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<p>REVISÃO N1 - HAM IV - ADULTO</p><p>AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA</p><p>O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas,</p><p>funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo</p><p>ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que</p><p>terminam por levá-lo à morte.</p><p>O processo de envelhecimento é progressivo, gradual e, principalmente, variável. O fenótipo por ele</p><p>determinado é o resultado de fenômenos intrínsecos ao organismo associados a fatores ambientais, ao</p><p>estilo de vida, às condições nutricionais e à ocorrência de doenças. Desse modo, ninguém envelhece</p><p>igual a outro da mesma espécie, mesmo que os seus genótipos sejam praticamente idênticos, como os</p><p>gêmeos monozigóticos.</p><p>AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA</p><p>A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), também denominada Avaliação Geriátrica Global (AGG), é uma</p><p>expressão utilizada para denominar um procedimento de avaliação multidimensional, frequentemente</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>interdisciplinar, cujo objetivo é determinar as deficiências, incapacidades e desvantagens apresentadas</p><p>pelo paciente idoso, visando ao planejamento do cuidado e ao seguimento.</p><p>O QUE É AVALIADO</p><p>EQUILÍBRIO, MOBILIDADE E RISCO DE QUEDA:</p><p>- Get up and go test (teste de “levantar e andar”): O indivíduo é solicitado a levantar-se de uma</p><p>cadeira alta com encosto reto e descanso para os braços, deambular 3 metros, voltar e sentar-se</p><p>novamente. Durante o teste, observam-se a mobilidade, o equilíbrio e a marcha do paciente.</p><p>- Timed get up and go test (teste de “levantar e andar cronometrado”): Uma variação do teste</p><p>anterior, e a mais utilizada atualmente, onde além dos itens anteriores, é avaliado o tempo necessário</p><p>para o indivíduo realizar a tarefa.</p><p>- Romberg/Romberg sensibilizado: Nas situações de comprometimento das sensibilidades</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>proprioceptivas conscientes ou da esfera vestibular, utiliza-se a pesquisa do sinal de Romberg, realizada</p><p>com o indivíduo em posição ereta, pés unidos e olhos fechados. Pode ser necessária a realização de</p><p>manobras especiais, como a colocação de um pé na frente do outro ou o apoio em um só pé, sendo aqui</p><p>denominado Romberg sensibilizado.</p><p>FUNÇÃO COGNITIVA E CONDIÇÕES EMOCIONAIS</p><p>- Miniexame do estado mental (meem).</p><p>- Fluência verbal (FV): Solicita-se que o indivíduo diga o maior número de itens de uma categoria</p><p>semântica (p. ex., animais, frutas) ou fonêmica (palavras indicadas por determinada letra) durante 1</p><p>minuto. O escore é a soma do número de itens corretos (excluindo-se as repetições).</p><p>- Teste do desenho do relógio (TDR): Avalia memória, funções executivas, habilidades</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>visuoconstrutivas, compreensão verbal e abstração. Solicita-se ao paciente que desenhe um relógio</p><p>analógico e os ponteiros marcando 22h45. Há limitação para utilização em paciente com baixa</p><p>escolaridade (</p><p>a dor são mais frequentes após as refeições e à noite, com o paciente deitado.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>Complicações</p><p>- Esofagite</p><p>- Estreitamento do Esôfago (Estenose Esofágica);</p><p>- Esôfago de Barrett</p><p>- Câncer de Esôfago</p><p>- Dano Dentário</p><p>Diagnóstico</p><p>- Clínico: e faz inicialmente com uma anamnese detalhada, com identificação dos sintomas, sua</p><p>intensidade, duração e frequência. É importante observar os fatores desencadeantes e de alívio e o</p><p>impacto dos sintomas na qualidade de vida dos pacientes.</p><p>- Prova terapêutica (mais utilizado): administrar um inibidor da bomba de prótons (IBP) por 7 a 14 dias</p><p>para determinar se os sintomas são aliviados.</p><p>- PHMETRIA 24H (padrão ouro): um tubo fino com eletrodo de pH é introduzido pelo nariz até o esôfago.</p><p>Assim detectam-se quaisquer alterações que depois serão correlacionadas com os episódios de refluxo.</p><p>Este exame pode ser útil na avaliação de pacientes com sintomas típicos de DRGE, com endoscopia</p><p>normal e refratários ao tratamento com IBP. Ele caracteriza o refluxo em três tipos: ácido, fracamente</p><p>ácido e fracamente alcalino.</p><p>- Esofagomanometria: O principal objetivo da esofagomanometria é identificar anormalidades na</p><p>pressão e no movimento dos músculos esofágicos ao longo do esôfago e no esfíncter esofágico inferior</p><p>(EEI), que é a válvula que controla a passagem entre o esôfago e o estômago.