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<p>NORMAS OBRIGATÓRIAS DE REALIZAÇÃO</p><p>- Leia com suma atenção o enunciado das perguntas.</p><p>- Realize o exame de forma geral e completa.</p><p>- Responda com suas palavras às perguntas propostas no exame. Toda cópia literal dos</p><p>conteúdos será considerada resposta incorreta.</p><p>- Evite os erros ortográficos e tente responder de uma forma organizada (as ideias). Não</p><p>esqueça a pontuação correta e apresente o conteúdo o mais claramente possível.</p><p>- Salve o exame, quando o tiver resolvido, para ficar com uma cópia.</p><p>- Responda a todas as perguntas, caso contrário, será reprovado.</p><p>- As respostas estão justificadas nos manuais. Você pode incluir outras fontes de</p><p>informação, se considerar conveniente.</p><p>Pergunta 1</p><p>1. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO HUMANO</p><p>1.1. Indique as modificações da capacidade aeróbica em adultos.</p><p>A capacidade aeróbica diminui à medida que se envelhece, ela porém cresce juntamente</p><p>com o desenvolvimento da função cardiovascular e respiratória. Nota-se que quando o</p><p>volume máximo de oxigênio expressa-se em L/min, os maiores valores são alcançados</p><p>pelas pessoas do sexo feminino entre os 12 e 15 anos e pelas pessoas do sexo masculino</p><p>entre os 17 e 21 anos. Já quando este mesmo valor se manifesta em função do peso</p><p>corpóreo, nas pessoas do sexo feminino inicia uma diminuição aos 13 anos de idade e nas</p><p>pessoas do sexo masculino acontece um firmamento dos 06 aos 25 anos de idade.</p><p>Os homens possuem um percentual maior de massa magra em relação as mulheres, há</p><p>uma maior concentração de hemoglobina, depois do início da puberdade (antes disso os</p><p>níveis são iguais entre ambos), entende-se que eles possuam valores mais elevados, pois</p><p>realizam mais atividade física durante a adolescência do que as meninas.</p><p>A medida que envelhecemos a capacidade de resistência melhora e melhora também o</p><p>rendimento por conta do treinamento em relação as mudanças do volume máximo de</p><p>oxigênio.</p><p>Pergunta 2</p><p>2. CINEANTROPOMETRIA</p><p>2.1. Antes de realizar o estudo antropométrico, que aspectos organizacionais tem de levar</p><p>em conta o antropometrista? Enumere-os.</p><p>Cuidados gerais do antropometrista são:</p><p>1º O local deve ter uma temperatura agradável e sempre constante e precisa ser amplo,</p><p>para a pessoa analisada.</p><p>2º A pessoa em análise deverá permanecer em posição anatômica.</p><p>3º A pessoa deve conter o mínimo de roupas possível.</p><p>4º No início do estudo, o antropometrista necessita verificar se todos os instrumentos</p><p>estão corretamente calibrados.</p><p>5º Todas as possíveis análises serão no lado direito (independentemente se a pessoa</p><p>analisada for canhota).</p><p>6º Com lápis demográfico os pontos anatômicos serão demarcados, para posteriormente</p><p>ser tomada as medidas.</p><p>7º Importante explicar para a pessoa analisada o objetivo do estudo, ressaltando a</p><p>importância de manter a posição apropriada em cada medição.</p><p>8º É importante seguir a ordem descendente (de cima até embaixo), tanto na realização</p><p>das marcações como nas medições.</p><p>9º Assim como as análises, os instrumentos de medidas precisam ser manuseados com a</p><p>mão direita, utilizando o máximo de suavidade possível sobre a pele.</p><p>10º O antropometrista e o avaliado devem manter uma determinada distância.</p><p>11º Nos estudos realizados ao longo do tempo, para se tomar as medidas da pessoa</p><p>analisada deve-se considerar o horário.</p><p>12º Necessita-se do auxílio de um assistente para anotar as medidas tomadas na ficha</p><p>antropométrica.</p><p>Pergunta 3</p><p>3. PSICOLOGIA DO ESPORTE</p><p>3.1 Indique 4 crenças erradas sobre o treinamento psicológico.</p><p>1ª Crença: O treinamento mental é destinado apenas para atletas com problemas.</p><p>Os psicólogos esportivos clínicos trabalham com atletas que sofrem por alguma causa,</p><p>apenas 10% destes apresentam problemas de desordem mental provocada pelo excesso</p><p>de determinada substância, transtornos alimentares e pela depressão grave. A maioria das</p><p>necessidades psicológicas dos atletas podem ser trabalhadas por psicólogos esportivos</p><p>educadores, que tem principal função de auxilia-los a desenvolver habilidades mentais em</p><p>um índice normal de funcionamento.</p><p>Ambos os psicólogos esportivos desempenham papel de ajudar os atletas para</p><p>melhorarem o seu bem-estar psicológico e o seu rendimento, nenhum tem mais</p><p>importância do que o outro.</p><p>2ª Crença: O treinamento mental é destinado apenas a atletas de elite.</p><p>O treinamento é benéfico para pessoas com qualquer idade, atletas –inclusive jovens em</p><p>formação, qualquer nível de destreza, população especial (deficientes mentais e auditivos).</p><p>Estes profissionais trabalham para melhorar a execução e o desenvolvimento pessoal.</p><p>Muitos treinadores e atletas tendem a pensar que as estratégias de treinamento mental</p><p>são somente para atletas de elite, por serem mais experientes, porém todos recebem</p><p>assessoria psicológica de maneira igual.</p><p>No início, os profissionais ensinam aos atletas que devem aumentar a autoconfiança,</p><p>estabelecer metas realistas, vislumbrar o êxito, aprender que os erros e os fracassos são</p><p>utilizados de maneira construtiva, suportar a pressão na competição. Fazendo tudo isso</p><p>espera-se que o rendimento e o desenvolvimento pessoal progridam comparado aos</p><p>atletas que não recebem este mesmo treinamento mental. Para os atletas mais jovens, é</p><p>necessário ajustes como sessões de treinamentos mais curtas, metas e uma instrução</p><p>verbal um pouco mais simples.