos.</p><p>Distâncias a serem percorridas.</p><p>Características, o volume e o peso dos produtos.</p><p>Facilidade de acondicionamento, manuseio e risco envolvido.</p><p>Normalmente, são as distâncias e as formas de acesso que determinam</p><p>a melhor opção de modal a ser escolhido. Questões como peso e</p><p>volume das cargas e produtos também podem determinar o tipo a ser</p><p>adotado.</p><p>Já os riscos – e, consequentemente, custos maiores – estão</p><p>relacionados a determinadas cargas e produtos. Devemos observar</p><p>aspectos, como perecibilidade, inflamabilidade, fragilidade,</p><p>periculosidade, dimensões e pesos especiais, os quais, por sua vez,</p><p>exigem cuidados específicos e estão submetidos a legislações de</p><p>diversos tipos de órgãos ou agências reguladoras.</p><p>Entre os fatores que afetam os custos e o nível de serviço em</p><p>transporte, podemos destacar:</p><p>Regulamentação</p><p>Competição</p><p>Exigências dos clientes</p><p>Infraestrutura</p><p>Privatização</p><p>Globalização</p><p>Questões e custos associados aos</p><p>modais de transportes</p><p>Rodoviário</p><p>É o nosso modal mais utilizado em comparação aos outros. Em</p><p>determinadas situações, torna-se possível reduzir os custos da</p><p>operação logística mediante a combinação de mais de um modal de</p><p>transporte na cadeia de suprimentos.</p><p>No caso de caminhões, a mesma empresa pode ter veículos próprios ou</p><p>terceirizados – ou até trabalhar com ambos. A terceirização geralmente</p><p>é adotada como opção para minimizar custos com transporte, mas é</p><p>preciso escolher bem antes de tomar tal decisão para se aliar custo e</p><p>qualidade dos serviços prestados.</p><p>O Brasil apresenta a menor quantidade de rodovias</p><p>pavimentadas (213 mil quilômetros) na comparação</p><p>com países como Alemanha, China, Índia, Rússia e</p><p>Estados Unidos.</p><p>Muito embora esse modal de transporte represente aproximadamente</p><p>60% de nossas</p><p>cargas domésticas em tonelada por quilômetro útil</p><p>(TKU), países de extensões semelhantes às do Brasil, como China e</p><p>Estados Unidos, contam com 20 vezes mais malhas de rodovias</p><p>pavimentadas.</p><p>Tonelada por quilômetro útil</p><p>TKU é uma unidade física que mede o esforço. Ela pode ser</p><p>entendida como as toneladas úteis (ou seja, apenas o peso da carga,</p><p>sem considerar a taxa dos equipamentos empregados)</p><p>transportadas por quilômetro.</p><p>Caminhões na estrada.</p><p>Os levantamentos do Observatório Nacional de Transporte e Logística</p><p>(ONTL) apontam que o Brasil possui um pequeno e preocupante dado:</p><p>apenas 14% de suas rodovias são asfaltadas (dentro de uma extensão</p><p>de 1,6 milhão de quilômetros de malha rodoviária).</p><p>Isso representa 1,3 milhão de rodovias não asfaltadas. Esse número é</p><p>alarmante. A China, entre 2008 e 2018, pavimentou 1,3 milhão de</p><p>quilômetros, ou seja, em apenas 11 anos, a nação oriental pavimentou a</p><p>extensão de rodovias existentes no Brasil.</p><p>Infelizmente, isso revela uma ineficiência preocupante relacionada à</p><p>nossa malha rodoviária. Podemos inferir que os custos extras – apenas</p><p>relacionados a combustíveis, pneus e peças de reposição – que incidem</p><p>sobre os veículos alcançam uma taxa de aproximadamente 30%.</p><p>Aéreo</p><p>Essa modalidade de transporte tem um custo superior, porém possui</p><p>uma velocidade. Por conta disso, ela é aconselhável para entregas</p><p>urgentes.</p><p>Em determinadas situações, a via aérea poderia viabilizar a diminuição</p><p>do total do custo logístico, já que o pagamento do seu preço poderia ser</p><p>compensado na comparação com os benefícios alcançados graças à</p><p>ampliação da velocidade e da confiabilidade.</p><p>Seus atributos oferecem benefícios a inúmeras atividades. Vejamos</p><p>quais delas são as mais afetadas positivamente.</p><p>Possibilita a redução de estoques. Em decorrência disso,</p><p>também são reduzidos o custo de capital, os valores de</p><p>imposto/seguros/armazenagem/obsolescência e o percentual</p><p>de danificações/furtos da manutenção de inventários.</p><p>A velocidade e a agilidade permitem a redução de armazéns e</p><p>possibilitam que as entregas sejam diretamente remetidas a</p><p>clientes distantes. Mesmo não eliminando todo o depósito, isso</p><p>permite redimensionar a rede e diminuir instalações, as quais,</p><p>apesar de necessárias, custam dinheiro e provocam problemas.</p><p>Ele gera o benefício e a consequente redução de custos por</p><p>demandar menos embalagens para os produtos que outros</p><p>modais, pois eles ficam menos acessíveis.</p><p>Hidroviário (aquaviário)</p><p>É o meio o mais indicado quando há mais tempo disponível para a</p><p>entrega. No caso de longos percursos, possui alta capacidade e valores</p><p>acessíveis. Os navios no Brasil esperam mais de uma semana para</p><p>atracar, enquanto o padrão internacional é inferior a 24 horas,</p><p>demonstrando uma significativa ineficácia de nosso país.</p><p>A operação portuária é extremamente burocrática e</p><p>responde a 11 órgãos ministeriais que não trabalham em</p><p>conjunto.</p><p>Manutenção dos inventários </p><p>Armazenagem </p><p>Embalagem </p><p>Um contêiner fica, em média, nove dias esperando para ser desovado.</p><p>Enquanto a produtividade dos guindastes nos portos do Rio e de Santos</p><p>é respectivamente de 9 e 12 contêineres por hora, em Buenos Aires ela é</p><p>de 22 e, em Hamburgo, de 28. Talvez por isso o Brasil ocupe a 124ª</p><p>colocação (considerada média) em um ranking de 190 países no índice</p><p>de facilidade de se fazer negócios (ease of doing business) do ano de</p><p>2020.</p><p>Em 2017, o maior navio de cargas recebido no Porto de Santos era o</p><p>Conteineiro Hyundai Loyalt, com 340 metros de comprimento. Sua</p><p>capacidade máxima era de 8.600 contêineres twenty foot equivalent unit</p><p>(TEU) ou, em português, unidade equivalente de transporte, contando</p><p>ainda com 14,5 m de calado.</p><p>Em Hong Kong e outros tigres asiáticos, são recebidos navios com</p><p>399,87 metros de comprimento, com capacidade para mais de 21.413</p><p>contêineres TEU e calado de 16,2 metros. Ou seja, há um ganho absurdo</p><p>de produtividade e custos.</p><p>Ease of doing business</p><p>O índice de facilidade de fazer negócios foi criado em conjunto por</p><p>Simeon Djankov e Gerhard Pohl, dois economistas líderes no setor</p><p>da Europa Central e Oriental do Grupo Banco Mundial. Classificações</p><p>mais altas (um valor numérico baixo) indicam melhores – e,</p><p>geralmente, mais simples – regulamentações para as empresas e</p><p>proteções mais fortes de direitos de propriedade. As pesquisas</p><p>empíricas financiadas pelo Banco Mundial para justificar seu</p><p>trabalho mostram que o impacto no crescimento econômico da</p><p>melhoria dessas regulamentações é forte.</p><p>Ferroviário</p><p>Há 80 anos, o Brasil tinha 30.000 km de ferrovias. Hoje, nossa malha é</p><p>de 29.798 km, sendo praticamente a mesma. Em países onde o sistema</p><p>ferroviário é priorizado em relação a outros modais, seus custos</p><p>logísticos são menores devido ao baixo valor deste modal na</p><p>comparação com outros. Além disso, ele possui maior confiabilidade e</p><p>segurança.</p><p>O Brasil tem uma enorme necessidade de ampliação</p><p>da malha ferroviária, viabilizando mais pontos de</p><p>integração entre os sistemas existentes.</p><p>Historicamente, nossas ferrovias no passado eram</p><p>destinadas às operações do comércio exterior – e isso</p><p>propiciava uma baixa integração entre as linhas</p><p>férreas.</p><p>Infelizmente, o país apresenta a menor quilometragem de ferrovias (30</p><p>mil) em comparação a outros países extensos, como Alemanha, China,</p><p>Índia, Rússia e Estados Unidos. E ainda há outro fator depreciante: a</p><p>baixa velocidade dos trens. Nossa velocidade média é de 25 km/h; já</p><p>nos EUA, ela varia entre 60 e 80km/h.</p><p>Dutoviário</p><p>Modalidade que apresenta maior custo fixo e o menor custo variável. É</p><p>consistente e capaz de cumprir pontualmente os tempos de entrega</p><p>estabelecidos.</p><p>Além disso, ela não tem problemas de congestionamentos. Trata-se de</p><p>um trabalho ininterrupto, movendo produtos líquidos ou gasosos por</p><p>grandes distâncias e diminuindo a probabilidade de contaminação.</p><p>Apresentamos a menor malha de dutos (34 mil quilômetros) na</p><p>comparação com outros países de grande extensão territorial, como</p><p>Alemanha, China, Índia, Rússia e Estados Unidos. Além disso, os</p><p>principais produtos que o utilizam são de grande relevância para a</p><p>economia, tendo o custo como uma das questões mais significativas:</p><p>petróleo, gás natural, gasolina, querosene, esgoto e água. Entre as suas</p><p>desvantagens, podemos destacar a baixa velocidade, o fato de ela ser</p><p>limitada a poucos produtos e o maior custo fixo devido à construção da</p><p>infraestrutura e à necessidade de controle das estações.</p><p>Principais conclusões</p><p>Nos últimos anos, houve em nossa composição uma diminuição da</p><p>participação do modal rodoviário e um aumento de outros modais,</p><p>principalmente o ferroviário e o aquaviário. Em TKU, o Brasil</p><p>movimentou 1,05 bilhão de reais pelo modal rodoviário (60%), 0,41</p><p>bilhão pelo ferroviário (23%) e 0,23 bilhão pelo aquaviário (13%).</p><p>Esses outros modais são muito atrativos quando comparamos seus</p><p>custos: o rodoviário, para movimentar uma tonelada por 1.000 km (ou</p><p>seja, 1.000 TKU), possui o custo médio de R$ 425. No aquaviário,</p><p>informam Alvarenga e Lobo (2020), esse custo é de R$ 168 e, para o</p><p>ferroviário, de R$ 66.</p><p>Segundo KPMG; FDC, 2015, os modais com maior participação entre os</p><p>OL são classificados desta forma:</p><p>Rodoviário, com 100% das empresas.</p><p>Aéreo, com atuação de 36% dos OL, e pelo marítimo, com 19%.</p><p>Ferroviário e fluvial são cobertos por um percentual pequeno das</p><p>empresas que atuam em mercados de nicho, já que ambos exigem</p><p>um tipo de estrutura operacional muito específica.</p><p>Dutoviário em que nenhuma das empresas analisadas na base atua</p><p>nesse modal.</p><p>A maioria dos modais, com exceção do dutoviário, utiliza óleo diesel</p><p>como combustível e lubrificantes. Ambos têm uma representatividade</p><p>significativa para a composição de custos, atingindo 86% no ferroviário,</p><p>85% no aéreo, 55% no rodoviário e 23% no aquaviário.</p><p>Operação de transporte - fatores de</p><p>geração de custo</p><p>Apresentaremos a partir de agora um descritivo que nos ajudará a</p><p>apropriar os custos operacionais de frota, aplicando os conceitos</p><p>básicos que</p><p>aprendemos, como custos diretos, indiretos, fixos e</p><p>variáveis, e discriminando as principais despesas administrativas e de</p><p>terminais.</p><p>Há dois fatores que impactam a geração de custo.</p><p>Tempo: duração da operação</p><p>Veículo parado ou rodando gera custo do tempo. Esse custo sempre</p><p>existe.</p><p>Distância: quilômetro rodado na operação</p><p>Somente o veículo rodando gera o custo relativo a distância.</p><p>Custos operacionais de transportes</p><p>Possuem duas classificações:</p><p>Custos diretos</p><p>Podem ser fixos, pois dependem do tempo e ocorrem sempre</p><p>(R$/mês ou R$/h), ou variáveis, já que dependem da distância e</p><p>só ocorrem quando o veículo roda. Trata-se do custo decorrente</p><p>da distância percorrida pelo veículo.</p><p>Custos indiretos</p><p>Sao subdivididos em administrativos e terminais.</p><p>Custos diretos</p><p>Acompanhe a seguir como os custos diretos são organizados!</p><p>Custos �xos</p><p>1. Remuneração mensal do capital (RC)</p><p>2. Salário motorista (SM)</p><p>Em que:</p><p>ES – taxa de encargos sociais.</p><p>Atenção!