</p><p>- EDA: É o método de escolha para o diagnóstico das lesões causadas pelo refluxo gastresofágico, além</p><p>de possibilitar a realização de biopsia, mas não diagnostica o refluxo propriamente dito. Ela deve ser</p><p>considerada nos casos:</p><p>● Paciente com mais de 60 anos (40 anos pela diretriz brasileira);</p><p>● Presença de sinais de alarme;</p><p>● Suspeita de diagnósticos alternativos.</p><p>A partir da EDA podemos classificados as esofagites conforme a classificação de Los Angeles ou</p><p>Classificação de Savary Miller</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>Tratamento</p><p>DISPEPSIA</p><p>Definição</p><p>A dispepsia, é uma condição comum que afeta o estômago e a primeira parte do intestino delgado</p><p>(duodeno). Ela é caracterizada por dor ou desconforto na parte superior do abdômen, não relacionada à</p><p>DRGE.</p><p>A dispepsia não é uma doença em si, mas sim um conjunto de sintomas que podem incluir dor ou</p><p>queimação, plenitude pós-prandial e saciedade precoce.</p><p>A dispepsia pode ser classificada como orgânica ou funcional</p><p>● Orgânica: A dispepsia orgânica é causada por uma doença ou condição subjacente que pode ser</p><p>identificada através de exames diagnósticos. As causas comuns incluem: Úlceras pépticas,</p><p>Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), câncer gástrico (em casos raros), Pancreatite,</p><p>Hepatopatias, entre outras.</p><p>● Funcional: A dispepsia funcional é caracterizada pela presença de sintomas sem uma causa</p><p>orgânica identificável. É a forma mais comum de dispepsia. Pode ser subdividida em:</p><p>- Síndrome do desconforto pós-prandial: caracterizada por um ou ambos os sintomas</p><p>presentes pelo menos 1 vez/semana: Plenitude pós-prandial e Saciedade precoce;</p><p>- Síndrome da dor epigástrica: caracterizada por um ou ambos os sintomas presentes pelo</p><p>menos 3 vezes/semana: Dor epigástrica e Queimação epigástrica.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>Diagnóstico</p><p>1. Exame endoscópico</p><p>2. Teste rápido de urease</p><p>3. Estudo anatomopatológico</p><p>4. Cultura</p><p>5. PCR</p><p>6. Sorologia</p><p>7. Teste respiratório</p><p>8. Teste de antígeno fecal</p><p>Tratamento</p><p>• Excluir presença de parasitoses;</p><p>• Erradicação de H. pylori;</p><p>• Terapia antissecretória;</p><p>• Antidepressivos tricíclicos;</p><p>• Agentes pró cinéticos;</p><p>• Estimular a prática de atividade física;</p><p>• Importante ressaltar o caráter crônico e recorrente da doença e tranquilizar o paciente.</p><p>PROTOCOLO SPIKES</p><p>Definição</p><p>O protocolo SPIKES é uma estratégia desenvolvida para ajudar profissionais de saúde a comunicar más</p><p>notícias a pacientes de maneira mais efetiva e empática. Este modelo é especialmente útil em contextos</p><p>médicos onde comunicar notícias potencialmente traumáticas é necessário, como diagnósticos de</p><p>doenças graves, informar sobre erros médicos, ou discutir prognósticos desfavoráveis.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>PARASITOSES INTESTINAIS</p><p>Definição</p><p>Infecções intestinais causadas por protozoários ou helmintos, com manifestações específicas.</p><p>GIARDÍASE</p><p>- Definição: Doença diarreica causada pelo protozoário Giardia duodenalis (protozoário).</p><p>- Transmissão: Fecal-oral. Os cistos excretados nas fezes, sobrevivem por várias semanas no ambiente,</p><p>podendo ser ingeridos através de água ou alimentos contaminados. No duodeno transformam-se em</p><p>trofozoítos, onde se multiplicam e se fixam à mucosa.</p><p>- Principal local de infestação: duodeno.</p><p>- Quadro clínico: Diarreia disabsortiva, explosiva e aquosa, esteatorreia, fezes fétidas e mucoides,</p><p>distensão abdominal, flatulências, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, anorexia, perda ponderal, febre</p><p>baixa (rara), adinamia, irritabilidade, alteração do sono, urticária.</p><p>- Diagnóstico: é confirmado pela presença de cistos nas fezes (método de Faust), ou de trofozoítos,</p><p>quando as fezes são líquidas pelo método de Hoffmann, Pons e Janer (HPJ)</p><p>- Tratamento: Deve ser feito somente em pacientes sintomáticos. As melhores opções são os derivados</p><p>nitroimidazólicos: metronidazol, tinidazol, secnidazol. O metronidazol é a droga mais utilizada.</p><p>TRICURÍASE</p><p>- Definição: Infecção intestinal causada pelo parasita Trichuris trichiura (helmintos).</p><p>- Transmissão: Fecal-oral. Os ovos são eliminados nas fezes e tornam-se infectantes após 15 dias. O</p><p>homem ingere os ovos, que sofrem ação dos sucos digestivos e libertam as larvas. O verme adulto se fixa</p><p>à mucosa intestinal, provocando erosões e ulcerações múltiplas.</p><p>- Principal local de infestação: cólon.