</p><p>3ª Crença: O treinamento mental de soluções “rápidas”.</p><p>Atualmente, se sabe que para aprender habilidades psicológicas necessita de tempo e</p><p>prática, muitos atletas e treinadores pensam em aprender a concentrar-se e a</p><p>permanecerem tranquilos sob forte pressão apenas com uma ou duas lições. Não se pode</p><p>transformar um modesto jogador em estrela do dia para a noite, porém o treinamento o</p><p>ajudará a alcançar seu potencial e ampliar suas habilidades.</p><p>4ª Crença: O treinamento mental não tem qualquer utilidade.</p><p>Muitos pensam que a Psicologia do Esporte não tem nada favorável para oferecer, o</p><p>psicólogo do esporte em sua atividade profissional, deve manter as expectativas em torno</p><p>do treinamento de habilidade psicológicas, podendo assim melhorar ou não próprio bem-</p><p>estar e o rendimento. Com os novos métodos algumas pessoas demonstram reações</p><p>extremas ou expectativas muito altas com relação a isso.</p><p>Pergunta 4</p><p>4. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE</p><p>4.1. Cite as perspectivas positivas e negativas relacionadas com a Atividade Física e</p><p>Esportiva (AFE).</p><p>Positivas: Conservação da saúde; Melhora na saúde; Fortalecimento do bem-estar geral;</p><p>Melhoria da estabilidade emocional; Evolução das relações familiares; Fortalecimento em</p><p>outros contextos; Desenvolvimento de aspectos específicos (ex: relações sexuais).</p><p>Negativas: Opinião ruim sobre a atividade física e esportiva; Problemas psicológicos</p><p>associados; Incompreensão por pessoas de suas referências; Contraposição com outros</p><p>contextos individuais; Dissociar determinados conflitos e problemas com um estado global</p><p>de saúde ruim.</p><p>Pergunta 5</p><p>5. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA E DO EXERCÍCIO NO MARCO DA</p><p>SAÚDE</p><p>5.1. Quais são os efeitos do exercício físico sobre o funcionamento psicológico?</p><p>O exercício incluindo seus componentes são provavelmente a variável substancialmente</p><p>mais moderadora, como por exemplo, tempo de duração de cada sessão de exercício,</p><p>quantidade de sessões por semana, quantidade de semanas que participou, também a</p><p>intensidade com que se realiza o exercício.</p><p>Efeitos de curto prazo: após a participação em um exercício moderado, grande parte das</p><p>pessoas relatam se sentir bem ou melhor, partindo desse sentimento de bem-estar pode</p><p>ser atribuído à ele redução dos estados de ansiedade e depressão. Todos as pesquisas</p><p>realizadas foram feitas com pessoas jovens, há poucos ainda com pessoas adultas e</p><p>pessoas idosas. Em todos os grupos, aconteceu uma queda nos sentimentos negativos</p><p>logo após o exercício. Os jovens e de meia idade também relataram experiência na</p><p>melhoria de sentimentos positivos e de bem-estar.</p><p>Concluísse então, que a melhoria no bem-estar está diretamente relacionada com o fato</p><p>de se divertir, e ainda sugeriram três razões pôr as quais não aconteceu nos de idade</p><p>avançada: a diferença no tipo de exercício, na música e nas motivações para o exercício,</p><p>sendo assim a intensidade e os outros aspectos do exercício eram distintos para os</p><p>diferentes grupos de idade. Outro fator importante era o tipo de música utilizada, no grupo</p><p>de pessoas mais jovens e de meia idade, eram mais ativas e com ritmo e estavam fazendo</p><p>para melhorar sua aparência e manter a sua saúde, em contrapartida, no grupo de idosos</p><p>faziam simplesmente por prescrição médica ou porque perceberam que a saúde estava</p><p>comprometida.</p><p>Efeitos de longo prazo: os estudos a esse respeito são contraditórios, em alguns casos</p><p>encontra-se efeitos positivos, porém não é generalizada. Um estudo não encontrou</p><p>mudanças para as pessoas mais velhas, depois de um programa de exercícios de quatro</p><p>dias por semana, durantes quatorze semanas. Nem mesmo encontraram melhorias do</p><p>bem-estar psicológico em outro estudo com um programa de exercício de dez semanas,</p><p>cuja a avaliação deu-se após três meses.</p><p>Existe várias possibilidades e diferentes explicações para esses resultados contraditórios:</p><p>pode ser que o exercício tenha somente efeitos a curto prazo, ou então, que o exercício</p><p>contribua para as percepções de avanço do funcionamento somente enquanto a pessoa</p><p>está realizando o exercício (por isso deve haver um estilo de vida ativo), outra hipótese, as</p><p>questões dirigidas às pessoas, pertinentes ao bem-estar e satisfação com a vida, podem</p><p>ter sido de forma muito amplas. Por fim, a melhoria qualificável do bem-estar pode impor</p><p>melhorias em mais de um componente, como a saúde por exemplo. Por esta razão não</p><p>devemos somente esperar que o exercício traga melhorias significativas para a saúde.</p><p>Pergunta 6</p><p>6. ASPECTOS BÁSICOS DA NUTRIÇÃO</p><p>6.1. Explique a diferença da ingestão de carboidratos antes do exercício, durante e depois</p><p>do exercício.</p><p>Ingestão de carboidratos antes do exercício: aconselhasse a ingestão de cem a cento e</p><p>cinquenta gramas de carboidratos, com baixo índice glicêmico, de três ou quatro horas</p><p>antes da prova física, com objetivo de repor o máximo do glicogênio hepático. Isso permite</p><p>que os carboidratos provoquem uma breve resposta glicêmica, para a insulina não sofrer</p><p>uma mudança repentina. Portanto ao iniciar a prova física, as concentrações de glicose no</p><p>sangue sejam mais basais.