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<p>Materiais</p><p>Faculdade de Odontologia UERJ</p><p>Lethicya Gurjão - 2023.2</p><p>dentários</p><p>Materiais Dentários</p><p>Propriedades mecânicas</p><p>Dentes mastigam coisas duras</p><p>Que os Dentes sejam feitos de um</p><p>material duro!!!</p><p>Materiais muito duros são friáveis,</p><p>não deformam... e quebram</p><p>Que os Dentes sejam feitos de um</p><p>material menos duro!!!</p><p>Materiais menos duros deformam</p><p>Qual o melhor material? Aquele</p><p>que:</p><p>✓ Melhor mimetize o(s) tecido(s)</p><p>perdido(s)</p><p>✓ Apresente estabilidade dimensional</p><p>✓ Mantenha suas propriedades ao</p><p>longo do tempo</p><p>• Tipos de deformações:</p><p>➢ Elásticas: os átomos se afastam</p><p>das posições originais sem ocuparem</p><p>definitivamente novas posições. O</p><p>material retorna às suas dimensões</p><p>originais, quando é cessada a</p><p>aplicação da força.</p><p>➢ Plásticas: ao retirarmos o esforço, o</p><p>material não retorna às suas dimen-</p><p>sões originais. Suas dimensões origi-</p><p>nais ficam alteradas após cessar o</p><p>esforço externo.</p><p>•Resistência:</p><p>Capacidade de um corpo resistir às</p><p>tensões induzidas sem apresentar</p><p>deformação plástica ou permanente</p><p>TIPOS DE FRATURA</p><p>• Dúctil - a deformação plástica</p><p>continua até uma redução na área</p><p>para posterior ruptura .Esses materiais</p><p>suportam pouca deformação antes de</p><p>falhar</p><p>• Frágil - não ocorre deformação plás-</p><p>tica, requerendo menos energia que a</p><p>fratura dúctil que consome energia pa-</p><p>ra o movimento de discordâncias e im-</p><p>perfeições no material. suportam uma</p><p>quantidade significativa de deforma-</p><p>ção antes da fratura.</p><p>O tipo de fratura que ocorre em um</p><p>dado material depende da temperatura</p><p>Compressão: A força atuante tende a</p><p>provocar um encurtamento do elemen-</p><p>to na direção da mesma.</p><p>Cisalhamento: Forças atuantes ten-</p><p>dem a produzir um efeito de corte, isto</p><p>é, um deslocamento linear entre</p><p>seções transversais.</p><p>Torção: Forças atuam em um plano</p><p>perpendicular ao eixo e cada seção</p><p>transversal tende a girar em relação</p><p>às outras.</p><p>Flambagem: É um esforço de com-</p><p>pressão em uma barra de seção trans-</p><p>versal pequena em relação ao compri-</p><p>mento, que tende a produzir uma cur-</p><p>vatura na barra.</p><p>Diagrama Tensão X Deformação</p><p>Limite elástico: O ponto marcado no</p><p>final da parte reta do gráfico da Figura</p><p>representa o limite elástico. Se o en-</p><p>saio for interrompido antes deste pon-</p><p>to e a força de tração for retirada, o</p><p>corpo volta à sua forma original, como</p><p>faz um elástico.</p><p>Limite de proporcionalidade: A lei de</p><p>Hooke só vale até um determinado</p><p>valor de tensão, denominado limite de</p><p>proporcionalidade, a partir do qual a</p><p>deformação deixa de ser proporcional</p><p>à carga aplicada. Na prática, conside-</p><p>ra-se que o limite de proporcionalidade</p><p>e o limite de elasticidade são coinci-</p><p>dentes.</p><p>Escoamento</p><p>• Início da fase plástica</p><p>• deformação permanente do material</p><p>sem que haja aumento de carga, mas</p><p>com aumento da velocidade de defor-</p><p>mação.</p><p>• Durante o escoamento a carga</p><p>oscila entre valores muito próximos</p><p>uns dos outros.</p><p>Limite de resistência</p><p>endurecimento causado pela quebra</p><p>dos grãos que compõem o material</p><p>quando deformados a frio. O material</p><p>resiste cada vez mais à tração exter-</p><p>na, exigindo uma tensão cada vez</p><p>maior para se deformar. Nessa fase, a</p><p>tensão recomeça a subir, até atingir</p><p>um valor máximo num ponto chamado</p><p>de limite de resistência.</p><p>Limite de ruptura</p><p>Continuando a tração, chega-se à rup-</p><p>tura do material, que ocorre num</p><p>ponto chamado limite de ruptura. Note</p><p>que a tensão no limite de ruptura é</p>