</p><p>Agregar ao salário outras despesas com motoristas</p><p>(diárias/prêmios/horas extras). Verificar quais têm incidência de</p><p>encargos sociais.</p><p>3. Salário de ajudantes (SA)</p><p>RC =</p><p>( valor do veiculo completo × taxa de juros )</p><p>12</p><p>SM = (1 +</p><p>ES</p><p>100</p><p>) × salário do motorista</p><p>SA = (1 +</p><p>ES</p><p>100</p><p>) × salário ajudante ×</p><p>n∘ ajudantes</p><p>veiculo</p><p>4. Salário de oficina própria (SO)</p><p>Em que:</p><p>N – nº médio de veículos por mecânicos.</p><p>5. Reposição do veículo (RV)</p><p>Em que:</p><p>VV – vida útil veículo</p><p>RV% varia entre 20% e 60% (lembrete: 20% = 20/100 = 0,2)</p><p>6. Licenciamento (LC)</p><p>Em que:</p><p>IPVA – vida útil veículo.</p><p>DPVAT – seguro obrigatório (danos pessoais causados por veículos</p><p>automotores de via terrestre).</p><p>7. Reposição do equipamento (RE)</p><p>Em que:</p><p>VE – vida útil equipamento.</p><p>8. Seguro veículo (SV)</p><p>SO = (1 +</p><p>ES</p><p>100</p><p>) ×</p><p>salário mecânico</p><p>N</p><p>RV =</p><p>[(1 − Rv%) × valor do veículo de reposição ]</p><p>V V</p><p>LC =</p><p>(IPV A + DPV AT )</p><p>12</p><p>RE =</p><p>[(1 − RE%) × valor do equipamento de reposição ]</p><p>V E</p><p>Em que:</p><p>V1 – importância segurada X % de seguro do veículo</p><p>Coeficiente CIOF corresponde ao IOF.</p><p>9. Seguro equipamento (SE)</p><p>Em que:</p><p>V2 – importância segurada X % de seguro do equipamento.</p><p>Coeficiente CIOF corresponde ao IOF.</p><p>10. Seguro responsabilidade civil facultativa (RCF)</p><p>Despesa mensal destinada ao pagamento de seguro que visa a cobrir</p><p>eventuais danos materiais e/ou despesas pessoais causadas a</p><p>terceiros.</p><p>Em que:</p><p>DP – Prêmio danos pessoais.</p><p>DM – Prêmio danos materiais.</p><p>Coeficiente CIOF corresponde ao IOF.</p><p>Custos variáveis (R$/km)</p><p>1. Peças/acessórios/material de manutenção (PM)</p><p>Em que:</p><p>SV =</p><p>[(V 1 + custo apólice )] × CIOF</p><p>12</p><p>SE =</p><p>[( V2+Custo apólice )] × CIOF</p><p>12</p><p>RCF =</p><p>[(DP + DM + custo apólice )] × CIOF</p><p>12</p><p>PM =</p><p>( valor do veiculo × IM%)</p><p>QM</p><p>QM – quilometragem média mensal do veículo.</p><p>IM% – índice de manutenção em % do valor do veículo (em média =</p><p>1%).</p><p>2. Combustível (DC)</p><p>Em que:</p><p>PC – Preço combustível ($/L).</p><p>CM – Rendimento médio (km/L).</p><p>3. Lubrificantes (LB)</p><p>3.1 Lubrificação motor (LM)</p><p>Em que:</p><p>PLM – preço por litro óleo lubrificante motor ($/L).</p><p>CC – capacidade do carter (L).</p><p>LR – litros de óleo por reposição (remonta). Em geral, um</p><p>litro/reposição.</p><p>NREP – número de reposições (remonta) de óleo entre duas trocas</p><p>completas.</p><p>QTM – quilometragem troca de óleo de motor (km).</p><p>3.2 Lubrificação da transmissão (LT)</p><p>DC =</p><p>PC</p><p>CM</p><p>(LB) − LB = LM + LT</p><p>LM =</p><p>[PLMX(CC + LRXNREP)]</p><p>QTM</p><p>LT =</p><p>[PLTX(CD + CCC)]</p><p>QTT</p><p>Em que:</p><p>PLT – preço por litro de óleo lubrificante da transmissão ($/L).</p><p>CD – capacidade da caixa do diferencial (L).</p><p>CCC – capacidade da caixa de câmbio (L).</p><p>QTT – quilometragem troca de óleo de transmissão (km).</p><p>4. Lavagens/graxas (LG)</p><p>Em que:</p><p>PL – preço da lavagem completa ($).</p><p>QL – quilometragem entre lavagens (km).</p><p>5. Pneus e recauchutagens (PR)</p><p>Em que:</p><p>NP – número de pneus.</p><p>Cp – coeficiente de perda por pneu.</p><p>P – preço do pneu novo ($).</p><p>C – preço da câmara nova ($).</p><p>PP – preço do protetor novo ($).</p><p>R – preço da reforma do pneu ($).</p><p>NR – número de câmaras adicionais / pneu (além da 1a).</p><p>NCA – número de câmaras adicionais / pneu (além da 1a).</p><p>VU – vida útil total pneu (incluindo reformas).</p><p>Custos �xos e variáveis (totalização)</p><p>1. Custo fixo total (R$/mês)</p><p>LG =</p><p>PL</p><p>QL</p><p>PR =</p><p>NP × [Cp × (P + C + PP) + R × NR + C × NCA + PP × NPA]</p><p>V U</p><p>2. Custo variável total (R$/km)</p><p>Custos médios por veículo</p><p>1. Custo médio mensal (R$/mês)</p><p>2. Custo médio por km (R$/km)</p><p>Custos indiretos</p><p>Agora veja a classificação dos custos indiretos. Aqui estão as despesas</p><p>administrativas/terminais (DAT). Confira!</p><p>Salário de pessoal (escritório/equipe operacional/galpão)</p><p>Honorários de diretoria</p><p>Gratificação/prêmios/comissões</p><p>Encargos sociais</p><p>Horas extras</p><p>Aluguéis de áreas/equipamentos</p><p>Impostos/taxas</p><p>Depreciação de equipamentos/móveis/utensílios</p><p>Água/luz/telefone/correio/fax</p><p>Refeições/lanches</p><p>Material escritório</p><p>CF = RC + SM + SO + AS + RV + RE + LC + SV + SE + RCF</p><p>CV = PM + DC + LB + LG + PR</p><p>CM = CF + (CV × km média mensal )</p><p>CKm = (</p><p>CF</p><p>Km média mensal</p><p>) + CV</p><p>Despesas com salários </p><p>Despesas diversas </p><p>Viagens administrativas/estadias/condução</p><p>Serviços informática</p><p>Seguro contra fogo/instalações</p><p>Serviço de manutenção/conservação/limpeza</p><p>Despesas legais</p><p>Serviços profissionais/de terceiros</p><p>Custo de transporte</p><p>Neste vídeo, você vai explorar mais sobre os custos de transporte, suas</p><p>características específicas e também encontrará alguns exemplos</p><p>ilustrativos. Assista!</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Os modais de transportes são peças fundamentais para o processo</p><p>de transporte como um todo. Assinale a alternativa que melhor</p><p>descreve os fatores determinantes para escolha do melhor modal.</p><p></p><p>A</p><p>Tipo de rota, valor de pedágios e local a ser</p><p>atendido.</p><p>B Condição climática, tipo de cliente e valor do frete.</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>Essa alternativa é abrangente o suficiente para que seja escolhido o</p><p>modal adequado. As demais, embora descrevam questões</p><p>pertinentes, generalizam demais a questão ou a particularizam para</p><p>modais específicos.</p><p>Questão 2</p><p>Existem fatores importantes que afetam os custos e o nível de</p><p>serviço em transporte. Aponte a alternativa que apresenta essa</p><p>relação de forma apropriada.</p><p>C Distâncias e formas de acesso, peso e volume das</p><p>cargas e tipo de produtos.</p><p>D</p><p>Nível de cliente, prazo de entrega e exigência de</p><p>cuidados especiais.</p><p>E Tipo de rota, prazo de entrega e valor do frete.</p><p>A</p><p>Flutuação de câmbio, legislações, capacidade</p><p>alfandegária, número de fronteiras, custo trabalhista</p><p>e piso salarial.</p><p>B</p><p>Regulamentação, competição, exigências dos</p><p>clientes, infraestrutura, privatização e globalização.</p><p>C</p><p>População ativa, PIB, balança comercial, capacidade</p><p>alfandegária, acordo de livre comércio e custo</p><p>trabalhista.</p><p>D</p><p>PIB, flutuação do câmbio, sindicatos fortes, acordo</p><p>de livre comércio, população ativa e extensão de</p><p>vias pavimentadas.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>Essa alternativa apresenta seus fatores de forma estruturante e</p><p>ampla da mesma forma que os custos e o nível de serviço</p><p>requerem quando estão associados ao transporte. As demais até</p><p>apresentam temas relacionados, mas estão fora do contexto.</p><p>Considerações �nais</p><p>Apresentamos neste conteúdo uma análise detalhada dos custos</p><p>logísticos relacionados à armazenagem, estoque e transporte.</p><p>Descrevemos os principais conceitos, contextos, inter-relações e tipos</p><p>de custos envolvidos nesses processos. Exploramos os custos da</p><p>armazenagem, destacando suas particularidades, e diferenciamos os</p><p>custos de estoque por meio de exemplos concretos e uma explanação</p><p>detalhada de seus conceitos.</p><p>Além disso, identificamos e discutimos os diferentes custos</p><p>relacionados ao transporte, abordando suas especificidades.</p><p>Comparamos as principais questões envolvendo os custos logísticos,</p><p>incluindo seus conceitos, contextos, inter-relações e os principais tipos</p><p>de custos logísticos.</p><p>Como observado, a armazenagem, o estoque e o transporte</p><p>são</p><p>fundamentais para os custos logísticos das organizações. Portanto,</p><p>analisamos esses componentes com atenção às suas particularidades</p><p>e ao impacto que exercem na competitividade das empresas.</p><p>Podcast</p><p>Ouça e explore os fundamentos dos custos logísticos: da armazenagem</p><p>ao transporte.</p><p>E</p><p>Acordo de livre comércio, capacidade aduaneira,</p><p>pouca burocracia, flutuação de câmbio, custo</p><p>trabalhista e malha ferroviária extensa.</p><p></p><p>Explore +</p><p>Pesquise o site do ILOS e saiba como é feita a análise contínua de</p><p>temas relacionados à logística e ao supply chain. Ele conta com</p><p>entrevistas e coletas de dados dos maiores players do Brasil e do</p><p>mundo.</p><p>Acesse o site da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL)</p><p>para aprofundar seu conhecimento sobre o panorama macroeconômico</p><p>e setorial logístico de 2017.</p><p>Referências</p><p>ALVARENGA, H.; LOBO, A. Perspectivas para a infraestrutura brasileira.</p><p>In: ILOS. Publicado em: 3 ago. 2020.</p><p>BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,</p><p>organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.</p><p>BRANSKI, R. M.; LAURINDO, F. J. B. Papel da tecnologia da informação</p><p>na integração logística: estudo de caso com operador logístico. In:</p><p>Encontro Nacional de Engenharia de Produção. n. 29. Salvador, 2009.</p><p>CAXITO, F. (Coord.) Logística: um enfoque prático. 3. ed. São Paulo:</p><p>Saraiva Educação, 2019.</p><p>FARIA, A. C.; COSTA, M. de F. G. Gestão de custos logísticos. São Paulo:</p><p>Atlas, 2010.</p><p>FERREIRA L. et al. Processos logísticos Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2016.</p><p>INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN. Panorama ILOS: custos</p><p>logísticos no Brasil. Rio de Janeiro: ILOS, 2017.</p><p>KPMG; FDC. Operadores Logísticos (OL): panorama setorial, marco</p><p>regulatório e aspectos técnico-operacionais. v. 1. Panorama setorial,</p><p>contextualização do setor e benchmarkings internacionais. Publicado</p><p>em: 20 mar. 2015.</p><p>LEKASHMAN, R.; STOLLE, J. F. The total cost approach to distribution.</p><p>In: Business horizons. v. 8. n. 1. Greenwich, 1965.</p><p>LEWIS, H. T., CULLITON, J. W.; STEELE, J. D. The role of air freight in</p><p>physical distribution. Boston: Harvard University, 1956.</p><p>LUZ, C. B. S. Gerenciamento de custos logísticos. Porto Alegre: SAGAH,</p><p>2018.</p><p>PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada — do planejamento,</p><p>produção, custo e qualidade à satisfação do cliente. 3. ed. rev. e atual.</p><p>São Paulo: Érica, 2011.</p><p>POZO, H. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: uma</p><p>introdução. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019.</p><p>ROBESON, J. F.; COPACINO, W. C. (Ed.) The logistics handbook. Nova</p><p>Iorque: The Free Press, 1994.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>associados aos conceitos básicos da contabilidade. À</p><p>medida que forem sendo gerados, esses custos deverão ser controlados</p><p>pelo setor responsável na organização.</p><p>No pronunciamento de Lewis, Culliton e Steele (1956),</p><p>estava comprovada a ideia de que os custos logísticos</p><p>eram até então conduzidos à condição de</p><p>subotimização. A partir desse momento, a análise era</p><p>fragmentada; por isso, as organizações buscavam</p><p>alcançar o menor valor possível em cada componente</p><p>do custo logístico sem atribuir relevância ao custo</p><p>total.