</p><p>Alguns estudos indicam que ingerir previamente o carboidrato pode ocasionar uma</p><p>elevação no rendimento e na resistência, ao contrário de outros que dizem que há sim</p><p>diferenças nos níveis de glicose no sangue, quando se ingere carboidratos de baixo índice</p><p>glicêmico, porém eles não acreditam que haja mudanças no rendimento esportivo.</p><p>Começar um exercício com o efeito insulinêmico por provocar: hipoglicemia, lipólise</p><p>inibida, coordenação e velocidade da reação influenciados por conta da influência no</p><p>sistema nervoso central. Porém cabe ressaltar que a resposta insulinêmica para todos os</p><p>carboidratos não é igual, uns estudos mostram que a ingestão de frutose ocasiona uma</p><p>resposta da insulina em uma ordem de vinte a vinte e cinco por cento da causada pela</p><p>glicose, por isso reduz os efeitos citados antes.</p><p>Ingestão de carboidratos durante o exercício: tem por objetivo principal: manter os níveis</p><p>de glicose, agregar rendimento, adiar o aparecimento da fadiga (entre 30 e 60 minutos).</p><p>Nem todos os carboidratos conseguem o mesmo efeito, uns são mais efetivos (glicose,</p><p>maltose, sacarose e maltodextrinas) enquanto outros menos (frutose, galactose e</p><p>amilose).</p><p>Os carboidratos mais efetivos são aqueles ingeridos com fluídos, porém precisam ser</p><p>diluídos para evitar os efeitos insulinêmicos. Além do mais conseguem uma absorção</p><p>muito mais efetiva e rápida.</p><p>Ingestão de carboidratos após o exercício: tem por objetivo principal a ressíntese de</p><p>glicogênio muscular, um dos principais fatores de recuperação, essa ressíntese acontece</p><p>nos primeiros 120 minutos após ao exercício, portanto a ingestão de carboidratos deve</p><p>acontecer logo após o término da prova esportiva (o ideal é a ingestão de menos de</p><p>cinquenta gramas de carboidratos em cada intervalo de duas horas).</p><p>Os carboidratos mais eficazes são aqueles com índice glicêmico entre médio e alto, porém</p><p>não está totalmente clara a ideia indicada neste estudo. Se essa ingestão acontecer de</p><p>forma combinada com pequenas quantidades de proteínas ou aminoácidos específicos,</p><p>resulta em resultados ainda melhores, pois produz um acréscimo extra na insulina o que</p><p>ocorre uma ativação extra do glicogênio sintase.</p><p>Pergunta 7</p><p>7. NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA</p><p>7.1. Qual é a importância de uma alimentação correta depois de uma competição?</p><p>Objetivo principal é o reabastecimento das reservas de glicogênio e perda de líquido, o</p><p>índice glicêmico dos alimentos dependerá do momento da próxima atividade, devendo-se</p><p>escolher alimentos com índice glicêmico moderado ou alto para que esse reabastecimento</p><p>seja de forma rápida (1g de carboidrato por quilo de peso corporal durante 2 horas após o</p><p>exercício). A refeição logo após o exercício deve ser seguida por uma de carboidratos</p><p>(macarrão), evitando alimentos gordurosos (batatas fritas), sabendo que estes dificultam a</p><p>reposição e causam doenças gastrintestinais.</p><p>Pergunta 8</p><p>8. AJUDAS ERGOGÊNICAS</p><p>8.1. Que substância é necessária para a contração muscular (especialmente em exercícios</p><p>curtos)? Por quê? Que ajuda ergogênica pode melhorar essa ação?</p><p>Colina, pois é encontrada em grande quantidade nos tecidos, ela é um nutriente primordial</p><p>que atua na síntese de acetilcolina do sistema nervoso. A ajuda ergogênica surge na</p><p>função da hipótese que quando ocorre mudanças nos níveis plasmáticos do percursor,</p><p>isso altera consequentemente a produção de acetilcolina, o que adiará o aparecimento da</p><p>fadiga muscular em exercícios de resistência. Em suma o aumento da oferta de</p><p>acetilcolina poderá haver um aumento na contração muscular e uma diminuição no</p><p>aparecimento da fadiga.</p><p>Pergunta 9</p><p>8. AJUDAS ERGOGÊNICAS</p><p>8.1. Que substância é necessária para a contração muscular (especialmente em exercícios</p><p>curtos)? Por quê? Que ajuda ergogênica pode melhorar essa ação?</p><p>Colina, pois é encontrada em grande quantidade nos tecidos, ela é um nutriente primordial</p><p>que atua na síntese de acetilcolina do sistema nervoso. A ajuda ergogênica surge na</p><p>função da hipótese que quando ocorre mudanças nos níveis plasmáticos do percursor,</p><p>isso altera consequentemente a produção de acetilcolina, o que adiará o aparecimento da</p><p>fadiga muscular em exercícios de resistência. Em suma o aumento da oferta de</p><p>acetilcolina poderá haver um aumento na contração muscular e uma diminuição no</p><p>aparecimento da fadiga.</p><p>Pergunta 10</p><p>9. CONTROLE E PRESCRIÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA</p><p>9.1. Para a adaptação ao treinamento anaeróbico, existem alguns critérios que devem ser</p><p>seguidos. Quais são estes critérios?</p><p>As adaptações do treinamento anaeróbico tem como consequência melhorar a</p><p>aptidão para recrutar unidades motoras para o desenvolver de uma</p><p>determinada tarefa, o aumento na potência, força e o volume dos músculos</p><p>treinados, com isso estamos nos referindo a velocidade, força e exercícios de</p><p>força. Essa força pode estar se referindo ao resultado da mobilização de</p><p>unidades motoras adicionais para interagir de forma simultânea, para melhorar</p><p>a produção de força, o sistema muscular e o sistema nervoso são os sistemas</p><p>fisiológicos fundamentais envolvidos nessa adequação, já os sistemas</p><p>respiratórios e cardiovascular não ocorre nenhuma mudança significativa.