</p><p>- Quadro clínico: Anemia microcítica e hipocômica; Eosinofilia periférica; Distensão abdominal, cólicas,</p><p>vômitos, disenteria crônica (muco e/ou sangue), defecação noturna, tenesmo que pode ocasionar o</p><p>prolapso retal (cenário de infecção com alta carga). Crianças com carga parasitária elevada podem ter</p><p>alteração do crescimento e/ou cognição.</p><p>- Diagnóstico: é feito pelo achado de ovos nas fezes, pesquisados pelos métodos de Faust, Lutz ou</p><p>Kato-Katz.</p><p>- Tratamento: pode ser feito com Mebendazol.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>TENÍASE</p><p>- Definição: Consiste em infecções causadas pelos vermes platelmintos Taenia solium ou por Taenia</p><p>saginata.</p><p>- Transmissão: A infecção humana pela teníase se dá pela ingestão de carne bovina ou suína com</p><p>larvas teciduais (cisticercos) dos respectivos patógenos. Ao ingerir a carne crua ou insuficientemente</p><p>cozida, o ser humano se torna infectado pela larva, que evolui para verme adulto no intestino, originando</p><p>a teníase. Apenas no caso da Taenia solium pode ainda ocorrer a contaminação humana pela ingestão</p><p>acidental de ovos ou proglotes, o que leva à formação de cisticercos (larvas) no organismo, ocasionando</p><p>a cisticercose.</p><p>- Principal local de infestação: delgado</p><p>- Quadro clínico:</p><p>● Gástrico: Náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, epigastralgia, cólicas abdominais, perda de peso,</p><p>insônia e manifestações cutâneas de hipersensibilidade (prurido e urticária). Pode haver ainda</p><p>constipação intestinal, irritabilidade, cefaleia e vertigens, além da possível oclusão de orifícios e</p><p>ductos naturais do sistema digestório, ocasionando apendicite aguda, colangite ou pancreatite</p><p>aguda.</p><p>● Cisticercose:</p><p>➔ Neuro - Caracteriza-se por déficit neurológico focal, convulsões, hidrocefalia, meningismo e</p><p>demência, devido à formação de cistos no parênquima encefálico ou calcificações. Os sinais</p><p>de aumento de pressão intracraniana podem ocorrer, assim como cefaleia, alteração visual,</p><p>vômitos, ataxia e confusão mental.</p><p>➔ Ocular: Dor ocular, vermelhidão, inchaço, visão borrada, sensibilidade à luz e perda de</p><p>visão (em casos graves). Ela pode ser detectada pela fundoscopia com visualização dos</p><p>parasitas em câmera posterior.</p><p>➔</p><p>Tecidos subcutâneos ou músculos: Nódulos sob a pele, inflamação local e dor. Pode ser</p><p>palpada ou observada em radiografias.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Diagnóstico: O diagnóstico da teníase se faz pelo achado de proglotes nas fezes ou nas roupas</p><p>íntimas, ou lençóis. Na neurocisticercose utilizam-se métodos de imunoensaio (ELISA), técnicas</p><p>radiológicas, incluindo tomografia computadorizada.</p><p>- Tratamento: Pode ser feito com Praziquantel.</p><p>OXIURÍASE/ENTEROBÍASE</p><p>- Definição: Infestação intestinal pelo nematódeo Enterobius vermicularis.</p><p>- Transmissão: Sua transmissão ocorre pessoa a pessoa ou por fômites. A transmissão indireta é</p><p>possível com a inalação de ovos presentes na poeira e nos utensílios domésticos. A autoinfecção também</p><p>pode acontecer.</p><p>- Principal local de infestação: cólon.</p><p>- Quadro clínico: Dor abdominal, náuseas e vômitos; prurido anal (piora a noite) e/ou vulvar,</p><p>perturbações no sono e irritabilidade, enurese pode ser observada em crianças;</p><p>- Diagnóstico: O método do swab anal ou da fita gomada é o mais eficiente para diagnosticar essa</p><p>parasitose.</p><p>- Tratamento: O tratamento pode ser feito com Mebendazol ou Albendazol</p><p>ESQUISTOSSOMOSE</p><p>- Definição: É uma doença parasitária, diretamente relacionada ao saneamento precário, causada pelo</p><p>Schistosoma mansoni.</p><p>- Transmissão: Contato com a água contaminada por cercárias que penetram ativamente a pele;</p><p>- Quadro clínico: A esquistossomose pode se apresentar como aguda ou crônica:</p><p>● Aguda sintomática: Manifestações pruriginosas na pele (dermatite cercariana); Síndrome de</p><p>Katayama (eosinofilia periférica com linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, febre, calafrios,</p><p>sudorese). Febre, adinamia(fraqueza muscular), mal-estar, dispepsia, flatulência e mialgia, anemia</p><p>ou cor pulmonare;</p><p>● Crônica: Envolve a formação de granulomas e fibrose, com evolução da doença de meses a anos.