</p><p>Os conceitos relativos aos custos se subdividem em três aspectos:</p><p>São as saídas financeiras da organização, ou seja, os sacrifícios</p><p>financeiros que contam com uma expectativa do retorno por</p><p>conta da entrada financeira. O pagamento realizado a um</p><p>prestador de serviço é um gasto.</p><p>Gastos </p><p>Investimentos </p><p>São recursos financeiros aplicados para se obter retorno no</p><p>presente ou no futuro. As organizações fazem investimentos</p><p>tanto ao adquirir armazéns, equipamentos, produtos e</p><p>treinamentos quanto ao realizar aplicações financeiras. O</p><p>armazém e os equipamentos da operação são investimentos, já</p><p>que o retorno da compra ocorre com os serviços ali realizados</p><p>com o passar do tempo.</p><p>São decorrentes de situações não previstas que consomem</p><p>recursos financeiros. A obsolescência dos estoques se</p><p>caracteriza como perda. As perdas habitualmente estão</p><p>associadas a erros de planejamento ou aqueles operacionais. A</p><p>previsão de vendas tem a intenção de evitar a sobra de produtos</p><p>no estoque motivada por perda de validade.</p><p>Custo total</p><p>Seu conceito está baseado nas inter-relações que formam as atividades</p><p>do sistema logístico e no seu gerenciamento. Afinal, nenhum custo pode</p><p>ser modificado isoladamente sem comprometer o serviço ao cliente e</p><p>outros custos inerentes.</p><p>O principal objetivo do processo logístico é otimizar o custo total, e não</p><p>a redução individual de cada custo que o compõe. Proporcionalmente,</p><p>quanto maior for o nível de serviço requerido, maior será o custo total</p><p>logístico. O bom desempenho logístico resultará no equilíbrio entre o</p><p>nível de serviço e os custos logísticos.</p><p>Contextos de custos logísticos</p><p>Não restam dúvidas sobre a importância da gestão de custos no cenário</p><p>de competitividade em que vivemos. No entanto, as organizações têm</p><p>dificuldade de identificar aqueles relacionados à logística.</p><p>Segundo estudo apresentado pelas empresas KPMG e FDC (2015), a</p><p>maioria dos especialistas concorda que, quando vista como uma</p><p>vantagem competitiva nas principais cadeias de suprimentos, a logística</p><p>Perdas </p><p>constitui um processo de movimentação e de armazenagem de</p><p>materiais, peças e estoques finais. Ela possui fluxos de informação que,</p><p>de forma organizada, garantem, em todos os canais de comercialização,</p><p>uma rentabilidade atual e futura.</p><p>Na sua essência, a logística se transforma em um</p><p>plano estratégico de fluxos de produtos e informações</p><p>em uma rede de organizações interconectadas, as</p><p>quais, trabalhando cooperativamente, visam à</p><p>vantagem de custo ou de benefícios de valor - ou de</p><p>ambos.</p><p>Na comparação entre os objetivos de um prestador de serviços</p><p>tradicionais (PST) e os de um operador logístico (OL) integrado,</p><p>observamos que, enquanto o PST se preocupa com a minimização do</p><p>custo específico da atividade contratada, o OL integrado se atém à</p><p>redução do custo total da logística, melhorando serviços e aumentando</p><p>flexibilidade.</p><p>Operador logístico</p><p>Envolve o uso de companhias externas para realizar funções</p><p>logísticas anteriormente realizadas dentro da empresa (Robeson;</p><p>Copacino, 1994, p. 20).</p><p>Político</p><p>Durante décadas, tivemos, no transporte rodoviário, na armazenagem</p><p>geral e nos serviços aduaneiros, as três principais atividades exploradas</p><p>pelo setor privado. No entanto, serviços essenciais, como os de energia,</p><p>os de telecomunicações e os operados por portos, ferrovias, aeroportos</p><p>e rodovias, eram de competência das empresas públicas.</p><p>Esse cenário se alterou a partir da Constituição Federal de 1988,</p><p>quando, mediante concessões, esses serviços passaram a ser operados</p><p>pela iniciativa privada. Reconhece-se como seu primeiro marco</p><p>regulatório a Lei dos Portos (inicialmente, Lei nº 8.630/1993, embora ela</p><p>tenha sido revogada pela Lei nº 12.815/13). Já a partir dos anos de</p><p>1990, pautado pela globalização, o comércio mundial apresentou um</p><p>franco crescimento.</p><p>Se, por um lado, encurtaram-se os ciclos de produção e</p><p>comercialização, as operações logísticas, por outro, tornaram-se mais</p><p>complexas. Resultado disso: os custos provenientes se acentuaram.</p><p>Econômico</p><p>Falamos, nesse contexto, dos custos absolutos logísticos. Esses custos</p><p>aumentam mediante o crescimento da economia. Em outras palavras:</p><p>quanto maiores forem a produção e o consumo de bens, maior será a</p><p>geração de serviços. Com isso, crescem as operações logísticas e seus</p><p>custos associados.</p><p>A eficiência de um sistema logístico pode ser determinada por meio da</p><p>relação do custo logístico total com o Produto Interno Bruto (PIB).</p><p>Segundo dados fornecidos por um estudo da ILOS (2017), os custos</p><p>logísticos correspondem a 12,3% do PIB brasileiro.</p><p>Produto interno bruto</p><p>O PIB representa a soma (em valores monetários) de todos os bens</p><p>e serviços finais produzidos em determinada região (quer sejam</p><p>países, estados ou cidades) durante certo período (mês, trimestre,</p><p>ano etc.). Ele é um dos indicadores mais utilizados na</p><p>macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica</p><p>de uma região.</p><p>No âmbito das organizações, os gastos com logística</p><p>representam 7,6% da receita líquida, considerando custos</p><p>com transporte, estoque e armazenagem.</p><p>Se levarmos em comparação outros países como o Brasil — de</p><p>dimensões continentais e com setores produtivos dependentes de</p><p>malha logística consolidada —, isso indica que a necessidade de</p><p>investimentos para os processos de transporte e armazenagem fica em</p><p>torno de 4% do PIB.</p><p>Nosso valor máximo de investimentos alcançou 2% na década de 1970,</p><p>mantendo-se a média de 0,8% nas últimas três décadas. Percentual</p><p>insuficiente para atender a uma demanda em crescimento.</p><p>Inter-relação dos componentes do</p><p>custo logístico</p><p>Os custos logísticos se subdividem naqueles de processamento de</p><p>pedidos, armazenagem, estoque, transporte, embalagens, inventários,</p><p>tecnologia da informação, tributários e logística reversa. A relação de</p><p>trade-off (conflito de escolha) entre eles é muito importante para um</p><p>sistema logístico poder funcionar.</p><p>Trade-off</p><p>É um termo que define uma situação na qual ocorra um conflito de</p><p>escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à</p><p>resolução de problema, porém acarreta outro, obrigando alguém a</p><p>uma escolha. Isso ocorre quando se prescinde de algum bem ou</p><p>serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.</p><p>Você pode observar que nem sempre a melhoria da</p><p>qualidade acarretará um aumento de custos, mas a sua</p><p>mudança potencializará a redução deles por meio de</p><p>uma diminuição do número de erros. Geralmente, o</p><p>custo de transporte é inversamente proporcional ao de</p><p>estoque.</p><p>Investimentos em sistemas de transporte mais eficientes podem prover</p><p>movimentações mais frequentes de menos quantidades; por isso, não é</p><p>preciso haver um nível de estoque alto no armazém, reduzindo o custo.</p><p>Analisando a relação entre os custos de transporte e de estoque em</p><p>função do número de armazéns de um sistema logístico, observamos</p><p>que o ponto de equilíbrio entre eles está baseado na quantidade de</p><p>armazéns.</p><p>Para um número que seja inferior ao ideal, à medida que a quantidade</p><p>de armazéns aumenta, os custos de transporte diminuem. Em</p><p>contrapartida, os de estoque aumentam.</p><p>Temos uma relação inversa entre o custo de estoque e o de transporte.</p><p></p><p>Custo de transporte</p><p>Ao excedermos o número ideal de armazéns por meio de unidades</p><p>extras para aumentar o nível de serviço, observaremos que os custos de</p><p>transporte diminuem.</p><p></p><p>Custo de estoque</p><p>Aumentarão graças ao incremento no número de armazéns. Caso esse</p><p>aumento seja muito significativo, os</p><p>de transporte também crescerão.</p><p>Os custos de ruptura de estoque, que é a falta de produto no momento</p><p>da compra pelo consumidor, geralmente diminuem quando há um</p><p>aumento tanto dos custos de estoque quanto dos de transporte. Por sua</p><p>vez, o aumento do custo de transporte pode provocar uma diminuição</p><p>no de armazenagem.</p><p>Classi�cação dos custos logísticos</p><p>Quanto ao relacionamento com o objeto</p><p>Confira as seguintes definições!</p><p>Custos diretos</p><p>São facilmente identificados em relação a materiais ou serviços aos</p><p>quais estejam relacionados, não precisando de critérios de rateio.</p><p>Exemplos: mão de obra direta, espaço, estoques e transporte.</p><p>Custos indiretos</p><p>São despesas que não são facilmente associadas aos materiais ou</p><p>serviços. Em geral, os custos indiretos são alocados por critério de</p><p>rateio ou por direcionadores de custo.</p><p>Quanto ao comportamento diante do volume de atividade</p><p>Veja como os custos se organizam!</p><p>Custos �xos</p><p>Não oscilam em função de uma capacidade instalada. Contudo, o custo</p><p>unitário varia quando comparado ao volume total da produção, embora</p><p>também possa fazê-lo em relação à unidade fabricada. Exemplos:</p><p>depreciação dos equipamentos da unidade fabril, seguro, aluguel e</p><p>salários ou encargos da mão de obra alocada.</p><p>Custos variáveis</p><p>Variam com base no volume da produção ou serviço. Sempre serão</p><p>fixos em relação à unidade produzida, diversificando apenas o volume</p><p>total da produção. Exemplos: matéria-prima consumida ou serviços</p><p>terceirizados pagos por item aplicados em unidade fabricada ou em</p><p>material de embalagem nos produtos acabados.</p><p>Custos mistos (semivariáveis ou semi�xos)</p><p>Assumem o comportamento de custo fixo e variável em determinados</p><p>momentos, sendo alterados de acordo com o volume de produção ou de</p><p>venda sem necessariamente variar nas mesmas proporções.</p><p>Em relação aos custos mistos, temos como exemplo as horas extras</p><p>pagas ao pessoal do controle de qualidade para a análise de produção</p><p>somadas à conta de energia elétrica ao se cobrar uma taxa mínima</p><p>mesmo se não houver operação. Por consequência, há o consumo no</p><p>período e a remuneração por meta de produtividade aos funcionários,</p><p>além de uma manutenção preventiva para atender à demanda de</p><p>utilização de horas de equipamentos.</p><p>Custos logísticos relacionados com o processo de gestão</p><p>Aqui está a subdivisão dos custos, veja!</p><p>Dependem da decisão do gestor, que está ciente sobre seus</p><p>valores. Também estão relacionados com o objeto e os</p><p>processos.</p><p>Independem da decisão do gestor. Exemplo: custo extraordinário</p><p>de lavagem dos caminhões decorrentes de sujidades das</p><p>estradas.</p><p>Custos controláveis </p><p>Custos não controláveis </p><p>Comumente, eles não geram registros contábeis apesar de</p><p>serem importantes. As decisões são definidas por escolhas;</p><p>portanto, os custos de oportunidade são adotados quando algo</p><p>não pode ser realizado no prazo requerido. Exemplo: Há</p><p>disponibilidade de um caminhão para atender a dois clientes no</p><p>mesmo horário. Eis as escolhas por critérios de preferência: mais</p><p>antigo para fidelizar ou mais novo para conquistar. Opção de</p><p>gerar outro custo, como locar veículo extra para atender os dois</p><p>clientes.</p><p>São custos futuros importantes oriundos de alternativas de</p><p>tomada de decisão dos gestores. Exemplo: a escolha do modal</p><p>de transporte mais adequado para envio da mercadoria</p><p>(hidroviário ou rodoviário) envolve custos relevantes que devem</p><p>ser analisados para ver qual deles se encaixa melhor no cenário.