</p><p>Ocorre no sistema nervoso central a inibição autogênica, que é a capacidade</p><p>de delimitar a força exercida por meio de mecanismos de inibição no sistema</p><p>neuromuscular (mecanismo de proteção), ou seja, impede que os músculos</p><p>exerçam uma força maior que os ossos e o tecido conjuntivo possa</p><p>aguentar. O</p><p>treinamento pode diminuir o mecanismo de inibição, fazendo com que o</p><p>músculo consiga atingir níveis altos de força e como consequência melhore o</p><p>seu desempenho em certas ações musculares.</p><p>É importante considerar que além do recrutamento das unidades motoras ser</p><p>aumentado e da inibição autogênica, podemos citar ainda a coativação dos</p><p>músculos agonistas e antagonistas, o primeiro realiza a ação e o segundo</p><p>funciona contra o movimento, caso os dois músculos se contraíssem de forma</p><p>simultânea não haveria movimento, por essa razão, para utilizar o máximo de</p><p>força gerada pelos músculos agonistas é preciso reduzir ao mínimo a</p><p>coativação.</p><p>Na grande parte dos estudos, se observa que há um aumento significativo nas</p><p>adaptações dos fatores neurais nas primeiras seis a dez semanas de</p><p>treinamento, quando esse treinamento se estende para mais de dez semanas a</p><p>hipertrofia muscular contribui de maneira mais significativa para o ganho de</p><p>força do que os fatores neurais.</p><p>As adaptações em cada um dos sistemas:</p><p>I. Sistema ATP-PC: quando falamos em treinamento de velocidade, não</p><p>encontraram mudanças significativas na concentração em repouso do ATP e</p><p>nem no PCr após quatro a oito semanas de duração. Porém, pode-se verificar</p><p>um acrescimento do glicogênio muscular, como é esperado, pois este é um dos</p><p>grandes combustíveis energéticos nessa modalidade de exercícios.</p><p>Podemos citar que exercícios como lançamentos, sprint e saltos utilizam</p><p>principalmente energia obtida do sistema ATP-PC, por exemplo um</p><p>treinamento de força produziu acréscimo na concentração intramuscular em</p><p>repouso de ATP, PCr e glicogênio em cinco por cento e dez a trinta por cento,</p><p>respectivamente, pode-se concluir que esse aumento, é o reflexo do acréscimo</p><p>da área das fibras tipo II pois possuem mais alta concentração de fosfagênio e</p><p>glicogênio do que as fibras I.</p><p>II. Glicólise anaeróbica: ocorre uma maior solicitação de energia na via</p><p>energética, em exercícios que ocorrem entra trinta segundos e dois minutos</p><p>(alta intensidade), essa por sua vez produz energia de forma anaeróbia e,</p><p>consequentemente produzirá ácido láctico que demandará fadiga. Já em</p><p>exercícios de velocidade, se aumenta a geração de ATP pela maior</p><p>contribuição da glicólise anaeróbia. As enzimas que ocupam a via glicolítica,</p><p>aumentam com o treinamento de velocidade e de força.</p><p>III. Sistema oxidativo: os treinos com exercícios de caráter altamente</p><p>anaeróbicos, porém há uma notável contribuição das vias aeróbicas (esforço</p><p>máximo em um minuto). Há uma carga aeróbia na produção de energia que</p><p>aumenta gradativamente após os trinta segundos, o que produz um aumento da</p><p>capacidade aeróbia dos músculos.</p><p>Pergunta 11</p><p>11. ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES</p><p>11.1. Cite os benefícios que a atividade física gera durante a infância e adolescência.</p><p>A atividade física tanto para as crianças ou os adultos, contribui para a prevenção da</p><p>obesidade e também do sobrepeso, considerando que produz um efeito benéfico sobre o</p><p>peso, primeiramente com a redução e em seguida a manutenção do peso corpóreo, do</p><p>peso graxo pelo menos, principalmente se está associada a uma dieta balanceada.</p><p>Quanto maior for o grau físico de inatividade favorece para o crescimento no índices de</p><p>elevada pressão arterial na infância, obesidade, elevação da resistência à insulina e</p><p>transtornos no perfil lipídico. O que acontece também, que por decorrência desse fato,</p><p>aumenta o predomínio do tipo 2 de diabetes, em ambos os sexos na adolescência, donde</p><p>essa doença só desencadeava em pessoas adultos com sobrepeso ou obesidade.</p><p>Necessitamos da atividade física para o processo de maturação e de crescimento</p><p>corpóreo, o que contribui para uma melhora na densidade óssea e da massa muscular, se</p><p>não bastasse ainda contribui para a melhora da função respiratória, prevenção de doenças</p><p>cardiovasculares, controle e prevenção da doença da pressão arterial elevada e reduz o</p><p>aparecimento de limitados tipos de câncer. A pratica regular de atividade física contribui</p><p>para a autoestima, o modo que vimos nossa própria imagem corporal o que provoca uma</p><p>melhora significativa naquelas pessoas que possuem baixa autoestima, melhora nosso</p><p>bem-estar, diminui os níveis de ansiedade e depressão. Os adolescentes de ambos os</p><p>sexos, que praticam atividade física regularmente, possuem maiores chances de ter um</p><p>bom funcionamento cognitivo, comparado com aqueles que possuem baixos níveis de</p><p>atividade física, pois possuem uma maior prevalência de transtornos psicológicos e</p><p>emocionais.</p><p>Pergunta 12</p><p>12. ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE</p><p>12.1. Quais são os critérios de seleção necessários para realizar os testes em pessoas</p><p>idosas?</p><p>Os critérios de seleção são dois:</p><p>1º Que o teste tivesse contemplado sendo aceitável cientificamente com relação a</p><p>validação e sua confiabilidade.</p><p>2º Que fossem acessíveis e possíveis de realizar em lugares do cotidiano dos analisados</p><p>(onde praticam atividade física, em casa, ginásio).