</p><p>Podemos ter diarreia sanguinolenta, polipose inflamatória colônica, ascite, apendicite, perfuração</p><p>intestinal, hipertensão porta e cirrose hepática, entre outros. A forma crônica pode ser classificada</p><p>em hepatointestinal, hepática, hepatoesplênica compensada, hepatoesplênica descompensada,</p><p>vasculopulmonar e neuroesquistossomose;</p><p>● Acometimento de sítios específicos:</p><p>➔ Intestinal: fadiga, dor abdominal, diarreia e melena;</p><p>➔ Urinária: disúria, polaciúria e hematúria terminal;</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>➔ Cardiopulmonar: pneumonite com tosse, sibilos moderados, febre, cor pulmonale;</p><p>➔ Sistema nervoso central: convulsões focais ou generalizadas, cefaleia, mielorradiculopatia,</p><p>mielite transversa, vertigem, náuseas, hipertensão intracraniana;</p><p>➔ Genital feminina: sangramento pós-coito, úlcera genital, menstruação irregular e dor</p><p>pélvica.</p><p>- Diagnóstico: Parasitológico de fezes pelos métodos Katz/quantitativo, Hoffman, Pons e Janer</p><p>(HPJ)/Lutz qualitativo e Sorológico com pesquisa de IgM, ensaio imunoenzimático (ELISA).</p><p>- Tratamento: Praziquantel.</p><p>ANCILOSTOMÍASE - Síndrome de Loeffler (ciclo pulmonar) e anemia microcítica e hipocrômica.</p><p>- Definição: Infecção intestinal pelo parasita Ancylostoma duodenale ou Necator americanus, resultando</p><p>em anemia e outras síndromes clínicas.</p><p>- Transmissão: A principal forma de transmissão é através da penetração do parasita pela pele. Ao andar</p><p>descalço em solo com fezes contaminadas, por exemplo, há grandes chances de contaminação. Outras</p><p>formas de se contaminar são através de alimentos e água contaminada.</p><p>- Principal local de infestação: delgado</p><p>- Quadro clínico: Dermatite larvária; Sd. de Loeffler(eosinofilia, tosse seca, dispneia, sibilos e febre</p><p>baixa), náuseas, vômitos, diarreia, fadiga, dor abdominal (epigástrica, pós-prandial e flatulências); anemia</p><p>microcítica e hipocrômica.</p><p>- Diagnóstico: O diagnóstico é feito por meio de achado de ovos de ancilostomídeos no exame</p><p>parasitológico de fezes.</p><p>- Tratamento: Mebendazol.</p><p>ASCARIDÍASE - Síndrome de Loeffler (ciclo pulmonar)</p><p>- Definição: Infecção intestinal pelo helminto Ascaris lumbricoides.</p><p>- Transmissão: A principal forma de transmissão é a ingestão de ovos através de água e alimentos</p><p>contaminados, hábito de levar as mãos e objetos sujos à boca, ou a prática de geofagia.</p><p>- Principal local de infestação: Delgado</p><p>- Quadro clínico: Sd. de Loeffler(eosinofilia, tosse seca, dispneia, sibilos e febre baixa), dor abdominal,</p><p>cólica, distensão, náusea, anorexia ou diarreia intermitente, desnutrição, desenvolvimento comprometido,</p><p>sub oclusão ou oclusão intestinal; É comum a criança eliminar os vermes pela boca, pelas narinas ou pelo</p><p>ânus, antes ou durante o quadro clínico.</p><p>● Pode realizar a Migração: apendicite, pancreatite, colestase e colangite, abscesso hemático e</p><p>asfixia.</p><p>- Diagnóstico: O diagnóstico baseia-se na visualização dos vermes eliminados (por vômitos ou fezes) e</p><p>detecção de ovos no exame parasitológico de fezes (métodos de HPJ ou de Kato-Katz).</p><p>- Tratamento: Mebendazol.</p><p>ESTRONGILOIDÍASE - Síndrome de Loeffler (ciclo pulmonar)</p><p>- Definição: Infecção intestinal associada aos helmintos Strongyloides stercoralis e Strongyloides</p><p>fuelleborni.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Transmissão:</p><p>(1) heteroinfecção: larvas presentes no solo penetram no homem pela pele;</p><p>(2) autoinfecção interna: os ovos eclodem no intestino e rapidamente evoluem para a forma infectante e</p><p>penetram a mucosa no íleo ou nos cólons;</p><p>(3) autoinfecção externa (as larvas penetram na pele pela região perianal).</p><p>- Principal local de infestação: delgado;</p><p>- Quadro clínico: 50% dos pacientes – assintomáticos. Nos sintomáticos podemos ter: dermatite larvária</p><p>(larva currens), Sd. de Loeffler(eosinofilia, tosse seca, dispneia, sibilos e febre baixa), diarreia aquosa, dor</p><p>abdominal, distensão, cólicas, náuseas, vômitos, anorexia e má absorção. Em crianças desnutridas, a</p><p>estrongiloidíase está associada à diarreia crônica, caquexia e falha terapêutica.</p><p>- Diagnóstico: O diagnóstico pode ser feito pelo achado de larvas pelo método de Baermann-Moraes ou</p><p>Rugai modificado, em fezes, material de tubagem duodenal, escarro ou lavado bronco alveolar (ótima</p><p>opção em estrongiloidíase disseminada).</p><p>- Tratamento: Ivermectina.</p><p>DIARREIA AGUDA - PREVENÇÃO E REIDRATAÇÃO ORAL</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>Consiste na diminuição na consistência das fezes, e aumento da massa fecal (> 200 g/dia). Geralmente</p><p>acompanhada de aumento da frequência evacuatória (> 3 episódios por dia) em alguns casos com</p><p>presença de sangue e muco. A diarreia aguda é definida como diarreia de até 14 dias de duração.