</p><p>Relativos ao passado, esses custos servem como experiência</p><p>para evitá-los em decisões futuras, embora não representem</p><p>uma preocupação futura. Exemplo: maquinário adquirido e</p><p>pouco usado.</p><p>Demonstra a diferença (aumento ou diminuição) de custos ou</p><p>receitas conforme as decisões dos gestores. Exemplo: escolha</p><p>do meio de transporte considerando não somente o custo mais</p><p>baixo, mas também uma diferença na receita para suportar</p><p>melhor a decisão.</p><p>Custos de oportunidades </p><p>Custos relevantes </p><p>Custos irrecuperáveis </p><p>Custo incremental, marginal ou diferencial </p><p>Custos ocultos </p><p>Devem ser eliminados. Embora não estejam presentes na</p><p>tomada de decisão, eles afetam a operação por serem oriundos</p><p>de desvios nos processos e por apresentarem perdas</p><p>financeiras. Exemplos: superprodução gerando estoques</p><p>desnecessários, defeitos provenientes de erros que precisam ser</p><p>mensurados e, por fim, esperas e atrasos que têm custos como</p><p>efeito.</p><p>Estipulado para serviço ou atividade tendo em consideração as</p><p>condições normais sem surpresa negativa. A comparação entre</p><p>os custos efetivados e custo-padrão é necessária: resultados</p><p>negativos sinalizam a necessidade de uma adequação de</p><p>processos para se evitar problemas.</p><p>Apresenta a relação entre o custo-padrão e o custo negociado no</p><p>desenvolvimento de serviço ou atividade. Caso o custo</p><p>alcançado seja inferior ao estabelecido como meta, ele será uma</p><p>vantagem definida e passará a ser o padrão nas próximas</p><p>negociações.</p><p>Entender e antever o perfil do cliente para a previsão da procura</p><p>de produtos ou serviços são um fator relevante, pois impactam o</p><p>volume de vendas. O estudo do mercado, apesar de gerar custos,</p><p>pode ser decisivo para influenciar requisitos logísticos. Exemplo:</p><p>saber do horário de funcionamento de determinado serviço.</p><p>Necessita ser bem planejado, pois os ciclos são cada vez</p><p>menores e devem contemplar estágios da vida do produto,</p><p>Custo-padrão </p><p>Custo-meta </p><p>Custos de previsão da procura </p><p>Custo do ciclo de vida do produto </p><p>envolvendo desenvolvimento, crescimento, maturidade,</p><p>saturação e declínio.</p><p>Tendo como base a filosofia da gestão da qualidade total</p><p>(estratégia de administração orientada a criar uma consciência</p><p>da qualidade em todos os processos organizacionais). Os custos</p><p>podem ser assim subdivididos: custo de novos produtos ou</p><p>análise de design, planejamento e avaliação da qualidade,</p><p>avaliação do fornecedor, qualificação de pessoal e inspeções de</p><p>qualidade.</p><p>Investigação de queixas por parte dos clientes, custos de</p><p>devolução do produto (despesas com recepção e substituição do</p><p>que foi reprovado) e aqueles decorrentes da reparação e dos</p><p>serviços previstos na garantia dele.</p><p>Concentra-se na redução de custos durante as fases do ciclo de</p><p>vida do produto. Seu lema é: “hoje melhor que ontem e amanhã</p><p>melhor que hoje”.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Assinale alternativa que justifica da melhor forma o efeito causado</p><p>quando, na época de seu surgimento (década de 1950), os custos</p><p>logísticos eram tratados de forma fragmentada e não integrada.</p><p>Custos da qualidade </p><p>Custos da não qualidade </p><p>Custo de melhoria contínua dos processos (kaizen) </p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>Essa alternativa contempla de forma completa a análise indevida e</p><p>fragmentada que era feita na época. As demais alternativas tratam</p><p>de itens até pertinentes, porém fora do contexto da questão.</p><p>Questão 2</p><p>A inter-relação entre os componentes dos custos logísticos</p><p>(armazenagem, estoque e transporte) é importante para a análise</p><p>da operação logística de forma global. Tomando por base os</p><p>conceitos de trade-off e de ruptura de estoque, identifique a</p><p>alternativa que contém uma sequência coerente de crescimento e</p><p>diminuição entre os componentes logísticos.</p><p>A</p><p>Por conta dessa fragmentação, as organizações</p><p>subotimizavam os custos logísticos e não davam</p><p>importância ao custo total, mas apenas a seus</p><p>componentes de forma separada.</p><p>B</p><p>As análises de custos dos processos logísticos</p><p>eram realizadas de forma fragmentada e imprecisa,</p><p>porque não existiam tecnologias disponíveis.</p><p>C</p><p>Não existiam departamentos de custos; por isso, o</p><p>processo não era integrado e confiável.</p><p>D</p><p>Não existiam departamentos de custos; por isso,</p><p>não eram feitas análises de custos dos processos</p><p>logísticos de forma integrada.</p><p>E</p><p>O baixo desenvolvimento de tecnologia de</p><p>informação não permitia aos departamentos de</p><p>custos realizarem análises integradas de custos.</p><p>A</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>A alternativa apresenta as relações corretas de aumento e</p><p>diminuição entre os componentes, enquanto as demais</p><p>estabelecem relações incoerentes.</p><p>Custos de estoque, ruptura de estoque,</p><p>armazenagem e transporte são sempre diretamente</p><p>proporcionais entre si.</p><p>B</p><p>Custos de estoque, ruptura de estoque,</p><p>armazenagem e transporte são sempre</p><p>inversamente proporcionais entre si.</p><p>C</p><p>Custos de ruptura de estoque geralmente</p><p>aumentam quando há um incremento tanto dos</p><p>custos de estoque quanto dos de transporte. Por</p><p>sua vez, o aumento do custo de transporte não</p><p>altera o custo de armazenagem.</p><p>D</p><p>Custos de ruptura de estoque geralmente diminuem</p><p>quando tanto os custos de estoque quanto os de</p><p>transporte são aumentados. Por sua vez, o aumento</p><p>do custo de transporte pode provocar uma</p><p>diminuição no de armazenagem.</p><p>E</p><p>Custos de ruptura de estoque não se alteram em</p><p>relação aos de estoque e de transporte. Por sua vez,</p><p>o aumento do custo de transporte pode provocar um</p><p>aumento no de armazenagem.</p><p>2 - Custos de armazenagem</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car custos da armazenagem e suas</p><p>particularidades.</p><p>Ligando os pontos</p><p>A gestão eficiente dos custos de armazenagem é crucial para a</p><p>rentabilidade de qualquer empresa que lida com estoques. Reduzir</p><p>esses custos sem comprometer a eficiência da operação é um desafio</p><p>constante, que exige planejamento estratégico, implementação de boas</p><p>práticas e monitoramento contínuo dos principais indicadores. Ao seguir</p><p>essas diretrizes, as empresas podem otimizar seus processos, reduzir</p><p>custos e aumentar a rentabilidade da operação de armazenagem.</p><p>Uma empresa de e-commerce em rápido crescimento, com aumento de</p><p>35% nas vendas no último ano, necessita expandir seu centro de</p><p>distribuição (CD) para atender a demanda crescente. A empresa está</p><p>avaliando as opções de operar o novo CD de forma própria ou terceirizar</p><p>a operação para um operador logístico (OPL). Veja a análise detalhada</p><p>das opções:</p><p>Operação própria</p><p>Operação</p><p>terceirizada</p><p>Vantagens - Permite total</p><p>controle sobre as</p><p>operações,</p><p>processos e</p><p>- Possibilita a</p><p>redução de</p><p>custos fixos e</p><p>variáveis, como</p><p>Operação própria</p><p>Operação</p><p>terceirizada</p><p>qualidade dos</p><p>serviços prestados.</p><p>- Possibilita a</p><p>adaptação da</p><p>operação às</p><p>necessidades</p><p>específicas da</p><p>empresa e</p><p>personalizar o CD.</p><p>- Permite maior</p><p>controle sobre o</p><p>estoque,</p><p>rastreabilidade dos</p><p>produtos e</p><p>monitoramento do</p><p>desempenho do</p><p>CD.</p><p>- Preserva as</p><p>informações</p><p>estratégicas da</p><p>empresa.</p><p>mão de obra,</p><p>infraestrutura e</p><p>tecnologia.</p><p>- Permite que a</p><p>empresa se</p><p>concentre em</p><p>suas atividades</p><p>principais.</p><p>- Oferece acesso</p><p>à expertise e</p><p>tecnologia de</p><p>ponta em</p><p>logística de um</p><p>operador</p><p>especializado.</p><p>- Permite a</p><p>escalabilidade da</p><p>operação</p><p>conforme a</p><p>demanda,</p><p>reduzindo os</p><p>riscos e custos</p><p>com</p><p>infraestrutura.</p><p>Desvantagens - Requer</p><p>investimento em</p><p>infraestrutura,</p><p>equipamentos,</p><p>pessoal e sistemas</p><p>de gestão.</p><p>- Demanda</p><p>salários, encargos</p><p>sociais,</p><p>manutenção e</p><p>custos com o</p><p>espaço físico são</p><p>de</p><p>responsabilidade</p><p>da empresa.</p><p>- Exige expertise</p><p>interna em gestão</p><p>de logística e</p><p>- Causa a perda</p><p>de controle direto</p><p>sobre as</p><p>operações,</p><p>processos e</p><p>qualidade dos</p><p>serviços</p><p>prestados.</p><p>- Possibilita</p><p>custos adicionais</p><p>com a gestão do</p><p>contrato e</p><p>monitoramento</p><p>do OPL.</p><p>- Depende do OPL</p><p>para a eficiência</p><p>da operação e</p><p>necessidade de</p><p>Operação própria</p><p>Operação</p><p>terceirizada</p><p>recursos humanos.</p><p>- Necessita de</p><p>responsabilidade</p><p>total pela eficiência</p><p>e segurança das</p><p>operações.</p><p>um bom</p><p>relacionamento</p><p>para evitar</p><p>problemas.</p><p>- Requer</p><p>adaptação da</p><p>operação às</p><p>necessidades da</p><p>empresa pode ser</p><p>limitada pela</p><p>estrutura e</p><p>processos do</p><p>OPL.</p><p>Ao avaliar todos os tópicos, a empresa de e-commerce em rápido</p><p>crescimento optou por fechar parceria com um OPL e terceirizar a</p><p>operação do novo CD. A empresa identificou que o baixo investimento</p><p>inicial, a falta de expertise interna em gestão logística, a flexibilidade</p><p>para escalar a operação conforme o crescimento das vendas e a</p><p>manutenção do foco no core business (comercialização de produtos no</p><p>e-commerce) eram fundamentais naquele momento e esse cenário seria</p><p>viabilizado com a terceirização.</p><p>Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos</p><p>ligar esses pontos?</p><p>Questão 1</p><p>O rápido crescimento e a expansão da empresa geraram alguns</p><p>desafios relacionados à logística de distribuição da empresa de e-</p><p>commerce. Suponha que você faz parte da diretoria da empresa e terá</p><p>que explicar aos acionistas as razões que a empresa de e-commerce</p><p>considerou para a terceirização do novo CD. Aponte uma dessas</p><p>razões:</p><p>A Reduzir custos fixos e variáveis.</p><p>B Aumentar o controle sobre as operações.</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>A terceirização gera a possiblidade de reduzir custos fixos e variáveis,</p><p>como mão de obra, infraestrutura e tecnologia. As outras opções são</p><p>características e necessidades de uma operação própria.</p><p>Questão 2</p><p>O case traz uma provocação bem comum nos negócios: como</p><p>administrar fortes variações de demanda? Por certo, mesmo com</p><p>projeções fundamentadas em algoritmos complexos, não há como</p><p>garantir assertividade. Há situações atreladas aos momentos de</p><p>sazonalidade, períodos conhecidos e de forte variação, que podem</p><p>trazer custos adicionais, um dos grandes desafios dos gestores de</p><p>logística. Conectando com o nosso case da empresa de e-commerce,</p><p>como o gestor de logística pode administrar a sua despesa de mão de</p><p>obra em períodos curtos e de forte demanda? Exemplo: Black Friday,</p><p>momento de grandes promoções com recorrência anual e que ocorre</p><p>no último final de semana do mês de novembro.</p><p>C Desenvolver expertise interna em gestão de logística.</p><p>D Diminuir a flexibilidade da operação.</p><p>E Customizar a operação conforme sua necessidade.