</p><p>Partindo desse pressuposto, os critérios utilizados para selecionar e desenvolver os testes</p><p>deveriam: compor os componentes fundamentais da condição física funcional (associados</p><p>a mobilidade funcional); Que ele possa ser repetido quantas vezes necessário de maneira</p><p>aceitável (teste-reteste); Ter validação e para se relacionar com outras medidas de testes</p><p>semelhantes; Fazer uma reflexão acerca das diferenças no rendimento físico alusivo à</p><p>idade; Capacidade de perceber diferenças do exercício físico ou ao treinamento;</p><p>Possibilidade de estimar o rendimento desde o muito fraco até o altamente treinado, em</p><p>uma escala constante verificando uma ampla categoria de capacidades funcionais; Possuir</p><p>fácil administração e pontuação; Exigir pouco material e espaço, para que possa ser</p><p>realizado em vários ambientes (em casa por exemplo); Não necessitar de relatório médico</p><p>para grande parte dos idosos e mesmo assim estar seguro; Ser motivador e aceito pelos</p><p>idosos; Sua realização será ágil.</p><p>Pergunta 13</p><p>13. A ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE EM DIVERSAS DOENÇAS</p><p>13.1. Cite as recomendações de atividade física para quem sofre de asma:</p><p>Recomendações são:</p><p>1º. Seguir corretamente o tratamento descrito por um especialista.</p><p>2º. Com colaboração desse especialista, planejar os exercícios.</p><p>3º. Realizar a atividade física de preferência em ambientes úmidos e quentes</p><p>(clima temperado).</p><p>4º. Respiração nasal, sempre que seja viável.</p><p>5º. Em todos os exercícios, sempre ter em mãos a broncodilatadora.</p><p>Todas essas recomendações tem por objetivo: melhorar a autoconfiança da</p><p>própria imagem e das relações sociais, fomentar a condição física do asmático,</p><p>conhecer as suas próprias limitações com e sem o aparecimento da asma,</p><p>sessar a ausência escolar, aperfeiçoar o estilo de vida.</p><p>Com relação aos tipos de exercícios: aeróbico (de preferência na água), se</p><p>aquecer gradualmente, três a sete dias por semana com duração de quarenta a</p><p>sessenta minutos com intensidade moderada e ao início escapar do estresse</p><p>da prova.</p><p>Define-se VO2máx (consumo máximo de oxigênio) como a quantidade máxima de O2 que</p><p>o organismo pode absorver, transportar e consumir por unidade de tempo. É expresso,</p><p>normalmente, em mL/min ou relativo ao peso do sujeito em mL/kg/min.</p><p>Este O2 é utilizado pelas mitocôndrias dos diferentes órgãos envolvidos no trabalho</p><p>muscular para poder oxidar completamente os substratos energéticos (glicose, ácidos</p><p>graxos e, em menor proporção, proteínas) até CO2 e H2O (e ureia, no caso das</p><p>proteínas), obtendo deles a máxima quantidade de energia possível. No momento em que</p><p>se alcança o VO2máx, a pessoa não poderá continuar aumentando a intensidade de</p><p>trabalho mecânico por muito tempo, já que a capacidade mitocondrial de obter energia</p><p>chega ao seu máximo. Ou seja: o VO2máx oferece uma medida da máxima velocidade de</p><p>formação do ATP (via fosforilação oxidativa) que uma pessoa pode alcançar durante um</p><p>exercício de intensidade crescente.</p><p>O consumo máximo de oxigênio é um parâmetro importante na avaliação funcional do</p><p>praticante de esportes para o prognóstico de êxito esportivo, a orientação esportiva (por</p><p>exemplo, escolher a distância adequada) e a programação e acompanhamento do</p><p>treinamento.</p><p>Em um adulto normal do sexo masculino, de cerca de 25 anos de idade e não treinado, o</p><p>VO2máx oscila entre 40-50 mL/min/kg, enquanto em alguns atletas de elite foram</p><p>anotados valores superiores a 6,5 L/min ou de mais de 85 mL/min/kg.</p><p>O VO2máx depende da constituição genética, da massa muscular em movimento, da</p><p>idade, do sexo, da motivação e do treinamento.</p><p>A dotação genética, determinante da capacidade física da pessoa, é um fator decisivo para</p><p>o VO2máx, até o ponto em que se estima que o treinamento não possa aumentar mais de</p><p>30% a 40% os valores predeterminados.</p><p>Quanto maior for a massa muscular implicada no exercício, maior é o VO2máx alcançável.</p><p>As diferenças obtidas utilizando conjuntamente o braço e a perna ou separadamente</p><p>demonstram a grande influência desse fator. Por este motivo, ao avaliar o VO2máx, o</p><p>procedimento seguido deve solicitar a maior massa muscular possível. Assim, um</p><p>treinamento elaborado especificamente para melhorar o potencial aeróbico deve agir sobre</p><p>grupos musculares importantes.</p><p>O VO2máx também depende estreitamente da idade. Para uma mesma pessoa, o máximo</p><p>de seu VO2máx se obtém por volta dos 20 ou 25 anos, tanto em termos absolutos como</p><p>relativos ao peso. A partir dessa idade, os valores vão declinando progressivamente,</p><p>embora a queda seja menor em um indivíduo que mantém seu treinamento aeróbico.</p><p>Quadro normativo da capacidade aeróbica em função do VO2máx expresso em</p><p>mL/Kg/min. Fonte: American Heart Association, 1972.</p><p>Quanto ao sexo, para qualquer idade, na mulher adulta, o VO2máx é inferior ao de</p><p>homens, em porcentagens que variam entre 10 e 30%. A diferença é menor se se</p><p>expressar em termos relativos. E quando se avalia o VO2máx não em função da massa</p><p>corporal total, mas da massa magra, as diferenças entre ambos sexos são muito menores</p><p>Antes de realizar o estudo, o antropometrista tem de levar em consideração toda uma</p><p>série de cuidados gerais. São os seguintes:</p><p>1. O local onde se realiza o estudo antropométrico deve ser amplo e com uma temperatura</p><p>constante e agradável para a pessoa avaliada.</p><p>2. A pessoa estudada tem de estar em posição anatômica.</p><p>3. A pessoa estudada tem de estar com menos roupa possível (traje de banho ou calça</p><p>curta).</p><p>4. Antes de começar o estudo, os instrumentos terão de ser calibrados.