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS</p><p>- Sintomas frequentes: Febre, prostração, inapetência, náuseas, vômitos e dor abdominal</p><p>- Tipos de diarreia:</p><p>ABORDAGEM DIAGNÓSTICA - considerado no caso da presença de sinais de alarme.</p><p>- Exames laboratoriais: Quando indicado solicitar hemograma, eletrólitos, função renal, PCR, lactato,</p><p>hepatograma (função e lesão).</p><p>- pH fecal: pH fecal ≥ 5,5 ou na presença de substâncias redutoras (que indicam intolerância a</p><p>carboidrato) sugere diagnóstico de doença viral;</p><p>- Elementos anormais fecais (EAF)</p><p>- Coprocultura</p><p>- Exame parasitológico de fezes</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>ABORDAGEM TERAPÊUTICA PARA DESIDRATAÇÃO</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Hidratação vigorosa: Se houver desidratação moderada/grave, proceder com plano terapêutico</p><p>específico.</p><p>- Alimentação: Manter a alimentação saudável habitual.</p><p>- Antibioticoterapia: Indicada na suspeita de infecção bacteriana (febre alta, disenteria, duração > 1</p><p>semana).</p><p>- Probióticos: A administração oral de probióticos abrevia aproximadamente em um dia a duração da</p><p>doença diarreica aguda e, geralmente, é mantida por 3 dias.**</p><p>- Agentes antiperistálticos (Loperamida): Devem ser evitados, se houver suspeita de diarreia</p><p>infecciosa invasiva.</p><p>- Agentes antissecretórios (Racecadotrila): Podem ser utilizados para controle.</p><p>- Prevenção: Higiene pessoal e afastamento de trabalho para evitar contaminação fecal-oral.</p><p>HEMORRAGIAS DIGESTIVAS</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>A Hemorragia Digestiva engloba qualquer sangramento que ocorra no trato gastrointestinal. É classificada</p><p>entre hemorragia digestiva alta e hemorragia digestiva baixa, conforme a sua localização em relação ao</p><p>ligamento de Treitz.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA</p><p>- Definição: A hemorragia digestiva alta (HDA) refere-se ao sangramento derivado de lesões no trato</p><p>gastrointestinal superior proximal ao ângulo de Treitz, principalmente esôfago, estômago e duodeno.</p><p>- Causas:</p><p>- Manifestações: Os pacientes com esse quadro manifesta, na maioria das vezes, hematêmese ou</p><p>melena, enterorragia ou hematoquezia (ALERTA DE GRAVIDADE) e Sangramento oculto.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Exame físico. O principal objetivo é avaliar a estabilidade hemodinâmica do paciente e estimar a perda</p><p>volêmica:</p><p>● Paciente sem hipotensão ou taquicardia (perda volêmica 3s (perda volêmica estimada > 40%).</p><p>● Presença de dor abdominal</p><p>- Diagnóstico</p><p>• Exames laboratoriais de rotina</p><p>• Endoscopia digestiva alta: Indicada em todos os pacientes com hemorragia digestiva alta, devendo ser</p><p>realizada tão logo o paciente seja estabilizado (em pacientes instáveis à admissão) ou em até 12h</p><p>(sangramento varicoso) há 24 horas (sangramento ulceroso) em pacientes estáveis, sem sinais de</p><p>gravidade. (SCORE DE RACKALL)</p><p>• Colonoscopia</p><p>• Lavado nasogástrico*</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Abordagem terapêutica:</p><p>• Monitorização: Monitor cardíaco, PA não invasiva, SpO2, cateter vesical;</p><p>• Suporte: Oxigenoterapia suplementar; Dieta zero;</p><p>• Reposição volêmica:</p><p>➔ Se perda volêmica > 15%: CRISTALOIDE. Sendo dois acessos periféricos calibrosos; 20-30</p><p>mL/kg de SF 0,9% ou Ringer lactato;</p><p>➔ Se > 30% de perda volêmica: HEMOTRANSFUSÃO; Uma unidade de plasma deve ser</p><p>administrada a cada 4 concentrados de hemácias.</p><p>❖ Plasma fresco: 15-20 mL/kg EV: O uso de plasma fresco em hemorragia digestiva varicosa</p><p>de pacientes cirróticos não é recomendado, independentemente do valor de RNI.</p><p>❖ Complexo protrombínico: Caso seja necessária rápida correção da coagulopatia ou haja</p><p>restrição de volume.</p><p>❖ Concentrado de plaquetas: 1 unidade/10 kg de peso EV se sangramento ativo e plaquetas</p><p>60 anos, doença inflamatória intestinal e síndromes</p><p>polipoides, episódios prévios de sangramento gastrointestinal, uso de medicações cronicamente (AINE,</p><p>anticoagulantes, antiagregantes), coagulopatias, radioterapia pélvica.</p><p>- Abordagem diagnóstica:</p><p>• Exames laboratoriais de rotina: Hemograma (hematócrito e hemoglobina), coagulograma, albumina,</p><p>TGO, TGP, sangue oculto nas fezes (no caso do paciente não relatar sangue nas fezes), anemia (VCM,</p><p>CHCM RDW) e eletrólitos.</p><p>• Angiotomografia</p><p>• Colonoscopia</p><p>• Arteriografia</p><p>• Marcador de câncer: 125 - 112</p><p>- Abordagem terapêutica</p><p>• A prioridade é a estabilização dos pacientes com sinais de hipovolemia</p><p>• Tratar a causa base</p><p>• Hemoclipe, Banda elástica e cirurgia.