</p><p>A</p><p>Dimensionar um quadro fixo que suporte a operação da</p><p>Black Friday.</p><p>B B) Automatizar todos os processos da operação.</p><p>C</p><p>Solicitar mais tempo ao cliente para processar e enviar</p><p>as mercadorias.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>É bastante comum contratar mão de obra temporária para suportar</p><p>momentos conhecidos de grande variação de demanda em relação ao</p><p>volume médio. São exemplos a Brack Friday no e-commerce e o Natal</p><p>no varejo tradicional, situações em que as operações logísticas</p><p>necessitam de recursos adicionais para sustentar o crescimento de</p><p>demanda. A primeira alternativa geraria uma pressão nos custos</p><p>dimensionando o quadro durante o ano pelo momento de pico.</p><p>Automatizar todos os processos é uma situação quase utópica. Não é</p><p>saudável para o negócio estabelecer nível de serviço menor com</p><p>clientes por aumento de demanda e estabelecer limites de venda.</p><p>Questão 3</p><p>Entendemos que o alto investimento inicial na implantação de um CD, a</p><p>falta de expertise interna, a flexibilidade para administrar as incertezas e</p><p>o foco no core business foram justificativas para a empresa em franca</p><p>expansão de suas vendas optar pela terceirização. Na sua visão, que</p><p>ações complementares e cuidados devem ser adotados pela empresa</p><p>de e-commerce ao optar pela terceirização da operação?</p><p>Digite sua resposta aqui</p><p>Chave de resposta</p><p>Selecionar um OPL com experiência em e-commerce,</p><p>buscando um operador com expertise em operações de e-</p><p>commerce, tecnologia adequada e capacidade de atender</p><p>às necessidades específicas do setor.</p><p>D</p><p>Contratar mão de obra temporária para suportar o</p><p>momento com maior demanda.</p><p>E</p><p>Restringir a venda em até 20% da capacidade máxima</p><p>operacional.</p><p>Elaborar um contrato detalhado e definindo claramente os</p><p>serviços a serem prestados, indicadores de performance,</p><p>responsabilidades, custos e prazos no contrato.</p><p>Monitorar o desempenho do OPL, estabelecendo</p><p>indicadores de performance (KPIs) para acompanhar o</p><p>aproveitamento e estabelecer multas por não cumprimento</p><p>dos níveis de serviço combinados.</p><p>Armazenagem</p><p>A administração do espaço necessário para manter os estoques está</p><p>relacionada às operações de cuidado com o produto da entrada à saída</p><p>do armazém.</p><p>Para isso, os materiais precisam ser organizados desde a entrada até a</p><p>estocagem e a expedição deles. As decisões referentes ao processo de</p><p>armazenagem são complexas, pois estão relacionadas ao negócio e ao</p><p>cenário externo no qual a organização está inserida.</p><p>A empresa precisa, portanto, conhecer o tipo de produto que</p><p>comercializa para definir a estrutura de armazém mais apropriada</p><p>internamente. Os custos de armazenagem são compostos pelos</p><p>seguintes fatores, veja!</p><p>Matéria-prima, material auxiliar, manutenção, escritório, em</p><p>processo e produto acabado; além disso, ele representa o valor</p><p>real de todos esses materiais que estão na empresa, estejam</p><p>eles parados ou sendo processados.</p><p>Remuneração, encargos trabalhistas da mão de obra envolvida</p><p>nas atividades de operação e gerenciamento.</p><p>Custo de materiais </p><p>Custo de pessoal </p><p>Despesas de manutenção e depreciação dos equipamentos para</p><p>manter a operação.</p><p>Aluguel das edificações, incluindo seus impostos e seguros.</p><p>Calculamos esses fatores com base nos estoques médios dos</p><p>materiais, incluindo as despesas mensais dos demais componentes. O</p><p>custo de armazenagem é diretamente proporcional ao tempo e à</p><p>quantidade de itens em estoque.</p><p>Ele também é chamado de custo de oportunidade, sendo reconhecido</p><p>como um indicador logístico relevante para se avaliar a gestão integrada</p><p>da organização e o quanto ela perde com o seu capital parado em</p><p>estoques.</p><p>Localização dos armazéns</p><p>Como sabemos, o planejamento logístico é muito importante: ele deve</p><p>ser efetuado com base na localização geográfica dos pontos de</p><p>estocagem e em suas fontes de abastecimento.</p><p>A localização das instalações contempla os movimentos de produtos e</p><p>os custos associados a eles desde a planta fabril, passando por pontos</p><p>de estocagens intermediárias até sua chegada ao cliente.</p><p>Um processo de distribuição terá seu custo reduzido se a organização</p><p>conseguir que os clientes sejam atendidos diretamente por meio de</p><p>fornecedores, portos ou pontos de estocagem definidos. O objetivo da</p><p>estratégia de localização pretende diminuir o custo e aumentar o lucro</p><p>no processo de distribuição.</p><p>Custos relacionados à propriedade dos armazéns</p><p>Agora vamos explorar os diferentes tipos de armazéns para obter uma</p><p>compreensão mais abrangente dos custos associados a cada um.</p><p>Custo de equipamentos/manutenção </p><p>Custo de edificações </p><p>As empresas são responsáveis por todos os processos, desde a</p><p>gestão até os recursos humanos e as finanças, além das</p><p>operações logísticas. A administração do armazém é de sua</p><p>competência, o que inclui sua marca e reputação. Uma das</p><p>vantagens é a centralização das decisões de gestão, que podem</p><p>ser implementadas imediatamente. No entanto, nessa</p><p>modalidade, os custos associados ao armazém são absorvidos</p><p>pela empresa. Isso engloba custos como infraestrutura do</p><p>prédio, remuneração e encargos trabalhistas, bem como</p><p>aquisição e manutenção de equipamentos.</p><p>A empresa tem três opções: alugar apenas o prédio do armazém,</p><p>terceirizar por completo a operação (com prédio e serviço) ou</p><p>terceirizar apenas o serviço e ter o prédio próprio. Quando aluga</p><p>apenas o prédio, a empresa tem o custo do aluguel referente ao</p><p>imóvel.</p><p>A empresa estabelece um contrato contemplando os serviços a</p><p>serem prestados para salvaguardar sua imagem que estará</p><p>ligada ao terceiro. O pessoal da terceirizada terá contato com o</p><p>cliente; entretanto, é a marca da empresa que o cliente verá. Para</p><p>gerenciar bem a relação, é necessário um processo de</p><p>comunicação eficaz.</p><p>Espaços e serviços de armazenagem que estiveram ociosos</p><p>podem ser comercializados para outras empresas, o que</p><p>contribui para a geração de receita. Para garantir segurança, é</p><p>importante haver o estabelecimento de contratos com cláusulas</p><p>claras. Nessa modalidade, os custos serão compartilhados entre</p><p>Armazéns de propriedade das empresas </p><p>Armazéns terceirizados </p><p>Serviços terceirizados da operação de armazenagem e</p><p>prédio </p><p>Armazém de propriedade de empresa privada que</p><p>terceiriza serviços de armazenagem </p><p>os clientes que locam espaços no armazém, os quais, aliás,</p><p>pagarão valores proporcionais ao espaço ocupado e ao tempo</p><p>de armazenamento dos produtos.</p><p>Também conhecidos como portos secos ou estações aduaneiras</p><p>interiores (EADI), são terminais intermodais localizados fora dos</p><p>portos organizados, geralmente no interior, conectados por</p><p>estradas, ferrovias e, às vezes, por via aérea. Eles atuam como</p><p>depósitos alfandegários onde as cargas consolidadas podem ser</p><p>armazenadas, nacionalizadas imediatamente ou mantidas como</p><p>entreposto aduaneiro. Esses locais oferecem a vantagem de</p><p>armazenar mercadorias pelo tempo desejado sob regime de</p><p>suspensão de impostos, permitindo nacionalização fracionada.</p><p>Embora sejam uma opção econômica para armazenagem a</p><p>curto prazo, carecem de tecnologia avançada para</p><p>movimentação e controle de mercadorias, focando</p><p>principalmente na segurança e no cuidado dos produtos.</p><p>O envio de mercadorias de comércio exterior pode ser realizado</p><p>através de armazéns públicos alfandegados, proporcionando</p><p>uma composição de custos atraente sem comprometer o nível</p><p>de serviço aos clientes. A escolha entre essas opções dependerá</p><p>das prioridades do negócio, das capacidades de armazenamento</p><p>disponíveis e dos custos associados às operações, podendo</p><p>haver uma combinação das modalidades apresentadas, cada</p><p>uma com suas vantagens e desvantagens.</p><p>Diretrizes para a operação do processo de armazenagem:</p><p>planejada, �exível e simples</p><p>Observe quais são essas diretrizes:</p><p>Garantir a integridade física dos produtos.</p><p>Armazenar produtos em locais apropriados conforme legislações</p><p>ou aspectos técnicos.</p><p>Armazém de propriedade pública que terceiriza serviços</p><p>de armazenagem </p><p>Matriz com armazém/serviços próprios e terceirização de</p><p>serviços em outras regiões onde a empresa comercialize</p><p>seus produtos</p><p></p><p>Assegurar que o armazém seja flexível para que várias operações</p><p>possam ser realizadas simultaneamente.</p><p>Propiciar que o fluxo dos produtos no armazém aconteça da forma</p><p>mais simples possível, evitando procedimentos ou custos</p><p>desnecessários.</p><p>Projetar o espaço físico do armazém para que ele contenha a maior</p><p>quantidade possível de produtos, garantindo condições seguras</p><p>para os trabalhadores na operação. A verticalização da</p><p>armazenagem em estantes altas é uma alternativa.</p><p>Garantir manutenções preventivas ou corretivas adequadas para a</p><p>melhor utilização dos equipamentos de movimentação de produtos.</p><p>Respeitar limites de peso e demais condições para os</p><p>equipamentos da movimentação de produtos a fim de minimizar</p><p>custos de manutenção.</p><p>Avaliar econômica e tecnicamente a opção de compra ou de</p><p>locação dos equipamentos da movimentação de produtos em</p><p>função de suas taxas de utilização e das condições comerciais para</p><p>locação ou venda no local onde a organização opera. Evitar o custo</p><p>de manter equipamento parado é boa opção.</p><p>Assegurar a correta utilização de sistemas. Exemplo: o sistema de</p><p>gerenciamento de armazéns (WMS) contribui para uma operação</p><p>eficaz do armazém graças ao gerenciamento de informações dele</p><p>relativas à entrada, à saída e à localização de produtos.</p><p>WMS</p><p>Warehouse management system, ou sistema de gerenciamento de</p><p>armazém, é uma parte importante da cadeia de suprimentos e</p><p>fornece a rotação dirigida de estoques, as diretivas inteligentes de</p><p>picking e uma consolidação automática cross-docking para</p><p>maximizar o uso do valioso espaço dos armazéns. O sistema</p><p>também dirige ou otimiza a disposição de put-away ou colocação no</p><p>armazém, baseando-se, para isso, em informações de tempo real</p><p>sobre o status do uso de prateleiras.</p><p>Custos associados à armazenagem</p><p>Aqui estão!</p><p>Funcionários</p><p>Salários, horas extras, encargos trabalhistas, seguro, assistência</p><p>médica/odontológica, cesta básica/alimentação, transporte e</p><p>equipamento de proteção individual (EPI).</p><p>Geral</p><p>Material de consumo, aluguel de imóveis, depreciação de equipamentos</p><p>e de imóveis, manutenção (peças de reposição ou serviços), impostos,</p><p>taxas,</p><p>associações de sindicatos de classe, energia e água.</p><p>Administrar as questões e tomar</p><p>decisões acertadas</p><p>Todas as decisões que envolvem o armazenamento devem ser tomadas</p><p>com base em fatos ou dados, principalmente os que estejam</p><p>relacionados à determinação dos custos.</p><p>Fatores que contribuem para a determinação dos custos de</p><p>armazenagem variam conforme o negócio. Eles englobam:</p><p>Características de recebimento: altos volumes ou produtos</p><p>especiais consomem mais custo.