</p><p>5. Todas as medidas serão tomadas no lado direito, ainda que a pessoa do estudo seja</p><p>canhota.</p><p>6. Marcam-se, com lápis dermográfico, os pontos anatômicos de referência para a tomada</p><p>posterior das medidas.</p><p>7. É conveniente explicar de forma geral o objetivo do estudo, indicando a importância de</p><p>manter a posição adequada em cada uma das medições.</p><p>8. Na realização das marcas e medições, deve-se seguir uma ordem descendente (de</p><p>cima para baixo).</p><p>9. Os instrumentos de medida devem ser utilizados com a mão direita e aplicados com a</p><p>máxima suavidade sobre a pele.</p><p>10. O antropometrista tem de manter uma distância respeitosa em relação ao estudado.</p><p>11. Nos estudos realizados longitudinalmente (ao longo do tempo) é preciso levar em</p><p>conta a hora do dia em que as medidas são tomadas.</p><p>12. E é importante ter um ajudante que anote as medidas na ficha antropométrica.</p><p>O aspecto psicológico do treinamento não recebeu muita atenção: manteve-se encoberto.</p><p>Apesar de que tanto treinadores quanto atletas o perceberem e o manifestarem como</p><p>importante, poucos se preocuparam de pô-lo em prática. A maioria dos praticantes de</p><p>esporte manifesta que os aspectos psicológicos, ainda que muito importantes para o</p><p>rendimento, não são exercitados, vindo a dizer que os esportistas não se fazem, mas sim</p><p>nascem.</p><p>É frequente assumir que esportistas como Steffi Graf, Ken Griffey ou Wayne Gretsky são</p><p>dotados de habilidades ou impulsos especiais para a competição e que essas qualidades</p><p>fazem parte de sua personalidade. Não existem muitos trabalhos nesta direção. Bem, se</p><p>nós nascemos com certas predisposições físicas e psicológicas, também é certo que</p><p>outras habilidades são aprendidas e desenvolvidas, segundo nossas próprias experiências</p><p>pessoais. Ninguém conseguiu ser um bom atleta sem muitas horas de prática, refinando</p><p>determinadas habilidades físicas e técnicas. Embora alguns atletas possuam habilidades</p><p>físicas extraordinárias, precisam trabalhar duro para desenvolver seus talentos e chegar a</p><p>serem campeões. Permanecer tranquilo e calmo quando se está sob pressão, manter a</p><p>concentração, apesar das distrações, não são simplesmente inatas, mas sim, muito ao</p><p>contrário, habilidades que requerem prática sistemática e integração com as habilidades</p><p>físicas.</p><p>Existem alguns mitos a respeito dos programas de treinamento psicológico:</p><p>Mito 1: o TM é apenas para os atletas com “problemas”.</p><p>Muita gente pensa erroneamente que os psicólogos do esporte trabalham com atletas que</p><p>têm problemas mentais. Não é assim. Os psicólogos esportivos clínicos tratam desordens</p><p>mentais tais como o abuso de substâncias, transtornos alimentares e a depressão severa</p><p>(incluir informação sobre estes transtornos), embora só 10% dos esportistas sofram deles.</p><p>Pelo contrário, a maioria das necessidades psicológicas dos atletas pode ser coordenada</p><p>por psicólogos esportivos educadores que se centram em ajudar a desenvolver</p><p>habilidades mentais que tenham um nível normal de funcionamento (ressalta-se que</p><p>nenhum deles tem mais importância que o outro, já que ambos possuem seu papel para</p><p>ajudar as pessoas a melhorar seu rendimento e seu bem-estar psicológico.</p><p>Posteriormente, abordaremos este aspecto com mais profundidade).</p><p>Mito 2: o TM é apenas para os atletas de elite.</p><p>Isto não está correto. Muitos treinadores e esportistas têm um conceito equivocado sobre a</p><p>execução ideal em PE. Pensam que as estratégias de treinamento mental podem tão</p><p>somente aplicar-se a atletas de elite ou que estas técnicas só podem melhorar ou</p><p>aperfeiçoar o funcionamento dos já experientes. O TM pode ser benéfico para pessoas de</p><p>qualquer nível de habilidade e grupo de idade; para todos os atletas, incluindo jovens,</p><p>praticantes em formação, grupos especiais, como as pessoas com problemas mentais ou</p><p>os surdos. Profissionais dedicados que trabalham para ajudar a melhorar a execução e o</p><p>desenvolvimento pessoal. Os meios de comunicação tendem a focar a atenção nos atletas</p><p>profissionais, mas há também outros grupos que recebem igualmente assessoramento</p><p>psicológico.</p><p>Se, no princípio, os atletas são ensinados a estabelecer metas realistas, aumentar sua</p><p>autoconfiança, visualizar o êxito, reagir construtivamente diante dos erros e fracassos e</p><p>suportar a pressão da competição, então certamente poderemos esperar que seu</p><p>funcionamento e desenvolvimento pessoal progridam mais rapidamente que o</p><p>funcionamento e desenvolvimento de atletas que não receberam treinamento mental. São</p><p>necessários ajustes especiais para os mais jovens, como menores metas, sessões mais</p><p>curtas de treinamento e instruções verbais mais simples.</p><p>Mito 3: o TM mental dá soluções “rápidas”.</p><p>Em determinadas ocasiões, tanto atletas quanto treinadores esperam aprender como</p><p>concentrar-se ou como permanecer tranquilo quando se está sob uma grande pressão em</p><p>uma ou duas lições. Atualmente, sabe-se que aprender habilidades psicológicas leva</p><p>tempo e prática. Não é magia, já que não tornará para um jogador medíocre em um</p><p>superestrela. Entretanto, ajudará a alcançar seu potencial e maximizar suas habilidades.</p><p>Mito 4: o TM não é útil.</p><p>Algumas pessoas pensam que a PE é uma palavra mágica, sem nada positivo a oferecer.</p><p>Os avanços e os novos métodos, às vezes, são assustadores e algumas pessoas</p><p>têm</p><p>reações extremas ou expectativas. A PE não é um elixir mágico, nem "música celestial".