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>HEPATITES VIRAIS</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>As hepatites virais são doenças infecciosas que afetam o fígado, causadas por diferentes tipos de vírus.</p><p>Existem vários tipos de hepatites virais, sendo os mais comuns os tipos A, B, C, D e E. Cada tipo é</p><p>causado por um vírus diferente e tem modos de transmissão, sintomas, tratamentos e prognósticos</p><p>específicos.</p><p>FASES</p><p>• FASE PRODRÔMICA (dias): síndrome gripal (tosse, coriza, faringite, cefaleia, mialgia, artralgia, febre</p><p>baixa); sintomas gastrointestinais inespecíficos (fadiga, astenia, anorexia, náuseas e vômitos);</p><p>desconforto em quadrante superior direito.</p><p>• FASE ICTÉRICA (semanas): icterícia, colúria, acolia fecal, melhora dos sintomas prodrômicos.</p><p>• FASE DE CONVALESCENÇA (semanas): melhora clínica lenta e progressiva de todos os sinais e</p><p>sintomas</p><p>LABORATÓRIO</p><p>• Elevação de transaminases (TGO e TGP) cerca de 10 vezes o valor de referência (>1.000U/L)</p><p>• Hiperbilirrubinemia as custas de direta.</p><p>• Bilirrubinúria;</p><p>• Hemograma normal ou com leucopenia discreta e linfocitose.</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>• Fulminante: definida como insuficiência hepática que se desenvolve em até 8 semanas após o início dos</p><p>sintomas: A, B e E;</p><p>• Cronificação: B e C;</p><p>• Manifestações extra-hepáticas autoimunes: B e C;</p><p>• Síndrome colestática: A.</p><p>HEPATITE A - HAV</p><p>• Faixa etária típica: 5-14 anos.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>• Via de transmissão: fecal-oral, transfusão sanguínea, sexual;</p><p>• Manifestações clínicas:</p><p>- Assintomática: forma mais comum (especialmente em crianças)</p><p>- Sintomática clássica: trifásica (prodrômica + ictérica+ convalescença)</p><p>- Colestática: padrão clinico-laboratorial compatível com obstrução biliar.</p><p>- Fulminante: rara (0,3%).</p><p>• Diagnóstico: anti-HAV IgM (persiste normalmente por três meses), IgG.</p><p>• Tratamento: repouso + medicamentos "sintomáticos".</p><p>• Prognóstico: excelente. A doença traz imunidade permanente.</p><p>• Período de isolamento: por até 7 dias após o surgimento da icterícia (Nelson) ou 14 dias (Ministério da</p><p>Saúde).</p><p>• Vacinação > de 12 meses e menores de cinco anos (SUS 15 meses) - Profilaxia pós exposição;</p><p>• Cronifica? Nunca. Não tem potencial oncogênico;</p><p>HEPATITE B - HBV</p><p>• Transmissão: sexual, perinatal (vertical) e percutânea.</p><p>• Complicações: cronificação (principalmente em recém-nascidos) e hepatite fulminante.</p><p>• Tratamento: Tenofovir, Tenofovir alafenamida (TAF) e Entecavir.</p><p>• Prevenção: vacina (ao nascer, 2, 4 e 6 meses – penta)</p><p>• Diagnóstico: através dos "marcadores sorológicos“</p><p>• Apresentação:</p><p>● Fase aguda: A infecção aguda pelo HBV é leve ou subclínica em quase dois terços dos adultos,</p><p>ao passo que outros apresentam sintomas constitucionais inespecíficos, como anorexia, febre,</p><p>icterícia e dor no quadrante superior direito do abdome. Podem ocorrer fenômenos mediados</p><p>por imunocomplexos, como glomerulonefrite, bem como outros distúrbios imunológicos, como</p><p>poliarterite nodosa.</p><p>● Fase crônica: É caracterizada pela detecção de material genético (HBV-DNA) ou de antígenos</p><p>virais (HBsAg) por um período de seis meses após o diagnóstico inicial.</p><p>- Exame físico: Manifesta-se por estigmas de hepatopatia crônica e cirrose: Icterícia; Ascite;</p><p>Esplenomegalia e hepatomegalia; Circulação colateral proeminente; Edema de membros</p><p>inferiores; Diminuição da pressão arterial; Aranhas vasculares;</p><p>Ginecomastia e atrofia</p><p>testicular; Eritema palmar; Baqueteamento digital; osteoartropatia hipertrófica (periostite</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>proliferativa); distrofia ungueal (unhas de Muehrcke e unhas de Terry); Flapping</p><p>HEPATITE C - HCV</p><p>• Transmissão: parenteral (drogas/transfusão) e por via sexual/perinatal/familiar.</p><p>• Apresentação: 80% assintomáticos. Mesmo nos poucos que desenvolvem sintomas, a icterícia é rara</p><p>(25%). A hepatite fulminante pelo vírus C é raríssima ou inexistente.</p><p>- Aguda: Nos casos em que os sintomas estão presentes, eles podem incluir fadiga, febre baixa, dor</p><p>abdominal especialmente no quadrante superior direito, náusea com ou sem vômitos, urina escura,</p><p>fezes claras, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), prurido (coceira) e artralgia (dor nas</p><p>articulações). Estes sintomas tendem a ser temporários, e em muitos casos, a infecção é</p><p>espontaneamente resolvida.