</p><p>Características de acondicionamento: determinadas mercadorias</p><p>exigem um cuidado especial na armazenagem, como manutenção</p><p>de temperatura, condições ambientais específicas e locais</p><p>separados.</p><p>Características de seleção de pedido: separação adequada de tipos</p><p>de produtos por lotes levam tempo, o que significa custo.</p><p>Necessidade de etiquetagem: procedimento que necessita de mão</p><p>de obra, tempo e etiquetas, gerando um custo.</p><p>Característica de reembalagem: pode ocorrer de acordo com a</p><p>negociação entre o fabricante e o armazém ou por conta de danos</p><p>à embalagem original.</p><p>Necessidade de mão de obra direta e de equipamentos: a operação</p><p>do armazém acontece por meio da mão de obra de funcionários e</p><p>de equipamentos, gerando um custo.</p><p>Necessidade de recursos indiretos: manutenção, higienização e</p><p>mão de obra extra são exemplos disso.</p><p>Centralizar ou descentralizar a</p><p>armazenagem</p><p>A decisão entre centralizar ou descentralizar a armazenagem é vital.</p><p>Existem vantagens e desvantagens nos dois casos.</p><p>A organização deve considerá-las em função de suas políticas e</p><p>prioridades. Veremos agora cada uma dessas escolhas. Vamos lá!</p><p>Descentralizar</p><p>Ocorre com a utilização de armazéns em diversos locais, havendo</p><p>gestões independentes para cada um deles. Nesse caso, teremos baixa</p><p>economia de escala e menor eficiência em comparação com a estrutura</p><p>centralizada e o maior controle das operações.</p><p>Isso diminui o risco de interrupção de abastecimento, pois pode haver</p><p>transferência interna em casos de ausências emergenciais de</p><p>suprimentos, bem como o custo de transporte, em função da existência</p><p>de vários armazéns de onde as mercadorias são expedidas.</p><p>Conseguimos estoques de segurança maiores, gerando um maior nível</p><p>de serviço ao cliente mediante a disponibilidade dos produtos.</p><p>Centralizar</p><p>Neste caso, há uma maior economia de escala com armazém em um</p><p>local, sendo mais fácil reduzir custos. Entretanto, com o estoque</p><p>mantido centralizado, aumenta-se o risco de interrupção total do</p><p>abastecimento, já que toda a distribuição parte da mesma origem e</p><p>depende da mesma unidade.</p><p>Além disso, o estoque de segurança é menor, potencializando um nível</p><p>de serviço ao cliente abaixo de outros tipos de armazenagem devido à</p><p>possível ausência dos produtos. Já o custo de transporte se torna maior</p><p>da mesma forma, pois entregas com destinos mais distantes têm o</p><p>mesmo ponto de origem.</p><p>Cálculo do custo de armazenagem</p><p>Habitualmente, as empresas calculam o custo total de armazenagem.</p><p>De forma resumida, esse tipo de custo é traduzido como o dinheiro</p><p>envolvido nesse sistema.</p><p>Encontre na tabela a seguir duas métricas para calcular o custo de</p><p>armazenagem. A primeira será por item; a segunda, para todo o estoque.</p><p>Observe!</p><p>Dados Por item Para todo o e</p><p>CA = custo</p><p>armazenagem</p><p>anual</p><p>Q =</p><p>quantidade de</p><p>peças em</p><p>estoque</p><p>P = preço</p><p>unitário por</p><p>peça</p><p>Df = despesas</p><p>com material</p><p>auxiliar,</p><p>manutenção,</p><p>edificação,</p><p>equipamento</p><p>ou mão de</p><p>obra</p><p>i = taxa de</p><p>juros anual,</p><p>custo de</p><p>captação de</p><p>dinheiro no</p><p>mercado</p><p>Tabela: Inter-relação entre componentes do custo logístico.</p><p>Vanilson Fragoso</p><p>Exemplo</p><p>Para reforçar seu aprendizado, analisaremos agora um caso indicado</p><p>por Pozo (2019, p. 58).</p><p>Vamos calcular o custo de armazenagem anual de um item de estoque</p><p>(“engrenagem”) e de todo o estoque de uma empresa com os seguintes</p><p>dados:</p><p>CA = {[(Q/2)P ] + Df}i CA = [Q/2</p><p>200 engrenagens em estoque com custo de R$ 25 por unidade.</p><p>R$ 1.250.000 de estoques (matéria-prima, em processos e estoque</p><p>acabado).</p><p>R$ 85.000 mensais de gastos gerais da área de materiais.</p><p>R$ 15.000 mensais de gastos com pessoal (sem encargos).</p><p>R$ 25.000 despesas gerais de compras.</p><p>80% de encargos trabalhistas.</p><p>40% de custo do dinheiro/ano.</p><p>Vamos fazer o cálculo do custo de armazenagem da engrenagem!</p><p>Custo anual de armazenagem das engrenagens = R$ 1.000.</p><p>Custo anual de armazenagem das engrenagens = R$ 294.800.</p><p>Custo de armazenagem</p><p>Aprenda mais sobre os custos da armazenagem, suas particularidades</p><p>e alguns exemplos neste vídeo.</p><p>CA = [</p><p>Q</p><p>2</p><p>]P × iCA = [</p><p>200</p><p>2</p><p>]R$25 × 0, 4 ⇒ CA = 100 × R$25 × 0, 4 ⇒ CA = R$1</p><p>CA = {[(</p><p>Q</p><p>2</p><p>)P] + Df}i [(</p><p>Q</p><p>2</p><p>)P] =</p><p>R$1.250.000</p><p>2</p><p>= [(</p><p>Q</p><p>2</p><p>)P] = R$625.000</p><p>Df = R$85.000 + R$15.000 + (R$15.000 × 0, 8)Df = $112.000</p><p>CA = {$625.000 + $112.000} × 0, 4 ⇒ CA = $737.000 × 0, 4 ⇒ CA = $294.800</p><p></p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Custos de armazenagem são um dos componentes importantes na</p><p>composição do custo total logístico. Aponte a alternativa em que</p><p>estão listados os principais fatores que compõem esses custos.</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A opção apresenta corretamente os fatores que compõem os</p><p>custos de armazenagem. As demais alternativas até apresentam</p><p>tipos de custos, mas eles estão em outras categorias; dependendo</p><p>do contexto, se aplicam tanto para a armazenagem quanto para os</p><p>outros components.</p><p>Questão 2</p><p>A Custos variáveis, fixos, diretos e indiretos.</p><p>B</p><p>Custo controlável, não controlável, padrão, meta e</p><p>oculto.</p><p>C</p><p>Custo de materiais, de pessoal, de equipamentos e</p><p>manutenção e de edificações.</p><p>D</p><p>Custo da qualidade, da não qualidade, relevante e</p><p>não recuperável.</p><p>E</p><p>Custo controlável, da qualidade, padrão, relevante e</p><p>oculto.</p><p>A decisão sobre centralizar ou descentralizar a armazenagem se</p><p>relaciona fortemente com as questões de redução de custos e a</p><p>satisfação de clientes, constituindo um dos grandes desafios para</p><p>essa temática. Escolha a alternativa na qual essas questões estão</p><p>descritas de forma coerente.</p><p>A</p><p>Centralizar - armazéns sempre únicos - gestões</p><p>compartilhadas - média economia de escala -</p><p>mesma eficiência se comparada à estrutura</p><p>descentralizada - menor controle das operações -</p><p>mesmo risco de interrupção de abastecimento -</p><p>mesmo custo de transporte - estoques de</p><p>segurança iguais - mesmo nível de serviço ao</p><p>cliente.</p><p>B</p><p>Descentralizar - armazéns em diversos locais -</p><p>gestões independentes - baixa economia de escala -</p><p>menor eficiência se comparada à estrutura</p><p>centralizada - maior controle das operações -</p><p>diminui o risco de interrupção de abastecimento -</p><p>diminui o custo de transporte - estoques de</p><p>segurança maiores - maior nível de serviço ao</p><p>cliente.</p><p>C</p><p>Centralizar - armazéns em diversos locais - gestões</p><p>independentes - alta economia de escala - maior</p><p>eficiência se comparada à estrutura descentralizada</p><p>- mesmo controle das operações - diminui o risco de</p><p>interrupção de abastecimento - diminui o custo de</p><p>transporte - estoques de segurança maiores - maior</p><p>nível de serviço ao cliente.</p><p>D</p><p>Centralizar - armazéns alfandegários - gestões</p><p>unificadas - baixa economia de escala - mesma</p><p>eficiência se comparada à estrutura descentralizada</p><p>- sem controle das operações - sem risco de</p><p>interrupção de abastecimento - sem custo de</p><p>transporte - estoques de segurança iguais - nível de</p><p>excelência de serviço ao cliente.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>Essa alternativa contém as relações coerentes das opções de</p><p>redução de custos e de satisfação de clientes em função da</p><p>decisão de centralizar ou descentralizar. As demais opções</p><p>apresentam algumas dessas relações de forma incoerente.</p><p>3 - Custos de estoque</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car custos de estoque e suas</p><p>particularidades.</p><p>Ligando os pontos</p><p>A política de estoque correta é fundamental para o sucesso de qualquer</p><p>empresa que lida com produtos físicos. Ela define as regras e diretrizes</p><p>que norteiam a gestão dos estoques, desde a compra de insumos até</p><p>a</p><p>venda dos produtos. A escolha e a implementação da política de</p><p>estoque ideal exigem planejamento, análise e acompanhamento</p><p>E</p><p>Descentralizar - armazéns alfandegários - gestões</p><p>múltiplas - alta economia de escala - mesma</p><p>eficiência se comparada à estrutura centralizada -</p><p>controle alternativo das operações - com risco de</p><p>interrupção de abastecimento - com custo de</p><p>transporte - estoques de segurança iguais - nível de</p><p>excelência de serviço ao cliente.</p><p>constante. Ao investir em uma gestão eficiente de estoques, as</p><p>empresas podem alcançar resultados expressivos em termos de</p><p>rentabilidade, competitividade e satisfação dos clientes.</p><p>A empresa em questão, Lojas Modas, é um varejo de moda feminina</p><p>com atuação on-line e três lojas físicas. A empresa oferece uma ampla</p><p>variedade de produtos, incluindo roupas, calçados, acessórios e</p><p>bijuterias. Possui alta rotatividade em algumas categorias e baixa em</p><p>outras e deseja apresentar alto nível de serviço (disponibilidade de</p><p>estoque) ao seu cliente.</p><p>A empresa está discutindo as políticas de estoque que melhor se</p><p>adequam à sua realidade:</p><p>Estoque</p><p>Mínimo</p><p>Estoque</p><p>Máximo</p><p>Revi</p><p>Peri</p><p>Conceito</p><p>Manter um</p><p>nível mínimo</p><p>de estoque</p><p>para garantir a</p><p>disponibilidade</p><p>dos produtos</p><p>mais vendidos.</p><p>Limitar o nível</p><p>máximo de</p><p>estoque para</p><p>evitar custos</p><p>excessivos de</p><p>armazenagem.</p><p>Revi</p><p>esto</p><p>inte</p><p>regu</p><p>ajus</p><p>níve</p><p>acor</p><p>dem</p><p>Vantagens</p><p>Reduz custos</p><p>de</p><p>armazenagem,</p><p>previne</p><p>rupturas de</p><p>estoque.</p><p>Reduz custos</p><p>de</p><p>armazenagem,</p><p>otimiza o fluxo</p><p>de caixa.</p><p>Perm</p><p>ajus</p><p>esto</p><p>dem</p><p>redu</p><p>de</p><p>arm</p><p>Estoque</p><p>Mínimo</p><p>Estoque</p><p>Máximo</p><p>Revi</p><p>Peri</p><p>Desvantagens</p><p>Apresenta</p><p>risco de</p><p>ruptura em</p><p>produtos</p><p>menos</p><p>vendidos,</p><p>necessidade</p><p>de previsões</p><p>precisas de</p><p>demanda.</p><p>Apresenta</p><p>risco de</p><p>ruptura de</p><p>estoque em</p><p>momentos de</p><p>alta demanda,</p><p>necessidade</p><p>de</p><p>monitoramento</p><p>constante do</p><p>nível de</p><p>estoque.</p><p>Req</p><p>e rec</p><p>para</p><p>perió</p><p>pod</p><p>adeq</p><p>prod</p><p>alta</p><p>rota</p><p>O time de planejamento e abastecimento das Lojas Modas chegou à</p><p>conclusão de que a política de estoque ideal é uma combinação de</p><p>diferentes estratégias:</p><p>Estoque mínimo para produtos com alta rotatividade e demanda</p><p>previsível.</p><p>Revisão periódica para produtos com demanda menos previsível ou</p><p>com sazonalidade.</p><p>Just-in-Time para produtos com alto valor agregado e necessidade</p><p>de entregas rápidas.</p><p>Para o sucesso desse formato, as Lojas Modas terão que ficar atentas a</p><p>uma assertiva previsão de demanda, desenvolver fornecedores eficiente</p><p>e confiáveis, utilizar software de gestão de estoque e monitoramento</p><p>constante dos resultados das políticas de estoque para efetuar</p><p>possíveis correções.</p><p>Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos</p><p>ligar esses pontos?