</p><p>As pessoas, em sua atividade profissional, deveriam ter expectativas realistas a respeito</p><p>do que o treinamento de habilidades psicológicas pode ou não pode melhorar quanto ao</p><p>rendimento e ao bem-estar.</p><p>Fatores positivos da AFE:</p><p>• Manutenção da saúde.</p><p>• Melhora da saúde.</p><p>• Potencialização do bem-estar geral.</p><p>• Otimização da estabilidade emocional.</p><p>• Melhora das relações familiares.</p><p>• Melhora em outros contextos.</p><p>• Potencialização de aspectos de relação específicos como, por exemplo, as relações</p><p>sexuais.</p><p>Fatores negativos da AFE:</p><p>• Má concepção da AFE.</p><p>• Problema psicológico associado.</p><p>• Falta de compreensão por parte das pessoas referentes.</p><p>• Incompatibilidade com outros contextos pessoais.</p><p>• Não associar determinados conflitos e problemas a um mal estado de saúde global.</p><p>O exercício é, provavelmente, a variável substancialmente mais moderadora, incluindo</p><p>seus componentes, duração de cada sessão de exercício, número de sessões por</p><p>semana, número de semanas de participação, assim como a intensidade do exercício. Os</p><p>efeitos do exercício mostram-se tanto a curto prazo quanto a longo prazo.</p><p>Efeitos a curto prazo: imediatamente depois da realização de exercício moderado, a</p><p>maioria das pessoas afirma sentir-se melhor ou sentir-se bem. Parte deste sentimento de</p><p>bem-estar pode ser atribuída a reduções percebidas em estados de ansiedade e</p><p>depressão.</p><p>Efeitos a longo prazo: os resultados das pesquisas dos efeitos a longo prazo sobre o bem-</p><p>estar e a satisfação com a vida são contraditórios. Ainda que, em alguns casos, tenham</p><p>sido encontrados efeitos positivos, não é uma constatação generalizada. Sidney e</p><p>Shephard (1976) não encontraram mudanças no grau de satisfação com a vida refletido</p><p>nas pontuações no LSIA Index para pessoas idosas, depois de um programa de exercício</p><p>de 4 dias por semana durante 14 semanas. Tampouco encontraram melhoras no bem-</p><p>estar psicológico depois de um programa de exercício de 10 semanas, cuja avaliação foi</p><p>realizada 3 meses depois (Moses e cols., 1989). Há diferentes e possíveis explicações</p><p>para estes resultados contraditórios. Uma delas pode ser que o exercício tenha efeitos</p><p>apenas a curto prazo. Outra hipótese é que o exercício contribua para as percepções de</p><p>melhora de funcionamento só enquanto as pessoas continuem praticando os exercícios</p><p>(Emery e Blumenthal, 1990). Isso pode confirmar a ideia de que, para que se produza um</p><p>efeito a longo prazo, deve haver um estilo de vida ativo, mais que uma intervenção</p><p>específica e pontual. Outra hipótese é que as questões que foram perguntadas aos</p><p>praticantes, relacionando o bem-estar com a satisfação da vida, podem ter sido muito</p><p>gerais. Finalmente, uma melhora mensurável do bem-estar pode requerer melhoras em</p><p>mais de um componente, tal como a saúde. Portanto, poderia não ser razoável esperar ver</p><p>mudanças no bem-estar pela intervenção de um único fator, como o exercício.</p><p>Ingestão de carboidratos prévia ao exercício – é aconselhável que três ou quatro horas</p><p>antes da prova física sejam ingeridos aproximadamente de 100 a 150 gramas de</p><p>carboidratos, com o principal objetivo de repor ao máximo o glicogênio hepático. É muito</p><p>importante considerar que se deve conseguir que os carboidratos provoquem uma</p><p>pequena resposta glicêmica para não produzir uma mudança muito brusca de insulina.</p><p>Deste modo, consegue que, no momento de iniciar a prova física, as concentrações de</p><p>glicose sanguíneas sejam as basais. É preciso ingerir, portanto, alimentos que contenham</p><p>carboidratos de baixo índice glicêmico.</p><p>Ingestão de carboidratos durante o exercício – os objetivos da ingestão de carboidratos no</p><p>transcurso da realização de um exercício físico são:</p><p>- manter os níveis de glicose;</p><p>- aumentar o rendimento;</p><p>- retardar o aparecimento da fadiga, conseguindo retardos entre 30 e 60 minutos.</p><p>Nem todos os carboidratos têm a mesma eficácia para manter a glicemia e a oxidação,</p><p>portanto, nem todos conseguem aumentar o rendimento esportivo no mesmo grau. Os</p><p>mais eficazes são: glicose, sacarose, maltose e maltodextrinas.</p><p>Ingestão de carboidratos posteriormente ao exercício – o objetivo principal da ingestão de</p><p>carboidratos depois de um exercício físico é a ressíntese de glicogênio muscular. Este é</p><p>um dos principais fatores da recuperação. A taxa de ressíntese alcança os valores mais</p><p>elevados nas primeiras duas horas posteriores ao exercício, de maneira que a ingestão de</p><p>carboidratos tem de ser feita imediatamente depois do esforço esportivo. Depois da</p><p>competição, o objetivo imediato é reabastecer as reservas de glicogênio e as perdas de</p><p>líquido. Se se for competir no dia seguinte ou em um prazo de poucos dias, a alimentação</p><p>posterior à prova é crucial. é preciso escolher alimentos com um índice glicêmico</p><p>moderado ou alto para que o reabastecimento seja rápido, sendo o objetivo tomar 1 g de</p><p>carboidratos/kg corporal durante o período de 2 horas posterior ao exercício. A</p><p>alimentação imediata ao término da competição deve seguir-se de uma ingestão rica em</p><p>carboidratos, aproximadamente 2 horas depois. Entre os alimentos adequados, incluem-se</p><p>pratos de massa, macarrão, pizza (com cobertura de verdura) e batatas assadas, evitando,</p><p>na medida do possível, os alimentos gordurosos (pratos com muito óleo, batatas fritas,</p><p>hambúrgueres, etc.), posto que tornam lenta a reposição e podem produzir males</p><p>gastrintestinais.