</p><p>- Crônicas: As manifestações crônicas incluem cirrose, hipertensão portal (ascite, varizes</p><p>esofágicas e encefalopatia hepática), insuficiência renal e manifestações extra-hepáticas como</p><p>crioglobulinemia mista (causa vasculite), glomerulonefrite membranoproliferativa, artralgias,</p><p>mialgias e neuropatia periférica.</p><p>• Diagnóstico: anti-HCV e HCV-RNA.</p><p>• Tratamento: Trata-se da combinação de três antivirais (Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir -</p><p>SOF/VEL/VOX)</p><p>• Prevenção: medidas gerais de proteção.</p><p>HEPATITE D - HDV</p><p>Precisa da presença de HBV para sua replicação;</p><p>- Quando a infecção por HBV e HDV ocorre na mesma oportunidade: paciente com COINFECÇÃO.</p><p>- Quando uma pessoa com infecção crônica prévia por HBV é infectada por HDV: paciente com</p><p>SUPERINFECÇÃO.</p><p>• Transmissão: via parenteral (principal), sexual e por contato íntimo;</p><p>• Cronificação: em 90% dos pacientes;</p><p>• Apresentação: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou</p><p>sinais da doença. Quando presentes, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre,</p><p>dor abdominal, observação de pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.</p><p>• Diagnóstico: anti-HDV (HBsAg+);</p><p>• Tratamento: suporte;</p><p>• Prevenção: vacinação contra HBV.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>HEPATITE E - HEV</p><p>• Transmissão: fecal-oral, ingestão de carne de porco ou de seus produtos derivados mal cozidos,</p><p>transfusão de hemoderivados contaminados e transmissão vertical.</p><p>• Apresentação: Aguda e autolimitada. Os sinais e sintomas, quando presentes, incluem inicialmente</p><p>fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, vômitos,</p><p>dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos amarelados (icterícia)</p><p>Contudo, gestantes, principalmente as que estão no terceiro trimestre estão sob maior risco de</p><p>desenvolvimento de doença grave e hepatite fulminante.</p><p>• Diagnóstico: anti-HEV IgM E anti-HEV IgG.</p><p>• Tratamento: suporte.</p><p>SEMIOLOGIA DA DOR ABDOMINAL</p><p>A interpretação da dor abdominal aguda é um desafio para o médico. Na abordagem inicial, anamnese e</p><p>exame físico completo gerarão hipóteses diagnósticas que nortearão a necessidade de avaliação</p><p>laboratorial e de eventuais exames complementares decisivos para a conduta.</p><p>ABDOME AGUDO</p><p>Abdome agudo é uma síndrome clínica caracterizada por dor na região abdominal, não traumática, súbita</p><p>e de intensidade variável associada ou não a outros sintomas e necessita de diagnóstico e conduta</p><p>terapêutica imediata, cirúrgica ou não. A classificação mais utilizada do abdome agudo é conforme o seu</p><p>processo desencadeante:</p><p>- Agudo obstrutivo: Síndrome caracterizada por presença de obstáculo mecânico ou funcional que leve</p><p>a interrupção da progressão do conteúdo intestinal. As principais etiologias são: hérnia estrangulada,</p><p>aderências, doença de Crohn, neoplasia intestinal, diverticulites, fecaloma, impactação por bolo de</p><p>ascaris, íleo paralítico, oclusão vascular.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Agudo perfurativo: A dor em geral é de início súbito e difuso e vem frequentemente associado com</p><p>choque e septicemia. Etiologias: Decorrente de processos infecciosos, neoplásicos, inflamatórios,</p><p>ingestão de corpo estranho, traumatismos, iatrogênicas.</p><p>- Agudo vascular isquêmico: Síndrome clínica caracterizada por dor abdominal, não traumática, de</p><p>início súbito ou intermitente, de intensidade variável, representado pela isquemia mesentérica ou intestinal</p><p>resultante de um fornecimento inadequado de oxigênio para o intestino, que necessita de intervenção</p><p>médica imediata por ser potencialmente fatal. Etiologias: isquemia mesentérica aguda e crônica; colite</p><p>isquêmica</p><p>- Abdome agudo inflamatório: O abdome agudo inflamatório pode ser definido como quadro de dor</p><p>abdominal súbito e inesperado, originado de um processo inflamatório e/ou infeccioso localizado na</p><p>cavidade abdominal. Etiologias: Apendicite aguda, Colecistite aguda, Pancreatite aguda e Diverticulite.</p><p>- Abdome agudo hemorrágico: O abdome agudo hemorrágico é definido pela presença de sangramento</p><p>dentro da cavidade abdominal de origem não traumática. Etiologia: em jovens está mais associado a</p><p>ruptura de aneurismas das artérias viscerais; em mulheres a sangramentos por causas ginecológicas e</p><p>obstétricas e em idosos à ruptura de tumores, veias varicosas e aneurismas de aorta abdominal.