</p><p>Questão 1</p><p>A empresa de varejo Lojas Modas possui altos custos de estoque em</p><p>decorrência da grande quantidade de produtos vendidos. Na sua</p><p>opinião, quais são as vantagens de implementação da política de</p><p>estoque ideal para as Lojas Modas?</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>A escolha correta da política de estoque é fundamental para o sucesso</p><p>de uma empresa de varejo de moda. As Lojas Modas, ao implementar a</p><p>política adequada irá provocar estoques ajustados, compras com a</p><p>frequência correta, redução dos custos envolvidos com a manutenção</p><p>de estoques, menor capital investido e potencialização das vendas</p><p>com redução de rupturas na cadeia.</p><p>Questão 2</p><p>As Lojas Modas atuam no varejo de moda, segmento com períodos de</p><p>sazonalidade e perecibilidade alta. Tendências, temperatura,</p><p>regionalidades e questões culturais são apenas algumas variáveis que</p><p>podem fazer o produto perder valor rapidamente. Porém, há produtos</p><p>consagrados e que têm fortes vendas durantes longos períodos. Para</p><p>você, consultor da loja, qual é a melhor política de estoque para esses</p><p>produtos?</p><p>A</p><p>Otimização dos estoques, redução de custos e</p><p>aumento da rentabilidade.</p><p>B</p><p>Maximização da variedade de produtos disponíveis na</p><p>loja e custos controlados.</p><p>C</p><p>Aumento do tempo de entrega dos pedidos on-line,</p><p>diminuição do nível de serviço e otimização do estoque.</p><p>D</p><p>Diminuição do nível de serviço ao cliente e da</p><p>satisfação geral e aumento do volume de estoque</p><p>armazenado.</p><p>E</p><p>E-commerce com nível de serviço melhor que as lojas</p><p>físicas.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>No segmento de moda, há produtos que vendem o ano inteiro em</p><p>todos os canais de venda, on-line e offline, permitindo que sejam</p><p>negociados níveis de serviços e preço diferenciados com</p><p>fornecedores. Assim, é possível trabalhar com estoques mínimos nos</p><p>pontos de vendas e gerar ressuprimentos programados.</p><p>Questão 3</p><p>A adoção da política de estoque Just-in-Time traz como principais</p><p>vantagens a redução de estoque e otimização do fluxo caixa quando</p><p>está funcionando da forma correta. Tudo isso sem renunciar à</p><p>competitividade. Você, como o principal gestor da área de</p><p>abastecimento das Lojas Modas, está ciente dos benefícios do JIT, mas</p><p>sabe também que há dificuldades que terão que ser superadas. Quais</p><p>são as principais?</p><p>Digite sua resposta aqui</p><p>Chave de resposta</p><p>A Estoque máximo</p><p>B Estoque mínimo</p><p>C Revisão periódica</p><p>D Mix de políticas</p><p>E Demanda puxada</p><p>Natureza do varejo de moda: O varejo de moda é um setor</p><p>dinâmico e com alta rotatividade de produtos, exigindo</p><p>flexibilidade na gestão de estoques.</p><p>Dependência de fornecedores: O JIT depende da entrega</p><p>confiável e pontual de insumos por parte dos fornecedores.</p><p>Dificuldade de previsão de demanda: A previsão precisa da</p><p>demanda é fundamental para o sucesso do JIT.</p><p>Risco de ruptura de estoque: Opera com baixos níveis de</p><p>estoque, aumentando o risco de ruptura em caso de</p><p>imprevistos.</p><p>Investimento em Tecnologia: As Lojas Modas precisam</p><p>investir em tecnologia para automatizar processos e</p><p>melhorar a eficiência da gestão de estoques.</p><p>Estratégias de estoque</p><p>Existem duas estratégias aqui. Confira!</p><p>Estratégia 1</p><p>Alocar (empurrar) estoques para os pontos de estocagem.</p><p>Estratégia 2</p><p>Puxar estoques para os pontos de estocagem baseando-se em regras</p><p>de reabastecimento.</p><p>Como outras estratégias, temos a opção de localizar, de forma seletiva,</p><p>vários itens na linha de produção da empresa, no armazém regional ou</p><p>no campo. Outra opção é gerenciar os níveis de estoque por métodos de</p><p>revisão contínua de estoque.</p><p>Exemplo</p><p>Uma empresa que fabricava máquinas para escritório deu um passo</p><p>arrojado para economizar tempo na manutenção de suas máquinas.</p><p>Tradicionalmente, os técnicos saíam do centro de assistência técnica e</p><p>se dirigiam até o cliente que havia solicitado o conserto. Altamente</p><p>treinados e muito bem pagos, os técnicos gastavam uma grande</p><p>quantidade de tempo viajando. A empresa redesenhou seu sistema</p><p>logístico, de forma que estoques em consignação e máquinas de</p><p>reposição foram colocados por todo o país. Agora, quando uma</p><p>máquina quebra, outra é enviada ao cliente, enquanto a danificada é</p><p>enviada para reparo no centro de serviço. O novo sistema não</p><p>economizou apenas custos de reparação, mas também melhorou a</p><p>qualidade dos serviços prestados ao cliente (Ballou, 2001).</p><p>Políticas de estoques</p><p>Elas decorrem de objetivos e padrões de desempenho que devem ser</p><p>estabelecidos pela direção da organização aos gestores logísticos.</p><p>Essas políticas precisam garantir o foco na manutenção do nível de</p><p>prestação de serviço em grau elevado. Confira tais políticas!</p><p>Estabelecimento de metas de prazo de entrega de produtos aos</p><p>clientes.</p><p>Definição de composição e quantificação de número de depósitos,</p><p>centros de distribuição e/ou almoxarifados e da lista de produtos.</p><p>Estabelecimento dos parâmetros para a definição de estoques</p><p>reguladores por intermédio de compras antecipadas para se</p><p>beneficiar por preços e compras de lotes – e, assim, para obter</p><p>melhores descontos.</p><p>Estabelecimento de indicadores ou metas para a rotatividade de</p><p>estoques.</p><p>Estabelecimento dos níveis de flutuação aceitáveis dos estoques</p><p>para atender a potenciais alterações de demanda.</p><p>Agora vamos estabelecer os parâmetros para alinhar as diretrizes</p><p>de</p><p>gestão de estoque com o nível de serviço que a organização deseja</p><p>garantir aos clientes. Já o nível de atendimento pode ser medido pelo</p><p>percentual da demanda que o almoxarifado ou a expedição deve</p><p>garantir em estoque.</p><p>A equação que expressa o estoque necessário em função do nível de</p><p>serviço é:</p><p>ESTOQUE = DEMANDA × Nivel de atenimento (%)</p><p>Caso a organização opte por um nível de serviço de 90% com um</p><p>consumo (almoxarifado) ou venda mensal (expedição) de 800 unidades,</p><p>ela deve manter em estoque o resultado de 800 × 0,90 = 720 unidades</p><p>para pronta-entrega.</p><p>Vemos então que, para definir quais diretrizes de estocagem a</p><p>organização pretende adotar, ela tem de identificar o nível de</p><p>atendimento pretendido por seus clientes para que possa calcular o</p><p>investimento necessário a ser feito em seu estoque.</p><p>Dificilmente uma empresa pratica menos que 80% de nível de serviço,</p><p>pois, caso assim o fizesse, seria difícil atender aos compromissos</p><p>perante os clientes. Não parece exequível estabelecer como meta</p><p>alcançar 100% de atendimento desse nível, uma vez que isso demanda</p><p>um alto investimento.</p><p>O dimensionamento de estoques se relaciona com:</p><p>Quantidade de capital investido.</p><p>Disponibilidade de estoque associada ao nível de atendimento ao</p><p>cliente.</p><p>Mensuração dos custos pertinentes.</p><p>Acompanhamento contínuo do consumo ou da demanda.</p><p>Técnicas de previsão de estoques</p><p>Quais aspectos fundamentais estão relacionados a essas técnicas?</p><p>Elas buscam compatibilizar as particularidades de cada operação</p><p>logística e organização. Baseadas em dados quantitativos ou</p><p>qualitativos, essas técnicas apresentam comportamentos dinâmicos</p><p>que podem ser influenciados ao longo do tempo (passado e futuro).</p><p>Confira!</p><p>Projeção</p><p>Estabelece-se uma previsão de natureza quantitativa e admite-se que o</p><p>futuro repetirá o passado, ou assume-se que as vendas futuras terão</p><p>comportamento similar ao das passadas.</p><p>Explicação</p><p>Aplicadas as técnicas de correlação e regressão, procura-se associar as</p><p>vendas passadas a fenômenos ou a acontecimentos com variáveis de</p><p>evolução previsíveis ou conhecidas.</p><p>Predileção</p><p>São realizadas as previsões pelos funcionários capacitados ou</p><p>conhecedores do histórico e dos fatores que influenciam as vendas com</p><p>o potencial de influenciar o futuro.</p><p>Uso de locais de estoque</p><p>As organizações empenham esforços para minimizar o uso dos locais</p><p>de estocagem, procurando, sempre que possível, sincronizar o ritmo de</p><p>sua produção com a demanda do consumidor. Com isso, buscam evitar</p><p>o acúmulo dos estoques ao longo da cadeia de suprimentos para</p><p>alcançar menores custos, aumentar a frequência de carregamentos ou</p><p>descarregamentos e acelerar os giros de estoques.</p><p>A fim de atender às demandas atuais, os armazéns contemporâneos</p><p>apresentam uma proposta de valor mais abrangente em termos de</p><p>benefícios econômicos e da qualidade do serviço.</p><p>Entre os benefícios econômicos, temos:</p><p>Consolidação</p><p>Fracionamento de carga</p><p>Picking (separação)</p><p>Armazenamento sazonal</p><p>Logística reversa</p><p>Quanto ao serviço, seus benefícios incluem estoque ocasional, o de</p><p>linha completa e o de serviços com valor agregado. Características</p><p>como personalização, velocidade e movimentação vêm alterando a</p><p>perspectiva do armazenamento com a finalidade de atender às</p><p>demandas atuais por operações logísticas mais ágeis, eficazes e com o</p><p>menor custo possível.</p><p>Os níveis de estoques variam quando os fluxos de entrada e de saída da</p><p>etapa sofrem alterações entre si. Segundo a escola de pensamento</p><p>consagrada pelo lean manufacturing, os estoques devem ser evitados</p><p>por esconderem as imperfeições do sistema e tornarem os gestores</p><p>lenientes quanto aos problemas.</p><p>Tipos de estoques</p><p>Observe agora a seguinte organização apresentada para os estoques.</p><p>Os estoques podem ser dos seguintes tipos:</p><p>Matérias-primas.</p><p>Material em processo.</p><p>Produtos semiacabados ou intermediários.</p><p>Produtos acabados.</p><p>Insumos, peças sobressalentes ou componentes</p><p>comprados de terceiros.</p><p>Peças manufaturadas.</p><p>Ainda podemos ter as seguintes categorias:</p><p>Estoque em consignação.</p><p>Estoque de materiais improdutivos ou de resíduos.</p><p>Você deve saber que os gestores da cadeia de suprimentos se deparam</p><p>constantemente com uma questão delicada. É certo que, quando</p><p>executam a compra de quantidade maior de determinado produto, eles</p><p>obtêm descontos melhores. Entretanto, isso pode se transformar em um</p><p>custo maior de estoque para a manutenção desses itens.</p><p>Sendo assim, para evitar essa questão, as organizações precisam</p><p>comprar com base no lote econômico de compras (LEC). O LEC oferece</p><p>os parâmetros necessários da quantidade a ser comprada.</p><p>Na mesma linha de raciocínio, quanto maior a quantidade transportada</p><p>em um veículo, menor o custo unitário do frete na carga. Como na</p><p>Tipos </p><p>Categorias </p><p>questão das compras, o transporte de uma quantidade maior de carga</p><p>gera um maior estoque dos produtos.</p><p>Neste caso, o trade-off a ser feito é o de definir a quantidade ideal de</p><p>carga a ser transportada de modo que isso não eleve o custo relativo à</p><p>manutenção de estoques. Os custos de estoque podem ser divididos da</p><p>seguinte forma:</p><p>Refere-se ao quanto a empresa gasta ao adquirir produtos. Ele é</p><p>entendido como composto, pois, além do custo dos itens</p><p>propriamente dito, também contempla o de transporte até o local</p><p>de uso, além dos custos operacionais relativos ao</p><p>processamento do pedido.