</p><p>Depois da competição, o objetivo imediato é reabastecer as reservas de glicogênio e as</p><p>perdas de líquido.</p><p>Para a realização da contração muscular, é necessária a ação da fosfocreatina. Deve-se</p><p>isso à capacidade de ressíntese do ATP e à produção de energia, que se encontram muito</p><p>reduzidas quando as reservas de fosfocreatina se esvaziaram até certo nível.</p><p>Estabeleceu-se que a creatina no músculo poderia limitar a redução das reservas de</p><p>fosfocreatina durante o exercício muscular intenso, limitando também a diminuição da</p><p>ressíntese de ATP através do aumento da fosforilação do ADP.</p><p>Para a realização da contração muscular, é necessária a ação da fosfocreatina. Deve-se</p><p>isso à capacidade de ressíntese do ATP e à produção de energia, que se encontram muito</p><p>reduzidas quando as reservas de fosfocreatina se esvaziaram até certo nível.</p><p>Estabeleceu-se que a creatina no músculo poderia limitar a redução das reservas de</p><p>fosfocreatina durante o exercício muscular intenso, limitando também a diminuição da</p><p>ressíntese de ATP através do aumento da fosforilação do ADP.</p><p>Um treinamento anaeróbico provoca várias adaptações que se traduzem em aumento da</p><p>força, potência e tamanho dos músculos treinados. O sistema nervoso e muscular são os</p><p>principais sistemas fisiológicos envolvidos na adaptação. E os critérios que devemos</p><p>seguir são:</p><p>- Primeiro critério: a intensidade dos exercícios tem de superar o limite superior do</p><p>exercício em estado estável.</p><p>- Segundo critério: as séries de exercícios devem ser realizadas próximas do ponto de</p><p>esgotamento muscular.</p><p>- Terceiro: a recuperação entre séries de exercícios em uma mesma sessão de</p><p>treinamento deve ser incompleta.</p><p>- Quarto: deve-se seguir o princípio de progressão para que se produza um aumento de</p><p>força (Cahill e cols. 1997).</p><p>A atividade física contribui para a prevenção do sobrepeso e da obesidade, tanto em</p><p>crianças quanto em adultos, produzindo um efeito sobre o peso, com uma redução e</p><p>posterior manutenção do peso, ao menos do peso gorduroso, especialmente se associada</p><p>a uma dieta adequada.</p><p>A atividade física é necessária para um processo de amadurecimento e de crescimento</p><p>corporal normal, contribuindo para o aumento da densidade óssea e da massa muscular.</p><p>Contribui com a prevenção global do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, à</p><p>prevenção e controle da hipertensão</p><p>arterial, para a melhoria da função respiratória</p><p>(especialmente em obesos) e para a redução do risco de determinados tipos de câncer.</p><p>A atividade física contribui para melhorar o bem-estar social, a autoestima e as percepções</p><p>sobre a própria imagem corporal e o nível de competência, provocando um efeito mais</p><p>positivo naqueles que apresentem um quadro de baixa autoestima. Igualmente, observou-</p><p>se que a prática de atividade física provoca uma diminuição dos níveis de ansiedade e</p><p>depressão. Além disso, as crianças com níveis de atividade mais elevados apresentam</p><p>mais probabilidades de ter um melhor funcionamento cognitivo.</p><p>Os critérios utilizados como diretrizes para selecionar e desenvolver os testes são os</p><p>apresentados a seguir. Todos os testes deveriam:</p><p>- Representar os principais componentes da condição física funcional, ou seja: aqueles</p><p>parâmetros fisiológicos mais importantes associados à mobilidade funcional.</p><p>- Ter uma repetição teste-reteste aceitável (0.80).</p><p>- Ter validade de constructo ou, o que é o mesmo, correlacionar-se com outra medida de</p><p>outro teste de uma maneira preditiva.</p><p>- Refletir as mudanças no rendimento físico relacionadas com a idade.</p><p>- Ser capazes de detectar as mudanças devidas ao exercício físico ou ao treinamento.</p><p>- Ser capazes de avaliar o rendimento em uma escala contínua, abrangendo uma ampla</p><p>gama de capacidade funcional, desde muito fraco até altamente treinado. O objetivo é</p><p>evitar um limite superior e inferior para que todos ou a maioria de participantes possa ter</p><p>uma pontuação em cada prova.</p><p>- Ser fáceis de administrar e pontuar.</p><p>- Requerer pouco espaço e material para que possa realizar-se em diferentes cenários (na</p><p>academia, em casa, na clínica...).</p><p>- Ser seguros de realizar sem prévio relatório médico para a maioria das pessoas idosas.</p><p>- Ser socialmente aceitos e motivadores para as pessoas idosas.</p><p>- Ser razoavelmente rápidos de realizar.</p><p>Com o exercício físico, o asmático eleva o limite de aparecimento da crise de asma e</p><p>melhora sua condição física, sua própria imagem e suas relações.</p><p>Objetivos:</p><p>- Melhorar a condição física do paciente.</p><p>- Melhorar a autoconfiança, autoimagem e relações sociais.</p><p>- Facilitar o conhecimento dos próprios limites e o limite de aparecimento da asma.</p><p>- Diminuir o absentismo escolar.</p><p>- Melhorar o estilo de vida.</p><p>Recomendações gerais:</p><p>- Seguir o tratamento farmacológico prescrito pelo especialista.</p><p>- Planejar o exercício em colaboração com o especialista.</p><p>- Fazer exercício preferencialmente em ambientes moderados ou quentes e úmidos.</p><p>- Respirar, se for possível, pelo nariz.</p><p>- Levar sempre a medicação broncodilatadora.</p><p>Exercício:</p><p>- Aeróbico (preferencialmente na água).</p><p>- Aquecer progressivamente.</p><p>- 3-7 dias por semana.</p><p>- 40-60 minutos.</p><p>- Intensidade moderada.</p><p>- Evitar, no início, o estresse da competição.</p>