</p><p>ULCERA PÉPTICA</p><p>CLÍNICA: Podem ser assintomáticos, ou referir desconforto epigástrico acompanhado de náuseas,</p><p>vômitos, plenitude pós-prandial, perda de peso. A dor, em geral, é de leve intensidade, em queimação,</p><p>localizada no epigástrio e descrita como “sensação de fome, queimadura ou desconforto no estômago”.</p><p>- Ulcera gástrica: Piora da dor após a ingestão de alimentos: Isso ocorre porque a comida aumenta a</p><p>produção de ácido estomacal que, por sua vez, agrava a dor causada pela úlcera no estômago.</p><p>- Ulcera duodenal: Alívio do sintoma após a ingestão de alimentos porque o alimento e o bicarbonato</p><p>secretado pelo pâncreas podem neutralizar o ácido que se move para o duodeno do estômago. Dor</p><p>noturna (Clocking): paciente desperta durante a madrugada com a dor, ocorre tipicamente algumas horas</p><p>após a última refeição, quando o efeito do alimento e do bicarbonato diminui e o ácido começa a irritar a</p><p>úlcera novamente.</p><p>EXAMES LABORATORIAIS: Testes para H.pylori e hemograma (anemia)</p><p>EXAMES DE IMAGEM: Endoscopia.</p><p>APENDICITE</p><p>CLÍNICA: Início súbito de dor periumbilical e/ou epigastrica que 1 a 4 horas após, migra para fossa ilíaca</p><p>direita; 8 a 72h após, dor mais intensa em torno do ponto de Mcburney. Pode ser acompanhada de</p><p>anorexia, náuseas e vômitos, obstipação intestinal, febre baixa;</p><p>EXAME FÍSICO: dor a palpação em fossa ilíaca direita; silêncio abdominal, sinal de Blumberg em ponto</p><p>de Mcburney; sinal de Rowsing; sinal de Lenander; sinal de Dunphy; sinal de Lapinsky; sinal de Aaron;</p><p>sinal do Iliopsoas; sinal do Obturador.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>EXAMES LABORATORIAIS: Leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda;</p><p>EXAMES DE IMAGEM: radiografia simples, USG, tomografia</p><p>COLECISTITE</p><p>CLÍNICA: dor em epigastro e/ou hipocôndrio direito, em cólica, que pode irradiar para região</p><p>interescapular e ombro direito. Normalmente a dor piora com a alimentação, principalmente alimentos</p><p>gordurosos. Pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, anorexia.</p><p>EXAME FÍSICO: abdome flácido, peristáltico com dor a palpação em hipocôndrio direito, em ponto cístico.</p><p>Sinal de Murphy.</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>EXAMES LABORATORIAIS: Leucocitose com desvio para a esquerda; elevação de transaminases e</p><p>enzimas canaliculares; hiperbilirrubinemia direta (se colestase).</p><p>EXAMES DE IMAGEM: USG, tomografia.</p><p>PANCREATITE</p><p>CLÍNICA: dor abdominal epigástrica e no hipocôndrio esquerdo com irradiação para dorso no mesmo</p><p>nível ou em faixa. Dor contínua, acompanhada de náuseas e vômitos.</p><p>EXAME FÍSICO ABDOMINAL: abdome</p><p>flácido, doloroso em região de abdome superior, com variação de</p><p>intensidade, sem sinais de irritação peritoneal. Pode ser encontrado o sinal de Cullen e o de GreyTurner</p><p>na forma grave.</p><p>EXAMES LABORATORIAIS: Amilase e/ou Lipase acima ou igual 5x o limite máximo normal.</p><p>EXAMES DE IMAGEM: USG, tomografia.</p><p>EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN</p><p>INSPEÇÃO</p><p>- Inspeção estática: Forma e volume abdominal, Pele, Tecido celular subcutâneo, Musculatura,</p><p>Circulação venosa superficial, Cicatriz umbilical, Abaulamentos e retrações e Lesão elementar</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>- Inspeção dinâmica: Movimentos respiratórios, Pulsações e Movimentos peristálticos visíveis</p><p>AUSCULTA: Ruídos hidroaéreos - Auscultar com o diafragma do estetoscópio os 4 quadrantes, 2-3</p><p>minutos cada. Em condições normais, ocorrem mais ou menos a cada 5 a 10 ruídos de timbre agudo.</p><p>PERCUSSÃO: Em condições normais, encontra-se macicez nas áreas do fígado e do baço, enquanto as</p><p>demais vísceras produzem som timpânico.</p><p>- Sinal de Jobert: obtenção de som timpânico no hipocôndrio direito que indica pneumoperitônio ou</p><p>interposição do cólon entre a parede abdominal e o fígado.</p><p>- Sinal de Torres Homem: Percussão dolorosa do fígado.</p><p>PALPAÇÃO: Explorar a sensibilidade abdominal, provocando ou exacerbando uma dor, relatada ou não</p><p>pelo paciente durante a anamnese. DEIXAR O PONTO DE DOR REFERIDO POR ULTIMO!</p><p>- Palpação Superficial: Presença de massa, presença de dor;</p><p>- Palpação Profunda: Presença de massa, presença de dor, palpação do fígado (lado direito) e</p><p>palpação do baco (lado esquerdo) e vesícula biliar</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p><p>MANOBRAS</p><p>HELLEN CAROLINE - MED T35 - SÃO LUCAS - PORTO VELHO-RO 2024.1</p>

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