</p><p>Nesses custos de processamento, são incluídos os da</p><p>transmissão do pedido ao fornecedor, seja por meios eletrônicos</p><p>ou por métodos manuais, os do transporte dos itens até o ponto</p><p>solicitado e aqueles decorrentes das inspeções de qualidade.</p><p>Estão incluídos no custo de manutenção de estoques os custos</p><p>necessários para manter os itens armazenados por tempo</p><p>determinado. Eles são compostos pelo custo de capital e de</p><p>armazenagem, além daqueles relacionados a seguros, taxas,</p><p>impostos, perdas ou deterioração da mercadoria.</p><p>Custo de capital é o investimento da organização na compra desses</p><p>produtos. Mediante esse investimento, a organização deixa de investir</p><p>esse valor em outras questões.</p><p>Aqui está a subdivisão do custo de propriedade dos produtos durante o</p><p>ano. Confira!</p><p>São calculados e cobrados pela utilização da área do local onde</p><p>os produtos estão armazenados. Podem ser de propriedade da</p><p>empresa ou alugados. Os custos de espaço devem ser</p><p>Custo de aquisição (custo de pedido) </p><p>Custo de manutenção </p><p>Custos de espaço </p><p>considerados aqueles relativos à construção do local e às</p><p>condições especiais de armazenamento dos produtos, por</p><p>exemplo:</p><p>Produtos perecíveis.</p><p>Medicamentos.</p><p>Explosivos.</p><p>Produtos químicos.</p><p>Demais produtos que exigirão condições especiais de</p><p>armazenagem, como controle de temperatura, umidade</p><p>relativa doar, iluminância e vedações.</p><p>Esses controles aumentam os custos.</p><p>São o valor financeiro imobilizado na estocagem. Apresentam-se</p><p>normalmente de forma subjetiva ou intangível, já que</p><p>representam o ativo de curto e longo prazos da organização,</p><p>assim como a taxa de juros submetida e a de oportunidade de</p><p>mercado em que a organização esteja inserida.</p><p>São apólices de seguro ou impostos dos produtos armazenados.</p><p>Esses custos são indexados à quantidade de produtos: quanto</p><p>maior a quantidade em estoque, maior o valor pago.</p><p>Avarias, roubos e obsolescência do material. Eles são, portanto,</p><p>estimados como a perda direta dos produtos armazenados.</p><p>Trata-se do gasto médio para manter a mercadoria em estoque</p><p>(também chamado de custo médio de armazenagem).</p><p>Exemplo 1</p><p>Acompanhe uma ilustração sobre os custos relacionados a estoque ou</p><p>armazenagem da empresa fictícia Produz Eletro (fabricante de produtos</p><p>Custos de capital </p><p>Custos dos serviços de estocagem </p><p>Custos dos riscos na armazenagem </p><p>eletrônicos) apresentado por Caxito (2019, p. 166).</p><p>Custos de estoque = custos de aquisição (custo de pedir) e custos</p><p>de manutenção.</p><p>Custos de aquisição (custo de pedir) - despesas que a empresa teve</p><p>para colocar o produto em seu estabelecimento.</p><p>Despesas = custo do</p><p>processamento + transmissão do pedido ao</p><p>fornecedor + custo do transporte da mercadoria + custo de</p><p>inspeção.</p><p>É calculado da seguinte forma:</p><p>Sendo:</p><p>S = Custo médio por pedido</p><p>Q = Quantidade por pedido (lote de compra)</p><p>D = Média anual da demanda (em unidades)</p><p>O valor do custo médio por pedido representa o quanto é gasto em</p><p>média para se efetuar um pedido.</p><p>A empresa precisa comprar 1.000 unidades de uma matéria-prima de</p><p>seu provedor externo ao preço de R$ 50 por unidade.</p><p>Sabe-se que ela tem os seguintes custos para realizar cada pedido:</p><p>Transporte do fornecedor até a empresa (em média): R$ 500 por</p><p>carregamento (independentemente da quantidade transportada).</p><p>Custos internos do departamento de compras: R$ 5 por pedido</p><p>(valor médio).</p><p>Inspeções de qualidade realizadas em todos os lotes (uma</p><p>amostra/por lote) = Custo da amostra R$ 50 + Custo da inspeção</p><p>R$ 1 = R$ 51 por pedido.</p><p>Aqui temos o custo médio do pedido para essa empresa, veja!</p><p>Custos de pedir (CP) =</p><p>(S × D)</p><p>Q</p><p>Custo de transporte</p><p>R$ 500 (por pedido)</p><p>Custos do pedido (compras)</p><p>R$ 5 (por pedido)</p><p>Custos de inspeção</p><p>R$ 51 (por pedido)</p><p>Logo:</p><p>S = 500 + 5 + 51 = R$ 556, portanto, o custo médio por pedido dessa</p><p>mercadoria na empresa é de R$ 556.</p><p>D = Média anual da demanda (em unidades).</p><p>A média da demanda anual é dada pela divisão da quantidade comprada</p><p>no ano pelos meses do ano (12 meses), conforme indica o exemplo a</p><p>seguir. A mesma empresa citada compra no ano 1.200 unidades dessa</p><p>matéria-prima. Qual é a sua média anual de demanda?</p><p>Em que:</p><p>Q = Quantidade por pedido (lote de compra). Representa a</p><p>quantidade comprada a cada pedido.</p><p>Com os dados dos exemplos anteriores, pede-se o custo do pedido para</p><p>a quantidade comprada de 2 mil unidades.</p><p>Exemplo 2</p><p>Acompanhe outra ilustração de cálculo de estoque (Caxito, 2019, p.</p><p>169).</p><p>D =</p><p>1200</p><p>12</p><p>= 100un</p><p>CP =</p><p>(S × D)</p><p>Q</p><p>CP =</p><p>(556 × 100)</p><p>2.000</p><p>CP = R$27, 80</p><p>A empresa IndFarma, que atua no ramo de fabricação de medicamentos</p><p>farmacêuticos, realiza a aquisição de determinada matéria-prima em</p><p>lotes de 500 kg. O preço por kg dessa matéria-prima é R$ 20. Sabe-se</p><p>que a empresa usa a taxa de 85% referente ao custo de manutenção de</p><p>estoque. Qual é o custo médio anual de manutenção dos estoques dela</p><p>para essa matéria-prima?</p><p>Exemplo 3</p><p>Demonstraremos um exemplo mais completo proposto por Pozo (2019,</p><p>p. 70).</p><p>As vendas da fábrica Móveis De Linea, no ano de 2017, totalizaram R$</p><p>23,5 milhões, com um volume de estoque representando 21% das</p><p>vendas anuais.</p><p>Um estudo das ações de logística mostrou que o custo anual de</p><p>manutenção de estoque foi de 20%, enquanto os custos operacionais</p><p>(excluindo o custo de estoque) foram de R$ 12 milhões anuais.</p><p>A empresa, então, realizou mudanças e implantou a logística integrada.</p><p>Em 2018, ela conseguiu reduzir seu nível de estoque para 5% das</p><p>vendas, que foi de R$ 27,5 milhões, enquanto o custo operacional</p><p>aumentou em 10%.</p><p>Cm =</p><p>Q</p><p>2</p><p>× P × I ⇒ Cm =</p><p>500</p><p>2</p><p>× 20 × 0, 85 ⇒ Cm = R$4.250</p><p>Com esse resultado, a fábrica</p><p>aumentou seu lucro bruto?</p><p>Qual era o lucro anterior e o</p><p>atual?</p><p>Foi positiva a mudança?</p><p>Por quê?</p><p>Resposta</p><p></p><p>Situação após mudanças:</p><p>O estoque anterior ficou em R$2,75 milhões.</p><p>O custo anual de manutenção de estoque ficou em</p><p>R$550 mil.</p><p>O custo operacional passou para R$13,2 milhões.</p><p>O lucro bruto passou para = R$14,3 milhões.</p><p>O lucro bruto anterior era de R$ 10,513 milhões e o atual, de R$ 14,3</p><p>milhões.</p><p>Como podemos constatar, o lucro bruto aumentou em</p><p>A mudança foi positiva em razão de se ter:</p><p>Reduzido o espaço e o custo de armazenagem e aumentado o</p><p>espaço disponível para a fabricação.</p><p>Aumentado as vendas.</p><p>Incrementado a margem de lucro.</p><p>Melhorado a satisfação do cliente etc.</p><p>Custo de estoque</p><p>Neste vídeo, você terá a oportunidade de explorar mais sobre os custos</p><p>de estoque e suas características específicas, além de alguns exemplos</p><p>O estoque anterior era de</p><p>R$ 4,935 milhões.</p><p>O custo anual de manutenção de</p><p>estoque era de R$987</p><p>mil.</p><p>O custo operacional era de R$ 12 +</p><p>0,987 = R$ 12,987 milhões.</p><p>O lucro bruto era de</p><p>.</p><p>23, 5 × 0, 21 =</p><p>4, 935 × 0, 2 =</p><p>23, 5 − 12, 987 = R$10, 513</p><p>27, 5 × 0, 05 =</p><p>2, 75 × 0, 2 =</p><p>12 × 1, 10 =</p><p>27, 5 − 13, 2</p><p>[(14, 3 − 10, 513) ÷ 10, 513] = 36%</p><p></p><p>ilustrativos. Assista!</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Políticas de estoques são ferramentas importantes para a boa</p><p>gestão de estoques das empresas. Aponte a alternativa em que</p><p>constam alguns exemplos corretos dessas políticas.</p><p>A</p><p>Estabelecimento dos modais de transportes</p><p>adequados; estabelecimento de metas de qualidade</p><p>de produto; definição do público-alvo a ser atendido.</p><p>B</p><p>Estabelecimento de meta para gasto com</p><p>combustível; estabelecimento de meta de idade</p><p>máxima para frota de veículos; definição do público-</p><p>alvo a ser atendido.</p><p>C</p><p>Definição do público-alvo a ser atendido;</p><p>estabelecimento de meta para tempo máximo de</p><p>entrega de item; estabelecimento de meta para</p><p>número de manutenções preventivas por ano.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>A resposta condiz com exemplos claros de políticas de estoques.</p><p>As demais alternativas até apresentam itens que podem ser</p><p>relacionados a políticas, mas eles estão relacionados a outro tema,</p><p>como os transportes, ou são simplesmente genéricos.</p><p>Questão 2</p><p>As técnicas de previsão de estoques são muito importantes para</p><p>que as empresas consigam administrar bem os seus estoques.</p><p>Indique a alternativa em que as três técnicas mais conhecidas</p><p>estão listadas.</p><p>D</p><p>Estabelecimento de indicadores ou metas para a</p><p>rotatividade de estoques; estabelecimento de metas</p><p>de prazo de entrega de produtos aos clientes;</p><p>definição de composição e quantificação de número</p><p>de depósitos, centros de distribuição e/ou</p><p>almoxarifados e da lista de produtos.</p><p>E</p><p>Estabelecimento de meta para número de</p><p>manutenções preventivas por ano; estabelecimento</p><p>de meta de idade máxima para frota de veículos;</p><p>definição do público-alvo a ser atendido.</p><p>A Just in time, kaisen e gestão de qualidade total.</p><p>B</p><p>Rotatividade, estoque de segurança e estoque</p><p>regulador.</p><p>C</p><p>Ruptura de fatores que compõem os custos de</p><p>armazenagem (estoque), trade-off (direito de</p><p>escolha) e just in time.</p><p>D</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>A alternativa apresenta as técnicas de previsão de estoque</p><p>consagradas. As demais opções até trazem temas relacionados ao</p><p>tema logística, embora o façam em um contexto genérico.</p><p>4 - Custos de transporte</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car custos de transporte e suas</p><p>particularidades.</p><p>Ligando os pontos</p><p>A gestão de custos de transportes é importante para o sucesso de</p><p>empresas em diversos setores, pois impacta diretamente na</p><p>rentabilidade, competitividade e sustentabilidade do negócio. Entender</p><p>os custos e níveis de serviço apresentados pelos modais de transportes</p><p>disponíveis permite a tomada de decisões ajustadas às necessidades</p><p>com custos otimizados.</p><p>A Transportadora WYX precisava renovar sua frota de 10 caminhões</p><p>com cinco anos de uso. A empresa buscava maximizar o valor residual</p><p>Lean manufacturing (manufatura enxuta), logística</p><p>reversa e just in time.</p><p>E Projeção, explicação e predileção.</p><p>dos caminhões usados para minimizar o custo da renovação. O valor</p><p>residual é preço de mercado que o caminhão alcança quando uma</p><p>transportadora resolve renovar sua frota.</p><p>A Transportadora WYX adotou as seguintes medidas para aumentar o</p><p>valor residual dos caminhões: praticar manutenção preventiva rigorosa,</p><p>manter histórico completo de manutenção realizada nos caminhões,</p><p>distribuir o uso dos caminhões para garantir que a quilometragem não</p><p>fosse excessiva em determinados veículos e vender diretamente para</p><p>potenciais compradores (evitando intermediários).</p><p>Foram conseguidos os seguintes resultados:</p><p>A Transportadora WYX conseguiu vender os caminhões usados por</p><p>um valor 1% superior ao valor de mercado.</p><p>A Transportadora WYX conseguiu reduzir o custo da renovação da</p><p>frota em R$ 600 mil.</p><p>A Transportadora</p>